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Módulo 06 do curso sobre o tema oferecido pela Fundação Lemann em parceria com o Instituto Península.
Disponível em <https://pt.coursera.org/learn/ensino-hibrido/lecture/lI8X6/modelos-de-ensino-hibrido>
Para planejar a mudança e os tipos de aulas possíveis em modelo de ensino híbrido precisamos
antes conversar sobre alguns conceitos importantes propostos pelo Instituto Clayton
Christensen quando trato de inovação. O ensino híbrido está emergindo como uma inovação
sustentada em relação à sala de aula tradicional. Sustentada porque combina as vantagens da
educação online com todos os benefícios da sala de aula tradicional. Algumas propostas de
organização da aula no modelo de ensino híbrido são consideradas disruptivas em relação às
salas de aula tradicionais. Isso porque elas não incluem a sala de aula tradicional em sua forma
plena e tendem a ser mais difíceis para adotar e operar.
Os modelos flex, à la carte, virtual enriquecido e de rotação individual por outro lado, estão se
desenvolvendo de modo mais disruptivo em relação ao sistema tradicional. Vamos conhecer
cada desses modelos:
DICA DO PROFESSOR: Vocês viram que nesses modelos considerados sustentados não há muita
dificuldade para a implementação dependendo apenas de bom planejamento feito pelo
professor. Os próximos modelos que iremos conhecer, considerados disruptivos, mexem com a
organização da escola tradicional e requerem mais envolvimento de outras equipes, além dos
professores. Coordenação e direção da escola têm papel fundamental nessa proposta.
» No modelo à la carte, os alunos fazem cursos inteiros de maneira virtual, têm tutor
online e ao mesmo tempo continuam a ter experiências educacionais em escolas
tradicionais. Os alunos podem participar das aulas online tanto nas escolas como em
outros lugares. Este modelo pode ser aplicado, por exemplo, em uma disciplina
avançada de língua estrangeira em que o professor esteja disponível apenas
virtualmente.
Esses dois modelos apresentados pelo Instituto Clayton Christensen onde os estudantes
organizam seu tempo entre estudos realizados em casa e estudos realizados na escola, não são
muito enfatizados porque pressupõe uma distribuição de carga horária que não ocorre na
realidade brasileira.