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-com ou sem a
Processo
Descontínuo
alimentado { recirculação do
microrganismo
de
Fermentação
Semicontínuo
{ -com ou sem a
recirculação do
microrganismo
Contínuo
{ - em um tanque ou
tanques em série com ou
sem recirculação de m.o.
PROCESSO
DESCONTÍNUO
PROCESSO DESCONTÍNUO
inóculo mosto
Elemento Porcentual no MO
Carbono 50
Nitrogênio 7-12
Fósforo 1-3
Enxofre 0.5
0.5--1,0
Magnésio 0,5
FERMENTAÇÃO DESCONTÍNUA
MOSTO
Um meio de cultura deve no mínimo
conter os elementos da célula na
proporção correta;
Exceto para carbono, oxigênio e
hidrogênio, a formulação dos
nutrientes é baseada na Tabela
anterior;
Os microrganismos coordenam
eficiente o seu catabolismo e
anabolismo;
O substrato limitante são as fontes de
energia para este metabolismo
FERMENTAÇÃO DESCONTÍNUA
TIPOS DE MOSTO
Meios naturais: (sucos de uvas, leite,
caldo de cana, milhocina, etc);
Meios sintéticos: (meios quimicamente
definidos);
Alguns substratos (açúcares, melaços,
soro de leite, celulose, amido,
resíduos, como água de maceração de
milho, metanol, etanol, óleos e
gorduras, etc.
PROCESSO DESCONTÍNUO
mosto mosto
Atenuação (50 %)
+
Atenuación (100 %) Atenuación (50 %)
destilação corte
FERMENTAÇÃO DESCONTÍNUA
Processo de Cortes
NÚMERO DE DORNAS
O valor da vazão F, depende dos
seguintes fatores:
i. da quantidade de produto final que se
deseja obter na unidade de tempo;
ii. do rendimento dos tratamentos finais,
que devem conduzir ao produto desejado;
iii. da concentração do produto final no
líquido fermentado, que sua vez é função
do processo de fermentação;
FERMENTAÇÃO DESCONTÍNUA
NÚMERO DE DORNAS
M
F=
C.t.r
FERMENTAÇÃO DESCONTÍNUA
NÚMERO DE DORNAS
V
td =
F
FERMENTAÇÃO DESCONTÍNUA
NÚMERO DE DORNAS
td td
Fim da descarga
Fim da fermentação
D1 Dn Di
Fim da Carga
Inicio do preparo
da dorna tc tf Tempo
Cronograma de funcionamento de dornas de um sistema descontínuo
NÚMERO DE DORNAS
( D − 1).t d = t d + t f
tf
D = 2+
td
( F .t f )
D = 2+
V
X
V S
dS dS
V = V
dt dt c
dS
Sabendo que = Xµ s
dt c
1 dX 1 dS
e também que µ= , µs =
X dt X dt
µ dX
e que = = Yx / s logo,
µ s dS
µ
µs =
Yx / s
dS µX
=
dt Yx/s
PROCESSO DESCONTÍNUO
2.3- Produtividade em processos fermentativos descontínuos
g..célula gX
g
Pr od. = P = =
L.h L.h
tL
t1 t2 tf Tempo
1 X2
tf = ln
µ X1
PROCESSO DESCONTÍNUO
A produtividade global é dada por:
X2
P= = Produtividade em células
1 X2
ln + t1 + t 2 + tL
µ X1
INTRODUÇÃO
FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL
INTRODUÇÃO
FORMAS DE OPERAÇÃO DA FERMENTAÇÃO CONTÍNUA
MOSTO
ÁCIDO ÁGUA
CENTRÍFUGA
DESTILAÇÃO
TRATAMENTO DO FERMENTO
Parâmetros da Fermentação Contínua
Yx/s: Fator de Conversão de Substrato em Células
(ex: gx/gs);
F = v a z ã o ( v o lu m e /te m p o )
S0
F
X0 = 0 X
S
[ v a ria ç ã o d e X
n o r e a to r ] [ = c r e s c im e n to n o
r e a to r ] [
- re tir a d a d e c é lu la s
d o r e a to r ]
dX dX
V = V − FX (÷ V )
dt dt c
[ v a ria ç ã o d e S
n o re a to r ] = [ a lim e n ta ç ã o ]
[
- consum o p/
]
c re s cim e n to
- [ re tira d a ]
dS dS
V = FS0 − V − FS
dt dt c
1 dS µ
S abendo que µs = =
X dt c Yx / s
dS FS0 µX FS
= − −
dt V Yx / s V
dS µX
= D (S 0 − S ) −
dt Yx / s
dS
N o e s ta d o e sta cio n á rio =0 e µ=D
dt
µX
D (S 0 − S ) =
Yx / s
S = S0 - X
Y X /S
3.3- Análise da estabilidade do biorreator ideal contínuo
dS 1
= D(S0 − S) − µX eq. 1
dt Yx / s
S
µ = µ max eq. 2 Equação de Monod
ks + S
1 dX
=µ −D eq. 3
X dt
1o Caso: Diminuição de X no tanque
dS 1
= D(S0 − S) − µX
• Pela eq. 1: dt Yx / s
dS
> 0 logo, ocorre um aumento de S com o tempo.
dt
dX
> 0 portanto, ocorre um aumento de X até que se atinge novamente o estado
dt
estacionário.
( O sistema tende novamente ao regime estacionário ).
2o Caso: Aumento de X no tanque
dS 1
= D(S0 − S) − µX
• Pela eq. 1: dt Yx / s
dS
< 0 logo, ocorre uma diminuição de S com o tempo.
dt
dX
< 0 o que provoca uma diminuição de X até que se atinge novamente o
dt
estado estacionário.
( O sistema tende novamente ao regime estacionário ).
3o Caso: Regime estacionário desfeito, pela diminuição
de F e consequentemente diminuição de D
dS 1
= D(S0 − S) − µX
• Pela eq. 1: dt Yx / s
dS
< 0 logo ocorre uma diminuição de S com o tempo.
dt
dX
< 0 logo a concentração de X diminuirá com o tempo, ocorrendo o que se
dt
denomina arraste do m.o. do fermentador.
Análise da Variação de S com D
Dk s
Logo S= eq. 4
µ max − D
Análise da Variação de S com D
Dk s X
= S0 − e
µ max − D Yx / s
Dk s
X = Yx / s S0 − eq.5
µ max −D
Análise da Variação de X com D
X ≅ YX/S S0 DK S
X = Yx / s S o −
µ max − D
2°° Caso: Para valores de D próximo de µ máx.
Assim o estado de
lavagem, determina a
condição de operação
do reator, que está entre
zero e µmax,
X S
desde que D < Dc.
P
Recomenda-se operar
com D em torno de 10 a
15% menor que µmax
D C = µ m áx D
dX
= ( µ max − D) X
dt
X
ln = ( µ max − D)(t − t o ) Sendo t0, o instante que
se fez com que D > µmax
Xi
MÉTODO DINÂMICO
α=(µmax – D)
lnX/Xi
tempo
X
ln = ( µ max − D)(t − t o )
Xi
FORMAÇÃO DE PRODUTOS NO
SISTEMA CONTÍNUO
• Produção associada ao crescimento:
µp = αµ P = αX
• Produção não associada ao crescimento:
µp = β P = βX/D
• Produçaõ parcialmente associada ao
crescimento
µp = αµ + β P = X[α +(β/D)]
dM sr dM sc
= F .S m −
dt dt
d (V .S ) dM sc
= F .S m −
dt dt
dV dS dM sc
.S + .V = F .S m −
dt dt dt
dX
= ( µ − D). X
dt
FERMENTAÇÃO
DESCONTÍNUA ALIMENTADA
VI. Modelos Matemáticos:
Modelo para o Substrato
S dS F 1 dM sc
.F + = .S m −
V dt V V dt
dS
D.S + = D.S m − rs
dt
rx
dS se : Yx/s =
= D ( S m − S ) − rs rx
dt
dS 1 dS 1
= D( S m − S ) − .rx = D( S m − S ) − .µ . X
dt Yx / s dt Yx / s
FERMENTAÇÃO
DESCONTÍNUA ALIMENTADA
VI. Modelos Matemáticos:
Modelo para o Produto
dM p dM p
=
dt dt c
d (V .P)
= µ p .V . X
dt
dV dP
.P + .V = µ p .V . X Considerando que a variação de volume na
dorna, deve-se somente a alimentação
dt dt
dP dP dP
F .P + .V = µ p .V . X D.P + = µ p .X = µ p . X − D.P
dt dt dt
FERMENTAÇÃO
DESCONTÍNUA ALIMENTADA
Nomenclatura
D: vazão especifica de alimentação (h-1)
F: vazão volumétrica de alimentação (L/h)
Mp: massa de produto no fermentador (g)
Msc: massa de substrato consumido (g)
Msr: massa de substrato residual (g)
Mx: massa celular (g)
P: concentração de produto no fermentador (g/L)
rp: velocidade de formação de produto (g/L.h)
rs: velocidade consumo de substrato (g/L.h)
rx: velocidade de crescimento celular (g/L.h)
FERMENTAÇÃO
DESCONTÍNUA ALIMENTADA
Nomenclatura
S: concentração de substrato residual no fermentador
(g/L)
Sm: concentração de substrato no mosto (g/L)
TE: tempo de enchimento do fermentador (h)
TF: tempo de fermentação (h)
V: volume do fermentador (L)
Vf: volume final de meio no fermentador (L)
X: concentração celular no fermentador (L)
µ: velocidade especifica de crescimento celular (h-1)
µp: velocidade específica de formação de produto (h-1)
Yx/s: fator de conversão de substrato em células (g/g)
FERMENTAÇÃO
DESCONTÍNUA ALIMENTADA
Nomenclastura
(dMp/dt): velocidade de variação de massa de produto (g/h)
(dMp/dt)c: velocidade de formação de produto (g/h)
(dMsc/dt): velocidade de consumo de substrato (g/h)
(dMsr/dt): velocidade de variação de massa de substrato residual
(g/h)
(dMx/dt): velocidade de variação de massa celular no fermentador
(g/h)
(dMx/dt)c: velocidade de crescimento celular (g/h)
(dP/dt): velocidade de variação da concentração de produto (g/L.h)
(dS/dt): velocidade de variação da concentração de substrato
residual (g/L.h)
(dV/dt): velocidade de variação de volume da dorna (L/h)
(dX/dt): velocidade de variação da concentração celular (g/L.h)
FERMENTAÇÃO SEMICONTÍNUA
Este tipo de processo ocorre quando as
seguintes operações forem realizadas:
1. Aguarda-
Aguarda-se o termino da fermentação em
descontínuo;
2. Retira-
Retira-se parte do meio fermentado,
mantendo--se no reator o restante do mosto
mantendo
fermentado;
3. Adiciona-
Adiciona-se ao reator o mesmo volume de
meio de fermentação que o volume de meio
retirado.
FERMENTAÇÃO SEMICONTÍNUA
FERMENTAÇÃO SEMICONTÍNUA
Características principais:
» O meio fermentado não retirado do reator serve de
inóculo para a próxima fermentação.
FERMENTAÇÃO SEMICONTÍNUA
No sistema Semicontínuo é utilizado como inóculo as células da
fermentação anterior que podem ser uma fração homogênea do
meio ou mesmo células separadas por sedimentação.
Um exemplo deste processo é o Melle-Boinot, usado em
fermentações alcoólicas.
FERMENTAÇÃO SEMICONTÍNUA
Vantagens:
∴
S0.α.V=Si.V, então: Si =α.So;
Concentração do outro nutriente:
N0.α.V +Nf(1
(1--α).V=Ni.V, então:Ni=α.N0+(1
+(1--α)Nf
Concentração microbiana (Xi) admitindo-
admitindo-se que não
houve retorno de microrganismo no reator
Xf(1
(1--α)V=Xi.V, então: Xi=(1
=(1--α)Xf
Concentração do produto
Pf(1
(1--α)V=Pi.V, então: Pi=(1
=(1--α)Pf
FERMENTAÇÃO SEMICONTÍNUA
Portanto, o tempo para completar a fermentação da
mistura resultante, depende:
Do valor de Xi, porque quanto maior for a concentração
celular inicial, menor será o tempo de fermentação;
Do valor de Si, porque quanto maior for a concentração
inicial de substrato, maior será o tempo necessário para
sua tranformação em produto;
Do valor de Ni, porque se a concentração inicial do outro
nutriente não for adequada, as células trabalharão mais
lentamente;
Do valor de Pi, porque o produto da fermentação é muito
frequentemente, um inibidor, o que pode aumentar o
tempo de fermentação completa.
FERMENTAÇÃO SEMICONTÍNUA
Duas situações particulares, devem ser comentadas para
este tipo de fermentação:
1. se α=1, isto é, na operação 2, retirar todo o meio
fermentado, e substituir por um novo meio, não haverá
tranformação, porque não haverá celulas suficientes para
servirem de inóculo, portanto a produtividade será núla;
1
µmax
1
S
1 KS 1 1
= * +
µ µ max S µ max
EXEMPLOS DE PRODUTOS
OBTIDOS POR PROCESSOS
FERMENTATIVOS
PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE
ANTIBIÓTICO POR FERMENTAÇÃO
Procura e isolamento de microrganismos produtores de
antibióticos
Ao se procurar isolar um microrganismo para fins
industriais, deve-se ter em mente as características que
deverá apresentar, quais sejam:
- crescimento rápido em substrato econômico;
- produção das substâncias desejadas em quantidades e
condições econômicas;
- conservação das características biosintéticas sem grandes
riscos de variação;
- baixa produção de substâncias que interfiram com a
extração do antibiótico;
- ausência de patogenicidade, etc.
PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE
ANTIBIÓTICO POR FERMENTAÇÃO
Procura e isolamento de microrganismos produtores de
antibióticos
É cada vez mais difícil encontrar microrganismos capazes de
produzir antibióticos novos;
De 10.000 amostras de actinomicetos isolados de amostras
de terra diferentes, isolam-se 2.500 tipos capazes de produzir
antibiótico;
Destes, apenas 10 fornecem novos antibióticos;
E, desses, apenas 1 mostra por suas propriedades, ter
utilidade clínica.
Conservação da cepa produtora
Congelamento e liofilização são as duas técnicas usadas
preferencialmente na conservação de
estoques industriais. .
PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE
PENICILINA
Processo industrial de produção de penicilina
O primeiro antibiótico produzido industrialmente foi a penicilina;
De início, sua produção era feita em superfície, sendo o meio de cultura
esterilizado em camadas delgadas em frascos, garrafas ou bandejas;
Ao meio esterilizado inoculava-se uma suspensão de esporos de
Penicillium;
Os meios inoculados eram incubados a 24 - 28 0C, sem agitação.
As desvantagens do método eram:
- deficiência na penetração de oxigênio no meio;
- parte aérea do micélio tinha pouco acesso aos nutrientes;
- problemas de contaminação constantes;
- dificuldades de extração do antibiótico do meio.
Selecionando-se amostras de Penicillium, reformulando-se o meio de
fermentação, e adaptando- se o microrganismo para o desenvolvimento
em profundidade em caldo aerado, é possível produzir o antibiótico em
larga escala economicamente.
PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE
PENICILINA
controles operacionais:
A produção de espuma reduz a capacidade útil do
equipamento, dificulta as trocas gasosas entre o
meio de fermentação e o ar e pode causar, por efeito
de flotação, exaustão de alguns dos componentes
do meio de fermentação;
No caso de antibióticos produzidos por meio dE
bactérias, poderia ocasionar concentração de células
na espuma.
PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE
PENICILINA
Controle fisiológico
No caso de produção de penicilina o pH deve ser mantido em limites estreitos;
Por isso,o meio de produção contém Ca, Mg e fosfato como tampão;
além disso, ácido sulfurico e hidróxido de sódio devem ser adicionados durante a
fermentação para se manter o pH próximo a neutralidade;
Além do pH, controla-se as quantidades de açúcares e de nitrogênio, afim de se
manterem condições que favoreçam as atividades metabólicas desejáveis do
microrganismo.
Caldos fermentados contendo fungos e actomicetos apresentam características
não-newtonianas de fluxo;
Comportam-se normalmente como pseudoplásticos
A medida que o caldo apresenta características não-newtonianas, torna-se difícil
dispersar homogeneamente nutrientes no meio e fornecer oxigênio às células;
O aumento da viscosidade do caldo, no decorrer da fermentação, acarreta
diminuição da disponibilidade de oxigênio;
Uma diluição apropriada do meio causa diminuição da viscosidade sem
prejudicar a capacidade de produção.
PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE
PENICILINA
Meios de cultura
Bons rendimentos de antibiótico ocorrem quando quantidades relativamente
grandes de C e de N são fornecidas para as atividades metabólicas do
microrganismo.
O meio de cultura , além de fornecer nutrientes, em condições adequadas para o
desenvolvimento do microrganismo e formação do antibiótico, deve:
- ter capacidade de tamponamento;
- permitir o mínimo de formação de espuma;
- dificultar o crescimento de contaminantes;
- contribuir para a estabilidade genética do agente de fermentação;
- permitir aeração e agitação vigorosa;
- permitir fácil recuperação do produto;
- ser passível de esterilização;
- conter precursores necessários à formação do antibiótico;
- ser economicamente exeqüível.
PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE
PENICILINA
Meios de cultura
As fontes de energia e carbono mais utilizadas são o melaço,
o açúcar e o amido de milho e óleos vegetais, particularmente
os de milho, girassol e soja;
agua de milho, subproduto da fabricação de amido de milho,
é a fonte de nitrogênio muito utilizada em indústrias de
fermentação, por exemplo na produção de penicilina;
além de nitrogênio, a água de milho fornece ácido láctico,
glicose, aminoácidos e vitaminas;
também se utiliza industrialmente como fonte de N, o levedo
de cerveja, que além de fornecer N orgânico é fonte de
vitaminas e fatores de crescimento, a torta de amendoim, a
farinha de peixe, extratos de carne, caseína, etc.
PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE
PENICILINA
Micélios Recuperação
Fracionamento
Célula do solvente
ou extração
resíduos solidos
concentração
Antibiótico
bruto Purificação do
antibiótico
PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE
PENICILINA
PROCESSO
A extração de antibiótico é dificultada pela baixa concentração de produto
(1 a 2%), sensibilidade ao pH, temperatura, e a presença de diferentes
materiais dissolvidos ou em suspensão no caldo fermentado;
Inoculo:
O inoculo Acetobacter suboxidan representa 3% do substrato.
Fermentação:
A fermentação transcorre a 30-35 0C com aeração e agitação
vigorosas e termina após 2 a 3 dias;
O processo é então interrompido elevando-se a temperatura
a 50 oC.
PROCESSO PARA PRODUÇÃO
ÁCIDO ASCÓRBICO (vit. C)
Separação purificação e concentração
A solução contendo L-sorbosa é separada das
células mediante sucessivas filtrações;
a descoloração do filtrado se processa em filtros de
carvão ativo e a concentração é feita lentamente
até que ocorra a cristalização;
assim procedendo se consegue cristais de L-sorbosa
muito puros que após transformação química se
obtêm o ácido L-ascórbico.
PROCESSO PARA PRODUÇÃO
ÁCIDO ASCÓRBICO (vit. C)
Separação purificação e concentração
A solução contendo L-sorbosa é separada das
células mediante sucessivas filtrações;
a descoloração do filtrado se processa em filtros de
carvão ativo e a concentração é feita lentamente
até que ocorra a cristalização;
assim procedendo se consegue cristais de L-sorbosa
muito puros que após transformação química se
obtêm o ácido L-ascórbico.
PROCESSO PARA PRODUÇÃO
COBALAMINA (vitamina B12)
Ao final da fermentação o caldo de cultivo pode ser
empregado para a obtenção de concentrado ou cristais de
vitamina B12 O concentrado é obtido por evaporação.
Para a obtenção de preparados puros se acidifica o caldo de
cultivo com H2SO4 e Na2 SO3 a um pH 5,0 para
estabilizar a cobalamina e separá-la das células. Depois a
solução é filtrada e se purifica a solução com carvão ativo.
O passo seguinte consiste na concentração por evaporação
seguido da adição de solventes
orgânicos, cristalização e purificação.
PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE
DEXTRANA
As dextranas que se utiliza como substitutos do plasma tem
que ter um peso molecular médio de 40.000 a 80.000.
Uma solução 6% de dextrana com esse peso molecular, tem
a viscosidade e pressão osmótica muito próximas ao
plasma sangüíneo.
Na maioria das vezes os dextranos se formam com peso
molecular elevado.
Com o cultivo bacteriano ou soluções enzimáticas obtem-se
dextranos de elevado peso molecular e a partir destes por
hidrólise o peso molecular desejado.
O melhor é estabelecer as condições de processo de modo a
se obter dextranos de peso molecular na faixa desejada.
PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE
DEXTRANA
Os substratos preparados com sais inorgânicos, 2% de
extrato de milho, 10% de sacarose e pH de 6,5 a 7,0 é
filtrado, esterilizado, resfriado, adicionado ao fermentador
sob agitação e inoculado com Leuconostoc ou
Xanthomonas. Após 2-4 dias a 25 0C o processo está
concluído com a formação de uma massa gelatinosa com o
pH baixando para 4,0 devido à formação de ácido láctico.
O conteúdo do fermentador é então bombeado à tanques de
precipitação e resfriado a 1,0 0C.
Os dextranos se precipitam pela adição de metanol que se
recupera por destilação a partir da solução resultante.
A fração precipitada de elevado peso molecular é hidrolisada
com ácido clorídrico a 100 0C, controlando se a
viscosidade e se resfria gradativamente até se obter
as cadeias de PM desejada, e se neutraliza com NaOH.
CERVEJA
Prof. Dr. João Batista de Almeida e Silva
Planta Piloto de Bebidas
Departamento de Biotecnologia
Escola de Engenharia de Lorena
Universidade de São Paulo
DEFINIÇÃO
O que é Cerveja
O que se obtém quando
se mistura água, cevada,
lúpulo e fermento?
NADA
6000 AC ~850 1516 1842 1873 1876 1878 1883 1890’s 1970’s 2000’s
Lager Pilsen Light
Lambics
Lambic Ales 95% Lager
5% Ale
Turva Turva
Claras
Especiarias Notas de lúpulo
Notas de malte
Frutado Notas de malte Perfil do
Notas de lúpulo
Sem gás Amarga
Amargas Produto
Ácida Levemente ácidas
Clean
Leve espumante
Espumantes
Tipos de Cervejas
Belgian German
(fermen Witbier/ Weissbier/ Hefe- Dunkel- Weizen-
tação) White Weizen Weizen Weizen bock
Blanche
Alta Wheat (fermentação Berliner
Fermentação Beers láctica) Weisse
Ales Outras
(fermentação Lambic Gueuze Faro Kriek Framboise cervejas
espontânea) frutadas
Sweet Oatmeal Dry Imperial
Stout Stout Stout Stout Irish Red Ale Strong Scotch Ale
Porter Belgian Brown/“Red”
S. English N. English
Brown Ale Brown Ale Old Ale
Pale/Dark
Best Strong Barley
Pale Mild Dark Mild Bitter Wine
Bitter Bitter
American
Ale Light India Belgian
Pale Ale Pale Ale Ale Altbier
Ale
Cream Ale
American Saisons
Malt Liquor
Trappist
Pilsner Dortmunder/Export Strong Lagers
Baixa
Fermentação Vienna Maerzen/Oktoberfest
Lagers
Munich Pale Munich Dark Dark Bock
Rauchbier
Pale Bock Dark/Pale
Double Bock
CERVEJA NO BRASIL
• 1566 – Frei Vicente do Salvador
“Deixando só aos portugueses dois sacos de biscoito podre, e uma pouca de cerveja danada,
danada, ao que se ajuntou uma
botija, que ainda os nossos tinham, com duas canadas de vinho, e um frasco de água de flor, uns poucos de cocos, e
poucos punhados de farinha de guerra, e seis tassalhos de peixe-
peixe-boi, que Jorge de Albuquerque foi repartindo por trinta
e tantos homens o tempo que durou a viagem”
viagem”
• 1640 – Primeira fábrica de cerveja em Recife
• 1800 – Lindley – cerveja no mosteiro em Salvador
• 1808 – Trazida pela família real D. João VI
• 1836 – Documento sobre produção de cerveja
CERVEJA NO BRASIL
• 1850 – cervejarias no Rio de Janeiro, São Paulo e
Rio Grande do Sul
•1870
1870--1880 – primeiras cervejarias industrializadas
Friederich Christoffel em Porto Alegre em 1873
1878 – um milhão de garrafas
• 1880 – primeira máquina de gelo no Rio de Janeiro
CERVEJA NO BRASIL
• 1868 – Louis Bücher – cervejaria em São Paulo
cerveja de arroz, milho e outros cereais
• 1882 – associa-
associa-se a Joaquim Salles
abatedouro e máquina de fazer gelo
• 1888 – Antarctica Paulista – Fábrica de Gelo e Cervejaria
1000 a 1500 litros por dia
• 1891 – Companhia Antarctica Paulista
CERVEJA NO BRASIL
• Sec XIX – Joseph Villiger
• 1888 – Manufatura de Cerveja Brahma, Villiger e Companhia
• 1904 – Companhia cervejaria Brahma
• 1934 – Brahma CHOPP, o chope engarrafado
marchinha de carnaval de Ary Barroso e Bastos Tigres
“O Brahma Chopp em garrafa
Querido em todo o Brasil
Corre longe, a banca abafa
É igualzinho ao do Barril.
Quando o tempo está abafado,
O que o tempo desabafa
É o Brahma Chopp gelado,
De barril ou de garrafa.
Chopp em garrafa
Tem justa fama
É o mesmo Chopp
Chopp da Brahma.
Desde maio até janeiro
E de fevereiro a abril,
Chopp da Brahma é o primeiro
De garrafa ou de barril.
Quem o contrário proclama,
diz uma coisa imbecil,
inveja do chopp da Brahma
de garrafa ou de barril.
Chopp em garrafa
Tem justa fama
É o mesmo Chopp
Chopp da Brahma.”
CERVEJA NO BRASIL
2000
Cia Brahma+Cia Antartica
AmBev
2004
AmBev+ Interbrew
InBev
2008
InBev+Anheuser-
InBev+Anheuser-Busch
AB-
AB-InBev
Mercado de cerveja (mm Hl) 135
Consumo per capita (litros) 75
Capacidade instalada - cerveja (mm Hl) 100,6
CONSUMO PERCAPTA
CONSUMO PERCAPTA
MAIORES PRODUTORES
(%)
24,31
13,18
6,81
5,24
49,54
Source:
14 Plato
MAIORES FABRICANTES
TENDÊNCIAS
Cervejas Especiais:
MICROCERVEJARIAS
CERVEJEIROS ARTESANAIS
TENDÊNCIAS
Distribuição de Microcervejarias no Brasil
30%
24%
25%
20% 17% 16%
15% 13%
10%
10% 8% 7%
5%
5%
0%
São Paulo Rio Santa Minas Rio de Paraná Goiás Outros
Grande Catarina Gerais Janeiro
do Sul
Fonte: Cervesia, 2011
Proporção de
Extrato Teor
Malte de
Primitivo Cor (EBC) Alcoólico Fermentação
Cevada
(%m/m) (%v/v)
(%m/m)
Leve: Clara:
Sem álcool:
5-10,49 menos de Puro malte
Até 0,5
20 Alta
Não declara
Comum: no rótulo
10,5-11,99
Escura: Cerveja:
20 ou mais malte ≥ 55
Extra: Com álcool:
12-14 superior a
0,5
Baixa
Deve “Cerveja de...”:
Forte: Colorida
constar no 20 < malte >55
acima de 14 rótulo
MATÉRIAS PRIMAS
ÁGUA
Água
Compõe aproximadamente 92%
em peso do produto final
A água é
tratada, filtrada, analisada e
degustada para atender aos
rígidos padrões de qualidade e
consistência antes de ser
utilizada no processo de
produção de cervejas
ÁGUA
Características Físico-Químicas
pH 6,66
Odor Inodora
Sabor Livre de sabor
pH
• Mosturação: ação de enzimas
Aspecto Límpida
Turbidez 0,54 UNT Íons
Cor < 5 mgPt/L • Dureza; sabor
Dureza Total 26 mg/L CaCO3
Características Água EEL
Cloretos 1,2 mg/L
• Aizemberg e Almeida e Silva 2012
Nitrato 0,19 mg/L
Ferro 0,055 mg/L
CEVADA
TIPOS DE
CEVADA
MALTE
O processo de malteação
Cevada 1. Maceração (Água/Ar)
(Trigo, aveia) Quebra da dormência
2. Germinação
Síntese de enzimas
e dissolução citolítica
3. Secagem Malte
Interrupção da germinação Malte de cevada
Desenvolvimento do aroma de malte
‹ 5% de 0 – ¼
› 80% de ½ - 1
MALTEAÇÃO
• Fonte de açúcares
necessário
para a fermentação
• Espuma
• Cor das cervejas
• Aroma de malte, amêndoas,
toffe, chocolate, café
• Corpo e dulçor
TIPOS DE MALTE
TIPOS DE MALTE
LÚPULO
Lúpulo
A exclusividade da cerveja
Os cones de lúpulo
fornecem a cerveja seu
sabor, amargor e
aromas marcantes
Familia Cannabinaceae
genero Humulus Lupulus
LÚPULO
LÚPULO:
TEOR DE ALFA-
ALFA-ÁCIDOS
(Humolona, Cohumolona, Adumolona, Postumolo
na, Prejumolona)
TEOR DE BETA-
BETA-ÁCIDOS
(Lupolona, Colupolona, Adupulona)
LÚPULO
Não Convencionais
Aromatizantes
ADJUNTOS
Glitz
Açúcare
s
Xarope
PROCESSAMENTO
GARRAFAS LATAS
MOSTO
ENVASE
FERVURA FILTRAÇÃO
LÚPULO
RESFRIAMENTO FERMENTO MATURAÇÃO
FERMENTAÇÃO
PROCESSAMENTO
Moagem do Malte
Objetivo: Favorecer a
ação das enzimas sobre
componentes insolúveis
do malte.
GOLDINER KLEMANN
GOLDINER KLEMANN
GOLDINER KLEMANN
Gravidade
Específica % em Volume % em Peso % Peso/Volume
20o/20oC ml/100mL g/100g g/100mL
Gravidade
Específica % em Volume % em Peso % Peso/Volume
20o/20oC ml/100mL g/100g g/100mL
Gravidade
Específica % em Volume % em Peso % Peso/Volume
20o/20oC ml/100mL g/100g g/100mL
Gravidade
Específica % em Volume % em Peso % Peso/Volume
20o/20oC ml/100mL g/100g g/100mL
Gravidade
Específica % em Volume % em Peso % Peso/Volume
20o/20oC ml/100mL g/100g g/100mL
MOSTO
Torta de filtro
Mosto clarificado
Trub
Ales: 18 – 22 °C
Resfriamento Lagers: 7 – 15 °C
Aeração Inoculação
PROCESSAMENTO
Fervura
Objetivo: Remoção do trub (complexos formados entre proteínas, resinas e taninos).
Sanitização
Coagulação
Amargor e aroma
PROCESSAMENTO
Fermentação
Energia (ATP)
Etanol
CO2
Açucares
Glicose
Frutose Ésteres
Maltotriose
Álcoois superiores
MUNROE (2006)
PROCESSAMENTO
Fermentação
Reatores fechados
• Fermentação induzida
Reatores abertos
• Fermentação induzida
• Fermentação Espontânea
(Estilo Lambic - Bélgica)
PROCESSAMENTO
Filtração
Terra diatomácea
Membranas
Polipropileno
PROCESSAMENTO
Carbonatação
Em túnel de pasteurização
4
13 12 26
17
5
8 7
16
14
9 6
21
20 24
19
25
23
22 27
1 Recepção 5 Moagem Úmida 9 Aquecedor Mosto 13 Tina Fervura 17 Levedura 21 Ferment.12 coz 25 Agua Quente
2 Triturador 6 Mosturadores 10 Acumul. energía14 Esfriador Mosto18 Flotação 22 Centrifuga 26 Condensadores
3 Imã 7 Filtro Mosto 11 Condensador 15 Dosific. Lúpulo 19 Ferment. 2 coz. 23 Filtro 27 Polimento
4 Umidificador 8 Padronização 12 Tina Filtração 16 Aeração Mosto20 Ferment. 6 coz. 24 Tanque Pulmão