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Superior Tribunal de Justiça

RECURSO ESPECIAL Nº 540.922 - PR (2003/0072579-6)

RELATOR : MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR


RECORRENTE : LUCI GUEDES RUIZ
ADVOGADO : VICENTE PAULA SANTOS E OUTRO(S)
RECORRIDO : SERVIÇO DE HEMOTERAPIA DOM BOSCO LTDA
ADVOGADO : LUCIANA MENDES PEREIRA ROBERTO E OUTRO(S)
EMENTA

CIVIL E PROCESSUAL. DOAÇÃO DE SANGUE. EXAMES


EQUIVOCADOS QUE ATRIBUÍRAM À DOADORA DOENÇA
INEXISTENTE. CADASTRAMENTO NEGATIVO EM BANCOS DE
SANGUE. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.
AJUIZAMENTO NA COMARCA DE DOMICÍLIO DA AUTORA.
EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA ACOLHIDA. RELAÇÃO DE
CONSUMO CARACTERIZADA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.
DESTINATÁRIO FINAL. CDC, ARTS. 2º , 3º, § 2º, E 101, I. EXEGESE.
I. A coleta de sangue de doador, exercida pelo hemocentro como parte de sua
atividade comercial, configura-se como serviço para fins de enquadramento no
Código de Defesa do Consumidor, de sorte que a regra de foro privilegiado
prevista no art. 101, I, se impõe para efeito de firmar a competência do foro do
domicílio da autora para julgar ação indenizatória por dano moral em razão de
alegado erro no fornecimento de informação sobre doença inexistente e registro
negativo em bancos de sangue do país.
II. Recurso conhecido e provido.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a
Quarta Turma, por unanimidade, conhecer do recurso especial e dar-lhe provimento, nos termos
do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros João Otávio de Noronha, Luis Felipe Salomão,
Honildo Amaral de Mello Castro (Desembargador convocado do TJ/AP) e Fernando Gonçalves
votaram com o Sr. Ministro Relator.

Brasília (DF), 15 de setembro de 2009(Data do Julgamento)

MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR


Relator

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RECURSO ESPECIAL Nº 540.922 - PR (2003/0072579-6)

RELATÓRIO

EXMO. SR. MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR: Luci


Guedes Ruiz interpõe, pela letra "a" do art. 105, III, da Constituição Federal, recurso especial
contra acórdão do Tribunal de Alçada do Estado do Paraná, assim ementado (fl. 120):

"COMPETÊNCIA - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL -


DOAÇÃO DE SANGUE - NÃO CONFIGURAÇÃO DE RELAÇÃO DE
CONSUMO - PREVALÊNCIA DO FORO DA SEDE DA PESSOA
JURÍDICA RÉ OU DO LUGAR DO ATO OU FATO - ART. 100,
INCISOS IV, 'A' E V, 'A', DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL -
AGRAVO DE INSTRUMENTO - RECURSO IMPROVIDO."

Alega a recorrente que houve erro de diagnóstico do réu, que atestou ser ela
portadora do vírus da hepatite tipo C, o que foi comunicado a todos os bancos de sangue do
país, impedindo que ela doasse sangue.

Em conseqüência, entendendo ter havido lesão de ordem moral, postulou o


respectivo ressarcimento, promovendo a ação em seu domicílio, na qualidade de consumidora,
nos termos do art. 101, I, do CDC. Oposta exceção de incompetência, nela pugnou-se pela
competência da Comarca de Maringá, nos termos do art. 100, IV, "a" e V, "a", do CPC, que
restou acolhida ao entendimento de não se cuidar de relação de consumo.

Afirma ser consumidora, nos termos do art. 2º, da Lei n. 8.078/1990.

Contrarrazões às fls. 154/162, afirmando não se cuidar de relação de


consumo, pois a autora é doadora de sangue e não contratante de serviços, de sorte que
aplicáveis à espécie as disposições do Código de Processo Civil quanto à fixação da

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competência.

O recurso especial foi admitido na instância de origem pelo despacho


presidencial de fls. 164/166.

É o relatório.

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VOTO

EXMO. SR. MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR


(Relator): Trata-se de recurso especial, aviado pela letra "a" do autorizador constitucional,
onde se discute o foro competente para ação indenizatória por dano moral ajuizada na
Comarca do domicílio da autora, baseada no art. 101, I, do CDC, cuja violação é apontada,
juntamente com a do art. 2º do mesmo Código.

O aresto objurgado, de relatoria do eminente Juiz Lauro Laertes de Oliveira,


traz a seguinte fundamentação ao negar provimento ao agravo interposto contra a decisão que
acolheu a exceção de incompetência arguida pelo Serviço de Hemoterapia Dom Bosco Ltda
(fls. 121/122):

"5. Não se configura relação de consumo no caso dos autos.


O art. 2º do Código de Defesa do Consumidor, edita: 'Consumidor é
toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final'.
6. Evidente que a agravante é doadora do sangue, não se
cuida, portanto, de destinatária final de produto ou serviço. A agravada
como receptora do sangue vende ou doa. Nesta segunda operação que
se pode configurar relação de consumo. Nunca na primeira.
7. Dessa maneira, não se pode cogitar de aplicação do foro
em razão do domicílio da agravante. Aplicam-se aqui as regras do art.
100, inciso IV, 'a' e inciso V, 'a', do Código de Processo Civil, ou seja,
local da sede da pessoa jurídica ré ou do lugar do ato ou fato. No caso
em exame ambos em Maringá."

Tenho que a decisão merece reparo.

No caso, o serviço se traduz, exatamente, na retirada do sangue da doadora,

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e inegavelmente, ela toma o serviço como destinatária final, no que se refere a esta relação
exclusiva entre essas duas partes, relação esta, entretanto, que também integra uma outra entre
o banco de sangue e aquele que irá utilizá-lo. É um caso atípico, mas que nem por isso pode
ser apartado da proteção consumerista.

São dois os serviços prestados e relações de consumo, sendo que a primeira


é uma em si mesma - a captação de sangue pelo banco - , mas faz parte de uma segunda - o
fornecimento de sangue pelo banco ao recebedor. A primeira tem um custeio, sim, mas
indireto, posto que pela segunda o banco é remunerado de uma forma ou de outra.

Ainda que peculiares as circunstâncias, há a incidência do CDC e, registro, a


atipicidade, de que é fonte a própria complexidade das relações humanas e econômicas, e que
não deve levar o intérprete da lei ao apego à literalidade ou a uma aplicação estritamente
ortodoxa da lei.

Dessa forma, pode, efetivamente, considerar-se a doadora como partícipe


de uma relação de consumo, em que ela, cedendo seu sangue, usa dos serviços da empresa
ré, uma sociedade limitada, que, no próprio dizer do Tribunal recorrido, "como receptora do
sangue vende ou doa" (fl. 122).

Uma importante questão surge na conceituação de "serviço". Reza o art. 3º,


parágrafo 2º, do Código consumerista, que:

"§ 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de


consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária,
financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de
caráter trabalhista".

Paulo de Tarso Vieira Sanseverino traz-nos essas importantes

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considerações, verbis:

"Essa definição inclui a onerosidade do serviço ("mediante


remuneração") como um dos seus elementos caracterizadores, o que
pode ensejar dúvidas quando a atividade é prestada a título gratuito. A
questão tem dividido a doutrina brasileira. Alguns autores entendem
que as atividades prestadas gratuitamente não dão margem à
incidência do Código do Consumidor, pois foram expressamente
afastadas pelo legislador. Outros autores, entretanto, sustentam ser
irrelevante o aspecto remuneratório da prestação de serviço. O
importante é que o serviço prestado situe-se dentro da especialidade do
fornecedor. A expressão "sem remuneração" busca apenas afastar as
atividades prestadas sem caráter de habitualidade. Assim, o médico ou
o advogado que prestem serviços gratuitamente a seus clientes
respondem, com base no Código do Consumidor, pelos danos causados
por eventuais defeitos de sua atividade laborativa.
Esta segunda orientação apresenta-se mais correta, pois o
conceito de serviço foi fixado de maneira ampla pelo legislador,
abrangendo todas as atividades fornecidas com habitualidade no
mercado de consumo, ainda que, eventualmente, a título gratuito. Caso
contrário, ficariam excluídos, por exemplo, os danos sofridos pelo
consumidor que recebe gratuitamente uma passagem aérea da empresa
de transportes ou pela criança que ganha um ingresso para freqüentar
um parque de diversões. ("Responsabilidade Civil no Código do
Consumidor e a defesa do Fornecedor", Saraiva, 2002, pags. 125/126).

Relevante, por igual, as doutrinas de Rizzato Nunes e Cláudia Lima


Marques:

"O CDC define serviço como aquela atividade fornecida


mediante 'remuneração'.
Antes de mais nada, consigne-se que praticamente nada é
gratuito no mercado de consumo. Tudo tem, na pior das hipóteses, um
custo, e este acaba, direta ou indiretamente, sendo repassado ao
consumidor. Assim, se, por exemplo, um restaurante não cobra pelo
cafezinho, por certo seu custo já está embutido no preço cobrado pelos
demais produtos.
Logo, quando a lei fala em 'remuneração' não está
necessariamente se referindo a preço ou preço cobrado. Deve-se
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entender o aspecto 'remuneração' no sentido estrito de absolutamente
qualquer tipo de cobrança ou repasse, direto ou indireto.
É preço algum tipo de organização para entender o alcance
da norma. Para estar diante de um serviço prestado sem remuneração,
será necessário que, de fato, o prestador do serviço não tenha, de
maneira alguma, se ressarcido de seus custos, ou que, em função da
natureza da prestação do serviço, não tenha cobrado o preço. Por
exemplo, o médico que atenda uma pessoa que está passando mal na
rua e nada cobre por isso enquadra-se na hipótese legal de
não-recebimento de remuneração. Já o estacionamento de um shopping
no qual não se cobre pela guarda do veículo disfarça o custo, que é
cobrado de forma embutida no preço das mercadorias.
Por isso é que se pode e se deve classificar remuneração
como repasse de custos direta ou indiretamente cobrados. No que
respeita à cobrança indireta, inclusive, destaque-se que ela pode nem
estar ligada ao consumidor beneficiária da suposta 'gratuidade'. No
caso do cafezinho grátis, pode-se entender que seu custo está embutido
na refeição haurida pelo próprio consumidor que dele se beneficiou. No
do estacionamento do shopping, o beneficiário pode não adquirir
qualquer produto e ainda assim tem-se de falar em custo. Nesse caso é
outro consumidor que paga, ou melhor, são todos os outros
consumidores que pagam." ("Comentários ao Código de Defesa do
Consumidor", Rizzatto Nunes, 3ª ed., Saraiva, 2007, pg. 123)
---------------------------------------
"Na prática, só existem três possibilidades: a) ou o serviço é
remunerado diretamente pelo consumidor; b) ou o serviço não é
oneroso para o consumidor, mas remunerado indiretamente, não
havendo enriquecimento ilícito do fornecedor, pois o seu
enriquecimento tem causa no contrato de fornecimento de serviço,
causa esta que é justamente a remuneração indireta do fornecedor; c)
ou o serviço não é oneroso de maneira nenhuma (serviço gratuito
totalmente) e nem o fornecedor remunerado de nenhuma maneira, pois,
se este fosse "remunerado" indiretamente, haveria enriquecimento sem
causa de uma das partes. Conclui-se, pois, que no mercado de consumo,
em quase todos os casos, há remuneração do fornecedor, direta ou
indireta, como um exame do "enriquecimento dos fornecedores pelos
serviços ditos "gratuitos" pode comprovar." ("Comentários ao Código
de Defesa do Consumidor", Cláudia Lima Marques, 2ª ed., Ed. Revista dos
Tribunais, 2006, pg. 115)

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Na espécie em comento, a captação de sangue é atividade contínua e
permanente do hemocentro. É sua matéria prima o sangue e seus derivados. Não se cuida de
um serviço que foi prestado casual e esporadicamente, porém, na verdade, constante e
indispensável ao comércio praticado pelo réu com a venda do sangue a hospitais e terceiros,
gerando recursos e remunerando aquela coleta que se fez do sangue da autora, ainda que
indiretamente.

Nessas circunstâncias, enquadra-se a hipótese, adequadamente, no conceito


do art. 2º do CDC, de sorte que o privilégio do foro do domicílio do consumidor, assegurado
no art. 101, I, da Lei n. 8.078/1990, é de ser aplicável ao processo.

Ante o exposto, conheço do recurso especial e lhe dou provimento, para


declarar competente o foro da Comarca de Engenheiro Beltrão, onde originariamente ajuizada
a demanda.

É como voto.

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUARTA TURMA

Número Registro: 2003/0072579-6 REsp 540922 / PR

Número Origem: 1943271

PAUTA: 01/09/2009 JULGADO: 01/09/2009

Relator
Exmo. Sr. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro FERNANDO GONÇALVES
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. ANTÔNIO CARLOS PESSOA LINS
Secretária
Bela. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI

AUTUAÇÃO
RECORRENTE : LUCI GUEDES RUIZ
ADVOGADO : VICENTE PAULA SANTOS E OUTRO(S)
RECORRIDO : SERVIÇO DE HEMOTERAPIA DOM BOSCO LTDA
ADVOGADO : LUCIANA MENDES PEREIRA ROBERTO E OUTRO(S)

ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Responsabilidade Civil

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
Adiado por indicação do Sr. Ministro Relator.
Brasília, 01 de setembro de 2009

TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI


Secretária

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUARTA TURMA

Número Registro: 2003/0072579-6 REsp 540922 / PR

Número Origem: 1943271

PAUTA: 01/09/2009 JULGADO: 03/09/2009

Relator
Exmo. Sr. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro FERNANDO GONÇALVES
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. FERNANDO HENRIQUE OLIVEIRA DE MACEDO
Secretária
Bela. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI

AUTUAÇÃO
RECORRENTE : LUCI GUEDES RUIZ
ADVOGADO : VICENTE PAULA SANTOS E OUTRO(S)
RECORRIDO : SERVIÇO DE HEMOTERAPIA DOM BOSCO LTDA
ADVOGADO : LUCIANA MENDES PEREIRA ROBERTO E OUTRO(S)

ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Responsabilidade Civil

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
Adiado por indicação do Sr. Ministro Relator.
Brasília, 03 de setembro de 2009

TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI


Secretária

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUARTA TURMA

Número Registro: 2003/0072579-6 REsp 540922 / PR

Número Origem: 1943271

PAUTA: 01/09/2009 JULGADO: 08/09/2009

Relator
Exmo. Sr. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro FERNANDO GONÇALVES
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. DURVAL TADEU GUIMARÃES
Secretária
Bela. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI

AUTUAÇÃO
RECORRENTE : LUCI GUEDES RUIZ
ADVOGADO : VICENTE PAULA SANTOS E OUTRO(S)
RECORRIDO : SERVIÇO DE HEMOTERAPIA DOM BOSCO LTDA
ADVOGADO : LUCIANA MENDES PEREIRA ROBERTO E OUTRO(S)

ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Responsabilidade Civil

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
Adiado por indicação do Sr. Ministro Relator.
Brasília, 08 de setembro de 2009

TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI


Secretária

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RECURSO ESPECIAL Nº 540.922 - PR (2003/0072579-6)

VOTO

O SR. MINISTRO FERNANDO GONÇALVES (PRESIDENTE): Srs.

Ministros, sem me comprometer com a tese e ressalvando o meu entendimento


pessoal, acompanho o voto do Sr. Ministro Relator, conhecendo do recurso
especial e lhe dando provimento.

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUARTA TURMA

Número Registro: 2003/0072579-6 REsp 540922 / PR

Número Origem: 1943271

PAUTA: 01/09/2009 JULGADO: 15/09/2009

Relator
Exmo. Sr. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro FERNANDO GONÇALVES
Subprocuradora-Geral da República
Exma. Sra. Dra. DULCINÉA MOREIRA DE BARROS
Secretária
Bela. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI

AUTUAÇÃO
RECORRENTE : LUCI GUEDES RUIZ
ADVOGADO : VICENTE PAULA SANTOS E OUTRO(S)
RECORRIDO : SERVIÇO DE HEMOTERAPIA DOM BOSCO LTDA
ADVOGADO : LUCIANA MENDES PEREIRA ROBERTO E OUTRO(S)

ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Responsabilidade Civil

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Turma, por unanimidade, conheceu do recurso especial e deu-lhe provimento, nos
termos do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros João Otávio de Noronha, Luis Felipe Salomão, Honildo Amaral de
Mello Castro (Desembargador convocado do TJ/AP) e Fernando Gonçalves votaram com o Sr.
Ministro Relator.
Brasília, 15 de setembro de 2009

TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI


Secretária

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