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Direção da Síntese

DNA → mRNA → Proteínas

Discentes: Ana Carolina Q. D. Medina – 9215722


Carlos S. Vasconcellos – 8928552
Celso A. de Souza Júnior – 8928718
Orlando Campovilla – 8523404
Docente: Júlio César Borges
Disciplina: Bioquímica II
Tópicos Abordados

○ Direção da Síntese de DNA;

○ Direção da Síntese de mRNA;

○ Direção da Síntese de Proteínas;

○ Referências;

○ Agradecimentos.
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Direção da Síntese de DNA

○ A replicação do DNA é semi-conservativa;

○ John Cairns: Experimentos com DNA E. coli radioativo. Observou a


formação da bolha de replicação com forquilhas de replicação nas
extremidades;

○ Resultados: Ambas as fitas replicadas simultaneamente e


bidirecionalmente, ou seja, ambas as extremidades da volta
possuem forquilhas de replicação ativas.

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Direção da Síntese de DNA

○ Ross Inman: Descobriu que as voltas de replicação sempre se


iniciam em um único ponto chamado origem;

○ Regiões ricas em A=T ;

○ DNAs circulares: as forquilhas se encontram em um ponto do


lado do círculo oposto ao de origem (ori C).

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Direção da Síntese de DNA

○ Síntese do DNA:

○ Abertura da forquilha de replicação;

○ Filta molde lida na direção 3’  5’;

○ Nova fita de DNA: Sempre sintetizada na direção 5’  3’;

○ A hidroxila 3’ do nucleotídeo fica livre como ponto no qual o DNA é alongado;

○ Necessita de Primers (geralmente pequenos fragmentos de RNA): Fornecem uma 3’OH


confiável.

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Como Podem Ambas as Fitas Serem
Sintetizadas Simultaneamente?

Resposta: A síntese é semidescontínua.


○ Uma deveria ser sintetizada no 3’  5’ ??? NÃO

○ R. Okazaki: Uma das fitas é sintetizada em fragmentos

○ Fita líder: Contínua (5’ 3’) segue na mesma direção do movimento da forquilha de replicação

○ Fita retardada: Descontínua, a síntese 5’  3’ ocorre na direção oposta ao movimento da


forquilha.

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Por que essa direção?

○ Associada ao mecanismo da reação e a região onde os dNTP estão fosfatados/ativados;

○ Os dNTP estão trifosfatados na 5’OH;

○ A 3’OH está livre para o ataque nucleofílico.

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Direção da Síntese de DNA

○ Mecanismo:

○ O fosfato ligado a 5’ OH do dNTP que entra é


atacado pela 3’OH do nucleotídeo que já está na
fita em construção (crescimento na direção
5’  3’). Assim sempre fica uma 3’OH livre para o
próximo ataque;

○ A saída do PPi dirige a termodinâmica do processo.

○ Os fragmentos de Okazaki seguem o mesmo


mecanismo e posteriormente são unidos entre si por
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DNA ligases;
Mas e o Sentido Contrário Seria Possível?

○ Teríamos de pensar na possibilidade da fita ser lida no


sentido contrário (5’  3’) e sintetizada na direção 3’  5’;

○ Em segundo lugar, mas não menos importante, os


nucleotídeos precisariam estar trifosfatados (ativados) na
extremidade 3’, deixando a extremidade 5’ disponível
para o ataque nucleofílico.

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Direção da Síntese de mRNA

○ Transcrição DNA  mRNA:


○ Mesma linguagem (nucleotídeos);
○ Regulada por sequências específicas
○ Não requer iniciador – promotores (sítio de
reconhecimento);
○ Terminação – fim da síntese;

○ Leitura da fita molde: 3’  5’;


Direção da Síntese de mRNA

○ RNA-polimerase DNA-dependente:
○ Leitura da fita molde: 3’  5’;
○ Ataque da OH 3’ no fosfato 5’;
○ Síntese RNA (crescimento): 5’  3’;
○ Síntese dirigida pela complementariedade
com o DNA.
○ Mg2+ cofator (assiste o processo).
Direção da Síntese de mRNA

○ RNAm = complementar a fita molde;


○ Síntese RNA: 5’  3’;
○ Alongamento da cadeia: movimento linear da
RNApol;
○ Ambas as fitas de DNA podem ser codificantes;
○ Fita molde 3’  5’;
○ Fita codificante.
Direção da Síntese de mRNA

○ A reação não é catalisada pela RNApol no sentido contrário ao movimento 5’  3’;


○ A reação pode parar:
○ Adição de um nucleotídeo na extremidade 3’ indevidamente pareado  remoção feita por
reversão direta da RNApol .
○ Antibiótico contra bactérias: cordicepina:
○ Estrutura similar à Adenosina;
○Terminação prematura da síntese.
Direção da Síntese de Proteínas

○ tRNAs traduzem a sequência nucleotídica do mRNA em uma sequência de aminoácidos;


○ Ribossomo e seus quatro sítios de interação com RNAs.

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Direção da Síntese de Proteínas

○ Tradução: 5 etapas
○ Primeira Etapa: Ativação do aminoácido
○ Ocorre com a hidrólise de ATP e é catalisada por Aminoacil-tRNA sintetases

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Direção da Síntese de Proteínas

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Direção da Síntese de Proteínas

○ Etapa de alongamento:

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Direção da Síntese de Proteínas

○ Etapa de alongamento auxiliada por EF-G: dependente da hidrólise


de GTP.

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A síntese de Proteínas Poderia Ocorrer no
Sentido C-terminal → N-terminal?

○ Ativação do substrato;

○ Implicações na velocidade do processo de tradução.

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Procariotos versus Eucariotos

○ Compartimentalização celular:

○ Eucariotos:
○ Replicação e transcrição – núcleo;
○ Tradução – citosol.

○ Procariotos:
○ Replicação, transcrição e tradução – citosol.

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Conclusões

○ Síntese de biomoléculas poliméricas (DNA,


RNA e proteínas):
○ Iniciação, alongamento e término;

○ Estágios adicionais:
○ Ativação de precursores;
○ Processamento pós-sintético.

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Referências

○ VOET, D.; VOET, J. G. Biochemistry. 4th Edition, Wiley, p. 1248, 2010.

○ NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6ª Edição,


Artmed, 2014.

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OBRIGADOS!

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