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AO JUÍZO DE DIREITO DA _ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE

SAQUAREMA – RJ.

LUIS CARLOS BAPTISTA CHAVES, brasileiro, solteiro, servidor público,


sem endereço de e-mail conhecido, portador do RG nº. 3784345-5, inscrito
no CPF nº. 598.428.067-15, residente e domiciliado na Rua Jaime Vignoli,
fundos, Praia Grande, Arraial do Cabo, RJ – CEP: 28930-000, através de
suas Advogadas devidamente constituídas mediante procuração em anexo,
vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento no art.
1.699 do Código Civil de 2002; arts. 13 e 15 da Lei 5.478/68; art. 28 da Lei
6.515/77 e demais dispositivos pertinentes à espécie, propor a presente

AÇÃO REVISIONAL DE ALIMENTOS c/c TUTELA DE URGÊNCIA DE


NATUREZA ANTECIPADA

em face de ESTER STEPHAN GALVÃO CHAVES, menor púbere, inscrita no


CPF nº. 209.485.237-78, LUIS STEPHAN GALVÃO CHAVES, brasileiro,
solteiro, estudante, portador do RG nº. 33.898.367-9, inscrito no CPF nº.
209.485.017-07 neste ato, respectivamente representada e assistido por
sua genitora Daniela Stephan Galvão, brasileira, solteira, do lar, portadora
do RG nº. 07.861.817-0, inscrita no CPF nº. 052.727.847-58, e LUIZA
STEPHAN GALVÃO CHAVES, brasileira, solteira, estudante, portadora do
RG nº. 31.343.232-0, inscrita no CPF nº. 207.435.627-71,todos
domiciliados e residentes na Rua Vitorino Santana, 28, Porto da Roça,
Saquarema, RJ, CEP: 28.994-380, pelos fundamentos fáticos e jurídicos que
serão a seguir apresentados.
I. DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA

O Requerente pleiteia os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, com


fundamento no art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil c/c art. 5º,
LXXIV, da Constituição Federal, tendo em vista não possuir condições
financeiras para arcar com despesas processuais e honorários advocatícios,
sem prejuízo próprio ou da família.

Nesse sentido, junta-se documentação probante, para seu


deferimento.

II. DAS FUTURAS PUBLICAÇÕES

Requer a parte Autora que as futuras publicações recaiam sob o


nome e matrícula de sua patrona, a Dra. ERIKA REGINA DA SILVA
COSTA, OAB/RJ 177.888, sob pena de nulidade do ato. Oportunamente,
informa telefone e e-mail para fins de audiências virtuais: 21 96404-1001 e
advdraerikacosta@gmail.com.

III – DA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO PROCESSUAL


Inicialmente, requer a parte autora que lhe seja concedida o benefício
da prioridade insculpido no artigo 1.048 do Código processo Civil, haja vista
portadora de neoplasia maligna do encéfalo (CID 10: I739 I11 e I20),
conforme laudo em anexo.

Art. 1.048. Terão prioridade de tramitação, em qualquer juízo ou


tribunal, os procedimentos judiciais:

I - em que figure como parte ou interessado


pessoa com idade igual ou superior a 60
(sessenta) anos ou portadora de doença grave,
assim compreendida qualquer das enumeradas no
art. 6º, inciso XIV, da Lei nº 7.713, de 22 de
dezembro de 1988; Lei nº 7.713, de 22 de
dezembro de 1988: Art. 6º (...) XIV – os
proventos de aposentadoria ou reforma motivada
por acidente em serviço e os percebidos pelos
portadores de moléstia profissional, tuberculose
ativa, alienação mental, esclerose múltipla,
neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia
irreversível e incapacitante, cardiopatia grave,
doença de Parkinson, espondiloartrose
anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave,
estados avançados da doença de Paget (osteíte
deformante), contaminação por radiação,
síndrome da imunodeficiência adquirida, com base
em conclusão da medicina especializada, mesmo
que a doença tenha sido contraída depois da
aposentadoria ou reforma; (Grifos nossos)

Assim sendo, se requer seja determinada anotação de prioridade de


tramitação na capa dos autos.

IV – DOS FATOS

O Requerente é genitor dos Requeridos.

Conforme sentença proferida na ação de alimentos nº. 0001453-


50.2020.8.19.0058, restou ao Requerente a determinação de prestara
alimentos da seguinte forma:

(...) Isto posto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO,


para condenar o Réu a pensionar seus filhos com o
valor equivalente a 50% (trinta por cento) dos
seus ganhos líquidos.
Como se vê a referida sentença foi proferida e publicada nos idos de
setembro/2021.

Ocorre que meses após a refereida puvblicação, isto é, em meados de


2022, em razão do agravamento de um problema vascular, passando a ter
sua situação finaceira totalmente alterada, sendo necessário, portanto,
haja vista a drástica mudança em sua capacidade econômica, eis que
reduzida comparada a época em fora fixado os alimentos, pois o genitor
mesmo já sendo servidor público, possuia condições de saúde menos
debilitada que agora.

Ainda em março/2022, o Requerente iniciou a realização de seus


exames médicos a fim de identificar sua patologia:

Com o resultado dos exames, o Autor foi afastado de suas atividades


laborais de forma definiva, tendo sido inicalmente diagnosticado com as
doenças correlacionadas nos Códigos de Identificação de Doenças abaixo
mencionados:
 CID 10 - I739 - Doenças vasculares periféricas não especificada.
 CID 10 - I11 - Doença cardíaca hipertensiva
 CID 10 - I20 - Angina pectoris (dor torácica)

Laudo médico incapacitando o Requerente:

BIM – Boletim de Inspeção Médica –


Infelizmente o quadro clínico do Requerente só apresenta
agravamento, sendo as consultas médicas constantes:

Recentemente, o Requerente foi diagnosticado com Insuficiência


Vascular na Corrente sanguínea dos membros inferiores, estando no
SISREG, aguardando para realizar cirurgia vascular:
O Requerente sente muitas dores e em razão disso, está sendo
obrigado a fazer uso de diversos medicamentos de uso contínuo:
É fato que no instante em que se fala em pensão alimentícia, em
especial quando o alimentante possui renda fixa, mira-se com afinco ao
valor que consta no contracheque, haja vista que o direito do alimentado
se sobrepõe a inúmeras circuntâncias, porém, ressalta-se que no caso em
apreço o pedido de readequação dos valores a título de pensão alimentícia,
se faz em razão da real impossíbilidade do Requerente se manter, como
abaixo se comprova:

Análise de despesas mensais e necessárias do Autor:

Despesa Valor
Aluguel R$ 1.300,00
Pensão Alimentícia Filho Helio R$ 700,00
Alimentação R$ 1.500,00
Água R$ 200
Luz R$500
Gás R$ 100
Saúde (Medicamentos / exames) R$ 3.000,00
Transporte R$ 1.500,00
Lazer R$ 1.200,00
Total R$ 10.000,00

O Autor tem recebido mensalmente metade do que precisaria para


sua subsistência mínima, e como se faz prova, possui alto gasto com sua
saúde que antes não possuía, sua alimentação em razão da grande
quantidade de medicamentos que vem tomando também está mais custosa,
e apesar de conseguir fazer parte do tratamento na rede pública de saúde,
por meio do SUS, tem um custo elevado com transporte, haja vista sua
dificulade de locomoção em razão da doença.

Análise do contrache referência dezembro/2023:


Dois fatores são importantes a ser analisados no contracheque do
Requerente:

a) Empréstimos:
No contracheque acima demonstrado, o Requerente possui 5
(cinco), empréstimos ativos:

Importante destacar que os empréstimos realizados pelo Requerente,


não foram feitos ao léo e de forma desordenada, mas sim em razão da
necessidade, vez que além de estar precisando de complementaçao de
renda, para despesas mensais e indispensáveis ao mínimo de vida com
dignidade, houve um custo sobressalente para conserto da parte de
hidráulica e de esgoto em sua residência.

Ademais disso, os valores de descontos de empréstimos estão


somando R$ 1.615,40 (hum mil seiscentos e qquinze reais e quarenta
centavos).

b) Valores de pensão descontados:


Conforme se faz prova, a sentença fixou os alimentos em 50% sobre
os ganhos líquidos do Requerente.

Os ganhos brutos do Autor no mês de dezembro/2023, chegaram no


importe de R$ 17.295,71 (dezessete mil, duzentos e noventa e cinco reais e
setenta e um centavos).

Extraindo todos os descontos (com exceção da pensão alimentícia e


do desconto para RioPrevidência), ou seja, R$ 4.157,42 (quatro mil cento e
cinquenta e sete reais e quarenta e dois centavos), identifica-se um saldo
líquido no valor de R$ 13.138,29 (treze mil cento e trinta e oito reais e
vinte e nove centavos).

Fato é que 50% de 13.138,29 (treze mil cento e trinta e oito reais e
vinte e nove centavos)., que deveriam ser divididos para os 3 filhos do
requerente na proporção de 33,33% para os dois primeiros filhos e 16,66%
para o terceiro filho, tal qual restou oficiado:

É fato que se os descontos estão sendo realizados em proporções ou


valores diverso do que determinou o judiciário, os Requeridos em nada tem
culpa, mas devendo o Requerente buscar a reparação junto ao órgão
emprrgador, mas o que se quer demonstrar é que enquan de fato não
houve necessidade, o pai aqui Requerente jamais se importou com os
valores descontados.

No entanto, no momento já não consegue fazê-lo, muito embora


entenda que seus filhos possuem necessidades a serem mantidas.

Logo, imprescindível a adequação dos alimentos fixados para a


realidade contributiva do genitor, alterando-o para o percentual em cima de
seus rendimentos líquidos, no percentual de 20%, devendo ser dividido
para os 3 filhos e assim, o Requerente conseguirá manter o seu tratamento
médico.

V. DO DIREITO

Conforme o § 1º do artigo 1.694 e 1695 do CC, na fixação de


alimentos, deverá ser observado o binômio da necessidade do alimentando
e a possibilidade do alimentante.

Este preceito, sendo observado, inviabiliza o pagamento mensal de


50% do seus rendimentos líquidos, embora não deseja se eximir da
obrigação de contribuir com o pagamento dos alimentos.

Ainda, por expressa determinação do Artigo 1.703 do mesmo


Diploma Legal, ambos os genitores são legalmente responsáveis pela
manutenção do sustento da prole, ou nos termos deste:

Art. 1.703. Para a manutenção dos filhos, os


cônjuges separados judicialmente contribuirão na
proporção de seus recursos.

Com efeito, é perceptível, diante dos fatos narrados, que o valor dos
alimentos estipulados na Ação de Aliemntos está em excesso quando
comparado à atual possibilidade de pagamento do Requerente, pois há que
se dizer que houve uma significativa queda na renda mensal do mesmo, vez
que necessita de tratar uma doença que pode lhe levar a óbito.

Diante da necessidade de mudança do valor dos alimentos, o Código


Civil brasileiro prevê medidas para que uma nova deliberação judicial venha
revisar o valor do encargo às reais capacidades do provedor, visto que a
fixação de alimentos não faz coisa julgada em sentido material. Nesse
liame, preceitua o § 1 do art. 1699 do CC, ipsis litteris:

Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier


mudança na situação financeira de quem os
supre, ou na de quem os recebe, poderá o
interessado reclamar ao juiz, conforme as
circunstâncias, exoneração, redução ou
majoração do encargo.§ 1º Os alimentos devem
ser fixados na proporção das necessidades do
reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.

Ademais, a Lei nº 5.478/68, em seu artigo 15, preceitua a revisão da


ação de alimentos, a qualquer momento, desde que ocorram alterações no
contexto financeiro do Requerente ou Requerida, in verbis:

Art. 15. A decisão judicial sobre alimentos não


transita em julgado e pode a qualquer tempo ser
revista, em face da modificação da situação
financeira dos interessados.

O ilustríssimo professor Rolf Madaleno ressalta as particularidades da


ação revisional, como se prevê:

A prestação dos alimentos é, em sua natureza, essencialmente


variável, como variáveis são as condições daqueles que a recebem e
daqueles que prestam a obrigação de alimentos, acrescendo ou sendo
reduzidos os alimentos proporcionalmente ao aumento ou diminuição das
necessidades do alimentando e da fortuna daquele que deve satisfazê-los.

Os alimentos são sempre suscetíveis de revisão, não apenas aqueles


arbitrados em provimento liminar, no caso dos alimentos deferidos em
antecipação de tutela (tutela de urgência dos artigos 300 e ss. do CPC),
como igualmente dos alimentos regulares, fixados em definitivo na sentença
ou por acordo dos interessados.

Estes alimentos podem ser revistos a qualquer tempo, se houver


modificação na situação financeira das partes, ou seja, sempre quando for
verificada mudança de fortuna de quem os recebe ou de parte do
alimentante, por se tratar de uma relação jurídica continuativa, conforme
inciso I, do artigo 505, do CPC, e nos quais está ínsita a cláusula rebus sic
stantibus, no tocante à quantificação originária dos alimentos.

Essa regra está estatuída no artigo 1.699 do Código Civil, ao admitir


a revisão dos alimentos se sobrevier mudança na situação financeira de
quem os supre, ou na de quem os recebe, repousando a alteração da
pensão alimentícia em uma questão de fato, representada pelas oscilações
da vida econômica e financeira dos envolvidos, a permitir a majoração dos
alimentos se ocorrer um enriquecimento do devedor ou na redução se ele
empobrecer por haver arrostado uma diminuição dos seus ganhos
(MADALENO, Rolf. Direito de Família. 10º Ed. atual. e ampl. Rio de Janeiro:
Forense, 2020. pág. 1759)

O professor Silvio Rodrigues, comentando a questão da fixação e


modificação dos alimentos, afirma que:

Uma vez fixada, a pensão alimentícia pode ser alterada, por


reclamação de qualquer das partes, desde que se evidencie ter sobrevindo
mudança na fortuna de quem fornece os alimentos, ou na de quem os
recebe. (RODRIGUES, Silvio; Direito Civil; Vol. 06. 28º Ed. pág. 385; São
Paulo: Editora Saraiva, 2008. Pág. 385).

A desembargadora Maria Berenice Dias contribui com suas


explanações no sentido de que:

Tudo isso decorre do princípio da


proporcionalidade: a fixação dos alimentos deve
atentar às necessidades de quem os reclama e às
possibilidades do obrigado de prestá-los ( CC, art.
1.694, § 1º). Havendo alteração nesse parâmetro,
possível é, a qualquer tempo, revisar-se o valor da
pensão alimentícia ( CC, art. 1.699). Tais
modificações, como provocam afronta ao que se
passou a chamar de trinômio
proporcionalidade/necessidade/possibilidade,
autorizam a busca de nova equalização do valor
dos alimentos.

A exigência de obedecer a este verdadeiro dogma


é que permite buscar a revisão (para mais ou para
menos) ou a exoneração da obrigação alimentar.
Portanto, o que autoriza a modificação do
quantum é o surgimento de um fato novo que
enseje desequilíbrio do encargo alimentar. (DIAS,
Maria Berenice. Princípio da Proporcionalidade
para além da coisa julgada. IBDFAM. 2006.

Logo, o princípio da cláusula “rebus sic stantibus” é fundamento vital


na fixação dos alimentos e na sua permanência dentro das fronteiras
estipuladas pelas partes.

Destaca-se que quando da distribuição dos alimentos, os Requeridos


apresentaram planilha demonstrando que suas depesas alcançavam
mensalmente o que o Requerente hoje sozinho arca a título de alimentos:

Não carecendo que a genitora dos Requeridos complementasse valor


algum e vejamos, residindo todos no mesmo endereço, a despesa de água
por exemplo é única e não uma conta para cada filho, tal qual o da
alimentação.
Cumpre mencionar ainda que o Requerido Luis Stephan está há
meses de completar 18 anos e que a Requerida Luíza Stephan, está há dias
de completar 22 anos, sendo necessário inclusive a verificação de que está
matriculada em curso técnico e que não esteja em condições de se manter
sozinha.

Nessa esteira, devido a precariedade de sua situação econômica,


necessita o Requerente da redução de sua obrigação, havendo modificação
do que fora judicialmente homologado.

VI. DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA ANTECIPADA

No presente, é crucial que seja desde logo definido o valor da


obrigação alimentar em novas bases, incidindo os requisitos estabelecidos
pela lei para antecipação de efeitos previsto no art. 300 do CPC, presente à
parte final do § 1, senão veja-se:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida


quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo.
§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz
pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a
outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução
ser dispensada se a parte economicamente
hipossuficiente não puder oferecê-la.

Em relação a probabilidade do direito, há de se ressaltar os


documentos probatórios da ausência de condições financeiras em suportar o
encargo estabelecido, consubstanciado no trinômio possibilidade-
necessidade-proporcionalidade.

Quanto ao perigo na demora, caso a obrigação alimentar originária


persista no quantum atual ao Requerente em 50% de seus ganhos líquidos
além de haver prejuízo de sua própria subsistência em face do montante
estar em quantia superior ao que aufere hodiernamente, o mesmo poderá
ser preso em execução de alimentos proposta pela Requerida, tendo em
vista que não terá meios de pagar em meio hábil.

VII. DOS PEDIDOS

Em face do exposto, requer-se a Vossa Excelência:

a) Que seja DEFERIDO os benefícios da ASSISTÊNCIA GRATUITA em prol do


Requerente, com fulcro no Artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal e Artigo
98 do Código de Processo Civil, em face de ser o mesmo pobre na acepção
jurídica do termo, não possuindo condições de arcar com as despesas do
processo sem prejuízo do próprio sustento e de sua família;

b) A CITAÇÃO POR CORREIO dos Requeridos para, querendo, apresentar


contestação no prazo legal, sob pena de incorrer nos efeitos da revelia;

c) A INTIMAÇÃO do ilustre representante do Ministério Público para intervir


no feito ad finem, a luz do inciso II do art. 178 do CPC;

d) A TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA do feito com fulcro no artigo 1048, II do


Código de Processo Civil em razão de envolver menor, conforme faz prova
documento acostado;

e) O PROCESSAMENTO da ação sob SEGREDO DE JUSTIÇA, nos termos do


art. 189, inciso II, do CPC;
f) A CONCESSÃO IN LIMINE LITIS DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
ANTECIPADA pleiteada, consequentemente alterando-o a obrigação
alimentar para no caso de emprego formal em 20% dos rendimentos
líquidos do Requerente, assim entendida toda a renda bruta menos o
desconto da previdência, não incidindo sobre décimo terceiro salário, abono
constitucional de férias, horas extraordinárias, PLR, FGTS, adicionais, bem
como demais abonos, mantido o indexador para reajustes, com vencimento
todo dia 10 de cada mês, devendo o adimplemento em qualquer dos casos
realizar-se mediante depósito nas mesmas contas onde já vem sendo
mensalmente depositadas;

g) Que ao final seja a presente demanda julgada TOTALMENTE


PROCEDENTE, consequentemente DECRETANDO resolução de mérito no
sentido de reduzir o quantum da obrigação alimentar, por conseguinte
confirmando em sentença final definitiva a Tutela de Urgência In Limine Litis
concedida nos exatos termos integralmente pleiteados.

i) A EXPEDIÇÃO de OFÍCIO para ao empregador do Requerente,


correspondendo Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro – Delegacia de
Roubos e Furtos – Secretaria de Estado da Casa Civil e Governança –
matrícula: 179140-9 – Luis Carlos Baptista Chaves – CPF: 598.428.067-15,
com o escopo de se realizar o desconto em folha de pagamentos;

j) A confirmação da liminar em sede de sentença homologatória;

k) A remessa dos autos ao Ministério Público, vez que um dos requeridos é


menor de idade;

l) A procedência de todos os pedidos.

VI. DAS PROVAS

Requer provar o alegado por todos os meios de provas previstos em


lei, especialmente pelo depoimento pessoal das partes, juntada de
documentos e oitiva de testemunhas.

Atribui-se à causa o valor de R$ 31.531,80 (trinta e um mil


quinhentos e trinta e um reais e oitenta centavos), nos termos do inciso III,
art. 292, do CPC.

Termos que,
Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2024.

Erika Regina da Silva Costa


OAB/RJ 177.888

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