UnP – Universidade Potiguar

Nome: ___________________________________________ Matrícula _____ Turma ______

NÃO ULTRAPASSAR O LIMITE DE LINHAS:

1 (Valor 3,0) – Tício celebra contrato de locação de imóvel com Caio. Em razão de férias, Caio se ausenta do lar
por 90 dias, e, neste período, Lúcio, que é casado, invade o imóvel, fato que chega ao imediato conhecimento de
Tício. Neste caso responda: Qual o atentado contra posse praticado por Lúcio? Explique. Qual ação deve ser
ajuizada para retomada da posse? Quem é legitimado ativo para propor ação? É necessário a participação da
esposa de Lúcio como litisconsorte passivo? Justifique.

2 (Valor 3,5) – O Sr. Pedro Bonaparte, pretendendo adquirir a casa própria, celebrou contrato de compra e
venda com a Imobiliária "Casa Nostra", relativamente a determinado imóvel. Para a conclusão do negócio,
após o pagamento do preço convencionado, firmaram as partes contratantes a respectiva escritura de compra
e venda, fazendo-o em 10 de março de 2022. A vendedora entregou as chaves ao comprador, que passou a
residir no imóvel, desde então.
Ao levá-la a registro, o comprador tomou conhecimento que o imóvel havia sido vendido também a José e a
Júnior, menores impúberes, representados por seu pai, nos termos da escritura de compra e venda, datada
de 14 de maio de 2022, devidamente transcrita no cartório de registro imóveis da cidade.
Por este fato, Pedro ajuizou ação reivindicatória contra os menores, sob a alegação de que a escritura de
compra e venda, passada em seu nome, demonstrava a anterioridade de sua aquisição, assim como o
demonstrava o fato de ter recebido as chaves da vendedora, juntando, afinal, documento firmado pela
imobiliária, dando plena e geral quitação do preço contratado para a aquisição do imóvel.
Com base exclusivamente no que proposto: A ação será julgada procedente? Justifique. A quem pertence
a propriedade? Fundamente. Ao que foi lesado o que competirá fazer?
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3 (Valor 3,5) - Sinésio, aproveitando-se da baixa frequência com que seu vizinho, Luís Roberto, utilizava a
chácara de que era proprietário, resolveu instalar-se nas dependências do imóvel a partir de 11/1/2010, como
se seu real proprietário fosse, sem oposição de Luís Roberto ou de qualquer outra pessoa da comunidade,
estabelecendo no imóvel sua moradia habitual. Em 11/2/2020, entretanto, Sinésio moveu ação judicial para
declarar a usucapião do referido imóvel; Luís Roberto, citado em 11/3/2020, alegou, em defesa, que o lapso
temporal, de acordo com o Código Civil de 2002, não autorizava o reconhecimento da usucapião pleiteada.
Com base exclusivamente no que foi proposto responda: a) o tipo de usucapião de que Sinésio poderia,
hipoteticamente, valer-se, detalhando os elementos exigidos em lei para sua configuração; b) a natureza e os
efeitos da sentença que hipoteticamente dê pela procedência do pedido de reconhecimento da usucapião; c) as
razões e o fundamento legal de aplicação do prazo em comento, determinando o dia em que foi usucapido o
imóvel.