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Tudo é relativo.
Albert Einstein
pela primeira vez por Thorstein Vebten (1966) em 1904 e que pode ser empi-
ricamente demonstrado pelos trabalhos de Woodward (1968, p. 50).
Esses trabalhos foram realizados enquanto ocupava o cargo de diretora
da Unidade de Pesquisa em Relações Humanas na Faculdade de Tecno-
logia da Faculdade do Sudeste de Essex e continuados por seu grupo de
pesquisa da Faculdade Imperial. Sem dúvida, o trabalho de Woodward,
em especial pioneiro, não exclui outros igualmente relevantes, como os de Tom
Burns e G. Stalker e do grupo de Aston. De início, porém, vamos nos deter
no trabalho de Woodward.
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Teoria Geral da Adminssiração m Edita Tiornsor
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Corno 7— O Sistema e a Contingência Teoria das Organizações é Tecnologia m Mafia / Vasconcelos
|
E Produção de Fluxo
Visão geral doprocesso
de
produção, alto nivel de complexidade.
Contínuo do Processo > | Ex.: indústria química
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Carro 7 = O Sistema e a Contingência: Teoria das Organuações e Tecnologia m Molz/ Vasconcelos
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Tecria Geral da Administração m Editara Thomson
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CasmuLo 7 — O Sistama e a Contingência: Teoriz das Organizações = Tecmologia = Morta / Vascomcelas
dC TR A ES
o Rr
Produção Unitária
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Tecria Geral da Administração m Editora Tiromsom
Na verdade, este livro lidou com uma série de manifestações internas das tarefas e
problemas externos e das mudanças em sua disposição que afetam a existência da
empresa como um todo. À administração tem a obrigação não apenas de interpre-
tar a situação externa para os membros da empresa, mas também de apresentar
os problemas internos segundo o que realmente são: o produto das pressões é
mudanças na situação de mercado, nos requisitos técnicos e na própria estrutura
da sociedade (Burns e Stalker, 1961, p. 262).
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Cerinaa 7 — O Sestama & a Contingência: Teoria das Organizações e Tecnologia m Adoita / Vasconcelos
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Teoria Geral ds Adreinistração m Editora Thomsom
Integração
Centralização
Conformismo
RCE RAR ER
Variáveis Estruturais
« Variável especialização.
« Variável padronização de procedimentos e papéis.
e Variável formalização.
o Variável centralização.
e Variável configuração.
a) Variáveis de contexto
A seguir, são descritas as variáveis de contexto, que englobam:
Variáveis de Contexto
« Origem e história.
« Propriedade
e controle,
« Tamanho da organização.
« Plano (charter).
e Tecnologia.
« Localização.
e Recursos materiais 8 humanos.
« interdependência externa.
e burocracia plena;
e burocracia plena nascente;
e burocracia de fluxo de trabalho;
e burocracia nascente de fluxo de trabalho;
* burocracia pré-fluxo de trabalho; .
e burocracia de pessoal;
* organização implicitamente estruturada.
Alguns anos mais tarde, o grupo fez nova pesquisa de contexto, com uma
amostra que incluía 14 das organizações anteriormente estudadas, utilizando
uma série reduzida de itens e variáveis, dependência, tamanho, tecnologia e
estruturação de atividades. Essa pesquisa visava testar a validade e confiabi-
lidade dos instrumentos utilizados, bem como analisar de forma diacrônica
as referidas organizações. Sua importância dizia respeito em especial à
confirmação ou não da alta correlação antes encontrada entre tamanho e
estruturação de atividades. Todavia, verificou-se que as organizações haviam
se tornado menores, embora com as atividades mais estruturadas. A justifi-
cativa apresentada pelo grupo de Aston foi a de que a correlação não havia
sido desmentida, mas o que havia se tornado claro era que o aumento no
tamanho leva realmente à maior estruturação de atividades, porém sua
diminuição não implica redução na estruturação de atividades.
O trabalho, tendo em vista as conclusões dos pesquisadores de Aston,
vem sendo alvo de um número razoável de críticas de natureza conceitual,
metodológica e operacional. Uma das críticas mais conhecidas é a de que
houve falha na definição das variáveis; os resultados obtidos são tautológicos,
uma vez que as variáveis, formalizações e padronização praticamente mediram
a mesma coisa, sendo, assim, evidente a razão dos altos índices de estrutu-
ração de atividades encontrados. Outra crítica conhecida está relacionada
ao fato de que, existindo 20 empresas filiais na amostra, o surpreendente
seria encontrar baixa correlação entre centralização na tomada de decisões
e perda de autonomia, e não o contrário, como seria concluído de modo tauto-
lógico pelos pesquisadores. Mais recentemente, Sergio Midlin questionou a
variável contextual dependência, que, embora definida em termos muito
amplos, acaba ficando reduzida à dependência em relação à matriz, ou seja,
tratando-se de dependência intra-organizacional. Para Midlin, tal fato
implica um viés nos resultados obtidos (Midlin, 1975).
e Burocracia plena.
e Burocracia plena nascente.
e Burocracia de fluxo de trabalho.
« Burocracia de refluxo de trabalho.
e Burocracia de pessoal.
« Organização implicitamente estruturada.
Organização Grande da ct
> | Menor impa ogia
tecnolo
Como nos mostra Cusomano, no seu estudo Shifting economies: From craft
production to flexible systems and “software factories”, de 1992, existiam
Carinxo 7 — O Sistemae a Contingência Teoria das Organizações e Tecnologia m Motta/ Vasconcelos
Busca atender
às necessidades —
Bibliografia
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Teoria Gera! da Administração m Edita Momson