O documento apresenta um treinamento sobre Direito Penal e Processual Penal Militar com 11 pontos, abordando temas como teoria geral das penas, medidas de segurança, execução penal, recursos e ações penais militares.
O documento apresenta um treinamento sobre Direito Penal e Processual Penal Militar com 11 pontos, abordando temas como teoria geral das penas, medidas de segurança, execução penal, recursos e ações penais militares.
O documento apresenta um treinamento sobre Direito Penal e Processual Penal Militar com 11 pontos, abordando temas como teoria geral das penas, medidas de segurança, execução penal, recursos e ações penais militares.
PONTO 4: Teoria geral das penas. Penas em espécie. Medidas de segurança e Lei n. 10.216/01. Dosimetria e regime de cumprimento das penas. Concurso de crimes. Erro na execução e resultado diverso do pretendido. Limites das penas. Execução penal. Suspensão condicional da pena. Livramento condicional. Efeitos da condenação. Reabilitação. Perda de posto e patente. Perda de graduação. Ação penal. Extinção da punibilidade. Aplicação subsidiária dos Títulos V, VI, VII e VIII da Parte Geral do Código Penal brasileiro. 1. Comente acerca do instituto da medida de segurança. A qual sistema o CPM se filia, em que consiste, quais as modalidades presentes na legislação penal militar, a que ou a quem são aplicadas etc. 2. É cabível o tratamento ambulatorial no âmbito castrense? 3. A respeito da duração da medida de segurança, como está disposta essa temática na legislação especializada e como está a aplicação de tais disposições perante os tribunais? 4. No que toca à prescrição das Medidas de Segurança no CPM, como é considerada pelos Tribunais Superiores? 5. A superveniência de doença mental pode indicar a substituição da pena por medida de segurança? A superveniência de doença mental permite a absolvição? “A superveniência de doença mental pode indicar a substituição da pena por medida de segurança – nos termos do art. 183 da Lei n. 7.210/84 – a ser determinada pelo juiz da execução. A previsão normativa reforça o entendimento de que a superveniência de doença mental não permite a absolvição do apelante”. APELAÇÃO Processo eproc n. 2000100-90.2020.9.13.0003 Relator: Desembargador Fernando Galvão da Rocha Revisor: Desembargador Fernando Armando Ribeiro Julgamento: 28/02/2023 Publicação: 03/03/2023 Decisão: UNÂNIME 6. Após o trânsito em julgado de processo penal militar perante a JME, a quem compete a execução penal quando se tratar de condenado ex militar? “Trânsito e julgado na JMEMG e encaminhamento à execução penal comum. Condição de ex-militar. A execução penal é de competência da Justiça Estadual comum. Súmula 192 STJ.” Habeas Corpus. Processo eproc n. 2000094-24.2022.9.13.0000. Referência: Processo eproc n. 0001528-65.2011.9.13.0001. Relator: Desembargador Sócrates Edgard dos Anjos. Julgamento: 06/10/2022. Publicação: 11/10/2022. Decisão: unânime. 7. É cabível a aplicação do sursis especial previsto no art. 78 § 2° do CP na JME? Possibilidade de aplicação do sursis especial previsto no art. 78 § 2° do CP na JMEMG. APELAÇÃO Processo eproc n. 0000013-42.2018.9.13.0003. Relator: Desembargador Fernando Galvão da Rocha. Revisor: Desembargador Fernando Armando Ribeiro. Julgamento: 11/10/2022. Publicação: 26/10/2022. Decisão: UNÂNIME
8. Justiça Militar estadual pode decretar perda de posto e graduação
de militares por qualquer tipo de crime? Sim, para o STF, a Justiça Militar estadual é competente para decidir sobre a perda do posto e da patente de oficiais e da graduação de praças militares que tenham sido condenados, independentemente da natureza do crime cometido. A perda da graduação de praça, por sua vez, pode ser declarada como efeito secundário da sentença condenatória pela prática de crime militar ou comum. Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1320744 Repercussão geral (Tema 1.200) sessão virtual encerrada em 23/6. 9. Comente sobre a previsão, no CPM, acerca do concurso de crimes e do crime continuado. É cabível a aplicação da disposição do CP quanto ao regramento de apenamento? 10. Há previsão da pena de multa no CPM? É cabível a aplicação de multa em crimes militares por extensão que a prevejam no preceito secundário? 11. É cabível a conversão da pena privativa de liberdade por restritiva de direito no âmbito da justiça militar?
Direito Processual Penal Militar
PONTO 8: Recursos em geral. Remédios autônomos. Habeas corpus. Revisão criminal. Mandado de segurança criminal. Reclamação. Correição parcial. 1. Cabe Revisão Criminal para discutir sobre procedimento específico de perda de graduação de praça? Não cabe Revisão Criminal para discutir sobre procedimento específico de perda de graduação de praça que não tem natureza criminal. Apesar dos entendimentos do STF e STJ, o pleno do TJM/MG entende que na Corte Castrense mineira o procedimento próprio de perda de graduação de praça é necessário tanto das condenações criminais advindas da Justiça Militar quanto da Justiça Comum. Acórdão n. 2000147-39.2021.9.13.0000, autos da Ação de Representação para Declaração de Indignidade e Incompatibilidade para com o oficialato, julgamento de 15 de dezembro de 2021, publicado no DJe de 26 de janeiro de 2022. REVISÃO CRIMINAL Processo eproc n. 2000020-04.2021.9.13.0000 Referência: Processo n. 0009005-50.2008.9.13.0000 Relator: Desembargador James Ferreira Santos Revisor: Desembargador Fernando Armando Ribeiro Julgamento: 20/04/2022 Publicação: 28/04/2022 Decisão: MAJORITÁRIA 2. É cabível ação rescisória (art. 966. VII. CPC) contra acórdão do TJM/MG em processo de justificação? O TJM/MG admite o cabimento de ação rescisória (art. 966. VII. CPC) contra acórdão do TJM/MG em processo de justificação. AÇÃO RESCISÓRIA Processo eproc n. 2000201-05.2021.9.13.0000 Referência: Processo eproc n. 0800108-82.2017.9.13.0000 Relator: Desembargador Fernando Armando Ribeiro Julgamento: 03/08/2022 Publicação: 08/08/2022 Decisão: UNÂNIME.
3. Na mudança de competência operada no juízo de primeiro grau é
necessária a repetição dos atos processuais? É cabível Correição Parcial para discutir sobre decisão de Conselho que decide sobre ratificação de atos processuais instrutórios praticado pelo juízo singular? “Cabimento de Correição Parcial para discutir sobre decisão de Conselho que decide sobre ratificação de atos processuais instrutórios praticados pelo juízo singular. Na mudança de competência operada no juízo de primeiro grau não é necessária a repetição dos atos processuais, sendo possível que o novo juízo apenas ratifique os atos praticados pelo juízo anterior”. CORREIÇÃO PARCIAL Processo eproc n. 0002471-32.2018.9.13.0003 Relator: Desembargador Fernando Galvão da Rocha Julgamento: 28/06/2022 Publicação: 07/07/2022 Decisão: UNÂNIME. 4. É cabível a carta testemunhável na JME? Cabível a aplicação da fungibilidade recursal? “Impossibilidade de carta testemunhável na JMEMG. Alteração de entendimento. Correição parcial, apesar da controvérsia doutrinária, tem natureza de recurso. Ante a mudança de entendimento deve-se aplicar a fungibilidade recursal e a carta testemunhável ser recebida como RESE”. CARTA TESTEMUNHÁVEL. Processo eproc n. 2000395-65.2022.9.13.0001. Referência: Processo eproc n. 2001315-44.2019.9.13.0001. Relator: Desembargador Fernando Armando Ribeiro. Julgamento: 04/10/2022. Publicação: 11/10/2022. Decisão: UNÂNIME 5. A ação penal militar pode ser anulado mesmo sem pedido das partes nesse sentido? 6. Comente sobre o princípio non reformatio in pejus direta e indireta e sua aplicabilidade na Ação Penal Militar. 7. Em que situações são admissíveis a extinção da ação penal militar em Habeas Corpus? Esta Corte já decidiu reiteradas vezes que a extinção anômala da ação penal, em Habeas Corpus, é medida excepcional, somente admissível quando prontamente identificável: (a) atipicidade da conduta; (b) ausência de indício mínimo de autoria ou existência do crime; ou (c) causa de extinção da punibilidade, o que não ocorre na presente hipótese. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. CORREIÇÃO PARCIAL POR REPRESENTAÇÃO DO CORREGEDOR Processo n. 0000010-28.2020.9.13.0000 Referência: Processo n. 0003211-90.2018.9.13.0002 Relator: Juiz Fernando Galvão da Rocha Julgamento: 12/02/2020 Publicação: 20/02/2020 Decisão: unânime
A Obrigatoriedade da Guarda Compartilhada em Contraposição ao Princípio do Superior Interesse da Criança: uma análise do Ordenamento Jurídico Brasileiro