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RODOCOCOSE EM POTROS

Sinais e sintomas
- Febre; - Tosse;
- Taquipneia; - Apatia
- Esforço respiratório; - Corrimento nasal
- Crepitações; mucopurulento;
- Sibilos ao auscultar; - Desinteresse em mamar;
- Dispneia; - Pode acometer TGI → diarréia;

Começo ou curso da doença


- Curso lento;
- Início sutil (sinais clínicos em estágio mais avançado da doença e não no
início);
- Subaguda: pneumonia piogranulomatosa miliar difusa. Vem a óbito dentro de
alguns dias por dificuldade respiratória;
- Crônica: animal contaminado por meses e sem ser tratado, ocorre a fibrose de
algumas regiõe do pulmão, permanece com capacidade respiratória
reduzida;

Relações epidemiológicas
- Potros acometidos normalmente com idade entre 3 semanas a 6 meses;
- Mais suscetíveis: animais com menos de 14 dias. (Pneumonia
intensa pode levar à morte);
- Alta concentração de cepas em: solos, ar, poeira, fezes de animais;
- Mais casos no verão, quando a reprodução do patógeno é favorecida pela
dispersão e inalação de poeira;

Integração fisiopatológica
- A bactéria sobrevive no interior de macrófagos;
- Animais com baixa imunidade contraem a doença e passam a transmitir por
meio das fezes e via respiratória;
- R. equi é fagocitado pelo macrófago , se multiplica e em seguida ocorre a
liberação de citocina, e toxinas da bactéria que causam destruição celular,
necrose tecidual, ocorre o recrutamento de células imunes para o local,
resultando em abcessos;

Prognóstico
- Favorável se tiver uma resposta clínica positiva dentro de sete dias:
→ Redução na concentração plasmática de fibrinogênio;
→ Melhora das condições pulmonares (radiografia);
Tratamento
- Antibioticoterapia:
→ Rifampicina 5 mg/kg, de 12/12 horas VO combinada com eritromicina 25
mg/kg com intervalos de 6-8 horas por VO;
→ ou claritromicina 7,5 mg/kg com intervalo de 12 horas por VO;
→ou azitromicina 10 mg/kg com intervalo de 24­-48 horas por VO;
- Duração: geralmente de 3 a 12 semanas. (Avaliar condições do animal)
- Tratamento suporte: fluidoterapia, antipiréticos, anti-inflamatório, nutrição,
prover melhores condições de ventilação;

Seguimento
- Verificação de sinais clínicos;
- Avaliação ultrassonográfica;
- Radiografia;
- Dosagem de fibrinogênio. Aumentado (mais de 3,0 g/L)

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