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Colégio de São Gonçalo Fevereiro de 2022

Tarefa de avaliação formativa Filosofia


11.º Ano de Escolaridade Turma:
Duração da prova: 45 minutos 4 Páginas
Nome do/a aluno/a: _______________________ N.º _____ Classificação:________________

GRUPO I (70 pontos)


Assinale com verdadeiro V e falso F:
1. Para Popper, a indução serve, para confirmar ou verificar a verdade das teorias.
2. A observação é, para Popper, a maneira de formar hipóteses.
3. Sendo a ciência uma atividade racional, a indução está, segundo Popper, justificada como forma de
estabelecer verdades.
4. A observação não precede as teorias, e o seu conteúdo, para Popper, não é teoricamente neutro.
5. Para Popper, a ciência não é uma atividade racional.
6. Segundo Popper, a falsificabilidade das teorias é condição necessária da sua verificação.
7. Segundo Popper se uma teoria não for refutável, não é confirmável.
8. Submetemos as teorias a testes que visam refutá-las para mostrar que são verdadeiras.
9. Submetemos as teorias a testes que visam refutá-las para ver se podemos continuar a trabalhar com
elas.
10. Uma teoria não refutada por teste algum é uma teoria que deixou de ser conjetura ou hipótese.
11. Para Popper, só são científicas as hipóteses que sabemos serem falsas ou que foram efetivamente
refutadas.
12. Uma teoria é falsificável quando tem a propriedade de ser verdadeira ou falsa.
13. Uma teoria diz-se falsificada quando se provou que é falsa.
14. Uma teoria que passa nos testes de falsificação a que é sujeita diz-se verdadeira.
15. A astrologia não é uma teoria científica porque as suas previsões não podem ser sujeitas a testes que
visem falsificá-las.
16. As teorias científicas são teorias, em princípio, falsificáveis.
17. Um único teste que falsifique ou negue uma teoria é suficiente para a declarar não satisfatória.
18. Falsificar um enunciado Todos os cisnes são brancos é observar que pelo menos um cisne é preto.
19. Os falsificacionistas negam o valor científico das previsões alcançadas por indução.
20. Por mais provas que tenhamos, segundo Popper, nunca podemos dizer que uma teoria é verdadeira.
21. Uma teoria corroborada é uma teoria que até agora resistiu às tentativas de refutação e que por isso
é declara verdadeira.
22. O senso comum resulta da organização espontânea dos dados dos sentidos e da experiência pessoal
acumulada ao longo da vida.
23. A ciência resulta de esforço intelectual para por em causa e/ou desconstruir a imagem comum do
mundo, elaborada a partir da perceção sensitiva.
24. A ciência não exige justificação, ou seja, demonstração e fundamentação da crença.
25. A ciência é uma construção racional.

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26. O método científico é um conjunto de procedimentos que as diversas ciências seguem para investigar
o seu objeto de estudo.
27. O método indutivo é aquele em que os cientistas partem dos factos particulares observados,
inferindo indutivamente conclusões gerais.
28. O método indutivo não pode ser criticado, pois a observação é completamente imparcial.
29. O método hipotético dedutivo parte de um facto problema.
30. O critério de cientificidade de uma teoria é o facto de esta poder ser testada e refutada, ou falsificada.

Grupo II (50 pontos)

Estabelece a correspondência entre a letra e o número:

A. Falsificabilidade 1. A verdade científica nunca é definitiva, está sujeita a


revisão ou substituição.
B. Critério de demarcação
2. É um conjunto de procedimentos repetíveis.
C. Corroboração 3. É uma interpretação lógico-racional dos dados.
D. Progresso do 4. A ciência progride mediante o método de conjeturas e
refutações.
conhecimento científico
5. Uma teoria resiste aos testes destinados a falsificá-la
E. Construção racional 6. As teorias que não são refutáveis por alguma observação
F. Explicação operativa possível não são científicas.
7. Característica de uma teoria ou hipóteses que pode ser
G. Aproximação sucessiva
refutada por alguma observação.

GRUPO III (80 pontos)


Seleciona a opção mais correta.

1. Atenta às características que se seguem e seleciona a alternativa mais adequada:

1. Saber bastante estático e incompleto.


2. Utiliza uma linguagem vaga e imprecisa, inadequada para processos de controlo experimental.
3. Saber organizado de forma sistemática e unificada com grande poder explicativo.
4. Saber crítico e metódico.

A. 1 e 2 referem-se ao senso comum; 3 e 4 referem-se ao conhecimento científico.


B. 1 e 2 referem-se ao conhecimento científico; 3 e 4 referem-se ao senso comum.
C. 1 refere-se ao senso comum; 2, 3 e 4 referem-se ao conhecimento científico.
D. 1 refere-se ao conhecimento científico; 2, 3 e 4 referem-se ao senso comum.

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2. Segundo a perspetiva indutivista as teorias ou leis científicas:
A. podem ser conclusivamente comprovados pela experiência, pois podemos observar diretamente os factos que elas
enunciam.
B. não podem ser conclusivamente comprovados pela experiência, pois não podemos observar diretamente os factos
que elas enunciam.
C. podem ser conclusivamente comprovados pela experiência, embora não possamos observar diretamente os factos
que elas enunciam.
D. não podem ser conclusivamente comprovados pela experiência, pois não podemos observar diretamente os factos
que elas enunciam.

3. Segundo a perspetiva indutivista a dedução:


A. não desempenha qualquer papel na ciência.
B. é utilizada para fazer previsões com base nos enunciados gerais das teorias científicas.
C. é utilizada para formular uma teoria científica com base nos enunciados particulares recolhidos através da observação
pura e imparcial da natureza.
D. serve para generalizar a partir de uma grande repetição de casos observados uma lei da natureza.

4. Segundo Karl Popper, a ciência:


A. deve recorrer à indução para justificar os enunciados gerais das teorias científicas.
B. não deve recorrer à indução para justificar os enunciados gerais das teorias científicas.
C. recorre legitimamente à indução para justificar os enunciados particulares das teorias científicas.
D. recorre ilegitimamente à indução para justificar os enunciados particulares das teorias científicas.

4. Segundo Karl Popper, a ciência:


A. deve recorrer à indução para justificar os enunciados gerais das teorias científicas.
B. não deve recorrer à indução para justificar os enunciados gerais das teorias científicas.
C. recorre legitimamente à indução para justificar os enunciados particulares das teorias científicas.
D. recorre ilegitimamente à indução para justificar os enunciados particulares das teorias científicas.

5. Popper considera que a verificação experimental de uma teoria científica é…


A. impossível, pois as teorias científicas expressam-se em enunciados particulares que não podem ser conclusivamente
comprovados pela experiência.
B. possível, pois as teorias científicas expressam-se em enunciados particulares que podem ser conclusivamente
comprovados pela experiência.
C. impossível, pois as teorias científicas expressam-se em enunciados gerais que não podem ser conclusivamente
comprovados pela experiência.
D. possível, pois as teorias científicas expressam-se em enunciados gerais que podem ser conclusivamente comprovados
pela experiência.

6. Qual das seguintes afirmações não constitui uma objeção à conceção indutivista da ciência?
A. A observação não é o ponto de partida para a ciência.
B. Não é razoável abandonar uma teoria apenas porque foi refutada por um teste experimental.
C. As inferências indutivas não são racionalmente justificáveis.
D. A atitude de verificabilidade é autodefensiva, uma ameaça à racionalidade e dogmática.

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7. Qual das seguintes afirmações não constitui uma objeção ao falsificacionismo?
A. Há teorias científicas bastante falsificáveis.
B. Não é razoável abandonar uma teoria apenas porque foi refutada por um teste experimental.
C. Nem todas as teorias científicas são falsificáveis.
D. Subestima o papel das confirmações experimentais no progresso científico.

8. Presta atenção às descrições que se seguem e depois seleciona a alternativa mais de acordo com a perspetiva de
Thomas Kuhn acerca do desenvolvimento científico:

1. A confiança no paradigma é abalada por uma série de anomalias.


2. Matriz disciplinar que orienta toda uma forma de se fazer ciência numa dada área.
3. Investigação centrada na resolução de enigmas orientada por um paradigma.
4. Período do desenvolvimento científico marcado pela cisão da comunidade científica.

A. 1 refere-se à ciência normal; 2 à ciência extraordinária; 3 à crise científica; e 4 ao paradigma.


B. 1 refere-se à crise científica; 2 ao paradigma; 3 à ciência extraordinária; e 4 à ciência normal.
C. 1 refere-se à ciência normal; 2 à crise científica; 3 ao paradigma; e 4 à ciência extraordinária.
D. 1 refere-se à crise científica; 2 ao paradigma; 3 à ciência normal; e 4 à ciência extraordinária.

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