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Balneário Camboriú
2015/I
ANÁLISE SENSORIAL
CONCEITOS
HÁBITOS ALIMENTARES
CAMPOS DE APLICAÇÃO
O mecanismo sensorial pode ser descrito de uma forma muito sucinta como:
Temos um estímulo, que pode ser um aroma, este é captado pelos órgãos dos sentidos que
são os receptores neuro-sensoriais provocando uma sensação que é uma reflexão na qual o
cérebro organiza e interpreta esta sensação, possibilitando assim a percepção que através desta
interpretação faz o reconhecimento.
cor,
Olhos Luz
aparência
Ouvido Som textura
Nariz Odor aroma, sabor
Língua Gosto sabores
pastoso,
Pele Textura
áspero
- Temperatura quente frio
ATRIBUTOS SENSORIAIS
• Aparência
• Aroma
• Sabor
• Textura
APARÊNCIA
Visão
O impacto visual é um artifício utilizado pela indústria alimentar, chefs de cozinha, entre
outros segmentos de alimentação para tornar seu produto atraente, impulsionando o desejo de
consumo das pessoas.
AROMAS
Olfato
O ser humano é capaz de distinguir mais de 10.000 espécies químicas diferentes.
Através do aroma estimulam-se respostas emocionais e cognitivas.
Após 2 segundos os receptores se adaptam e é necessário aguardar aprox. 20 segundos
ou mais.
Adaptação e fadiga olfatória: o odor não é percebido já que ocorre adaptação a nível
cerebral, mesmo que as células continuem enviando estímulos ao sistema nervoso central.
(TEIXEIRA, 2002)
Fatores que influenciam na olfação
• Idade e Fome
• Medicamentos: antialérgicos e vasoconstritores
• Hormônios: mulheres devido as taxas de estrogênios possuem maior sensibilidade que
os homens. Os homens são mais estáveis para a degustação.
• Efeito de contraste: diferenças de intensidade.
• Efeito de contexto: baunilha em alimentos à base de banana acentua este aroma e não
ressalta o seu próprio.
• Anomalias olfatórias: perda, obstrução, percepção persistente de odores desagradáveis
GOSTO E SABOR
Os gostos básicos são: doce, amargo, salgado, ácido e umami (glutamato monossódico)
Sabor é a integração gosto (sensação oral) mais o aroma (sensação nasal) incluindo se
houver as reações de adstringência e pungência
Fisiologia do Gosto
Botões gustativos: pequenas estruturas que dão a língua aparência aveludada. Em forma
de cebola contendo entre 50 e 100 células gustativas.
Papilas Fungiformes (em forma de cogumelo): localizada na parte frontal da língua, são
as mais evidentes. Contém um ou mais botões gustativos. Aparecem como pontos rosados ao
longo da borda da língua, são bem visíveis após tomar leite.
Papilas foliares: pequenos sulcos nas laterais da região posterior da língua que contém
vários botões gustativos.
Papilas Filiformes (forma de fio): São as papilas mais numerosas da língua e não têm
botões gustativos. Estão envolvidas com as sensações táteis.
CONSISTÊNCIA E TEXTURA
Sentido do tato
A sensibilidade dos lábios, da língua, do rosto e das mãos é muito maior do que em
outras áreas do corpo.
·
Sentido auditivo
Certas propriedades de textura dos alimentos são associadas a sons específicos, batata
frita, maçã e a deglutição de líquidos.
• Métodos de sensibilidade
• Métodos discriminativos
• Métodos descritivos
DUTCOSKI, Silvia Deboni. Análise sensorial de alimentos. Curitiba, PR: Champagnat, 1996
A CIÊNCIA DA CULINÁRIA
Peter Barham: Doutor, físico Peter Barham, da Universidade Bristol, na Grã-Bretanha.
Algumas de suas experiências culinárias ganharam lugar no cardápio do restaurante Fat Duck,
do amigo Heston Blumenthal. Outras estão no seu livro The Science of Cooking.
Harold McGee,
É um clássico da culinária. Aclamado pela revista Time como "uma pequena obra-
prima" quando publicado em inglês pela primeira vez, em 1984, 'Comida e Cozinha' é a bíblia
a que gastrônomos e chefes de cozinha do mundo inteiro recorrem para compreender de onde
vêm nossos alimentos, de que são feitos e como a culinária os transforma em iguarias novas e
deliciosas. 'Comida e Cozinha' é uma obra preciosa e um compêndio monumental de
informações sobre ingredientes, métodos de cocção e prazeres da mesa. Foi escrito para cativar
e fascinar a quantos já se dedicaram à culinária, à gastronomia ou mesmo à simples reflexão
sobre os alimentos.
Perguntas e respostas que podem ser consultados independentemente, esse livro explica
a ciência da cozinha. O livro descarta informações e mitos. Apresenta recitas criadas
especialmente para demonstrar princípios científicos, dicas, um glossário e sugestões de leitura.
O livro é o resultado de correspondências entre o autor e seus leitores no jornal "Washington
Post". Da preparação de legumes e verduras à melhor maneira de entender rótulos de
embalagens em supermercados, o autor responde questões sobre ciência dos alimentos.
UM CIENTISTA NA COZINHA
Foi um dos primeiros livros traduzido para o português que abordavam o tema dos
fenômenos físico-químicos e a gastronomia. Perguntas que parecem comuns e curiosidades são
respondidas e esclarecidas.
Autores: Araújo, Wilma M. C.; Montebello, Nancy de Pilla; Botelho, Raquel B. A.;
Editora: Senac São Paulo
Apresenta a Ciência dos Alimentos de forma bem abrangente e aprofundada e explica
os fenômenos que ocorrem nas preparações dos alimentos baseado nos conhecimentos das
propriedades físico-químicas dos componentes alimentares.
A HISTÓRIA DO SABOR