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LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA

MICROCULTIVO DE BOLORES (Fusarium sp.)

MICROCULTIVO DE BOLORES
(Fusarium sp.)

A identificação de fungos filamentosos está ligada diretamente a observação da


morfologia da colônia e dos aspectos microscópicos do microrganismo. Durante esse
processo, é necessário analisar a colônia quanto a sua cor, textura, superfície e os
aspectos do verso e anverso da cultura primária do fungo. Além disso, a velocidade de
crescimento do fungo é fator de observação utilizado para a sua identificação.
Concomitante à observação dos aspectos macroscópicos do fungo, a observação
das estruturas microscópicas do fungo filamentoso como a coloração da hifa (hialina -
cores claras ou demácia – cores escuras), presença de septos (septada ou não septadas),
forma, disposição e formação dos conídios são essenciais para a sua identificação.
Entretanto, em alguns momentos, a preparação de uma lâmina com um
fragmento da colônia associado ao uso de hidróxido de potássio (KOH) ou lactofenol,
pode ser insuficiente para a visualização adequada das estruturas microscópicas do
fungo a ser investigado. Nesses casos, a técnica de microcultivo facilita a visualização
dessas estruturas, já que preserva a disposição original dos esporos/conídios sobre as
hifas e mantém íntegras certas estruturas formadoras de esporos, como por exemplo os
esporângios.
Essa técnica promove o crescimento do fungo filamentoso plantado em um meio
cortado sobre uma lamínula o que facilita a visualização das estruturas microscópicas
de forma íntegra. Contudo, é importante salientar que, para que ocorra esse
crescimento, deve-se utilizar meios de cultura apropriados e incubar o preparado
(lamínula + meio de cultura) em um ambiente com temperatura e umidade adequadas.

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MICROCULTIVO DE BOLORES (Fusarium sp.)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SIDRIM, J. J. C., ROCHA, M. F. G. Micologia médica à luz de autores contemporâneos.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012, 1ª edição.

ANVISA, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Segurança e Controle de


Qualidade no Laboratório de Microbiologia Clínica, 37p., 2005.

KONNEMAN, E.W.; et al. Diagnóstico Microbiológico, Texto e Atlas Colorido. Ed. Médica
e Científica: RJ. 1465p. 2001. (LIVRO TEXTO BÁSICO)

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