Projeto de extensão acadêmico

Dados sobre o suicídio

800 mil pessoas perdem suas vidas
por suicídio no mundo anualmente

O suicídio de um familiar
representa um fator de risco e deve
ser cuidado e observado
No Brasil, a média é de
6,89 vítimas a cada 100
mil habitantes, sendo 9 a
média global

A exposição ao suicídio tem relação

com o aumento de pensamentos e de
tentativas de suicídio entre jovens,
É chamado de “sobrevivente” a
pessoa profundamente impactada
por um suicídio
Prosvenção é a forma com que se
denomina intervenções sobre os
sobreviventes do suicídio, sendo
considerada a melhor forma de
lidar com a situação
Estes valores são ainda
maiores em grupos que
sofrem discriminação, como
as pessoas LGBTQIA+
As condições sociais e
fincanceiras estão relacionadas ao
maior número de casos de vítimas
de suicídio. A proximidade com
uma vítima do suicídio é o segundo
maior fator de risco

Respeite o luto do sobrevivente
Acolha o luto e aceite as emoções,
os processos individuais, culturais
e das tradições do indivíduo
Permita que o indivíduo ouça e seja
ouvido, sempre respeitando sua dor
O enlutado frequentemente busca
explicações, que nunca serão
completamente satisfatórias,
pois não recuperarão o falecido
Não faça julgamentos, pois falar da
dor é falar da morte, que é invalidada
pelos tabus sociais, o que torna
o luto mais difícil e prolongado
Como falar sobre o assunto
Não se refere a esperar que o luto acabe ou
a pressionar para que a pessoa volte a se
sentir bem, mas consiste em acompanhar
as pessoas no processo de transformar o
trauma em lembranças e saudade.
Para a familia e a
comunidade, uma das
metas mais importantes é a
possibilidade de reduzir o
risco de novos suicídios.
Pelo risco maior entre
adolescentes e jovens, é
extremamente importante a
comunicação em escolas e em
comunidades nas quais ocorreu
um suicídio
A reorganização do sistema familiar,
Reforçando a rede de apoio
que envolve a necessidade do
realinhamento das relações e
a redistribuição dos papéis

Atenção aos mais Os principais problemas a serem

vulneráveis emocionalmente
Diferentes membros sentirão e
reagirão de maneiras diferentes à
morte de um ente querido
enfrentados por familiares e amigos
após o suicídio são o enfrentamento
dos julgamentos e dos estigmas,
aos medos de que os suicídios possam
se repetir na família

Grupos de apoio aos enlutados podem ser

Reequilíbrio do grupo familiar. muito úteis, pois poderão tornar mais
Através de ajuda profissional e fácil aceitar a ideia de que as razões
para o suicídio de um ente querido nunca
estímulo a comunicação
serão completamente explicadas
Compartilhar a experiência da perda,
rituais funerários e outras
experiências em que se pode
compartilhar os sentimentos e
pensamentos ligados à perda

Indivíduos que já apresentavam
ideação antes do ocorrido
Sobreviventes que tiveram a
experiência de testemunhar o
suicídio ou de encontrar o corpo das
vítimas e constatar o acontecido
Suspeita de estresse pós-traumático
decorrente do contato ou da
exposição ao trauma experienciado
por outros
Grupo intensamente afetado
pelo suicídio são os profissionais
envolvidos no cuidado da pessoa
que se suicidou
Incapacidade para
resolver pendências sociais e
financeiras deixadas pelo falecido
Quando é a hora de pedir ajuda
Atenção!
Caso identifique algum dos
casos citados, busque ajuda
profissional
O estresse e o sofrimento dos
enlutados não se devem somente ao
suicídio, pois incluem problemas que
decorrem do suicídio em aspectos
legais, sociais, financeiros e afetivos
Ter filhos ou crianças em casa, e/ou
responsabilidade por uma família, é
considerado um fator de proteção ao suicídio,
porém, essas pessoas próximas serão as mais
afetadas pelo suicídio, não só do ponto de
vista emocional, como também social e econômico

O enlutamento pelo suicídio
envolve sentimentos contraditórios,
como a raiva, a vergonha e a culpa
O efeito no grupo familiar e de pares
pode se estender por longo prazo,
e, para alguns, por toda a vida
Situações não resolvidas
com o falecido funcionam
como agravantes do luto
O luto, mesmo quando
considerado normal, não implica
em ausência de dor
O processo de luto termina quando
o enlutado deixa de ter necessidade
da representação do falecido com
uma intensidade exagerada
no seu cotidiano
O que se deve divulgar
Quem sofre com o suicídio é toda a sociedade, pois
rompe com a expectativa de que mortes não sejam
autoprovocadas. A notícia choca, principalmente,
familiares e amigos, especialmente pela busca de
explicações sobre o ocorrido.
O processo pós-morte pode ser
prolongado e estressante, com
consequências à integridade
física do enlutado, que se torna
vulnerável ao aparecimento de
doenças. O que exige atenção
A reconstrução da vida é o
maior benefício possível em uma
posvenção, na qual as pessoas
possam encontrar outras
formas de viver depois da perda
trágica de alguém amado
 Preencha o formulário de avaliação no link abaixo:
https://forms.gle/n6bmVWhtqBe2XkGF6
Um projeto de extensão do curso de psicologia
UNESA - Campus Tom Jobim
Rio de Janeiro - 2023

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

THE GLOBAL HEALTH OBSERVATORY. World Health Organization,

suicide rates 2023. Disponível em:
https://www.who.int/data/gho/data/themes/mental-health/suicide-rates.
Acesso em: 10 de abril. (2023)

Amorim, C. A. A., Menegatti, C. L., & Michel, R. B. (2022).

Psicologia e tanatologia: um diálogo necessário para a prática clínica.
In Sociedade Brasileira de Psicologia, R. Gorayeb, M. C. Miyazaki & Por:
M. Teodoro (Orgs.), PROPSICO Programa de Atualização em Bruno Lima da Silva
Psicologia Clínica e da Saúde: Ciclo 6 (pp. 91–129). Porto Alegre: Letícia de Azevedo Tonietto
Artmed Panamericana. (Sistema de Educação Continuada a Distância, Mônica Jia Pan
v. 2). https://doi.org/10.5935/978-65-5848-616-9.C0003 Roberto F. P. Nunes Filho