Disciplina |

Introdução

DISCIPLINA
METODOLOGIA DA PESQUISA
CIENTÍFICA

AULA 02

Pesquisa Científica
Pesquisa Científica | 1
 Metodologia da Pesquisa Científica |

Sumário

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G892

GRUPO FOCUS DE EDUCAÇÃO. Metodologia da Pesquisa Científica: Pesquisa Científica / Org.

Vitor Matheus Krewer. – Cascavel: Grupo Focus de Educação, Focus, 2023.

10 P.

1. Pesquisa - Metodologia. 2. Pesquisa Educacional. 3. Ensino a distância. I. Título.

CDD 23 ed.: 001.42

Material didático elaborado pela equipe de Engenharia e Gestão do Conhecimento do Grupo

Focus de Educação sob solicitação do CENES – Centro de Estudos de Especialização e
Extensão.

© 2023, by Faculdade Focus

Rua Maranhão, 924 - Ed. Coliseo - Centro
Cascavel - PR, 85801-050
Tel: (45) 3040-1010
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 Metodologia da Pesquisa Científica |

Sumário

Sumário
Sumário ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 3
Introdução -------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
1 O Tema da Pesquisa -------------------------------------------------------------------------------- 4
2 Questões Norteadoras e Formulação de Objetivos ---------------------------------------- 6
3 A Pesquisa, suas Variáveis e suas Hipóteses ------------------------------------------------- 7
Conclusão --------------------------------------------------------------------------------------------------- 8
Referências ------------------------------------------------------------------------------------------------- 9

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Introdução

Introdução
A jornada em direção à descoberta científica começa com o fascinante mundo
da pesquisa científica, uma posição pivotal no caminho para o conhecimento. A
pesquisa serve como o veículo através do qual os indivíduos transcendem a
compreensão superficial e obtêm uma compreensão mais profunda da realidade ao
seu redor. Através da pesquisa, o pensamento crítico e a busca por respostas e
alternativas para dilemas emergentes são possibilitados. Em cada reino do
conhecimento, a pesquisa demonstra-se como um processo sistematizado e bem
estruturado.

O curso da pesquisa se desenrola desde a concepção de um plano investigativo,

aprofundando-se na definição do tema, formulação de questões centrais, geração de
hipóteses, organização do conteúdo textual e, finalmente, apresentação das
descobertas à comunidade científica. Assim, é crucial imergir-se na compreensão do
foco temático da pesquisa, delineando claramente os objetivos e formulando
questões orientadoras para investigação; além disso, isso oferecerá insights sobre as
variáveis envolvidas e as hipóteses a serem testadas.

O objetivo é descobrir o funcionamento interno desse processo, convidando os

leitores para uma jornada de cognição e discernimento sobre a significância inerente
dos assuntos aqui abordados. A atenção meticulosa prestada às informações
apresentadas servirá como sua ferramenta orientadora nesta viagem à essência do
conhecimento e do desenvolvimento científico.

1 O Tema da Pesquisa
A investigação em qualquer campo científico começa com uma seleção
cuidadosa do tema, um marco inicial que requer discernimento significativo e análise
crítica. Conforme destacado por Mattar (2014), a escolha do tema é um dos primeiros
desafios que os estudantes enfrentam ao desenvolver seu trabalho acadêmico. Ele
enfatiza a importância de avaliar a complexidade do tema e identificar fontes para
obter informações relevantes. Para iniciantes, a interação com um orientador de
pesquisa torna-se uma ferramenta valiosa para ajudar a delimitar o tema,
especialmente diante de incertezas ou perguntas.

A delimitação do tema é um exercício meticuloso que vai além da mera escolha

inicial, adentrando os reinos de fatores internos e externos que afetam a pesquisa.

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 Metodologia da Pesquisa Científica |

O Tema da Pesquisa

Conforme ilustrado por Marconi e Lakatos (2013), os fatores internos abrangem a

seleção de um tema alinhado com os interesses e habilidades do pesquisador,
compatibilidade com qualificações pessoais e identificação de um assunto digno de
investigação científica. Por outro lado, os fatores externos envolvem ter tempo
suficiente para uma pesquisa detalhada e acesso a trabalhos relevantes suficientes
para um estudo abrangente do tema.

Realizar uma revisão de literatura aprofundada é uma etapa crítica nesse

processo. Examinar obras literárias, artigos, resenhas, filmes, sites, bancos de dados,
entre outros, estabelecerá uma base sólida sobre a relevância e importância do
assunto proposto. Esta etapa enriquece a compreensão do pesquisador sobre o
assunto, ao mesmo tempo que fornece insights sobre as lacunas existentes que sua
pesquisa visa preencher.

O escopo do assunto é outro aspecto crucial que requer consideração cuidadosa.

Temas amplos podem levar a investigações superficiais devido a materiais específicos
limitados, enquanto assuntos mais restritos permitem uma exploração mais profunda
e objetiva, facilitando a busca por materiais especializados e contribuindo para a
produção enriquecida de conhecimento.

A seleção precisa e a delimitação do tema são pré-requisitos para uma pesquisa

eficaz e produtiva. Como sublinhado por Marconi e Lakatos (2013), é imperativo que
o assunto seja bem definido e específico. Além disso, os pesquisadores precisam
manter um escopo realista, evitando temas excessivamente amplos que podem
prejudicar o foco e a profundidade. Por exemplo, um assunto como "trabalho infantil"
é vasto; uma delimitação precisa é necessária para tornar a pesquisa viável e objetiva.

A fase inicial de pesquisa não apenas estabelece a base sobre a qual a

investigação será construída, mas também guia o pesquisador através das etapas
subsequentes de inquérito. A colaboração contínua com o orientador e a revisão
periódica da literatura são práticas essenciais que garantem que a pesquisa
permaneça alinhada com os objetivos inicialmente estabelecidos, mantendo a
relevância e contribuição para o campo de estudo.

Em conclusão, a delimitação do tema é uma operação inerente e contínua na

pesquisa que exige um equilíbrio entre o interesse pessoal do investigador, a
relevância acadêmica e científica do tema e a viabilidade prática do inquérito
proposto. Através de uma delimitação bem elaborada, os pesquisadores direcionam
eficazmente seus esforços, garantindo que sua pesquisa não seja apenas alcançável,

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Questões Norteadoras e Formulação de Objetivos

mas também valiosa para a comunidade científica e expansão do conhecimento no

domínio em questão.

2 Questões Norteadoras e Formulação de Objetivos

Com o tema de pesquisa delineado, torna-se necessário desenvolver um
problema de pesquisa, que, conforme expresso por Arruda (2008, p.11), serve como a
força motriz por trás de todo o trabalho investigativo. Após a definição do tema, surge
uma indagação a ser respondida através de uma hipótese que será confirmada ou
refutada com base nos resultados da pesquisa. Precisão, clareza e objetividade são
elementos cruciais na formulação de problemas, cujas indagações devem visar
identificar variáveis e hipóteses relacionadas ao tema em questão. As respostas a essas
indagações lançam a base sobre a qual os pensamentos e a pesquisa serão
consolidados no processo de escrita.

Cervo e Bervian (2010, p.59) enfatizam que a formulação clara de um problema

deriva da revisão de literatura e reflexão pessoal. Neste contexto, tema e problema se
manifestam como questões colocadas sobre fatos ou fenômenos investigados. Em
resumo, Gil (2002, p.107-109) destaca que um problema deve ser claro e preciso,
empírico, delimitado e solucionável sob critérios metodológicos e científicos,
garantindo a possibilidade de observação objetiva e solução viável.

Além de delinear o problema, definir os objetivos é uma etapa essencial no

desenvolvimento e redação da pesquisa, pois esboça o propósito do estudo.
Conforme explicado por Arruda (2008, p.13), os objetivos determinam as metas que
os pesquisadores aspiram alcançar através de seu trabalho de pesquisa. O objetivo
geral, de natureza mais ampla, responde questões sobre o propósito da pesquisa.

É vital que a redação do objetivo seja feita com clareza e precisão, começando
com um verbo no infinitivo e usando apenas um verbo para evitar ambiguidades.

Por outro lado, os objetivos específicos representam desenvolvimentos de

pesquisa conectados com a metodologia empregada. Segundo Arruda (2008, p.13),
os objetivos específicos delineiam o foco do trabalho, enquanto enfatizam aspectos
particulares a serem observados. Objetivos específicos claramente definidos permitem
que as investigações se desdobrem com a profundidade necessária, fornecendo
estruturas para uma exploração minuciosa do tema.

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A Pesquisa, suas Variáveis e suas Hipóteses

Questões interativas que guiam a formulação de objetivos se integram com a

metodologia de pesquisa para criar um continuum que direciona os investigadores
durante sua jornada de pesquisa. Cada aspecto deste trio não apenas orienta, mas
também refina o processo investigativo, oferecendo uma estrutura robusta para a
geração de conhecimento. Além disso, a clareza na definição desses elementos
garante uma conduta de pesquisa focada e objetiva, contribuindo significativamente
para o campo de estudo e fornecendo respostas substanciais às indagações
propostas.

3 A Pesquisa, suas Variáveis e suas Hipóteses

A pesquisa científica se desdobra através de numerosos elementos, sendo as
variáveis e hipóteses dois dos principais componentes neste processo. Variáveis,
conforme descritas, são fatores com potencial para influenciar ou alterar os resultados
relacionados ao fenômeno sob investigação, manifestando-se de várias maneiras em
diferentes domínios do conhecimento. Seja em Saúde, Física, Educação ou Economia,
cada campo apresenta uma gama única de variáveis como idade, gênero, massa,
custo, entre outros, que podem ser vitais para entender o assunto sendo estudado.

Ao examinar o tópico, particularmente durante a formulação de objetivos

específicos, é essencial identificar e enfatizar as variáveis relevantes. Por outro lado,
uma hipótese serve como uma explicação "provisória" para a questão levantada,
estabelecendo uma conexão inseparável entre o problema e a hipótese, que por sua
vez demonstra a coesão inerente na pesquisa. Fundamentalmente, uma hipótese deve
ser testável, fornecendo um meio de validar ou refutar as questões propostas com
base em evidências empíricas.

Uma hipótese desempenha um papel fundamental ao oferecer aos

pesquisadores um esboço claro que guia sua trajetória investigativa. Isso garante a
aderência ao tema central e pavimenta o caminho para alcançar os resultados
desejados. Esse esboço, expresso através de variáveis de problema, é crítico para
estruturar e melhorar a eficácia da pesquisa.

Em um contexto de pesquisa, é vital permanecer aberto a informações

emergentes ou avanços que possam desafiar ou redefinir o escopo do inquérito.
Como exemplificado, documentos posteriormente revelados podem fornecer
respostas definitivas ou desmantelar suposições anteriores, sublinhando a natureza
dinâmica e sempre mutável da pesquisa científica.

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Conclusão

A formulação de hipóteses pode ser abordada de duas maneiras distintas:

indução e dedução. Uma hipótese indutiva surge do raciocínio baseado em premissas
empíricas e conclusões refletindo sobre propósitos de pesquisa concretos.
Inversamente, uma hipótese dedutiva origina-se de observações ao deduzir questões
através da racionalização de um problema.

A interação entre variáveis, hipóteses e problemas forma a espinha dorsal da

pesquisa científica, facilitando a navegação através do intrincado terreno investigativo.
A identificação precisa das variáveis, aliada à formulação cuidadosa de hipóteses, não
apenas solidifica a estrutura da pesquisa, mas também contribui para a robustez e
validade dos resultados obtidos. Além disso, adaptar-se a novas informações e revisar
hipóteses à luz de descobertas emergentes é crucial para manter a integridade da
pesquisa e a relevância contínua no avanço do conhecimento científico.

Conclusão
Ao longo desta jornada investigativa, identificamos o cerne da pesquisa científica,
começando pelo discernimento na escolha e delimitação do tema, que se mostra
como o alicerce inicial de toda investigação. Abordamos a importância de um
problema bem formulado, que atua como a mola propulsora para a exploração do
tema escolhido. Mergulhamos também nas variáveis e hipóteses, que se revelam
como instrumentos cruciais para a construção e a eficácia da pesquisa.

Reiteramos a importância de um levantamento bibliográfico rigoroso e a

necessidade de objetivos claramente definidos, que norteiam a trajetória investigativa.
Discutimos a relevância de permanecer focado, mas também receptivo a novas
informações que possam surgir ao longo do processo. Aprendemos como as variáveis
influenciam os resultados, e como as hipóteses, formuladas por indução ou dedução,
proporcionam um caminho para a exploração e a compreensão do fenômeno em
estudo.

Com essa aula, aspiramos ter proporcionado a vocês uma compreensão mais
aprofundada sobre como os diversos componentes da pesquisa científica se
entrelaçam, e como cada etapa, desde a escolha do tema até a formulação de
hipóteses, é vital para a eficácia e a contribuição significativa da pesquisa no avanço
do conhecimento. Que este conhecimento adquirido sirva como um guia sólido para
suas futuras empreitadas acadêmicas e investigativas.

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 Metodologia da Pesquisa Científica |

Referências

Referências
ARRUDA, G. C. D. Metodologia científica: projetos de pesquisa. Curitiba: Camões.
2008.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Makron Books
do Brasil, 2010.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 7. ed. São

Paulo: Atlas, 2013.

MATTAR, J. A. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva,

2014.

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Referências

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