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O imposto viola a quarta regra, que exige que a propriedade seja transferida por meio de um
acordo contratual voluntário. Mas esse contrato nunca existiu. Para que um contrato exista, deve haver
pelo menos duas partes concordantes, na qual elas devem estar cientes do que está sendo acordado.
Nenhuma aprovação final é solicitada aos cidadãos, para que eles consintam com os tributos ou as
taxas, é simplesmente imposto.
Em uma situação hipotética, caso tais contratos realmente existissem, há de ser provado como
os cidadãos concordam com este determinado acordo, onde o sujeito admite um trato, não rescindível,
com o Estado que recebe o poder sobre a propriedade privada do indivíduo.
Também, são comumente vistas objeções que afirmam que o imposto é necessário, pois
através do tributo adquire-se recursos que serão utilizados para financiar o sistema de justiça e outras
funções do Estado que visam ajudar na ordem social. Porém, mesmo que isso fosse verdade, teríamos
de concluir que é preciso a tomada ilegítima do dinheiro para viabilizar tais serviços.
Efetivamente, a taxação é uma reivindicação do Estado sobre a parte da propriedade dos
cidadãos, e o não cumprimento deste pseudo dever pode resultar em prisão, caracterizando uma
ameaça de violência. Sendo assim, entende-se que o imposto é uma apropriação involuntária de um
recurso escasso (dinheiro), que é adquirido independentemente do consentimento do dono, através de
ferramentas coercitivas. Logo, imposto é roubo.