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Como Estabelecer e Realizar os Objetivos Desejados

Sabe-se que aquelas pessoas que têm os seus objetivos claramente definidos são as que têm mais
sucesso naquilo que elas fazem.
Uma antiga lenda fala da Esfinge que ficava à beira da estrada. Cada viajante que passava tinha
que parar e lhe era pedido para decifrar um enigma. Se este não fosse capaz de responder certo,
seria devorado.
Do mesmo modo, cada um de nós é um viajante, deparando diariamente com problemas. São os
enigmas da Esfinge, e sofremos quando deixamos de dar a resposta certa.
O viajante bem-sucedido foi sempre aquele que compreendeu a pergunta que lhe foi feita. O viajante
infeliz muitas vezes encontra o seu fim, não porque o enigma lhe exceda a capacidade, mas porque
não chega sequer a ouvir a pergunta. Ao deparar com a Esfinge, a sua mente é dominada pelo
medo e ele se acha então incapaz de até começar a pensar.
Muitas pessoas têm sido derrotadas por seus problemas porque nunca souberam do que se tratava,
e muito menos da situação onde se encontravam.
Isso sugere a primeira pergunta que se deve fazer toda vez que surge um problema: "Onde estou?"
ONDE ESTOU?
Depois de ter comido o fruto proibido e com isto franqueado ao homem o mundo dos problemas,
Adão escondeu-se amedrontado. Segundo o Gênese, Deus chamou-o dizendo: "Adão, onde estás?"
Os estudiosos têm considerado o porquê de Deus, que tudo sabe, ter que perguntar. A resposta por
eles apresentada é que Deus sabia onde Adão estava, mas queria que ele próprio o soubesse
também.
A pergunta: "Onde estou?" deve ser feita com muito cuidado. Esta pergunta simboliza uma avaliação
calma e de todos os pontos de vista possíveis da situação, o mais isento possível de rótulos ou de
julgamentos. Em outras palavras, significa fazer o uso de toda a sua acuidade sensorial para obter
as informações sensoriais precisas e completas necessárias.
Para definir o problema de modo eficiente, será útil ter em mente o significado da palavra
PROBLEMA. O professor Karl Duncker, que tem realizado consideráveis pesquisas sobre a
psicologia da solução dos problemas, apresenta a sua conclusão com as seguintes palavras: "O
problema surge quando o ser vivo possui um objetivo, mas não sabe como consegui-lo."
Baseado na definição de Duncker, o problema é a distância entre o lugar onde nos encontramos
(Estado Atual) a aquele onde desejamos estar (Estado Desejado), quando não existe aparentemente
nenhum meio de transporte à vista. Quase sempre o elemento que falta é o segundo, o Estado
Desejado.
Estado atual e Estado desejado
Muitas pessoas reclamam que têm objetivos na vida, mas nunca conseguiram realizá-los. Isto
porque os objetivos que querem são inespecíficos e muito generalizados, do tipo "eu quero ser rico",
"quero ser feliz", "quero ficar em paz", etc.; ou são formulados em negativo como "não quero mais
sofrer", "nunca mais quero me sentir assim", "não vou acabar desse jeito", etc. Ou os seus objetivos
dependem da iniciativa e controle dos outros, como "só vou ter tranquilidade se ele/ela parar de
fazer isto", "eu quero que ele/ela me faça feliz", "quando ele/ela mudar, eu posso ser o que eu
quero", etc.
Muitos ainda têm os seus objetivos em mente e a "intelectualização" das soluções. São verdadeiras
enciclopédias ambulantes em matéria de teorias e de informações, porém, fracassam em atingir os
seus resultados desejados por faltar-lhes algo muito importante chamado de AÇÃO.
Portanto, meus amigos, mãos à obra!
CONDIÇÕES DE BOA FORMULAÇÃO DE RESULTADOS DESEJADOS
As condições de uma boa formulação de resultados desejados são:
1. Ser expresso em termos positivos.
2. Iniciado e controlado pela própria pessoa (você).
3. Evidências sensoriais específicas.
4. Bem contextualizado.
5. Que seja ecológico para a pessoa.
6. Testável na experiência da pessoa, isto é, dentro do poder da pessoa de realizá-lo.
Pegue uma caneta ou lápis agora e procure responder a essas perguntas da melhor forma que
puder:
QUESTÕES PARA ELICIAR O OBJETIVO DESEJADO
1. Dito em termos positivos;
I. "O que você quer, especificamente?"
Se você ou alguém que você está ajudando neste exercício disser: "Não quero me sentir mal", você
pergunta: "Muito bem, como é que você gostaria de se sentir?" e, se você ou outro responder "Eu
vou saber quando não tremer mais", diga "OK, isso é o que você não vai fazer, e o que você VAI
fazer?"
II. Que o objetivo seja iniciado e controlado por você:
Se você é do tipo que costuma dizer: "Consertem minha mulher/marido/filho!" Saiba que isto não
está bem formulado, já que o desejo é de mudar algo que está fora do seu alcance. Você pode
pegar este objetivo e transformá-lo em algo iniciado, sob controle seu, acrescentando uma ou duas
proposições:
"Então o que eu quero é ter respostas diferentes por parte da minha mulher ou do meu marido ou
daquela pessoa".
Se isso fizer sentido para você, já terá uma base para um objetivo bem estruturado: trabalhar a
mudança do SEU comportamento para conseguir respostas melhores por parte daqueles que
interessam a você.
2. Descrição baseada em dados sensoriais:
I. "Como você vai saber quando atingir este resultado desejado?"
Imagine, vividamente, você, num futuro próximo, já realizando o seu objetivo. Faça uma descrição
COMPORTAMENTAL completa, vendo como você se comporta, sua postura, sua voz, seus gestos,
sua respiração, seu tônus muscular e as coisas que estaria fazendo quando já tiver alcançado o seu
objetivo.
Verifique se o seu procedimento de evidência (qualquer informação exterior) está sendo dado de
forma efetiva. Um feedback apropriado sobre o momento em que atingiu a mudança desejada.
Exemplo: Se o objetivo é chegar a ser um professor eficiente, e a sua evidência é de se sentir bem
no final do dia, você precisará de algum OUTRO tipo de evidência. Pois é ótimo se sentir bem no
final do dia, mas isso não se relaciona automaticamente com o fato de ser um bom professor. Se
deseja ser um profissional eficiente e se a evidência é a de que outros DIGAM que você é bom
(apenas verbalmente) você estará usando uma evidência que pode ser enganadora.
- "Mostre-me como você seria se tivesse confiança em si mesmo. O que os outros iriam ver, ouvir ou
sentir quando você conseguisse esse objetivo?"
Descrição sensorial dos seus comportamentos, fazendo com que você se concentre na sua
autoimagem como se estivesse sendo visto por outra pessoa.
- "Quando você tiver alcançado o resultado desejado, o que você estará fazendo e como estará se
comportando?" É para você descrever sensorialmente as experiências exteriores que você imagina
que estará fazendo, agindo, os seus movimentos, comportamentos, tensão muscular, quando tiver
realizado o seu objetivo.
- "Quando você atingir o resultado desejado, que tipos de sensações você irá sentir?"
Isto faz com que você se concentre nas suas sensações interiores.
- "Quando você atingir o resultado desejado, que tipos de pensamentos você estará tendo com você
mesmo?"
Isto focaliza a sua atenção no seu Diálogo Interno.
3. Tamanho apropriado do objetivo:
Observei uma vez, na empresa onde sou sócio, que os operários perdiam, aparentemente, muito
tempo em várias caminhadas por dia até os depósitos de materiais para retirar peças. Parecia mais
lógico trazer as caixas mais perto das máquinas. Isto foi feito, e pouco tempo depois os supervisores
ficaram perplexos com o resultado. A produção caiu bruscamente, apesar da economia em tempo e
movimento.
A explicação era simples. Ver a grande quantidade de matéria-prima sugeria aos funcionários o
infindável trabalho que teriam que fazer. "Parece que nunca se consegue terminar nada." Era a
forma de alguns deles descreverem o seu motivo para a demissão. Não há percepção de progresso
porque não há um objetivo definido e realizável que a pessoa possa usar como ponto de referência
para assinalar o terreno que já se caminhou entre o Estado Atual e o Estado Desejado.
Hoje, a maioria dos psicólogos industriais aconselha a gerência a fazer todo o possível para quebrar
em unidades visíveis e atingíveis o fluxo de trabalho. Então, à medida que as peças ficam prontas,
vão para caixas ou bandejas de 10, de 100 ou de 200 unidades, o número que for mais conveniente.
Resulta daí a sensação contínua de "missão cumprida" e disposição renovada para outro esforço em
direção a novo objetivo específico.
O mesmo acontece conosco. Se o objetivo é inespecífico, grande ou global, pergunte a si mesmo
sobre uma parte específica do que deseja, em pequenos sub-objetivos visíveis e realizáveis.
Certifique-se de que as informações aqui criadas sejam informações sensorialmente descritas e não
julgamentos:
- "Com quem eu quero experimentar este resultado?"
- "Onde, especificamente, eu quero experimentar este resultado em primeiro lugar?"
- "Quando eu quero experimentar este resultado?"
- "Em que situação específica eu não quero este resultado?"
4. Ecologia:
- "De que maneira este resultado afetará a sua vida?"
- "De que forma este objetivo poderia trazer problemas para você?"
- "De que maneira este objetivo poderá afetar as pessoas importantes de sua vida?"
- "Você poderia machucar alguém ao atingir o que você está pedindo?"
5. Limitações:
- "O que impede você de atingir o objetivo desejado?"
Faça uma lista de obstáculos que estão impedindo você de realizar o seu objetivo. Separe os
obstáculos dependentes de terceiros e pegue cada um dos obstáculos pessoais (crenças ou
autoconceitos limitantes) e trabalhe cada um deles com a Técnica do Aprendizado Dinâmico.
6. Recursos disponíveis:
- "Que capacidades ou habilidades você já tem para atingir o resultado desejado?"
Pegue cada recurso que puder se lembrar e utilize a sequência de Ancoragem para resgatar as
sensações desses recursos desejados.
7. Alternativas:
- "Como você vai chegar até lá?" (Descreva quatro ou cinco passos importantes que você vai fazer
para alcançar o seu resultado desejado. Responda da melhor forma que puder, e se não souber,
FAÇA DE CONTA que sabe e descreva.)
- "Você tem mais de uma maneira de atingir o objetivo?"
- "De que outra maneira você pode atingir o seu objetivo?" Quanto mais alternativas melhor.
- "Os quatro ou cinco passos estão bem especificados e são possíveis de serem atingidos?"
Segmentar processos torna mais fácil atingi-los.
CRIE SEU DIA IDEAL:
Releia agora as respostas anotadas por você e imagine agora um dia ideal para você, quando este
objetivo já estiver alcançado e as coisas estejam acontecendo dentro das suas expectativas. Veja-se
a si mesmo, dentro dessa experiência imaginária, observando os seus comportamentos, a sua forma
de falar, suas atitudes, e as suas sensações à medida que as cenas imaginárias vão se
desenrolando na sua mente, cenas de cores vívidas, nítidas, brilhantes. Observe também quais
diferenças existem em relação ao como você é hoje. Não pare até que consiga uma experiência
imaginária desse seu dia ideal de manhã até a hora de ir para cama, com todos os melhores
acontecimentos possíveis desse seu objetivo, como se você já o tivesse realizado. Faça de uma
forma que realmente o motive para isso.
Ajudar a si próprio e aos que estão ao seu redor, os seus próximos mais próximos, a identificar
objetivos positivos contribui para criar estados emocionais mais eficazes para realizar estes
objetivos. Ajudar o seu parceiro ou sua parceira ou filhos ou amigos a construir objetivos através
desses passos estratégicos, é um presente inestimável que você proporciona a eles em termos de
sucessos futuros.
"A imaginação é de longe muito mais importante que o conhecimento."
Albert Einstein
MEIOS E FINS
Somente quando mantidos na mente os objetivos finais, podem os meios serem adequados. Um
carpinteiro não pode escolher as ferramentas que necessita antes de saber o que deseja construir.
Muitas pessoas seguem tropeçando num frenesi de atividades improdutivas porque não são
capazes de diferenciar os meios dos fins.
A seguir descrevo um caso em que fui testemunha numa firma onde participei de uma transação
comercial. A diretoria acabara de decidir a compra de um galpão industrial, mas tinha já adquirido
um terreno anteriormente com a intenção de nele se construir um prédio. Portanto agora queria
vender este terreno se aparecesse um comprador.
"Quem possui a escritura desse terreno?" perguntou um dos membros da diretoria, um professor
universitário notável. Em resposta a sua pergunta, tornou-se claro que haviam perdido a escritura.
"Não se preocupem com isso," disse outro membro da diretoria, que era advogado, "podemos
conseguir uma cópia no cartório por mil cruzeiros."
Muito bem," disse o professor, "proponho que arranjemos um cofre no banco para guardar nossos
documentos." Sua moção foi aprovada por unaminidade. "Proponho, a seguir, que o nosso
advogado seja autorizado a gastar os mil cruzeiros para conseguir uma cópia da escritura do terreno
e que esta seja colocada no cofre do banco."
"Isto não é necessário", disse o advogado. "Quando tivermos um comprador podemos arranjar uma
cópia da escritura. Para que nos incomodarmos agora?"
Se não tivermos uma cópia da escritura, o que colocaremos no cofre do banco", disse o professor
com lógica triunfante.
"Proponho", disse o advogado, "que coloquemos os mil cruzeiros no banco.
Uma confusão como essa, onde os meios se tornam os fins, às vezes pode parecer sem
importância. Porém, o que se tem observado é que a mesma coisa acontece em escala muito maior,
entre nações, por exemplo.
Os tolos sempre ficam perdidos entre meios e fins. Um policial irlandês conta a história de um
viajante que foi abordado na estrada por um desconhecido que lhe disse: "A bolsa ou a vida!" O
viajante respondeu: "Fique com a minha vida. Preciso do dinheiro para quando for velho."
Do livro: Magia da Mente em Ação Livro Esgotado
Dr. Tom Chung
Double Tree Editora
Faça da sua vida o sucesso que pretende
As três chaves para o sucesso

(Rees, Jim, Maximize o Poder da sua Mente, DK, Porto, 2008; p. 48 e


49)

Agora que já tem as suas três chaves, vamos agora abrir a portas para a criação de um futuro
extraordinário: o seu futuro!
Criar um Futuro Positivo, Irresistível…
Pelo simples facto de dedicar algum tempo a desenhar GRANDES objetivos e a agir, a sua vida vai
começar a melhorar. Vamos agora usar o poder do seu inconsciente para subir a parada e começar
a criar um sucesso “automático”.
Para isso, deve primeiro observar a única forma de o seu cérebro representar o tempo. Sem pensar
no assunto, aponte para o futuro. Depois aponte para o passado.
Veja em que direção se move o tempo para si. Será que o futuro se estende à sua frente e o
passado atrás? Ou o passado está à esquerda e o futuro à direita?
Não há respostas certas ou erradas – a forma como o seu cérebro codifica o tempo é perfeita para
si. Faça o exercício seguinte para tirar ainda mais a limpo a sua “linha temporal” interna …
Descubra a sua linha temporal
“Interesso-me pelo futuro, porque é lá que vou passar o resto da minha vida.”
CHARLES KETTERING
> Leia este exercício até ao fim, antes de o realizar pela primeira vez …
1. Pense numa coisa que faz todos os dias, como lavar os dentes ou tomar o pequeno-almoço.
Quando imagina que o está a fazer amanhã, a imagem está à sua frente, à esquerda ou à direita?
Até que ponto está longe? Aponte para ela agora …
2. A seguir, pense na mesma atividade para a semana. A imagem está mais à direita ou à
esquerda? A sua frente ou atrás? Mais próxima ou mais longe? Mais uma vez, aponte para onde
“Vê” a imagem na sua mente. E a semana passada? Onde está a imagem dessa mesma atividade
há uma semana?
3. Agora pense em fazer a mesma atividade dentro de um mês. A imagem está mais perto ou mais
longe? Mais à direita ou mais à esquerda? A frente ou atrás? Mais acima ou mais abaixo? E o mês
passado? Em que local se encontra a imagem da mesma atividade no mês passado?
4. Finalmente, imagine que está a realizar essa mesma atividade dentro de seis meses. Onde está
essa imagem – mais perto ou mais longe? A esquerda ou à direita? Mais alta ou mais baixa? E seis
meses no passado – aponte para essa imagem …
5. Imagine que todas essas imagens estão ligadas por uma linha como se estivesse a completar um
daqueles desenhos com pontos na sua mente. Esta é a sua “linha temporal” – a forma como o seu
inconsciente representa o tempo.
Programar a sua mente para um sucesso automático
Quando existe um futuro suficientemente motivador, todos os recursos são automaticamente
concentrados na concretização desse futuro. E o mais incrível é que irá caminhar para esse futuro
em cada dia.
O próximo exercício vai ajudá-lo a programar um futuro fabuloso no seu inconsciente.
A última vez que o fiz com alguém, ele criou uma imagem de si próprio sentado ao jantar, com a sua
família e amigos. Todos estavam sentados a celebrar o seu último sucesso no trabalho. Havia uma
sensação de prosperidade incrível na cena, como se nunca mais precisassem de pensar em
dinheiro. Estavam a planear férias de luxo no Sul de França e a lançar piadas sobre como seria bom
apanhar sol, como lagartos, e brindar com champanhe. O que ele mais gostou na imagem foi ver-se
muito feliz e enraizado em si próprio – havia a sensação de “ter chegado algures”, a nível espiritual e
material.
Crie o seu futuro já
> Leia este exercício até ao fim, antes de o realizar pela primeira vez …
1. O que aconteceu nos seus relacionamentos, carreira, saúde, finanças, vida espiritual? Quais dos
seus GRANDES objetivos foram alcançados? Em quais realizou muitos progressos? Quais os novos
pensamentos e comportamentos que colocou em prática? Em quem se está a tornar?
2. Crie agora a imagem de uma cena ideal, que representa tudo aquilo que mais deseja que
aconteça no seu futuro positivo. Garanta que se vê a si próprio bastante positivo e feliz. Poderá ser
realista ou simbólico.
> Desenhe a sua “cena ideal” já. Onde está? Com quem está? Quais são os sucessos de que está
mais consciente? O que mais lhe agrada nisto tudo?
3. Pegue nessa imagem e coloque-a na sua linha temporal dentro de um ano. Assegure-se de que a
imagem é mesmo grande, brilhante, viva e a cores. Saberá que acertou em cheio quando lhe souber
mesmo bem imaginar a cena.
4. A seguir, basta preencher as etapas entre aquele momento e o momento presente.
> Crie uma imagem ligeiramente mais pequena, e coloque-a alguns meses antes da imagem maior,
daquilo que deverá acontecer antes.
> Faça uma imagem ainda mais pequena e coloque-a alguns meses antes da imagem daquilo que
deve acontecer antes.
> Faça uma imagem ainda mais pequena e situe-a alguns meses antes da imagem daquilo que terá
de acontecer previamente.
Deve ter, neste momento, em seu poder uma sucessão de imagens que ligam o seu presente ao seu
futuro positivo e irresistível. As imagens devem tornar-se progressivamente maiores e os
acontecimentos cada vez melhores.

5. Olhe para as imagens, e deixe a sua mente inconsciente concentrar-se no mapa para o sucesso
automático, ao longo do próximo ano.
6. Agora flutue para fora do seu corpo e entre em cada imagem. Dedique alguns momentos a
registar a experiência total de cada passo que irá tomar no caminho para um sucesso superior.
7. Quando chegar à imagem grande da sua cena ideal, dedique algum tempo a apreciá-la
plenamente. Como será ter tudo aquilo que deseja?
8. Finalmente, regresse ao presente e volte a olhar para a sua linha temporal. Pode sentir-se
confiante, sabendo que criou um mapa que o seu inconsciente pode usar como guia, para
concretizar o futuro que ambiciona criar!
(in McKenna, Paul, Confiança Instantânea, Lua de Papel, 1ª Ed, Nov. 2009 – slightly abridged & adapted)

Etiquetas:motivação, sucesso
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Exercício para ultrapassar um estado de desânimo
Maio 3, 2010
“A desfeita é muitas vezes um estado temporário. O desistir é que a torna permanente.” (Marilyn Vos
Savant)
O que fazer quando a “vida acontece”? O que fazer quando queremos uma coisa e tudo parece
estar contra nós?
Experimente extres exercícios e não se admire com o resultado!
1. Foque-se naquilo que lhe causa a sensação de “desânimo”. Agora, avalie esse stress numa
escala de 1 a 10, sendo 1(um) o mais baixo e 10(dez) o mais alto. Isto é importante, porque vamos
verificar até que ponto houve alguma redução.
Deve continuar a pensar naquilo que @ incomoda ao longo da sequência seguinte.
2. Pegue em dois dedos de cada mão e bata 10 vezes acima de uma das suas sobrancelhas.
3. Agora, bata por baixo do mesmo olho.

4. Bata na frente do ombro.

5. Continue a pensar no que o incomoda e bata debaixo do braço.

6. A seguir, bata no ponto de “golpe de Karaté”, no lado lateral da mão.

7. Coloque essa mão à sua frente e bata na parte de tras no ponto entre o nó do dedo anelar e o
dedo mindinho. (Continue a bater nesse ponto e a pensar na situiaõa de stress ao longo do passos 8
a 13).

8. Feche os olhos e depois abra-os.


9. Olhe para baixo à direita, de regresso ao centro e depois para baixo à esquerda.
10. Faça uma rotação dos olhos a 360 graus no sentido dos ponteiros, e depois a 360 graus no
sentido inverso.
11. Ainda a pensar no que lhe provocou o stress e a bater, entoe as primeiras linhas de “Parabéns a
você” em voz alta.
12. Agora conte alto de 1 a 5 (1, 2, 3, 4, 5).
13. Mais uma vez, entoe as primeiras linhas de “Parabéns a você” em voz alta.
14. Repita os passos dois a seis. Ainda a pensar no que o punha desanimado, bata acima do
sobrolho, debaixo do olho, na frente do ombro, debaixo do braço e no ponto de “golpe de karaté”.
Vamos agora avaliar a situação – numa escala de um a dez, em que o número se encontra agora a
sensação?
Se a sensação “de desânimo” não desapareceu totalmente, limite-se a repetir a sequência na sua
totalidade, até que isso seja uma realidade. Poderá demorar duas ou três vezes até desaparecer
completamente essa sensação, não se preocupe nem desista.
(in Confiança Instantânea – conquiste o mundo com o poder da confiança, Paul MaKenna, Lua de
Papel, 1ªEdição, Novembro de 2009)
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Agora, transforma os teus objetivos em realidade
Abril 26, 2010
Neste momento já sabes exatamente aquilo que queres, ou seja, já definiste clara e concretamente
os teus objetivos. Fizeste-lo de uma maneira positiva; com as qualidades adequadas a um bom
objetivo, com a linguagem que te motiva e desinibe das limitações. Também já sabes quais os
passos que deves dar para conseguires tudo aquilo que queres. Agora, mãos à obra. O segredo é
ação, ação, ação, ação. Então vamos a isso. Ah! Quase me esquecia e a base de tudo: acredita em
ti mesmo, se tu não acreditares em ti quem acreditará?
Agora sim: vamos começar cheios de confiança.
Exercício 1
> Leia este exercício até ao fim, antes de o realizar pela primeira vez…
1. Pense em algo que gostaria de fazer, mas que seria um pouco arriscado ou desadequado.
2. Dedique alguns minutos a verificar alguns procedimentos de segurança – garanta que não se vai
aleijar, nen aleijar outros.
3. Faça um plano, e aja – idealmente, hoje mesmo, ou então procure uma oportunidade de o fazer
nas próximas 72 horas.
4. Quando chegar a sua altura, observe o fluxo familiar de adrenalina, diga a si próprio: “Que se
lixe!”, e faça-o!
5. Não se admire se ficar desorientado por instantes, e saiba que encontrará todos os recursos de
que necessita para continuar.

Exercício 2
> Leia este exercício até ao fim, antes de o realizar pela primeira vez…
1. Imagine que está sentado no cinema, com um ecrã pequeno a alguma distância de si.
2. Crie uma imagem imóvel a preto e branco de um erro, ou fracasso do passado, no ecrã, algo que
julga ter significado face à sua capacidade de ter sucesso no futuro.
3. Assista ao filme desse acontecimento de trás para a frente, como se estivesse a acontecer a outra
pessoa. Continue a passá-lo para trás cada vez mais rápido, até lhe parecer que o acontecimento já
não causa stress.
4. Torne agora o era muito maior, com um filme de si próprio a ter sucesso no futuro. Torne-o
gigante, bem definido e com belas imagens, a cores e com um boa banda sonora.
5. Entre no filme e tenha a sensação de confiança, motivação e sucesso, à medida que imagina as
coisas a correrem na perfeição, exatamente como as quer!

(in Confiança Instantânea – conquiste o mundo com o poder da confiança, Paul MaKenna, Lua de
Papel, 1ªEdição, Novembro de 2009)
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Criação e realização de objetivos com sucesso
Março 8, 2010
Criação e realização de objetivos com sucesso
O objetivo que tornará a minha vida mais atraente:
_________________________________________
_________________________________________
OS PASSOS NECESSÁRIOS
1. Conheça a meta, definir de forma precisa o que se quer;
2. Ação, ação, ação, tomar as medidas necessárias para atingir a meta
3. Acuidade sensorial para perceber os resultados da ação
4. Flexibilidade para mudar de comportamento até conseguir o que quer (se alguma coisa não está a
funcionar, faça doutra maneira)
5. Uma fisiologia e uma psicologia direcionada para a excelência
CONDIÇÕES PARA A FORMULAÇÃO DE OBJECTIVOS
1 – Expresso de forma positiva – o que quer fazer e não o que não quer, formulado pois
positivamente.
(O que, especialmente, quer ou deseja?)
2 – Demonstrável de forma sensorial – representado em VAC, quer dizer, nos sistemas de
representação, descrição em termos observáveis dos passos para o atingir.
(Como se dará conta da realização do objetivo, o que verá, ouvirá, sentirá? Como se dará conta
disso outra pessoa?)
3 – Especificado e contextualizado – em que contexto sim e em que contexto não.
(Quando, onde e com quem o deseja? Quando, Onde e Com Quem não o deseja?)
4 – Controle próprio – Iniciado e mantido pelo próprio, dependente de si próprio e não doutros,
dentro do controle próprio; especifique os meios, há sempre mais meios.
(De que necessitaria para atingi-lo (recursos)? O que o impede de o atingir agora (limitações)?)
5 – Ecológico – congruente consigo e com os outros
(Em que beneficiaria se o atingisse? O que poderia perder? De que maneira seria afetado o
ambiente? Como mudaria ou afetaria a sua vida?)
Etiquetas: benefícios, limitações, mudança, objetivos, sucesso
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Como Estabelecer e Realizar os Objetivos Desejados


Março 8, 2010
Sabe-se que aquelas pessoas que têm os seus objetivos claramente definidos são as que têm mais
sucesso naquilo que elas fazem.
Uma antiga lenda fala da Esfinge que ficava à beira da estrada. Cada viajante que passava tinha
que parar e lhe era pedido para decifrar um enigma. Se este não fosse capaz de responder certo,
seria devorado.
Do mesmo modo, cada um de nós é um viajante, deparando diariamente com problemas. São os
enigmas da Esfinge, e sofremos quando deixamos de dar a resposta certa.
O viajante bem-sucedido foi sempre aquele que compreendeu a pergunta que lhe foi feita. O viajante
infeliz muitas vezes encontra o seu fim, não porque o enigma lhe exceda a capacidade, mas porque
não chega sequer a ouvir a pergunta. Ao deparar com a Esfinge, a sua mente é dominada pelo
medo e ele se acha então incapaz de até começar a pensar.
Muitas pessoas têm sido derrotadas por seus problemas porque nunca souberam do que se tratava,
e muito menos da situação onde se encontravam.
Isso sugere a primeira pergunta que se deve fazer toda vez que surge um problema: “Onde estou?”
ONDE ESTOU?
Depois de ter comido o fruto proibido e com isto franqueado ao homem o mundo dos problemas,
Adão escondeu-se amedrontado. Segundo o Gênese, Deus chamou-o dizendo: “Adão, onde estás?”
Os estudiosos têm considerado o porquê de Deus, que tudo sabe, ter que perguntar. A resposta por
eles apresentada é que Deus sabia onde Adão estava, mas queria que ele próprio o soubesse
também.
A pergunta: “Onde estou?” deve ser feita com muito cuidado. Esta pergunta simboliza uma avaliação
calma e de todos os pontos de vista possíveis da situação, o mais isento possível de rótulos ou de
julgamentos. Em outras palavras, significa fazer o uso de toda a sua acuidade sensorial para obter
as informações sensoriais precisas e completas necessárias.
Para definir o problema de modo eficiente, será útil ter em mente o significado da palavra
PROBLEMA. O professor Karl Duncker, que tem realizado consideráveis pesquisas sobre a
psicologia da solução dos problemas, apresenta a sua conclusão com as seguintes palavras: “O
problema surge quando o ser vivo possui um objetivo, mas não sabe como consegui-lo.”
Baseado na definição de Duncker, o problema é a distância entre o lugar onde nos encontramos
(Estado Atual) a aquele onde desejamos estar (Estado Desejado), quando não existe aparentemente
nenhum meio de transporte à vista. Quase sempre o elemento que falta é o segundo, o Estado
Desejado.
Estado atual e Estado desejado
Muitas pessoas reclamam que têm objetivos na vida, mas nunca conseguiram realizá-los. Isto
porque os objetivos que querem são inespecíficos e muito generalizados, do tipo “eu quero ser rico”,
“quero ser feliz”, “quero ficar em paz”, etc.; ou são formulados em negativo como “não quero mais
sofrer”, “nunca mais quero me sentir assim”, “não vou acabar desse jeito”, etc.. Ou os seus objetivos
dependem da iniciativa e controle dos outros, como “só vou ter tranquilidade se ele/ela parar de
fazer isto”, “eu quero que ele/ela me faça feliz”, “quando ele/ela mudar, eu posso ser o que eu
quero”, etc.
Muitos ainda têm os seus objetivos em mente e a “intelectualização” das soluções. São verdadeiras
enciclopédias ambulantes em matéria de teorias e de informações, porém, fracassam em atingir os
seus resultados desejados por faltar-lhes algo muito importante chamado de AÇÃO.
Portanto, meus amigos, mãos à obra!

CONDIÇÕES DE BOA FORMULAÇÃO DE RESULTADOS DESEJADOS


As condições de uma boa formulação de resultados desejados são:
1. Ser expresso em termos positivos.
2. Iniciado e controlado pela própria pessoa (você).
3. Evidências sensoriais específicas.
4. Bem contextualizado.
5. Que seja ecológico para a pessoa.
6. Testável na experiência da pessoa, isto é, dentro do poder da pessoa de realizá-lo.
Pegue uma caneta ou lápis agora e procure responder a essas perguntas da melhor forma que
puder:

QUESTÕES PARA ELICIAR O OBJETIVO DESEJADO


1. Dito em termos positivos;
I. “O que você quer, especificamente?”
Se você ou alguém que você está ajudando neste exercício disser: “Não quero me sentir mal”, você
pergunta: “Muito bem, como é que você gostaria de se sentir?” e, se você ou outro responder “Eu
vou saber quando não tremer mais”, diga “OK, isso é o que você não vai fazer, e o que você VAI
fazer?”
II. Que o objetivo seja iniciado e controlado por você:
Se você é do tipo que costuma dizer: “Consertem minha mulher/marido/filho!” Saiba que isto não
está bem formulado, já que o desejo é de mudar algo que está fora do seu alcance. Você pode
pegar este objetivo e transformá-lo em algo iniciado, sob controle seu, acrescentando uma ou duas
proposições:
“Então o que eu quero é ter respostas diferentes por parte da minha mulher ou do meu marido ou
daquela pessoa”.
Se isso fizer sentido para você, já terá uma base para um objetivo bem estruturado: trabalhar a
mudança do SEU comportamento para conseguir respostas melhores por parte daqueles que
interessam a você.
2. Descrição baseada em dados sensoriais:
1. “Como você vai saber quando atingir este resultado desejado?”
Imagine, vividamente, você, num futuro próximo, já realizando o seu objetivo. Faça uma descrição
COMPORTAMENTAL completa, vendo como você se comporta, sua postura, sua voz, seus gestos,
sua respiração, seu tônus muscular e as coisas que estaria fazendo quando já tiver alcançado o seu
objetivo.
Verifique se o seu procedimento de evidência (qualquer informação exterior) está sendo dado de
forma efetiva. Um feedback apropriado sobre o momento em que atingiu a mudança desejada.
Exemplo: Se o objetivo é chegar a ser um professor eficiente, e a sua evidência é de se sentir bem
no final do dia, você precisará de algum OUTRO tipo de evidência. Pois é ótimo se sentir bem no
final do dia, mas isso não se relaciona automaticamente com o fato de ser um bom professor. Se
deseja ser um profissional eficiente e se a evidência é a de que outros DIGAM que você é bom
(apenas verbalmente) você estará usando uma evidência que pode ser enganadora.
– “Mostre-me como você seria se tivesse confiança em si mesmo. O que os outros iriam ver, ouvir
ou sentir quando você conseguisse esse objetivo?”
Descrição sensorial dos seus comportamentos, fazendo com que você se concentre na sua auto-
imagem como se estivesse sendo visto por outra pessoa.
– “Quando você tiver alcançado o resultado desejado, o que você estará fazendo e como estará se
comportando?” É para você descrever sensorialmente as experiências exteriores que você imagina
que estará fazendo, agindo, os seus movimentos, comportamentos, tensão muscular, quando tiver
realizado o seu objetivo.
– “Quando você atingir o resultado desejado, que tipos de sensações você irá sentir?”
Isto faz com que você se concentre nas suas sensações interiores.
– “Quando você atingir o resultado desejado, que tipos de pensamentos você estará tendo com você
mesmo?”
Isto focaliza a sua atenção no seu Diálogo Interno.
3. Tamanho apropriado do objetivo:
Observei uma vez, na empresa onde sou sócio, que os operários perdiam, aparentemente, muito
tempo em várias caminhadas por dia até os depósitos de materiais para retirar peças. Parecia mais
lógico trazer as caixas mais perto das máquinas. Isto foi feito, e pouco tempo depois os supervisores
ficaram perplexos com o resultado. A produção caiu bruscamente, apesar da economia em tempo e
movimento.
A explicação era simples. Ver a grande quantidade de matéria-prima sugeria aos funcionários o
infindável trabalho que teriam que fazer. “Parece que nunca se consegue terminar nada.” Era a
forma de alguns deles descreverem o seu motivo para a demissão. Não há percepção de progresso
porque não há um objetivo definido e realizável que a pessoa possa usar como ponto de referência
para assinalar o terreno que já se caminhou entre o Estado Atual e o Estado Desejado.
Hoje, a maioria dos psicólogos industriais aconselha a gerência a fazer todo o possível para quebrar
em unidades visíveis e atingíveis o fluxo de trabalho. Então, à medida que as peças ficam prontas,
vão para caixas ou bandejas de 10, de 100 ou de 200 unidades, o número que for mais conveniente.
Resulta daí a sensação contínua de “missão cumprida” e disposição renovada para outro esforço em
direção a novo objetivo específico.
O mesmo acontece conosco. Se o objetivo é inespecífico, grande ou global, pergunte a si mesmo
sobre uma parte específica do que deseja, em pequenos sub-objetivos visíveis e realizáveis.
Certifique-se de que as informações aqui criadas sejam informações sensorialmente descritas e não
julgamentos:
– “Com quem eu quero experimentar este resultado?”
– “Onde, especificamente, eu quero experimentar este resultado em primeiro lugar?”
– “Quando eu quero experimentar este resultado?”
– “Em que situação específica eu não quero este resultado?”
4. Ecologia:
– “De que maneira este resultado afetará a sua vida?”
– “De que forma este objetivo poderia trazer problemas para você?”
– “De que maneira este objetivo poderá afetar as pessoas importantes de sua vida?”
– “Você poderia machucar alguém ao atingir o que você está pedindo?
5. Limitações:
– “O que impede você de atingir o objetivo desejado?”
Faça uma lista de obstáculos que estão impedindo você de realizar o seu objetivo. Separe os
obstáculos dependentes de terceiros e pegue cada um dos obstáculos pessoais (crenças ou
autoconceitos limitantes) e trabalhe cada um deles com a Técnica do Aprendizado Dinâmico.
6. Recursos disponíveis:
– “Que capacidades ou habilidades você já tem para atingir o resultado desejado?”
Pegue cada recurso que puder se lembrar e utilize a sequência de Ancoragem para resgatar as
sensações desses recursos desejados.
7. Alternativas:
– “Como você vai chegar até lá?” (Descreva quatro ou cinco passos importantes que você vai fazer
para alcançar o seu resultado desejado. Responda da melhor forma que puder, e se não souber,
FAÇA DE CONTA que sabe e descreva.)
– “Você tem mais de uma maneira de atingir o objetivo?”
– “De que outra maneira você pode atingir o seu objetivo?” Quanto mais alternativas melhor.
– “Os quatro ou cinco passos estão bem especificados e são possíveis de serem atingidos?”
Segmentar processos torna mais fácil atingi-los.
CRIE SEU DIA IDEAL:
Releia agora as respostas anotadas por você e imagine agora um dia ideal para você, quando este
objetivo já estiver alcançado e as coisas estejam acontecendo dentro das suas expectativas. Veja-se
a si mesmo, dentro dessa experiência imaginária, observando os seus comportamentos, a sua forma
de falar, suas atitudes, e as suas sensações à medida que as cenas imaginárias vão se
desenrolando na sua mente, cenas de cores vívidas, nítidas, brilhantes. Observe também quais
diferenças existem em relação ao como você é hoje. Não pare até que consiga uma experiência
imaginária desse seu dia ideal de manhã até a hora de ir para cama, com todos os melhores
acontecimentos possíveis desse seu objetivo, como se você já o tivesse realizado. Faça de uma
forma que realmente o motive para isso.
Ajudar a si próprio e aos que estão ao seu redor, os seus próximos mais próximos, a identificar
objetivos positivos contribui para criar estados emocionais mais eficazes para realizar estes
objetivos. Ajudar o seu parceiro ou sua parceira ou filhos ou amigos a construir objetivos através
desses passos estratégicos, é um presente inestimável que você proporciona a eles em termos de
sucessos futuros.
“A imaginação é de longe muito mais importante que o conhecimento.”
Albert Einstein
MEIOS E FINS
Somente quando mantidos na mente os objetivos finais, podem os meios serem adequados. Um
carpinteiro não pode escolher as ferramentas que necessita antes de saber o que deseja construir.
Muitas pessoas seguem tropeçando num frenesi de atividades improdutivas porque não são
capazes de diferenciar os meios dos fins.
A seguir descrevo um caso em que fui testemunha numa firma onde participei de uma transação
comercial. A diretoria acabara de decidir a compra de um galpão industrial, mas tinha já adquirido
um terreno anteriormente com a intenção de nele se construir um prédio. Portanto agora queria
vender este terreno se aparecesse um comprador.
“Quem possui a escritura desse terreno?” perguntou um dos membros da diretoria, um professor
universitário notável. Em resposta a sua pergunta, tornou-se claro que haviam perdido a escritura.
“Não se preocupem com isso,” disse outro membro da diretoria, que era advogado, “podemos
conseguir uma cópia no cartório por mil cruzeiros.”
Muito bem,” disse o professor, “proponho que arranjemos um cofre no banco para guardar nossos
documentos.” Sua moção foi aprovada por unaminidade. “Proponho, a seguir, que o nosso
advogado seja autorizado a gastar os mil cruzeiros para conseguir uma cópia da escritura do terreno
e que esta seja colocada no cofre do banco.”
“Isto não é necessário”, disse o advogado. “Quando tivermos um comprador podemos arranjar uma
cópia da escritura. Para que nos incomodarmos agora?”
Se não tivermos uma cópia da escritura, o que colocaremos no cofre do banco”, disse o professor
com lógica triunfante.
“Proponho”, disse o advogado, “que coloquemos os mil cruzeiros no banco.
Uma confusão como essa, onde os meios se tornam os fins, às vezes pode parecer sem
importância. Porém, o que se tem observado é que a mesma coisa acontece em escala muito maior,
entre nações, por exemplo.
Os tolos sempre ficam perdidos entre meios e fins. Um policial irlandês conta a história de um
viajante que foi abordado na estrada por um desconhecido que lhe disse: “A bolsa ou a vida!” O
viajante respondeu: “Fique com a minha vida. Preciso do dinheiro para quando for velho.”
Do livro: Magia da Mente em Ação Livro Esgotado
Dr. Tom Chung, Double Tree Editora
Exercício facilitador de aprendizagem
Março 8, 2010
por João Nicolau Carvalho
Um dos grandes e belos desafios que a “geração TV-geração apartamento” se nos apresenta é de
como motivá-la para a educação formal, utilizando basicamente os meios e instrumentos disponíveis
em nossas escolas. Sobre o assunto comentei genericamente em “O GOLFINHO” no.23. Também
n’O GOLFINHO no. 30 há um interessante artigo de Richard Bolstad: “PNL na Educação –
ENSINANDO COM A LINGUAGEM DO CÉREBRO”. Bolstad é Trainer em PNL na Nova Zelândia e
assíduo colaborador da revista “ANCHOR POINT”. O mini-ensaio escrito especialmente para “O
GOLFINHO”, demonstra, com muita autoridade, como a Programação Neurolingüística pode ser a
grande ferramenta para gerar mudanças eficazes na garotada estudantil da “Civilização Eletrônica”,
nas escolas, colégios e professores da “Civilização do Livro”. O artigo é uma ótima peça para
reflexão de nós educadores.
No Brasil, Walther Hermann, também Trainer em PNL vem elaborando com muita criatividade,
reflexões e vivenciações sobre o assunto – e recentemente dirigiu um seminário vivencial em Porto
Alegre, evento organizado pela direção de “O GOLFINHO”, cujo tema: “Aprendizagem Acelerada de
Línguas Estrangeiras”, foi transcendido pela metodologia, aplicada em qualquer campo do
aprendizado, pois permite a instalação de novos paradigmas, mexendo nos sistemas de crenças
limitantes com que, regra geral, a escola tradicional nos envolve. Walther anuncia, para breve, um
livro sobre o tema.
Dando minha contribuição aos leitores de “O GOLFINHO” apresento, em resumo, um exercício
facilitador de aprendizagem, testado por mim no ensino universitário com excelentes resultados:
1. O professor com prática em PNL solicita que os alunos relaxem (1), e que escolham tema ou área
de conhecimento em que desejam adquirir mais informações. Os alunos devem tomar consciência
de que podem aprender muito mais coisas- e pensem nos benefícios que obterão com os novos
conhecimentos.
2. Solicita aos alunos que determinem, vendo, ouvindo ou sentindo, com quem podem aprender tais
conhecimentos: pode ser com uma pessoa, livros, vídeos, etc.
3. Pede que recordem três situações em que aprenderam algo com muita criatividade. Quando os
alunos as tiverem consigo, pede que fechem os olhos e que elejam uma das situações. Solicita que
voltem mentalmente a esse belo momento. Que os alunos imaginem que estão vendo com seus
próprios olhos o que viam, escutando o que seus ouvidos ouviam, fazendo o que faziam e revivendo
as sensações. depois peça, relaxados, que abram os olhos e escrevam as condições que cercaram
a aprendizagem respondendo às perguntas:
1. Por decisão de quem iniciou a aprendizagem?
2. Qual era seu estado emocional?
3. Como descreveria o resultado?
4. Repetir o exercício com as outras duas situações.
5. Que os alunos, agora, determinem, ou melhor, elejam das 3 experiências anteriores de
aprendizagem, qual a carga emocional mais agradável e criativa. Voltar a conectarem-se com essa
experiência criativa, revivendo-a como se estivessem vendo com seus próprios olhos o que viam na
oportunidade, escutando o que chegava aos ouvidos, dando-se conta do que pensavam e revivendo
as emoções com esse momento.
6. Quando os alunos estiverem emocionalmente conectados (solicitar um sinal e acompanhar a
fisiologia), dizer para imaginarem como se estivessem aprendendo o novo tema escolhido, vendo
com seus olhos tudo o que os rodeiam, escutando os sons e peça que a emoção facilitadora envolva
essa nova experiência de suas vidas. Que imaginem levando à prática os conhecimentos adquiridos
e como se beneficiarão desses novos conhecimentos.
7. Pedir para abrirem os olhos, relaxados, etc. (Os alunos, se possível, deverão se dedicar de
imediato a estudar e praticar o tema.)
Bibliografia
1. Relaxamento com o Dr. Lair Ribeiro (fita cassete), Editora Três, São Paulo;
2. Reine Lépineux e outros, La Programmation Neuro-linguistique à L’École, Nathan, Condé-sur-
Noireau, France;
3. Gustavo Vallés, Programación Neurolinguística, LIBSA, Madrid, España.
João Nicolau Carvalho, Professor Universitário, Bacharel em Direito pela PUC-RJ e em Jornalismo
pela UFRJ, Master em PNL.
Artigo publicado no Golfinho Impresso Nº31 de maio/junho/1997
Etiquetas:aprendizagem, exercício, sucesso
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Como passar facilmente nos exames
Março 8, 2010

Elimine o stresse dos exames, por Michael Carroll


Você é do tipo de pessoa que saboreia o desafio que traz um exame, ou só a palavra ‘teste’ o deixa
num frenesi de preocupação? Muitas pessoas inteligentes simplesmente congelam numa situação
de exame e a informação que estava disponível sem dificuldades na mente, antes do exame, fica
repentinamente trancada. Nesse artigo, vou descrever como usar com facilidade as ferramentas da
PNL que, quando adotadas, irão eliminar o estresse do exame, tornando fácil a sua aprovação.
Como seres humanos, nós encaramos os nossos primeiros testes desde cedo. Tarefas como cantar
na frente dos parentes, mostrar os passos da nova dança na frente do pai e da mãe e simples testes
de aritmética e ortografia são exemplos de testes precoces. Algumas crianças são bem-sucedidas
se mostrando para qualquer um como elas são boas e, em consequência, ficam mais velhas com
uma associação positiva aos testes e exames. Outras se sentem constrangidas, talvez até
ridicularizadas e acabam com uma associação negativa aos testes.
A partir da associação formada com os testes precoces, criamos generalizações que nos apoiam na
hora do exame ou nos trazem calafrios. Nós criamos filtros mentais que servem de mediadores para
a nossa experiência e, por isso, no estado atual executamos programas mentais como resultado da
filtragem dos estímulos internos e externos. O resultado será ansiedade ou confiança na hora do
exame (ou talvez algo intermediário) dependendo do individuo. Geralmente, a ansiedade e o estudo
para um exame não se dão bem juntos. Entretanto, de acordo com Csikszentmihalyi (1990), um
nível baixo de ansiedade, combinado com o foco e uma atenção elevada são componentes de um
estado de ‘fluxo’. Porém, um alto nível de ansiedade durante a revisão ou no teste em si, limita
severamente a recordação e o fluxo de informação.
Eu sugiro uma estratégia completa para passar num exame, o que inclui estar cônscio da grande
meta, da visualização do sucesso, da criação e de um estado de aprendizado ótimo, do
planejamento do estudo e ser um revisor inteligente. Nos parágrafos abaixo, vou descrever cada
passo.
Entre em contacto com uma realidade mais ampla
Para muitos, o exame é um aborrecimento que consome tempo e causa stresse. Esse estilo de
pensamento pode fazer com que você se limite mentalmente com a dificuldade do exame e com o
trabalho de preparação. É melhor pensar num nível muito mais elevado, ou seja, no que acontece
assim que você passa no exame. Na última edição do Rapport Magazine (Revista do Rapport),
escrevi sobre a meta além da meta. Comece a pensar sobre os benefícios ao ser aprovado no
exame e o que você pode fazer com a qualificação. Visualize a meta além da meta nos passos
abaixo para criar entusiasmo e um pique favorável.
Crie uma história de futuro positiva (visualize o sucesso)
Muitas pessoas experimentam ansiedade com o exame porque imaginam, mentalmente, os esforços
que irão experimentar com o exame e, noutros casos, as pessoas se imaginam fracassando e
depois se admiram porque se sentiram ansiosas! Você pode reverter esse processo: irá criar fortes
representações de aprovação e configurar no seu circuito o que o legendário Muhammad Ali
costumava chamar de uma ‘história futura’.
Antes de você começar o processo de revisão, ponha na sua cabeça o que você é capaz de fazer
agora e isto significa passar no exame. Um processo de visualização é útil para isso. Acesse o seu
estado relaxado e aberto (veja o parágrafo abaixo) e deixe os seus olhos fechados. Agora crie um
filme ou uma peça e passe na sua frente. Você é a estrela dessa peça, você está no centro do palco.
A cena que você está criando antecipadamente mostra você, em toda a sua glória, tendo passado
no exame. Note todas as qualidades presentes ao passar no exame. Agora sinta a sensação à
medida que entra na cena, vê o mundo ao seu redor e na hora de passar no exame você sente as
sensações ligadas à aprovação. Você é um sucesso, você passou.
Agora seja o diretor do filme. Mentalmente saía da experiência e faça mudanças na cena para torná-
la ainda mais atraente e adiante o relógio de modo que você também possa ver a meta além da
meta, os benefícios de passar no exame.
Crie um ótimo estado de aprendizagem
Na PNL e particularmente no Novo Código (New Code) da PNL, ‘estado’ é um ponto de
alavancagem para a alteração de comportamento. Como disse antes nesse artigo, o estado de
ansiedade causa bloqueios mentais e, portanto, não é propício para a recordação da informação. O
estado ideal para a lembrança e o aprendizado parece incluir as qualidades de relaxamento, de
disponibilidade e estar de prontidão. Aqui está um processo para ajudá-lo a acessar um estado ideal
para a revisão e para quando estiver sentado durante o exame. O melhor é você sentar numa
cadeira confortável, com os dois pés no chão e com as mãos apoiadas suavemente no seu colo.
1. Foque a atenção olhando para um ponto na sua frente, talvez na parede.
2. Regule a sua respiração. Inspire pelo nariz, segure, e exale devagar pela boca. A relação da
respiração para dentro/fora deve ser de 1 para 2, isto é, o tempo da sua expiração deve ser o dobro
da sua inspiração.
3. Acesse a visão periférica. Enquanto você mantém a sua atenção no ponto na parede, expanda a
sua consciência visual de modo que você fique consciente simultaneamente da área a um metro de
cada lado do ponto ao mesmo tempo em que continua atento ao ponto. Faça isso expandindo a sua
atenção visual sem mover seus olhos. Agora expanda a sua consciência visual para mais longe, de
modo que você estará simultaneamente consciente dos dois metros de cada lado do ponto apesar
de ainda estar consciente do ponto. Então expanda a sua consciência de forma tal que você estará
visualmente consciente de tudo que está na sua frente.
4. Opcional. Foque a sua atenção no espaço de 30 centímetros acima do topo da sua cabeça, como
se você estivesse usando um chapéu de feiticeiro (permanecendo com a visão periférica).
Pesquisadores de aprendizagem descobriram que manter a sua atenção num ponto fixo atrás de
você ajuda a reter a atenção e aumenta a recordação. VejaFotoLeitura (Scheele 2007) e Gift of
Dyslexia (Davis 1997).
Use esse estado ou um similar para a revisão, o aprendizado e durante o exame.
Planeje o seu estudo
Revise todo o a material que está no plano de estudos e que provavelmente estará no exame.
Segmente o material em tópicos e temas e crie um horário de revisão. Se tiver múltiplos exames,
essa é uma tarefa importante para você se assegurar que concede tempo suficiente para tópicos e
assuntos chaves. Quando estiver revisando um assunto ou um tópico dentro do assunto, permaneça
no tópico dando-lhe total atenção, em vez de vaguear ao acaso pelo material.
Seja um revisor inteligente
Você sabe como aprende e se lembra melhor, por isso use o que funciona para você. Abaixo estão
algumas dicas de revisão inteligentes:
• Faça bastantes intervalos. Pesquisas mostraram que sessões entre 30 a 45 minutos são
ótimas para levar a concentração ao máximo. Em sessões mais longas, a sua mente devaneia.
• No intervalo use outra parte da sua mente. Faça uma atividade física ou meditação, a fim de
retornar refrescado para os estudos.
• Use música (se ela lhe ajuda a aprender). Pesquisas mostraram que o ritmo do rock e da
música clássica ajuda as pessoas a acessarem um estado de aprendizagem acelerado.
• Faça anotações não lineares para a revisão. Use muitas cores, símbolos e abreviaturas.
Mapas mentais, diagramas estruturais e gráficos de forma – todos são úteis. Use folhas grandes de
papel. Eu sugiro o tamanho A1 – em forma de pôster, para usar conforme indicaremos a seguir.
• Decore o seu quarto com seus pôsteres. Pegue os seus mapas mentais (ou outra forma de
anotação não linear) e coloque nas paredes do seu quarto. Na hora em que estiver se deitando na
cama, revise um pôster. Feche seus olhos e faça a imagem dele na sua mente. Quando acordar,
imagine-o antes de olhar para ele. Na noite seguinte, repita o processo com outro poster e com
aquele da noite anterior. Aí poderá recriar os pôsteres do seu quarto na sua mente antes do exame.
Algumas pessoas acham proveitoso fazer ligações e associações, incluindo a visualização de outros
itens no seu quarto e associando os itens.
• Envolva todos os sentidos. Dance, cante, represente, grite, faça seja o que for para absorver
a informação num nível profundo.
Todos os processos desse artigo são fáceis de serem implementados sem nenhum treinamento
formal em PNL. Para realmente capturar o máximo do estado de desempenho para passar num
exame, eu o encorajo a aprender o Novo Código da PNL e a Fotoleitura. O Novo Código tem uma
série de jogos e princípios desenhados para maximizar o desempenho inconsciente. A FotoLeitura é
um sistema desenvolvido para usar a toda a mente para ler e assimilar a palavra escrita em
velocidades surpreendentemente rápidas com recordação elevada. Ao combinar essas duas
metodologias para passar num exame se obtém excelentes resultados.
Eu também encorajaria cada aprendiz a seguir essas etapas simples para tornar mais fácil a sua
aprovação num exame. Tenha consciência de que existe uma meta além da meta, crie uma história
de futuro positiva, crie um estado de aprendizado útil, planeje seu estudo e seja um revisor
inteligente. Adapte os processos desse artigo para que você aprenda melhor. Divirta-se passando no
exame.
Referências
Csikszentmihalyi M (1990). The Psychology of Optimal Experience. N Y, Haper Collins
Scheele, Paul – FotoLeitura – O Sistema “Whole Mind”, Summus Editorial
Davis, R and Braun, E.M (1997) The Gift of Dyslexia: Why Some of the Brightest People Can’t Read
and How They Can Learn. Perigee Books
Michael Carroll é o fundador e diretor de cursos da NLP Academy e co-fundador com John Grinder e
Carmen Bostic St Clair do International Trainers Academy of NLP. Ele é o único Master Trainer de
PNL no mundo certificado por John Grinder e Carmen Bostic St Clair e trabalha juntamente com eles
no desenvolvimento e na realização de treinamentos de alta qualidade em PNL.
Esse artigo How to Pass Exams, Easily -Take the stress out of exams, foi publicado na edição de
Inverno da Rapport Magazine 2008 e se encontra no site www.nlpacademy.co.uk
Tradução JVF, direitos da tradução reservados. Estamos utilizando as mudanças ortográficas nos
artigos novos.
Etiquetas:exame, exercício, stress, sucesso
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Sessão de 4 Fevereiro 2010
Fevereiro 1, 2010
Imaginação: realidade ou ficção?

Tudo o que nós imaginamos / visualizamos com realismo converte-se em realidade. Habitualmente
dizemos que não conseguimos visualizar uma realidade que nós queremos, conscientemente,
revivenciar.
Se para a maioria é verdade que essa visualização não se reveste dos contornos definidos como
quando vemos uma imagem reflectida num espelho ou na água, não é menos certo que todos nós
conseguimos, ainda que pensemos o contrário, visualizar aquilo que conscientemente pretendemos.
Obviamente não estamos a falar daquela visualização que nos permite ver, recordar ou distinguir os
contornos físicos de alguma coisa. Então estamos a falar de quê? Vejamos os seguintes exemplos:
– Quem de nós não consegue responder às seguintes questões:
> De que cor é a capa do último livro que leu?
> De que cor era o casaco que trazia vestido ontem?

Claro que estas imagens não têm aquela “qualidade fotográfica” de que a realidade está
impregnada. Mas isso é óptimo, pois é isso que nos permite distinguir o real do imaginário.
Contudo, é importante reter o seguinte: o sistema nervoso humano não consegue distinguir entre
uma experiência real e aquilo que nós que nós imaginamos, criamos imageticamente e visualizamos
desde que o façamos com intensidade e realismo. Por isso mesmo deveremos seleccionar e
estramos deveras atentos aos “filmes” que criamos e visualizamos na nossa imaginação, pois, o
noso inconsciente trabalha incansavelmente para os tronar realidade. Cabe a cada um de nós
alimentar essa capacidade criativa com aquilo (aqueles filmes) que verdadeiramente desejamos
para a nossa vida concreta e real.
Tudo isto poderá parecer algo estranho e absurdo. No entanto, pelo caminho percorrido até a este
momento cremos sinceramente que o cepticismo inicial já comece a ser o alicerce na quase certeza
que assim é.
Nada melhor que fazer o seguinte exercício:
> Recorde um momento em que se sentiu muito feliz.
> Regresse a esse momento como se o estivesse a viver agora.
> Veja o que viu, ouça o ouviu e sinta o que sentiu nesse momento.
> Intensifique esse sentimento dando-lhe mais cor, mais som, mais intensidade, mais força e maior
dimensão.
> Reviva e reveja aqueles pormenores que mais o impressionaram relembrando uma e outra vez
esse momento.
– Como é que se sente neste momento?
Possivelmente muito bem.

Ora isso só aconteceu porque a nossa imaginação nos fez recriar e reviver intensamente esse
momento aprazível.
É de salientar que, tão importante ou mais do que recordar, é a forma como o fazemos.
Para finalizar, convidamo-l@ a fazer o seguinte exercício:
> Leia o exercício até ao fim, antes de o fazer pela primeira vez.
1. Quero que imagine neste momento que está a ver um filme sobre um Eu futuro, com mais
sucesso. Observe todos os promenores da aparência desse Eu futuro – a expressão do seu rosto, a
sua postura e o brilho dos olhos.
2. À medida que o filme se desenrola, verá muitos momentos de sucesso do seu passado, e outros
que ainda não aconteceram. Sente-se e divirta-se!
3. Quando estiver pronto, quero que comece a flutuar da cadeira para o ecrã. Veja através dos
olhos, oiça pelos ouvidos e sinta este Eu de sucesso. Torne as cores mais claras, os sons mais altos
e os sentimentos mais fortes.
4. Observe em que lugar do seu corpo está essa sensação de sucesso e atribua-lhe uma cor. Agora
mova essa cor para o topo da cabeça, e até aos dedos dos pés, duplicando a claridade e voltando a
aumentá-la.
5. Volte a flutuar para o momento presente, assegurando-se de que conserva a sensação de
confiança natural e sucesso que lhe soa melhor.
(in McKenna, Paul, Confiança Instantânea – Conquiste o mundo com o poder da confiança, Lua de
Papel, 1ª ed, 2009 – adaptado)
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Injecção de Confiança Gradual
Janeiro 18, 2010

“Gostaria de se sentir muito mais confiante nos próximos minutos?” pergunta McKenna e depois
apresenta-nos um exemplo bastante comum: o desejo de correr a maratona. Para concretizarmos
esse desejo não basta inscrevermo-nos e corrermos, necessitamos de estar em boa forma física e
essa só se alcança mediante a prática de exercício físico regradamente, visto que de outro modo
não alcançaremos a meta, possivelmente conseguiremos correr pouco mais do que um quilómetro.
O segredo é simples “o objetivo será abordado gradualmente, passo a passo”. A prática faz a
perfeição: semana após semana de treino chegaremos à meta da maratona. Ora o mesmo se passa
com o hábito da confiança, treina-se. Se nos desafiassem a imaginarmo-nos, aqui e agora, como
pessoa mais confiante, só conseguiríamos ir até onde sabemos estar os nossos limites – o nosso
“padrão de confiança habitual”. McKenna propõe então que se construa a confiança etapa a etapa,
de modo a desenvolver dentro de nós a faculdade, a aptidão, a competência de superar os limites
anteriores e sentirmo-nos completamente extraordinários.
A injeção de confiança gradual – Exercício
> Leia este exercício até ao fim, antes de o realizar pela primeira vez…
1. Imagine um Eu ligeiramente mais confiante sentado, ou de pé, à sua frente.
2. Agora, quero que imagine uma fusão nesse Eu mais confiante. Veja através dos olhos desse Eu,
ouça pelos seus ouvidos e sinta os sentimentos desse Eu mais confiante. E observe como está à
sua frente um Eu ainda mais confiante – a sua postura é um pouco mais alta, os seus olhos têm o
brilho de quem acredita em si mesmo, com algum carisma extra.
3. Entre neste Eu mais confiante, e veja como à sua frente tem outro Eu ainda mais confiante – com
mais paixão, mais poder, mais à vontade, mais confortável.
4. Repita o passo três, entrando num Eu cada vez mais confiante, até se sentir a transbordar de
confiança. Não se esqueça de observar como está a usar o seu corpo – como respira, a expressão
do seu rosto, e o brilho nos seus olhos.
É tudo o que precisa fazer!
(in McKenna, Paul, Confiança Instantânea – Conquiste o mundo com o poder da confiança, Lua de
Papel, 1ª Ed, Novembro 2009 – adaptado)
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Pratica, vê, ouve e sente…
Janeiro 4, 2010

Desafio mental em 10 dias…


I – Instruções: “A solução está nas perguntas” 1. Durante os próximos dez dias recuse
pertinentemente todos os pensamentos, sensações, questões, palavras, metáforas com uma
implicação triste ou negativa.
2. Se se surpreender com um desses pensamentos negativos – o que muito possivelmente
acontecerá – faça a si mesmo as perguntas matinais e noturnas começando com as perguntas para
a resolução de problemas.
3. Cada manhã, ao acordar, responda às questões matinais. Antes de adormecer responda às
perguntas noturnas. Isto tem um efeito miraculoso para o ajudar a sentir-se bem.
4. Durante os próximos dez dias concentre-se exclusivamente e de forma total na solução e não nos
problemas.
5. Se apesar de tudo acontecerem pensamentos, perguntas, sensações de carácter negativo, não
se culpabilize. Transforme-os imediatamente. Se, contudo os pensamentos ou sensações negativas
se mantiverem nada perdido, então espere até à manhã seguinte para começar de novo o seu
período de treino mental de dez dias.
_________________________________
II – Escrever diariamente as perguntas matinais e as perguntas noturnas
PERGUNTAS MATINAIS
1. Sobre que coisas da minha vida me sinto feliz? E o que exatamente me faz sentir feliz? Que
sensação me dá?
2. Sobre que aspectos da minha vida estou neste momento entusiasmado? E o que precisamente
me entusiasma? E o que exatamente me excita? Que sensação me dá isso?
3. Do que é que eu estou neste momento orgulhoso na minha vida? E o que é que exatamente me
faz sentir orgulhoso? E que espécie de sensação isso me dá?
4. Do que estou agradecido? O que me faz precisamente sentir-me agradecido? E que sensação
me dá esse agradecimento?
5. O que me faz vivenciar maior prazer na minha vida neste momento? O que me faz exatamente
criar esse prazer? E que sensação isso me dá?
6. Onde me sinto neste momento mais implicado na minha vida? O que origina exatamente este
envolvimento? Que sensação provoca em mim?
7. Do quê e de quem é que eu gosto? Quem gosta de mim? Que sensação me dá isso?
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PERGUNTAS NOTURNAS
1. O que é que eu dei hoje? De que formas fui hoje um doador?
2. O que aprendi hoje?
3. De que forma contribuiu o dia de hoje para a qualidade da minha vida? Como posso empregar o
dia de hoje como investimento no meu futuro?
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III – Reflexão a fazer no caso de:
“Se se surpreender com um desses pensamentos negativos – o que muito possivelmente
acontecerá – faça a si mesmo as perguntas matinais e noturnas começando com as perguntas para
a resolução de problemas.”
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PERGUNTAS PARA RESOLVER PROBLEMAS
1. Qual é o aspecto bom, o que é útil neste problema?
2. O que é que ainda não é perfeito?
3. O que estou disposto a fazer para que as coisas se tornem como eu quero?
4. O que é que eu não quero fazer mais para que tudo se torne como eu desejo?
5. Como me posso divertir com o acontecimento enquanto faço o que deve ser feito para que tudo
se torne como eu quero?

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