Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gênero
Staphylococcus
Profª. Elizabeth Santos
elizabeth.santos18@docente.suafaculdade.com.br
Natal, 2022
CONSIDERAÇÕES GERAIS
✓ Taxonomia: Bacillus/Lactobacillus/Streptococcus
Família: Staphylococcaceae
Staphylé(Grego: cacho de uva)
✓ Ubíquos ou comensais
✓ Anaeróbios facultativos, imóveis
✓ Não formadores de esporos
✓ Catalase positivos
Espécies
S. aureus
S. epidermidis
S. saprophyticus
S. haemolyticus
S. Lugdunensis
S. Intermedius
S. hominis Staphylococcus S. pseudointermedius
S. schleiferi
S. xylosus
E outras
Staphylococcus aureus
✓ Pele, narinas anteriores, pregas cutâneas intertriginosas, períneo,
axilasevagina
✓ Anaeróbio facultativo
✓ Coagulase positivo
✓ Degrada manitol
✓ Cresceem concentraçõesde até 10% de NaCl
Doenças
Staphylococcus aureus FATORES DE VIRULÊNCIA
Staphylococcus aureus FATORES DE VIRULÊNCIA
TOXINAS
Hemolisinas
[alfa, beta, delta, gama, leucocidina de
Panton-Valentine (PVL)]
Toxina esfoliatina
Síndrome da pele escaldada TOXINAS
Toxina esfoliativa A (termoestável)
Toxina esfoliativa B (termolábil)
Toxina-1 da Síndrome do Choque Tóxico
(TSST-1, Superantígeno)
Enterotoxinas (A, C1, C2, C3, E, H, I)
Toxinas termoestáveis (Intoxicação
alimentar) ENZIMAS
Coagulase
Estafiloquinase
Hialuronidase
Fibrolisina ENZIMAS
Lipases
Nucleases
Beta-lactamases
Staphylococcus aureus FATORES DE VIRULÊNCIA
RESISTÊNCIAMICROBIANA
✓ Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA) gene mecA
✓ Staphylococcus aureus intermediária à vancomicina
✓ Staphylococcus aureus resistente à vancomicina gene vanA
Staphylococcus aureus MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Impetigo bolhoso
Síndrome da pele escaldada estafilocócica localizada
(Lactentes e crianças)
Infecções cutâneas
FATORES DE VIRULÊNCIA
Aderência as células uroepiteliais , uretrais eperiuretrais
Proteína Ssp (Proteína associada à superfície de S.saprophyticus)
Hemaglutinina
Urease
MicroScan Walkaway
(Beckman Coulter)
TIPOS DE AMOSTRAS/ MEIOS DE CULTURA
❖Staphylococcus spp.:
Frascos de
Hemocultura
EXAME DIRETO
✓Bacterioscopia (Gram)
✓Morfologia
✓Presença de leucócitos/fungos
Ágar Sangue
catalase
Peróxido de hidrogênio
HCl 1N
Ágar DNAse
Ácido Desoxirribonucleico
ÁgarManitol
S.e
S.a S.sa
S. saprophyticus S. epidermidis
Slidex (Biomérieux)
MSSA • Oxacilina
• Cefalosporinas, Beta-lactâmicos + inibidores de beta-lactamases,
(meticilina/oxacilina) clindamicina, dentre outras
Ceftobiprole, Ceftarolina
Staphylococcus TRATAMENTO E PREVENÇÃO
▪ Portadores assintomáticos
Prevenção ▪ Lavagem das mãos
▪ Padrão de higiene e conservação de alimentos
VISA/VRSA
Caso clínico
Um menino de seis anos de idade desenvolveu pústulas de 0,5-1,0 cm em seu rosto, no período de uma
semana. Nos próximos dois dias, algumas pústulas se romperam, causando lesões superficiais cobertas por
uma crosta amarelada, com surgimento de novas lesões ao redor da crosta. A mesma manifestação clínica foi
observada em seu tio de 40 anos após visitá-lo por uma semana, durante o período da doença.
II)A coloração de Gram realizada a partir da amostra coletada da pústula evidenciou a presença de cocos
Gram-positivos em cachos. O micro-organismo foi capaz de crescer em ágar sangue, e o teste de catalase foi
positivo e coagulase positivo. Qual é o possível agente etiológico dessa doença?