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Bianca da Silva Haubert ATM 2026/A

SIMULAÇÕES
Emergência Hipertensiva
Está em emergência quando tem lesão em órgãos alvos.

Causas: SCA, ICA, IRA (os 3 relacionados quase sempre a EAP), Encefalopatia
hipertensiva, AVE (os 2 diminuem o nível de consciência e borra a visão), Dissecção de
Aorta (dor torácica), Pré-eclâmpsia.

MEDICAMENTOS:
- Nitroprussiato: mais potente, tem meia vida curta, se a pressão baixa demais
suspender. Fazer em bomba de infusão.
- Nitroglicerina: tem boa ação nas coronárias. Fazer em bomba de infusão.
- Furosemida: Diurético EV, bolus
- Hidralazina: anti-hipertensivo e vasodilatador e também é comumente utilizado como
adjuvante no tratamento da Insuficiência Cardíaca Congestiva, quando associado ao
uso de betabloqueadores e diuréticos. EV, bolus.
- Beta-bloqueador: administrar em 5 minutos, não usar em EAP, pois diminui a
contração ventricular e não manda sangue para o rim.

SCA: Pedir ECG, enzimas. Administrar Nitroglicerina ou Nitroprussiato. Angina é a principal


causa.
ICA: Pedir ECG, enzimas, ureia e creatinina. Administrar furosemida, nitroglicerina,
nitroprussiato.
IRA: Pedir ureia, creatinina. Administrar Furosemida, nitroprussiato.
Encefalopatia hipertensiva: fazer exame de fundo de olho, pedir TC. Administrar beta-
bloqueador, nitroprussiato. (sintomas: náusea, vômito, borramento de visão).
AVE: Pedir TC. Administrar beta-bloq., nitroprussiato.
Dissecção de aorta: Pedir Raiox de tórax (alargamento do mediastino), ECG (taquicardia
sinusal), enzimas (negativas). Administrar beta-bloqueador para estabilizar.
Pré-eclâmpsia: Pedir EQU (excesso de proteína na urina), uréia e creatinina. Administrar
Hidralazina.
Bianca da Silva Haubert ATM 2026/A

Síndrome de Hellp: hemólise, aumenta TGO e TGP, plaquetopenia. Pedir


hemograma, TGO, TGP.

Valores de referência:
Na: 135-145
Ur: 10-45
Creat: 0,6-1,3
K: 3,5-5

PA: precisa baixar 25% ou 30 mmHg, cuidar para não baixar muito.
Calcular CDK: porcentagem de funcionamento do rim.
-Creatinina muito alta, pedir potássio e gasometria.

EDEMA AGUDO DE PULMÃO: administrar O2, levantar a cabeceira, Furosemida (máx 4


ampolas), morfina e vasodilatador (nitroprussiato).
-Se o paciente tem história de não urinar, faz diálise, não adianta dar furosemida, dar
morfina.

Potássio alto: Administrar Gluconato de cálcio (arritmia, onda T apiculada), vai estabilizar,
não vai mexer no K sérico. Insulina para jogar o K dentro da célula ou beta2-agonista.

- K aumenta na acidose metabólica não compensada


- HGT abaixo de 250 = parar insulina em bomba para não acontecer
hipoglicemia. Fazer HGT de hora em hora.

DOR NO PEITO
Causas:
- Coronariana: angina estável, angina instável, IAM.
- Não coronariana: dissecção de aorta, estenose aórtica, pericardite.
- Não cardíaca: TEP, pneumonia, dor pleural, gástrica, ósteo muscular, psicogênica.
Bianca da Silva Haubert ATM 2026/A

TAQUICARDIA SUPRA VENTRICULAR: QRS estreito


- Taquicardia sinusal: tem onda P, tratar com beta-bloqueador.
- TSV: sem onda P, tratar com adenosina.
- FAARV (Fibrilação atrial de alta resposta ventricular): sem onda P e ritmo irregular,
tratar com beta-bloqueador, amiodarona e anticoagulante.

ADENOSINA: faz assistolia como efeito adverso, depois volta.

DISTÚRBIOS ÁCIDO-BASE

pH 7,35 – 7,45
Pco2 30 – 40
Po2 >60
BIC (HCO3-) 20 – 24
BE -6 até +6 (QUANDO MUITO NEGATIVO – METABÓLICO)

SatO2 >90
K 3,5 – 5,5
CREATININA 0,6 – 1,2

Modo: A/C
FiO2: 100% (DPOC: 60% ou menos)
FR: 12 (DPOC: 16 até 20 - para eliminar mais CO2, depois volta ao normal)
IE: 1:1 (DPOC: 1:2 ou 1:3 - tempo de expiração maior, mais CO2 expirado)
PEEP: 5 (DPOC já é hiperinsuflado pela doença, então não pode aumentar muito a PEEP -
de 5 até 8)
VOL: 5 -15 (DPOC: 5)

-Acidose respiratória, aumentar a FR e o tempo de expiração. Se a paciente estiver


torporosa intubar. Se o Bicarbonato estiver aumentado, está em tentativa de compensação.
Bianca da Silva Haubert ATM 2026/A

-Acidose metabólica não compensada (CO2 baixo): aumenta Creatinina, Ureia e


Potássio

Bicarbonato de cálcio quando ph <7,15 (pode fazer hipernatremia e aumentar a


volemia e pode causar EAP)

-Acidose Mista Descompensada (não existe compensação em distúrbio misto): pH:


Baixo - Acidose , pCo2: Aumentado (Respiratória), Bic: Diminuído (Metabólica), BE:
Aumentado Acidótico.
Ac. Metabólica = Hidratação + Noradrenalina / Furosemida + Diálise (se não urinar)/
Bicarbonato de Sódio (não pode fazer muito rápido para não se transformar em uma
alcalose)
Noradrenalina = aumenta pressão de perfusão glomerular (por isso é a droga de escolha)

-Acidose mista + choque + SARA: Bic baixo pelo choque, pCO2 aumentado pela
SARA.
Choque séptico: tem que dar volume e droga vasopressora (noradrenalina)
Dar volemia, noradrenalina e ver se vai urinar, se não urinar encaminhar para diálise
Aumentar a FR e aumentar o tempo de expiração.
Dar furosemida e gluconato de cálcio.

-Alcalose Respiratória, tratar doença subjacente (ansiedade, depressão).

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