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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAI CURSO DE DIREITO

COORDENADOR: Rogério Cezar Soehn e Carlos Henrique Mallmann


DISCIPLINA: Direito Agrário
PROFESSOR(A): Carlos Henrique Mallmann
ACADÊMICO(A): Thais Strensk

QUESTÕES DA AULA DIA 02/08/2023

1-Qual é o objeto da Desapropriação em questão?

RESPOSTA:
Trata-se de objeto da expropriação bem imóvel situado na Rua Amaro
Domingues, nº 75, Bairro Itaberaba, no Munícipio de São Paulo, objeto da matrícula
nº 71.745 do 8º Oficial de Registro de Imóveis de São Paulo. O qual operou-se devido
a necessidade pública de proceder com a correção geométrica do sistema viário.

2-Qual a fundamentação do apelante para questionar valores de indenização?

RESPOSTA:
Utilize-se como fundamento para questionar os valores da indenização que o
montante que melhor reflete o real comportamento do mercado imobiliário e a justa
indenização pela desapropriação é aquele apresentado pelo perito próprio, sendo o
laudo perito usado como embasamento a acima do valor de mercado daquele bem,
sendo que o valor pleiteado como correto corresponde à R$ 494.947,99 (quatrocentos
e noventa e quatro mil, novecentos e quarenta e sete reais e noventa e nove
centavos).
O Apelante questionou sobre a indevida fixação de incidência de juros
moratórios e compensatórios, porquanto o depósito integral da indenização foi
realizado antes da imissão na posse.

3-Qual é a resposta do tribunal quanto ao pedido de revisão dos valores de


indenização?

RESPOSTA:
Justificou-se que tanto o laudo definitivo (fls. 282/309), quanto os
esclarecimentos do perito oficial (fls. 396/399 e 420/423), abarcaram as explicações
necessárias para afastar as alegações da expropriante, com especial nota de que o
expert do Juízo, textualmente, respondeu à irresignação da apelante.
Em sua decisão o tribunal foi incisivo ao dar parcial provimento aos recursos,
sendo negado o pedido de indenização no montante com o fundamento de que não
deve ser questionado o laudo pericial definitivo pois este foi apontado pelo expert
judicial e acolhido na sentença o valor indenizatório no montante de R$ 509.509,80.
Verificou-se ainda que o valor integral da indenização foi anterior à imissão na
posse do imóvel pela expropriante, sendo que não se pode aplicar juros
compensatórios e juros moratórios sobre o valor indenizatório fixado, pois houve o
depósito do valor integral da indenização foi imissão na posse do imóvel.
Por consequência, de rigor a parcial procedência do recurso, para determinar
a exclusão da incidência dos juros moratórios e compensatórios.

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