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Influência da psicologia animal: Jacques Loeb (1859-1924) – fisiologista e zoólogo alemão que
desenvolveu uma teoria do comportamento animal baseada no conceito do tropismo
(movimento forçado e involuntário). Ou seja, os animais agem através de reações diretas e
automáticas a estímulos, não se tendo qualquer comportamento consciente (inapto a
escolha/desenvolvimento de ideia...). Loeb acreditava na consciência do animal ser humano,
pertencente à escala mais elevada da evolução, revelada por meio da memória associativa
(associação entre estímulo e resposta) em que os animais já haviam aprendido a reagir a
determinados estímulos de um modo esperado (visto isso, os animais possuem uma memória
associativa mais limitada que o ser humano, que já desenvolve n possibilidades para se
associar o estímulo à resposta desejada - criatividade).
Crítica à psicologia animal: vista como cara e sem utilidade pública; não serviria como
psicologia aplicada prática.
Legado: Willard S small introduz os labirintos para ratos com o intuito de comprovar a teoria
da consciência animal através da observação dos atos comportamentais estimulados por
memória associativa (uso de recompensa: queijo; incentivo; rato faminto; estímulo). Estudo do
condicionamento comportamental do cavalo Hans (1904) – teoria da consciência do animal foi
negada. Isso revolucionou as premissas da psicologia comportamental por Watson que,
posteriormente às conclusões retratadas pelo experimento com Hans, passou a abordar
apenas o comportamento, deixando de lado a teoria de consciência animal e,
consequentemente, seu investimento na psicologia animal como um todo.
(palavras-chave: psicologia animal; condicionamento; psicologia comparativa; incentivo;
estímulo)
Formulou uma aprendizagem por tentativa e erro através do que foi conhecido como
caixa-problema. Thorndike projetava caixas com o intuito de que o animal tinha de
aprender a mexer no trinco (mecanismo de solução) para poder escapar da caixa
(objetivo). Objeto de estudo: gato faminto; estimulante (prêmio): comida; solução:
puxar uma alavanca. Através de atos de tentativa e erro o gato finalmente conseguia
realizar o exigido e nas vezes subsequentes em que era posto ao mesmo problema por
memória associativa provavelmente, a ação solução era realizada mais rapidamente
(situação comum na forma em que as crianças aprendem as coisas em seu
desenvolvimento infantil; processo de ASSOCIAÇÃO).
Lei do exercício (ou lei do uso e desuso) – quanto mais um ato (ou resposta) é
realizado em uma situação, mais forte se torna a associação entre ato e situação
(processo de REPETIÇÃO). Assim como o desuso prolongado da resposta tende a
enfraquecer a associação (talvez gerar uma resposta mais lenta ou nem gerar,
dependendo do tempo de desuso). Se o experimento houver recompensa, a ação
tende a ser realizada com mais rapidez (estímulo).
Ivan Petrovitch Pavlov (1849-1936), fisiologista russo, fez um trabalho que ajudou a
transferir a ênfase da visão tradicional do associacionismo, ou seja, das ideias
subjetivas para os eventos psicológicos quantificáveis e objetivos, como a secreção
glandular e o movimento muscular, objetivo e qualificável. Seu objetivo era estudar as
funções dessas determinadas estruturas observáveis, como por exemplo a função da
saliva através da observação de seu estímulo. Visto isso, Pavlov observou a saliva
secretada por cachorros e constatou que os cachorros secretavam involuntariamente
sempre que recebiam a comida na boca e, às vezes, a saliva era secretada mesmo
antes de o animal receber a comida. Os cães salivavam ao ver a comida ou ao som dos
passos do homem que costumava alimentá‐los. A reação não aprendida de salivação
de algum modo se associou ou se condicionou ao estímulo anteriormente associado
ao recebimento da comida. (palavras-chave: reação involuntária; não aprendida,
porém condicionada; associação). O que formulou o termo reflexo condicionado.