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Se, ao longo de um ano de relações sexuais regulares sem recorrer a qualquer tipo de
método contracetivo, não ocorrer uma gravidez viável, é possível inferir que existe
infertilidade conjugal (o casal é infértil). De acordo com dados recentes, cerca de 10% dos
casais é diagnosticado com infertilidade e metade destes podem necessitar de tratamentos de
reprodução medicamente assistida.
É ainda importante salientar que este tipo de tratamento é essencial para casais de mulheres e
mulheres sem parceiro que pretendam ter filhos, cujo acesso aos tratamentos de reprodução
medicamente assistida ficou consagrado após a publicação da Lei nº 17/2016, de 20 de junho.
1 História
1.1 não. A Sónia ferreira não apresenta gestações nem abortos anteriores
1.2 não há problemas de infertilidade na família nunca fez nenhum tratamento para prevenir
uma gravidez indesejada
1.3 pelo que se sabe o casal já há quatro meses que a Sónia não tem período, o que poderia
ser um sinal de que está grávida, mas não é o caso
1.4 nenhum dos entes apresenta IST, assim como os seus familiares
2 Hábitos
2.1.1 são os dois muito saudáveis. A Sónia não consome álcool e o António consome álcool
responsavelmente
2.2.1 segundo os exames físicos gerais, a mulher apresenta um índice de massa corporal
47
inferior ao valor considerado saudável ( 2
=16 , 7 ∈ [ 19 , 29 ] ), logo é anorética
1, 68
2.2.2 já O homem está normal, de acordo com os exames físicos gerais
4.1.2 a mulher não apresentar desenvolvimento folicular e, como tal, não é fértil
4.1.3 António Costa, segundo o exame físico genital está normal e pronto para ação
4.3 não nos é dada a informação sobre tal, mas sabemos que antes de tentarem engravidar
utilizam preservativo
Galactorreia
A galactorreia é uma patologia responsável pela produção de leite fora do período de
aleitamento pós-parto. Pode ser causada por uma desregulação hormonal nomeadamente um
nível elevado de prolactina, ao que se dá o nome de hiperprolactinemia. Uma das causas mais
comuns é a presença de um tumor não cancerosos, o prolactinoma, contudo não temos
qualquer informação sobre a existência do mesmo, a segunda causa mais provável é a toma de
medicamentos que por sua vez também podem ser responsáveis pelo estado de amenorreia
(não tem menstruação) da Sónia.
Anorexia nervosa
A nossa paciente foi diagnosticada aos 19 anos com anorexia nervosa e, de acordo a
informação que nos é disponibilizada, ao fazermos o cálculo do seu IMC, através do quociente
entre a sua massa corporal e o quadrado da sua altura, e consultar os valores de IMC
recomendados (entre 19 e 29) podemos inferir que, aos 26 anos, Sónia continua anorética,
pois apresenta um índice de massa corporal inferior ao recomendado, 16.7. Este seu estado
tem algumas implicações na sua saúde e afeta-a, entre outros aspetos, ao nível da sua
fertilidade. Sabe-se que a desnutrição pode prejudicar o ciclo menstrual de uma mulher, pois
reduz os níveis das gonadotrofinas, nomeadamente, a FSH e a LH, responsáveis pela regulação
do desenvolvimento folicular e estimulação da ovulação. Desse modo, também é possível
inferir que os interlúnios irregulares e os cataménios curtos surgiram aos 20 anos como
consequência deste distúrbio alimentar, assim como a amenorreia que a paciente apresenta
aos 26 anos. Mas porque é que a concentração de FSH e LH diminui?
Assim, é fundamental procurar respostas para este tipo de problemas, como é o caso
da estimulação ovárica (também denominada de estimulação ovárica controlada ou COS). Este
tratamento visa aumentar a fertilidade de uma mulher, estimulando os seus ovários, tal como
o nome indica, a desenvolver e maturar folículos. O principal objetivo deste processo é o
desenvolvimento de vários folículos que sejam capazes de ovular. Assim, consideramos que
este método é o mais adequado ao caso de Sónia, visto que os resultados da ecografia que nos
foram disponibilizados demonstram que Sónia não possui quaisquer folículos ováricos.
O processo
A estimulação ovárica pode ser repartida por 3 passos:
Por norma o médico que acompanha o processo, receita uma dose inicial conforme a
idade, o índice de massa corporal (IMC) da mulher, a presença de condições clínicas
específicas, como, por exemplo, a síndrome do ovário poliquístico, os seus níveis hormonais e
o número total de folículos antrais (contagem efetuada por uma AFC, uma ecografia
transvaginal que permite avaliar o número e o tamanho dos folículos existentes no ovário da
mulher), entre outros fatores.
Contudo, é sempre preciso ter conhecimento sobre alguns dos riscos que advém da
toma de gonadotrofinas, visto que estas são muito eficazes no que toma a estimulação do
desenvolvimento folicular. Destes riscos acrescidos estão:
Este tratamento tem uma taxa de sucesso geralmente muito reduzida quando aplicado
sem qualquer outro tipo de técnica complementar como a FIV, mas tendo em conta que o
nosso casal é jovem e que o único problema da mulher era a ausência de folículos ováricos, é
possível inferir que a probabilidade de sucesso apesar de ser sempre baixa, estaria nos valores
ditos “normais” de um casal saudável, aproximadamente 20%. Como é óbvio com o avanço da
idade, esta taxa será cada vez mais pequena (tendo-se como valor ideal menos de 35 anos de
idade). Assim como quanto maior for o número de folículos formados maior é a probabilidade
de pelo menos um deles ser fecundado e depois se ligar ao endométrio na nidação.
A Ética
Ao realizar uma estimulação ovárica há que considerar algumas questões éticas,
nomeadamente, ao nível do acesso (e justiça) e da vida humana. Apesar da beneficência da
técnica, de toda a alegria que provoca a um casal que não era capaz de ter filhos e que, contra
todas as probabilidades, conseguiram ter o seu primeiro filho e do alívio do stress provocado
pela pressão da religião, da cultura e da própria vida social, que pareciam exigir um filho, este
tratamento, que por norma complementa outras técnicas como a FIV e a ICSS, levanta várias
questões éticas.
4950€
FIV/ICSI (não inclui a criopreservação de embriões)
6800€
FIV/ICSI com ovócitos próprios vitrificados
0€
FIV/ICSI com PGT-A (sob consulta)
250€
Indução da ovulação com gonadotrofinas
Inseminação intrauterina 900€
TEC - Transferência de Embriões Criopreservados 1350€
2800€
Estimulação ovárica e criopreservação de ovócitos
Vantagens e desvantagens
Vantagens
Produz-se mais do que um oócito, o que aumenta a taxa de sucesso de qualquer
tratamento
É um dos tratamentos, cujo valor não é superior aos 4 dígitos
É um processo relativamente rápido em relação a outras técnicas como a FIV e,
logicamente a ICSI, podendo variar, em média, entre 9 e 12 dias
Desvantagens
Há a possibilidade ínfima (devido monitorização do paciente) de os ovários
responderem de forma excessiva à medicação administrada no paciente, com
alterações hormonais associadas, o que em casos graves pode levar ao internamento
do paciente, é ao que se chama de síndrome de hiperestimulação ovárica. Provoca
dilatação dos vasos sanguíneos, criando um líquido que extravasa e que pode
começar-se a acumular em órgãos vitais para a nossa saúde, devendo ser logicamente
tratada.
Existe um risco de uma gravidez múltipla
A síndrome de hiperestimulação ovárica (OHSS) - Uma condição que é designada pelo
desenvolvimento de vários folículos. Esta síndrome, normalmente, é detetada e
tratada rapidamente, mas uma pequena fração das mulheres, cerca de 2%, pode até
necessitar de ser hospitalizada para receber ajuda.
Gravidez múltipla - Com o desenvolvimento de vários oócitos, também há a
possibilidade de formação de vários embriões (gémeos, trigémeos…), o que até pode
parecer cobiçável, mas gravidezes múltiplas podem provocar grandes riscos de saúde,
não só à mãe como também para os bebés.
INTRODUÇÃO
Quando após um ano de relações sexuais regulares, sem qualquer
contraceção, não ocorre uma gravidez viável considera-se que existe uma
infertilidade conjugal. Dados recentes apontam para que em cerca de 10% dos
casais se estabeleça um diagnóstico de infertilidade e que cerca de metade
desses casais venham a necessitar de tratamentos de procriação medicamente
assistida (PMA).
CAUSAS DE INFERTILIDADE
Relativamente às principais causas de infertilidade, há uma proporção muito
semelhante entre os fatores de ordem feminina e masculina, com particular
destaque para os problemas na ovulação, a doença das trompas uterinas ou do
útero, a endometriose e as anomalias na produção de espermatozoides.
TÉCNICAS DE PMA
Inseminação Artificial (IA)
Principais indicações:
Problemas de ovulação.
Alterações ligeiras do número e motilidade dos espermatozoides.
Disfunções sexuais.
Infertilidade de causa inexplicada de curta duração (situação em que
após o estudo do casal não se encontra uma explicação para a
infertilidade).
Necessidade do recurso à doação de espermatozoides por ausência da
sua produção (azoospermia secretora).
A inseminação com recurso a espermatozoides doados constitui
igualmente uma indicação para mulheres sem parceiro ou casais de
mulheres.
A IA inicia-se após o período menstrual com a administração de fármacos por
via oral ou injetável. O objetivo consiste em promover a ocorrência da
ovulação num determinado momento (identificado ecograficamente), altura
em que, os espermatozoides, depois de devidamente preparados
laboratorialmente, são introduzidos no útero através de um pequeno cateter.
É um tratamento relativamente simples e indolor com taxas de sucesso que
rondam os 10% por cada tentativa. Nos casos de utilização de espermatozoides
doados, essas taxas podem ultrapassar os 15%.
COMPLICAÇÕES
As complicações que podem resultar dos tratamentos de PMA são hoje em dia
muito menos frequentes do que no passado. Se tivermos em conta as
implicações para a grávida e para os recém-nascidos de uma gravidez
múltipla, podemos considerar que esta é, atualmente, a complicação mais
grave e a mais comum. Essa é a razão pela qual as autoridades competentes,
como o CNPMA, insistem na transferência preferencial de apenas um embrião
para a cavidade uterina em cada tentativa, nomeadamente em mulheres com
menos de 35 anos.
Argumentos a favor
Beneficência (fazer o bem): Permitir que os casais que desejam
se tornem pais biológicos.
Aliviar a dor psicológica e os estigmas
sociais/culturais/religiosos associados à falta de filhos.
Problemas éticos
A propriedade de gâmetas ou embriões usados em TRA pode
ser complexa.
Nem todos os embriões criados são implantados:
o Um casal pode criar muito mais embriões do que os que
podem ser colocados com segurança de uma só vez (por
exemplo, um casal pode criar 10 embriões, mas só
devolve 1 por ciclo).
o O resto pode ser guardado e usado mais tarde (ou seja,
para 2º e 3º filhos).
o Uma vez que a família de um casal está completa, muitas
vezes há embriões restantes.
Os embriões restantes podem ser:
o Descartados/cremados
o Colocados para adoção (por casais incapazes de criar os
seus próprios embriões)
o Doados para a ciência
↑↑↑ Alto custo levanta preocupações éticas em relação ao
acesso e justiça
Na puberdade, o aumento da secreção de leptina é diretamente proporcional ao aumento
da gordura corporal. As concentrações de leptina são diferentes entre os sexos, sendo
superiores para as mulheres a partir da puberdade, e de forma permanente após
maturação sexual. A leptina atua tanto no hipotálamo como na glândula hipófise para a
secreção dos Hormônios Luteinizante (LH) e Folículo Estimulante (FSH), tendo uma
função na menarca como sinal ao hipotálamo de que a reserva de gordura é suficiente
para uma gestação25.
Pacientes anoréxicas apresentam redução nos hormônios sexuais, que está relacionada a
concentrações baixas de leptina26. As mulheres necessitam de uma concentração de
leptina duas vezes mais alta que os homens, sendo também mais resistentes aos efeitos
desta. Isto poderia explicar o aumento da suscetibilidade das mulheres aos transtornos
alimentares e à diminuição do peso corporal na anorexia nervosa27.
A amenorréia, sintoma clínico comum em mulheres com AN, está relacionada a menores
concentrações de leptina. A redução de pelo menos 15% do tecido adiposo e a leptinemia
abaixo de 2ng/mL podem causar distúrbios menstruais 25. Mesmo após a recuperação da
ingestão alimentar e do peso, as pacientes anoréxicas tratadas apresentam a função do
eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal comprometida. Assim, devido aos níveis séricos de
leptina ainda reduzidos, permanece uma ausência do padrão secretório com menores
concentrações de LH e de estradiol. Em pacientes com anorexia nervosa, após o
tratamento adequado, muitos meses podem decorrer até que a função ovariana seja
normalizada28.
Isto leva a que o médico saiba o momento exato em que a ovulação ocorre,
permitindo a realização de outros tratamentos no momento adequado,
aumentando assim as suas hipóteses de engravidar.
O processo
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Figura 1: Disponível em https://flo.health/uploads/media/sulu-1230x-inset/08/7968-female
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Figura 2: Canva. Disponível em https://www.canva.com/
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Figura 2: Canva. Disponível em https://www.canva.com/