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Reações de Substituição de

haletos de alquila

Química Orgânica II
Prof.: Letícia CostaDias
leticia.costa@uemg.br
Reações de Substituição de Haletos de Alquila – Prof. Letícia
Reação de Substituição Nucleofílica e Reação de Eliminação
Reações de Substituição de Haletos de Alquila – Prof. Letícia
Reação de Substituição Nucleofílica (SN)

Produto de
substituição

Haleto de
Nucleófilo
alquila

➢ Como são os nucleófilos que substituem os halogênios, essas reações


são conhecidas como reações de substituição nucleofílica.
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Reação de Substituição Nucleofílica Bimolecular (SN2)

➢ Fatores que afetam a SN2

✓ A velocidade de reação depende da concentração do haleto de alquila e da


concentração do nucleófilo;

Velocidade = [haleto de alquila].[nucleófilo]

✓ Quando os hidrogênios do haleto de alquila são sucessivamente trocados


por grupos metila, a velocidade da reação com determinado nucleófilo
torna-se progressivamente mais lenta; (efeitos estéricos / impedimentos
estérico)

✓ A reação de um haleto quiral em que o halogênio é ligado a um carbono


assimétrico leva a formação de apenas um estereoisômero, e a
configuração do carbono assimétrico no produto é invertida em relação à
configuração no reagente haleto de alquila.
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Reação de Substituição Nucleofílica Bimolecular (SN2)

Mecanismo de uma reação SN2


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Reação de Substituição Nucleofílica Bimolecular (SN2)

Inversão de Walden
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Reação de Substituição Nucleofílica Bimolecular (SN2)

➢ A velocidade de reação com um dado nucleófilo diminui com o


aumento do volume do haleto de alquila.
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Reação de Substituição Nucleofílica Bimolecular (SN2)

➢ A velocidade de uma reação SN2 não depende somente do número de


grupos alquila ligados ao carbono que está sofrendo o ataque
nucleofílico, mas também do tamanho.
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Reação de Substituição Nucleofílica Bimolecular (SN2)
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Reação de Substituição Nucleofílica
✓ O grupo de saída
➢ Quanto mais fraca a basicidade de um grupo, melhor é a sua
habilidade de saída.

➢ A razão da habilidade de saída depende da basicidade porque bases


fracas são bases estáveis, ou seja, recebem facilmente os elétrons
que compartilham com um próton.

Haleto de Grupo
alquila abandonador
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Reação de Substituição Nucleofílica
✓ O nucleófilo

➢ Basicidade: é a medida da facilidade com que uma substância (uma base)


compartilha seu par de elétrons livres com um próton. Quanto mais forte
for a base, melhor ela compartilha seus elétrons.

➢ Nucleofilicidade: é a medida da rapidez com que uma substância (um


nucleófilo) é capaz de atacar um átomo deficiente de elétrons.

➢ Quando comparamos as moléculas


com átomos que atacam, cujo
tamanho é aproximadamente igual,
as bases fortes são novamente os
melhores nucleófilos.
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Reação de Substituição Nucleofílica
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Reação de Substituição Nucleofílica

➢ Nucleófilo: íon ou molécula neutra com pelo menos um par de


elétrons não ligantes.

Bom
nucleófilo

Pobre
nucleófilo

➢ Éspécies químicas que podem


doar pares de elétrons são
consideradas bases de Lewis.
(Lewis, 1923)
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Reação de Substituição Nucleofílica Unimolecular (SN1)
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Reação de Substituição Nucleofílica Unimolecular (SN1)

Mecanismo de uma reação SN1


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Reação de Substituição Nucleofílica Unimolecular (SN1)

Mecanismo de uma reação SN1

Configuração invertida em
relação à configuração do Mesma configuração como
haleto de alquila no haleto de alquila

➢ Se o grupo de saída em uma reação SN1 estiver ligado a um carbono


assimétrico, será formado um par de enantiômeros como produto.
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Mecanismo de uma reação SN1


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Reação de Substituição Nucleofílica Bimolecular (SN1)

➢ Fatores que afetam a SN1

✓ A velocidade de reação depende somente da concentração do haleto de


alquila
Velocidade = [haleto de alquila]

✓ Quando os grupos metila do brometo de terc butila são sucessivamente


trocados por hidrogênios, a velocidade da reação SN1 diminui
progressivamente;

✓ A reação de um haleto de alquila em que o halogênio é ligado a uma


carbono assimétrico leva a formação de dois estereoisômeros: um com a
mesma configuração relativa do carbono assimétrico como o reagente de
alquila e outro com a configuração invertida em relação à configuração.
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Reação de Substituição Nucleofílica Unimolecular (SN1)

Velocidade relativa de uma reação SN1


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Reação de Substituição Nucleofílica Unimolecular (SN1)
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Estereoquímica de reações SN1 x SN2 em substâncias cíclicas

Bom
nucleófilo

Pobre
nucleófilo
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Reação de Substituição Nucleofílica

Regra do solvente em reações SN1 e SN2

➢ Contém um H ligado ao Oxigênio ou Nitrogênio – doadores de


ligações de hidrogênio.
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Regra do solvente em reações SN1 e SN2


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Reação de Substituição Nucleofílica

Regra do solvente em reações SN1 e SN2

➢ Não tem um H ligado ao Oxigênio ou Nitrogênio, não sendo doadores


de ligações de hidrogênio.
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Regra do solvente em reações SN1 e SN2


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Reação de Substituição Nucleofílica

Regra do solvente em reações SN1 e SN2


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Reação de Substituição Nucleofílica

Resumo das reações SN1 e SN2


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Referência Bibliográfica

1. SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B.; Química Orgânica. Rio de Janeiro, LTC –


LivrosTécnicos e Científicos Editora S.A., 200, Vol. 1 e 2.

2. MCMURRY, John.; Química Orgânica. São Paulo, Thomson Learning, 2004, Vol. 1.

3. BARBOSA, L.C.A.; Introdução a Química Orgânica. São Paulo, Pearson Prentice Hall,
2004.

4. BRUICE, P. Y.; Química Orgânica. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2005, Vol. 1 e 2.

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