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Abordagem sobre
Disfunções do
Comportamento e do
Relacionamento
Introdução
• Este curso tem como objetivo principal
dar-lhe a conhecer algumas doenças
relacionadas com comportamento e
relacionamentos. Será dada uma
explicação da doença, o que se deve
fazer em presença desses sintomas e em
que situações deverá consultar o seu
médico.
Assuntos Abordados:
• Ansiedade
• Perturbação de adaptação
• Luto
• Depressão.
• Depressão crônica.
• Distimia
• Violência doméstica
• Exercícios de relaxamento
• Fobias
Ansiedade
O que é?
• A ansiedade é a sensação que as
pessoas experimentam quando se sentem
ameaçadas ou quando enfrentam
situações difíceis ou «estressantes».
• Pode sentir palpitações, diarreia, enjoo,
boca seca, tensão muscular, dor de
cabeça ou, em certos casos, irritabilidade,
dificuldades no sono, etc.
• Se apresenta estes sintomas perante
situações pouco relevantes ou quando a
sua intensidade e duração não
correspondem à causa que os provocou e
isso afeta as suas atividades normais,
considera-se que a ansiedade pode ser
uma doença.
O que deve fazer?
• Faça uma lista das situações que o
preocupam. Verifique se todas são
imprescindíveis ou relevantes e se pode
prescindir de algumas delas.
• Analise o seu estilo de vida. Quanto
tempo dedica a cuidar de si, da sua/do
seu parceira/o, da sua família e amigos?
• Fale das coisas que o preocupam com um
amigo ou um ente querido em quem
confie. Às vezes é tudo o que necessita
para acalmar a sua ansiedade.
• Também pode ajudar tomar as seguintes
medidas:
• Respeite as horas de sono.
• Faça exercício de forma regular (por
exemplo caminhar).
• Limite o consumo de álcool, café ou chá.
• Não fume nem consuma outras drogas
(por exemplo, cocaína, etc.).
• Se for possível, faça períodos de
descanso no trabalho.
• Programe tempo de lazer todos os dias.
• Procure passar mais tempo com as
pessoas de quem gosta.
• Trate de aprender a fazer coisas com as
mãos (como bordar, trabalhar com
madeira, ou tecer), tocar um instrumento
ou escutar música suave.
• Aprenda e pratique técnicas de
relaxamento.
Quando consultar
o seu médico
• Quando os sintomas que apresenta são
muito intensos e incômodos.
• Se a ansiedade lhe causa problemas no
trabalho, no seu lar ou nas suas relações
sociais.
• Se não melhora ou não consegue saber a
causa da sua ansiedade.
• Se experimenta uma sensação repentina
de pânico.
• Se apresenta um medo incontrolável, por
exemplo de ser infetado ou de adoecer.
• Se apresenta sintomas de ansiedade em
supermercados, elevadores, etc.
• Se repete uma ação uma e outra vez, por
exemplo, lavar constantemente as mãos,
verificar várias vezes se desligou o gás e
apagou as luzes.
• Se a ansiedade aparece ao recordar um
trauma anterior.
• Se já tentou tomar medidas e cuidados
pessoais durante várias semanas sem
êxito.
Perturbação de adaptação
O que é?
• Depois de passar por um problema (perda
de emprego, doença, divórcio, problemas
económicos, etc.) ou modificações
importantes na sua vida (matrimônio,
nascimento de um filho, alteração de
morada ou de país, etc.) pode sentir-se
nervoso, irritável, ou inclusive triste, ou
notar alterações de comportamento ou
sintomas de ansiedade.
• Algumas pessoas ultrapassam os
desgostos ou os acontecimentos adversos
mais rapidamente do que outras. Quando
a adaptação a estas mudanças demora
mais do que 3 meses, e é muito difícil,
inclusivé afetando a sua vida diária, é
possível que sofra de uma perturbação de
adaptação.
O que deve fazer?
• Fale de como se sente com os seus
familiares e amigos.
• Às vezes as soluções das situações que
nos provocam mal-estar estão mais
próximas do que imaginamos.
• Recorde se já alguma vez vivenciou uma
situação semelhante.
• O que fez na altura? Como conseguiu
superá-la?
• Organize as suas ideias; agora pode
parecer que tudo o preocupa. Pense um
pouco, decerto que há coisas que o
preocupam mais do que outras. Escreva
numa agenda as suas preocupações
atuais, e ordene-as segundo o grau de
preocupação que lhe causam, da menor
para a maior, e verá que algumas coisas
são pouco importantes.
• Eleja um único problema. Pode começar
por aquele que lhe pareça mais fácil de
resolver.
• Faça uma lista com todas as possíveis
soluções para esse problema. Devem
tratar-se de soluções viáveis.
• Eleja a solução que considera ter mais
possibilidades de levar a cabo.
• Pense como levá-la a cabo e ponha-se
em marcha. Comece a mudar.
• Também pode ser útil elaborar uma lista
de situações em que se encontra melhor e
não pensar apenas nos seus problemas.
Pense porque está melhor nessas
situações. Se for possível, faça com que
essas situações sejam mais frequentes.
• Lembre-se que é normal sentir-se
nervoso, deprimido e triste depois de
passar por um acontecimento vital
adverso. A maioria das pessoas sentir-se-
ia assim. O normal é que vá melhorando
com o tempo.
Quando consultar
o seu médico
• Quando não consegue controlar os
sintomas que apresenta.
• Quando a sua vida laboral, social ou
familiar é muito afetada pela situação.
• Se a causa foi a perda de um ente
querido.
• Se já lhe haviam sido diagnosticadas
outras perturbações como ansiedade
generalizada ou depressão.
• Se a duração dos sintomas for excessiva
(mais de 2-3 meses).
Luto
• Poderá sentir dor por perda de um ente
querido mas também pela perda do
emprego ou da sua casa, pela saída dos
filhos do lar, por um divórcio, etc. O
sentimento que experimenta nestes casos
tem o nome de luto.
• O luto tem etapas distintas. É importante
respeitá-las e considerá-las normais e
inclusivé necessárias. Cada etapa tem
uma duração diferente em cada pessoa.
• As etapas do luto são quatro: