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R E S E A R C H
Para o mês de junho, estamos sugerindo a troca de Petrobras (PETR4) por
Telefônica (VIVT3).
Para a seleção dos ativos e para as movimentações dentro da carteira no futuro, o time de analistas
da Inside leva em conta fatores estruturais de longo prazo e fatores qualitativos e quantitativos das
empresas. O acompanhamento da carteira é mensal. Isso não signica que todos os meses faremos
alterações, mas sim que estamos constantemente revisitando as teses, a m de garantir que as
nossas melhores sugestões para cada momento estejam dentro da carteira.
Vale comentar também que a saída de um ativo não representa, necessariamente, uma alteração
na nossa recomendação ou nos fundamentos de longo prazo para o ativo em questão, mas sugere
que o momento atual possa não representar o cenário mais favorável para capturar o valor que
esperamos. Acreditamos que sugerir diferentes combinações para os diferentes cenários servirá
como um melhor guia dentro da recorrência de aportes do investidor de longo prazo sem descartar
a geração de alpha no médio/curto prazo.
Dividendos são parcelas do lucro da empresa que são distribuídas aos acionistas. Ou seja, você
investe na empresa, que trabalha e gera lucro, para receber uma parcela dele. Essas remunerações
são pagas em períodos denidos pela empresa, que pode ser anual, semestral, trimestral ou
mensalmente. A periodicidade pouco importa, já que o importante é que durante o ano o
dividendo pago seja relevante ao acionista.
Um erro muito comum dos investidores é olhar apenas para o Dividend Yield atual da ação para
denir se a empresa paga bons dividendos. O Dividend Yield atual leva em consideração os
dividendos pagos nos últimos 12 meses pela empresa sem que haja qualquer garantia que esse
dividendo será pago novamente no futuro. Muitas empresas pagam dividendos extraordinários, ou
seja, não recorrentes. Isso pode acontecer, por exemplo, quando a empresa vende um ativo.
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Esse capital que entra na empresa pode ser distribuído na forma de dividendos, mas não é algo
recorrente. Por isso o essencial é entender se a empresa continuará distribuindo dividendos de
forma saudável. Sendo assim a nossa estratégia de dividendos leva em consideração o que
estimamos daqui em diante.
Nos EUA, o FED sinaliza que continuará com um tom mais duro sobre a economia para combater a
inação, comprovado pela sinalização do FOMC (Comitê formado pelo Federal Reserve), ao nal
de maio, em aplicar mais dois aumentos sucessivos de 50bps no juro americano a m de conter a
inação, podendo inclusive elevar os juros até o chamado “terreno contracionista” caso a inação
continue distante da meta, de 2,0%. Embora os dados de atividade econômica tenham vindo em
terreno positivo, como vendas no varejo e produção industrial, a inação começa a assombrar a
economia americana, com os investidores temendo possíveis perdas de margens, de forma geral,
nas operações das empresas. O Wall Mart, por exemplo, que atua no comércio varejista, reportou
seus resultados em maio demonstrando perda de margens e um guidance mais desaador devido
ao aumento dos preços, assim, a cotação da companhia apresentou uma queda de 11% em um
único dia, a maior queda desde a última sexta-feira antes da chamada segunda-feira negra de
1987, quando os mercados globais colapsaram. Na semana da divulgação, as cotações caíram -
19,5%, maior queda semanal da história da empresa.
Dessa forma, reetindo este cenário mais adverso, o S&P 500, principal índice da bolsa americana, já
entra ocialmente em patamares de Bear Market, com mais de 20% de queda desde seu último
topo. Na Zona do Euro, uma situação também bastante desaadora, com forte pressão inacionária
advinda das restrições das exportações de Rússia e Ucrânia ainda em vigor, bem como dos esforços
armamentistas. O Reino Unido, por exemplo, reportou em abril um patamar de inação de 9% nos
últimos 12 meses, maior nível desde 1982. Já a inação na zona do euro apresenta um patamar de
7,4% nos últimos 12 meses, bem distante do juro neutro e das metas dos Bcs.
O Brasil segue a mesma dinâmica internacional, com uma vantagem importante, que foi a
antecipação do ciclo de alta de juros, fazendo com que nosso câmbio tenha se fortalecido e
recuperado parte da depreciação, com o Real valorizando cerca de 17,50% frente ao dólar,
justamente em um período em que o DXY, índice que mede a força do dólar frente às principais
moedas no mundo, apresentou valorização de pouco mais de 5%. Esta antecipação deve ser mais
um fator a contribuir para a diminuição da inação nos próximos meses, quando a economia deve
começar a reetir tal ajuste, trazendo algum alívio para a alta dos preços.
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No entanto, no geral, o país apresenta os mesmos reexos da economia mundial, com maior
inação proveniente do lockdown chinês e pressão sobre as commodities devido a guerra da
Ucrânia, bem como temores por menor crescimento adiante e tempos desaadores no curto prazo,
com a eleição se avizinhando. O IPCA-15, índice que mostra a prévia da inação, apresentou alta
de +0,59% em maio, o que equivale a uma desaceleração no ritmo inacionário, visto que no mês
de abril a alta foi de +1,73%. De toda forma, o índice ainda é o maior divulgado para o mês de maio
desde 2016, quando teve alta de +0,86%.
Considerando o disposto acima, para o mês de maio, estamos sugerindo apenas uma alteração na
carteira. Sai Petrobras (PETR4) para a entrada de Telefônica Brasil (VIVT3). Estamos sugerindo esta
alteração pois, conforme comentamos no último relatório sobre PETR4, as sucessivas trocas de
presidente da Companhia começam a trazer à tona um risco mais grave de ingerência, o que deve
aumentar a volatilidade das ações. Ademais, a proximidade das eleições é um potencializador
deste efeito. Sendo assim, para proteger o alpha gerado com a excelente performance da
empresa enquanto esteve na nossa carteira, estamos sugerindo a troca por um ativo mais defensivo
e com excelente histórico de distribuição de dividendos. Além disso, apesar de líder em seu
segmento, a Vivo ainda encontra vias de crescimento através de novas tecnologias, e tem grande
capacidade de geração de caixa.
No mês de maio, nossa carteira avançou 1,99% contra altas de 3,22% do Ibovespa e de 0,26% do IFIX.
Como destaques positivos, podemos citar as performances de Petrobras (+13,2%), que durante o
mês passou a negociar ex-dividendos no valor de R$ 3,716 por ação, de BB Seguridade (+5,7%) e de
Itaúsa (+4,13%). Assim, nossa carteira acumula alta de 6,72% desde seu início em fevereiro de 2022
contra alta de 1,57% do IFIX e queda de 0,71% do Ibovespa.
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Ticker Preço Hoje Preço Justo Upside DY (UDM) Recomendação Atualização
VIVT3 10,00%
KNRI11 20,00%
BRAP4 10,00%
ENBR3 12,00%
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2022 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Acumulado
*Início em 01/02/2022
8,47%
7,00% 6,72%
4,63%
-3,81%
1,32%
1,99%
0,31%
0,16%
-0,42% 0,50%
-0,51% 0,68%
-0,05%
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KNRI11
O Kinea Renda Imobiliária FII (ticker: KNRI11) é um Fundo Imobiliário de tijolo, criado em 2010 e
composto por 21 propriedades de elevado padrão e bem localizadas, sendo 12 edifícios comerciais
e 9 centros logísticos localizados em 3 estados brasileiros (SP, RJ e MG), sendo a maior concentração
em SP. Por não ter foco em um único tipo de imóvel, diz-se que o KNRI11 é um fundo híbrido. O prazo
médio dos contratos rmados pelo Fundo está em cerca de 10 anos, sendo 56% deles atípicos e 44%
típicos, além de 58% serem reajustados pelo IPCA e 42% pelo IGPM. Tanto a vacância física quanto a
vacância nanceira se encontram em patamares baixos e são, historicamente, bem controladas.
O portfólio premium do KNRI faz com que, normalmente, ele seja negociado com um dividend yield
menor do que a média do mercado, o que consideramos um prêmio que o mercado paga pela
qualidade. Atualmente o fundo negocia com desconto de aproximadamente 15% em relação ao
seu valor patrimonial, o que consideramos um ponto de entrada bastante atrativo em um fundo que
traz diversicação e resiliência para uma carteira de investimentos. Por m, nossa tese de
investimento é bastante construtiva tanto para o segmento de lajes corporativas quanto para o
segmento de galpões logísticos.
XPML11
A estratégia do XP Malls consiste em investir em Shoppings Centers pelo Brasil, que estejam inseridos
em cidades com mais de 250 mil habitantes, tenham pelo menos 15.000 m² de ABL, possuam dados
demográcos (potencial de consumo, número de habitantes e renda per capita) em suas
respectivas áreas de inuência compatíveis com a ABL instalada da região, e por m, cujo
administrador tenha escala e poder de barganha comercial, e, de preferência também seja sócio
do empreendimento.
No portfólio do fundo estão 13 shopping centers distribuídos por 6 estados. Após os piores momentos
da pandemia do Covid-19, quando os shopping centers sofreram graves restrições, chegando a
paralisar suas operações, o setor vem apresentando resultados sólidos e animadores.
Diferente do futuro incerto dos shopping centers em países desenvolvidos com a crescente
aceitação do e-commerce, acreditamos muito no setor aqui no Brasil, uma vez que os shopping
centers são vistos como locais seguros, que servem não só para compras, mas também para
entretenimento, com a presença de restaurantes, cafés, cinemas e diversos tipos de serviço.
Acreditamos que o e-commerce, que já está enraizado na nossa cultura (em parte acelerado pela
pandemia), venha para agregar ainda mais e trazer novas experiências ao consumidor e novas
soluções aos lojistas e empreendedores que utilizam o shopping como ponto de comércio.
Enxergamos uma tendência dos lojistas em utilizar os shopping centers como centros de distribuição,
visando melhorar o “last mile”, e vemos o shopping como um grande aliado do omnichannel, que
busca melhorar a experiencia do cliente e aproximar o mundo online do ofine.
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Sendo o 4º maior grupo segurador do país e com foco em seguros pessoais e previdência privada
vemos o Banco do Brasil Seguridade como uma das melhores empresas dentro do setor de seguros.
Primeiramente pelas vantagens competitivas que a empresa tem, que são: (i) Contar com a
estrutura e base de clientes do 4º maior banco do país (Banco do Brasil), que são mais de 67 milhões
de pessoas. (ii) Ter uma estrutura verticalizada de distribuição dos seus produtos, pois isso permite a
empresa rentabilizar em todas as etapas do processo de venda e isso faz com que ela tenha uma
rentabilidade acima da média de mercado. (iii) A soma dos 2 fatores acima faz a empresa ser uma
ótima geradora de caixa e pagadora de dividendo, pois não tem custo para manter a estrutura de
venda porque usa a do Banco do Brasil, tem uma base enorme de clientes e gera receita de ponta-
a-ponta. (iv) Estar entre as principais empresas nos maiores segmentos do setor de seguros e ser a
líder em previdência privada no país, um mercado de mais de R$ 100 bilhões.
Além disso enxergamos o setor de seguros muito promissor, pois: (i) historicamente é um setor que
tem apresentado crescimento de receita consistente desde a década de 90 e tem maior
segurança de lucros em momentos de crise. (ii) Com a reforma da Previdência Social o brasileiro
classe média será forçado a buscar alternativas de aposentadoria complementar, o que o leva a
contratação de previdência privada, que é o principal mercado do BB Seguridade. (iii) E o fato de
que existe uma ligação entre crescimento de renda e escolaridade com contratação de seguros e
previdência privada, logo vemos muito espaço para o crescimento da base de clientes da
seguradora para o futuro.
Com uma sólida posição de mercado no país, a Energias do Brasil se destaca como uma empresa
de diversicação e previsibilidade de receitas, dentro de um dos setores menos voláteis da
economia. O ambiente regulatório do setor de energia elétrica é bem desenvolvido, o que garante
segurança jurídica nas operações da empresa, que atua em todos os segmentos do setor. Essa
verticalização e operação integrada entre os segmentos permite uma captura de sinergias,
reduzindo custos, e uma mitigação do risco energético e hidrológico. A atuação na
comercialização de energia permite que clientes da parte de distribuição de energia possam ter
interesse em migrar para o mercado livre, contratando com a empresa, e também permite um
maior gerenciamento de risco e mitigação de volatilidade de receitas. Nesse segmento, a empresa
tem apenas 4% de marketshare, sendo a 3ª maior, o que permite bastante espaço para
crescimento. Os ativos regulados de longo prazo da empresa são protegidos naturalmente contra a
inação, característica do setor, e a empresa tem histórico de antecipação das entregas de
projetos, o que aumenta a rentabilidade. No seu segmento de geração, 90% de suas fontes são
renováveis e a empresa busca ter geração 100% renovável até 2030, o que corrobora a tese de
energia limpa.
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Além disso, suas receitas nesse segmento são impulsionadas por contratos de compra de energia a
longo prazo, com duração média de 19 anos a preços xos ajustados pela inação. A entrada da
empresa no segmento de transmissão de energia aconteceu apenas em 2016, de maneira tímida,
tendo ainda muito espaço para crescimento e o foco da empresa é justamente ampliar sua
exposição a novas linhas, tornando seu resultado ainda mais diversicado e menos volátil, já que
esse é o segmento de maior previsibilidade de receitas.
Também, nesse segmento os prazos são, normalmente, de 30 anos, o que corrobora com a
resiliência no longo prazo da empresa. Então, considerando principalmente o fator diversicação,
vemos a Energias do Brasil como uma excelente opção de investimento no setor de energia elétrica.
A ISA CTEEP possui forte resiliência como resultado de sua posição de liderança no mercado
brasileiro, seus contratos de longo prazo e a característica do setor de atuação, que não possui risco
de demanda e se apresenta como um excelente distribuidor de dividendos. A empresa vem
crescendo com a participação de novas licitações.
A estratégia da Itaúsa é manter sua solidez com sua posição em Itaú no curto e médio prazo e
aumentar sua diversicação aos poucos para ser uma holding mais diversicada no longo prazo. O
grande diferencial da Itaúsa é sua gestão ativa de portfólio com área de M&A dedicada. Além de
uma decisão de investimento tomada em conjunto em um conselho especializado, que maximiza o
retorno dos investidores, a Itaúsa atua diretamente nas decisões estratégicas e nanceiras das
investidas, o que maximiza o retorno dessas empresas investidas.
O banco Itaú é a empresa que mais inuencia no resultado da empresa, já que representa
aproximadamente 90% do capital da Itaúsa. Para o banco, entendemos que sua presença de
liderança no mercado e avanço nas estratégias digitais mantém sua perspectiva de solidez no
longo prazo. No Brasil ainda existe uma boa parcela de pessoas que ainda não foi inserida no
sistema nanceiro, ou seja, é não bancarizada. Segundo o Instituto Locomotiva, aproximadamente
29% da população brasileira com 16 anos ou mais não movimentou uma conta bancária em um
período de mais de seis meses ou não tem relação com nenhum banco, em 2019. São cerca de 45
milhões de brasileiros sem conta bancária, dos quais 58% não frequentaram uma escola ou
estudaram até o ensino fundamental.
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É um público consumidor em potencial dos grandes bancos, que possuem estrutura suciente para
alcançar mais pessoas. Além disso, o mercado de crédito continua concentrado em grandes
bancos, já que o negócio é altamente regulado, com elevados riscos de inadimplência e regras
rigorosas de adequação do capital regulatório. Outra vantagem do investimento em Itaúsa é o
desconto de holding. Esse desconto existe por haver uma camada a mais entre o investidor e a
empresa investida, mas que em uma empresa bem gerida como a Itaúsa, não gera risco adicional
tão elevado.
O cálculo é simples: soma-se o valor de mercado das empresas investidas pela holding, subtrai-se o
valor referente a outros ativos e passivos líquidos da holding, e compara-se esse número com o valor
de mercado da holding. No nal de 2020, a posição de Itaúsa no capital do Itaú Unibanco era de R$
115,4 bi, no capital de Alpargatas era de R$ 7,1 bi, no capital de Duratex era de R$ 4,8 bi, o custo de
aquisição da participação na Copagaz foi R$ 1,2 bi, o valor do investimento da participação em NTS
era de R$ 1,4 bi, e outros ativos e passivos líquidos da empresa resultavam R$ -2,4 bi. Somando tudo,
alcançamos o valor de R$ 127,6 bi, mas o valor de mercado de Itaúsa era de R$ 98,6 bi, ou seja, o
desconto de holding era de 22,7%. A média desse desconto desde 2006 é de 22,25% e a mediana é
de 23%. Então, vemos a Itaúsa como uma excelente opção de investimento como uma holding
concentrada no mercado bancário.
Sendo uma das principais sócias da Vale acreditamos na capacidade da gestão continuar
mantendo a estratégia “poucas e boas”, se concentrando em ter participação relevante em
poucas empresas com boas perspectivas e fortes geradoras de dividendos. Com histórico de
investir em empresas líderes em setores maduros a Bradespar apresenta forte capacidade de
distribuição de dividendos, com média de um Dividend Yield de 6,19%/ano nos últimos 10 anos,
mesmo distribuindo pouco do lucro da empresa, em média 36% do lucro nos últimos 5 anos.
Acreditamos na sua exposição exclusivamente em Vale, pois a Vale é uma das maiores empresas
de mineração do mundo, sendo a líder mundial na produção de minério de ferro principalmente por
conta da qualidade do seu produto. Isso deixa a Vale com uma posição de superioridade frente aos
demais competidores, e faz com que países que buscam reduzir a poluição, pela compra de
minério de ferro com maior pureza, comprem a produção da Vale.
Além disso, a empresa comercializa metais básicos, majoritariamente níquel e cobre, de elevada
qualidade, que tem um potencial de crescimento vindo da crescente necessidade de
armazenamento de energia, com o surgimento de carros elétricos e o desenvolvimento da Internet
das Coisas. Então, vemos a Vale como uma ótima opção de investimento no setor de mineração. Por
esses fatores e pelo fato de ser uma empresa controlada pelo grupo Bradesco, administrando boa
parte do patrimônio da fundação do grupo, acreditamos que a empresa seja uma ótima alternativa
para o longo prazo, principalmente focado em recebimento de dividendos.
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Gostamos do case de Telefônica pelos seguintes fatores: (i) Existe ainda espaço para crescimento
através novas tecnologias como a expansão acelerada da ultra banda larga de bra (FTTH), 5G e
massicação de IoT (internet das coisas) e novas fontes de receitas em serviços digitais; (ii) empresa
com liderança de mercado em seguimentos como ultra banda larga de bra (FTTH) com 16,6% de
market share (dez/21) e liderança em telefonia móvel com 31,9% de market share (dez/21); (iii) o
modelo de negócio permite ela ter uma base de receitas recorrente e resiliente, uma forte geração
de caixa depois de feito o investimento em novas tecnologias permitindo otimização de custos e
escalabilidade; (iv) empresa com histórico de forte distribuição de lucros aos acionistas com
Dividend Yield médio de 7,40% nos últimos 6 anos.
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Em conformidade com os artigos 20 e 21 da Resolução CVM nº 20/2021, o analista Rafael Rovai Giglio de Souza (inscrito no CNPI sob o nº
2559) declara que (i) é o responsável principal pelo conteúdo do presente relatório de análise.
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