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DIREITO DAS

FINANÇAS PÚBLICAS

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OBJECTIVOS DO PROGRAMA

DESPERTAR O INTERESSE CONHECER os DESENVOLVER


em Compreender a Instrumentos Juridicos de HABILIDADES de
Gestáo das Finanças interpretação de normas
dinámica da actividade
Públicas com vista a jurídicas aplicáveis à
finaceira do Estado e seu
satisfação das elaboração, gestão e
impacto na economia real e
necessidades colectivas execução da politica
na vida do cidadão
financeira do Estado

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Metodologia:

Reflexão crítico dos do


Método Socrático
Programa

Escola da análise económica


Estudo Textos argumentativos do Direito
de Finanças Públicos,

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PROGRAMA:
2. CONCEITO DE FINANÇAS
1. CONCEITO DE FINANÇAS E PÚBLICAS E DIREITO
ACTIVIDADE FINACEIRADO FINANCEIRO
ESTADO

4. INSTRUMENTOS DAS
3. AS FONTES DO DIREITO
FINANÇAS PÍBLICAS: RECEITAS
FINANCEIRO
PÚBLICAS E DESPESAS PÚBLICAS

5. O ORÇAMENTO GERAL DO
ESTADO

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PROGRAMA:
7. O TRIBUNAL DE CONTAS:
6.FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO RESPONSABILIDADE FINANCEIRA
ORÇAMENTAL: CONTROLO E CONTA GERAL DO ESTADO
INTERNO E EXTERNO

8. WORKSHOP: CONTROLE DA 9 WORKSHOP: AS


DESPESA PÚBLICA: OS PRIVATIZAÇÕES COMO FONTES
CONTRATOS PÚBLICOS DE RECEITAS PUBLICAS.

10 WORKSHOP: AS PARCERIAS
PÚBLICO-PRIVADAS COMO
FONTES DE RECEITAS PUBLICAS

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Tema 1.
Conceito de Finanças.
Actividade Finaceira do Estado
Porquê
devem ser O Quê são
Satiafeitas as Necessidades
Necessecidad Colectivas?
es Colectivas?

Quando é que
Quem deve
Devem ser
Satisfazer as
satisfeitas As
Necessidades
Necessedade
Colectivas
Colectivas

Como devem
ser satisfeitas
as
necessidades
Colectivas

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EFICIÊNCIA: Como maximizar o lucro do produtor, com custos
mínimos; e como garantir ganhos de excedente de rendimento
Funções para o consumidor?

Económicas EQUIDADE: Como redistribuir o rendimento nacional?


do Estado ESTABILIDADE: Como combater a inflação , o desemprego e as
crieses e recesssões económicas?

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2.1 (In)Eficiência do Mercado

BENS PÚBLICOS MERCADOS EXTERNALIDADES RISCO E INCERTEZA NA


IMPERFEITOS ACTIVIDADE
ECONÓMICA

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Bens Públicos
Não há rivalidade ou competição no acesso.

Nã há como excluir o acessos

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Bens Privados

Rivalidade

Excluibidade

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Bens Semi- Públicos

Não ha rivalidade no acesso.

Possibilidade de haver exclusão.

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Qual é o papel do Est ado na
Provisão dos Bens Públicos?
•Perspectiva de Interesse Geral

•Perspectiva Temporal Ilimitada

•Poder de Autoridade

•Capacidade de empreender esforços que os Privados não estao ao alcance


de instituições ou pessoas privadas

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Mercados Imperfeit os
Monopolio Natural

Monopolio / Oligópolio

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Ext ernalidades
Negativa: custos para terceiros.

Positiva: benefícios para terceiros.

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Risco e Incert eza
O que é Risco?

O que é Incerteza?

Porque é uma falha do mercado?

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Função Equidade

O Que é Equidade ?

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Polit icas de
Redist ribuição do
Rendiment o

Educação subsidiada

Serviço Nacional de Saúde Universal e gratuito

Bolsa de Estudos

Saneamento Básico

Subsidio De Maternidade

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Est abilidade Económica
O que é inflação?

Porque há desemprego?

Porque há crise imobiliária?

A crise financeira surigiu como e porquê’

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Fontes de Financiamento do Estado

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Preços

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Receitas Tributárias

Taxas Impostos Contribuições


Especiais

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Receitas Creditícias

DÍVIDA PÚBLICA: INTERNA OU EXTERNA)

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Tema 2.
Conceito de Direito Financeiro

Questão 1: Como pode o Estado obter recursos à custa do sector privado e


que garantias são dadas a este em relação à defesa da propriedade, da
iniciativa privada e da liberdade económica?

Questão 2: Que instituições vão definir, executar e fiscalizar a gestão sã e


prudente dos recursos financeiros sacrificados pelo Estado ao sector
privado da economia para a satisfação das necessidades colectivas e a
realização do Bm comum?

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Âmbit o das Normas de Direit o
Financeiro
● Pilar 1: Organização administrativa:
funcionamento das Instituições Públicas responsáveis pela
actividade financeira do Estado.
● Pilar. 2:Relações financeiras:
Entre o Estado e os particulares que se concretiza na
arrecadação de receitas públicas e realização despesas
públicas.

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Pilar 1- Normas sobre a Organização Financeira do
Estado

● Normas que definem a competência para aprovação do Orçamento


● Normas relativas à autorização política do Orçamento
● Normas sobre o Controlo e fiscalização da actividade financeira do
Estado.
● Normas sobre a Realização das Despesas Públicas: Contratos Públicos

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PILAR 2 DIREITO DAS RECEITAS PÚBLICAS

● Património- Domínio Público e Privado do Estado.


● Tributos : Taxa, Imposto, Crédito Público.
● Crédito Público Lei: Empréstimo Público, Títulos do Tesouro e Bilhetes
do Tesouro

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Nat ureza e Finalidade do
Direit o Financeiro

● Um direito Sui Géneris:


● Fim: Garantias dos Particulares contra possíveis abusos do Estado .

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Relação com out ros Ramos
● Direito Constitucional (financeiro)
● Direito Administrativo (financeiro)
● Direito dos Contratos Públicos
● Direito Patrimonial
● Direito Orçamental
● Direito Tributário e Direito Fiscal
● Direito Processual Financeiro

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Aut onomia do Direit o
Financeiro
Um Ramo de direito é autónomo quando:
● Exerce uma forma específica de regulação social.
● Define regimes jurídicos específicos, autónomos e coerentes em função
de certa axiologia normativa.
● Conforma uma área da realidade jurídica em termos diferenciados;
● Determina a existência de uma disciplina jurídica em sentido subjectivo
e autonomizada no plano da realidade social e da metodologia cientifica

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Aut onomia do Direit o
Financeiro
O efeito pratico da autonomia cientifica de um ramo de Direito facilita
compreender melhor :

○ As suas fontes.

○ Critérios de Interpretação e aplicação das suas normas.

○ O Direito Subsidiário.

○ Garantia Jurídica dos Particulares.

○ Aplicação pelos tribunais.


Nota Bem: os Ramos de Direito não são Estanques.

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Função do Direit o Financeiro
● Regula a atribuição de bens económicos ao Estado, como
consequência da transmissão de bens económicos privados para
aquele, em nome do bem comum, quer numa perspectiva estática-
(direitos reais administrativos) , quer numa numa perspectiva
dinâmica de rendimento (direito das obrigações administrativas,
fiscais e ou tributárias)

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Cont eúdos Normat ivos do
Direit o Financeiro
● Anualidade das opções orçamentais
● Legalidade Orçamental.
● Equilíbrio Orçamental.
● Autorização Parlamentar das opções Financeiras do Estado.
● Inexistência do privilegio de Execução Prévia.
● Regime do Empréstimo Público.
● Regras especiais de prescrição ode dividas do Estado.
● Recurso Tribunais Financeiros (contas), Tribunais Fiscais e Comuns.
● Responsabilidade Financeira dos Decisores Financeiros.
● Responsabilidade Civil e Penal dos Agentes responsáveis pelos dinheiros
públicos.

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Font es de Direit o Financeiro
● O que são fontes de Direito financeiro?
● Como são criadas as normas de Direito financeiro?

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Tipo e Nat ureza das Font es de
Direit o Finaceiro
● Lei
● Costume
● Jurisprudência
● Doutrina

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Const it uição Financeira:
Princípios Fundament ais
● Estado democrático e de Direito.
● Legalidade Fiscal e Reserva de Lei Formal.
● Responsabilização e controlo Financeiro.
● Autonomia Financeira Local e Autárquica.

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Princípios Fundament ais:
Sede Normat iva

○ Artigo 2.º Estado Democrático de Direito

○ Artigo 21.ºTarefas Fundamentais do Estado.

○ Artigo 98. Princípios Fundamentais

○ 90- Justiça Social

○ Artigo 91- Planeamento

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Princípios Fundament ais:
Sede Normat ivaII
○ Artigo 92.º Sectores Económicos

○ Artigo 94- Bens do Estado

○ Artigo 95.º Domínio Público

○ Artigo 99.º Sistema financeiro

○ Artigo 101º Sistema fiscal

○ Artigo 102.º Impostos

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Princípios Fundament ais:
Sede Normat iva-II
○ Artigo 92.º Sectores Económicos

○ Artigo 94- Bens do Estado

○ Artigo 95.º Domínio Público

○ Artigo 99.º Sistema financeiro

○ Artigo 101º Sistema fiscal

○ Artigo 102.º Impostos

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Normas Const it ucionais
Relevant es.
● Artigo 104.º Orçamento Geral do Estado.
● Artigo 105.º Órgãos de soberania
● 119- competências do Executivo
● 161. e 162.ºCompetencias do parlamento

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Legislação Ordinaria:
Organização Adminsit rat iva
● Ministério das Finanças_DP n.º 264/20 de 4 de 12.
● Administração Geral Tributaria_ DP n.º 324/14, de 15 de Dezembro.
● Regime dos Intitulo Públicos_ DLP 2/20 de 19 de Fevereiro.
● Regime do Sector Empresarial Público_Lei n.º 11/13, de 3 de
Setembro.
● Regime de Financiamento dos Governos Provinciais e Administrações
Municipais_ DP n.º 40/18 de 9 de Fevereiro.

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Legislação Ordinaria: Direit o
Orçament al
● Lei quadro do Orçamento Geral do Estado. Lei nº 15/10 de 14 de
Julho.
● Regras de Execução do Orçamento . Decreto Presidencial nº 1/15 de 2
de Janeiro
● Lei do OG de 2023

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Legislação Ordinaria: Direit o
das Receit as -Pat rimoniais
● Lei do Património Público- Lei nº 18/10 de 6 de Agosto.
● Lei dde Terras - Lei nº 9/04 de 9 de Novembro
● Regulamento Geral de Concessão de Terrenos. Decreto nº 58/07 de 13
de Julho

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Legislação Ordinária: Direit o
das Receit as -Tribut árias
● Código Geral Tributário- Lei nº 21/14 de 22 de Outubro
● Código do Processo Tributário
● Taxas ( Regime Geral Taxas- Lei n.º 7/11, de 16/02.
● Imposto Industrial
● Imposto sobre o Rendimento do Trabalho
● Imposto sobre a Aplicação de Capitais
● Código de Imposto Predial
● Código de Imposto sobre o Valor Acrescentado
● Codigo do Imposto Especial de Consumo

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Int erpret ação do Direit o
Financeiro
● Hermenêutica Jurídico financeira.

46
Obrigado.

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