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Contenção de Grandes
A partir do momento que entra na zona de fuga, o animal
começa a se afastar. Quando você percebe que está entrando
na zona de fuga e você não conhece o animal, ele pode ter
alguma reação.

Animais
Quando a pessoa se localiza atrás do ponto de balanço o animal
se direciona para FRENTE e, quando a pessoa se localiza na
frente do ponto de balanço o animal RECUA.
A contenção é dividida em: contenção física e contenção É importante avaliar as condições do animal, se ele está a
química. A contenção física é a principal ferramenta utilizada campo, em piquetes ou nas baias. Caso seja necessário pegar
na semiologia, enquanto que, a contenção química é utilizada na um equino no pasto ou em piquetes grandes, chegar com
anestesiologia. ração, caminhando calmamente, se preciso, assoviar para o
animal ir te conhecendo, assim como, conversar.
importante para a proteção do examinador, da equipe e do Após isso, você pode pegar esse equino pela escápula ou,
animal (número de acidentes e a sua proporção são maiores tentar jogar uma corda -> cavalo na baia é mais fácil por estar
em grandes animais). Proporcionar a restrição de movimentos, em um local restrito (IMPORTANTE: nunca fechar
facilitar manejos e procedimentos, além de, evitar fugas. completamente a baia).
Importante que no momento da contenção, o examinador faça Além disso, avaliar a linguagem corporal, prestar atenção na
uma abordagem do animal e, logo após, inicie a contenção. É orelha, ficar atento se ele começar a abaixar, avaliar se o olho
necessário saber o motivo da contenção, se é para vacinar o está ficando arregalado e se a narina está dilatada –
animal, coletar sangue e entre outros procedimentos, para ofegante-.
que assim, seja utilizado o melhor método de contenção.
Ademais, é importante saber a abordagem que será realizada
em cada espécie animal. Existem alguns métodos e instrumentos para contenção,
sendo eles:
1. precisa ser adequado ao
tamanho do animal, tem que promover a segurança do
Cada equídeo reage de um jeito, tratar de forma particular animal e do examinador. O pé direito do tronco de
cada animal. contenção precisa ser alto.

Realizada pelo lado esquerdo, pois os equinos estão mais


familiarizados a serem lidados por esse lado

Possuem visão de quase 360º, seu ponto cego é no focinho e


na região dos membros posteriores para trás (não aborda
pelos pontos cegos). Na lateral sua visão é monocular e na
frente é biocular (visão formada pelos dois lados). O equino
possui um instinto de FUGA.
Os equinos, além da visão, possuem sentidos bastantes 2. ao segurar o cabresto ->
apurados, como a audição, olfato, paladar e o tato. trabalhar do mesmo lado que o examinador.

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3. utilizadas para derrubar.


4. usada quando o animal está com
feridas em membros, para que ele não fique mordendo. No momento da abordagem, é importante para conhecer o
animal. Fêmeas leiteiras são mais fáceis de lidar por já estarem
5. usados para passar uma sonda, endoscópio e etc. acostumadas com o manejo, a abordagem faz pelo lado
Coloca o pito no lábio superior do animal e torce a corda DIREITO.
(deixar um dedo de fora na hora que segurar para colocar,
dessa forma, facilita a retirada). Deixar no máximo 10  cuidado com macho!
minutos.  fazer a avaliação do temperamento.
 não é recomendado passar na orelha por causa da  sexo, idade, raça e finalidade da contenção.
dor, além disso, ao passar pela cartilagem auricular
pode danificá-la e deixar a orelha caída.
Para que o animal se mova tem que entrar na zona de fuga,
para o animal parar tem que sair da zona de fuga.

6. torcer a orelha para baixo (tem controle da


força).
7. beliscão na tábua do pescoço fazendo pregas.
8. : tirar o apoio quadrupedal. Levanta o  TRONCO DE CONTENÇÃO!
membro superior. As técnicas de contenção, podem ser:
9. levantar o membro posterior do animal, 1. macho pode lesionar o pênis e a fêmea leiteira o
posicionar-se lateralmente para não levar coice. úbere.

Além da contenção, existem técnicas de derrubamento, sendo


elas: 2.
1 corda, 4 patas (usam polainas na região de
quartela). Passa a corda pelas polainas, deixando na ponta da
corda uma argola, para travar quando for puxar para
derrubar.
1 corda, 2 patas.
1 corda, 2 patas.
3.
Sempre avaliar as condições, local e tomar alguns cuidados,
como: derrubar, preferencialmente, após a sedação para não
machucar, derrubar em locais mias macios, tomar cuidado com
a cabeça do animal.
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 Semiogênese: como aparecem e se desenvolvem os


sintomas.

Os sintomas é quando VERBALIZA o que sente, os sinais


4. junta os membros posteriores. clínicos são notados pelo examinador através da inspeção,
auscultação, percussão, palpação e etc.
Os SINTOMAS podem ser:
 LOCAIS.
 GERAIS.
 PRINCIPAIS.
 PATOGNOMÔNICOS.
Quanto à evolução, os sinais podem ser: inicial, tardio e residual.
Sempre considerar o local, sexo, temperamento e material Quanto ao mecanismo de produção, podem ser: anatômico,
disponível. Quando for derrubar, deixar em decúbito lateral funcional e reflexo.
direito. SINAL REFLEXO: ex – animal com cólica apresenta sudorese.

 Contenção através do chifre. 1. diagnóstico da doença.


 Contenção com ele sentado. 2. diagnóstico dado com base em um
tratamento, nem sempre tem o diagnóstico clínico,
 Contenção com ele derrubado: segura a mandíbula e pega suspeita de uma doença e tenta tratar conforme foi
a parte da virilha, após isso, da uma leve empurrada para deduzido.
derrubar.
3.
Introdução à Semiologia 4.
5. isola o agente causador da enfermidade.
de Grandes Animais 6. pensa em outras doenças para fazer a
eliminação e com isso, chegar a um diagnóstico.
7. não sabe a doença ao certo, você apenas
pressupõe.
O termo semiologia vem de: Erros no diagnóstico:
 Semeion = sinais/ sintomas.
 Anamnese incompleta ou preenchida erroneamente.
 Logos = estudo.
 Exame físico superficial ou feito às pressas.
 Avaliação precipitada.
 Semiotécnica: utilização dos recursos disponíveis para  Conhecimento insuficiente dos métodos dos exames
realizar o exame. físicos disponíveis.
 Clínica propedêutica: interpretação.  Impulso precipitado em tratar o paciente antes de se
estabelecer o diagnóstico
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DIAGNÓSTICO NÃO É ADVINHAÇÃO!  Postura Comportamento.


 Estado nutricional.
Prognóstico
 Atitude.
O prognóstico oferece uma perspectiva ao proprietário, se  Sintomas e sinais.
será possível salvar a vida do animal, sobre a recuperação da
saúde e a capacidade funcional. O prognóstico pode ser: Palpação
 Bom/favorável.
Utiliza-se o tato ou força, pode ser executado direta ou
 Reservado. indiretamente. Analisar a textura e a sensibilidade do animal ao
 Mau/desfavorável. toque.
No prognóstico deve-se levar em consideração: doença,  Temperatura.
tratamento, raça, espécie, valor.  Espessura.
Tratamento  Consistência: mole, firme, dura, pastosa, flutuante,
crepitante (durante a palpação, em casos de doenças por
1. por exemplo, abscesso, irá tratar a causa. Clostridium podemos notar a crepitação, pois é um
microrganismo anaeróbico).
2. trata os sintomas da doença.
 Volume.
3. interfere na patogenia da doença.
4. por exemplo, a fluidoterapia, transfusão de sangue Auscultação
e etc.
Também pode ser direta ou indiretamente, sempre tomar
alguns cuidados e analisar a presença de ruídos, que podem
ser aéreos, hidroaéreos, líquidos ou sólidos.

Percussão

 7 cm de profundidade.
 Lesões 5 cm ou mais.
'‘Ensinar o olho a ver, as mãos a sentir, e o ouvido a ouvir”.  Delimitar e comparar.
 Inspeção: observa o animal.  Dígito-digital, martelo-pleximétrica, digital.
 Palpação.  Direta/ Indireta.
 Percussão.
 Auscultação.
 Olfação.

Inspeção

Procurar sempre o melhor local, com um ambiente iluminado e  Valor limitado em grandes animais.
de preferência, o ambiente de origem.  Sons obtidos: claro, timpânico, maciço.
Para uma boa inspeção, deve-se treinar o olho e sempre
descrever o que está vendo. Analisar se é panorâmico ou Olfação
localizado e pode ser realizada diretamente ou indiretamente
(com o auxílio de equipamentos, como ultrassons). Identificação de odores anormais.
 Cavidades naturais e mucosas.
 Superfície externa.
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 Punção.
 Biópsia.
 Exames Laboratoriais.
 Inoculação.
 Reações alérgicas.
 Outros.

 Estado geral: pele, abdômen.


Ocorre a reunião de informações.
1. RESENHA.
2. ANAMNESE.
3. EXAME FÍSICO.
4. EXAMES COMPLEMENTARES.

Resenha
 Hidratação.
Realiza a identificação do animal, preenchido com espécie,
raça, sexo, idade, pelagem, peso e etc.

Anamnese

É de grande importância para o diagnóstico por ser uma fonte


de informações (conversar com o proprietário ou tratador),
perguntar sobre a queixa principal, história da doença, realizar  Frequência Cardíaca.
investigações dos sistemas, analisar o manejo e se há histórico
anterior.
Cuidados ao realizar a anamnese!

Exame Físico
 Frequência Respiratória.
Pode ser geral ou específico.
1. avaliar e monitorar o estado de saúde, sempre
seguir um cronograma, há exceções.
 Nível de consciência: normal, ausente, diminuída ou
aumentada.
 Condição corporal:  Movimentos ruminais/cecais.

 TPC/mucosas.
 Postura.
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 Leucose.
LINFADENOPATIA SECUNDÁRIA
É uma reação de resposta a um estímulo antigênico, causa
As mucosas analisadas são: conjuntiva, nasal, oral, vulvar, uma hiperplasia.
prepucial e anal. Deve ser observado a coloração, se há 1. abaixo da articulação mandibular, drenam a
hemorragia, secreções (serosa, catarral, purulenta, parte superior da cabeça, palpação com os dedos em
sanguinolenta). DEVEM ESTAR LISAS, BRILHANTES, forma de garra, logo abaixo da orelha.
ÚMIDAS, MACIAS E RÓSEAS.
2. sentido caudodorsal ao teto da
faringe, drenam a linfa da parte inferior da cabeça e
normalmente não são palpados.
3. lateralmente à faringe, drenam a
metade inferior da cabeça, palpação com os dedos em
forma de garra.
4. um pouco mais
altos e cranialmente à articulação do ombro, drenam a
 Temperatura: importante por causa da região da orelha, do pescoço, do peito e da espádua,
termorregulação – hipotálamo – “termostato”. palpação pressionando-se com certa força com a ponta
dos dedos a borda anterior da espádua e empurrando-os
O animal pode apresentar três tipos: normotermia, cranialmente.
hipertermia e hipotermia, além da síndrome febre.
5. terço inferior do abdome, a
A síndrome febre é um importante indicativo de doença
meia distância da prega do flanco e da tuberosidade ilíaca,
subjacente, ela é benéfica por faz a produção de
drenam a parte posterior do tronco e do segmento
anticorpos para a defesa, possui alguns efeitos nocivos e
craniolateral da coxa, palpação pressionando a ponta dos
temos a febre séptica, febre asséptica e neurogênica.
dedos cranialmente e para dentro e mais facilmente
examinados em animais ruminantes.
6. 2 nódulos de cada lado, entre assoalho da pelve
e porção caudal do úbere e drenam úbere, posterior da
coxa.
7. medial e lateral ao corpo do pênis, centro
linfático para os órgãos genitais masculinos externos.
2. 8.

Semiologia do Sistema
É um importante centro de defesa do organismo e são

Respiratório
palpáveis. Deve-se observar as suas características.
LINFONODOS NORMAIS: tenso-elástico, não aderidos,
uniformes, lisos e indolores.
ALTERAÇÕES: linfadenomegalia, assimetria, dor, irregularidade
na superfície, aderência, abscesso e fístula.
LINFADENOPATIA PRIMÁRIA A troca gasosa é a principal função exercida pelo sistema
É um processo inflamatório ou neoplásico: respiratório. A hematose é a troca de oxigênio por gás
carbônico.
 Tuberculose.
Para que ocorra a troca gasosa precisa ter o alvéolo pulmonar
 Garrotilho. próximo de um capilar sanguíneo para ter a captação de
 Linfadenite caseosa. oxigênio e a devolução de gás carbônico.
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É IMPORTANTE PELA OXIGENAÇÃO DO SANGUE E


ELIMINAÇAÕ DO GÁS CARBÔNICO.
Faz parte do equilíbrio ácido-basico, em quadros de alcalose
metabólica o animal entra em taquipneia para tentar
compensar com o gás carbônico, da mesma forma da acidose
metabólica que tenta conservar a PO2 (pressão de oxigênio).
Realiza a metabolização de substâncias, como anestésicos.

O sistema respiratório pode ser dividido em via aérea superior


TEM FUNÇÕES SISTÊMICAS IMPORTANTES! e via aérea inferior.
Ajuda na termorregulação, como por exemplo, em aviários, Na via aérea superior temos: narinas, cavidade nasal (coanas,
principalmente, pois as galinhas tentam dissipar a temperatura meatos e seios paranasais), região de faringe (bolsa gutural
com o bico aberto para aumentar a frequência respiratória. em equinos) e laringe e, traqueia cervical.
A olfação é importante para reconhecimento de espécie e,  Temos as cartilagens laríngeas, que são: epiglote –
além disso, ajuda na vocalização. CARTILAGEM ÍMPAR, SÓ UMA -, aritenóide, cricóide
e tireoide.

As vias respiratórias possuem a função de condução de ar e,


algumas partes realizarão as trocas gasosas.
Via aérea superior só tem condução de ar, as trocas gasosas
só acontecem no alvéolo.
1. NARINAS
2. CAVIDADE NASAL
3. NASOFARINGE
4. LARINGE
5. TRAQUEIA
6. BRÔNQUIOS
7. BRONQUÍOLOS Na via aérea inferior, temos: traqueia torácica, carina
8. ALVÉOLOS (bifurcação da traqueia), brônquios principais, brônquios
segmentares, bronquíolos e alvéolos.
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Partículas grandes: 10 – 5µ -> trato respiratório superior.


Partículas pequenas: 0,3 – 2µ -> podem alcançar dutos
alveolares.
As partículas grandes param no trato respiratório superior,
as partículas menores podem alcançar o sistema respiratório
inferior.  Queixa principal?
Equinos – maiores infecções do lado direito, pois a turbulência  normalmente as queixas são mais evidentes, como
é maior nessa região. secreção nasal, dispneia, ruídos respiratórios, em
 Presença dos MACRÓFAGOS ALVEOLARES: entram grandes animais influenciam na performance
em ação para renovar substâncias surfactantes diminuindo-a, como em animais atletas.
(geralmente), também fazem fagocitose de partículas  DIMINUIÇÃO DA PERFORMANCE – primeiro sistema
estranhas, como bactérias. locomotor e depois sistema respiratório.
 TOSSE e ESPIRRO: ajudam a eliminar mais partículas  Início dos sintomas/ evolução?
da via superior. Espirro na cavidade nasal passando  quando começaram?
pelos meatos, a tosse é quando tem uma irritação ou
 como foi a evolução? é importante perguntar, para
tem que eliminar algum agente (ex) na região de
diferenciar se é algo crônico ou agudo, se era uma
faringe e laringe.
secreção límpida e começou a se tornar purulenta.
 APNEIA: ausência de respiração.
 patologias de vias aéreas superiores – deslocamento
 BRONCOCONSTRIÇÃO: diminui o lúmen dos brônquios. do palato mole, início sintomas leves depois se
 DEPOSIÇÃO DO SISTEMA MUCOCILIAR: esse sistema intensificam, pois, algumas doenças tem
tem duas fases, a fase SOL e a fase GEL. Nesse características progressivas.
sistema ocorre a deposição de substâncias, a  Animais acometidos (individual/ rebanho/ lote)?
partícula cai no muco e os cílios fazem uma  animais que vivem em rebanho podem acometer
movimentação no sentido cranial para tentar expulsar outros animais.
essa partícula, com essa movimentação expulsam as
partículas.  se só os potros forem acometidos podemos pensar
em Rhodococcus equi.
 PRESENÇA DOS ANTICORPOS: leucócitos, realizam a
defesa.  um lote de animais pode ser de origem alimentar,
contaminando o feno como Aspergillus.
Fatores que afetam os mecanismos de defesa:
 os equinos que ficam muito tempo estabulados em
1. Agentes químicos. condições baixas, podem ter doenças inflamatórias, se
2. Poluição. apresentar os sinais apenas nos animais estabulados
3. Desidratação: influencia na função dos pensamos no ambiente.
macrófagos e na função do sistema mucociliar,  Sinais clínicos observados (tosse/ secreção nasal).
pois um animal desidratado a fase gel que é mais  tosse – pode ser um processo de via aérea superior.
fluida fica mais viscosa, e os cílios têm dificuldade
em se movimentar.  secreção nasal – pode indicar de onde está vindo,
como por ex. sinusite que causa uma infecção
4. Baixas temperaturas.
unilateral geralmente.
5. Distúrbios metabólicos.
 Procedimentos realizados/tratamentos?
6. Drogas imunossupressoras.
 perguntar se já foi feito algum tratamento, se sim,
7. Transporte: leva o animal a um estresse. perguntar qual foi o protocolo de tratamento.
8. Hipóxia.  diagnósticos diferenciais, perguntar a respeito do
manejo (instalações – pé direito alto, baias ventiladas
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e abertas -, manejo sanitário – pneumonia viral não é


muito comum, normalmente geram uma queda na
imunidade levando a consequência secundárias,
recolher sempre as fezes para a bactéria não fique
no local, vermifugação).
 transporte, pois compromete os mecanismos de
defesa.
 Doenças anteriores?

Respiração

Iremos analisar os seguintes parâmetros respiratórios:


 Frequência respiratória (FR)
Pode ser geral, realizando a auscultação, verificando o TPC
(tempo de preenchimento capilar) e outros parâmetros.  Tipo respiratório.
 Ritmo.
 Amplitude/intensidade.
 Presença de ruídos.

Analisamos a frequência respiratória pela narina e traqueia,


principalmente.
Variações fisiológicas são comuns em neonatos e jovens tendo
um aumento da frequência respiratória, outro exemplo, são
bovinos em dias quentes que a frequência respiratória
CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS DURANTE UM EXAME aumenta.
FÍSICO: com o animal, avaliar o ambiente, evitar manipulação 1. aumento da frequência respiratória.
excessiva e o posicionamento do examinador correto.
2. diminuição da frequência respiratória.
3. ausência de respiração.
4. aumento da amplitude respiratória.
5. diminuição da amplitude respiratória.
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inferior, como edema pulmonar que terá o exsudato


Além da respiração costoabdominal, podemos encontrar: inflamatório (extravasamento de plasma), se tem a
presença de líquidos como secreção viscosa, na hora
 RESPIRAÇÃO ABDOMINAL: ex – tétano, processos que o alvéolo tenta expulsar o ar, a substância fecha
dolorosos no tórax e dificuldade na expansão torácica, a passagem. Animal apresentará uma linha na
como pleurite, fratura de costela e etc. musculatura abdominal pois força a saída do ar.
 RESPIRAÇÃO COSTAL: quando tem um processo doloroso
no abdome, como dilatação gástrica e peritonite.

O normal é uma inspiração com pausa prolongada e depois


expira. Alterações clássicas ocorrem em processos de hipóxia,
intoxicação, processos cerebrais e insuficiência cardíaca.

 problema na inspiração e
expiração, pode acontecer em casos de pneumonia.
ALTERAÇÕES CLÁSSICAS
 inspiração o tórax e
abdominal não expande, ele vai para dentro, na
expiração o abdome e tórax expandem, realizam o
movimento inverso.

 ausência de respiração.

 .
 .
 Medianamente profunda.  :
 Sem sinais de esforço ou dificuldade.
 geralmente processo
inflamatório em vias aéreas superiores.
 inspiração ativa e expiração passiva.  ex. pneumonia.
 dificuldade respiratória.  :
 dificuldade em  durante a inspiração.
inspirar, acontece em processos de vias aéreas
superiores.  deslocamento de palato
 dificuldade para mole, durante a expiração.
expirar, mais comum em problemas de via aérea 
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narinas

Avalia o formato, a simetria (um exemplo de assimetria é uma


alteração nos nervos faciais.), ressecamento (geralmente em
infecção), presença de lesões, cicatrizes, aumento de volume
podem sugerir uma alteração.
Cavidade nasal

1. direta e indireta.
 inspeção direta (no caso dos equinos a porção cranial) e
indireta (endoscopia).
2. indireta com a sonda.
Avalia se está com um aumento de temperatura, tônus e a
consistência da narina. Seios paranasais

 tanto interna quanto externa, visualiza


TEMPERATURA: aumento pode sugerir um processo um aumento de volume.
inflamatório/hipertermia; baixa temperatura corpórea é 
outro parâmetro a ser analisado.
 avalia a presença de sensibilidade.
FLUXO DE AR: presente, ausente ou diminuído (pode ser
sugestivo de corpo estranho).  : digito-digital em equinos, o normal é som claro.
Principal alteração é som maciço que indica a presença de
ODOR: avaliar o cheiro na olfação.
secreção, infecção e inflamação.

 dá uma ideia da onde está vindo


essa secreção, bilateral mais comum em processos Bolsas guturais
pulmonares.
 É uma particularidade dos equinos, são conhecidos como
divertículos da tuba auditiva. No equino adulto pode chegar a
 300 a 500 ml, não se sabe ao certo sua função, acreditam
 na diminuição do impacto em animais atleta, para resfriamento
 Seroso. do sangue que vai para a cabeça, isso são achismos.
 Mucoso.
 Purulento.
 Hemorrágico.
 Presença de alimento.
 Gangrenoso.
 Espumoso.
 Combinações.

1. : avalia o aumento de volume.
2. : endoscopia.
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3. . Tórax
4. .
 Inspeção.
 Palpação.
 Percussão.
 Auscultação.

Avalia a simetria, aumento de volume, presença de feridas, e


se tem a linha abdominal que indica um esforço expiratório.

Aumento da temperatura, presença de enfisema, sensibilidade


localizada – ex. fratura - ou difusa – ex. pleurite.

Percussão em animal em estação, pode ser dígito-digital ou


marteloplessimétrica. Faz no sentido dorsoventral e
craniocaudal.
Seus limites são:
Faringe e laringe  ANTERIOR: musculatura da escápula (som maciço).
 com endoscopia, avalia a anatomia,  SUPERIOR: musculatura dorsal.
funcionalidade (abdução e adução das aritenoides).  POSTERIOR: de acordo com a espécie animal, nesse caso,
 na região entre a traqueia e temos - o ílio, ísquio e a articulação escapulo-umeral e
mandíbula, avalia formato, consistência, volume e simetria, espaços intercostais.
pode fazer o reflexo de tosse, em bovinos pode fazer a
palpação interna.

Traqueia


 externa na região cervical, verifica aumento de volume,
presença de lesão e traumas.
 internamente através da endoscopia, avalia formato,
anéis cartilaginosos, secreções e etc.
 cervical, reflexo da tosse.
 .

 claro.
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 som maciço/submaciço indica


preenchimento de líquido ou massas sólidas, como
pneumonia, grande abscesso, edema e etc.
 em casos de enfisema
pulmonar, aparece quando tem uma câmara dilatada por
ar, enfisema pulmonar os alvéolos tem ruptura da parede
dos alvéolos formando uma câmara.
 : em tuberculose e hérnia diafragmática.
 líquido solto na cavidade, diferencia no SONS PATOLÓGICOS
animal em plano inclinado para ver se muda a linha de 1. : os sibilos podem ser em decorrência de um
percussão. estreitamento da via respiratória, parecido com assobio.
 a) Sibilos de tom graves.
 . b) Sibilos de tom agudo.
2. :
Na auscultação pode fazer algumas manobras para aumentar a) Crepitação grossa: pode auscultar na traqueia e
e avaliar bem os ruídos pulmonares, pode colocar o animal para pulmão, aumento de líquido.
fazer exercício, utilizar saco plástico e etc. b) Crepitação fina: parece quando está estourando
 : exercício, inibição da respiração, utilizar saco várias bolinhas de plástico bolha, frequente em edema
plástico. pulmonar.
3. : som mais grave, quando acontece por vibração e
secreção mais viscosa são sibilos, já quando temos uma
secreção menos viscosa é ronco.
4. : pode sugerir abscesso.
5. : aderência entre as pleuras parietal e
visceral.

Exames complementares

 .
Sons normais: laringotraqueal (que é a vibração do ar
 .
passando), traqueobrônquico (ausculta no primeiro terço do
tórax e é o ar passando pelos brônquios maiores) e  .
broncobronquiolar dois terços finais, ar passando pelos  .
brônquios e bronquíolos menores.
 : radiografia e ultrassonografia.
: aumento da intensidade dos ruídos
respiratórios normais e diminuição da intensidade dos ruídos RADIOGRAFIA
respiratórios normais.
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 :
 Finalidades: terapêutica, diagnóstica.
 Local: Equinos: 6° EIC lado esquerdo ou 5° EIC lado
direito do tórax.
 Ruminantes e suínos. 5º EIC lado esquerdo ou 4º EIC
lado direito.

 .
 .

 : cultura
e antibiograma, citologia.


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Deve-se sempre analisar o tipo de alimento oferecido, a


oferta (se é no cocho ou no chão) e o preparo.
 : apetite normal.
 : apetite diminuído.
 : apetite aumentado.
 : inapetência.
 : apetite depravado.

Ingestão de água
 Constituído pelo tubo digestivo e glândulas anexas.
 Centro da sede hipotálamo.
 Separado de equinos pois os exames são bem diferentes.
 Avaliar a ingestão de água, o hipotálamo que controla o
Os ruminantes, anatomicamente, possuem o tubo digestivo
centro da sede, a ingestão de água varia com a
que é dos lábios até o ânus, e conjunto a eles, possuem as
temperatura ambiente, com o tipo de trabalho, com a
glândulas anexas.
quantidade de água nos alimentos e a idade do animal irá
influenciar no seu consumo hídrico.
Pré-estômagos
 Variações na ingestão de água: temperatura
 Os pré-estômagos possuem uma capacidade variável, ambiente, tipo de trabalho, quantidade de água nos
porém, é até 150 litros. alimentos, idade.
 : 10 a 15 litros. 
1. 38 – 45L/dia.

2. 4L/litro de leite/dia.

 .
 : aumento do consumo de água.
 : diminuição do consumo de água.
 .

Ingestão de alimento

Analisar como está sendo oferecido, se tem disponibilidade de


água e o local que está sendo oferecido.

Primeiro, deve-se relembrar a forma de apreensão do


alimento em cada espécie:
 língua/lábios (partículas pequenas).
 alterada ou prejudicada quando o animal sente dor,
tem alguma lesão (ex. lesão no masseter), outro
exemplo é alteração no nervo hipoglosso e, além disso,
Avaliação do apetite. pode ser por contrações e paralisia.
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No caso da apreensão do alimento, os bovinos fazem a Eliminação dos gases produzidos, a falha na eructação pode
apreensão com a língua em forma de foice, geralmente acontecer por estenose (diminuição do lúmen), obstrução do
apreende partículas menores. esôfago (um exemplo é por corpo estranho), timpanismo
espumoso (acontece pela ingestão de grande quantidade de
leguminosas, o gás fica aprisionado entre o conteúdo sólido e
Tem como função a trituração do alimento, avaliar se está líquido, então o animal não consegue eliminar esse gás),
caindo o alimento da boca, para analisar se o problema for distúrbios como acidose e etc.
mesmo na cavidade oral, como por exemplo: algumas doenças
infecciosas, no caso, pode ser febre aftosa e diarreia viral Regurgitação
bovina.
 Origem: esôfago.
 Alterações: dor, contrações, paralisias, fratura.
 Queda de alimento da boca. Vômito
 Bruxismo: é o ranger de dentes e pode significar um
 Origem: proventrículos raro.
processo doloroso.
É mais comum ver refluxo pela narina, vômito é raro porque
precisaria de um esforço muito grande para comprimir a
musculatura abdominal.
 : dificuldade de deglutição. Pode estar
relacionada a uma lesão no nervo, como no hipoglosso. Defecação
 : dor na deglutição
 10-24 vezes por dia.
Ruminação

 Diminuição do alimento.  Compartimento ruminorreticular:


 Regulação do pH.
 Bezerros - 30% (omaso e abomaso: 70%).
 Depende da estrutura, quantidade e número de refeições.  Adultos - 80% (omaso e abomaso: 20%).
 Alterações: alterações na boca, esôfago ou  Animais lactantes: goteira reticulomasal.
proventrículos, doenças fora dos órgãos digestivos.
É a passagem do alimento do rúmen, durante o ciclo as
partículas maiores retornam a boca para diminuir essas
partículas. Inervação
É importante a regulação do pH com a saliva, pois é um
tamponante, a quantidade de ruminação de um bovino adulto  Sistema Nervoso Autônomo (SNA).
depende da estrutura do alimento, da quantidade e número de  Nervo vago: ventral e dorsal.
refeições.
As alterações podem estar relacionadas a alterações na boca, A inervação no digestório principalmente nervo vago ventral e
esôfago ou proventrículos. Na ruminação temos uma pressão dorsal.
negativa, então essa alteração também pode estar
relacionada fora dos órgãos digestivos.
O retículo, o omaso e o cárdia, mais abomaso e o piloro, saco
Eructação ventral do rúmen (alguns feixes).

 Eliminação dos gases produzidos.


 Falha na eructação: estenoses, obstrução de esôfago, Preferencialmente, o saco dorsal do rúmen, mas atinge o
timpanismo espumoso, distúrbios nos proventrículos. cárdia, o retículo, o omaso e o abomaso.
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crônica), quadros anteriores (pode ser um


1. Bactérias: gram + e gram –. animal que já tenha uma predisposição),
2. Leveduras: proporcional a quantidade de fibras. perguntar se já fez algum tratamento na
3. Protozoários. propriedade (se alguém passou uma sonda
 errada e rompeu o esôfago), vermifugação
 Aderidas à parede. (parasitas podem ocasionar diarreia em
 Partículas alimentares.
bezerros, como Toxocara e Eimeria), tipo de
 Livres.
Formada pelos próprios microrganismos do teto da mãe e do criação, pois se é extensiva é mais difícil ver
ambiente. O primeiro que se instala são as bactérias, problema digestório, o problema são as
principalmente bactérias anaeróbicas. Em segundo são as
leveduras (a quantidade é proporcional a quantidade de fibras) plantas tóxicas, e intensiva.
e por último os protozoários.
Esses microrganismos se localizam principalmente livres nas Alimentação
partículas alimentares, uma pequena parcela fica aderida na
parede ruminal.  Mudanças na alimentação (quando? como? O que?).
 Frequência.
 Quantidade.
 Relação volumoso/concentrado.
Mudança na alimentação sempre fazer gradativa, nos
 Idade. ruminantes tem que tomar muito cuidado com a mudança para
Principal fator do sistema digestório é a idade, origem do animal fazer com que a microbiota se adapte com a nova dieta,
também é importante. avaliar quando que foi feito essa mudança, como que foi feita,
se teve a adaptação e o que mudou na alimentação.
A frequência que o animal recebe a alimentação e se ele está
se alimentando. A quantidade em relação ao
 Queixa. volumoso/concentrado, animal que ingere mais volumoso tem
 Duração/evolução. uma quantidade de saliva maior pela estimulação.
 Quadros anteriores.
 Tratamentos realizados.
 Comprometimento de outros sistemas: problemas
 Vermifugação.
digestivos.
 Tipo de criação (extensiva, intensiva). Avaliar se tem outro sistema acometido que pode ocasionar
 Ingestão de alimentos. em problemas digestivos. Pesquisar se é o sintoma primário.
 Apetite, sede, defecação.
Sintomas indicadores de problemas no
Queixa principal, duração e evolução
sistema digestório
(existem quadros mais agudos como acidose
 Assimetria do contorno abdominal.
lática que é um quadro mais severo, leva a
 Observar o animal.
uma queda abrupta da ingestão e da  Aumento de volume (unilateral, bilateral, ventral,
produção leiteira, e também tem acidose dorsal).
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 Diminuição do volume (anorexia, doenças caquetizantes). acumula nos pré estômagos, o abdômen é abaulado
bilateralmente, lado esquerdo abaulamento ventral e dorsal e,
no flanco direito na parte ventral com retículo e abomaso.
Compactação ruminal é um aumento de volume mais ventral
esquerdo.

 Atitude do animal.
 Manifestação de dor.
 Andar vagaroso, dorso arqueado, pescoço estendido.
DOR. Identificada pela atitude do animal (bovino que vive em
rebanho normalmente se afasta do rebanho), como
manifestação da dor, começa a andar mais devagar, dorso
arqueado e pescoço estendido, também pode ter vocalização
ao andar ou ao forçar a região do abdome.

Boca, faringe e esôfago

 Apreensão, mastigação e insalivação.


 Exame externo: fechamento, lesões, assimetria,
articulação temporomandibular.
 Olfação: ptialismo, sialorreia.
 Exame interno: abre-boca, manual.
 Língua, bochecha, palato, dentes, gengiva.
 Lesões, tônus da língua.
A boca avalia pela apreensão, mastigação e insalivação,
externamente avalia fechamento da boca (presença de
fratura pode comprometer), presença de lesões, assimetria
ou dor/artrite na articulação temporomandibular.

Observar a assimetria do contorno abdominal, avaliar se tem


um aumento de volume unilateral do lado esquerdo (rúmen),  Palpação interna e externa.
ventral do lado direito (dilatação de abomaso), diminuição do  Sensibilidade e corpos estranhos.
volume abdominal como anorexia e doenças como tuberculose.
Indigestão gasosa: como timpanismo gasoso, que pode ser
por uma obstrução no esôfago (ex), no espumoso a distensão  Inspeção externa.
é unilateral do lado esquerdo tanto ventral quanto dorsal, a
indigestão vagal é uma falha no trânsito dos pré estômagos  Palpação manual, sonda.
para o abomaso, falha na saída do piloro e o conteúdo se
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indicar anorexias e doenças caquetizantes, essas doenças


fazem com que o animal emagreça progressivamente.
O flanco mais distendido está relacionado,
principalmente, a gases, sendo estes gases localizados na
porção superior e se for por compactação, estará localizado
na porção inferior ou ventral.

 Superficial palma da mão, avalia intensidade e


frequência dos movimentos ruminais.
 Profunda mão fechada para avaliar conteúdo e
sensibilidade.
Rúmen  Retal pode-se avaliar o saco dorsal do rúmen (consegue
analisar se está distendido por gás, retraído e etc).
 Face parietal relacionada com o diafragma.
 Face visceral relacionada com omaso, abomaso, fígado,
intestino e rim esquerdo.

Espécie Movimentos / 5 min


flanco esquerdo
 Flanco côncavo (retração) anorexia, doenças
caquetizantes.
 Flanco distendido (protuberante): gás porção superior;
compactações inferior.  Número de contrações: depende do tipo de alimento
 Pela inspeção avalia a intensidade das contrações e e intervalo entre ingestão e exame.
presença de cicatrizes.
 Consegue auscultar os fluídos aéreos e sólidos, sendo os
 aéreos de gases e os sólidos a ingesta migrando pelo
rúmen.
 Ruídos: aéreo e sólido (concomitantes).
 Contração primária (mistura)
 Secundária (eructação).

O rúmen é avaliado através da inspeção direta pelo flanco


esquerdo. Um flanco mais côncavo ou retraído pode
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Deslocamento de abomaso possui um som metálico,


esse som ajuda a delimitar onde está o abomaso.
 Avaliar natureza e intensidade (+,+-,++) da contração. A percussão é importante no flanco esquerdo para avaliar o
 Hipermotilidade. conteúdo ruminal, a estratificação ruminal e para avaliar se
tem um deslocamento de abomaso.
 Hipomotilidade: mais comum ocorrer.
Retículo

Tem característica de favo de mel, por conta disso, um dos


principais quadros é retículo peritonite traumática, ocorre o
aprisionamento de um corpo estranho e pela movimentação
do retículo, pode perfurar, casos de reticulite também podem
acontecer.
 Percussão: lado esquerdo (6ª-8ª costelas), mais para
frente do rúmen, seu som é mate (seco).
 Auscultação: lado esquerdo, borborígmos, líquido.

(bastante comum, pois no retículo é mais comum quadros
inflamatórios ou infecciosos, portanto, o animal sente dor).
 Prova da cernelha.
 : som  Prova do bastão: coloca o bastão na região do retículo
timpânico na região mais dorsal pela presença de gás e e solta depois).
torna submaciço mais ventral.
 Prova da rampa.
 Percussão dolorosa.
 Palpação dolorosa.
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 Ferroscopia: detector de metais, usado para avaliar a) Compactação do abomaso: aumento de volume na
presença de corpo estranho. região VENTRAL.
 Palpação interna: faz a ruminotomia exploratória e pela b) Indigestão vagal: característica de pêra-maça.
abertura do rúmen consegue chegar no retículo.
c) Deslocamento de abomaso: enche de gás e se
Omaso desloca para a esquerda em animais adultos e para a
direita em bezerros, sendo um pouco mais dorsal do que
 Absorção de água, minerais, ácidos graxos. a sua localização anatômica.
 Transporte de alimento (2 fases): “bomba de d) Úlcera de abomaso: avalia fezes para suspeitar da
pressão e sucção”. presença de úlceras.
 Lado direito 1º-9º EIC - difícil acesso.  Contorno abdominal, aumento de volume, deslocamento.

 Pequenos ruminantes e bezerros podem fazer a palpação


externa.

 Auscultação + percussão.
 Balotamento (auscultação e percussão) mais feita em
casos de suspeitas de deslocamento de abomaso.
Local que começa a ocorrer o processo de absorção de água,
minerais e ácidos graxos. Um dos principais quadros que pode
ocorrer, é a compactação.  Terço distal do abdome (7º-11º EIC).
Mais comum achar problemas apenas durante a necropsia.  Som submaciço.
 Se estiver no seu local anatômico tem som submaciço, pois
é mais compacto que o rúmen.

A auscultação não é frequente.

Intestinos

 2/3 posteriores, lado direito.


 Não é comum problemas intestinais, é mais comum
Abomaso obstruções intestinais, torção de ceco e dilatação cecal.
Se localiza nos dois terços posteriores do lado direito.
 Estômago verdadeiro, pois é o local que realiza a digestão
química, presença de HCl.
 Animais adultos: lado direito junto com o omaso, sendo  Aumento de volume.
o abomaso mais ventral. Em quadros de dilatação cecal, fica aparente o aumento de
volume

Na inspeção pode analisar os seguintes quadros:


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 Fossa paralombar direita apresenta um som timpânico  : próximo onde está ocorrendo o problema, eles
(mais dorsal). concentram quando está acontecendo um processo
 Porção ventral apresenta som submaciço. inflamatório.
 : decúbito lateral, ligeiramente dorsal e caudal
ao umbigo, ponto mais central da região inguinal.
 Avaliação de borborigmos para analisar o trânsito  : ponto mais ventral do
intestinal.
abdome.
 Avaliação química: pH, redução do azul de metileno,
Uma coisa que pode sugerir trânsito intestinal parado é pela conteúdo de cloretos, fermentação da glicose e digestão
palpação retal ou pelo o que o proprietário disse (com fezes da celulose.
escassas), na palpação as fezes estarão mais umedecidas pelo  2 tubos: sem e com anticoagulante.
muco que significa que as fezes ficaram paradas.
Punção da cavidade abdominal, sempre que for realizar, fazer
Dilatação do ceco tem um início mais brando e os sinais se a tricotomia e antissepsia.
agravam, torção de ceco os sinais são mais agudos.

Fígado

10º-12º EIC direito

 Metabolismo – lipídeos, carboidratos, vitaminas.


 Formação e secreção de bile, desintoxicação e excreção
de substâncias.
 exame físico geral.
 ponta dos dedos, atrás da última costela.
Auxilia na digestão, não é comum o fígado apresentar
problemas, pode ser por problemas secundários como Fasciola
hepática.  Colheita do líquido ruminal.
É importante por participar do metabolismo de lipídios,  :
carboidratos e etc. Pode avaliar mucosas, sendo que a ictérica  Bovinos adultos:2,30m.
problemas no fígado.
 Pequenos ruminantes: 1,30m.

 9 horas entre colheita e exame (20 a 22ºC).
 Até 24 horas: geladeira.

 Tricotomia.
 Antissepsia.
 Agulha 40x12/ trocarte/ cânula mamária.

Pontos de colheita
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 acidose ruminal, refluxo abomasal.


 decomposição alimentar.
 alcalose ruminal.

Consistência

 Levemente viscosa.
 Avaliação física: cor, consistência, odor,
sedimentação e flutuação.
 contaminação com saliva,
 Avaliação microbiológica: protozoários (densidade, timpanismo espumoso.
atividade e contagem global) e bactérias (Gram e contagem  inatividade microbiana, jejum
global). prolongado, acidose.
Cor Sedimentação e flutuação
 Varia com a alimentação.  4-8 minutos.
 Partículas grossas flutuam.
 bezerros com refluxo abomasal, falha do pH
sulco reticular.
 acidose rumenal.  Oscila entre 5,5 – 7.
 putrefação da ingesta, estase  Fitas de pH
ruminal.

 timpanismo, inatividademicrobiana,
indigestão simples, saliva.
 > jejum prolongado, ingestão de ureia
e/ou outras fontes nitrogenadas (alcalose).
 < ingestão excessiva de carboidratos
Odor (acidose), refluxo abomasal (obstrução intestinal, lesão
vagal).
 Aromático, não repulsivo.
Prova do azul de metileno

 inatividade microbiana, alimento pouco  Reflete o metabolismo fermentativo da população


fermentável. bacteriana.
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 Um com 1ml de azul de metileno 0,003% em 20ml de
suco ruminal.
 Outro sem azul de metileno.
 Animais alimentados com grãos e capim: até 3 minutos.
 Animais alimentados somente com capim: 3 – 5 min.
 Após 15 minutos: sem alteração na coloração, inatividade
microbiana.

Avaliação microscópica de
protozoários

 Utiliza o sobrenadante da amostra do suco ruminal.


 menor que 30mEq.
 Valores maiores: refluxo abomasal.

Exame das fezes

 Volume.
 Coloração.
 Consistência.
 Composição: tamanho das fibras, grãos.  Lábios.
 Odor.  Bochecha.
 Gengiva.
 Palato duro.
 Língua.
 Palato mole.
 Glândulas salivares (parótida, mandibular e sublingual), não
é comum problemas em glândulas salivares nos equinos.
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A dentição em equinos é muito importante, a mandíbula nos


equinos é menor que a maxila (anisognata – diferença entre
mandíbula e maxila).
 24 menores, mais brancos,
forma de concha.
 : 40-42.
 Éguas 36-38 (ausência dos caninos).
 Macho apresenta os caninos, égua pode não
apresentar.
 Incisivos.
 Caninos.
 Pré-molares e molares.

Via comum, dividida em orofaringe e nasofaringe.

 cervical, torácica, abdominal.


 mucosa, submucosa, muscular e adventícia.

Avaliação da idade
A submucosa é mais espessa.

 Curvatura menor.
 Curvatura maior.
 Margo plicatus.
 9 a 10% do total do trato gastrointestinal.
 Dividido em porção aglandular e glandular, na glandular
temos a secreção de ácido clorídrico (HCl) e mecanismos
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de defesa, como secreção de muco, ocupa 2/3 do 6. flexura diafragmática.


estômago. 7. cólon dorsal direito.
 Cólon transverso: 15-20cm.
 Cólon menor: 2-3m.
 Reto.
 Ânus.

 22 metros/7,5 - 10cm de diâmetro.


 Capacidade: 40-50L.
 Duodeno: 1-1,5 m.
 Jejuno: 15-20m.
 Íleo: 1m.

 Ceco: 1m.
 33l.
 Cólon maior: 3-4m.
 30l.
Segmentos do cólon maior
1. cólon ventral direito.
2. flexura esternal.
3. cólon ventral esquerdo (tem saculações).
4. flexura pélvica.
5. cólon dorsal esquerdo.
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doenças infecciosas ou pelo manejo, quadro de cólica


avalia a dor, quadros de torção tem o início da dor
subitamente, se é uma dor continua ou intermitente.
 Quadros de enterolitias resulta em quadros
Importante dados relacionados a origem pois alguns lugares intermitentes de cólica.
tem uma predisposição maior a terem alguma enfermidade.  Tipo da dor (súbita, contínua, crônica).
No sexo, o macho pode ter um quadro de cólica por hérnia
 Episódios anteriores.
inguinal, enquanto que as fêmeas, mais comum por torção
uterina que não é um problema no sistema digestório, mas  episódios anteriores para saber se é um erro do
seus sinais são parecidos. manejo ou uma particularidade daquele animal.
Idade também, pois alguns parasitas como Parascaris são mais  Tratamentos.
comuns em animais mais jovens.
 tratamentos que já foram feitos, pois problemas na
cavidade oral, deve-se procurar saber como foi feito
o tratamento odontológico e etc.
 Manejo/alimentação/fornecimento/troca  importante saber o tratamento, pois se está com
de alimento. efeito de algum medicamento, esse medicamento
máscara a dor, mas se mesmo com o medicamento
 manejo inadequado, quando troca o tratador e muda ele tá apresentando, significa que é algo muito mais
um pouco a quantidade que está recebendo de ração, forte.
trocas na alimentação e etc (muitos quadros de cólica
se resolvem sem tratamento veterinário e a maioria  Importante saber o temperamento do animal, pois
não precisa ir para cirurgia). animais mais calmos podem ser mais resistentes a
dor, como em animais mais velhos.
 Quando troca de alimento, precisa de uma adaptação,
pois a microbiota do trato gastrointestinal está  Defecação e micção.
acostumada a receber um tipo de alimento, quando  fezes do animal, se defecou (se demorar muito tempo
realizar a troca, pode acontecer algum desbalanço e pode ser algum problema obstrutivo), como estão
resultar em quadros de timpanismo e diarreia. Essa essas fezes (se tem diarreia, se está pastosa).
adaptação deve durar uns 15 dias.
 micção ajuda a avaliar o estado de hidratação do
 O tipo de alimento, pois pode dar uma compactação. animal, equinos com cólica pode adotar a postura de
 A qualidade do alimento, como feno de baixa qualidade micção.
pode resultar em quadros de compactação.  Ingestão de água.
 Controle parasitário/sanidade.
 fornecimento inadequado de água, sem hidratação
 controle parasitário e vacinas, como Parascaris que começa a tirar a água dos alimentos e resseca-lo, isso
causa problemas digestórios, o Habronema na forma gera quadros de compactação.
gástrica que causa úlcera.  Prenhez.
 Início dos sintomas.
Vícios de cocheira: animal que engole o ar
 início dos sintomas e tipos de dor, um animal com (aerofagia), as chances de ter problema nos
queixa de emagrecimento progressivo com
alimentação correta, pode ter alguma lesão na boca dentes são altas. se apresentar isso, é porque é
não conseguindo se alimentar direito. um animal estressado que pode ter úlcera
 Pensando em cólica, o início dos sintomas para saber gástrica.
quando se iniciou esse quadro, se é um quadro
recorrente pode ser um erro de manejo ou um
problema daquele animal específico, se no digestório
tem mais de um animal acometido pode ser por
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 Hidratação.

 Inspeção.

 Temperatura.
 Frequência respiratória.
 Frequência cardíaca (pulso).
 Mucosas.
 TPC.
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 Endoscopia.

Boca, faringe e esôfago

A boca é importante avaliar a apreensão do alimento (equino


apreende com os lábios e dentes incisivos, é mais seletivo).
Como o animal mastiga, animal com problemas dentários e lesão
em mucosas na cavidade oral ou problemas na articulação Abdome
temporomandibular vai mastigar mais devagar.
 Palpação externa.
Deglutição se tem uma disfagia, cavidade oral avalia usando o
abre-boca.  Percussão.
 Preensão do alimento.  Auscultação:
 Mastigação.  quatro quadrantes.
 Deglutição.  conteúdo, motilidade.
 diminuição (hipomotilidade).
 Exame da cavidade oral.
 aumento (hipermotilidade).
 Abre-boca.
 Inspeção, palpação.

Inspeção e palpação: avalia o tônus da língua, presença de


sangramento, úlcera, lesão na mucosa oral, inflamação do
palato e troca dentária (travagem). A faringe é por
endoscopia, não tem como avaliar externamente, esôfago
pode ser avaliado por meio de sondas, suspeita de obstrução
passa a sonda para saber a palpação indireta, se estiver
obstruindo a sonda não consegue passar, radiografia suspeita
de estenose esofágica, ultrassonografia e endoscopia que
avalia diretamente a mucosa.

 Endoscopia.

 Sonda.
 Radiografia.
 Ultrassonografia.
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Sondagem nasogástrica

 Objetivos: descompressão gástrica/ alívio da dor/


diagnóstico/ tratamento.
 Contenção.
 Lubrificação da sonda.
 Indução da deglutição.
 Chegando no estômago saída de gás e refluxo.

É considerado um exame complementar, pois é essencial em


um quadro de cólica, a sondagem tem como objetivo
descompressão gástrica e alívio da dor.
Se o animal estiver com o estômago muito dilatado, o sinal de
dor é pela dilatação, se está dilatado por gás ou líquido o
estômago pode romper, além disso, quando alivia a dilatação é
muito mais fácil lidar com o animal, se for uma dilatação por
líquido consegue fazer a lavagem e tirar o conteúdo.
Para passar a sonda tem que fazer a contenção, o pito as
vezes não precisa se o animal for bonzinho, lubrificar a sonda
(com óleo ou gel de ultrassom), induzir a deglutição até o animal
deglutir, o tamanho da sonda depende do tamanho do animal,
 motilidade normal (++). introduz pela cavidade nasal.
Posicionamento da cabeça do animal: deixar o animal
 hipomotilidade (+).
na posição anatômica pois o esôfago está dorsal a traqueia,
 hipermotilidade (+++). não estender/flexionar muito a cabeça pois as chances de ir
 sem motilidade. para a traqueia é maior.
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Fazer pelo meato ventral porque tem um diâmetro maior, e o  Cuidados à palpação para não romper o reto. Cuidado com
palato mole dos equinos é mais alongado então deve se induzir a forma que conter o animal, retirar todos os acessórios
sempre a deglutição. do braço, inverter e lubrificar a luva, ter muito contato e
Entra com a sonda e vê se vem conteúdo, mas sempre ir esperar os movimentos peristálticos.
lavando, pois ao lavar pode sair o conteúdo que não estava  Retirada das fezes (avaliação).
saindo.
 Refluxo: volume, coloração, odor, pH.
 pH estômago: 3-5.
 se coletar o refluxo, pode avaliar volume, sendo
dependente do tamanho do animal, por não ter uma
capacidade tão grande assim, pode indicar uma
dilatação.
 coloração pode dar uma ideia da ingesta.
 o odor, se tiver um caso de putrefação, o conteúdo
terá um odor mais fétido. 
 o pH é importante, pois o pH do estômago do equino
 cólon menor: síbalas moles, 1 tênia. Formação das
vai estar em torno de 3 até 5, se tiver uma grande
quantidade de refluxo e o pH está tendendo a ser fezes, consegue desfazer as sílabas com a mão.
básico, como um pH 6 a 7, pode estar vindo do  base do ceco: quadrante dorsal direito.
intestino, podendo ser um quadro obstrutivo do
 ceco: 4 tênias, palpa-se 2 -> medial e caudal. Se o
intestino sendo o refluxo intestinal.
ceco estiver muito dilatado, as tênias estarão tensas,
 Lavagem gástrica: se ela estiver dilatada/tensa significa que o ceco está
 evitar volumes acima de 5L. dilatado.
 na lavagem, evitar volume acima de 5 litros para não  cólon esquerdo: palpação das tênias (2 tênias).
causar uma dilatação, sempre tomar cuidado com a  flexura pélvica: presença de conteúdo/
quantidade que coloca, sempre que colocar “X”
consistência, pode ocorrer um deslocamento ou
quantidade, tem que retirar a mesma quantidade que
compactação da flexura pélvica.
colocou.
 ligamento nefro-esplênico: é um ligamento entre
 presença de muco: estômago vazio.
o baço e o rim, as vezes ocorre o aprisionamento de
 Tratamentos. alças intestinais, sendo um quadro cirúrgico.
 tratamento pode fazer o alívio retirando o gás,  anéis inguinais: garanhões, pois pode ter alça
lavagem do estômago e pode administrar intestinal parada.
medicamento pela sonda, como laxante e carvão
ativado. Se for um animal menor, consegue palpar a raiz mesentérica,
que pode estar relacionada a quadros de cólicas.
Palpação retal
Reto e ânus

 Fissuras, lesões, aumento de volume, melanomas (animal
 Contenção muito importante, principalmente se não tordilho pode ter esse melanoma, ou seja, massa tumoral,
conhecer o animal. funcionalidade do esfíncter, prolapso retal (potro em
quadro de diarreia pode ter).
 Na palpação abrange 30% da cavidade abdominal, se for
um animal muito grande pega muito pouco a cavidade
abdominal, se o animal estiver com muita dor, deixa para
palpar depois.
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O exame das fezes avalia sílabas, a consistência, o conteúdo  Hematócrito: volume globular e teores de proteína, para
se não tem fibras muito longas, em potros a Salmonella faz avaliar a desidratação.
uma diarreia mais sanguinolenta, parasitas como Parascaris  Absorção de glicose: eficácia da absorção de glicose,
que fazem lesão em mucosa.
jejum por 12h e colheita de sangue para mensuração da
glicose.


Paracentese abdominal  .
 Coleta líquido da cavidade abdominal. 
 Equino sadio: 100-300ml líquido peritoneal.
Exame das fezes
 Ponto de colheita: sempre 10cm caudal à cartilagem
xifoide, ou para facilitar, ponto mais ventral do abdômen,
sobre a linha branca. Radiografia
 Tricotomia, antissepsia muito rigorosa.
Casos de potro com obstrução consegue visualizar, obstruções
 Pode coletar com cânula mamária (não perfura nenhuma esofágicas faz com contraste.
alça intestinal, pois sua ponta é romba), agulha 40x12 ou
cateter 16 ou 18 se tiver uma parede abdominal muito Ultrassonografia
espessa.
 2 tubos: com e sem anticoagulantes.  Órgãos próximos à parede.
 Normal do líquido peritoneal: claro, límpido, proteína  Ultrassonografia transretal.
<2,5g/dl, células <5000/ml.  Bastante utilizado para quadro de cólica.
 Anormais:
Endoscopia
 ascite, hipoproteinemia, uroperitôneo
(rompe a bexiga e derrama a urina na cavidade Bastante utilizado para visualizar úlceras gástricas.
abdominal).
Laparoscopia
 degeneração intestinal, punção
de baço, contaminação com sangue. Visualiza diretamente a cavidade abdominal.
 enterocentese (quando perfura a alça
intestinal) ou ruptura intestinal.
 necrose de alça intestinal.

 Produção leiteira ($).


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 Saúde pública.
 Diagnóstico precoce.
 Lesões em tecido glandular irreversíveis, quando tem
fibrose ou necrose são irreversíveis.
 Prognóstico.

 Úbere 4 glândulas.
quarto mamário

 Um par na região inguinal.

 6 – 7 pares.

Bovinos
 Conduto papilar.
 Ligamento suspensor lateral da mama: não é tão elástico.  Cisterna do teto: tem uma capacidade menor.
 Ligamento médio: é mais elástico.  Cisterna da glândula: é o primeiro local de armazenamento
 Cordões conjuntivos. do leite.
 Fáscia superficial.  Ducto galactóforo.
 Pele.  Circulação sanguínea 1L leite 300-400l de sangue.
 Glândula mamária é bem vascularizada.
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A secagem é quando é realizado o esgotamento, se tem um


acúmulo de leite na glândula mamária, pode resultar em
mastite.
Pós-ordenha: animal alimentado para dar tempo de fechar
o esfíncter. O tipo de alimento é importante para a produção
leiteira.

Anamnese individual

 Produção leiteira.
Roseta de Furstenberg: ajuda no fechamento do teto.  Fase da lactação: interfere nos exames do leite.
 Início/evolução: quadro agudo mostra reflexos sistêmicos,
enquanto que o quadro crônico não reflete.
 Doenças anteriores.
 Diagnosticar enfermidades da mama.
 Última lactação.
 Estabelecer a razão na quebra da produção leiteira.
 Outros sistemas (apetite, locomoção, ruminação).
 Avaliar a causa do leite alcalino recusado.
 Tratamentos: analisa se já foi realizado algum tratamento,
 Estabelecer profilaxia das mamites risco na linha de caso tenha, verificar como foi efetuado.
ordenha.
 Realizar levantamentos regionais prevalência e Inspeção
sensibilidade dos agentes etiológicos.
 Manejo na ordenha.
 Queda da produção leiteira deve-se avaliar se é um
problema na glândula mamária ou se é um reflexo de um  Sala de ordenha.
problema em outros sistemas, como sistema digestório,  Ordenha mecânica (teteiras, vácuo): avaliar o vácuo das
respiratório e etc. teteiras e perguntar sobre a manutenção.
 Ordenhador (higiene).
 Pré-dipping/pós-dipping: verificar o que é usado.

Exame físico geral


 Idade: focar na produção leiteira.  Funções vitais.
 Pode aumentar a temperatura se tiver uma infecção,
aumenta a frequência cardíaca e frequência respiratória
pela dor da inflamação.
Anamnese coletiva rebanho

 Sistema de criação/instalações. Estado geral


 Sistema de ordenha.  Temperamento (inquietação).
 Condições de secagem da vaca.  Nutrição.
 Doenças anteriores.  Edemas, atrofias, hipertrofias de mama.
 Alimentação (superalimentação, minerais).  Atitudes antiálgicas: quando o animal sente dor. O animal
 Sanidade do rebanho: questão de saúde pública, é se movimenta devagar, não fica muito tempo deitado por
importante ser vacinado. conta da dor.
Todos esses itens irão influenciar na produção leiteira.  Claudicação.
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 Analisar o escore da condição corporal.

Primeiro realiza a inspeção e palpação, depois avalia o leite!

Inspeção

 Atitude do animal:
 Estação.
 Movimento.
 Decúbito.

 Fisiológico: vacas jovens, velhas e secas.


 Patológico: hipoplasia/ atrofia.

 Modificação na forma.
 Disposição e simetria de tetos.

 Localizado: mastites, abscessos, cistos lácteos ou cistos


serosos, hematomas, neoplasia, ectoparasitas Palpação
 Generalizado: edema fisiológico, mastites.

 Pregueamento da pele.
 Temperatura: aumentada na inflamação da glândula
mamária.
 Sensibilidade.
 Consistência:
 normal em vacas novas (granulação fina).
 normal em vacas velhas (granulação mais grossa).
 flutuante (abscesso).
 endurecida (fibrose).
 mole (edema, hematomas).
 não é normal a formação de nódulos!
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 Em bolsa (ordenha difícil).


 Com prolapso de membrana de mucosa.
 Observar incontinência láctea = gota de leite.

 Depende da raça, idade, fase da lactação.


Consistência normal: flutuante.

Desejável Indesejável

 TETO ACESSÓRIO: retirada, pois compartilha a mesma


glândula, não é ordenhado e pode ter mastite.
 TETO SUPRAMAMÁRIO: tem uma comunicação
independente.

 Simétricos 2 a 2.
 Divergente com o úbere repleto de leite.

 Convergência e divergência por retração cicatricial (casos


curados, mas com sequela).
Politelia e Polimastia (pseudo- fístulas)

 40-45 cm do chão.
 Arredondado/hemisférico.

 Chapa.
 Funil.
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 Caneca de fundo preto/telada.


 Volume.
 Cor.
 Odor, sabor.

 Introdução do dedo na cisterna.

 Rola-se o teto entre os dedos, lisa, macia, regular.


 Inflamação da cisterna aumenta a espessura e presença
de secreção.

 Aumento de volume.
 Lesões.

 Fístulas **azul de metileno.
 Normal: fluido-aquoso, ração, fim de lactação.
 Telite: maior tensão do teto.
 Cisternite: espessamento da mucosa (cordão).  Mucoso: colostro, início de mamites.
 Caseoso: mamite apostematosa (A. piogenes,
Staphylococus).
 Espumoso: E. coli.
 Sanguinolento: mamites flegmonosas que evoluem
para gangrena.
 Grumos: mamites (precipitação de substâncias).


 pH: 6,5 – 6,8.
 *colostro: ácido.
Leite

 Produção (hipogalaxia, agalaxia).


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 Obtido de glândulas mamárias acometidas por mamites.  pH alcalino = violeta.


 pH: alcalino.
 Proteínas (lactoalbumina e lactoglobulina):

 Lactose:
 Cloretos:
 Células somáticas:
Relação entre CMT e CCS


 pH – fitas/papéis indicadores.
 Determinação da lactose – difícil interpretação.  : repetir em 24 horas.
Catalase  +: mastite subclínica.
Prova de Whiteside  ++ +++ mastite clínica.
CMT  formam estrias e desaparecem com
movimentos,
 Bovinos, bubalinos, caprinos*, ovinos*.  formam estrias e não desaparecem.
 Importante para mastite subclínica, pois o
 viscoso.
leite não dá sinais, porém, continua
contaminando outros animais.  gelatinoso.

 2 ml leite + 2 ml reagente.
 positivo => maior número de
leucócitos e alcalinização (gelificação e
mudança de coloração).
Colheita de amostra
 gelificação da mistura pela formação
do complexo DNA + detergente (alquil-aril  Antissepsia do teto.
sulfonato de sódio).  Volume: 5 a 10mL.
 indicador de pH púrpura de bromocresol.  Desprezar primeiros jatos.

 :  Ordenha horizonta.
 Enviar imediatamente ao laboratório.
 pH ácido = cor amarela.
 pH neutro = azul claro.
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 Contagem diferencial das células somáticas: neutrófilos,


eosinófilos, linfócitos, monócitos e outras.

 Determinar o agente etiológico.


 Sensibilidade antimicrobiana in vitro.
 Conhecer o perfil microbiológico da propriedade.

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