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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS QUÍMICOS
QMC 1094 - TECNOLOGIA QUÍMICA EXPERIMENTAL II

Bruna da Cunha Padoin


Geovana Mussato Mello
Mateus Dias Silva

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: RESINAS

Santa Maria, RS
2023
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SUMÁRIO

RESULTADOS DO TESTE DE IDENTIFICAÇÃO......................................................3


RESULTADOS COM TESTE NA CHAMA..................................................................3
CONCLUSÃO..............................................................................................................4
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RESULTADOS DO TESTE DE IDENTIFICAÇÃO

Para a identificação de resinas cloradas ou que contêm nitrogênio, foi feito o


seguinte experimento. Em um tubo de ensaio limpo e seco, foi adicionado um
pedaço de sódio metálico e um pedaço de plástico desconhecido. Esse tubo de
ensaio foi colocado na chama do bico de Bunsen para que ocorresse a fusão dos
dois materiais (sódio metálico e plástico). Posteriormente, depois de alguns minutos
que o tubo de ensaio ficou aquecendo, foi colocado em um béquer com água
destilada para conseguir recuperar a mistura. O tubo de ensaio em contato com a
água, sofreu um choque térmico e foi possível quebrá-lo facilmente com uma batida
no fundo do béquer.

O béquer que continha a mistura de sódio, plástico e água destilada foi


filtrada com o auxílio de um funil e algodão. Posteriormente, a mistura foi dividida em
dois tubos denominados tubo A e tudo B. No tubo A, foi adicionado na mistura 5
gotas de sulfato ferroso (FeSO4) e foi aquecido no bico de Bunsen até a sua
ebulição. Após o resfriamento da solução, se adicionou aproximadamente 1 mL de
ácido clorídrico (HCl) para que ocorresse a acidificação da solução.

Figura (x) – Tubo A sendo aquecido no bico de Bunsen

Fonte: Autores, 2023


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Figura (x) – Tubo A após o resfriamento

Fonte: Autores, 2023

Como a solução final não apresentou nenhuma coloração azul, foi visto que o
plástico utilizado não apresenta nitrogênio.

No tubo B, na solução contendo sódio e plástico, foi adicionado 5 gotas ácido


nítrico (HNO3) e 5 gotas de AgCl. Posteriormente, foi feita uma leve agitação manual
para a homogeneização. Despois de alguns segundos, formou-se um precipitado
branco, indicando que o plástico contém compostos clorados.

Figura (x) – Tudo B com o precipitado formado

Fonte: Autores, 2023


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RESULTADOS COM TESTE NA CHAMA

Para ter o entendimento e identificação de diferentes tipos de plásticos, foram


escolhidas 10 amostras distintas de plásticos. Essas amostras passaram por
experimentos para avaliar o seu comportamento frente ao calor e na chama. Sendo
assim, cada plásticos apresentou características diferentes, como cor da chama, cor
da fumaça, amolecimento frente ao calor ou não, entre outros.

O primeiro plástico apresentou no teste de calor um amolecimento e uma


deformação. Em contato com a chama, começou a derreter e pingar em forma de
pérolas, apresentou também fumaça branca, nenhum ruído e o cheiro era similar a
vela. Seus resíduos eram pretos e cinzas. Desse modo, o plástico foi classificado
como um polietileno.

O segundo plástico também se deforma em contato com o calor. Com a


chama, sai uma grande quantidade de fuligem e fumaça preta, funde transparente,
ocorre um ruído e queima pingando ficando um resíduo preto na bancada. Sendo
assim, o plástico foi classificado como poliestireno. A quarta amostra também
apresentou ser um poliestireno, entretanto, quando queimada não pinga, mas forma
pérolas. Portanto, essas diferenças são provenientes de suas estruturas, a segunda
amostra é um poliestireno amorfo e a quarta amostra é um poliestireno cristalino.

O terceiro plástico possui uma resistência na chama, sua fumaça é branca,


carboniza, a chama é a amarelada e possui um leve cheiro de ácido acético. Foi
denominado que é o PVC.

A quinta amostra apresentou um ruído quando começou a ser queimada e


sua chama apresentou uma coloração alaranjada e azul. Essa amostrou foi
denominada de polimetacrilato pelo seu odor característico de frutas.

A sexta amostra mostrou uma resistência a chama, fumaça branca e um


cheiro de solvente característica de uma resina formaldeído. Como amostra dessa
resina foi utilizada a baquelite.
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A sétima amostra não queima fora da chama, porém na chama se queima


formando pérolas. Essa amostra também pinga, porém possuí ruído e odor de chifre
queimado. Desse modo, é indicado que esse plástico é uma poliamida.

A oitava amostra mostrou resistência na chama, fumaça branca, resíduo


esbranquiçado e cheiro de acetato de celulose. Sendo assim, essa amostra foi
caracterizada como silicone.

A penúltima amostra ficou transparente na chama e quando retirada voltava a


sua coloração inicial (branca). A Amostra também amolece com o calor e não
ocorreu a formação de fumaça. Sendo assim, foi caracterizada como teflon.

A última amostra apresentou amolecimento com calor e com a chama


queimou gotejando. A sua fumaça era de uma coloração clara, a sua chama era de
tons de amarelo e azul. Desse modo, a amostra foi classificada como polipropileno.

CONCLUSÃO

Com a realização de todos os procedimentos, foi possível observar a


formação de resinas, bem como seus processos de fabricação. Além disso, com o
teste de identificação, foi possível ter uma noção de como as indústrias, de forma
rápida e eficiente conseguem descobrir a qual grupo pertence algum plástico
desconhecido. E, por fim, com os testes realizados na chama, possibilitou
compreender melhor os comportamentos e características das amostras utilizadas.

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