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Principais causas: isquêmica (pos IAM), hipertensiva, valvar (ex: insuficiencia aórtica), alcoolica
Classificações:
Sistólica x Diastólica
Sistólica
- haverá aumento de camaras = aumento área cardíaca
- ejeção ruim – menor força de contração
- FE <50%
- B3 = IC sistólica
Diastólica
- FE >50%
- prejuízo no enchimento – menos relaxamento
- não há aumento de camaras
- B4 = IC diastólica
Insuficiência E x D
PA diminuída
- epinefrina 0,01 – 0,3 mcg/kg/min
- gasometria adequada
- analgesia eficiente
- BNM sn (vecuronio)
- vasodilatador pulmonar (NO, sildenafil)
Alto debito
– IC por problemas sistêmicos
Aumenta debito mas não consegue mesmo assim suprir o corpo = IC
Ex: anemia, tireotoxicose, sepse, beribéri, fistula AV sistêmica
Baixo débito
– IC por problemas cardíacos
Critérios de Framingham
Maiores
- DPN – TJ - Estertor pulmonar – CMG – EAP - B3 - PVC >16 – RHJ - perda >4,5 kg como diurético
Menores
- edema maleolar bilateral - tosse noturna - dispnéia aos esforços – hepatomegalia - derrame
pleural - diminuição capacidade vital - FC >120
Exames
Hmg, glicemia, Cr, Na, K, EAS, BNP, Rx tórax PA+P, ECG, ECO doppler
ECO
- para diagnóstico
- FE reduzida x preservada
Classificações
A – Só fatores de risco
B – Doente assintomático
C - Sintomático
D – Refratário ao tratamento
IC sistólica:
C – Depende do NYHA:
NYHA I
– IECA/BRA + bbloq
NYHA II a IV (dispnéia)
– IECA/BRA + bbloq
+ sintomático (diurético – espironolactona; hidralazina+nitrato; ivabradina; OU digital)
Tratamento IC SISTÓLICA
Medicações:
1) Beta-bloqueador
Valsartan (BRAII)
+
Sacuditril (vasodilatador- inibe neprilisina)
3) Antagonistas Aldosterona
- Quais
- Quem: Alternativa a IECA e BRAII (alto K+, IR, estenose bilateral de aa renais)
- Se paciente esta bem, vc introduz IECA +furo +bbloq e provoca IR – trocar IECA por nitrato +
hidralazina
- Sintomático padrão para negros (são menos renina- dependentes)
5) Ivabradina
- Inibidor seletivo corrente do nódulo sinoatrial
- Sintomático em terapia padrão + FC >70 e sinusal (tem ação de diminuir FC – bbloqueia)
Medicações:
1) Diuréticos
- Furosemida
- No PA: furosemida EV
- Em casa: pode associar outros diureticos, sempre prestando atenção nos DHE envolvidos
2) Digitálicos
IC diastólica
Medicações: controlar fatores que prejudicam relaxamento – diminuir PA, FC, Coronariopatia
Se congestão: Diurético
Causas:
Solicitar:
-BNP
- troponinas
- fx renal
- eletrólitos (K e Na - IECA aumenta K+ ; bbloq altera eletrolitos)
- hmg
- ECG
- Rx tórax (cardiomegalia e trama cefalizada)
- glicemia
- TSH
- ECO (chagas: acinesia parede cardíaca, de apice; discinesia; aneurisma ponta ventricular)
Chagas
- IC predomina em VD
Retrógrada ou congestiva
- aumento na pressão venosa, da pequena circulação (congestão pulmonar) e/ou da grande
circulação (congestão sistêmica). Esse tipo de insuficiência cardíaca pode existir com função
sistólica normal, caracterizando-se a forma diastólica de disfunção
miocárdica, que corresponde a cerca de 30 a 40% dos casos
Exames:
BNP
A dosagem do peptídeo natriurético B (BNP) tem sido utilizada para a diferenciação entre a
dispnéia de origem cardíaca e a pulmonar, na sala de emergência.
Os valores considerados normais estão abaixe de 50pg/dL, porém isso sofre interferência de
idade, sexo, presença de hipertensão arterial, doença pulmonar crônica, entre outros fatores.
Sabe-se que quanto maior o nível desse peptídeo no sangue, maior é a gravidade da doença,
porém, seus níveis marcadores de prognóstico ainda não são consensuais.
Ecocardiograma
Ele proporciona:
-índices de função sistólica (sendo o mais usado a fração de ejeção, que mede a porcentagem
de sangue que foi ejetada pelo ventrículo esquerdo) que vão estar rebaixados na insuficiência
cardíaca por cardiopatia dilatada e de função diastólica, quando a fração de ejeção vai estar
normal ou discretamente diminuída, desproporcional aos sintomas; esses dados vão nos
auxiliar na condução terapêutica desses pacientes.
Esse exame, todavia, sofre influência da pré e pós-cargas, devendo a avaliação dos resultados
de função ser feita à luz dos demais dados clínicos; um exemplo dessa limitação é a
insuficiência mitral grave, na qual se pode encontrar aumento das câmaras esquerdas, com
fração de ejeção normal, ainda que o volume sistólico ejetado na aorta seja diminuído face à
quantidade de sangue que reflui para o átrio esquerdo.
Medicina Nuclear
Ergometria
apesar de não ser útil para o diagnóstico é extremamente útil quando associado a análise de
gases (ergoexpirometria) para a avaliação funcional e terapêutica, particularmente nos
programas de reabilitação, sendo muito importante na estratificação dos candidatos a
transplante cardíaco.
Tratamento IC aguda:
1- Tratamento não-farmacológico
Questionar:
Tipos IC:
Dieta
Restrição sal para 2-3g/dia, sem comprometer ingesta calórica (na ausência de
hiponatremia)
Restrição hídrica, geralmente 1000-1500mL/dia em pacientes com risco de
hipervolemia
- Evitar AINES
(s/n Naproxeno apresenta maior segurança cardiovascular do
que os inibidores da COX-2 e os outros anti-inflamatórios não-hormonais clássicos,
como o Ibuprofeno e o Diclofenaco)
Reabilitação cardíaca
IC Fep
- não tem drogas que melhoram prognóstico:
- Tratamento = controlar/otimizar FC + PA
- Foco tratamento: até onde paciente agüentar sem sintomas
Meta: perda de peso entre 0,5-1,0 kg/ dia com uso diuréticos
– se exceder isso tem risco de IRA pré renal
Farmacologico
IECA
Contra Indicação
- se hiper K+ ou LRA
- substituir por Isordil (vasodilatador venoso) + Hidralazina (vasodilator arterial)
Os inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), vão produzir, então, uma
vasodilatação, por diminuir a transformação de angiotensina I em angiotensina II, permitindo o
predomínio da ação da bradicinina e diminuindo a liberação de aldosterona,
conseqüentemente a retenção de sódio e água.
Esse grupo de drogas é recomendado a todo paciente com insuficiência cardíaca que apresente
redução da função sistólica (fração de ejeção <45%), mesmo e principalmente nos
assintomáticos, nos quais os vários estudos mostraram sua eficácia.
Em todos os pacientes com infarto agudo do miocárdio com onda Q, independente da área
comprometida, os IECA têm demonstrado diminuição da morbimortalidade, sendo o esquema
vasodilatador o que apresenta melhor resultado.
Monitorização do tratamento:
3. Iniciar com doses baixas e aumentar até atingir as doses recomendadas pelos trials
6. Doença Valvar
ARA II
Digitalicos
A digoxina está indicada na presença de fibrilação atrial com resposta ventricular elevada,
associada ou não à disfunção sistólica. Na presença de ritmo sinusal com disfunção sistólica
sintomática, também deve ser utilizada, com efeitos significativos na morbidade.
Diuretico
TIAZIDICOS
Os diuréticos de túbulo (tiazídicos) estão indicados nos casos de leve retenção hídrica.
1. hipopotassemia (baixo K)
2. hipomagnesemia (baixo Mg)
3. hipercalcemia (alto Ca)
4. hiperglicemia (alta glicose)
5. hipercolesterolemia (alto CT)
6. hipertrigliceridemia (alto TG)
Clássicos: Hidroclorotiazida
Tem maior eficiência na raça negra. A tendencia atual é a de usar a menor dose possível
(25mg/dia para clortalidona e de 25 a 50mg/dia de hidroclorotiazida), já que doses maiores
levam à ocorrência de distúrbios metabólicos sem aumento da eficácia antihipertensiva.
Não possui ação na redução da hipertrofia ventricular de forma eficiente, como outras drogas.
Efeitos colaterais
Cefaléia, tonturas, fadiga, fraqueza, mal estar, caimbras, letargia, nervosismo, tensão ,
ansiedade, irritabilidade, agitação, parestesias, sensação de peso nas pernas e impotência. De
forma mais rara podem ocorrer náuseas, vômitos, vertigens, cólicas abdominais, palpitações e
rash cutâneo.
Alterações metabólicas
Interações medicamentosas
Diureticos de alça
Atuam inibindo a reabsorção de sódio, potássio e cloro na porção ascendente da alça de Henle,
com excreção urinária de sódio de 15%, tendo ação rápida, diurese volumosa e curto período
de atividade (4 a 6h).
A redução do conteúdo de sódio na parede arteriolar leva à vasodilatação, daí sua ação na
melhora das queixas congestivas ocorrer mesmo antes de se iniciar a diurese. Os efeitos
colaterais mais significativos são: desidratação, com insuficiência pré-renal, hipotensão e
hipopotassemia, sendo igualmente raras as reações de hipersensibilidade.
O uso prolongado de diuréticos de alça pode fazer diminuir sua ação diurética; nesses casos, a
associação de diuréticos de alça com os de túbulo pode ser sinérgica, por diminuir a reabsorção
de sódio em dois sítios do néfron.
a) Depleção de volume
Efeitos colaterais
Com exceção de não causar hipercalcemia, todos os efeitos descritos para os tiazídicos valem
para os diuréticos de alça. Além destes existe ainda a ototoxicidade, que ocorre principalmente
nos renais.
Antagonistas da Aldosterona
Mecanismo de ação
Inibidores dos canais de sódio: Bloqueio direto dos canais de sódio da membrana luminal das
células dos tubulos distais e tubulos coletores.
Efeitos colaterais
Vasodilatadores Diretos
Não há lugar rotineiro para o emprego de bloqueadores dos canais de cálcio na insuficiência
cardíaca, porém, quando estes se fizerem necessários (cardiopatia hipertensiva e/ou
isquêmica) a amlodipina pode ser considerada.
Beta-bloqueadores
1. o carvedilol
2. o metoprolol (succinato)
3. o bisoprolol
O carvedilol é um beta-bloqueador não seletivo (beta1 e beta2), com fraca atividade alfa-
bloqueadora e foi o primeiro a ser utilizado no tratamento da insuficiência cardíaca.
A piora clínica significativa, a bradicardia (< 55bpm) e a hipotensão (PAS < 90mmHg) são
situações que nos obrigam a diminuir a dose, ou mesmo suspender essa medicação.
Nesses casos, quando houver necessidade de inotrópicos positivos para o tratamento das
crises agudas de descompensação, a dobutamina não será muito efetiva, devendo ser usadas
medicações com outros mecanismos de ação, como milrinona.
Todos estes agentes inotrópicos mostraram pouca ação na melhora dos sintomas,
porém, aumentaram a mortalidade quando em uso prolongado.
Devem ser usados somente em condições agudas de descompensação, por via venosa e pelo
menor tempo possível.
DOBUTAMINA:
MILRINONA
Antiarritmicos
A insuficiência cardíaca cursa com arritmias em cerca de 90% dos pacientes estudados com
eletrocardiografia dinâmica, variando de extra-sistolia polimorfa a taquicardia ventricular
sustentada ou não, além da fibrilação atrial.
Por outro lado a amiodarona, antiarrítmico da classe III, é eficiente nas arritmias
supraventriculares e ventriculares, além da fibrilação atrial, sendo o antiarrítmico com menor
efeito inotrópico negativo.
Seu uso profilático em pacientes com insuficiência cardíaca e taquicardia ventricular não
sustentada assintomáticos não demonstrou alterar a mortalidade global, mas sim a morte
súbita. Não se justifica, assim, seu uso profilático nessas condições.
Seus efeitos colaterais têm pouca importância quando se usam doses baixas de 100 a
200mg/dia:
1. hipo ou hipertireoidismo,
2. pneumonite intersticial
3. depósito em córnea
A amiodarona está indicada nos casos de fibrilação atrial, quer para a reversão ao ritmo sinusal
ou profilaxia de novas ocorrências, quer para o controle da freqüência cardíaca.
Base do tto é não farmacológica
- dieta (restricao sal, hidrica, perda peso), cessa tbg e alcool, e exercicios, controle fator risco.
- uso regular medicaçoes
- vacina pneumococo e influenza
Drogas ICC-
tto (ir ate dose maxima tolerada):
*iECA + b bloq ou BRA+ b bloq
diuretico se hipervolemia
digoxina
*hidralazina + nitrato
melhoram a sobrevida
-b bloqueadores – carvedilol;
-ieca- captopril ; ara-II – losartana ;
-antag aldosterona- espironolactona;
-nitrato + hidralazina
perfis descompensação:
C] frio umido (ajustar- suspender IECA, reduzir bBloq, adm vasodilatadores EV,
usar inotropicos ate estabilizar- dobutamina, noradrenalina, dopamina)
L] frio seco (lazix suspender) - reposição volemica pode ser necessaria 250mlSF
estágios IC:
A- s/ sintomas, risco p/ IC
B- s/ sintomas, alt estruturais cardiacas
C- c/ sintomas, atuais ou pregressos
D- c/ sintomas, refratários ao tto clínico otimizado
furosemida assoc com hidroclortiazida tem efeito sinergico> inibe 2 partes do nefron
FA
- paroxística – ate 7 dias
- persistente >7 dias
- persistente de longa duração >1 ano
- permanente
Anticoagulação
meia vida mais curta> proteína C +S começa primeiros 1-3 dias efeito coagulante
depois q ocorre ação cumarinica anti coagulante > fator VII é o primeiro coagulante que cai
– após 3 dias ocorre efeito anticoagulante – ALARGA TAP/INR
anticoagulacao
Enoxaparina
- evitar se ClCr <30 ml/min ou <40 kg ou >150 kg
- ClCr 15-30 usar 1mg/kg/1x dia
Varfarina
- antagonista vitamina K
= inibe fatores vit K dependentes: II, VII, IX, X – produzidos no figado (ef. anticoagulante)
+
Proteína C + S (ef. inicial pro coagulante)
digatran
- inibidor trombina
Exames:
TTPA- avalia via intrínseca e via comum avalia heparina (afeta fator Xa)
Quando ACO
– se demora atingir INR desejado: aumentar 10-20% dose e esperar aumento INR próximos
dias
Enoxaparina: - 30 mg bolus
1 mg/ kg em 12/12h / SC 1,5 mg/kg- 1x dia
HNF: EV 80 UI/kg em bolus + 18 U/kg/h manutenção (TTPA 6/6h e vai regulando dose)
Solicitar
-INR entrada
-INR após 72h
-suspender parenteral após
Solicitar fator anti 10A permite saber se HNF esta deixando paciente na faixa de anticoagulação
correta
Drogas que não dependem do exame de controle:
FA – Se CHADSVASC
> 2: anticoagular com varfarina para INR >2-3
>1: anticoagular com varfarina ou AAS 75-325 mg/dia
0: AAS ou nada
1 C ongestão (ICC)
1 H AS
1 A ge (idade > 65)
1DM
2 S troke (AVC ou AIT)
1 V ascular disease
2 A ge (idade > 75)
1 S ex Category (feminino)
Antídotos
se uso varfarina, AAS substituir por dipirona; AINES e amiodarona tambem potencializam
varfarina – cautela!
TVP e Anticoagulação
FA, SAF, infecção, gravidez, terapia hormonal, cx gde porte, hist familiar, câncer
>Dímeros D (fragmentos de fibrina) – acima 500 >> valor preditivo negativo alto
tto:
enoxaparina - 1,0 mg/kg de 12/12h (se fx renal <30 - 1/2 dose)
+
varfarina (antagonista vit K – influencia fatores 2,7,10,9)
INR entre 2 e 3 (avaliar 1x mês qdo dose ideal atingida)
tratar fator predisponente > dps dele cessar anticoagular por 3a6 meses
>anticoagula sempre:
FA valvar FA chads> ou =2 FA> ou= 48h (3 sem antes reverter e 4 semanas pós reverter)
prótese metalica mitral
TEP 6 meses TVP 3 a 6 meses
AVc embolico
CHADSVASC:
1C ongestao
1H ipertensao
2A idade >75
1D iabetes
2S avc
1Vascular doenças
1A idade>65
1Sex- Caracteres sexuais
antagonistas:
varfarina – plasma fresco, vit K (efetiva por 6 h)
enoxa e heparina – suspender + protamina
cardioversão FA:
- anticoagular 3 semanas antes e 4 semanas após
antagonista heparina:
- protamina
HNF profilaxia
- 5000 U subc 12/12h
- TTPa ou anti Xa - controle
Enoxaparina profilaxia
- 40 mg/dia 1x dia
- 1mg/kg 12/12h - anticoagulação plena
- dose maxima: 180 mg
Warfarina
- inibe vitamina K
- associar com enoxa ate atingir nivel terapeutico
- 1/2 vida: 36/42h = dura 2-5 dias apos suspensão
- INR avalia fatores II, VII e X
TEP
-Dor torácica que pode ser intermitente, pleuritica, esforço dependente, dispnéia ao esforço ou
repouso, hipotensão, queda satO2, tosse, síncope, , TVP associada, cianose, aumento FC, FR,
choque, T/j, lactato aumentado
Fatores:
idade, neoplasia, TEP/TVP prévios, mulher, acamado, mto tempo sentado, internação recente
(<3m), politrauma, fratura ossos longos, cateter recente
Diagnóstico:
Score PERC
– se baixa probabilidade, aplicar para descartar TEP e não precisar nem colher D dímeros.
Se alto risco de morte após com exames classificar o TEP anticoagular pleno
Usar HNF se: única disponível ou se contraindicada (clearence renal<30% ou obeso >150 kg ou
choque –SC não absorve)
Se choque obstrutivo: MOV, checar congestão sistemica, avaliar ausculta pulmonar