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TOP
Ficha Técnica
É importante que o sujeito não entenda o TOP como uma Prova de avaliação
escolar, que visa aferir os seus conhecimentos, mas antes como uma ferramenta de
diagnóstico que visa ajuda-lo e em que em vários itens, não existem respostas certas
ou erradas.
É pois essencial que o sujeito responda de forma sincera e de acordo com o que
lhe parece mais adequado. Na realidade, através das Escalas de Validade, é possível
aferir de certa forma a sinceridade e adequação das respostas do sujeito. Contudo,
não se revela imperativamente necessário que o sujeito tome conhecimento da exis-
tência destas escalas.
QUADRO 1
Note-se que a classificação do conhecimento do sujeito face a cada uma das pro-
fissões deverá ser feita antes da consulta da listagem. Visa-se através deste procedi-
mento obter informação sobre o conhecimento prévio do sujeito face a cada uma das
profissões, mas também assumir um carácter formativo, de forma a elucidar melhor o
sujeito e permitir uma resposta mais adequada nos itens subsequentes do teste.
QUADRO 2
O sujeito deverá escolher, de entre as quatro opções possíveis, aquela que lhe
parece mais adequada. Posteriormente deverá ainda indicar a profissão a que a ques-
tão lhe parece adaptar-se melhor, bem como 4 conceitos relacionados com cada uma
das 25 profissões.
Para além das profissões indicadas como correctas, outras poderão ser conside-
radas adequadas pelo observador, desde que considere a resposta pertinente. Os
quatro conceitos solicitados, deverão também eles ser analisados pelo observador,
com vista à aplicação de um critério de certo/errado.
QUADRO 3
O sujeito deverá começar por indicar o seu gosto pelo desempenho de 84 funções
ou actividades, através de uma escala de quatro pontos (de 0 a 3):
QUADRO 4
Rui Manuel Carreteiro 120
Guia de Avaliação Psicológica
Cotação
Validade
O TOP possui, como já vimos alguns indicadores de validade das respostas, quer
relativas à dimensão cognitiva (conhecimento relativo a cada uma das profissões)
quer no que concerne à dimensão afectiva (gosto face a cada uma das profissões).
A primeira razão prende-se com o facto da escala de medida dos itens que são
comparados ser diferente. Foi introduzido uma medida de correcção na escala de
validade, mas mesmo assim esta não deixa de ter de ser encarada com forte elastici-
dade (só se deverão considerar como eventualmente estranhos, diferenças superio-
res a um valor.
A segunda razão prende-se com o facto do sujeito, no primeiro quadro ser convi-
dado a consultar um alista de profissões, pelo que inicialmente pode realmente não
conhecer bem a profissão e após esta leitura passar a conhece-la. Teria pois, um
resultado inicial menor do que o final, o que seria não só natural, mas até desejável,
ainda que detectado pela escala de validade. Caso esta diferença seja oposta (isto é
o conhecimento inicial da profissão é superior ao final) dever-se-á então levantar a
hipótese de falsificação das respostas.
Rui Manuel Carreteiro 122
Guia de Avaliação Psicológica
Saídas Profissionais