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Instauração de Investigação Defensiva - Prov.

188/2018
da OAB - MODELO
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4 de Junho de 2023
Direito Processual PenalDireito de DefesaInvestigação DefensivaProvimento 188/2018

Publicado por Corassari Advocacia


há 2 anos

2.106 visualizações

PROCEDIMENTO DE INVESTIGAÇÃO DEFENSIVA

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO n. XX/2021 de XX de XXXX de 2021.

Aos XX dia do mês de XXXXX do ano de 2021, na cidade de XXXXXXX, o escritório


XXXXXXXXX, sociedade unipessoal de advocacia, inscrita no CNPJ sob n.
XX.XXX.XXX/XXXX-XX e regulada pelos artigos 15, 16 e 17 da Lei n. 8.906/1994, neste
ato representada pelo Senhor Doutor XXXXXXXXXXXXXXXX, advogado regularmente
inscrito nos quadros da OAB/XX sob o n. XXXX, no uso de suas atribuições legais
conferidas pelo Provimento n. 188/2018 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados
do Brasil que regulamenta o exercício da prerrogativa profissional do advogado de

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realização de diligências investigatórias para instrução em procedimentos administrativos
e judiciais, tendo em vista, ainda, o disposto no artigo 133 da Constituição Federal e na
Lei n. 8.906/1994, além de outras normas aplicadas à espécie,

CONSIDERANDO que a Constituição Federal garante a ampla defesa, com os meios e


recursos a ela inerentes (art. 5º, LV, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO que o Provimento n. 188/2018 do Conselho Federal da OAB autoriza


e regulamenta a investigação criminal defensiva; que o advogado regularmente inscrito
nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil tem a prerrogativa exclusiva de
instaurar e conduzir procedimento de investigação defensiva visando a obtenção de
elementos de prova destinados à constituição de acervo probatório lícito, para a tutela de
direitos de seu constituinte;

CONSIDERANDO que por investigação defensiva se compreende o “complexo de


atividades de natureza investigatória desenvolvido pelo advogado, com ou sem
assistência de consultor técnico ou outros profissionais legalmente habilitados, em
qualquer fase da persecução penal, procedimento ou grau de jurisdição, visando à
obtenção de elementos de prova destinados à constituição de acervo probatório lícito,
para a tutela de direitos de seu constituinte” (art. 1º do Provimento OAB 188/2018);

CONSIDERANDO que de acordo com o art. 1º do supracitado Provimento, a


investigação defensiva pode ser utilizada durante o inquérito policial ou outra
investigação conduzida por alguma autoridade pública, depois do oferecimento da
denúncia, durante a instrução, antes ou depois da audiência e em qualquer outro
momento;

CONSIDERANDO que o fundamento legal da investigação defensiva, além do próprio


Provimento do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, encontra bases na
Constituição Federal e na Convenção Americana de Direitos Humanos. Nesse sentido
Franklyn Silva (2019, p. 411) defende que, em nível constitucional os princípios da ampla
defesa e contraditório, previstos no artigo 5º, LV, da Constituição Federal são o principal
embasamento para a matéria da investigação defensiva, “seus pilares de sustentação no
sistema jurídico interno” (SILVA, Franklyn Roger Alves. Investigação criminal direta pela
defesa. Salvador: Jus Podivm, 2019); Em sua obra, Dias (2019, p. 44) salienta que o
texto constitucional originário, traz que “O advogado é indispensável à administração da
justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão [...]”
(artigo 133 da Constituição Federal), fazendo com que este seja um ponto de extrema
relevância para análise constitucional da investigação defensiva; Além disso, Dias (2019,
p. 44) afirma ainda, que “Como elementos constitucionais fundantes da investigação
defensiva, pois, temos a salvaguarda dos princípios da igualdade (artigo 5º, caput, CF),
do devido processo legal (artigo 5º, LIV, CF), do contraditório, e da ampla defesa (artigo
5º, LV, CF). Ainda é possível alegar que a segurança pública é direito e responsabilidade
de todos (artigo 144, CF), inclusive do advogado no exercício das suas funções” (DIAS,
Gabriel Bulhões Nóbrega. Manual de investigação defensiva: um novo paradigma na
advocacia criminal brasileira. Florianópolis: EMais, 2019); Pode-se ainda, expor o

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princípio do livre exercício das profissões, encontrado no artigo 5º, XIII, Constituição
Federal, como argumento de base constitucional que legitima o uso da investigação
defensiva por parte do advogado; Não se pode olvidar os tratados internacionais
firmados pelo Brasil no plano internacional, dando destaque aos vários instrumentos com
caráter de proteção aos direitos humanos, dizendo ser possível a identificação de uma
segunda fonte que funcione como suporte a defesa técnica; A Convenção Americana de
Direitos Humanos prevê em seu artigo 8º, itens 1 e 2, b, c, d, e, e f, as garantias judiciais
mínimas para o acusado e dali se extrai o direito à atividade probatória, especialmente
quando são assegurados a defesa técnica, o tempo e os meios necessários para
preparação da defesa.

CONSIDERANDO que no processo penal, por vários fundamentos constitucionais,


exige-se a paridade de armas entre as partes, que tem sua importância reconhecida pelo
Supremo Tribunal Federal: “(...) 1. A isonomia é um elemento ínsito ao princípio
constitucional do contraditório (art. 5º, LV, da CRFB), do qual se extrai a necessidade de
assegurar que as partes gozem das mesmas oportunidades e faculdades processuais,
atuando sempre com paridade de armas, a fim de garantir que o resultado final
jurisdicional espelhe a justiça do processo em que prolatado” (STF - ARE: XXXXX RJ,
Relator: Min. LUIZ FUX, Data de Julgamento: 24/04/2013, Tribunal Pleno, Data de
Publicação: REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO);

CONSIDERANDO que a paridade de armas exige a possibilidade de atuação ampla da


defesa, com todos os meios possíveis, e não apenas uma participação passiva, vazia e
meramente formal. Nas palavras de Silva (2019, p. 79), “não basta apenas o ‘convite
para a festa processual’. A defesa deve ser capaz de ‘se vestir e chegar nessa festa’
para gozar de tudo que lhe seja proporcionado durante o evento processual” (SILVA,
Franklyn Roger Alves. Investigação criminal direta pela defesa. Salvador: Editora
Juspodivm, 2019);

CONSIDERANDO, por fim, que os fatos apurados na ação penal n. XX-


XX.XXXX.X.XX.XXXX que tramita perante a XX Vara Sumariante do Tribunal do Júri de
XXXXX necessitam de melhores esclarecimentos, principalmente no que se refere à
autoria mediata;

RESOLVE:

INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO DE INVESTIGAÇÃO DEFENSIVA em favor


do ora constituinte XXXXXXXXXXXX objetivando apurar em toda a sua dimensão a
prática, em tese, do delito de homicídio qualificado ocorrido no dia XX/XX/XXXX
aproximadamente às 23h, tendo como vítima XXXXXXXXXXX, conforme narrado na
denúncia oferecida pelo Ministério Público às fls. XXX dos autos n. XX-
XX.XXXX.X.XX.XXXX.

DA METODOLOGIA APLICADA NO PRESENTE AUTO DE INVESTIGAÇÃO


DEFENSIVA.

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O presente Auto de Investigação Defensiva tem como baliza técnica o Relatório Final [1]
da pesquisa científica intitulada “A Investigação de Homicídios – Construção de Um
Modelo”, encomendada pela SENASP – Secretaria Nacional de Segurança Pública – e
desenvolvida pelo eminente Doutor Guaracy Mingardi [2].

Ante a absoluta escassez de procedimentos práticos e referenciais teóricos no que diz


respeito à investigação de homicídios no Brasil, referida pesquisa buscou traçar um norte
teórico e prático para ser implementado nas polícias judiciárias em todos os Estados e
esferas.

Resumidamente, o aludido ensaio científico entrega um diagnóstico bastante acurado


sobre o trabalho de investigação dos crimes de homicídio no Brasil.

Utilizando-se de técnica comparativas, o mencionado estudo classifica as investigações


do crime de homicídio em três modelos: i) Ideal: baseado nos manuais de investigação,
quase todos publicados nos países anglo-saxões; ii) Possível: baseado nas melhores
práticas das polícias brasileiras, levando em conta o número de policiais por caso e as
limitações científicas; e iii) Real: baseado nas investigações corriqueiras, em que a
polícia trabalha aquém da sua possibilidade.

À toda prova, a investigação engendrada pelo Sr. Delegado de Polícia nos autos do
Inquérito Policial n. XXX/2021 se deu no modelo indicado como “real”.

Se chega a essa conclusão por diversas formas, a uma: a demora na chegada das
equipes policiais e a falta de preservação adequada do local de crime; a duas: a
precariedade das perícias realizadas nas cenas de crime faz com que os levantamentos
técnicos sirvam basicamente para definir a dinâmica e atestar a materialidade dos
crimes. Sobre esse tema o autor do estudo nos mostra que “Segundo constatamos nos
inquéritos e nas entrevistas, a perícia, fundamental para a produção da prova técnica,
serve, na grande maioria das vezes, apenas para determinar o que ocorreu, não quem
matou. Ou seja, está muito mais relacionada à materialidade do que à autoria delitiva”
(MINGARDI, 2006); a três: a ausência de comunicação sistemática entre peritos e
policiais responsáveis pela investigação. Os peritos não acompanham as investigações e
não são consultados pelos investigadores para ajudar no esclarecimento dos casos ou
para apontar alguma possibilidade de produção de provas técnicas. A comunicação entre
policiais e peritos se limita a ofícios operacionais; a quatro: os médicos legistas (que não
comparecem aos locais de crime e só realizam os exames necroscópicos nos cadáveres
que lhe são entregues, já lavados e sem roupas, nos Institutos Médicos Legais) não
possuem qualquer interlocução com os peritos de local, ou com as equipes de
investigação; a cinco: mesmo os laudos produzidos pelas equipes médicas e periciais
acabam auxiliando pouco as investigações, uma vez que demoram meses para chegar
às mãos dos delegados; a seis: mesmo no que diz respeito à tomada de depoimentos
de testemunhas, a pesquisa mencionada detectou problemas no modelo indicado como
“real”. Em muitos casos, as investigações deixavam de ouvir pessoas importantes para a
elucidação do caso como, por exemplo, parentes diretos das vítimas, primeiros policiais
que chegaram à cena do crime, ou mesmo testemunhas presenciais dos homicídios,

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apontadas por outros depoentes ouvidos em cartório. Além disso, nos casos
acompanhados pela equipe de pesquisa, a grande maioria dos depoimentos foi tomada
exclusivamente por escrivães, sem o acompanhamento de delegados ou mesmo de
investigadores diretamente envolvidos na apuração dos crimes. Isso resultava em um
sem-número de oitivas precárias e superficiais, conduzidas por agentes que não
possuíam qualquer conhecimento mais aprofundado sobre o fato que estava sendo
apurado.

Doutro lado, o presente Auto de Investigação Defensiva pretende se enveredar para


o lado do modelo dito como “ideal” pela insigne pesquisa. Trata-se de um modelo
teórico-ideal-possível.

O modelo dito como “ideal” se utiliza de procedimentos compatíveis com estrutura física
e organizacional das polícias judiciárias do Brasil, justificando o caráter de “possível”
implementação.

O presente Auto de Investigação Defensiva empreenderá esforços, principalmente, na


chamada “investigação de seguimento”. Para tanto se valerá do método denominado
M.U.M.A. Embora tenha raízes na pesquisa de MINGARDI de 2006, tal método é mais
bem detalhado em outra pesquisa mais recente: Caderno Temático de Referência:
Investigação Criminal de Homicídios [3]. A sequência chamada de M.U.M.A prevê uma
ordem lógica de obtenção de informações: (1) Mecânica do Crime; (2) Últimos passos da
Vítima; (3) Motivação do Crime; (4) Autoria do Crime.

Cada passo do Método M.U.M.A é mais bem definido no Caderno Temático de


Referência: Investigação Criminal de Homicídios:

“A) Mecânica do Crime:

Seguindo a lógica de investigação do Método M.U.M.A., observa-se que esta primeira


etapa lógica (mecânica do crime), é percorrida ainda na fase de investigação preliminar,
quando a análise pericial da cena do crime e os depoimentos de testemunhas
presenciais oferecem às equipes de investigação a descrição de como o crime foi
cometido. A forma como o assassinato foi praticado já oferece ao policial alguns indícios
sobre os possíveis autores do crime. Por meio da “leitura” da cena do crime, pode-se
inferir se vítima e autor eram conhecidos, se o autor tinha condições de enfrentar a
vítima em uma luta corporal, se a vítima correu ao avistar o autor, quais suspeitos
deteriam os meios e a oportunidade de praticar o crime daquela forma etc.

Nesta etapa do trabalho de investigação, já na cena do crime, a equipe de investigação


precisa obter dados e informações para responder às perguntas “O que?”, “Quando?”,
“Onde?” e “Como?”. Ou seja: o que aconteceu (crime de homicídio), quando aconteceu
(data e hora), onde aconteceu (local exato do crime e locais que, de algum modo,
encontram-se relacionados ao crime) e como aconteceu (como e por meio de quais
meios o crime foi praticado). Responder adequadamente a todos esses quesitos é
fundamental para configurar, dentro do inquérito policial, a materialidade do crime, bem
como sua dinâmica.

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B) Últimos Passos da Vítima:

A partir daí, passa-se à segunda etapa do Método M.U.M.A, que é a construção do perfil
psicossocial detalhado da vítima, bem como de seus últimos passos. Além de tentar
traçar um perfil biográfico da vítima (história e trajetória de vida, perfil psicológico, rede
de relacionamentos afetivos, profissionais e familiares, atividades profissionais, possíveis
desafetos, etc.), as equipes de investigação também precisam reconstituir suas últimas
24 horas de vida, levando em consideração sua rotina, trabalho, interesses, amigos,
inimigos, amores, caráter, etc.

A reconstituição da vida pregressa da vítima pode ser elaborada a partir de bancos de


dados (registros policiais, contas telefônicas, movimentações bancárias, e-mails, etc.) ou
por procedimentos inerentes à própria investigação cartorária, como o depoimento de
testemunhas, parentes, colegas de trabalho, amigos, etc. O importante é que a equipe
de investigação consiga traçar um perfil psicossocial completo da vítima e de sua
trajetória de vida.

C) Motivação do Crime:

A partir do levantamento detalhado do perfil psicossocial e da vida pregressa da vítima, a


equipe de investigação provavelmente já consegue formular algumas hipóteses ou
teorias sobre a motivação do crime. Uma boa individualização da vítima, com o
levantamento completo de todos os aspectos de sua vida pregressa, invariavelmente,
leva a equipe de investigação a identificar determinados pontos de tensão e de conflito
que podem ter relação com sua morte. Quando este trabalho é bem feito, o responsável
pela investigação provavelmente já terá condição de estabelecer possíveis motivações
para o crime e, consequentemente, elaborar uma primeira lista de suspeitos do
assassinato. Essas hipóteses devem ser transpostas para o procedimento de
investigação por meio da delimitação de linhas de investigação. Tais linhas, geralmente
fundamentadas na motivação do crime, levam a equipe de investigação a uma gama
finita de suspeitos.

Neste ponto, já deve ter ficado claro que o Método M.U.M.A constitui-se numa técnica ou
procedimento lógico para que a equipe de investigação consiga reconstituir a história do
homicídio de “trás para frente”. No primeiro passo (Mecânica), parte-se do último ponto
da trajetória da vida de uma pessoa, que é a sua morte. Em seguida, reconstituem-se
seus últimos momentos de vida (Últimos Passos), para, finalmente, tentar chegar ao
conflito ou evento que viria a causar sua morte (Motivação). Quando bem respondidos e
reconstituídos, todos esses quesitos oferecem à equipe de investigação elementos
suficientes para configurar a materialidade do delito e, espera-se, para a identidade do
autor do crime (Autoria).

D) Autoria do Crime:

Delimitadas as linhas de investigação a partir das possíveis motivações do assassinato


(e de todos os outros elementos reunidos até esta etapa), a polícia geralmente passa a
trabalhar na definição da autoria do crime. Neste ponto, alguns manuais sobre

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investigação de homicídios aconselham a avaliar as dinâmicas de “oportunidade” e “meio
utilizado” (RIBEIRO, 2006). Oportunidade consiste basicamente em averiguar qual dos
suspeitos teria tido a oportunidade de cometer o crime em questão. Para tanto, é
necessário verificar os álibis apresentados pelas pessoas investigadas. Por meio desta
checagem, é possível descartar ou reforçar a possibilidade de alguns suspeitos terem
cometido o crime (pelo menos direta e pessoalmente).

Já a averiguação sobre os meios utilizados exige das equipes de investigação uma


avaliação sobre qual dos suspeitos teria condições de utilizar os meios empregados para
perpetrar o homicídio. O investigado é detentor dos meios utilizados para cometer o
crime? Estaria apto a utilizá-los? Se a perícia demonstrou que o homicídio foi por
espancamento, por exemplo, é pouco provável que uma mulher tenha conseguido
agredir um homem consideravelmente mais forte do que ela. Ou se o crime foi cometido
dentro da casa da vítima e não há qualquer sinal de arrombamento, também é pouco
provável que o autor seja um desconhecido.

Nessa etapa da investigação, exige-se do responsável pelo caso a capacidade de


conferir ordenamento lógico aos elementos objetivos e subjetivos coletados, que devem
compor um conjunto probatório harmonioso, não deixando dúvidas ou pontos obscuros
sobre a sequência dos fatos que ensejou o crime.”

Considerando que a “mecânica do crime” foi suficientemente apurada e descrita pela


Autoridade Policial, resta a este Defensor se ater aos “últimos passos da vítima”;
“motivação do crime”; e “autoria do crime”.

DILIGÊNCIAS INICIAIS.

Desde logo, DETERMINA este advogado instrutor:

Comunicação da OAB/XX através de sua Seccional, mediante protocolo no


Sistema de Processo Eletrônico da OAB/XX;

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Levantamento de informações e arrolamento de pessoas que ajudem:
A construir biografia da vítima;
Qualificação;
Últimos movimentos;
Rotina;
Amigos;
Inimigos;
Amores;
Costumes.
Estabelecer linhas de investigação através de:
Histórico da vítima;
Motivos mais prováveis para homicídio na região;
Motivos mais prováveis pelo perfil da vítima;
Relação de inimigos;
Relação de rivais;
Relação de cúmplices.
Entrevistas com testemunhas e informantes;
Interrogatório dos suspeitos;
Levantamento de provas materiais;
Construção da cadeia de evidências (identificação de possíveis pontos de tensão e
conflitos que podem ter relação com o crime; listagem de suspeitos; indicar
oportunidade e meios utilizados).

REFERÊNCIAS INTERNAS

1. Disponível no endereço eletrônico: https://www.justiça.gov.br/central-de-


conteudo_legado1/segurança-pública/pesquisas/invest_homic_guaracy.pdf. ↑

2. Cientista político, mestre pela UNICAMP e doutor pela USP. Especialista em


Segurança Pública, desenvolve trabalhos sobre investigação policial, inteligência e
análise criminal, crime organizado e corrupção. Foi Assessor Parlamentar,
Secretário de Segurança Pública de Guarulhos, Assessor do Procurador Geral de
Justiça do Ministério Público de São Paulo, Subsecretário Nacional de segurança
pública, pesquisador da DIREITO GV e Assessor da Comissão Nacional da
Verdade. ↑

3. Investigação criminal de homicídios / colaboração, Ademárcio de Moraes ...[et al. ]


– Brasília : Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Segurança Pública
(SENASP), 2014. 124 p. : il. color. – (Caderno temático de referência). Disponível
no site oficial: https://www.novo.justiça.gov.br/sua-segurança-2/segurança-
pública/analiseepesquisa/download/pop/investigacao_criminal_homicidios.pdf ↑

Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/modelos-pecas/instauracao-de-


investigacao-defensiva-prov-188-2018-da-oab-modelo/1180035589

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