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4) Cartoes lembrete
- quando o sentimento de abandono aflorar
DESCONFIANÇA E ABUSO:
- têm expectativas de que os outros vão mentir, trair ou obter vantagens sobre eles de várias maneiras e, na
forma mais extrema do esquema, tentar humilhá-los ou abusar deles.
3 tipos:
a) Privação de carinho – pessoas não lhe dão toque físico, abraço.
b) Empatia – ninguém me ouve, me compreende, alguém que valide o meu mundo.
c) Proteção – ninguém me protege.
5) Pare de culpar seu parceiro e a exigir que ele atenda todas as suas necessidades
- ao invés da raiva, sinalize a ele sua necessidade (vulnerabilize-se)
- só mostrar a raiva irá afastar seu parceiro de você.
- foque em “criar” relacionamentos, e não em se concentrar nas coisas ruins.
DEFECTIVIDADE/VERGONHA
- Os pacientes com este esquema acreditam que são defectivos, falhos, inferiores, maus, inúteis ou não-
merecedores de amor. Consequentemente, costumam ter vergonha crônica de si.
- narcisistas, padrões inflexíveis podem ter este esquema
- tiveram pais altamente críticos
5) Cartões lembrete
- lembrando qualidades, virtudes.
6) Monitores os sentimentos de defectividades (diário de Eid’s)
ISOLAMENTO SOCIAL:
Os pacientes com este esquema acreditam que são diferentes de outras pessoas, não se sentem parte da
maioria dos grupos e sentem-se isolados, excluídos ou como se alguém olhasse de fora.
1) Imagens: imagens de quando se sentia diferente, excluído (ex: de uma cena atual, onde você tem a
sensação da exclusão, vá para uma imagem da infância onde teve o mesmo sentimento)
- Imagine seu adulto consolando e estimulando esta criança
- terapeuta entra na imagem e orienta a criança solitária.
1) Liste as tarefas, situações, responsabilidades e decisões que você depende de outras pessoas
2) Resolva as coisas sem solicitar a ajuda de ninguém – comece com as mais fáceis (não busque
reasseguramentos)
3) Evite parceiros superprotetores ou excessivamente seguros (eles poderão retroalimentar sua dependência).
Busque se relacionar com pessoas “iguais” a você, que não assumem suas responsabilidades.
6) Imagens mentais: onde o paciente não conseguiu resolver determinados problemas – terapeuta entra na
imagem e ajuda o paciente a resolver o problema.
VULNERABILIDADE AO DANO E A DOENÇA:
Os pacientes com este esquema acreditam que uma catástrofe está por acontecer a qualquer momento: creem
que vai lhes acontecer algo terrível, que está além do seu controle, que serão atingidos repentinamente por
um problema de saúde, que haverá um desastre natural, que serão vítimas de um crime, sofrerão um acidente
terrível, perderão todo o seu dinheiro ou terão um esgotamento nervoso e enlouquecerão.
3) Possibilidade x probabilidade
5) Converse com sua criança interior (imagine cena de você com este medo) – entre na cena como adulto e
proteja a criança
EMARANHAMENTO/SELF SUBDESENVOLVIDO:
Quando entram em tratamento, os pacientes com esquema de emaranhamento costumam estar tão fundidos
com pessoas próximas que nem eles nem o terapeuta conseguem dizer com exatidão onde começa a
identidade do paciente e termina a do “outro emaranhado”. Há também o “self subdesenvolvido”, uma falta
de identidade individual que os pacientes experimentam como um sentimento de vazio.
3) imagem: imaginar dizendo o que queriam, sua opinião, discordância, suas preferencias,
4) tarefa de casa: listar coisas que gostam (música, cor, filmes, atividades,
FRACASSO
Os pacientes com esquema de fracasso acreditam que fracassaram em relação a outras pessoas em diversas
áreas, como profissão, dinheiro, status, escola ou esportes. Sentem-se basicamente inadequados em
comparação com outros do mesmo nível, considerando-se burros, ineptos, sem talento, ignorantes ou
malsucedidos, inerentemente carecedores do que se necessita para obter êxito. Podem postergar ou evitar
atividades, sentem-se fraudulentos, acredita-se que não atingiram o mesmo status de outros na mesma
profissão. Outros podem vê-los bem sucedidos, embora eles não.
1) Origens: a) parente muito crítico sobre o seu desempenho (escolar, esportes), xingamentos.; b) pais
altamente bem sucedidos e você chegou a acreditar que nunca poderia fazer jus aos seus altos padrões; c)
pais se sentiam ameaçados se você se saia bem (pais podem ter competido com você); d) você não era tão
quanto às outras crianças (esportes, escola); e) era comparado desfavoravelmente aos seus irmãos; f) pais
não estabeleceram limites suficientes para você, não aprendeu autodisciplina ou responsabilidade.
ARROGO/GRANDIOSIDADE
Os pacientes com esquema de arrogo/grandiosidade sentem-se especiais e acreditam que são melhores do
que outras pessoas. Como se consideram parte de algum tipo de “elite”, sentem-se merecedores de direitos e
privilégios especiais, e não se acham sujeitos aos princípios de reciprocidade que orientam as interações
humanas saudáveis. Arrogo frágil (defectividade) e arrogo puro (mimados).
4 Tipos:
a) Mimado: você quer tudo a sua maneira, se outras pessoas se recusam você fica com raiva. Tem
pouca preocupação ou empatia com os sentimentos dos outros. Você é indiferente às expectativas
sociais normais ou convenções. Você se considera acima da lei. (relacionamento: atraídos por
pessoas que tem auto sacrifício, onde se permitem serem controladas).
b) Dependente: se sente no direito de depender de outras pessoas. Você coloca-se no papel de fraco,
incompetente, carente e espera que as outras pessoas sejam fortes e tomem conta de você. Você se
sente com muito direito, da mesma forma como uma criança se sente diante de um pai. É seu direito.
Pessoas devem isso a você, e se não o fazem você se sente muito irritado. (relacionamento: são
atraídos por pessoas fortes e competentes, dispostos a cuidar de você).
c) Impulsivo: não se preocupa com as consequências do seu comportamento. Dificuldade para tolerar a
frustração suficiente para completar tarefas de longo prazo, especialmente aquelas chatas ou
rotineiras. Tendencia a procrastinar. (relacionamento: atraídos por pessoas organizadas)
d) Solitário e privado: amor condicional que leva ao desenvolvimento de crenças/regras do tipo “Não
vou depender de ninguém”, “cuidarei de mim”, “vou mostrar a vocês”.
Origem: 1) mimo dos pais (sem limite), são indulgentes; instilam dependência nos filhos (pais fazem tudo);
2) não ensinam a criança a tolerar a frustração (não são obrigadas/orientadas a assumir responsabilidades e
concluir tarefas atribuídas; 3) privação afetiva: arrogo para compensar solidão, frieza, falta de atenção; 4)
defectividade: “sou especial, sou melhor do que todos”
Mudanças:
Os pacientes que têm este esquema geralmente carecem das qualidades de (1) autocontrole - a capacidade de
dar os devidos limites às próprias emoções e impulsos - e (2) autodisciplina - a capacidade de tolerar tédio e
frustração por tempo suficiente para realizar tarefas. Esses pacientes não conseguem restringir
adequadamente suas emoções e impulsos. Em suas vidas pessoais e profissionais, apresentam uma
dificuldade generalizada de adiar a gratificação de curto prazo para atingir objetivos de longo prazo.
Cremos que todas as crianças nascem com um modo impulsivo. Como parte natural de todos os seres
humanos, trata-se da incapacidade de controlar suficientemente a impulsividade e de aprender autodisciplina
que resulta desadaptativa. As crianças são, por natureza, descontroladas e indisciplinadas.
1) Faça uma lista de tarefas graduadas em termos de tédio e do nível de frustração. (fazer tabela)
Lavar louças
Lavar carro
4) Treino de assertividade: não consegue falar o que pensa, sente, necessidade. Raiva represada. Se
conseguem aprender a expressar adequadamente o que precisam e o que sentem no momento, a raiva não
crescerá internamente. Quanto menos suprimirem suas necessidades e seus sentimentos, menos
probabilidades terão de se comportar de forma impulsiva.
Os pacientes com esquema de subjugação permitem que outras pessoas os dominem. Rendem-se ao controle
de outros por se sentirem coagidos pela ameaça de punição ou abandono. Há duas formas: a primeira é a
subjugação de necessidades, na qual os pacientes subjugam seus desejos e, em vez deles, focam as
demandas de outras pessoas; a segunda é a subjugação de emoções, em que suprimem seus sentimentos
(principalmente a raiva) porque temem a retaliação por parte de outras pessoas.
Sua subjugação, nesses casos, não se baseia em um valor internalizado ou em um desejo de ajudar aos
outros, e sim no medo de retaliação.
Podem se tornar passivos, mas podem ser tornar “rebeldes” (hiper compensação, contra-ataque), tornando-se
agressivos, autoritários. Sob essa aparência você na verdade sente-se intimidado pelas outras pessoas.
1) Entender que possui direito de expressar suas necessidades. Expressar sua necessidade quando ocorre, em
vez de esperar para mais tarde. Pessoas saudáveis não costumam retaliar por isso. Evitar relacionamentos
onde você não pode expressar suas necessidades.
- Liste situações do dia a dia em que você se subjuga ou sacrifica as suas necessidades.
- Fazer uma lista do que você dá e do que os outros lhe dão. Comparar.
2) imagem mental – expressar raiva aos pais que não permitiram que expressassem suas necessidades. Estes
pacientes lidam mal com a raiva.
3) Escolher parceiros afetivos/amigos não controladores (tendem a buscar pessoas agressivas, autoritárias).
AUTOSACRIFÍCIO
Motivação principal: culpa (querem aliviar a dor dos outros). A origem do esquema de subjugação costuma
ser um pai ou uma mãe dominador e controlador; com o de auto-sacrifício, o pai ou a mãe geralmente é
fraco, infantil, desamparado, doente ou deprimido. Dessa forma, o primeiro se desenvolve a partir da
interação com alguém que é forte demais, e o segundo, com alguém fraco demais.
Podem ter esquemas de privação (doam-se para ter atenção, afeto, elogios) e abandono (doam-se para não
serem abandonados).
Fazem-no porque querem impedir que outras pessoas sofram, para fazer o que acreditam que é certo, para
não se sentirem culpados ou egoístas ou para manter uma relação com pessoas próximas que consideram
carentes. O esquema do auto sacrifício costuma resultar daquilo que acreditamos ser um temperamento
altamente empático: uma sensibilidade aguda ao sofrimento alheio.
A raiva é uma emoção comum por você abrir mão das suas necessidades pelas dos outros repetidas vezes.
É comum que os pacientes com este esquema apresentem sintomas psicossomáticos como dores de cabeça,
problemas gastrintestinais, dor crônica ou fadiga. Os sintomas físicos proporcionam a esses pacientes uma
forma de chamar a atenção a si próprios sem que tenham de pedi-la diretamente e sem que estejam
conscientes
disso. Sentem-se com permissão de receber cuidados de outros ou de reduzir seu cuidado a outros se
estiverem “doentes de verdade”. Esses sintomas também resultam diretamente do estresse criado por doar-se
tanto e receber tão pouco em troca.
Os pacientes com este esquema quase sempre têm um esquema de privação emocional que o acompanha.
Por vezes, os pacientes com esquema de auto sacrifício acreditam que não esperam coisa alguma dos outros
em troca, mas, quando algo lhes acontece e a outra pessoa não lhes dá o suficiente, ressentem-se.
Tratamento
- os pacientes com esquema de auto-sacrifício não vivenciam suas próprias necessidades, pelo menos de
maneira consciente. Em geral, bloquearam a frustração de suas próprias necessidades para continuar a se
sacrificar.
1) ajudar os pacientes com esquema de auto-sacrifício a reconhecer que têm necessidades que não serão
atendidas, mesmo que não estejam conscientes delas, e que possuem tanto direito a tê-las atendidas quanto
qualquer outra pessoa.
- Também se pretende reduzir a sensação de super-responsabilidade dos pacientes. O terapeuta mostra-lhes
que eles, com freqüência, exageraram a fragilidade e o desamparo de outras pessoas. A maioria dos
indivíduos não é tão frágil e desamparada quanto o paciente pensa.
- insuportável se o paciente doar-se menos. Outro objetivo do tratamento é resolver a privação emocional
associada. O terapeuta estimula o paciente a prestar atenção a suas próprias necessidades, a deixar que outras
pessoas o atendam, a pedir o que quer mais diretamente e a ser mais vulnerável em vez de parecer forte todo
o tempo.
Em termos vivenciais, o terapeuta ajuda o paciente a se tomar consciente de sua privação emocional, tanto
na infância quanto na atualidade. Os pacientes expressam tristeza e raiva em relação a suas necessidades
emocionais não-satisfeitas. Em imagens mentais, confrontam o pai ou a mãe que os privou, a pessoa
autocentrada, carente ou deprimida que não lhes deu carinho, escutou, protegeu nem orientou.
Os pacientes mantêm registros de quanto oferecem e recebem de pessoas que lhe são caras. Quanto fazem
por
cada pessoa, quanto ouvem e cuidam dela, e quanto recebem em troca? Quando há desequilíbrio, como
costuma ser o caso de pacientes com esquema de auto sacrifício, eles tentam tornar a relação mais igual, dar
menos e pedir mais.
E importante que os terapeutas demonstrem uma postura de muita doação com pacientes com este esquema,
por estes haverem recebido tão pouco dos pais e de terceiros.
O terapeuta cuida do paciente e não permite que este cuide dele. Sempre que um paciente auto-sacrificador
tenta cuidar do terapeuta, este aponta o padrão por meio de confrontação empática. O terapeuta estimula o
paciente a depender dele o máximo possível.
- Fazer uma lista do que você dá e do que os outros lhe dão. Comparar.
- pratique pedir as outras pessoas para cuidarem de você, peça ajuda, discuta seus problemas.
- afaste-se de pessoas autocentradas, egoístas para considerar suas necessidades. Evite relações unilaterais.