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Natureza jurídica................................................................................................. 10
Convenções e acordos coletivos de trabalho ....................... 33
Duração do contrato.......................................................................................... 11
Acordos coletivos de trabalho.......................................................................... 33
Contrato por prazo indeterminado................................................................. 11
Convenções coletivas de trabalho................................................................... 34
Contrato por prazo determinado.................................................................... 12
Dissídio coletivo ....................................................................... 36
Serviço transitório ou de natureza transitória............................... 12
Processamento dos dissídios coletivos.......................................................... 36
Atividade empresarial de caráter transitório.................................. 13
Contrato de experiência..................................................................... 13
Unidade 3
Transferência de empregado .......................................................................... 20
Greve...................................................................................................... 23
Auxílio-doença..................................................................................... 24
Acidente de trabalho........................................................................... 24
Serviço militar....................................................................................... 25
Férias...................................................................................................... 26
Licença da gestante............................................................................. 26
Aborto.................................................................................................... 26
Licença paternidade............................................................................ 26
Representação sindical....................................................................... 26
Aviso prévio........................................................................................... 29
OBJETIVOS
acerca deste tema. Estudaremos, ainda, o contrato por prazo profissionais até o término desta etapa de estudos:
determinado, a sua finalidade e a lei que o regulamenta.
1. Compreender e identificar os elementos mais
Além disso, abordaremos o que são e quais as finalidades importantes sobre o contrato individual de trabalho, as
das convenções e dos acordos coletivos de trabalho. E, por fim, convenções e os dissídios coletivos.
entenderemos os dissídios coletivos, que são processos da 2. Entender o contrato de trabalho por prazo determinado,
competência originária do Tribunal Regional do Trabalho (não são sua finalidade e lei regulamentadora.
processados perante os órgãos de primeiro grau), atuando como
3. Interpretar as convenções e os acordos coletivos de
instância revisora o Tribunal Superior do Trabalho, mediante
trabalho.
recurso ordinário.
4. Compreender como são processados os dissídios
Preparado? Então, vamos mergulhar neste universo!
coletivos.
Unidade 3
Unidade 3
8 DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA DIREITO DO TRABALHO E DA PREVIDÊNCIA 9
Contrato individual de trabalho •é pessoal (intuitu personae), pois
empregado é considerada pelo empregador como
a pessoa do
Ao término deste capítulo, você será capaz de elemento determinante da contratação, não podendo
compreender e identificar os aspectos essenciais aquele se fazer substituir na prestação laboral sem o
do contrato individual de trabalho, elemento consentimento deste;
OBJETIVO fundamental nas relações de trabalho que serve
para definir direitos, deveres e responsabilidades • é de execução continuada, pois a execução do contrato
de empregadores e empregados. Isto será não se exaure em uma única prestação, prolongando-
fundamental para o exercício de sua profissão. se no tempo.
E, então? Motivado para desenvolver esta
competência? Vamos lá! Duração do contrato
Natureza jurídica Quanto à sua duração, os contratos podem ser celebrados
por prazo determinado ou indeterminado.
A doutrina predominante entende que o contrato de
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trabalho tem natureza contratual.
Em seu art. 445, a CLT fixa o prazo máximo de dois
O art. 442, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), anos para os contratos por prazo determinado, e
IMPORTANTE de 90 dias para o contrato de experiência.
esclarece que: “Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou
expresso, correspondente à relação de emprego” (Brasil, 1943, on-line).
Admite-se uma única prorrogação, que deve ser feita
As características do contrato de trabalho são as seguintes:
dentro dos prazos que a lei fixou. Havendo uma segunda
• é bilateral, pois produz direitos e obrigações para prorrogação, ainda que dentro do prazo legal, o contrato passará
ambos; a ser considerado por prazo indeterminado.
• é oneroso, em que a remuneração é requisito essencial;
Contrato por prazo
• é comutativo, pois as prestações de ambas as partes
apresentam relativa equivalência, sendo conhecidas no
indeterminado
momento da celebração do ajuste;
É a forma comum de contratação, a qual será sempre
• é consensual, pois a lei não impõe forma especial para presumida se houver dúvida. Assim, aquele que alegar a
a sua celebração, bastando anuência das partes; determinação do prazo, deverá prová-la, na forma e pelos meios
• é um contrato de adesão, pois um dos contratantes, o admitidos em direito, caso não tenha êxito, considerar-se-á que o
empregado, limita-se a aceitar as cláusulas e condições contrato é por prazo indeterminado.
previamente estabelecidas pelo empregador;
Em seu art. 443, a CLT estabelece que o contrato individual Atividade empresarial de caráter
de trabalho “poderá ser acordado tácita ou expressamente,
verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou
transitório
indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente”.
Outra hipótese para a contratação a prazo determinado
O art. 443, em seu § 2.º, fixa as hipóteses que autorizam sua é a própria atividade normal da empresa ter caráter transitório.
celebração válida, ao dispor que o contrato por prazo determinado Portanto, aqui, a transitoriedade será da própria empresa, cuja
só será válido em caso: existência limitar-se-á no tempo, pelos próprios fins a que se
destina. Não se trata, nesse caso, de transitoriedade relativa ao
• de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a
empregado ou ao serviço.
predeterminação do prazo;
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• de atividades empresariais de caráter transitório; EXEMPLO: uma empresa constituída somente para a
• de contrato de experiência. venda de chocolate na Páscoa de um determinado ano; ou
para a venda de fogos juninos, desconstituindo-se após o
Serviço transitório ou de natureza mês de junho.
Unidade 3
janeiro de 1998, regulamentada pelo art. 1.º, parágrafo único, do
Decreto n.º 2.490 de 4 de fevereiro de 1998, com a finalidade de
aumentar o nível de emprego, em uma época na qual o desemprego
era tido como o maior problema trabalhista do Brasil.
Unidade 3
em atividades de natureza transitória e no contrato de experiência estabelecerão na negociação coletiva a indenização pela ruptura
(art. 1.º da Lei n.º 9.601/1998). do contrato por prazo determinado antes do advento do seu
termo final, afastando, assim, a aplicação dos arts. 479 e 480,
A referida lei, no entanto, não se aplica ao empregado da CLT (pagamento de indenização pela metade), aos contratos
doméstico, pois este não é empresa, tampouco tem celebrados sob sua égide.
estabelecimento, requisitos que a lei requer para a contratação,
segundo os seus termos. Fica, pois, vedada a aplicação da referida O estabelecimento da indenização, no momento da
lei às contratações de empregado doméstico. negociação coletiva, é obrigatório; o seu valor é que poderá ser
pactuado livremente. Poderá ser fixada a mesma garantia disposta
Para a contratação de empregados nos termos dessa lei, é no art. 479, da CLT, mas nada impede que seja ajustado valor
imprescindível a negociação coletiva. Ainda que a contratação seja inferior ou superior àquele. Não poderá, entretanto, a negociação
de um único empregado, é necessária a formalização da convenção coletiva estabelecer a possibilidade de rescisão antecipada sem
ou do acordo coletivo, com o sindicato dos trabalhadores. pagamento de indenização.
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intermédio, sejam pactuadas alterações lícitas nas condições de
imodificabilidade ou inalterabilidade das condições de trabalho e
trabalho, autorizando até mesmo a redução do salário, desde que
impede até mesmo a modificação bilateral, isto é, a consentida
mediante acordo ou convenção coletiva.
pelo trabalhador, desde que dela possa resultar-lhe prejuízos.
Como exceção ao princípio da inalterabilidade, temos o
Com a reforma trabalhista, foram incluídos os parágrafos
princípio do jus variandi. Este princípio consiste no direito que possui
1.º e 2.º, do art. 468, na CLT. Vejamos:
o empregador de alterar unilateralmente, em casos excepcionais,
Art. 468. Nos contratos individuais de as condições de trabalho dos seus empregados. Representa o jus
trabalho só é lícita a alteração das respectivas
variandi um abrandamento do princípio da imodificabilidade das
condições por mútuo consentimento, e ainda
condições de trabalho. São exemplos do jus variandi:
assim desde que não resultem, direta ou
indiretamente, prejuízos ao empregado, sob • empregador que dispensa o empregado da função de
pena de nulidade da cláusula infringente confiança que exercia e determina seu retorno à função
desta garantia. anterior;
§ 1º Não se considera alteração unilateral • mudança de horário;
a determinação do empregador para que
• modificação de seção ou departamento;
o respectivo empregado reverta ao cargo
efetivo, anteriormente ocupado, deixando o • transferência do local de trabalho.
exercício de função de confiança.
Unidade 3
Deve-se notar que, mesmo nas hipóteses em
que não reste caracterizada a transferência, caso de extinção do estabelecimento em que trabalha, mesmo
caso a mudança implique aumento nos gastos que esta seja determinada contra a vontade do empregado.
IMPORTANTE do empregado decorrentes do deslocamento
a seu novo local de trabalho, a jurisprudência A expressão “extinção do estabelecimento” tem sentido
do TST garante-lhe um suplemento salarial amplo, alcançando situações como o fechamento de apenas uma
correspondente ao valor do acréscimo havido nas das filiais da empresa ou, até mesmo, a mudança da empresa de
suas despesas de transporte (Súmula n.º 29). uma cidade para outra. No caso de trabalhador da construção civil,
por exemplo, a conclusão de uma obra em determinada localidade
Em regra, a CLT exige a anuência do empregado para que
autoriza sua transferência definitiva para outra obra empreendida
seja considerada lícita sua transferência. Todavia, excepciona essa
pelo mesmo empregador, equiparando-se o fim da primeira obra
regra, ao estabelecer no art. 469, § 1.º, que
à extinção de estabelecimento, para esse efeito. Nesta hipótese,
não estão compreendidos nessa proibição não está o empregador obrigado ao pagamento do adicional de
os empregados que exerçam cargos de transferência, uma vez que este só é devido nas transferências por
confiança e aqueles cujos contratos tenham necessidade de serviço.
como condição, implícita ou explícita, a
transferência, quando esta decorra de real O adicional de transferência corresponde a um acréscimo
necessidade de serviço. (Brasil, 1943, on-line) de 25% sobre o valor do salário que o empregado estiver
percebendo na localidade. Esse adicional só é devido quando a
Assim, a transferência do empregado que exerce cargo de
transferência decorre de necessidade de serviço.
confiança não depende do requisito “real necessidade de serviço”.
As despesas que o empregado necessitar efetuar em Em ambas, o contrato de trabalho continua vigente, mas
razão de sua transferência serão pagas pelo empregador, seja as obrigações principais das partes não são exigíveis (suspensão)
Unidade 3
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a transferência provisória ou definitiva, pois em ambos os casos ou o são apenas parcialmente (interrupção). Na primeira, não há
haverá ônus para o empregado. trabalho nem remuneração; na segunda, não há trabalho, mas o
empregado continua a receber os salários.
Apesar da previsão de transferência de empregados, alguns
são considerados pela CLT como intransferíveis, como é o caso Nas duas, no entanto, o empregado terá direito, por ocasião
do empregado eleito para o cargo de administração sindical, que de seu retorno ao cargo, a todas as vantagens que, durante sua
não pode ser transferido para localidade que dificulte ou impeça o ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na
desempenho de suas atribuições sindicais (art. 543). O empregado, empresa (art. 471, da CLT).
nessas condições, perderá o mandato se a transferência for por
Vejamos, agora, as principais hipóteses de interrupção e
ele solicitada ou voluntariamente aceita (art. 543, § 1.º).
suspensão do contrato de trabalho.
Suspensão e interrupção
Greve
Ocorre a suspensão do contrato de trabalho quando
Na greve, a paralisação dos trabalhadores é considerada
o empregado fica afastado, não recebendo salário, e o período
pela lei, a princípio, como suspensão do contrato de trabalho.
de afastamento não é contado como tempo de serviço. São
Assim, com o início da paralisação, cessam as obrigações do
hipóteses de suspensão: os afastamentos decorrentes de doença
empregador e a contagem do tempo de serviço.
a partir do 16.º dia até a alta médica; suspensão disciplinar; faltas
injustificadas etc.
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de afastamento seja contado como tempo de serviço. Durante
A partir do 16.º dia, ocorre a suspensão do contrato,
o afastamento, os depósitos do FGTS devem ser mantidos, e o
cessando o pagamento de salário pelo empregador, substituído
período aquisitivo de férias é suspenso, voltando a ser contado,
pela concessão do auxílio-doença pelo Instituto Nacional do
com o aproveitamento do tempo anterior ao afastamento, após o
Seguro Social (INSS) até a alta médica. Esse período coberto pelo
retorno do empregado, desde que este ocorra em até 90 dias da
auxílio-doença não é contado no tempo de serviço e, para efeito
data da respectiva baixa (art. 132, da CLT).
de férias, só o será se não ultrapassar seis meses. Sendo superior
a seis meses, o empregado perde o direito a férias em relação ao
EXEMPLO: se o empregado se afastou para cumprir o
período aquisitivo em curso.
serviço militar imediatamente depois de completado o 5.º
No transcurso da doença do empregado, o contrato de mês de um período aquisitivo, ao retornar (contanto que o
trabalho não pode ser rescindido, pois o trabalhador é considerado faça dentro de 90 dias de sua baixa), necessitará trabalhar
em licença não remunerada durante o prazo desse benefício. apenas mais sete meses para adquirir o direito às férias,
pois serão aproveitados os cinco meses computados antes
Acidente de trabalho de seu afastamento.
Unidade 3
de interrupção do contrato de trabalho.
Se o aborto não for criminoso, a empregada tem direito a Segundo o art. 473, da CLT, são justificadas as seguintes
duas semanas de descanso, tratando-se de caso de interrupção faltas:
do contrato de trabalho, pois é contado o tempo de serviço para
• por até dois dias consecutivos, em razão de falecimento
todos os efeitos e haverá pagamento do salário referente aos dias
do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou
parados. Se o aborto for criminoso, a hipótese será de suspensão
dependente econômico declarado em Carteira de
do contrato de trabalho.
Trabalho e Previdência Social (CTPS) – a chamada
licença “nojo”;
Licença paternidade
• por até três dias consecutivos, em virtude de casamento
A licença paternidade constitui caso de interrupção – a chamada licença “gala”;
do contrato de trabalho, sendo assegurados ao trabalhador a • por cinco dias, em caso de nascimento de filho, no
contagem do tempo e a remuneração do período de afastamento. decorrer da primeira semana (licença paternidade,
prevista no art. 10, § 1.º, do ADCT);
Representação sindical
• por um dia, a cada 12 meses de trabalho, em caso de
Se o empregado eleito para desempenhar mandato doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
sindical continua normalmente a prestar serviços ao empregado, • por até dois dias, consecutivos ou não, para alistar-se
o que é comum, não há que se falar em interrupção ou suspensão como eleitor;
Unidade 3
Finalmente, cabe lembrar que a convenção coletiva, o 3. caso o INSS considere ainda existentes razoáveis
regulamento da empresa e, até mesmo, o contrato individual de possibilidades de ocorrer uma futura recuperação do
trabalho podem estabelecer outras hipóteses de faltas justificadas. empregado, manterá como provisória a aposentadoria,
É comum, por exemplo, abonação de falta do estudante no dia de e o contrato de trabalho permanecerá suspenso.
prova na faculdade, no dia do aniversário do trabalhador etc.
Caso a aposentadoria seja confirmada na avaliação e
As faltas não justificadas serão descontadas pelo venha a ser cancelada em momento posterior, ou seja, após os
empregador, constituindo hipótese de suspensão do contrato de cinco anos, ainda assim o trabalhador terá direito de retornar ao
trabalho. trabalho.
Suspensão do contrato para participar da empresa, pelo que se conclui que a suspensão poderá ocorrer
em qualquer ramo de atividade (indústria, comércio, serviços,
de curso ou programa profissional atividade rural etc.). Da mesma forma, não houve qualquer
limitação quanto ao trabalhador que poderá ter mais ou menos
O recentemente acrescentado art. 476-A, da CLT, permite
de 18 anos, ser mulher ou homem.
que o contrato de trabalho seja suspenso, por um período de
dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou O prazo limite de cinco meses poderá ser prorrogado
programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho e concordância
com duração equivalente à da suspensão contratual. formal do empregado, desde que o empregador arque com o ônus
correspondente ao valor da bolsa de qualificação profissional,
Unidade 3
Unidade 3
O objetivo do governo foi estimular a manutenção do
durante o período de prorrogação.
emprego por importantes setores de atividade econômica, que
empregam um grande número de trabalhadores e, em crises Terminado o período de afastamento, são asseguradas
sazonais, terminam por efetivar demissão em massa. Seria o caso, ao empregado, por ocasião de seu retorno, todas as vantagens
especialmente, da construção civil e da indústria automobilística... que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a qual
pertencia na empresa.
Nesses setores, quando há diminuição do ritmo de
produção em razão de problemas conjunturais ou econômicos, a O contrato de trabalho não poderá ser suspenso, para
manutenção do empregado ocioso, com pagamento de salários, é participação em curso de formação profissional oferecido pelo
onerosa para as empresas. empregador, mais de uma vez no período de 16 meses.
A possibilidade de suspensão do contrato de trabalho foi Durante o período da suspensão contratual, o empregador
a fórmula encontrada para atenuar as tensões resultantes dessa poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal,
situação. Há vantagens para a empresa, que não perde seus sem natureza salarial, com valor a ser definido em convenção ou
trabalhadores qualificados, e para o trabalhador, que mantém acordo coletivo.
o vínculo de emprego e tem a oportunidade de aperfeiçoar-se
Observa-se que a concessão de ajuda compensatória pelo
profissionalmente.
empregador é facultativa. Caso seja concedida essa ajuda, não
A suspensão do contrato deverá ser ajustada mediante terá natureza salarial, o que significa não incidirem sobre ela os
previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e exige encargos sociais (FGTS, contribuições previdenciárias etc.). O único
aquiescência formal do empregado. Após a autorização concedida direito assegurado ao empregado é a percepção, quando cessar a
Unidade 3
a respeito de condições de trabalho aplicáveis no âmbito da
E, então? Gostou do que lhe mostramos? Agora, empresa ou das empresas acordantes (art. 611, § 1.º, da CLT).
só para termos certeza de que você realmente
entendeu o tema de estudo deste capítulo, Os legitimados para a celebração do acordo coletivo são,
RESUMINDO vamos resumir tudo o que vimos. Você deve portanto, a empresa, diretamente, pelo lado patronal, e o sindicato
ter aprendido sobre os aspectos essenciais do dos trabalhadores. Este exerce o monopólio da negociação coletiva,
contrato de trabalho por prazo determinado, a
mesmo se a parte patronal consistir em uma só empresa, negociando
sua finalidade e a lei regulamentadora. Discutimos
diretamente. Não é obrigatória a presença do sindicato patronal.
acerca da alteração das condições do contrato, da
transferência de empregado e da diferença entre
O prazo de validade do acordo coletivo é o que as
suspensão e interrupção do contrato.
partes estipularem no pacto, desde que não seja
superior a dois anos, permitida a prorrogação
IMPORTANTE (arts. 614 e 615, da CLT).
Unidade 3
e a todos os trabalhadores dos sindicatos
IMPORTANTE estipulantes na base territorial, filiados ou não ao
sindicato.
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categoria (art. 872, parágrafo único, da CLT).
recurso ordinário. No caso de empresa de âmbito nacional e
regimento interno uniformemente aplicável em todo o país, como E, então? Gostou do que lhe mostramos? Agora,
a Caixa Econômica Federal, Petrobras, Banco do Brasil etc., o só para termos certeza de que você realmente
dissídio coletivo passa à competência originária do TST. entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos
RESUMINDO resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido
Os dissídios coletivos destinam-se à solução como são processados os dissídios coletivos.
jurisdicional dos conflitos coletivos entre os
sindicatos de empregados e empregadores ou
IMPORTANTE entre aqueles e as empresas.