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Sabe qual é um dos principais segredos pra vender bem? Planejar cada passo. O planejamento é o
processo que orienta toda decisão, e é um dos grandes responsáveis por levar a empresa ao sucesso.
Nisso, entra também o planejamento estratégico de marketing, que deve ser pensado com todo cuidado.
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Aliás, aqui vai uma curiosidade: a CB Insights fez um levantamento pra identificar os 10 principais
motivos que levaram os negócios a falir. Segundo os dados, mais de 42% das empresas vão à falência por
não satisfazer as reais necessidades do mercado, o que infere a falta de um planejamento prévio,
levando-as a fecharem nos primeiros anos.
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Marketing Digital: conheça e veja como usar as principais
métricas no seu dia a dia
Conte-nos um pouco sobre você para acessar o conteúdo
João
Sobrenome
Silva
Aqui, preparamos um superguia para ajudar você a criar o seu. Vamos lá?
Falando assim, parece evidente a necessidade de as empresas se planejarem, não é mesmo? Mas saiba
que, até poucas décadas atrás, isso não era tão usual. Havia um certo planejamento, até. Contudo, ele
costumava ser pensado para um prazo bem curto.
Foi em 1967 que as coisas começaram a mudar. Philip Kotler lançou o livro “Administração de Marketing”,
no qual defendia ideias de um planejamento estratégico para o marketing. Ele foi um dos precursores
desse pensamento, e, a partir daí, as ideias começaram a ser difundidas.
O planejamento estratégico de marketing nos ajuda a definir quais resultados desejamos ao negócio e
como as estratégicas de marketing levarão a eles. Por meio dele:
diminuímos a probabilidade de erros que façam a empresa ter altos custos (financeiro, de imagem, de
recursos, entre outros);
melhoramos as vendas.
2. Analise o ambiente
8. Distribua tarefas
9. Definas as ferramentas
Um planejamento estratégico de marketing precisa ser muito bem estruturado, para que consigamos
atingir os resultados esperados. Por isso, você precisa colocar nele os seguintes passos!
Um planejamento estratégico de marketing precisa ser muito bem estruturado, para que consigamos
atingir os resultados esperados. Por isso, você precisa colocar nele os seguintes passos!
A buyer persona é a representação semifictícia daqueles melhores clientes. Ela é retratada pela descrição
das principais características que exprimem sua personalidade.
Normalmente, é preciso encontrar a tríade: objetivos, dores e desejos. Para enriquecer a persona, é
indicado completar essa delimitação com outras informações, como estado civil, nível de escolaridade,
idade, hobbies e estilo de vida.
Isso porque é muito fácil apresentar um produto quando sabemos com quem estamos conversando. Por
exemplo, você encontraria argumentos mais facilmente se fosse vender para:
Michele, 35 anos, dona de gatos, mãe, casada, com MBA em Marketing, que mora em São Paulo e ama
viajar;
A definição da persona nos dá um perfil cheio de detalhes, e isso facilita criar estratégias de divulgação e
discursos de marketing.
Analise o ambiente
Os ambientes interno e externo nos quais a empresa está inserida influenciam todas as ações. É por isso
que essa análise também precisa fazer parte do planejamento.
Podemos começar utilizando a matriz SWOT, que ajuda a avaliar a realidade a partir de 4 fatores:
forças — representam as vantagens internas. Um exemplo pode ser a disponibilidade financeira pra
investir em boas ferramentas de marketing;
Com base nessas análises, observamos o que prepondera em cada um dos ambientes, se são os fatores
positivos ou os negativos. Depois de identificar isso, realizamos uma análise conjunta, que pode resultar
no seguinte:
Ao estabelecer a estratégia para a sua realidade, tenha em mente que o ambiente muda o tempo todo.
Isso quer dizer que é possível determinar algumas práticas agora, mas daqui um tempo esses cenários
precisarão ser revistos.
Além disso, precisam ser detalhados, desafiadores, dentro de uma medida de tempo e refletir a realidade
da persona. Isso significa que, apesar de ser bom sonhar alto, precisamos ter os pés no chão, já que não
faz muito sentido estabelecer metas inalcançáveis. Alguns exemplos são:
alcançar a primeira página do Google com a palavra-chave “marketing e vendas” em até 6 meses.
Os indicadores, por sua vez, nos ajudam a acompanhar o desempenho e nos dizem se as ações de
marketing estão sendo efetivas. Alguns importantes podem ser:
taxa de conversão;
número de cliques;
aumento de seguidores;
valor do faturamento;
volume de vendas.
aprendizado — a pessoa ainda não sabe que tem um problema, muito menos sente vontade da
compra. Pode chegar a um conteúdo por curiosidade ou de maneira aleatória, como acontece quando
passa pelo feed do Instagram;
reconhecimento — aqui, ela já percebeu a existência de uma necessidade, contudo ainda não se
convenceu da aquisição. Por exemplo, se tem insônia, pode pesquisar por formas de combatê-la;
consideração — nesse momento, ela começa a pesquisar por soluções específicas, entre elas o produto
vendido por determinada marca. Por exemplo, durante toda essa jornada, descobriu que uma luminária
no quarto torna a rotina de sono mais aconchegante, e isso pode ser positivo para ela;
decisão — nessa etapa, a pessoa já decidiu o que quer comprar, apenas pesquisa preços e faz
comparações entre as vantagens e diferenças entre cada empresa. É o momento de investir em
conteúdos bastante convincentes, mencionando diretamente cada produto, seus benefícios, princípios
da marca, entre outros.
Por exemplo, alguém que ainda está passando pela primeira fase, a de aprendizado, tem grande
probabilidade de ignorar conteúdos mais persuasivos. Dessa forma, seria um desperdício de energia
produzir propagandas ou conteúdos apenas nesse estilo. O ideal é distribuir produções e publicidades pra
todas as etapas.
palavras preferidas e proibidas — algumas marcas gostam de adotar uma expressão e usá-la com
frequência. Também, há aquelas que abominam determinados termos. Como será a linguagem
pretendida?
referências — há inspirações de personalidades famosas ou estilos de ser?
Note que não existe o certo e o errado aqui e que a adoção da personalidade depende muito do público
consumidor. Por exemplo, um escritório de Engenharia pode preferir usar uma linguagem mais formal pra
transmitir mais confiança em seus serviços. Já uma empresa com um público jovem pode se dar bem
usando gírias e memes pra gerar aproximação.
produto — características que o produto tem. É preciso entender, entre outras coisas, vantagens,
desvantagens e diferenciais dele;
preço — a precificação afeta o lucro da empresa e inclui diversas variáveis, entre elas o valor
emocional;
promoção — tem a ideia de promover o produto ou serviço. É a forma de comunicar o que a empresa
vende;
praça — conjunto de elementos que torna o produto disponível (como o site da loja). Tem relação com
os canais de distribuição e a logística de mercado (como fornecedores e compradores);
pessoas — são os responsáveis por interagir com os consumidores. Podem estar na equipe de redes
sociais ou no atendimento, por exemplo;
processo — todas as ações tomadas para satisfazer o cliente. O cliente deve se sentir próximo;
prova física — refere-se a dar evidências físicas pra que o consumidor verifique a qualidade e a
segurança do que é produzido.
As ações estão embasadas em todos os passos feitos anteriormente. Assim, a marca que tem o objetivo
de investir em um blog para atração e geração de leads, por exemplo, precisará definir nesse plano:
como os conteúdos serão divulgados (por redes sociais, e-mail marketing etc.).
Percebe que uma única estratégia pede muitos detalhes? É importante criar esse plano para cada
estratégia adotada, como Inbound Marketing, perfil em redes sociais, e-mail marketing e tráfego pago.
Além do mais, é legal pensar em táticas para o pós-venda, pois isso gera retenção de clientes, fidelização
e possíveis indicações.
Distribua tarefas
Quanto maior a equipe, mais a distribuição precisa de organização para o planejamento estratégico de
marketing ser eficiente. Isso significa atribuir responsabilidades, deixar os papéis claros e contribuir com
o aumento da produtividade de todos. Nessa alocação, é interessante especificar quem fará cada passo
do processo.
Existem métodos diferentes para definir essa atribuição. Um interessante é o 5W2H, que consiste em:
what — é a tarefa em si. Por exemplo, ter um texto publicado no blog demanda etapas, como a
produção da pauta, a escrita do texto, a revisão, a busca de imagens, a edição no site e a divulgação;
how — a ação. Como a tarefa será realizada? A pessoa precisará usar alguma ferramenta, por
exemplo?
Defina as ferramentas
Ferramentas de automação de marketing facilitam a rotina ao automatizar tarefas e ajudar no
monitoramento de resultados. Algumas importantes são as seguintes:
CRM
Um CRM (Customer Relationship Management) ajuda a organizar leads e prospects e junta informações
importantes sobre clientes, para aumentar a satisfação e levar à fidelização. Entre os benefícios que o
software traz estão:
sucesso do cliente — se a ideia é fazer com que o cliente tenha os resultados mais altos possíveis, ter o
máximo de informações sobre ele é importante.
E-mail marketing
Uma ferramenta de e-mail marketing ajuda a criar e a segmentar listas de pessoas para o planejamento
estratégico de marketing. Isso facilita o processo quando nossa intenção é enviar mensagens somente
àqueles leads de um dos estágios do funil de vendas. Ela também nos permite analisar o desempenho das
estratégias, mostrando taxa de abertura e de leitura.
Planejador de palavras-chave
Um planejador de palavras-chave é fundamental pra definir os termos mais adequados a serem usados
em cada estratégia. No mercado, é possível encontrar ferramentas pagas e gratuitas, e cada uma tem
suas peculiaridades.
No entanto, a maioria tem funções em comum, como a de mostrar a quantidade de buscas para
determinado termo. Você também consegue encontrar outras utilidades, como observar o ranqueamento
de um concorrente e descobrir as palavras-chave mais usadas por ele.
Tráfego orgânico é uma maravilha, mas vamos combinar que nem sempre usar apenas essa tática nos
traz os rápidos resultados que queremos! Os anúncios pagos podem aparecer tanto na página do Google
quanto em redes sociais e nos dão aquela mão pra agilizar a atração de leads.
As ferramentas ajudam a criar e a impulsionar anúncios, que podem adotar diversos formatos. No
Google, podem vir como links mostrados nos primeiros resultados. Em redes como Facebook e Instagram,
vêm com fotos ou vídeos, que ajudam a aumentar o engajamento.
Analytics
Essa é uma ferramenta que possibilita monitorar e mensurar o desempenho de diversas ações, como os
resultados das campanhas, a quantidade de cliques em uma página e o tempo de permanência nela.
Algumas permitem que criemos indicadores personalizados. A disponibilidade de um dashboard, com
emissão de relatórios — algo típico delas — facilita o acompanhamento.
Analise resultados
Aqui, são aqueles resultados relacionados aos objetivos criados por você, no início do planejamento
estratégico de marketing. A ferramenta de Analytics, que acabamos de citar, consegue ajudar em muitas
ações, mas não em todas.
Por exemplo, os gastos orçamentários precisam ser analisados junto da área responsável pela
contabilidade. Já a satisfação dos clientes será conferida a partir de testes e feedbacks, sendo a
taxa NPS (Net Promoter Score) uma das principais pra isso.
Enfim, os resultados nos dirão se nossas ações e investimentos têm valido a pena e servem como uma
retroalimentação, a fim de sabermos quais pontos devem ser otimizados pra conquistar o que
pretendemos.
A importância disso é evitar desperdícios de energia e de recursos. As equipes, também, podem analisar
juntas cada sucesso e deslize e, a partir disso, conseguir novas ideias para melhorias.
Ao mesmo tempo, isso não significa ignorar a chance de aprendermos com os erros dos outros. Por isso,
separamos os principais, que ajudarão você no momento de criar o planejamento estratégico de
marketing!
Não usar dados para tomar decisões
Muitas empresas se baseiam em achismos e definem suas condutas se respaldando em situações que
acabam não dando os efeitos esperados.
A cultura data-driven incentiva o uso de dados como fonte para avaliações e tomadas de decisões. Isso
nos dá uma perspectiva mais realista sobre o negócio e o ambiente no qual ele está. Depois, esses dados
são transformados em informações e, então, utilizados em estratégias de marketing.
No seu planejamento estratégico de marketing, é importante estabelecer um prazo para reavaliar esse
perfil e verificar a existência de mudanças. Para isso, você pode criar testes com as perguntas mais
importantes que ajudariam a entender essa persona.
A ideia não é imitar tudo, já que precisamos de autenticidade e originalidade. Mas é fundamental
acompanhar alguns passos e ter consciência do tamanho do poder dos concorrentes diante da nossa
marca.
O fato é que elas podem iludir as empresas, fazendo-as se vangloriarem ou se desesperarem. Assim,
observe todos os resultados, inclusive os financeiros. Afinal, ter somente curtidas, mas nenhum cliente,
não adianta tanto, concorda?
Para colocá-la em prática, é necessário coletar informações quantitativas e qualitativas de diversos níveis
em:
ferramentas de métricas;
testes de usabilidade;
Entre os seus principais objetivos estão a priorização de demandas, a resolução ágil de problemas que
interfiram na fluidez de processos em determinada ocasião, além da garantia de que a lógica de atuação
seja compreendida por todos os profissionais envolvidos. A ideia é que no final tudo converse pra que as
entregas sejam feitas com o máximo de qualidade, mas, ainda sim, tenha um custo razoável, sem
extrapolar.
Por sua vez, o Marketing tradicional utiliza os meios clássicos de comunicação para a divulgação de uma
mensagem ou mesmo promoção de um produto. Ele demanda investimentos mais robustos, justamente
por recorrer a uma comunicação mais tradicional, que também tem um custo mais elevado.
A metrificação dos resultados de uma estratégia tradicional costuma ser mais difícil de ser realizada,
exigindo uma pesquisa direta com o público para entender o impacto que as ações tiveram no dia a dia
dele. Essa é uma realidade bem diferente na outra ponta, que já começa as ações considerando os
potenciais resultados que ela trará, sendo mais direcionada.
Diante desses conceitos é possível termos uma ideia das diferenças entre eles. Começando pela
comunicação, enquanto no Lean Marketing ela é uma via de mão dupla — consumidor e empresa estão
em constante troca —, no Marketing Tradicional, a comunicação só flui de um lado e ela vem do negócio.
O outro ponto é que Lean Marketing há uma preocupação genuína com as mudanças do mercado e
constante adaptação a ele, no Marketing Tradicional as ações seguem uma linha já conhecida. O foco
nesse último está mais em seguir um modelo tradicional, que já foi previamente testado.
Por fim, há também a questão do investimento. Enquanto na metodologia Lean existe toda uma
organização pra enxugar gastos, quando falamos sobre a metodologia tradicional os gastos geralmente
compreendem um valor bem alto.
Em suma, vale a pena conhecer essas diferenças, pois elas serão determinantes no seu planejamento
estratégico de marketing. Lembrando que investir em uma metodologia Lean Marketing, por exemplo,
costuma surtir efeitos mais rápidos, mesmo que o orçamento não seja tão robusto.
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