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O presente caso julgado, trata-se de uma ação para fins de anular a sentença arbitral,
ajuizada por JOSIANE GONÇALVESDE MATOS, em face de GRAJAU ORIENTE 1SPE
LTDA, a ação tem a finalidade de anulação da cláusula de arbitragem, no qual a mesma se
recusou a assinar o termo de Compromisso Arbitral, visto que a cláusula compromissória se
deu de forma impositiva. Através do artigo 32, I, da Lei n° 9.307/96 a sentença arbitral seria
nula no caso de configurar uma das oito hipóteses ali relacionadas.
É declarado nos autos do processo que, as partes antes da possível assinatura do
presente contrato, tiveram uma reunião de conciliação. A autora do processo ao ver devida
que a devida sentença arbitral que lhe seria desfavorável, veio ao Poder Judiciário para
invocar a nulidade da sentença arbitral.
O processo foi julgado improcedente, por não apresentar fatos de anualidade da
arbitragem. A autora da ação, interessada no processo, interpôs o presente recurso de
apelação, com a tentativa de revisão da sentença proferida na inicial.
3. SÍNTESE DA DECISÃO:
4. ANÁLISE CRÍTICA:
De fato, é de suma importância o amparo dos filhos aos genitores, quando estes estão
em situação de vulnerabilidade e necessidade, carecendo de ajuda tanto material quanto
emocional. Entretanto no caso exposto, o afastamento partiu do de cujus que nunca manteve
uma relação saudável com os filhos, não podendo cobra-los por tal comportamento, uma vez
que, ele durante a vida não agiu de forma ética e amorosa, causando traumas irreversíveis em
seus filhos de modo que não conseguiram manter uma convivência benéfica com o pai,
efetivamente o de cujus foi acometido por uma enfermidade, ocorre que mesmo perante este
fato, não houve desamparo ao mesmo, já que em nenhum momento passou por necessidades
materiais ou emocionais. Portanto, a opinião do grupo vai de acordo com o acordão dos
desembargadores no sentindo de negar provimento ao recurso da autora.