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DEUSES DE SANGUE x —
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A ESCRITO POR —
MATTHEN
DESIGN
DESENVOLVIDO POR — Matthew Dawkins
DA DRADE, JACQUELINE BRYK, JACOB BURGESS, JOHN BURKE, LILLIAN CoHEN:MOORE, RE
DAN S, STEFFIE DE VAAN, EMILY GRIGGS, MIKE E, TOMASEK |R, EDDY WEBB, RAG
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EDIÇÃO — Brian Johnson
DESENVOLVEDOR DA LINHA WORLD OF DARKNESS — Matthew Dawki

A ARTE ta

DIREÇÃO E ARTE — Mike ChancyesMeredith Gai

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AVI NTERNA — Mark Kelly, Alejandro ColucciyMivkog [rar(Os Soja Edi a
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GALÁPAGOS
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[ ! TRADUÇÃO Rayssa Galvão |

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& DIAGRAMAÇÃO — Cris Viana o Chaleira)
LOCALIZAÇÃO E EDIÇÃO — Persio Sposito
ti COORDENAÇÃO EDITORIAL — Mateus Ornellas
REVISÃO DE LAYOUT — Felipe Godinho é Robson Mighini
www mundogalapagos.com,br
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AGRADECIMENTOS ES PEQIAIS
A Sharkey, pelos conselhos inestimáveis sobre Oblívio e suas cerimônias
a desagradáveis, ea todo o grupo de E eota AoA ao a
Darkness sth Edition, pelo apoio continuo. Vocês são todos uns Grumbledukes leais c merecemias melhores maças do mundo.

CRIADORES DE VAMPIRO; A MÁSCARA — Mark Rein*Hagen com Justin Achilli Stex TOR OND nd roca RAND DA A ate loja
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Chris McDonough, Lisa Stevens, Josh Timbroolé

VAMPIRO; A MÁSCARA QUINTA [ELDITONVO é criação deiMartin A iesson, Karim Muammar c Kenneth Hite

WODoos | ISBN: 978-65-86644-46-3 | 1º IMPRESSÃO EM PORTUGUÊS: DEZEMBRO DE 2022

€& 2021 PARADOX INTERACTIVE AB.

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de personagem em branco, que só podem ser reproduzidas para uso pessoal, Vampire: The Masquerade e World of Darkness são marcas registradas da
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CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

SÓ MAIS UM JANTAR EM FAMÍLIA 9 Organização 49

INTRODUÇÃO 13
Noites Modernas so

Recrutamento 50
Crença no Sangue 13 Base de Operações 51
Lugar de Adoração 14 Jardim da Esperança: Budapeste 52
Existência em Desarmonia Religiosa 14 Objetivos
CAPÍTULO UM: Ritos e Rituais 54
ASCENSÃO DO Inimigos 54
CULTO MATUSALÉM 17 Perspectivas 55
A Opinião dos Justicares Novo Tipo de Coterie 55
17
Os Caminhos e Razões da Fé Néêmesis >)
19
O Touro, o Sangue e o Osso Novos Rituais
19
Tempo de Sangue-Ralo Nivel 1
20
Discurso do Irmão Sweetwater 21 Encantar o Jardim
Proteger o Rebanho 21 Nível 5
Um Hino Cainita 21
Dádiva do Éden
Plantando a Semente A Igreja de Caim

Podre por Dentro A Queda da Heresia

23
A Beleza é a Verdade Divina A Ascensão da Heresia
23
Durma com os Ossos 26
Inferno na Terra 59
Salve Górgo, a Matadora de Homens 28 A Exaltação do Divino na Sociedade 59
A Buscadora e a Lua 28 Ad Limina 60
Em Missão para as Deusas Hierarquia da Igreja
29
Infiltrando a Religião 3 Congregação / O Rebanho

Cuidado com as Falsas Religiões 31 Ostiários

O Senhor do Deserto Vermelho 32 Acólitos
Vergers
CAPÍTULO DOIS:
Lectores
RELIGIÕES VAMPÍRICAS
Diáconos
Os Borralheiros Padres / Lideres de Igreja
Do Pó ao Pô Bispos
Os Millenials Estão Acabando com os Anciões? O Metropolica
Mineração de Dados Dogma da Igreja 62
Instituto Cinder: Ibiza
Perspectivas
Sacramentos 63
O Sacramento da Despedida 64
Retalhos da Besta O Sacramento da Expiação 64
Amber Freeman (ThriveHive)
O Sacramento da Caminhada pelo Fogo 64
James Howitt; Dr. “Mortius”
Dominio Cainita: St. Louis 65 ER
Alquimia de Sangue Borralheiro Perspectivas 66
Nível 3
gm

45 Novos Rituais
Preparo de Borralho
67
45 Niívela
Banho Químico de Memórias
67
45 Abafar o Medo
Nível 4
67
46 Nivel 3
Canalização de Disciplina 46 Fogo no Sangue
As Bahari, Crias de Lilith 46 Nivel 5
Bolsista Beata 47 Creatio Ignis
Fora do Deserto 48 A Igreja de Set
Crenças 49 O Culto do Caos 68
 ÍNDICE

O Chamado do Viajante 93
O Clã das Mentiras Nivel 3 94
Origens Divinas Nome do Pai 94
Sussurros de uma História Nível 5 94
Mais Mentiras Modernas Poço da Contemplação 94
Cobras em Ninhos Ocultos Os Mistérios Mitraistas 95
Rituais de Liberação Da Pérsia para Roma 95
O Mistério Menor de Set Renascimento em Londres 95
Os Nove Portões Mitra e o Touro 96
O Mistério Maior de Set Os Bombardeios de Londres 96
Começo da Jornada do Fie Faces do Deus Touro 97
As Últimas Horas da Noite Ambição Mitraista 97
Sobre a Igreja de Set Mithras Divino 98
Templo Setita: Carcóv 79 Uma Religião Subterrânea 99
Perspectivas 8o A Incerteza Londrina 99
Animais 81 Celebrando o Deus Touro 99
Jiboia 81 Corrida do Touro 99
Naja 81 Banquetes da Fertilidade 99
Chacal O Equinócio de Sangue 100
Oksana Koblenko, “Proserpina” O Sangramento 100
ovo Tipo de Coterie Sete Passos Para o Sol 100
Sabotadores O Primeiro Passo: Corax, o Corvo 100
Novos Poderes é Segundo Passo: Nymphus, a Noiva 101
m

Ofuscação ( Terceiro Passo: Miles, o Soldado 101

—

Nível 3 O Quarto Passo: Leo, o Leão 101

Labirinto Mental O Quinto Passo: Perses, o Persa 101
Presença O Sexto Passo: Heliodromus, o Mensageiro do Sol 101
Nivel 3 O Sétimo Passo: Pater, o Pai/Mãe 102
Face do Verdadeiro Amor Mitreu: Edimburgo 102
Proteanismo Perspectivas 103
Nível 5 Novos Poderes 104
O Coração das Trevas Dominação 104
Culto de Shalim Nivel 2 104
Surgido do Nada 86 Devoção Servil 104
O Florescer do Abismo 87 Nivel 4 104
Servos do Abismo 87 Soberania Ancestral 104
Ritos Shalimitas 87 Fortitude 104
Gematria Nivel 4 104
Estilhaçar 104
Propósito Sombrio Os Nefilim, Filhos do Anjo 105
Inimigos O Sonho Interminável 105
Artefatos e Simbologia As Sementes do Jardim 106
Servos Mortais A Basilica do Arcanjo 107
Operações Shalimitas: Fukoka Lex Sanctorum Decis Angelorum 107
Perspectivas Lugares de Adoração 107
Patrícia | fontgomery, a "Porcelana" Ritos de Prazer e Perfeição 108
Cerimônias de Shalim Visão Limitada? 108
Nívela Inimigos o
109
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Artefatos e Simbologia 109 Mira Fatal

Seguidores Mortais 109 Facções
Sonhos Nefilim: Joanesburgo 109 Planos para os Giovanni
Perspectivas 11 Planos para os Samedi
Anna Yusupova, “Annatoliya” Hierarquia e Estirpes
Cultos Menores 114 O Papel dos Samedi
Amarantinos 114 Delimitando a Religião
Objetivos Atuais 14 Prática Religiosa
Cleopatranos 115 Novidades em Meio à Podridão
Objetivos Atuais 116 As Mudanças na Maré da Necromancia
O Culto de Ísis 116 O Papel dos Outros
Objetivos Atuais n6 As Lamiae
Olhos de Malakai 116 Os Capadócios
Objetivos Atuais 17 Os Nagaraja
Ninhos de Górgo 117 E Tem Mais
Objetivos Atuais 8 A Hierarquia Familiar
Los Hijos de Si 18 Quem Manda Aqui?
Objetivos Atuais 9 As Familias
Filhos e Filhas de Helena 119 Coterie ou Árvore Genealógica?
Objetivos Atuai 120 Operações Públicas
Os Menelistas 120 A Escada Veneziana
Objetivos Atuai O Conselho Anziani
O Caminho Único A Câmara 1444
Objetivos Atuais A Noite Sem Fim
Servos de Irad Perspectivas Sobre as Religiões Vampíricas
Objetivos Atuais Um Culto Único
CAPÍTULO TRÊS: Crônicas Hecata
O CULTO DA MORTE Novos Tipos de Coterie
Familia
E DA DESMORTE 125
Guardiões
Um de Nos 125
Novos Tipos de Predador
O Mundo Inferior 126
Extorsionário
Mascaras, Assassinatos, Esquemas 126
Ladrão de Túmulos
... Que Você Faz Tão Bem 127
A Morte Sempre Vem em Três 128
CAPÍTULO QUATRO:
A Reunião de Família 129 CULTOS MORTAIS
O Outro Lado 130 A Casa Anteros
Õ Capuchinho 191 História
O Papel dos Giovanni 192 Doutrina
O Expurgo 132 O Que É o Amor?
Uma Nova Limpeza 133 Atividades
O Sistema 133 Planos
Os Objetivos da Família 134 Anabelle Jones
Negócios de Familia 134 Jacob Wrigheson
Lidando com as Autoridades 134 Alyson King
O Papel dos Precursores 135 A Familia Eaden
A Linha do Tempo 135 Virginia Eaden
Sangue Novo em um Clã Antigo 136 Leonard Eaden
 ÍNDICE

Gancho de História: Amor Além da Morte 7 Crença

A Igreja dos Meios 158 Adoração ao Ancestral
História 158 Valores Mundanos
Doutrina 158 Heresias A
Atividades 159 Mandamentos 179
Planos 160 Deveres 179
Millicent Jarvey 160 Proibições 179
Morgan Brant 160 A Primeira Regra do Clube dos Vampiros 179
Malik Lugo 160 Hierarquia 179
Joseph Dominguez 161 Leigos 179
Gancho de História: Drenando Recursos 162 Iniciados 180
O Circulo de Leah 162 Acólitos 180
História 162 Clero 180
Doutrina 163 I “rofetas 181
Atividades 163 Práticas do Culto 181
Planos 164 Escrituras 181
Jake Martins, o "Diabolico” 164 Relíquias 181
Mika Bittermann 164 Cerimônias 181
Melissa Thomson, a "Navalha" 164 Vestuário 181
Leah 165 Rituais 182
Gancho de História: O Roubo que Deu Errado 165 Feriados 182
O Temiível Culto de Eligos 166 Lunar 182
História 166 Históricos 182
Doutrina 166 Sazonais 182
Atividades 166 Métodos de Recrutamento 183
Planos 167 Os Desesperados 183
Amy Montague 168 Os Impetuosos 183
Jaden Michaels 168 Uma carta de Laylah Froud, dos Bahari 183
Franklin Bryant 168 Os Indulgentes 184
Rupert Brant 168 Lugares de Adoração 184
Teresa Miles 168 O Templo 184
Gancho de História: Quebra de Eligos 169 Local Histórico 184
A Ordem do Galho Quebrado 169 Qualquer Lugar e Lugar Nenhum 184
História 169 Criação de Culto Rápida 184
Doutrina 170 Antecedentes 184
Atividades 170 Aliados 184
Planos I7O Contatos 185
Margaret Thales 171 Influência 185
Samantha Watts 17 Refúgio 185

Edward H. Sullivan 1 Uma carta de Khaled al-Fakhani,

Gancho de História: Armas Divinas 171 da Igreja de Set 186
Outros Cultos 172 Mawla 187

CAPÍTULO CINCO: Nomes de Culto 187

175 Simbolos 189
CONSTRUÇÃO DE CULTO
Cores 189
O Ato da Criação
Objetos 190
Como Construir um Culto
Criaturas 190
O Básico
Descrições Básicas de Culto 191
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Exemplos de Cultistas 193 Espirito Anfitrião 211

Mortais Hordas Trópegas 212

193
Vampiros 194 Cadaver Violento 212

Exemplo de Culto: A Ordem de Tuéris 194 Nível 4 212

Novos Tipos de Coterie Vincular o Espirito 213

195
Emissários Rasgar a Mortalha 213
195
Laboratório de Ideias Nivel 5 219
195
Fés em Comum Acordo 196 Ex Nihilo 219
Bênção Lazarena 214
CAPÍTULO 6:
199 A Vida no Mundo Inferior 215
HECATA
Fantasma na Máquina 216
Quem são os Hecata? 200
216
Poltergeist
Arquétipos Hecata 201
Marionetista 216
17 201
217
Bradador
Especialista Forense 201
CAPÍTULO SETE:
Necromante Natural 201

202 LINHAGENS DE SANGUE

Filho Pródigo
202 E FICHAS DE CONHECIMENTO 219
Banqueiro 1 nescrupuloso
Disciplinas 202 Linhagens de Sangue 219
Compulsão 202
CAPÍTULO OITO:
Hecata: Morbidez 202 233
OSSOS DO ESTÍGIO
Perdição 203
Introdução 233
Métodos de Alimentação 203
Miinchen mag Dich (Munique te Ama) 234
Oblívio 203
Onde Enterraram os Corpos 235
Características 203
Die Heimliche Hauptstadt (A Capital Secreta) 236
Nivel 204
Prólogo: Um Jantar de Familia 238
Do Pó ao Pó 204
Capitulo Um: Corpo de Mentiras 239
Grilhões que Vinculam 204
Texto 41: Convite para o Leilão 239
Nível 2 204
Texto 42: Dossie de Giinter Hildebrant 240
Precognição Fatal 204
O Leilão 241
Onde a Mortalha Afina 205
Opções da Coterie 241
Nivel 3 205
Abordando Giinter Hildebrant 242
Aura de Decadência 205
Opções da Coterie 242
Banquete de Paixões 206
O Ritual 243
Nivel 4 206
Capítulo Dois: Cavando a Cova 243
Praga Necrótica 206
Explorando a Cidade 243
Nivel 5 207
Hospedagem Permanente 244
Skuld Realizada 207
O Primeiro Pesadelo 244
Espírito em Declínio 208
Ordem de Prisão 245
Cerimônias de Oblívio 208
Ameaças e Rumores 246
Nívela 208
Conselho do Clã 246
A Dádiva da Vida Falsa 208
Investigando o Primeiro Ataque 247
Cadáver Irracional 208
Capítulo Três: O Preço que Pagamos 247
Invocar Espírito 209
O Segundo Pesadelo 248
Nível 2 209
Investigando o Segundo Ataque 248
Despertar o Servo Homuncular 209
Conhecendo o Culto de Mithras 249
Servo Homuncular 210
Ameaças e Ataques 251
Obrigar Espírito 210
Capítulo Quatro: Casos de Família 251
Nivel 3 211
 ÍNDICE

O Terceiro e o Quarto Pesadelos Questões de Fé

Investigando o Terceiro Ataque A Espada Adormecida da Guerra
Opções da Coterie Os Fantasmas do Cártago
Investigando o Quarto Ataque Mago
Investigando a GSG 10 A Expulsão dos Justos
Opções da Coterie Os Gêmeos Romero
A Emboscada de Asano Mãos Vazias
Opções da Coterie Sabujos de Satã
Capítulo Cinco: Briga de Família
Ascensão e Queda Tons de Cinza
Prevenindo o Quinto Ataque O Clube de Caça
Epilogo: A Morte é Certa, a Vida, não Príncipe Vaughn
Texto 43: Uma carta Comércio de Sangue
Estatísticas dos Antagonistas Absolvição
Hiromitsu Asano Ethan Clare
Vampiros Cidadãos de Munique Fiasco da Primeira Transformação
Terrence Rusk, Perses do Culto de Mithras Karen Shaw
Anna Fleischer do Culto de Mithras Tolerância e Perseguição
Dieter Straub, Barão de Munique A Trindade
Peter Bohn, Anarch Principe Bruno, descendente de Michael
O Ressucitado Viva (a Igreja de) Caim!
Mortais de Munique Gladius Domini
Grenzschutzgruppe 10 Reverendo Alfred Murray
Policiais e Brutamontes Altos e Baixos
Lieschen Miiller/ Cidadão Comum Modelos de Cultistas
Personagens Prontos Cultista Leigo e Ingênuo
Christof Giovanni O Iniciado Novato
Franziska (Hollander) Giovanni Acólito Leal
Jan Puttanesca Templário de Confiança
Heather Milliner Grão-Inquisidor
Marlene Drake Clérigo Devoto
iirgen Schweiger
“o o Profeta Carismático
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Ro Eddy Webb e Rachel Wilkinson

(0) Euar atravessa os vitrais da do sangue e dos cadáveres. o Assisti às chamas lamberem as
AToLe FARA o oa nei aa a arranjos de flores só
4
paredes do refúgio do meu senhor.
enquanto, no porão, os mortos s adicionam uma camada de morte Não atendi o telefone rápido o bas-
ocupam de um jantar em E erfumada por cima. Proc rato CERTA nte NON DR eta ça
De uma pequena mesa no canto não fui rápida o bastante para impe-
observo uma mulher magra, qua- O homem gordo e suado de dir. Caí de joelhos, lágrimas rolando
> só ossos, de cabelo grisalho e terno amarrotado sentado ao meu pelo rosto... E, na minha cabeça, só
olhos claros, se levant ar da ponta lado esta tentando chamar minha conseguia ouvi-lo me repreendendo,
de uma mesa ridiculamente lon- atenção já tem meia hora. Clara- como durante as primeiras aulas
ga. Anja Giovanni e REM! Ea mente incomodado por eu não ter NRO ITATER
de sangue tratado para os prese levantado a taça para o brinde,
“Não chore, Mariazinha”, diria
tes. RaPapi (0) snBie em meu ele estende a mão e toca à borda
ele. Bu lembrava de como ele sempre
foio oiNTo copo, que ER esta ficando da ça na minha. “Pronto. Agora
cheirava a sândalo e cobre. “A morte
mais espesso, ouvindo o discurso você esta socializando”
vem para todos , até mesmo para os
sem muita atenção. Algo sobre
Tomo um ogolinho do sangue. imortais. Um dia eu também atraves-
reunir o Clã da Morte, embarcar o

“Não vim aqui para socializar” sarei a Mortalha e me juntarei tanto

em novos começos... O besteirol
aos que perdemos quanto aos que
de sempre olto a ouvir assim
“Sinto muito.” Ele estende a escravizamos. Você não vai poder virar
que sinto que está terminando.
mão. “Tony Ambrose. Da Putta- necromante se chorar por cada morte.”
“Pois agora somos todos Hec
nesca”
agora. Somos todos End DRT ea RR RT a RRo
UNO [OO
Suspiro e aperto a mão dele do braço, deixando uma mancha de
A mulher acena para
É maciae pegajosa como um peixe sangue na manga. De canto de olho,
ETorontas utro lado da mesa,
um dia passada a validade. “Maria. CONTI Ratio ETTA CAT TUTO
opta voo rom se levanta. Hiromit-
De Pisanob, pelo que parece va o fulgor. Ele guardou o celular e
su Asano um galho preso: “o a

voltou para um sedã grandão. Ele era

um blazer que custa 1 nais do que Ele levanta uma sobrancelha
ganho em um ano. Ele a agrade- “Pisanob? Já não tem mais muitos
ce e levanta a taça em psi Fa LOS TT
Todos os outros imitam o ges
sala cheira a lixo E oie [E JAPA
fa DATA FRA [o
um homem gordo e suado de terno
amarrotado. Não olhou para mim
enquanto se afastava.
“Bi, ta me ouvindo?” A voz
» ] x ”

“nada além do odor EN resposta e fecho os olhos. de Tony corta meu devaneio.
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 Berlim se inclina para trás de mente, não sei como esse seu grupo de rompendo meus pensamentos.
volta. “Chateado?” Peso
o OR Tee
a a TN TNT LP Estão todos de branco, mas fora
qualquer coisa. Mas não estou aqui isso não têm nad: em comum:
Tony termina de beber sua
para debater as falhas da sua família.” On! grande variedade de idades,
ê “Puto pra caralho, isso sim.”
taça.
Subi para cima da mesa, conseguindo sexos, tamanhos, sei lá mais que
“Com inveja. Sim, essa é a me sentar bem ao lado de onde sua categoria. Alguns começam a
palavra. Ele teve uma morte tão Tara ca (on araraa Ao UIT ON Ae encher as taças com as jarras de
criativa. Espero ter essa experiên-
A - PR
rico de volta e comecei a reaquecer a sangue a jii [eps DO Outros,

cia, uma noite.” colher. “Próxima questão. Quem disse servem a comida com todo o cui-
à Puttanesca onde encontrar o refúgio dado — ossinhos presos em carne
O sujeitinho pálido não disse uma
Fifa TES aro RAM crua milimetricamente fatiada,
palavra quando preguei suas mãos no
também coberta de sangue. Tony
tampo da mesa de madeira. Nem seus “Eu não...” O resto da frase se
[ota eat RT LR co pr TATO recusa a carne, meio esverdeado
TR Fara RR TORTAS
na área das guelras. Zebedias con-
falo começou a gritar como se estivesse enfiava a colher incandescente em seu
olho direito. Houve um estalo suave, firma com a cabeça, num único
pegando fogo. “Por favor! Por favor!
depois uma espécie de crepitar, quando movimento curto, para o garçom
Devolva meu rosto! Eu sou Elias, dos
Pai ECUTSOVES, C VOCÊ
A
tem que Falo o humor vitreo começou a ferver. enchendo seu prato. Berlim ape-
nas me encara com um sorriso no
meu rrosto”
Dei um minuto para ele se acal- rosto enquanto toma um gole da
Eu me inclinei por cima dele e mar antes de falar; “Como eu disse, taça agora cheia. Sinto seu pé su-
abri um sorriso. Certifiquei-me de Doca No Irado ro ana no pr PRE TITA bindo o Pts Ri an ET OVERA perna.

que ele pudesse ver o maçarico sob a Pe apaca (e ATT ART

colher, que começou a brilhar de tão para o Pisanob, exceto vocês, Precur- Os garçons enchem copos e
[UC UA (0)TR 9 PAT TITO TR AP o ev so Ara
e a TATO ATO o pratos, e Mora entoa uma oração.
Elias. Se você não responder minhas espertos a ponto de localizar o refúgio “Eu sou o fim e o começo. Pode
perguntas, vou arrancar seus olhos. Se de um dos nossos. Mas são burros o ser carne morta cobrindo meus
responder, vai poder ficar com eles.” bastante para aceitar um trabalho Ssos, ) Meus ossos podem DI MO juca 8
(e)

de outra pessoa, se acharem que vão um coração que não bate, mas eu
Aqueles mesmos olhos, escuros ”
ganhar alguma coisa.” Desci da mesa perma neço
e aterrorizados, me encaravam. “E
e fui até o outro lado, para que ele auto a Re o[pre a ro oo Nro
depois você vai me soltar?”
5 4 »

pudesse me ver com o olho que restava. restava a Elias. “Eu quero um nome”
dao Roni raa topa LR Era “Sei que foram contratados pelo seu
mão dele, que começava a escorrer um senhor. E não se preocupe, que o que [tarot Ro DAR fu ora R o

sangue grosso e coagulado. “Ora, não

O E
é dele esta guardado. Mas também sei ma coisa, como se quisesse negociar.
vamos nos exaltar, Nada de botar o que você não sai da cripta para um as- Então percebeu que eu iria matá-lo
Fern LT pc plc [O Do RARO MT a Upa Lao e Ir LUTAPAPA Uta UR pat de qualquer jeito. Vi seu corpo inteiro
res estão caçando o Pisanob. Correto?” isso tudo, não foi?” relaxar um pouco enquanto ele acei-
tava o fim.
Ele fechou os olhos. Enfiei o dedo Ele deu uma choradinha. Acertei
em um deles, e ambos se abriram de sua cara com o maçarico. “Não foi?” “Berlim. Berlim Giovanni. E)
já esfriando
volta. Balancei a colher
RAS T (o RT RT Mora eleva a voz. “Pois eu sou
na frente do rosto dele. “Correto?”
Giovanni, conhecida do meu senhor. La [eo TAP AT O aro ouro o eo ET
Perguntei de novo.
Que quer acabar com a competição na Eu permaneço”
PAES ea Vs
“Sim! Sim! Você sabe que estamos!” própria familia.
Eu me virei e olhei nos lindos
“Eu sei. Porque você estava me Uma multidão de mortais se olhos de Berlim. Fico imaginando
caçando e foi desleixado. Honesta- aglomera na area de jantar, inter-
4 "

1 que gosto terão.

 Tatiodução

“Bem-vindoà única familia em que 'filho da puta” não tem sentido pejorativo”,

— Accorri Giovanni, dan do as boas-vindas a uma Criança da Noite Hecata

A fé, as ordenações religiosas e : 1s devoções cultistas

exercem grande influência na s iedade vampírica. E, ao
contrário do que se pensa nos domínios da Carmarilla e
nos baronatos Anarch, sempre foi assim. Cada Criança da
Noite que mata seu senhor, cada refúgio de Principe da
Carmarilla em que os Anarchs botaram fogo,c eae NATO nEa
piro canibal em busca da Diablerie tem uma cont PE RdRa
com visões diametralmente opostas. Crias cuja adora-
ção por seus senhoresé movida pela força dos Laços de
Sangue. Membros que admiram seus Príncipes pelo poder
que o vampiro no controle maneja a cada noite.
que reverenciam seus Anciões e endeusam os Matusaléns
de seu clã na esperança de obter uma gota de seu rico
Vitae, de que o consumo desse Sangue lhes permita sei
mais como essas divindades.
Os cultos nascem de vampiros que admiram s eus
Anciões. Ás vezes, nascem cultos quando e
com superioridade
opigimen mortais a seus
vira religião, a religião glorifica o poder, e o poder éo
valor fa faro os vampiros mais adoram.
Crença no Sangue
Se você, Narrador ou oe Ta oTA quer agregar a Prato ro
cerimônias e adoração vampírica nas suas crônicas, Cultos
dos Deuses de ado traz bastante material para ajudar :
satisfazeressa necessidade.
Este no Ruca » tudo o fo paises dE piveraciso opte io
gar crônicas dentro ou fora das configurações tradicionais
ElieCamarillae dos Anarchs, apresentando tanto religiões
marginais quanto cultos bem estabelecidos, com persona-
Neófitos
gens que se beneficiam de suas crenças e tentam equilibr
a moralidade com as demandas da
Cultos dos Deuses de Sangue também traz os tão
esperados detalhes da situação do clã Hecata — o Clã da
Morte — e falo seus poder es necromânticos. Especula-s
que o Hec cata se Sl o maior culto do Mundo das Trevas,
olham
um clã unificado contra seus oponentes, dedicado aos
PO D poder
[4 objetivos da e preparado para lutar e morrer por seus
vampiros. Afinal, para o Clã da Morte, a morte est à longe
Fa Ro o SOR

e)
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
Não importa se você é novato ou se está acostuma-
do ao papel de Narrador, os ganchos de histórias e de
crônicas apresentados neste livro serão suficientes para
alimentar dezenas de sessões de Vampiro: A Máscar:
com histórias sobre sacrifício, magia das trevas, a força
da fé e o poder monstruoso e alienigena dos Matusalêns
como benfeitores e inimigos.
Lugar de Adoração
O conteúdo dos próximos capítulos de Cultos dos
Deuses de Sangue é um convite à exploração de uma
miriade de fés, ordens religiosas e poderes malignos das
noites modernas de Vampiro: A Máscara. Em suas his-
tórias, fique à vontade para usar e alterar partes do ma-
terial apresentado aqui, seja algum sistema de crenças,
uma hierarquia litúrgica, exemplos de personagens ou
só um conceito apresentado ao longo do texto. Sinta-se
livre para usar este material da forma como preferir em
seu jogo de Vampiro: A Máscara.
* Só Mais um Jantar em Família — Um conto que apre-
senta o estado atual do Clã da Morte e retrata algumas
coisas que acontecem à mesa de jantar.
*« Introdução — Um gostinho do que será apresentado
sobre pecado, fé, dogma e milagres.
* A Ascensão do Culto Matusalém — Um capitulo re-
cheado com relatos de personagens sobre a ascensão da
religião à proeminência que tem nas noites modernas,
com relatos de vários dos cultos descritos neste livro.
« Religiões Vampíricas — Uma densa mistura de ordens
religiosas de vários tamanhos e graus de influência,
junto de novos poderes, tipos de coteric e mecânicas
para adicionar aos seus jogos.
« O Culto da Morte e da Não Vida — Bem-vindo à fami-
lia conhecida como Hecata. Este capítulo apresenta
a história, os atuais enredos e a hierarquia do Clã da
Morte, além de fornecer mais tipos de coterie e de
Predador para suas crônicas.
« Cultos Mortais - Nem todos os cultos são compostos
exclusivamente por vampiros. Este capítulo detalha
algumas das ordens em que os vampiros se estabeleceram
como deuses para serem adorados, ou em que mortais
mais estudiosos e atentos formam grupos religiosos par:
combater os não vivos.
* Construção de Cultos — Novos usos para Antecedentes
e um detalhamento de como criar cultos para suas
crônicas, com tabelas e orientações sobre como formar
religiões, os métodos dos cultos para doutrinar seus
integrantes e os tipos de ambições que você pode definir
para os cultos dos seus jogos.
« Hecata e Oblívio — Este capítulo fornece os deta-
lhes essenciais para todos que querem jogar com um
Hecata, com arquétipos de clã, introdução ao tipo de
gente que o clã Abraça e muitos poderes e Cerimônias
da Disciplina Oblívio.
* Linhagens de Sangue e Fichas de Conhecimento —
O Hecata é um clã composto por várias linhagens de
sangue. Este capítulo detalha como usar essas linha-
gens em suas crônicas, além de fornecer Antecedentes
a personagens Hecata padrão. As Fichas de
Conhecimento tem relação com os cultos apresenta-
dos ao longo deste livro.
* Ossos do Estígio — Uma história cheia de adrenalina
ambientada em Munique, onde Membros do Hecata
perseguem (ou fogem de) uma criatura que o próprio
clã julga horripilante. Você encontra personagens
prontas e ainda mais ganchos de crônicas depois da
história principal.
Existência em Desarmonia
Religiosa
Alguns Príncipes da Camarilla e todos os agentes da
Segunda Inquisição acreditam que a população de vam-
piros do mundo está numerosa demais, mas a verdade é
que é insuficiente para sustentar organizações religiosas
grandes. Os cultos e ordens apresentados neste livro são
proeminentes em regiões e dominios especificos, mas
raramente estendem seu alcance, em parte por causa da
dificuldade vampírica de viajar para longe (sobretudo em
grandes grupos), mas também por causa da resistência
feroz dos Membros de cada dominio.
Nas noites modernas, assim como na Idade das Trevas,
os Domínios são como ilhas no escuro, cada um com sua
sociedade e cultura vampiricas. Ão longo dos
hierarquia,
anos, as crenças de um vampiro vão se arraigando, O que o
deixa resistente a novas crenças, a não ser quando encar:
a chance de se perder para a Besta, testemunha um mila-
gre ou se reconecta com sua humanidade perdida.
Isso considerado, seria possível a Igreja de Set, os
Mitraistas e os Olhos de Malakai existirem todos no
mesmo local? Sim, mas não sem tensão. A religião acres-
centa uma nova camada aos estratos sociais, uma nova
causa à qual se apegar e pela qual lutar, além de mais
uma razão para reivindicar territórios, bolsas de sangue,
lacaios e primazia.
Ser integrante de um culto não impede o vampiro de
pertencer à Camarilla ou aos Anarch, mas uma cidade
de população pequena, com apenas algumas centenas de
milhares de habitantes, dificilmente teria muitos vam-
piros com inclinação religiosa. Quando isso acontece, os
 INTRODUÇÃO

influencie a imagem pública. Por exemplo, é raro encon-

DIFICULDADE GERAL trar um vampiro que aceite Set fora de uma ordem reli-
Nas estatísticas de alguns personagens secun- giosa e não exalte sua fé com orgulho ou, pelo contrário,
dários deste livro, aparece a Dificuldade Geral, não a esconda com subterfúgios. Por outro lado, uma
representada por dois números divididos por uma cidade ou metrópole com mais de um milhão de mortais
barra, como 4/3 ou 5/2. O primeiro número é pode abrigar várias crenças e até circulos distintos da
a Dificuldade que os jogadores precisam superar mesma fé, ralvez com interpretações mais particulares
caso se oponham a esse personagem em uma dos dogmas. Nesses domínios, há mais chances de rixas
área na qual ele se destaca. O segundo número é » até confrontos entre supostos “ortodoxos” e “hereges”,
a Dificuldade que os jogadores precisam superar embora nenhum lado reivindique a alcunha de herege.
quando se opõem ao PN em uma área em que
ele é medíocre ou ruim. Se preferir usar Atributos Para o Narrador e os jogadores prestes a embarcar
e Perícias para determinar a Dificuldade, nesta jornada pelas religiões Vampíricas, isso significa
esses
personagens também têm a lista de todas as suas que os cultos tanto podem ser salpicados por todo um
características. Se quiser um jeito mais simples, a dominio quando podem ser encarados como raros e
Dificuldade Geral está aí para isso. clandestinos. Não determinamos um número específico
de seguidores de uma fé ou outra, tampouco decla-
ramos uma religião mais poderosa (ou correta) que
Ê .
vampiros costumam seguir a crença
Hj.
evangélica,
'
porem
outra. Na sua crônica, cabe a você definir cada culto,
voltada a converter ou castigar, ou então se costuma cada tradição e o fervor da crença nesses elementos
manter 4 adoração em segredo, para que sua fé não lhes religiosos.
 capítulo um

AH Ascensã Al
Émio
“Os deuses são cruéis e cheios de caprichos,
de LO N B
dmitimos que eles mold BELL LONA
TO destinos. Deveriam ser alvo do nosso desprezo.
Von b é - 7
No entanto, ao compreender que eles pod em ser as unicas criaturas [o das Pao RARA) do Tia a Fal marionetes, é Fala folia
proc curamo. s adorá-los e servi-los até, Fe PULA ra e (O

— Arjun Shah, patre do Culto de Mithras

Enquanto os Membros existirem, existirão aqueles que [OMS centradose em torno des ssas criaturas que
adoram os mais poderosos. d atam da Segunda Cidade VA Ta am [don com a
As noites modernas são bem c omplicadas par: ssecularização da Camarilla.SSão fés ant iga s, que
Membros de todas as filiações, egrantes da [OR RRiLR à tanto com o sangue quantoc com o espi rito.
a Anarch S; contando [0 intermediários. PANE! oites
a
Da são quase
af da
aa Re ts sistiram ao tempo, pr: ticamente inaltera-
sempre incertas. Antigos pilares da sociedad FoRVA Ano) Pu (er SNC me em para atrair os jovens gb UD IDP ENO
foram abalados. A Torre está RUN Bit mide, desmo- povoam : Feita Ta as RM oa E s disputam a atenção dos
ronando. Os Anarchs... são Anarch uem Goals PAR da noite
nessa maré de mudançasé MEN ANT OG RTa as poderosas, Alguns desses cultos e fes afirmam proteger os inte-
por conjuntos de estabilidade, y nie c o on esses Cainitas, outros simplesmente atacam os fracos de
tempestade. ontade + como grupos de gado mortal, mas um ANN
Considerando o estado atual das coissas, Atos ro esperto devec orla rea no »S esses grupos, se quiser
ana Tal fo ja o culto aos anc Estra s tenha s PPT Ea sobreviver a este ce hário novo e horrivel.
do.É facil ver criaturas como N e que io a

À opinião dos Justicares

encantaram cidades inteiras, o divinas e dignas
de adoração. As lendas desses Matusaléns, as histórias
desses verdadeiros deuses do sa gue, são s RR vrrad as em
todas as camadas da sociedade uia j todas as s
O trecho seguinte é oa nserição RR gravação pbaia
gerações. E até aqueles, mais Teto is € TOR ro eta A o
ca de uma reunião dos ARES atos [Orr
[neo conhecido John! Eno [ETATRAA

17
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

[INÍCIO DO TRECHO RECUPERADO ]

Ian Carfax:
..e esse aumento da fé é muito desconcertante. São
tempos conturbados, e cada vez mais Jovens estão se voltando para o
esoterismo. Estamos perdendo o controle da nossa mensagem, que estã
sendo substituída por palavras de adoração, prostração e fé.
Diana Iadanza: O Ministério deve estar tendo um dia e tanto.
Ian Carfax; Olha, estamos lidando com as consequências da escolha
correta que fizemos de não estender
mais nossa proteção aos Anarchs e
de minimizar o uso da tecnologia...
Diana Iadanza; E de quem & a culpa, hein?
Ian Carfax: ..para fortalecer nossa
Máscara. Sem falar que os
Anarchs estão preenchendo o espaço
deixado pelo Sabã. Além disso,
o Ministério, ou seja lã como passaram a se chamar, virou Anarch,
e alguns dos nossos foram Pegos nos bombardeios de Paris. Perdemos
domínios para essa suposta "Segunda Inquisição", e fala-se até de um
novo culto da morte. Os relatórios não são muito esclarecedores. Pode
ser s6 Giovanni voltando a se rebelar. A Promessa estã perto do fim...
Diana Iadanza: Sim! T& bom, beleza. A gente entendeu. Você precisa
ficar choramingando? Sabemos todos que os ares estão mudando. Uma
coisa de cada vez. A questão é: como proceder com essas novas fés?
Ian Carfax; Muitas não são exatamente novas, não 6? Algumas já estão
por aí hã um bom tempo, ocultas nas sombras. O que é um indicador ainda
maior de que estamos perdendo controle. O Ministério vai aproveitar
isso, já que eles aproveitam qualquer coisa. Muitos dos nossos anciges
foram chamados. Alguns de vocês também sentem isso, não?
[HÁ UM LONGO SILÊNCIO]
Lucinde:
|
É difícil negar o poder do Sangue antigo. Dá para entender
por que é comum que se tornem objetos de adoração.
Ian Carfax; Você parece saber alguma coisa do assunto.
Lucinde; Já tive negócios com os... mithraístas..
com o Culto de Mithras, isso,
Ian Carfax: Negócios. Sei. Estamos perdendo tempo. O que
Como conter faremos? |
essa maré enquanto lidamos com todos os outro
Precisamos
s desafios? |
manter nossa imagem, ser a Torre que sempre fomos,
brilhando na noite. |
Lucinde: Não faremos nada.
Ian Carfax: “0
O quê? Lucinde, você deve estar...
Lucinde: Ligue para os Arcontes. Diga que não desperdicem recursos
tentando impedir reuniões religios
as que não tenham agido abertamente
contra as Tradiçoes ou a Camarill
a. Declare uma moratória na coleção
do Livro de Nod, Revelaçoes da Mãe Sombria e qualquer documento
semelhante que tenha sobrevivido
até as noites de hoje. Não vamos
negar a existência dos antigos, |
como poderíamos? Mas também não
apoiaremos a ideia. |
Ian Carfax:; Explique-se, |
Diana Iadanza: Você não entende? Vamos s6 chafurdar na lama tentando
"conter essa maré", como você diz. Melhor fazermos como sempre.
Podemos usar a situação ao nosso favor, não acha, Lucinde, querida?
Usaremos essas fés, essas Pequenas religiões, como argamassa para
 CAPÍTULO 1: A ASCENSÃO DO CULTO MATUSALÉM

Torre. Quase como um Ki ntsukuroi

rachaduras da nossa pela
fechar as '
aponês.
fé a Mona
Para o
O aca Sim. Já tive evidências de como à
le sobre alguns se
estã
mínio. Se tivermos influênc ia suficiente
como a UNO E
talvez possamos usá-los
in e crenças, A
Quem sa pe não deve ríam os pens di
abater o Ministério. ae a
oficial" da Camarilla, nas no ites vindouras.
Olha rreligião igreja º ua as
gado mortal de separação entre
têrchs e a do '
igreja. Cuide disso. AB
mão firme controlando a
com a
aiscutir a situação em Londres...
[FIM DA GRAVAÇÃO]
SO,
h,
mos
de um
- Pode
fim. nas coisas. Pois o que é uma guerra sem soldados? O que é
a O S C aminhos um deus sem seguidores?
Tentei incutir alguma compreensão dessas coisas em
? e Razões da Fé você. Levei-o ao mithreu. Li os textos romanos para você.
Lo Mas vejo que foi em vão. Essas suas perguntas revelam que
dida você não absorveu as lições. Você falhou em encontrar o
| Escrito por Aditya Hay, Ventrue, antiga Senescal de significado que vem com a súplica voluntária. Por isso,
das Edimburgo trago sua expulsão. Que você vague até que o fogo ardente
Minha criança, você me pergunta por que adoro? Por da guerra interna ou da guerra externa guiem seu cami-
que eu, todas as noites, me ajoelho em súplicas ao meu nho de volta para casa.
Senhor? Por que corto meu braço da ponta do dedo até o
ombro? Por que passo fome a cada primavera, até a beira O T S O E
do frenesi? Por que, depois de apoiar os Toreador durante ouro, O angue co SSO
séculos, entreguei o trono de Edimburgo para de Camden
o. sem maior resistência? Porque minha não vida tem propó-
sito. E esse propósito vem de Mithras, meu Senhor. Nosso Bem-vindo ao Syndexioi. Se
próprio Deus da Guerra Andarilho. Mithras, que voltará estã lendo isso, você recebeu
a.

outra vez. tudo que precisa para se

Grande parte não entende. Há muitos como você, flu- reparar para o que estã por
tuando a esmo, apenas existindo, ou vivendo uma existên- vir. Você estã sendo recebido
cia cheia de jogos políticos ou perversões excessivas. Meu a de Mithras. Ele, o Sol
Senhor enche minha existência de propósito. Sou parte de n o. Ele, o caminho correto.
seu plano de um retorno glorioso. Estou me preparando Prepare-se.
para a guerra que vira em seu rastro. uro. Traga o sangue ááia

Significado é uma iguaria fugaz neste mundo, minha

para quem lhe revela a luz de
cria. É preciso agarrá-lo à menor chance, e só tive o meu
Mithras. Agradeça por mostrarem
quando o tomei para mim. Eu tenho um lugar. Esse lugar
o caminho do verdadeiro Sol.
agora é ao lado de Camden, a Voz de Mithras. Londres
caiu, e ele chegou. Quem melhor para nos liderar do que O Sangue. Siga-os para um
aquele que estava junto à mão direita de nosso Senhor? lugar de batalhas passadas ou
A cada noite, a cada estação, nós nos preparamos. futuras. Derrame o sangue ali,
Derramamos sangue em terrenos de antigas batalhas que Junto de sua própria vitali-
podem voltar a cumprir a função de campo. Passamos dade. Rogue a Mithras por força
fome para termos chance de enfrentar a Besta. Nós nos durante a noite.
ajoelhamos em súplica e entendemos que há uma ordem

19
 Philipa disse para não falar a palavra
V em voz alta, não esqueça. E ela er:
maneira. Tinha uma cara bem esqui-
sita, mas era maneira.
Crepuscular 2: Ela também disse
que era para cá que tinhamos que vir,
se quiséssemos... como foi que ela dis-
se? Se quiséssemos entrar de cabeça
na noite. Eu quero.

Crepuscular 1: Ah, se pelo menos...

não sei, encontrissemos uma cura?
Rezar? Não tem como?
Crepuscular 2: Não, não tem
como. Você ouviu o que ela disse. É
impossivel. Deus virou as costas para
o. O que foi que
nós. É isto o que somos agora. Já
A
A

e, quando descobriu o que

podemos fazer coisas incríveis quan-
s

do nos alimentamos bem. Philipa

apareceu do nada, literalmente, e
ela nem é... hã... ela nem tem sangue
forte. Ela disse que o poder esta no

sangue, e que o nosso é ralo. E veja só

o que podemos fazer, mesmo sendo
os € essa coisa de “Crepuscular”. Imagine
o que um ancião pode fazer? O que
poderia nos ensinar? Você confia
nela, não confi
 CAPÍTULO 1: A ASCENSÃO DO CULTO MATUSALÉM

Crepuscular 1: Ah, acho que sim.

Ela nos explicou um pouco como as
coisas funcionam. Disse de onde ficar
Um Hino Cainita
e Trouxe uns ratos.
Crepuscular 2: E não esqueça que C éam velo,
2 ( aAIN ressuscitou, E am voltara.
h k í.

estaríamos mortos se ela não tivesse

E. UI, nosso5 / /)a S ombro,
4 " sussurrehr par a deus Fl /hos.
impedido aque “les cs
caras. Não vejo por

que deixar de confiar nela agora. É uma a

Couii, nosso pb Ed ao nibita, fi a áliã patavras Ú de paz.
pena que tenha sido chamada daquele
Ea, nosso bl cha; sacie sua ú miria por sangue.
jeito, mas foi bom que nos tenha conta-
ç
do sobre esse lugar antes de ir. Eis nosso Bu 5 om rio, sub e-nos do dibtuio.
Crepuscular 1: Mas e aí, a gente sim-
plesmente entra'e vai se apresentando? Avonaméi o nome do ZU.

Tem um aperto de mão secreto?

A o nome de Mal
Giuliana: Não há necessidade 7

Crepuscular 2: Meu Deus! Suvocamos o nome do Enoque

Giuliana: ... disso, meus jovens Kogai por nós ao seu adia
amigos. Eu sou Giuliana Santisteban, c Pd 2
sejam muito bem-vindos ao Luna Roja. ULEM-N.0S pela “schenna. onte à paz.
[Risos] Ah, me desculpem pela cena. É
uma fraqueza da minha linha. Philipa
avisou que vocês viriam. Por que não

Proteger
pronuncio aqui, diante de vocês agora!
entram? Suspeito que eu tenha muito Nossos anciões têm desaparecido!
para contar e muito para ensinar. Espadas quebraram! Nós falhamos! O

Crepuscular 1: É... éum prazer. Você
conhece a Philipa? Sabe onde ela está?
Giuliana: Infelizmente, não sei. Mas
tenho certeza de que ela vai adorar
ouvir de vocês quando voltar, Pelo que
entendi, estão à procura de anciões
com quem pd Que possam tra-
-los para a noite. Bem, acredito que
eu possa ajudar. Mas não vamos ficar
aqui, em pé, expostos a céu aberto.
Entrem, vou lhes contar o E
sei. Vou
lhes falar sobre os Filhos deS
o Rebanho
arrebatamento das trevas veio, e nós
fomos deixados para trás! O fim che-
gou, rastejante, silenciosoe terrível!
Não temos como lutar; agora sabe- O texto seguinte é uma transcrição
mos. Os sonhos do passado precisam vazada da Instalação Secreta 34,
morrer, e nós teremos que enfrentar local desconhecido, obtido por Molly
um futuro em chamas. Eu ouço suas MacDonald, Justicar Nosferatu
lame entações. Ouço, ouço mesmo! E não
Location — Instalação Secreta 34:
lhes digo essas coisas para assustá-los.
“A Jaula”
Nada dis | Trago palavras de conforto e
alegria. Eu vi a luz. Eu vi a verdade. E eu
Nivel de Autorização — Carmesin
vim compartilhar essa visão com vocês. Agências Envolvidas —

Eu lhes digo que devemos forjar [CENSURADO], [CENSURADO], é

pada quebrada em um arado. Façamos as [CENSURADO]

Discurso pazes com nossos opressores! Só a ado-

ração pode apaziguá-los! Devemos nos Zhang
Líder de Interrogatório — Gwer

do Irmão
prostrar diante do Cristo queé Caim. Apoio de Interrogatório — Harold
Apenas Ele pode rogar por nós diante de MacElroy, o "Doc"
seus filhos! Ele fala através do san ggue. É Sala de Observação:

Sweetwater pelo sangue que estamos ligados. Falem

com Ele, e falaremos com todos!
Testemunha — [CENSURADO]
Testemunha — [CENSURADO]
Quanto mais resistimos, mais
Um sermão ministrado pelo Irmão Testemunha — [CENSURADO]
conflito criamos. Não vamos seguir o
Sweetwater, de clã desconhecido, à sua caminho de quem quer guerra. Pois Espécime — Kir Esposito,
congregação o caminho da salvação é a submissão, "Patches" ; Designação — Corpo Frio,
Pois eu lhes digo, irmãs e irmãos minha amada congregação. É com a Cobaia 23
queridos, e todos os outros: a Gehenna luz da submissão que encontraremos [Pode-se ouvir um choro alto e sofrido
s .
chegou. A Gehenna chegou, e reina nosso caminho pelo Fim dos Tempos. na gravação. E requisitada a utilização
' as
sobre nos, tão claro quanto cu me Agora... oremos. de microfones direcionais.)

21
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
[CENSURADO] — Por favor, indique seu nome, agên-
e função para fins de registro. Em voz alta, por favor.
Zhang: Agente Gwen Zhang, do [CENSURADO], no
local. Lider de Interrogatório, Instalação Secreta 34 “A Jaula”.
MacElroy: Doutor Harold MacElroy, freelance, ex-l
CENSURADO], Apoio de Interrogatório e Autópsia.
[O choro se intensifica em gemidos e lamentos)
Zhaang: Vamos Haia ça A Sr. Esposito. Pois conte: ha
quanto tempo você está... morto, por assim dizer?
Espécime 23: Quem... quem são vocês, porra? O que
fizeram com a Claire? Onde eu estou, caralho?
MacElroy: Fascinante. Issoé sangue? Eu não sabia que
corpos frios podiam chorar. Acha que todos os fluidos foram
infectados? Talvez todos os fluidos tenham sido substituídos
por sangue? Eles conseguem imitar relações sexuais?
Zhangy: Foco, MacElroy. [Zhang estala os dedos duas
vezes] Shhhh... shhh. Ah, que bom que você se acalmou.
Você feriu vários dos agentes que te pegaram naquele
zoológico. Sabia?
Espécime 23: Eu... feri?
MacElroy: O Espécime 23 parece expressar remorso.
Sua capacidade de nos imitar é extraordinária
Zhang: Feriu. Não lembra? Ah, pois vou ajudar. Aqui.
Dé uma olhada nessas fotos. Esta é a Agente Jemma
Perkins. Não que dé pra saber. Ela estã sem metade
do rosto, e o que resta está bem mastigado. Este aqui
é Prishna Agar, que provavelmente vai passar o resto
da vida sob dieta liquid . se sobreviver. E este... este é
Thomas Derrick.
MacElroy: Até o ranho... digo, muco, do Espécime
parece composto de sangue
Espécime 23: Por favor, guarde isso. Por favor...
Zhang: Mas acho que você precisa ver isso, Sr. Esposito.
Parece que esse Thomas estava no lugar errado na hora
errada. Foi brutalmente assassinado por aquela que você
chama de Claire. Olha aqui, dá para ver como ela rasgou...
Espécime 23: Isso é porque vocês abriram fogo contra
nós, desgraçados! Foi por isso que ela se descontrolou! É
culpa de vocês! A gente só... a gente so queria ser livre.
MacElroy: O espécime está aos prantos, quase engas-
gando com soluços, mas suspeitamos que não precise
respirar. Aliás, um lembrete para enviar uma requisição
de informação à Sociedade... mais uma. Quantas ja foram,
Zhang? Três? Quatro?
Zhang: C jinco. Ora, Sr. Esposito, que interessante.
Perdeu o controle? Isso implica que é algo que não sepode
controlar. Também é interessante que você se sinta preso
Por que não explica melhor? Tem alguma relação com a
razão de você estar no zoológico, matando aqueles pobres
animais?
Espécime 23: [Gritos]
MacElroy: Zhang esfaqueou o espécime na perna
diversas vezes. É a primeira vez que vejo em primeira mão
o fator de cura de um corpo frio. As feridas parecem não
ter efeito duradouro, mas será que há resposta à dor? Os
nervos deveriam estar mortos. Incrivel.
Zhang: Sr. Esposito?
Espécime 23: Pare! Por favor, pare! Eu não quero... não
quero me perder de novo. Não quero [rosnado] machucar
mais ninguém.
Zhang: Então conte o que estava fazendo no zoológico.
Por que estava cercado daquelas velas ridículas, matando
os bichos? O que te faz “se perder”? Você matou tanta
gente. Acha que não é responsável? Que não é culpa sua?
Espécime 23: Eu e Claire... nós... não somos monstros.
Não queremos ser assim. Eu ainda sinto essa coisa em
mim. Ela quer que eu te mate. Ah meu Deus, o que foi que
a gente fez?
Zhang: Ah, parece que estamos chegando a algum
lugar. Isso em você, Sr. Esposito. Nós podemos ajudar.
Espécie 23: Ela disse que ia dar certo. Por que não deu?
Claire... eu sinto muito.
MacElroy: Talvez seja melhor parar um pouco, Zhang.
Eu não... Olhe só... Tem muito sangue escorrendo do
rosto... Essas coisas conseguem até chorar feio.
Zhang: Foco. Ora, Sr. Esposito, até agora só usei uma
faca. Pode segurar isto aqui para mim?
MacElroy: Zhang fincou a faca na perna do espécime e
a deixou cravada na carne.
Zhang; Se olhar aqui para esta mesa, o senhor verá que
tenho muitas outras ferramentas à disposição.
MacElroy: Espécime 23 parece... suponho que a palavr:
certa seria “inconsolaável.
Espécime 23: Ela disse que ia dar certo! Disse que, se
matássemos as bestas, as nossas bestas seriam mortas! E
nós repetimos as palavras! Fizemos tudo o quee ela pediu!
[gritos] Nós não merecemos isso...
Zhang: De quem você está falando? Tem um terceiro
corpo frio? Conte mais. Conte tudo, e pode ser que:
gente deixar você ver a Claire de novo.
Espécime 23: Você não entende! Ah,e como poderia
entender? A gente só queria ser como você! Ela disse que
isso me deixaria como você!
Zhang: Quem? De quem você está falando!
MacElroy: O espécime de repente perdeu o foco e ficou
emaciado.
[Gravação comprometida, distorção causa alterações na voz
do Espécime 23, que às vezes soa feminina. É requisitada com
urgência a utilização de microfones direcionais.)
Espécime 23: Acho que o interrogatório dos meus
cordeiros ja foi o bastante por esta noite, Gwen Zhang de
Hong Kong.
Zhang: O que é isso? Como voc é sabe diss
CULTO DOS DEUSES DE SANGUE
Olha, puta merda. St. Louis é tão
escroto quanto dizem, mas com certeza
não do jeito que pensam ser. Estávamos
prontos para à maior escrotice deste
mundão de meu Deus. Todos ouvimos
as histórias: Sabá e Camarilla brigando
nas ruas, todo tipo de merda esprei-
tando na noite, o gado enchendo as
ruas de dia, mas deixando quase todos
os bairros vazios à noite, como uma
porra duma cidade fantasma, a não ser
pelas áreas muito bem iluminadas e a
desgraça da periferia. Até ouvi falar de
uns Nosferatu desaparecendo. Depois
que a Torre expulsou os Anarchs,
esperávamos que a Rough Road saisse
Já de Kentucky pra meter a gente junto
da Cam de St. Louis. O que esperava-
mos era uma guerra trilateral. O que
tivemos foi bem diferente.
Planejávamos chegar à cidade pela
1-70, 0 caminho mais fácil, pelo que
ficamos sabendo, já que não tem
movimentação em Columbia e em St.
Charles. Passamos algumas noites ao
ar livre, só abastecendo e descansando
da estrada. Não é fácil evitar os Lupes
lá fora, sabe? Perdemos Frankie, mas
não precisávamos dele mesmo.
O plano era atravessar Northwoods
depois de nos nutrirmos, então
descobrir em que parte de North Lou
estava a a luta mais pesada. famos
matar alguns Anarchs, um pessoal do
Sabá, tanto faz. Levariamos as cabeças
ao Principe e ao Conselho, ai bam!
estaríamos dentro. Simples. Facil para
uma galera como a nossa.
Mas deviamos ter imaginado
que tinha alguma coisa errada em
Northwoods. Fomos abordados por
um pregador. Era um pregador vam-
piro, e foi quando estávamos caçando
num bar. Não sei como ele nos en-
controu ou como sabia que estavamos
na cidade, mas não importa. Parecia
bem normal, para um cara vestido de
padre. Achamos que fosse do Saba,
mas não. Era um cara maneiro. Foi
um belo início de noite, ele conversou
com a gente, disse que Gateway City
não era mais tão ruim... E a gente zoou
um pouco com a cara dele, porque
todo mundo conhece as histórias, né?
Contamos por que estávamos ali, per-
guntamos onde o conflito estava pior,
e ele começou a falar sobre como “aqui
não tem mais esse conflito”, Então,
falou como Caim era Cristo, uma
maluquice dessas. Arregaçamos com
o sangue dele e o largamos num beco,
mas aposto que ele vai ficar bem.
Depois, seguimos para North St.
Louis é começamos a tentar arranjar
treta. Levou uma semana e meia,
mas finalmente achamos uma briga,
só que assim... não era entre O Saba
(nem conseguimos encontrar Os filhos
da puta) e a Cam, como a gente espe-
rava. Era entre dois cultos... ou igre-
jas, sei lã. Membros de duas igrejas
escrotas brigando por uma merda de
um cemitério. Tudo muito estranho.
Simplesmente caimos fora.
noite inteira enca-
Passamos uma
rando a parede, então concluímos que
devia ser uma merda isolada. Só que
não. Andamos por toda essa bosta
dessa cidade, cada bairro desg raçado,
e é isso que está acontecendo. São
umas seis ou sei lá quantas igrejas
lutando por território e por adorado-
res. Não me entenda mal, a Torre está
presente, e encontramos alguns Saba,
mas é quase como se não fossem mais
importantes na cidade. Assim, estou
escrevendo de um bar Anarch na
porra de Dutchtown, com um hipster
feio me perguntando se já conheço
a palavra do escroto do Sutekh. Ou
seja: tudo fodido nessa porra. Não sei
que caralhos está acontecendo, mas
a porra do mundo tá mudando, cara.
Talvez eu também precise encontrar
um deus, sei lá. Parece que funciona
pra esses filhos da puta.
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WITVSNLVW OLIND OQ OVSNIDSYV VEL OINLIdVO
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

iscádoi de psi A” gado a Membro, e agora da Membro pd o À hei e mais júúida, da

alvavi para a apoteose. | |

Espero que um dia você se junte a mim entre as Pair dis Viaphilim e que junte donas as pistas

necessárias para seguir a bilha. êa agora, desejo que fique bom:

DM deu eterno senhor amoroso

Don OE Minc

Che da Rosa

Durma com os Ossos

Transcrição do encontro entre a Suspeita 1, Madrigal,
Data
DRE. e a Suspeita 2, Surya.
Testemunhado pelo Agente Pink,
Permanece no
da célula de Milão. O alvo
ancião Sanguessuga Nico. O conselho do agente
interrogatório. é deter Surya para
Madrigal: Durma com os ossos
Surya:; 01?
Madrigal: O servo que estã lhe causando problemas.
ainda respirava, Lembra de quando você
quando sintonizava sua vontade com as cartas
gando-as na bolsa de tarô carre-
e tirando uma por dia? Ou dormindo com o pêndulo
travesseiro? Mesma coisa, embaixo do
Surya: Eca. Não vou levar um monte de ossos velhos e Secos para o meu caixão.
Madrigal: & isso ou deixar seu senhor saber das suas
você dorme num caixão? dificuldades, Espera...
Surya: É estilo. E você tem um ponto
rece muito higiênico,
sobre Nico, mas ainda assim.. Não me pa-
sabe?
Madrigal: Você literalmente bebe sangue, Tem mais chance
alguma coisa de você de os Ossos pegarem
do que você deles,
Surya: Certo, mas...
Madrigal: Nico.
Surya: Ok, vou dormir, Por quanto tempo?
Madrigal; Sete noites. É o número da completude.
Surya: E se mesmo assim não funcionar?
Madrigal: Bem, daí eu te conto mais sobre se deitar
ossos. mais intimamente com os

a Suspeita 1, Madrigal, e a Suspeita 2, Surya.

Transcrição do enc ontro entre la de Milao. O alvo
pata ER
célu
Testemunhado por Agente Pink,
da
opor tunidades. traz novas
Nico , mas es sa missa
no anciao vam piro
p ermanece
solta es egui-la .
deixar Sur y a â
A g ente Pink aconselha

20?
opiniao?
Surya: Posso pedir sua

Madrigal: Opiniaoa ou conselho? 2

 CAPÍTULO 1: A ASCENSÃO DO CULTO MATUSALÉM

Surya: Acho que um pouco dos dois.

Madrigal: Eu gosto de você, então serei direta: você ainda não pagou pelo úl-
timo. Tem certeza de que quer contrair uma dívida?
Surya: Melhor com você do que com qualquer outra pessoa.
Madrigal: Ah, meu bem... Então Peça seus conselhos, mas não diga que eu não
avisei,
Surya: Bem, Roseline me convidou para uma missa. Ela diz que é uma
mostrar forma de
unidade. Mas... bem, eu não quero ir. Primeiro porque foda-se ela,
por usurpar meu lugar aos olhos de Nico. E segundo porque ela é assustadora.
Madrigal: Assustadora?
Surya: Ela literalmente tem que grampear o rosto toda noite, ou uns pedaços
caem. Além disso, essa missa 6 56 superstição daquela esquisitice vodu e...
Madrigal: Esquisitice vodu?
Surya: Ah, você sabe, é 56... essa coisa de cantar e sacrificar galinhas e
por aí vai.
Madrigal: Você já foi a uma missa de vodu?
Surya: Bem, não, mas...
Madrigal: Então acho que você precisa deixar de ser racista e ir,
Surya: Eu não sou racista!
Madrigal: Você ergue fantasmas do túmulo usando sangue necrótico, mas o que
a Roseline faz 6 uma esquisitice supersticiosa? Bem, pelo menos temos boas
notícias: agora você sabe que & racista e pode aprender a não ser,
Surya: Você é uma escrota.
Madrigal; Uma escrota para quem você pediu conselhos.
Surya: Tá bom, beleza. Mas mesmo que Roseline não fosse uma intrusa e que
esse estilo de necromancia não seja pura superstição, ainda é uma missa.
Madrigal: É.
Surya: Dedicada a esse Barão dela.
Madrigal: Sim, eu imaginei.
Surya: Você não acha um Pouco ofensivo? Tipo, não dá pra simplesmente sair
por aí fingindo ser um deus.
Madrigal: Quem disse que ele não 6?
Surya:; O quê?
Madrigal: Um deus. Você acredita que o cristianismo 6 a única religião
verdadeira?
Surya: É a minha religião.
Madrigal: Não foi o que eu perguntei. É a única religião verdadeira?
Surya: Não sei. Não vim aqui pra debater teologia.
Madrigal: Então vou pular logo para a conclusão. Ou esse sujeito 6 o lo& dos
mortos, o que você precisa admitir que é bastan
te apropriado para um progeni-
tor, ou é s6 um vampiro muito velho fingin
do ser um deus. Em ambos os casos,
você vai para essa missa.
Surya: Mas...
Madrigal: Você quer ser a garota que recusou um convite super educado
se integrar, para
isso depois de Nico deixar claro que estava interessado?

27
CULTO DOS DEUSES DE SANGUE

AS SEIS VERDADES DE GÓRGO

Ou a garota que recusou um deus? Ou a garota - Se você maltrata sua cria ou
recusou um antigo? Porque, se não for à
que Abraça sem consentimento ou
missa, pode acabar se tornando duas dessas três
perdão, então nos tema, pois somos
possibilidades.
incontáveis e vamos atras de você.
Surya: Merda. Se você usa os Laços de Sangue
Madrigal: Talvez você esteja certa, e o Barão para governar como um tirano, então
esteja mentindo. Ele ainda assim vai acabar com nos tema, pois o Sangue de Górgo
você, por não prestar o devido respeito. Caramb quebra todas as correntes, e vamos
o próprio Nico vai acabar com você, por criar
atras de is,
atriíbulaçoes indesejadas. Então arraste essa
bundinha para a missa, seja legal com Roseline Se vocêé um ancião da Torre de
adore ao Barão como faria com qualquer outro deus Marfim ou da Pirâmide, então nos
- mesmo que não seja o seu deus. Isso não é dife- tema, pois Górgo não deve lealdade a
rente de se deitar com os ossos na cama: só deixe ninguém, e vamos atrás de você.
suas reservas de lado e vá logo. E, querida? Se você está sozinha e foi expulsa,
Tente manter a mente aberta. Vai te fazer bem.
então se junte a nós, pois nós, oprimi-
das, somos todas irmãs.
Se você for injustiçada, então se
junte a nós, pois não descansaremos

Salve Górgo,
homem de uma longa lista de abusa-
até seu à gressor se desfazer em cinzas
dores, e ele enfim matou Medusa por
ao vento.
ousar não se submeter.
Se você anseia por liberdade, então

a Matadora A vida de Medusa terminou ali,

mas sua história foi passada de mãe
se junte a nós, pois não pediremos
de você nada menos do que quebr
para filha. Os homens a transforma-

de Homens
tudo o que a prende.
ram numa advertência: submeta-se

ou vire um monstro que só merece a

A Medusa era um monstro hediondo,
uma sedutora que atrata os homens
para uma morte de pedra, até que um
bravo herói se disponibilizou a remo-
ver esse flagelo feminino da terr:
Esta provavelmente é a
que você ouvit, a mentira perpetuada
pelos homens. As mulheres da Grécia
antiga contavam uma versão muito
diferente.
As cabeças de cobra da Medusa
foram uma bênção, não uma maldi-
ção, da deusa Atena para proteger
Górgona dos homens vorazes, depois
que Poseidon a estuprou. Mesmo com
essa arma e escudo divinos, Medusa
não buscou retribuição ou vinganç
Em vez disso, isolou-se sem protestar.
Medusa só queria ficar sozinha e se
curar, mas esse não era um desejo que
os homens concederiam. Eles ainda
vinham em navios, trazendo espada e
fogo, querendo tomá-la como troféu.
O presente de Atena trouxe a morte
a todos. Até chegar Perseu, o último
morte. Porém, nós somos espertas. E
também sabemos que a Medusa não
foi a última dasGórgonas, pois tinha
duas irmãs mais velhas e rede,
A Górgona desta E qiiê não é tão
gentil quanto sua irmã mais nova. Ela
al não se contenta em se o olar numa
caverna e se curar na solidão. Górgo
ri enquanto esmaga opressores sob
calcanhare espalha suas cinzas
ao vento. Ela ri enquanto
Torre de Marfim e quebra a Espada
de Caim. Ela ri enquanto a era dos
homens chega ao fim. Só quando o
trabalho estiver terminado é que
Górgo se permitirá lamentar pela
irmã e por todas as vitimizadas pela
quiriarquia.
Salve Górgo, Matadora de Homens.
Nós somos as Filhas de Górgo e
já estamos entre vocês. Conhecemos
seus segredos. Sabemos onde vocês
ss Warwick, Pascek, de Guy,
Mysancta: todos cairam
fúria da nossa justiça, e agora vamos
atras de você.
.
t
A Buscadora
ea Lua
Do Diário perdido é recuperado de
Kalini, Buscadora da Golconda, entrada
da vigésima quinta semana
Os Membros locais ainda não
derruba a fizeram contato, mas sinto que estão
de olho em mim. Que fiquem; não são
eles que busco. Vim atras dos Filhos
da Lua, Los Hijos de Si, que, reza a
lenda, são os detentores do último
segredo da Golconda. Isso é o que
eu busco: me livrar dos grilhões da
Maldição de Caim, um novo nasci-
mento, transcendência.
O luar encharca Lima. Posso sentir
aquela que os locais chamam de S
infiltrando-se na minha carne e no
meu sangue. Não é a luz dura do sol,é
Ep erante: um toque mais suave, me preparando
para a Transcendência. SSolicitei uma
reunião com sua Alta Sacerdotisa, um

28
 CAPÍTULO 1: A ASCENSÃO DO CULTO MATUSALÉM

Em Missão para as Deusas

Tamil
Transcrição de uma reunião guardada para & posteridade por
a não autori zada pelo
Gorgonsdottir. Documento protegido contra leitur
icado seja seu nome!
Rito dos Olhos de Pedra. Salve Górgona, santif
Para onde vamos agora? Chicago estã pronta?
Jamina:
Por enquanto,
Tamil: O bando Chicago ainda está reunindo informações.
em
recru ta por lã.
sugiro Bogotá, Colômbia... temos uma possível nova
na
ou a ideia é pegar a estrada?
Jamina: Porra, 6 muito longe. Vamos de avião,
Tenho mais alvos alinhados em
Tamil: Com certeza vamos pegar a estrada.
Medelim e em Manizales.
a de Bogotã?
Jamíina: Beleza. Me conta mais dessa recrut
causa de seu conhecimento de com-
Tamil: É Sangue Azul. Foi abraçada por dava bem
além das habilidades de hacker, o que é ótimo. Não se
putadores,
"misteriosamente" em um ataque
com sua senhora, que por acaso desapareceu
ra era ainda mais babaca.
recente da SI. Acontece que à antessenho
hackers, são tão úteis. Quem é a antessenhora?
Jamina: Adoro
Do alto escalão dos Sangue Azuis locais.
Tamil: Lady Ezrella Di Morti.
Temos todas as informações de que pre-
Jamina: Isso estã cada vez melhor.
cisamos sobre essa Lady?

Tamil: Cortesia do nosso novo investimento.

desse investimento... ficou claro que quebrar

Jamina: Perfeito. Falando
de matar a antessenhora e
"tudo o que prende" significa todos mesmo? Nada
ficar para subir nas fileiras da Camarilla.

foi um requerimento pem-recebido. É uma indíge-

Tamil: Ficou claro, e
pela Universidade
na do povo Muisca com graduação em Estudos Ambientais
Gênero e Ciências
Nacional da Colômbia, com especialização em Estudos de
Azul colonial para servir como uma eS-
Políticas. Abraçada por uma Sangue
Estão prontos para queimar tudo.
pécie de adaptadora digital glorificada.

E ela compreende que Górgo é real?

Jamina: Que glória.
sim. Mas não fixou muito bem que
Tamil; Real como uma antiga Cainita,
Stheno. Mas, honestamente, eu também
Górgo & real como a verdadeira Deusa que
minha iniciação. Aposto meu belo corpinho
não acreditava nisso até
ela vai compreender.
posicionados para todos os alvos?
Jamina: Justo. E temos bandos
garotas; o alvo dorme cedo, e seu
Tamil; Medelim é um trabalho para duas
estava confiando
refúgio estã mal protegido. Sinceramente, acho que ele
da Q vai nos encon-
que uma vida em segredo O manteria seguro. A equipe
de lã parece ser mais difícil, e vai
trar em Manizales, porque o trabalho
nos acompanhar em Bogotá.
Nos encontramos amanha à noite. Salve
Jamina: Perfeito. Vou me preparar.
nossa Senhora Górgo.
Tamil; Abençoada seja Górgo.

29
Membro chamada Illari. Não consegui averiguar seu clã —
segundo os registros públicos, é uma Leprosa. Bem, quem
sou eu para julgar, e isso nem sequer importa — somos
todos iguais no caminho para a Golconda.
Do Diário perdido e encontrado de Kalini, Buscadora da
Golconda, entrada da vigésima sexta semana
Wlari me concedeu um encontro, mediante minha
solicitação, e sua presença me elevou. Conversamos por
muito tempo, com muitas perguntas da alta sacerdotisa
sobre meu tempo com o Inconnu, e, em troca, respostas
às minhas próprias dúvidas. Senti o sol nascer e se pôr
enquanto conversávamos , mas nem os raios ardentes nem
o balsamo de seu sono nos tocaram nas cavernas onde
habitam Los Hijos de Si.
Los Hijos adoram Si, uma deusa da lua local, e
tambem as criaturas que chamam de Machukuna.
Acredito que sejam vampiros, mas há poucas chances
de que descendam do Pai Sombrio. Tanto Si quanto os
Machukuna são necessários para completar a jornada,
que, por sua vez, é mais do que uma Transcendéncia
f “ A
do Ego. Os Filhos da Lua acreditam que esta era vai
chegar ao fim, e que o próximo Pachakuti vai mudar o
ciclo, trazendo um mundo de luar eterno onde, longe
do sol maligno, os Machukuna e Los Hijos de Si vive-
rão em harmoni
É a visão de um futuro distante, algo com o que nunc:
sequer sonhei. Mas, agora, o caminho parece claro diante
dos meus olhos — o que, óbvio, vale para todas as etapas
da jornada. O Ego e o Mundo são manifestações da vonta-
de, e transcender um deles transforma o outro. É por isso
que o luar é tão poderoso, aqui em Lima. Os Machukuna
iluminam o caminho que Los Hijos trilham — e, nesse tri-
lhar, transformam a si mesmos e à terra. Deixaremos para
trás a Maldição de Caim, e nossa transcendência elevará
Lima para o próximo mundo.
O rei é a terra. Os Machukuna são o caminho. A bus-
cadora trilhando o caminho é a jornada. Tudo está ligado,
é parte de um todo maior e radiante. Illari prometeu me
levar ao Machukuna para me iniciar em seus ensinamen-
tos. Meus olhos estão abertos. O caminho é claro. Minha
jornada parece próxima do fim.
 CAPÍTULO 1: A ASCENSÃO DO CULTO MATUSALÉM

Infiltrando a Religião

===
De: marianarghsunburst.org

Para: sofia3xOredq.net |
|

Assunto: Culto de Shalim |

|
Amada Irmã,
mamPesqu
esba
isei
hoosobreoi
o Ci ami coma vga ê pediui . Os acólitos, muito
dedicados, costu-
Mec Sagem niilista de sofrimento do culto, mas encon
trei uma
ring relato em anexo. Mais tarde, vou class
ificar e en viar minhas
S. Tentei encontrar essa voz dissidente
| , mas ela parece ter desaparecido
ago apos escrever o relato. Nãoã
sei se é obra do culto ou de alguma das
pessoas que foram
difamadas.
Vou it ligar
9 uma hora depoisi do horáráriio em que
você costuma acordar. Assi m, terem
os tem-
suficient e antes da minh
i a hora de dormiri para discutir o
pagamento pel pelo meu trabalho.
Com carinho,
o
Marian

Cuidado com as Falsas Religiões

“Não se enriquece
Em uma carta de 1938 para a esposa, L. Ron Hubbard escreveu:
E foi o que ele fez, e
escrevendo ficção científica. Se quer riqueza, funde uma religião.”
el e estava certo. Um imenso esquema de pirâmide, só dinheir
o e buceta até onde a vista
o c orrendo. É quase
alcança. Basta examinar qualquer religião moderna para ver o dinheir
tudo golpe e esquema.
|
E aí você vem dizer que nossas religiões são verdadeiras? Me poupe.
sabe-se lá como, acabou
Mithra era uma divindade persa. Um deus SOL. E mesmo assim,
O deus perambulava |
virando um de nós? Ou a gente acredita na historinha mitraista de que |
rmou... Ou assu-
pelo mundo em forma corpórea quando um antigo o dominou e o transfo
de ser anunciado
mimos uma explicação mais simples. Alguém identificou a oportunidade |
s ao novo nome, para que
como um deus, pegou os ornamentos de Mithra e acrescentou um
à Cientologia, e fun-
não ficasse muito óbvio, aí foi só esperar. Só mais um golpe, igualzinho |
era para ser segredo?),
cionou, caralho. Sete passos para o Sol, no culto de Mithras (o que, |
para baixo.
enquanto isso a servidão é de baixo para cima, e as ordens, de cima
de valor, após arruina-
Ou pense no Culto de Shalim, se preferir. Após destruírem tudo |
É como alguém cuspir
rem sua existência, sugerem ter a resposta para o seu sofrimento.

31
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

>
guarda-chuva. “A realidade é sofrimento”,
é A e

na sua cabeça depois tentar lhe vender um

esse esforço para alcançar o sofrimento. Ê,
dizem os shalimitas. É claro que é, após todo
que fazer o mesmo com outros. Arruinar mos
depois que o alvo cai na lorota, passa à ter de
mais acólitos... Outra merda de esquema
vidas, pregar mais respostas falsas, recrutar
topo, seja lá quem for esse Shalim.
pirâmide. Quem se beneficia? Quem está no
é: Não. Caia. Nessa.
E, com isso, O que estou querendo dizer
que qualquer mortal. Permita-se, se te traz
Nós temos a mesma inclinação para a religião
ouvindo. Mas a iluminação vem de cima
conforto. Reze, se acredita que tem algum deus
fluxo de recursos de baixo para cima, seja
para baixo, é um presente do Universo. Se tem
um esquema de pirâmide. Fuja, corra O
dinheiro ou trabalho, não é uma religião, e sim
tar, e não olhe para trás.
mais longe que suas perninhas puderem aguen

O Senhor do Deserto Vermelho

Da coletânea dos ensinamentos do sábio Neferneferu a seu aluno, Ahmose

Neferneferu: Este ano, temos muitas flores do deserto para escolher. Talvez
finalmente possamos encontrar uma irma para você.
Ahmose: Obrigado, senhor, uma irmã seria bem-vinda. Também notei um aumento de
acólitos. O que o senhor acha que é a causa?
Neferneferure: O tempo do Sacerdote Tirano de Roma chega ao fim. O povo está
voltando para os deuses antigos. Inclusive nosso Senhor.
Ahmose; Verdade. O senhor acha que vai durar?
Neferneferu: Nada dura. Mesmo no Reino Antigo, a popularidade de nosso Senhor |
cresceu e minguou. Mas isso não importa: Ele é verdadeiro, e as pessoas sempre
acabam voltando para a verdade,

Anhmose; Mas por que agora? O senhor acha que tem relação com os rumores do
despertar dos antigos?
Neferneferu; Para os filhos do Pai da Tempestade, com certeza. Os antigos
se provaram reais, e nosso Senhor, ao menos, recompensa Seus fiéis. Somos
servos de Seu exército, soldados e generais em igualdade, em vez de cordeiros
alinhados para saciar o apetite de um antigo. Muitos filhos dos Aeons anseiam
por abandonar os mestres falsos e tirânicos em favor da magnanimidade de nosso
Senhor.
Ahmose; E o gado? Por que tantos novos adeptos entre os mortais?
Neferneferu: Uma congruência de eventos. O punho de ferro de Roma finalmente se
afrouxou, e os escândalos se proliferam. Enquanto isso, a guerra, as mudanças
climáticas e as doenças antes consideradas erradicadas parecem prestes a acabar
com o mundo. As pessoas buscam propósito e poder, e é o que encontram nas
antigas religiões. Nosso Senhor é uma resposta natural - foi a classe dominante
que deixou o gado nesse estado, e Ele 6 o primeiro dos rebeldes.

Ahmose: De fato, muito fortuito.

Neferneferu; Para nós, sim.

32
 CAPÍTULO 1: A ASCENSÃO DO CULTO MATUSALÉM

Anhmose:; É obra nossa, senhor?

que seja. Mas, se for, não sou parte da
Neferneferu: Na teoria, é possível
conspiração.
osiriana virou o povo contra nosso
Anmose:; No Reino Antigo, a propaganda
Senhor.
eram menos instruídas. Mais propensas a
Neferneferu; Sim. Mas as pessoas
acreditar no que lhes diziam.
Anmose: E são mais espertas agora?
Mas aqueles que buscam O conhecimento oculto
Neferneferu: Ah, as massas não.
ia mais antiga e verdadeira.
e secreto? Sim. E buscam até encontrar a histór
tarem o mundo com suas mentiras sobre nosso
De antes de Ísis e Hórus alimen
As antigas lendas contam a verdad e sobre Ele, o mais fiel dos
Senhor.
lutar contra Apep.
guerreiros, de pé na proa da barca solar de Rá para
Ahmose; Ísis e suas crias. Se alguém lucrou com O retorno aos antigos deuses,
são eles. Precisamos montar uma ofensiva para...

preocupações com eles estão num passado remoto.

Neferneferu; Não. Nossas
se eles se voltarem contra nós, vamos
Precisamos preparar nossas defesas;
se decidirem manter a paz na Família Divina, nosso Senhor
aniquilá-los. Mas,
brio entre nosso Senhor do Deserto
os receberá de bom grado. Já houve equilí
Há espaço para todos os deuses do Egito, como
Yermelho e Hórus da Terra Negra.
Reino Antigo, quando o povo rezava para todos.
no
Ahmose: Tem certeza?
Neferneferu; Nosso Senhor tem certeza. Sua batalha agora é com as falsas
crianças, não com a irmã e o sobrinho. Você não deve questionar Sua sabedoria.
Nem minhas palavras.

Anhmose; Sim, senhor.

filhos dos Aeons. Porém eu não entendo bem.
Anmose: O senhor falou dos falsos
Eles não são como nós na noite?
sentido de que
Neferneferu; Eles não são nada como nós. Você está certo no
A difere nça está na outra metade da
todos compartilhamos o Sangue do Opositor.
deles já foram mortai s. O nosso é um deus,
nossa herança. Todos os progenitores
Sangue do Oposit or.
que só ganhou mais poder com O
Ahmose: E isso altera o Sangue?
poderosos, decerto. Porém também nos traz
Neferneferu; Isso nos torna mais
Os Faraós do Egito eram deuses nascidos entre os
grande responsabilidade.
e chorando como todos os homens, mas eram
homens. Saíam do útero sangrando
um deus. Nós também nascemos do sangue
elevados à Divindade pelo toque de
os faraós tiveram que cuidar de suas
e do toque de um deus. E, assim como
devemos cuidar dos filhos inferiores dos
terras e de seus súditos, nós também
de seu lugar. Essa é a nossa luta, €
Aeons. Corrigir seus erros. Lembrá-los
deveria continuar esquecida com a Família do
não uma escaramuça antiga que
nosso Senhor.
os falsos senhores para adorar o nosso Senhor?
Ahmose: E aqueles que abandonam
Não vou mentir, o Sangue inferior será sempre um obstáculo para
Neferneferu:
No entanto, seremos benevolentes e
eles, não importa o quanto se esforcem.
puderem aprender. Este é o presente do nosso
gentis ensinaremos
e tudo o que
Senhor para aqueles que O adoram.
de suas palavras, meu senhor, e a graça de nosso
Ahmose: Compreendo a sabedoria
Senhor.
São inegáveis. Ainda assim, muito me agrada
Neferneferu; Claro que compreende.
Vamos discutir sus irmã. Tenho uma candidata
essa sua eterna ânsia de aprender.
do Cairo. Vou lhe permitir um palpite sobre a
em mente, da Universidade
Vamos, mostre-me que está prestando atenção.
identidade dela.

33

PGS aa
o»
“Todo Matusalém é capaz de pastorear um rebanho de devo Fa nvencê-los dos milagres do Sangue e forçá-los a suplicar diante
de seu líder todo EU: ar TOR OT FR ereta NA m deus, só esperando para assumir o posto.”
— Shrug, Nosferatu, Senhora de Cardiff
A não vida causa muitas crises de fe. Cristãos devotos
podem deixar de crer na santidade da vida e no perdão
de um Deus Todo-Poderoso. Muçulmanos podem não
conseguir conciliar à O UE Foo foi o Teia! com os ensina-
mentos do Alcorão, que define a morte como uma longa
noite de sono e diz que, ao morrer, o indivíduo descobre
seu destino imediatamente, Nei a(o céu ou no inferno.
Hindus esperam ver seu atma renascido em um novo
corpo, mas acabam trancados na própria casca amaldiço-
ada e sem vida.
Isso é o bastante para afastar qualquer um de sua fé,
mas Os vampiros conseguem encontrar novas crenças.
O mundo sempre terá seus grandes mistérios, e a fé
fornece respostas a milhões, talvez bilhões de humanos,
além de conforto quando não há respostas.
O vampirismo é apavorante para quem se vé trans-
formado. É natural que os Membros se reúnam na
busca de algum significado ou propósito, talvez até
procurando salvação através de um esforço comunal.
ç )
Essa salvação pode e tar atrelada à servitude à um
poder superior, ou a análises da Besta interior, mas ra-
ramente leva à transcendência para além dos instintos
1 5 ij .
básicos de um vampiro.
35
capítulo dois
/
ADIA)
Todas as religiões apresentadas neste capitulo existem
dentro do Mundo das Trevas. Algumas são proeminen-
tes na fé vampírica, outras apenas existem à margem da
sociedade não viva. Nas suas crônicas, essas religiões po-
dem servir como pano de fundo, fornecer redes de apoio,
servir como fontes de Mawlas poderosos ou um lugar de
onde extrair terríveis antagonistas.
Os Borralheiros
STATS RT Pirai de nos tornarmos o oito passo
Pira) evolução Cainita. À um compartilhamento Fa papa
Pa RETA algoritmo Fria nos tornarmos Fa [GT Este Fá o nosso
caminho, compartilhar e entender o que veio antes de nós.”
a N A [4
— Amber Freeman, Influencer Crepuscular
e Yogi do Instituto Cinder
Os Borralheiros são um novo movimento filosófico
dentro da teia emaranhada de observâncias religiosas
vampíricas. São Yogis nascidos literalmente das cinzas da
Guerra da Gehenna que vem se desentolando; é um culto
construído em torno da compreensão de que existem outras
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
maneiras, além da Diablerie, de evoluir os poderes de um
Crepuscular. Com seu conglomerado — o Instituto Zinder
— , os Borralheiros seguem um dogma multifacetado,
mas que se resume a um misto de culto bacanal do êxtase
com empresa de mineração de dados, tudo arrematado
por uma boa dose de desprezo pela sociedade vampírica.
Sempre vistos como "o outro" por Membros convencionais,
eles aprenderam a aceitar essa divisão, permitindo-se o
direito de aproveitar os prazeres da vida e ostentar nas
redes sociais. Ha quem ache essa ostentação toda meio
brega, mas desfrutar da existência, ou pelo menos tentar,
lembra aos Borralheiros o que eles têm a perder caso se
entreguem à Besta. Além disso, é quase um “va se foder, os
Crepusculares vieram para ficar” para a Carmarilla.
Do pó ao pó
O movimento dos Borralheiros é reacionário, funda-
mentado num misto de busca pela sobrevivência e desilu-
são com facções políticas — como a Camarilla genocida,
que nem sequer tentou esconder a caça aos sangues-ralos.
Embora alguns Membros simpatizem com a situação
dos sangues-ralos, o culto é visto como uma ameaça A
sociedade vampírica. Há poucos Membros de verdade no
grupo, e quase todos os “sangues-puros” apoiadores da
causa têm tendências anarquistas. Um dos vampiros que
orientou os primeiros praticantes do culto foi o Tremere
Dr. Mortius (ver pág. 42), que tem sido fundamental para
esses Crepusculares, fornecendo informações e habili-
dades taumatúrgicas em troca de pequenas porções de
Borralho — uma droga criada a partir de restos mortais
vampiricos — para usar em seus experimentos.
Sob a fachada da alta sociedade millenial, os cultistas
cultivam uma imagem de boêmios ambiciosos aproveitan-
do o auge da vida noturna na busca pela iluminação.
A agitação da vida e da não vida se misturam em uma
foto perfeitamente editada no Instagram — o que esconde
os efeitos colaterais desagradáveis do uso do Borralho e a
mentalidade “finja até dar certo” que impulsiona a reli-
gião. Amparados por uma organização sem muitas amar-
ras, os Borralheiros mesclam a cultura dos influcnciadores
digitais, a filosofia do movimento Nova Era e a busca pela
Golconda por meio da aniquilação deliberada e sistemati-
ca do maior número possivel de Membros anciões.
Embora a Diablerie seja um método infalível de ganhar
notoriedade entre os Amaldiçoados, esses sangue-ralo
descobriram como sintetizar o poder necromântico,
a Alquimia Sangue-Ralo, a Taumaturgia e cinzas de
Membros mortos de forma a possibilitar a ingestão de
partículas de elementos da Besta. O consumo da droga —
conhecida nas ruas como Borralho — se dá de acordo com
cheirando ou esfregando em uma area rica em vasos
. F .
sanguíneos. O uso cria um vínculo com as memórias e
poderes do morto. Assim, os sangues-ralos podem manter
os benefícios de viver entre os dois mundos sem compro-
meter sua moralidade.
Os Borralheiros representam uma enorme ameaç:
para a Camarilla e os cultos que venceram os ancestrais.
O conhecimento e a natureza pervasiva dessa nova droga
alarmam muitos integrantes da sociedade vampírica,
sobretudo porque o Borralho parece não ter efeito em não
Crepusculares. A droga é altamente viciante, e o consu-
mo excessivo traz consequências terríveis. Borralheiros
enchem as baladas de Chicago, Ibiza, Bangkok e outras
supostas localidades com a nova droga, oferecendo a
receita para qualquer um com coragem de perguntar — e
pode nem ser Borralho de verdade, só alguma substância
comercializada sob esse nome para angariar interesse e
desejo. A verdadeira droga é a encarnação física de uma
cultura de compartilhamento que desabrocha em uma es-
piral de morte perfeita. O Borralho é o compartilhamento
de memórias, habilidades e Disciplinas de Membros mor-
tos, tudo misturado a uma euforia psicodélica raramente
vista entre vampiros. Inclusive, há rumores de que certos
lotes fazem a Fome desaparecer por breves momentos.
O ritual de criação da substância é muito perigoso e pode
causar consequências a longo prazo tanto para o criador
quanto para o baladeiro que vier a consumir a droga.
O consumo de Borralho gera alguns efeitos colaterais
indesejados. A abstinência pode ser muito intensa para
alguns Borralheiros, e os efeitos colaterais levam muitos a
matar vampiros em busca de mais uma dose.
Os Millennials Estão |
Acabando com os Anciões? |
Na superfície, o movimento Borralheiro proporciona |
comunidade e acolhimento para qualquer sangue-ralo
sofrendo sob a pressão da política vampirica. Os seguido- |
res cultivam uma campanha de marketing e mídia social
direcionada aos Crepusculares, propagando atividades
tranquilizadoras, como meditação, yoga, aulas esotéricas
e outras práticas de prosperidade da Nova Era. Essas
sessões também são oferecidas ao público, e os mortais
são usados como barreira contra bandos de caçadores que
queiram mal aos sangues-ralos. Foi por conta da criação
e manutenção cuidadosa dessas comunidades que surgiu
o Instituto Cinder. Amparando-se em doações e em uma
delicada engenharia social, o culto construiu um novo
centro corporativo no coração do distrito financeiro de
Chicago. Escondido à vista de todos, o Instituto fornece
diversos serviços filantrópicos e espirituais para Membros
e mortais de Chicago. Há estúdios menores espalhados |
por toda a área metropolitana, e uma recente franquia de
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

serviços de consultori 1a em que “gurus” usam pe foDrmas que passam a questions ou perder a noção da própria

de videoconferência para ministrar sessõe ESVALO nedit:tação a identidade após o uso prolongado da substância. Ainda
quem quiser pagar seu preço. assim, O ralor inestimável das memórias adquiridas gera

O Instituto Cinder é uma frente fantástica, forjada insistência no uso da droga. Encontrar e usar recursos ou
no fogo das redes sociais e da vida noturna, um verda- contatos perdidos, localizar fortunas esquecidas ou ad-
deiro horror para a Camarilla. Conforme Membros e quirir conhecimento acumulado ao longo de séculos é um

mortais encontram a iluminação capitalista através dos atalho que, para esses sangues-ralos, mais do que justifica
ensinamentos de espiritualidade da Nova Era, passam a o sacrifício.
dar festas em boates e galerias. Os locais de difusão dessa Mortius esta à frente do Instituto Cinder, monitorando
rede crescente de “gurus” são muito especificos e conecta- os resultados do uso do Borralho. Ele descobriu que o cul-
dos com Bangkok e a ilha de Ibiza, conhecidas pela vida tivo da droga ficou mais simples com o tempo, e os dados
noturna vibrante. Essa face pública atrai os sangues-ralos . .
sintetizados a partir
.
do
+
experimento so
t
se acumulam.

desprivilegiados, que primeiro experimentam as drogas,

depois se juntam ao culto, então divulgam essas experi-
ências em clubes, retiros e grupos de meditação — claro
que sem mencionar as drogas —, atraindo mais adeptos.
E o ciclo se propaga, o marketing de mídia social atuando
como eficiente ferramenta de consolidação do culto.
A perpetuação desse estilo de vida baladeiro só reforç:
o culto incipiente da Golconda. Todos querem se sentir
bem consigo mesmos, e que melhor maneira
do que combinando o bem-estar do corpo e da alma com
eventos sociais luxuriosos.
O Borralho está na moda,e, com o aumento da deman-
da, Dr. Mortius, Tremere pacrocinador do culto, tem pen-
sado na maneira mais "humanitária" de cultivar Membros
para a criação da droga. Embora a potência da substân-
cia dependa da idade do vampiro sintetizado,
descobriu que as memórias ainda são transferidas para o
usuário, proporcionando a mesma alegria fugaz, não im-
portando a idade do Membro utilizado. Com a Guerra da
Gehenna, os campos de batalha proporcionam um fluxo
constante de matéria-prima, e Mortius e oss sangues-1 ralos
empregam agentes discretos nas linhas de frente para co-
lher os restos vampíricos e enviá-los para mercados mais
lucrativos. Com o advento das redes sociais, a capacidade
de encurralar vampirose fazé-los fugir de seu refúgio
tambémé uma opção que os seguidores mais jovens do
culto aprenderam a amar.
Mineração de Dados
No cerne da filosofia do culto, o uso do Borralhoé um
sacramento que pav imenta O cz aminho para
O “compartilhamento” das memórias dos mortos permite
que os Borralheiros descubram verdades sobre a própria
existência, maldiçãoe possíveis poderes. Essas jornadas
mentais costumam ser feitas em locais de meditação e
relaxamento, aliadas a doses mais fortes da droga. Há
babás de brisa para registrar as epifanias vampíricas e
transmiti-las para o quadro geral do Instituto Cinder. No
caso dos Membros, essas memórias nunca mais são esque-
cidas, o que pode gerar disforia em muitos dos u usuários,
O QUE EXATAMENTEÉ UM INFLUENCIADOR?
Influenciadores são personalidades das mídias so-
ciais que exercem enorme influência sobre seus
seguidores, através da sua plataforma de escolha.
Alguns optam por expor sua vida para qualquer um
que queria ver, promovendo as crenças que preferi-
rem, o que estabelece um cultoà própria persona-
de fazer ISSO
i
lidade. Também podem oferecer “conselhos”, que
muitas vezes não passam de propagandas de pro-
dutos. Esse estranho voyeurismo gera intensa força
|
política, social e econômica, com instruções do que ||
os seguidores de um influenciador devem consu- |
|
mir ou destruir, ou como devem agir. Esse estilo de
marketing digital apresenta um rosto aos consumi-
Mortius
dores em potencial e constrói um “relacionamento”,
como visto nas vendas tradicionais. Produtos, cren-
ças, eventos e até artigos e roupas podem fazer su-
cesso ou desaparecer da noite para o dia, de acordo
com os caprichos dessas minicelebridades. A troca
humaniza o consumismo, criando devoção profunda
dentro desses pequenos cultos de personalidade.
Dentro do contexto do Mundo das Trevas, esses
influenciadores também operam assim. Se for um
vampiro, o influenciador pode usar seus seguido-
res para se empenhar na Jyhad, além de manipu-
lá-los contra ou a favor dos Membros do domínio.
Só isso poderia justificar uma Caçada de Sangue
nos domínios da Camarilla, mas muitos Príncipes e
Xerifes demoram para entender o fenômeno das
mídias digitais. Quem costuma se manter atento a
esse comportamento online são grupos da Segunda
Inquisição, como o FIRSTLIGHT. Para os sangues-ra-
a iluminaçã ao. los, a cultura de influenciador digital é uma maneira
de ganhar influência sem despertar suspeitas dos
olhos atentos da Camarilla. Para a Inquisição, é uma
ótima maneira de identificar os Membros de uma ci-
dade, pois os vampiros online falam de seus amigos
e rivais. Por enquanto, o Instituto Cinder parece uma
fachada legítima para os negócios da Nova Era e
seu estilo de vida festeiro. A Inquisição ainda não
percebeu que os vampiros estão por trás dele.
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
Mortius tem a sorte de poder analisar o quanto quiser as
atividades dos sangues-ralos, já que muitos dentre estes
o veem como uma espécie de padrinho benevolente,
enquanto atua como o mestre de marionetes por trás
de todo o culto. Quanto à Golconda, ele tem inúmeras
teorias. Tamanho acúmulo de conhecimento é o sonho
de qualquer Tremere, e sua lealdade à Casa Tpsissimus
(confira Anarch, pág. 170) tem vacilado conforme ele vê
mais poder à sua disposição junto dos Borralheiros do
que a Casa da Nova Era jamais poderia fornecer. Mortius
esta praticamente livre para testemunhar
da existência humana e vampírica,
explorá-la por si mesmo. Agora, dedic:
que as cobaias passam aver sombras
periférica e por que algumas areas do laboratório o dei-
xam cheio de um pavor latente. Parece
dos mortos o culpam diretamente pela profanação de seus
restos mortais.
Instituto Cinder: Ibiza
Um dos centros de poder dos Borralheiros fica na
ilha de Ibiza, onde, a cada ano, várias coteries dedica-
das ao culto provam o sangue dos milhares de turis-
tas que visitam clubes, praias e bares. Em um ciclo
estranhamente sazonal, a atividade dos Borralheiros
nesse domínio se estende entre maio
eles mergulham em torpor ou viajam para Portugal,
Espanha, Tunísia ou Marrocos nos outros meses do
ano. O comércio turístico de Ibiza diminui junto com
o clima, então os vampiros também
O culto não tem hierarquia formal, não nomeou
Principe ou Barão para a ilha c ainda não organizou
territórios de caça ou Elísios. Esses vampiros
territoriais na costa sul da ilha, pois é em lugares
como Platja d'en Bossa que recebem carregamentos de
Borralho vindos de dominios de todo o Mediterrâneo, os
quais então são misturados à sangue de mortais intoxica-
dos para criar coquetéis incriveis.
Já faz tempo que Ibiza é um lugar cheio de festa, mas,
até o Instituto Cinder se estabelecer na ilha, poucos
rampiros tiravam vantagem da multidão de mortais bê-
bados, quase sempre dopados. Porém, depois da chegada
do culto, tem sido dificil abrigar todos os Borralheiros
durante as temporadas de alimentação, o que gera cons-
ternação e conflito entre esses cultistas c os Membros
que fazem de Ibiza sua residência permanente. Muitos
suspeitam que uma guerra está prestes a eclodir. Os
Borralheiros provavelmente tomarão a ilha inteira nos
próximos meses, um verdadeiro convite para Crianças
da Noite querendo abraçar uma não vida de emoções
inconsequentes e para vampiros mercenários buscando
lucro com a expulsão do culto a serviço dos interesses
dos outros Membros de Ibiza.
CONVICÇÕES DOS BORRALHEIROS
Os Borralheiros são um culto novo, com algumas
Convicções criadas por Mortius para o Instituto
Cinder, outras transmitidas por yogis e gurus dentro
das fileiras de consumidores de Borralho. Algumas
dessas convicções incluem:
e Sempre aceitar o que as novas experi-
ências têm a oferecer
Os Borralheiros são libertinos, e novas experiências
toda a extensão fazem parte do pacote que vem com o Borralho.
embora não possa e Nunca impedir que alguém experi-
-SE q entender por mente Borralho
movendo-se na visão As experiências e sensações devem ser comparti-
lhadas. A euforia solitária é vazia.
que os fantasmas
e Nunca se permitir silenciar
O Instituto Cinder exige a divulgação de sua pa-
lavra para atrair novos adeptos e novas experiên-
cias. O silenciamento é um método da Camarilla.
e Sempre ouvir a voz da experiência
É possível adquirir sabedoria com aqueles de maior
idade e experiência. Não é preciso acreditar ou imi-
tar cada palavra e ação, mas ouvir é obrigatório.
º Sempre saber de onde virá a próxima
dose
O Borralho não deve ser provado e esquecido, e
É outubro, mas sim encarado como um modo de vida. Só um tolo
toma a droga sem pensar em seu suprimento futuro.
e Nunca permitir que as reses descu-
bram sua natureza não viva
seguem esse ciclo. Embora o Instituto Cinder defenda a divulgação
da palavra, há orientações muito específicas para
que os Borralheiros mantenham o estado vampíri-
são muito
co em segredo dos seguidores mortais. No que diz
respeito ao gado, o Borralho é só uma nova dro-
ga cultivada em laboratório que não lhes dá essa
onda que os vampiros sentem.
Perspectivas
Anarchs: Alguns são nossos maiores aliados do chama-
do “sangue puro”, mas nunca vão compreender o que é essa
existência incompleta, impotente na disputa vampírica de quem
é o maioral, Podem até ser solidários à nossa causa, mas não
têm ideia de como nos tratar. Se ficássemos completamente a
sua mercê, acho que nos colocariam num belo quarto acolcho-
ado, com liberdade para explorar sem causar maiores danos, e
pensariam que fizeram um bom trabalho.
Camarilla: Por muitos motivos, alguns até válidos, muitos inte-
grantes da C adorariam varrer o Instituto Cinder da face da Terra. A
boa notícia é que são todos tão retrógrados que nem sabem o que são
os Borralheiros, o que fazemos e por que deveriam estar incomodados.
38

Igreja de Caim: Quando matamos, é por iluminação ou
melhorias para a sociedade Crepuscular. Eles matam porque se
consideram anjos da morte ou coisa que o valha e veneram o
próprio ato de derramar de sangue — que, para nós, é um meio,
não um fim.
Culto de Shalim: É possível avançar na contramão da busca
pela iluminação? Se for, este culto aprendeu o caminho de cor.
Mistérios Mithraistas: Ha quem nos acuse de ser um culto,
mas isso sim é um culto. Eles embarcam de cabeça nessa coisa
de mantos, mascaras cerimoniais, cânticos e hierarquias sem
sentido. Eles sabem que seu deus também está morto, então por
que isso tudo? Será que se sentem melhor assim?
RETALHOS/DA BESTA
Conhecidos entre os Borralheiros apenas como
"Retalhos", essas entidades são monstros maliciosos e pe-
rigosos que perseguem criadores ou usuários de Borralho.
Muitos encaram a destruição de seu primeiro Retalho
como um rito de passagem, provando seu domínio sobre a
natureza vampírica. Retalhos são quase sempre uma ver-
são de sombras do corpo anterior, sempre tremeluzindo,
entrando e saindo da existência. Não possuem caracteris-
ticas humanas além de uma silhueta distorcida, e costu-
mam agir mais com selvageria do que com a razão.
Retalhos possuem parte dos Atributos e Habilidades
de suas identidades prévias, características que podem
ser modificadas ao gosto do Narrador, e se escondem e
perseguem vampiros. O dr. James Mortius está pesquisan-
do a possibilidade de uma amálgama dessas entidades, ou
mesmo se são capazes de se reproduzir.
Atributos: Força 3, Destreza 4, Vigor 2; Carisma 1,
Manipulação 3, Autocontrole 1; Inteligência 1,
Raciocínio 3, Determinação 4
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 5
Habilidades: Atletismo 4, Briga (Garras) 4,
Furtividade 4, Sobrevivência 2; Empatia com
Animais 3, Intimidação 3; Percepção 2
Disciplinas: Animalismo 1, Dominação 2,
Ofuscação 3
Dificuldade Geral: 4/2
Especial: Retalhos da Besta não conseguem se
comunicar, mas podem criar pontos de empatia que
afetam a Ressonância dos humanos em volta de acordo
com a vontade do Retalho. Um mortal que passe por
este ponto de acesso, raramente maior que 3m?, deve
fazer uma rolagem de Determinação + Autocontrole
(Dificuldade 3), ou o Retalho da Besta ditará sua nova
Ressonância, o que durará até o final da cena. Retalhos
da Besta possuem garras que atuam como arma de
Briga perfurante leve, com modificador de dano +2.
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
NAM ANT VAN
Epitáfio: Yogi Borralheira e Viciada em Redes Sociais
Citação: “Se esses anciões querem acabar com
nosso direito de existir, então vamos forjar um novo
caminho nesta Jyhad. Vamos passar por cima das
ruínas desses monstros ancestrais até chegar à
Golconda. Um só like, retweet ou upvote pode e vai
abrir essa porta. Estaremos no topo das brasas da
história, vendo o sol surgir no horizonte — coisa que
eles nunca mais farão.”
Clã: Sangue-Ralo
Abraço: 2015 (Nascimento 1991)
DIAS MORTAIS: SELFIES E FOTOS DE COMIDA
Tendo passado muito tempo sozinha na infância,
Amber, assim como muitos millennials, cresceu com gru-
pos de amigos em salas de bate-papo e nas redes sociais.
Preencher o vazio deixado pelos pais foi fácil; Amber era
bem integrada ao mundo emergente das redes sociais e
usou isso a seu favor. Ela passou a documentar seu estilo
de vida ea orientar outras pessoas na prática do yoga,
mesmo sem treinamento formal. Seu carisma e aparência
inocente atraíram milhares de espectadores e seguidores,
muita gente que não a imitava, mas que assistia cada
segundo de seu conteúdo.
Quando finalmente ingressou na Universidade de
Chicago, Amber já tinha mais de 300.000 seguidores sob o
& “ThriveHive”. Sua mistura sutil de "filosofia do desper-
tar”, espiritualidade da Terra e disciplina pessoal lhe rendeu
uma vaga no curso de Administração de Mídias Sociais no
Departamento de Comunicações. Amber passou a receber
ofertas de parceria com empresas “verdes”, que buscavam sua
aprovação pública. Com uma simples promoção de cerca de
um mês de vídeos, Amber transformou algumas start-ups em
grandes sucessos da cidade. O dinheiro que ganhou dando
esses endossos a ajudou a equilibrar o estilo de vida da busca
pelo bem-estar com uma boa dose de festas chiques dentro
e fora do Curral de Chicago. Apesar das diretrizes de vida
limpa do culto da Nova Era, Amber ainda era jovem, imersa
na loucura da vida noturna urbana. A mistura de drogas
e sexo ajudou a alimentar um senso de controle sobre a
própria vida, e ela logo se acomodou naquele equilibrio de
hedonismo e pureza — coisa que nunca teve em casa e de que
com certeza não iria querer abrir mão.
No fim do primeiro ano, Amber recebeu bolsas de estudo
do Fundo Educacional Bishop Blake e do financiamento
de jovens mulheres da Fundação Stewart-Freeman, em
reconhecimento pelas boas notas e habilidades. Foi na ceri-
mônia dessa segunda premiação — de que seus pais tinham
prometido participar, mas acabaram faltando por conta de
“compromissos” de última hora —, que ela conheceu Naomi
Stewart, que mais tarde se tornaria sua Mawla.
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

sua senhora e marcou um encontro secreto com o dou-

tor. Juntando recursos, os dois construíram o Instituto
Cinder, isso tudo enquanto Mortius fornecia enormes
quantidades de Borralho para Amber.
Amber agora é o rosto do Instituto Cinder e suas fran-
quias. Embora entenda que usar Borralho é basicamente
consumir Membros mortos, ela considera isso uma espécie
de justiça poética e parte do ciclo de renovação da Terra.
Ela sabe que vampiros mais velhos querem erradica Ca exis-

tência do seu tipo, então defende o uso do Borralho como

método de desenvolvimento espiritual. Amber viajou par:
Bangkok sob o pretexto de buscar uma cura para seu estado
rampírico, mas na verdade está liderando a missão do culto
de espalhar a mensagem da Golconda e da libertação da
maldição entre outros sangues-ralos.

TRAMAS E ESQUEMAS:

CA A ZA * A Integridade e o Bem-estar da Diablerie: Naomi

ensinou sua cria adotiva sobre o pecado da Diablerie,
mas Amber tem muito interesse nas possibilidades de
angariar poder via o consumo do Sangue e da alma de
NOITES COMO MEMBRO: SELFIES E ILUMINAÇÃO outro vampiro. Enquanto isso, consome Borralho roti-
neiramente (coisa que Naomi não sabe) para aumentar
Naomi queria saber se a jovem estava mesmo com-
seu poder.
prometida, ou se era só mais uma poser querendo usar

seu poder em benefício próprio. Ela ficou impressionada e Pó de Ouro: Amber não sabe muito da Golconda, mas
com a jovem, que demonstrava poder e convicções novos, acredita que O consumo de Borralho possa ser um ca-

empolgantes e focados. Naomi, que precisava de uma minho para alcançá-la. O bem feito por alguém imortal
assistente com tais graça e controle, aceitou Amber como e não amaldiçoado poderia mudar O mundo, C que ma-

aprendiz. Naomi não tinha nenhuma vontade de ofe recer neira melhor de aprender a curar os males do mundo
o Abraço a Amber, mas fez um acordo com um Caitiff do que incorporando as memórias dos ancestrais? Ela

chamado Tim Roche, que lhe devia um favor, e a jovem tem procurado cinzas de Membros mais antigos para
foi Abraçada depois de uma noite de jantar requintado, testar a teoria e parece ter conseguido uma amostra em

bebida e sexo. uma viagem à Espanha.

Depois que compreendeu a verdade sobre o “encontro”
que Naomi arranjara com Tim, Amber protestou, indig-
nada com as manipulações da Ventrue. Naomi tentou
acalmá-la com aquele papo sobre como a jovem agora
tinha a eternidade para estabelecer uma boa influência
entre jovens mulheres e os outros Membros. Noite após
noite, tiveram lições sobre a lei e as dinâmicas de poder
da Camarilla. Amber era boa aluna, mas achava revoltan-
te estar Amaldiçoada. Queria fazer do mundo um lugar
melhor, não o controlar. A Ventruc fez o que pôde para
tranquilizá-la, mas suas palavras eram inúteis. Amber
continuou construindo seu império de autoajuda com
fervor cada vez maior, e, embora aceite que Naomi não é a
pior vampira que se pode encontrar, a Criança
sua Mawla raramente concordam.
Depois de mudar seu nome para Amber Freeman, ela
finge ser carniçal de Naomi quando as duas visitam os
Elísios de Chicago. Numa dessas noites, foi abordada pelo
bruxo Dr. Mortius, que sabia de sua “situação” e queria
oferecer algumas soluções. Intrigada, Amber mentiu para
DOMÍNIO E REFÚGIO:
* Duplex em Wicker Park (Contatos 2, Refúgio 2, Rebanho
2): Amber se incorporou à elite de Chicago e se integrou
à vida noturna da cidade. Seu refúgio fica ao lado de
um dos estúdios de yoga e livraria ocultista do Instituto
Cinder, local que lhe fornece uma fonte de sangue e confi-
dentes dentro da comunidade ocultista local.
ESCRAVOS E FERRAMENTAS:
e ThriveHive (Influência 4, Fama 2): ThriveHive é um
esquema internacional de marketing de influência.
A mistura de conhecimento sobre a politica dos
da Noite é Membros com a arrogância de influenciadora digi-
tal permite que Amber se comunique com mais de
700.000 seguidores. À marca gera uma receita significa-
tiva a partir de produtos de marketing, e ela está cons-
truindo um portfólio de investimentos com a ajuda
de Naomi Stewart. Amber sempre faz propaganda do
Instituto Cinder em seu vlogue.
 RELACIONAMENTOS COM MEMBROS: RUMORES:
e Kevin Jackson (Medo): Amber morre de medo do « Mentirosos e Ladrões: Amber é uma carniçal Treme
Principe de Chicago. Ela sabe que será vitima da do Dr. Mortius e ajudou a acabar com a capela da Casa
Caçada de Sangue caso o Príncipe descubra sobre seu Carna em Milwaukee. Ela se disfarçou de Bahari para
trabalho com o Dr. Mortius, e ainda ouviu boatos de não deixar rastros dos Borralheiros.
que a Camarilla faz um sapuiga rotineiro dos sangues-
* Profeta do Fim dos Tempos: Amber se vê como uma
-ralos. Sua única esperança é se tornar tão útil que a
nova profeta desta era. Ela quer tirar os sangues-ralos das
Camarilla não queira seu fim, ou construir um escudo
sombras, para que tenham direitos e privilégios. Embor:
a violência não seja se imeiro plano de ação, ela está
Torre de Marfim.
começando a acreditar que é a única possibilidade.
e Naomi Stewart (Mawla):Naomi passa as noites aju-
e Escalão: Kevin sabe da situação de Amber
dando Caitiffe Crepusculares a superarem o precon-
das sombras, tem preparado a jovem para exibi-la
ceito generalizado dentro da Camarilla. Ela respeit
ao restante da Camarilla. Seu objetivo é normalizar
os talentos de Amber, mas está mais ocupada com as
próprias maquinações para a Primigénie Ventrue e
Ele ue er mostrar à Torre de Marfim até onde es-
muitas vezes esquece de entrar em contato com a cria ses Crepnsculares estão dispostos a ir em troca de
adotiva. Amber suspeita que sua Mawla tenha pedido a
a um Caitiff de sangue fraco para abraçã-la para poder
negar qualquer envolvimento com o caso e sair ilesa na MÁSCARA E ASPECTO:
ocasião de uma Caçada de Sangue — o que dificulta * O verdadeiro sobrenome de Amber é Gallagher, mas,
um pouco o relacionamento entre as duas. depois do Abraço, ela adotou Freeman. A identida-
* Dr. Mortius (Admiração): Amber tem muito respeito de alterada não mudou muita coisa, já que todos os

por Mor tius, Ela res Imente acredita que o Tremere

guidoresa conhecem como Amber ou ThriveHive,
quer ajudar a ela e a outros sangues-ralos a se tor- e ela não tem como apagar todos os registros de sua
narem mais do que uma comunidade assustada e em existência online.
frangalhos. Por enquanto, Amber obedece às ordens * Amberé uma mulher pequena e sardenta; quando
de Mor tius, de não c compar tilhar seus ex <p er imentos online, tem
;
um sorriso genuíno perene c esta sem-

com Naomi Stewar pre em roupas de yoga com tecidos eco-friendly.

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“[euogur oBtui ouro? 'sun3|t u1oo op1odt ap “> vrtumbye oo!BInjounD| pIsgueio :oypyida
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NOITES COMO MEMBRO:
O TRABALHO CONTINUA
James nunca parou
quisa ou sua prática. Estava determi-
nado a se tornar o que chamava de
“mestre do destinoe da vida”, e para
tanto estudava todos os caminhos da
feitiçaria, da filosofia e da alquimi
Parecia tarefa facil, podendo contar
com a eternidade. Mortais até podem
fazer uma ou outra descoberta rele-
vante em seu curto período de vida; já
James estava convencido de que, com
a imortalidade se estendendo diante
de si, poderia alcançar mais do que
qualquer vivente.
Entr e seus maiores feitos estão
a tradução do Livro da Guerra dos
Túmulos, um tomo que supostamente
contém informações que permitem
o rompimento de Laços de Sangue; a
criação de dezenas de Rituais menores
e maiores que, nas noites modernas,
são utilizados pelos Tremere do mun-
do todo; o estabelecimento de capelas
de pesquisa em diversas cidades,
incluindo Xangai e Milwaukee; e o
co-desenvolvimento da droga Borralho
junto aos s angues- -ralos
Cinder, inforinalmente conhecidos
como “Borralheiros”. Ainda assim, ele
sente que ainda não é hora de parar.
“O trabalho” ainda não está completo.
James não estava em Milwaukee
quando Cair a Regente Tremere da
cidade, rompeu os laços com o
for mou sua própria ccasa.
ele visitou os des SETOÇOS,
rampiros que o conhecem dizem que
parecia exultante. Nas noites de hoje,
James passa a maior parte do tempo
vagando por aí, às vezes ensinando,
muitas vezes ocupado com
mas sempre empenhado
que lheé tão caro.
James deveria ser um dos parti-
cipantes da grande convenção em
Viena quando o : taque à Capela
Principal resultou na aniquilação ou
no torpor da elite do clã. Sua decisão
de não comparecer foi de última
hora, e ele ainda não falou sobre
o assunto. O Clã Tremere acabou
fragmentado em várias
teve um rompimento informal com
a facção c entral eese alinhou
com sua pes- Ipsissimus, movido principalmente
pela ânsia de pesquisar expandir os
horizontes mentais e evitar a hierar-
quia da Camarilla, que não considera
nem minimamente interessante. A
; dese CY ção ir r itou integrante s pr oemi-
nentes da Casa Tremere e da Casa
Carna, mas James, apolítico durante
toda a sua existência, não poderia se
importar menos.
TRAMAS E ESQUEMAS:
* O Trabalho: O doutor está sempre
empenhado no “tr abalho” mas só
ele mesmo sabe do que se trata
trabalho. Seu objetivo é dobrar,
torcere queimar o Sangue nos
corpos vampíricos, submetendo-o
cada força, elementoe compos-
to químico existente para ver o
que reage. Mortius quer entender
o Sangue, dominá-lo e, por fim,
aprender todos os segredos de sua
manipulação. Não sendo adepto do
mito de Caim, James acredita que
todas as coisas neste mundo — in-
do Instituto
clusive vampiros — estão sujeitas aos
princípios da ciência e da fisic:
portanto, não passam de ferramen-
tas esperando as maos de
instruídos.
. t
* Nuvens de Borralho: Os experi-
mentos com Borralho começaram
clã e
como um passatempo trivial logo
No entanto,
que Mortius descobriu o que os
eos poucos
Crepusculares podiam fazer com a
droga, mas deram frutos surpreen-
dentes. Embora os estudos iniciais
indicassem a possibilidade de haver
pesquisas, alguma força ressonante nos restos
no trabalho mortais de vampiros, a ccapacidade
de transferir memórias da vitim:
para os Borralheiros abriu sua
mente para novas possibilidades.
Borralho é, portanto, uma nov
mensão nova de aprendizado,e e seus
usuáriossimples cobaias. Mortius
não tem pressa para suas apostas al-
tas na drogae observa ansiosamente
seus efeitos ae
a prazo, pensando
Es James em como re ado DS.
43
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
DOMÍNIO E REFÚGIO:
aà 6: asa
* Campus da Universidade
Marquette (Contatos 3, Refúgio 3,
Rebanho 2): Mortius passa grande
parte da própria existência entre
um domínioe outro, mas é comum
voltar “para casa em Milwaukee, a
cidade em que passou grande parte
do seculo zo. Ele mantém contatos
no corpo docente de Marquette e
em um grupo religioso extremista
conhecido como Culto de Ísis, mas
se sente cada vez mais impelido a
Abraçar alunos apenas para drena-
“Jos, o que o intrigac como um novo
experimento do Sangue grandioso,
O domínio tem muitos fenôme-
nos ocultos para estudar, então
James fica mais do que satisfeito
em permanecer lá por meses a fio.
Infelizmente, o atual Principe da
cidade tem a tendência de perse-
guir vampiros que entram e saem
de Milwaukee sem contribuir para
suas defesas (confira Banhar as
Ruas de Vermelho paras sabeer mais
sobre o dommio de Milwaukee).
ESCRAVOS E FERRAMENTAS:
* O Culto de Ísis (Aliados 3, Lacaios 3):
O cultode bruxas mortais e vam-
mestres piras ligado aos Bahari opera em
muitos de por todo o mundo,
em geral em espaços afligidos por
fenômenos ocultos graves, como
Cairo, Tessalônica, Edimburgo e
Milwaukee. Apesar de se tratar de
um culto estritamente não mascu-
lino, James ofe
o ETece sua pesquisa em
troca de serviços de guarda-costa
a
E]
espionagem.
e Os Borralheiros (Mawla 2): Mortius
é sócio oculto do Instituto Cinder,
mesmo tendo mais interesse nos
resultados do uso de Borralho do
que na operação em si. Na sua opi-
E nião, os integrantes são quase todos
cobaias e viciados. No entanto, o
culto também atua como grupo de
apoio e orieentação, sempre pre “sente
quando James precisa, então, como
patrocinador, ele sustenta o esquema
"uma mi ão lava a outra”,
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
RELACIONAMENTOS COM
MEMBROS:
e Amber Freeman (Curiosidade):
Umas das pioneiras na ingestão de
Borralho e uma das maiores pro-
motoras da droga, Amber é uma
cobaia curiosa. Mortius a patroci-
na, dá conselhos, fornece Borralho
e toma notas enquanto observa os
dominós caindo, conforme os se-
guidores dela afundam mais e mais
no vício. Ele não tem nenhuma
afeição real pela jovem vampira.
e Carna (Ressentimento): Mortius
alega que Carna roubou e fez mal
uso de sua pesquisa para formar
sua célula infernal. Na verdade,
o que aconteceu é que, embo-
ra tenha traduzido o Livro da
Guerra dos Túmulos e praticado
os Rituais de Quebra de Laços de
Sangue, Mortius nunca conseguiu
fazé-los funcionar. Acreditando
que o livro estava incompleto ou
impreciso, ele passou a estudar
outras coisas. Agora, ressente-
-se profundamente do fato de a
Regente marionte de Milwaukee
— Carna — ter, de algum modo,
desvendado o código sem nada
lhe revelar, e quer saber como ela
e
realizou a proeza.
Karl Schrekt (Medo): James se
manteve apolítico durante quase
toda a sua existência, alinhando-se
à Camarilla porque lhe convinha,
encaixando-se no núcleo do Clã
Tremere por conta do investimen-
to em seus conhecimentos acade-
micos e do envio de livros, alunos
e sangue para estudo. Apesar da
intenção de se dissociar da ala de
Schrekt sem muita balbúrdia, pa-
rece que o chefe da Casa Tremere
ficou furioso por Mortius ter
simplesmente ido embora levando
séculos de pesquisa, sobretudo
porque o doutor deveria estar no
congresso de Viena na ocasião do
ataque à Capela. Mortius morre de
medo do que pode lhe acontecer se
cair nas mãos de Schrekr.
RUMORES:
* Droga Batizada: Mortius sabe que os
usuários de Borralho vão ficar muito
fodidos, mas não se importa. Ele os
está envenenando na tentativa de
erradicar os sangues-ralos e elaborar
um novo estudo de caso.
e Farinha do mesmo saco: É comum
Mortius trocar notas com outro
Membro cientista, Netchurch
(“Igreja Online”), os dois às vezes
se comportam como colegas,
outras, como rivais. Ambos
de qualque T compaixão.
- O Chamado: A cada noite em
que se levanta, Mortius sente o
Chamado, que só cessa com trans-
fusões de Vitae diretamente para
seu coração morto.
e Traidor: Mortius não compareceu
ao congresso em Viena porque sa-
bia exatamente o que ia acontecer,
e é por isso que tem tanto medo de
Karl Schrekt.
MÁSCARA E ASPECTO:
* James assumiu a alcunha
“Mortius” no século 21, num
capricho impulsivo. Ele não tem
grandes ligações com o Clã da
Morte, nem possui inclinações
particularmente mórbidas,
mo sendo muito rigido e acadê-
mico, mas o nome gera curiosi-
dade. Não é uma boa mascara,
considerando a estranheza do
nome. Apesar disso, ainda não lhe
ocorreu muda-lo.
*« Mortius é um velho encurvado,
de barba grisalha e pele cinzenta,
marcada das pústulas da vario-
la que contraiu na infância. Ele
raramente faz contato visual, e sua
vOZ é quase sempre um murmúrio.
Foi Abraçado aos 50 anos, que na
época era uma idade venerável, e
isso se faz notar em seu comporta-
mento e aparência.
Senhor: Mesita
Ambição: Continuar “o trabalho”
Convicções: Nunca rejei-
tar uma possibilidade de
experimento.
Pilar: Grace Brooker — bruxa
mortal do Culto de Isis
Humanidade: 3
Geração: 7º
Potência de Sangue: 5
Atributos: Força 2, Destreza 2,
Vigor 4; Carisma 2,
Manipulação 1, Autocontrole 3;
Inteligência 5, Raciocínio 5,
Determinação 5
isentos
Atributos Secundários:
Vitalidade 7, Força de Vontade 8
Habilidades: Condução 1;
Etiqueta 1, Sagacidade 1,
Liderança 1, Subterfúgio 2;
Erudição (Antropologia,
Arqueologia, Matemática) 5,
Percepção 2, Medicina 5,
Ocultismo (Alquimia, Feitiçaria
de Sangue) 5, Política 3, Ciência
(Astronomia, Biologia, Química,
Geologia, Física) 5, Tecnologia 3
Disciplinas: Auspícios 5,
Feitiçaria de Sangue 5,
Dominação 4
Dificuldade Geral: 7/5
mes-
Iquimia
angue de
orralheiro
Os sangues-ralos que compõem a
maioria do culto Borralheiro direcio-
nam sua Alquimia para o processo de
ingerir Borralho e recuperar memórias
e poderes após o consumo. À prepa-
ração do Borralho emprega o método
Fixatio da Alquimia Sangue-Ralo, e
o processo pode ser modificado por
algumas fórmulas. Cada aplicação
ainda tem um custo de destilação; para
determinar o tempo de destilação,
utiliza-se o nivel mais alto dentre as
fórmulas modificadoras. Qualquer
sangue-ralo pode usar Borralho, que

transmite benefícios quando ingerido ou injetado ou de
algum modo é exposto a Vitae Crepuscular equivalente :
uma Checs gem de Sangue em seu corpo.
Nível 3
q r
Preparo de Borralho
O processo de criação da droga é uma forma de
Alquimia de Sangue e costuma ocorrer em laboratório ou
oficina, devido à necessidade de chama aberta e limalhas
de metal.
* Ingredientes: Cinzas de vampiro destruido, chama
aberta até 1.500ºC, limalhas de alumínio.
* Parada de Dados: Inteligência + Alquimia Sangue-ralo
- Sistema: As cinzas do vampiro devem ser colocadas
dentro de um receptáculo, que é aquecido por chama
aberta, depois são misturadas às limalhas de alumínio.
Cada sucesso na rolagem de destilação produz uma
única dose de Borralho. Em caso de falha total, a amos-
tra é arruinada, e um Retalho de Besta (ver p. 39) surge
na ar
Quando consumido, qualquer Borralho permite que um
sangue- ralo acesse mais poder em Vitae e cinzas do que
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
de costume. Sua Potência de Sangue conta como 1 para
Surtos de Sangue e rerolagens de Checagem de Sangue de
Disciplina até o final da cena. Ademais, a droga tem muitas
desvantagens, consulte Vício em Borralho (pág. 46).
Banho Químico de Memórias
Pré-requisito: Preparo de Borralho
Derreter as posses de um vampiro (quanto mais im-
portantes, melhor) durante a criação de Borralho resul
em uma infusão da droga com memórias do vampiro
destruido.
* Ingredientes: Um pertence derretido do vampiro
destruído.
* Custo de Ativação: Uma Checagem de Sangue, além do
custo de usar Borralho
* Sistema: Durante o Preparo de Borralho, esta fôórmul
pode ser usada para imbuir os restos vampíricos com
as memórias do vampiro que antes formavam. Quando
consumido, o Borralho alterado provoca um teste de
Força de Vontade com Dificuldade 1 + a Potência de
Sangue
Õ do vampiro destruido. Em caso de vitória ,
o usuario entra imediatamente em Memoriam (ver
Vampiro: A Máscara p. 311), porém revivendo uma me-
mória importante do passado do vampiro destruido, ao
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

invés do próprio passado. A cena é

resolvida normalmente usando as
estatísticas do Borralheiro, mas a
mudança de perspectiva é valiosa.
Se o sangue-ralo estiver meditando
em um lugar calmo quando
sumir o Borralho, ele adiciona um
dado de bônus a todas as paradas
de dados de Memoriam.
Nível 4
VÍCIO EM BORRALHO
Sempre que usa Borralho, um sangue-ralo sofre um de dano Superficial
à Força de Vontade e faz uma Checagem de Sangue. Se sofrer qualquer
dano Agravado à Força de Vontade durante os efeitos da droga, o vampiro
con- deve fazer uma rolagem para resistir a um frenesi de fome (Dificuldade 2),
pois de repente anseia pelo Vitae, pelas experiências e pelos poderes
de outros vampiros. Esse frenesi é direcionado a outros Membros. Se
ingerir qualquer Vitae como resultado desse frenesi, o vampiro recupera
um ponto de dano Agravado à Força de Vontade, mas seu nível de Fome
aumenta em um. O vício em Borralho pode gerar um ciclo paralisan-
te que exige cada vez mais sangue para sobreviver e cada vez mais
Borralho para continuar sentindo os efeitos do poder.

Canalização de Disciplina
Pré-requisito: Preparo de Borralho
Falsificar Disciplinas é parte
integrante do uso da Alquimia
Sangue- ralo, mas à capacidade
canalizar uma Disciplina a partir dos
restos de um vampiro é uma forma de
Alquimia necromântica, pelo menos
de acordo com o Dr. Mortius e os
Crepusculares adeptos da prática. Este
tipo de Alquimia permite o uso de
qualquer um dos poderes de Disciplina
do vampiro destruído, mesmo que o
usuário normalmente não tenha acesso
a poderes deste nível.
* Ingredientes: Folhas amassadas de
anil
* Custo de Ativação: Igual ao do
O Narrador pode fornecer uma lista
de Disciplinas e poderes especificos
do vampiro falecido para o usuário
escolher, ou o alquimista pode
solicitar algum poder especifico.
de
O Narrador tem a palav ra final. Em
caso de vitória critica, o sangue-ra-
lo ganha o uso de dois poderes de
Disciplina do vampiro destruido.
As Bahari,
Crias de Lilith
“A Mãe Sombria sofreu nos ermos.
Quando seguimos seus passos manchados
de sangue, somos os filhos que ela perdeu,
com um satirista, essa versão provou-se
a mais certeira. Lilith foi a primeira
esposa, e Eva, a segunda. Lilith e Adão
brigavam desde o momento em que
se conheceram, e ela não aguentas
mais. Então, usou um nome secreto de
seu Criador para fugir para a segu-
rança. Quando as mães colocavam
amuletos em seus bebês para afastar
Lilith, estavam tentando afastar uma
mulher cuja raiva era eterna, alguém
que, à noite, levaria e mataria todas
as crianças. Matar os filhos de Adão
e Eva era contra-atacar o Criador que
compartilhavam, desfazer partes de um
mundo cujas engrenagens haviam sido
postas em movimento havia muito,
muito tempo. Apesar dos poderes que
lhe eram atribuidos, havia algo de qua-

poder canalizado
e Parada de Dados: Igual à do poder
canalizado
* Sistema: Durante o Preparo de
Borralho, esta fórmula pode
nascidos de novo para cobrar de seus se humano em sua dor e seu ódio. Em
inimigos pagamento pelo que fizeram.” outras histórias, Lilith é confrontada
— Sophie Maiga, Sacerdotisa do por anjos e reivindica seu direito à vida
Jardim das Tempestades, La Balize dos recém-nascidos. Ela se torna con-
sorte do Anjo da Morte e evolui para
Quem foi Lilith? Poucos querem uma figura maligna e poderosa ligada a

ser usada para imbuir os restos saber, mortais ou não. Alguns dizem um mundo violento e turbulento além
vampíricos com as capacidades que foi a primeira esposa do primeiro do alcance mortal médio; um mundo
do vampiro que antes formaram. homem, uma dama soberba que fugiu aterrorizante, mas quem sabe necessa-

Quando consumido, o Borralho para se relacionar com demônios rio para a existência ter o significado
alterado provoca um teste de Força por conta de um conflito enraizado que tem. Talvez, se puder se sentar em

de Vontade com Dificuldade igual
ao nivel mais alto que o vampiro
destruido possuía em Disciplinas.
Em caso de vitória, o sangue-ralo
ganha o uso de um único poder de
Disciplina do vampiro destruído
até o final da cena. Sempre que o
poder canalizado exigir, use o nível
de Disciplina do vampiro destruido.
na desigualdade sexual e de gênero.
Outros, que foi a primeira esposa do
primeiro homem, uma vitima que
fugiu para a escuridão além do Éden
em busca de segurança.
Novas versões dessa história
surgiram no período medieval, e uma
capturou a imaginação de muitos.
3erada pelos debates de homens santos
seu trono, Lilith não venha à noite,
levando mais do que apenas recém-
-nascidos. Um leitor determinado pode
encontrar minúsculas sementes da
verdade mescladas em cada mito. Há
algo de quase humano em sua dor e seu
ódio, mas também em seu amor e em
seu sofrimento. Ela não simplesmente
acessa um mundo além da realidade
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 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

possam permanecer no Jardim com

LILITH, A LADRA DE BEBÊS suas companheiras de adoração —
onde também podem ser enterradas,
A personalidade e ações da própria Lilith têm menos peso que as de
seus seguidores ou daqueles que seguem sua mitologia. Entre as mais dependendo de quão longe chegarem
deploráveis de suas supostas atividades estava o roubo de bebês de em seu tempo como Ba'ham recém-
famílias indignas, às vezes como sacrifício para garantir a fertilidade de -criadas. Mas não se deve ter medo de
outrem. Os Membros costumam ter muitas ressalvas quanto a replicar regar o Jardim.
essa cerimônia, e células Bahari em geral não encorajam o sequestro de Cada Jardim é liderado por pelo
crianças. Claro que a ética tem seu papel, mas a questão é que crianças menos um individuo, no geral dois. A
desaparecidas provocam o escrutínio da polícia.
quantidade de Bahari nos limites do
Infelizmente, a prática não é totalmente estranha às Bahari modernas. Jardim só é limitada pelos objetivos e
Alguns seguidores da Mãe Sombria acreditam que têm o direito de de- recursos do grupo. Em cidades onde
cidir quem deve ou não ter filhos, e puristas no cerne do culto acreditam
é possivel que iniciados chamem a
que nenhum sangue é mais doce que o de bebês. Seja por um misto da
amargura do próprio estado amaldiçoado, da crença fanática em Lilith atenção, os números são controlados
e da tentativa de imitar a Deusa, seja apenas para aterrorizar as reses com muita rigidez, com substituição de
e os Membros locais, alguns grupos Bahari menores ainda aterrorizam integrantes quando necessário. Quando
famílias de primeira viagem. o iniciado é humano e sem dons sobre-
naturais, os estudos anteriores ao ritual
de iniciação fornecem apenas infor-
para o dia logo antes do estopim da mações básicas sobre Lilith, concen-
Crenças Segunda Guerra Mundial, deixando trando-se principalmente nas lições de
para outros Membros a descoberta dor, na extinção do medo individual e
As Bahari acreditam que Lilith,
de que o dominio havia sido usado na necessidade do sacrifício de sangue.
a Mãe Sombria, teria sido a maior jar-
para a prisão, tortura e Diablerie de Aspirantes nas fileiras de magos ou com
dineira do Éden, não fosse por Adão
inúmeros vampiros durante mais dons psíquicos tém discussões mais
e pelo Deus humano. Lilith tinha três abertamente sobrenaturais durante os
de um século. Desde então, nenhum
Jardins: Elona, o Jardim da Esperança;
integrante da célula de Oslo retornou primeiros estudos. Já os Cainitas pas-
D'hainu, o Jardim da Renovação; sam por uma desprogramação formida-
à sociedade sob o mesmo nome,
e Bahara, o Jardim do Sofrimento. vel e dolorosa do mito de Caim, sendo
Permanece o debate se esses Jardins A superioridade de Lilith sobre
doutrinados na história de Lilith.
eram lugares físicos ou uma metáfora, Caim é parte vital da estrutura dessa
crença, e o ódio aos Cainitas não é Fora as organizações menores, como
mas seus nomes e os eventos que neles
aberto à interpretação, muito menos conventiculos, de tempos em tempos as
se passaram são, sem dúvida, parte da
Bahari de alguma região se unem para
crença e do que se poderia chamar de é tópico a ser abordado com passi-
trabalhar em de grande escala
rituais
liturgia Bahari. vidade ou sem violência. Todos os
Cainitas, sem exceção, devem
ou coordenar a destruição de Cainitas
ou se
Uma das poucas diretrizes que influentes que estejam no caminho dos
sempre uniu as Bahari é à pretensão
tornar Lhakas no Jardim ou morrer.
A opinião religiosa de que todas as objetivos do culto. Uma Ba'lham em
de formar novos jardins do paraiso visita a novas cidades pode achar alguns
(pelo menos em sua interpretação do criaturas sobrenaturais do mundo
(ou todos) os costumes Bahari locais
são crias de Lilith é bem difundida,
que é O paraiso) ao redor do mun-
bastante estranhos, reconhecendo ape-
mas não obrigatória. Por baixo de
do. É fato histórico que as Bahari nas os elementos essenciais da sabedo-
toda poesia, o pecado é na verdade
nomearam a cidade de Jericó como ria da Mãe Sombria (sangue e criação).
novo Jardim da Renovação, onde,
um grande espectro que permeia as
O Jardim mais antigo em operação — o
entre os séculos 9 e 14 EC, Membros crenças e os costumes Bahari.
Jardim da Esperança de Budapeste — é
encontravam santuário, socorro e um local santo de peregrinação, e ecos
tempo para pacificar suas Bestas.
A Inquisição da época derrotou o
Organização de sua liturgia foram pouco a pouco
carregados para outros lugares do
dominio, que por um tempo foi uma A aproximação de cada indivíduo mundo através de séculos de imigração
das fortalezas Bahari. Outra poderosa com as Bahari começa nos arredo- Bahari, semeados em Jardins-filhas
célula Bahari declarou Oslo como res do Jardim de outro integrante. ao longo do tempo. Nem todo jardim
Jardim do Sofrimento entre o século Conforme abraçam as lições da Mãe é bas cado nos trés de Lilith, mas as
19 e início do século 20 EC, mas esse Sombria, os integrantes progridem Bahari com certeza adorariam trazé-los
grupo desapareceu quase da noite em aceitação e aprendizado, até que de volta à vida.

49
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
Noites Modernas
O mundo precisa cada vez mais das Bahari, pelo menos
de acordo com as lilins.
Para cada dor que se sofre, há a chance de propósito
renovado ou de nova percepção profunda. Não há medo
da morte, não ha morte final. Neste mundo, que parece
cada vez mais desesperado e caótico, é poderosa a mão
ensanguentada que levanta o queixo de alguém para afir-
mar que vê seu sofrimento. As lilins espalham
almejada pelos que estão paralisados pela dor e pelo so-
frimento. No princípio, Lilith estava lá, e Lilith foi traída
diversas vezes, e as lilins podem conquistar a vingança em
nome dela. O sofrimento que espalham é como um subs-
tituto para a justiça que nunca terão. Para as novas Bahari
do brutal mundo moderno, a adoração a Lilith não é ape-
nas transgressora: também serve como uma fé de oposição
contra toda fé humana, uma nação de oposição contra os
filhos de Caim. Estes são tempos profanos, e as Bahari do
mundo caminham sobre sangue e espinhos em direção ao
oceano, querendo acelerar a ascensão das águas.
Trata-se de um jogo perigoso, espalhado pelas zonas de
guerra do mundo, operando bem debaixo do nariz dos
Membros da Camarilla, que sempre buscam emoção, e de
seus inimigos, levantando aspirantes a lilins do derramamen-
to de sangue enquanto tentam derrubar os filhos de Caim.
Recrutamento
Entre os mortais, é comum buscar futuras Bahari em
meio a sobreviventes de abuso, crimes e eventos envolven-
do fatalidades consideráveis (desastres naturais, aciden-
tes de ônibus e afins). Há interesse especial em mortais
passando por períodos intensos de luto (alguém que tenha
perdido toda a família em um curto espaço de tempo ou
sobreviventes de guerra) e seus cuidadores. O livro As
Revelações da Mãe Sombria — de grande importância pars
as lilin, embora sua autoria seja contestada nos circu-
los acadêmicos Bahari — têm muito a dizer sobre luto
e traição, que éo que esses cultistas procuram: pessoas
no fundo do poço gravitacional de uma dor que ameaça
destrui-las, corroendo até a alma. São aquelas pessoas
que choram na sala de espera do médico ou num carro
estacionado; as que ficam imóveis em casa; que vão traba-
lhar, fingindo estar tudo bem. Pessoas que compartilham
sua dor com animais de estimação, médicos, voluntários,
outros sobreviventes, bartenders, assistentes sociais,
traficantes. Que, mesmo quando compartilham a dor com
as pessoas certas, continuam se afogando em miséria. Uma
Bahari que atue nesses papéis é apresentada a um mar de
rostos em constante movimento, e se ela, como Lilith,
sempre avançar mar adentro... terá um mortal em suas
garras com o mínimo de esforço.
CONVICÇÕES BAHARI
Lilins costumam se basear nas seguintes Convicções,
sua crença ajudando a justificar suas ações:
e Corrigir os falsos mitos de Caim sem-
pre que os ouvir
Para destruir Caim, é preciso destruir seu mito. Para
elevar Lilith da forma como ela merece, é preciso
destruir Caim em todos os sentidos.
a verdade e Nunca sentir remorso por servir Lilith
As Bahari não podem se dar ao luxo de viver em
remorso, que é o fio que costura a dúvida e a moral
artificial à alma. O remorso cria hesitação.
e Sempre participar dos rituais Bahari
Os sentimentos pessoais de uma Ba'ham não têm
relevância para o ritual. Não importa se elas gosta-
riam de estar em outro lugar ou se acreditam que o
Jardim em que estão não é digno de sua presença, a
adoração da Mãe Negra e sua sabedoria superam
as preferências pessoais ou políticas.
e Nunca permitir que a destruição de
suas criações fique sem vingança
Em muitos casos, as Bahari consideram primordial
a criação de seus jardins e da vida de seus carni-
cais e servos mortais. Destruir o que uma Bahari
construiu é um método certeiro de fazê-las entrar
em um frenesi assassino.
e Nunca mostrar medo diante da morte
Lilith nunca demonstrou medo após sua criação, e
seus filhos também não deveriam demonstrar.
º Só matar em sacrifício a Lilith
Matar é sagrado, é parte da adoração, do apren-
dizado e do crescimento. O sacrifício pode ser uma
vingança sagrada. Sacrifício pode significar volun-
tariar seu corpo para ser o banquete, morrer nas
mãos e bocas de outras Bahari. Todas as mortes de-
vem ter significado para a Mãe Sombria.
e Nunca falhar em levar dor e angústia
aos inimigos de Lilith
Trazer desconforto ao confortável não é uma mera
diretriz vazia, é um componente tão essencial na con-
dução ao abraço da Mãe Sombria quanto destruir os
inimigos dela de uma maneira que a agradaria.
Entre os filhos de Caim, as Bahari ainda procuram
aqueles com corações e espirito partidos, mas também
vão atrás dos que foram privados de justiça, assim como
Lilith. Em todas as épocas, há sempre uma abundância
de acólitos mortais que conhecem a injustiça. Mas, entre
os filhos de Caim, a raiva e a dor de uma criança que lhes
foi tirada em tempos antigos ou de um marido perdido
para as dificuldades da vida numa cidade operária — a

ESPIRAIS DE VINGANÇA
Algumas lilins tentam agir com toda a humanidade e
usam seus dons para não fazer nada além de ajudar
vítimas de abusos, torturas e da dureza da vida.
Porém, essas lilins são minoria.
s não são “vampiras boazinhas” nem “anjos
vampiros”, tampouco estão mais interessadas em
igualdade, justiça e equidade do que em sangue,
punição e soberania dos justos. As Bahari ficam
muito satisfeitas em cultivar a imagem de anjos vin-
gadores, e algumas só se alimentam de agressores,
atacam homens terríveis e perseguem o patriarca-
do associado à adoração de Caim. No entanto,
quando o sobrevivente que denunciou seu agres-
sor para uma lilin ousa agradecer, a vampira pode
tomar o mortal como lacaio ou boneca de sangue,
ou simplesmente deixá-lo sem nenhum auxílio, con-
siderando cumprida sua missão. Quando atacam
homens terríveis, rasgando-os em pedaços em
algum beco qualquer, elas desfrutam da dor que
infligem, saboreando o derramamento de sangue
e os gritos dos torturados. Quando atacam a fé de
Caim, sugerem a fé do culto a Lilith como substituta.
Nenhuma é realmente melhor que a outra.
Algumas Bahari confrontam a própria hipocrisia e se
afastam do culto. Outras a abraçam e a usam para
se elevar. Há ainda as que negam a hipocrisia e se
veem genuinamente como libertadoras e justas. Pou-
cas Bahari consideram que violência gera violência,
ou que a espiral de vingança consome tudo, até que
dezenas de inocentes caiam em sua suposta cruzada
moral. O escrutínio de suas ações pode causar uma
crise de fé, e negar o caminho de Lilith é uma boa ma-
neira de ser excomungado do Jardim — ou amarrado
à uma árvore de judas e reduzido a cinzas.
imortalidade dá a esses abusos de um sistema injusto a
chance de se converterem numa fotografia emplastrada
ao que os Membros podem chamar de alma, em memórias
que não conseguem arrancar da mente, porque, a meio
mundo de distância — se não mais perto — estão aqueles
que orquestraram sua agonia. E podem até questioná-los a
respeito, de tempos em tempos, ao longo dos séculos. Essa
ira dolorosa é a ira de Lilith, e as Bahari aceitam cortejar
vampiros de fora do Jardim pelo tempo que for necessário
para trazer essa ira de volta à Mãe Sombria.
É raro ter a chance de recrutar um mago ou sugar um santo,
e essas iguarias exigem esforço, assim como matar os últimos
descendentes mortais de uma besta arrogante que sabe recitar
a própria linhagem inteira até Caim. Se essa morte rasgar-lhe
O coração e trazer à tona sua simpatia pela desolação da dor, é
possível que a besta possa ser aberta à verdade.
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
As puristas — tradicionalistas entre as Bahari, se é que
se pode descrever alguém assim — dizem que não é preciso
fazer iniciações e oferendas, basta se atentar para onde a
Mãe Sombria conduz. Para os que encaram tudo com a sen-
sibilidade rápida e furiosa da era moderna, não há tempo
a perder olhando em volta — um sentimento impopular e
que, na antiguidade, recendia a preguiça. Os que tomam
essa saída fácil, estilo Burke e Hare, de como interpretar os
ensinamentos e o sacramento de Lilith logo se tornarão os
trapos sangrentos e ossos selecionados a fertilizar um dos
amados Jardins da Mãe Sombria. O que as Bahari fazem
é canalizar grande parte da energia desses novos recrutas
para a violência contra os Cainitas. As Bahari não tém ne-
nhum circulo interno que manipule qualquer Ba'ham como
fantoche, então confiam em um sistema de células menores
para dar conta das atividades externas, muito similar ao
que é feito por grupos terroristas.
As Bahari formam cultos de emulação, e qualquer indi-
viduo com uma história de aflição semelhante é um broto
saudável esperando para ser nutrido até a floração plena.
Base de Operações
As Bahari formam cultos que abrangem o mundo in-
teiro e cuidam de alguns dos Jardins por centenas, senão
milhares de anos. Em geral, esses Jardins ficam localizados |
em algum lugar com privacidade e terra fértil, coisas raras
nas noites modernas. As mudanças climáticas eliminaram
várias Bahari, seja pela relutância em mudarem a locação
de um Jardim, pela incapacidade de deixarem seu Jardim,
ou talvez por terem sido pegas de surpresa pela mudança |
das marés. Tem havido desconforto com o aumento de ||
grupos que buscam construir Jardins sob as ondas, onde |
Lilith teria vivido entre os dragões das trevas. Aqueles que
8
: ; :1 ]
buscavam nutrir residuos envenenados de volta à beleza
já pereceram, exceto por alguns grupos, cuja sina ninguém
foi capaz de confirmar, incluindo os que optaram por |
entrar na Zona Vermelha da França pôs Grande Guerra. |
Ao longo da história do culto, algumas Ba'ham tentaram
curar a Terra, em busca de curar um pouco da agonia
inimaginável que a Mãe Sombria sofreu quando Caim
maculou seu Jardim e matou seus filhos. Essas estão em
permanente desacordo com as Bahari que preferem um
fim tecnológico e acelerado para o planeta, que aceitam
morrer de fome, sufocando com um sorriso depois de |
terem eliminado todos os descendentes de Adão e Eva,
assim como os de Caim. :
Em qualquer parte do mundo, desde que tenha um vaso
de terra (ou de lodo, caso os caçadores do mar ainda es- |
banjem saúde por aí), uma Ba'ham é uma das coisas mais
perigosas sob o sol ou a lua. Não é preciso uma floresta
ou parque privado pa [a fazer um Jardim, que emane um
poder simples e costuma ser esteticamente agradável.
 RE

que ritos do culto ci os outros M Fa

Jardim da Esperança: temessem a morte, que per: ate
'
qu e se tornassem tão natura

em a Golconda sem medo e quanto as Tradições do aC amei *m

Budapeste entregassem a qualquer outro dominio. Sempre que
para provar set uma Bahari precisava descansar por
Nas noites de hoje, o maior do- mbros ongos períodos, afundava no Danúbio
Ea Era restringido o assassinato de M
minio li fica em
pelas Bahari se enterrava no leito do rio, dando
de reses apenas para grande
Buds peste. Por quase um milênio, ren ento, sua vidaà cidade e, em troc
cios. Embora sem seu
lilins trabalharam nos bastidores das ata Zão para O princi Laszlo te dar, consu sido vida dac
cidades qu aram à formação de modificado as leis de domínio ao É importante ressaltar que, sir
Bud: pes ra atual, elas acredi- longo do século 20 foi se adequar aos bolizando o ps el da cid: de como
tam que seu oe o enfim transfor- costumes Bahari, cujas vozes enchiam domínio da e
mou o domínio no novo Jardim da sua corte. Ele inclusive encorajou que dedicaram uma granndo p pa pesa de tem-
Esperança de Lilith, e foi só na última os Membros favorecessem a alimen- po a dar aos N a uma razão para
década que emergiram
8 na vanguarda tação com base em homens, em vez existir, uma razão parase elevar aci
da política dos dominios. Com o tipos de bolsas, abóii não das necessidades primordiais da Besta
Chamado tendo afastado tantos dos explicar por que. e um canal no qual pudessem despejar
aliados do Principe László, as Bahari Pouco a pouco, Bud: peste se trans- toda a raiva e o ódio de si mesmos.
locais tomaram idade, lev ando o formou no Jardim da Esperança. Um Durante anos, sem o conhecimen
Principe clandestinidade. papel importante disso cabe à beleza do principe, as Bahari seguiram o ca-
Durante séculos, o cult natural, o glorioso Danúbio cortando minho dos a vir
embros da cidade a cumprir muitos a paisa gem como uma v eia vivificante dor e às vezes m
dos preceitos de Lilith, ms nipulan- Ao longo dos anos, mais Bahari via- Jue viam mencion

do a cultura vampirica de forma jaram para o dominio, reforçando os ouviam em anedo


e tornou menos sobre justiça e mais
sobre catarse, com algumas Bahari
vendo minguar o controle sobre
própria Humanidade, mas a existência
de um domínio onde os vampiros po-
diam exorcizar a culpa e o ódio encheu
muitos coma esperança de que, com
alguma orientação, a eternidade não
precisava ser tão cruel,
A atual lider do domínio é uma
Nosferatu chamada Natália Tarr, que
atende pelo titulo de “Anya”, que
significa mãe. Ela é a mais recente
de uma linhagem d de lilins a liderar o
culto de Budapeste, mas é de longe
a mais erebilciquas reridis buscado
ajuda do até recentemente entorpe-
cido Vencel Rikard na deposição de
László. Rikard pediu alguns favores
em troca de ajudar o culto a remover
o usurpador, mas não tinha ambi-
ções de reivindicar o domínio para
si e se contentou em ferir o orgulho
de Laszlo.
A Budapeste das noites de hoje
é pelo menos 60% Bahari, com mais
se juntando ao culto a cada mês. Na
biblioteca do Palácio Wenckheim, as
companheiras lilins de Natália reuni-
ram um acervo de textos que forma
o registro mais completo do mundo
sobre as façanhas de Lilith e de seus
seguidores mais aclamados. Natália
está em contato com Bahari de outros
t
dominios, convidando-as ao
. .
Jardim
da Esperança para conti ibuir com
suas experiências e lições.
As Bahari encaram Budapeste como
o paraiso, mas, como em todos os
dominios, os vampiros do lado errado
da divisão religiosa ou política sofrem
muito. As lilins racionam cuidado-
samente os A de
para não crentes,
negam o direito de
Abraçar e perseguem impiedosamente
qualquer um que vá contra o culto. O
gado também tem experimentado um
pico de mortes súbitas por ataques
cardiacos, aneurismas e hemorra-
gias, além de um aparente aumento
progressivo em crimes com faca e
uma alta na incidência de doenças do
sangue, como anemia. Essas questões
parecem afetar apenas os homens,
poupando os outros humanos. Não
que as Bahari da cidade odeiem todos
os homens, mas, para manter o ideal
de vingar abusos, há o argumento de
que são as mãos masculinas que co-
metem a maioria dos id
violentos. Algumas recém-che egadas ao
domínio assumem uma
ventiva e cspancam, destroem a mente
ou simplesmente matam homens,
que, suspeitam, um dia podem
nvolver em comportamentos preju-
diciais, com a prática se estendendo a
senhores que abusaram de suas crias.
A Camarilla esta interessada em ob-
servar quanto tempo Budapeste pode
permanecer um Jardim da Esperança,
agora com as Bahari no comando.
Pode ser um daqueles casos em que,
enfim detentor do poder, o culto não
saiba como controlá-lo. Ou as Bahari
podem consolidar seu domínio, encon-
trar um
18
equilibrio
.
entre
pósito e, com o exemplo de Budapes
53
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
formar um paradigma para domínios
futuros. Até o momento, os Membros
de Budapeste seguem variantes
bastante modificadas das Tradições
da Camarilla, mantendo-se como um
baluarte contra tentativas externas de
mudar a estrutura do dominio.
Objetivos
.
As Bahari querem destruir o Reino
de Caim e entregar o mundo a Lilith,
trazendo a dor desta aos vivos e aos
mortos. A forma como buscam esses
objetivos varia entre Jardins, paises
Lhaka, mortais e criaturas bean
rais atraídas para o culto. Apesar da
proibição de matar, em contraste com a
alimentação
morte santificada, ao longo da história,
algumas lilins sentiram que planejar
incidentes com múltiplas vítimas cr
perfeitamente aceitável para impelir os
objetivos do culto. As novas gerações
Bahari que concordam com a permis-
sibilidade da violência adotaram os
métodos de matança da nova era, de
carros-bombae descarrilamentos de
trens a ataques químicos ou de drones.
Essa forma de encarar a violência é
muito próxima da visão das Bahari que
buscam destruir o mundo habitado pe-
los Cainitas e criado pelo Deus que tan-
tos amam por meio do aceleracionismo
e do aumento da poluição. Algumas
e crimes têm como alvo os bilionários que vêm
construindo bunkers para sobreviver às
postura pre- mudanças climáticas. Elas juram gastar
suas últimas noites tr zendo dor para
8
queem busc: abrig go nesses santuários
virase de negação da morte. Outras perse-
guem peixes menores, mas não menos
horriveis ou abusadores, mesmo que a
sociedade os considere reformados.
Tratando especificamente dos
gnósticos da Igreja de Caim, as Bahari
juram se entregar a uma destruição
sistemática de seu poder, conforto
e crença para a dor de Lilith
honrar
e obter vingança contra aqueles que
reivindicam Caim como antep: assado.
O cataclismo psicológico desse pro-
catarse e pro- cesso tem resultado em quase tantas
conver: Des quanto mortes.
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
Devido ao tamanho e à natureza
descoordenada do culto, qualquer
Ba'ham pode perseguir objetivos
próprios contra alvos especificos,
emulando o desejo de vingança de
Lilith (ou de justiça, na opinião das
lilins); é igualmente provável que al-
guma se sinta impelida a fundar uma
célula apocalíptica com o objetivo de
destruir a barragem local e inundar a
cidade, para que a vida possa voltar
a crescer do zero. Essas vampiras
acreditam que estão trabalhando em
nome de Lilith para tornar o mundo
um lugar melhor. Se as Bahari têm
algo em comum, é que suas ambições
inevitavelmente levam à violência.
As Ba'ham que se apegam profun-
damente ao sentido literal do papel
de Lilith como jardineira buscam
transformar o mundo em um gigan-
tesco Jardim Bahari, revertendo a
agricultura e a poluição insustentá-
veis para restaurar o planeta ao seu
estado natural, aterrorizando todos
os humanos e Cainitas até que se
tornem sacrifícios ou que acabem se
convertendo às Bahari, para que Lilith
tenha um planeta para governar
prove que nem os filhos de Adão nem
os Cainitas terminarão vitoriosos.
Um grupo dissidente e minoritário
acredita que o planeta deve estar com-
pletamente coberto de água para, na
noite mais escura, trazer Lilith de seu
trono de volta à Terra, interpretando
o aumento das águas no sentido mais
literal. Essas Bahari são minoria, mas
existem, e, embora algumas aguardem
o resto do culto atingir seu modo de
pensar, outras estão preparadas para
lançar desastres em grande escala para
botar o plano em movimento.
Ritos e Rituais
As Bahari realizam todo tipo de ri-
tos € rituais, alguns tão frequentes que
acorrem várias vezes por noite, outros
talvez apenas uma vez a cada milênio.
As Bahari mantém uma tradição oral
por orgulho c preferência, e é extre-
mamente raro haver os ritos escritos.
Mesmo as lilins mais devotas e assassi-
nas que busquem resquícios de obras
escritas podem se considerar sortudas
se conseguirem fragmentos da adora-
ção passada. O inverno é um momento
precioso para ritos de lamentação e
reflexão da dor de Lilith, com sangue
e vísceras fumegantes deixados na
neve até congelar. A primavera é tão
cruel quanto as dores do parto que a
Mãe Sombria vivenciou, mas qualquer
estação e quase qualquer sacrifício
pode ser reproduzido dentro de um
ou como forma de iniciar um Jardim
próprio. No nível mais básico, os ritos
e rituais Bahari devem conter ou cele-
brar dor, água, morte, fertilidade, sexo,
excessos (particularmente de comida,
sangue, etc.), fúria e tristeza. Marcar
algo ou alguém para o sofrimento e a
morte é bastante oportuno.
Entre as lilins intrépidas que
concentram a atenção nos oceanos há
rituais como a Queda Escura (uma es-
pécie de queda de baleias, porém com
a "queda" de um ancião da Camarilla
acorrentado cem torpor, em vez
um cetáceo falecido, na empreitada
de levar presas aos habitantes do
ese
fundo do oceano), a Memória da
Tempestade (uma vigília do crepús-
culo ao amanhecer em homenagem
às lilins perdidas em furacões) e as
Canções das Profundezas (uma ma-
ratona de ritos em elogio às criaturas
que vivem nas fossas oceânicas, com
cantos contínuos até a conclusão
do ritual e as três primeiras lilins a
vacilar a entoação sendo sacrificadas
no mar). Essas práticas arcanas não
trazem benefícios materiais, mas
proporcionam calma espiritual aos
participantes, assegurando-lhes que
estão seguindo o caminho correto.
Aquelas que se ocupam da preser-
vação da terra e dos seguidores que
nela habitam conduzem a Canção dos
Jardins do Veneno (para curar lugares
envenenados pela guerra ou pela
indústria, dessangrando o veneno até
que se torne digno de Lilith), o ritual
Sangue e Rosas (sacrifícios feitos em
florestas fantasma ou bosques desma-
tados para manter o Jardim fértil) e
a Noite das Sombras (lilins acolhidas
entre as Bahari por conta de uma dor
excepcional são aprisionadas em um
local de morte ou tristeza durante
o Solstício de Inverno, seja para
enfrentarem e superarem a dor, para
então servirem a Lilith, ou para serem
sacrificadas com o objetivo de manter
o Jardim intocado por seu passado).
Uma lilin não é indiferente à vida
ou aos ditames do coração. Amor,
ódio, tristeza, alegria, tristeza, todas
as expressões de sentimento têm seu
lugar no Jardim de Lilith. A profundi-
dade de seus sentimentos as impedem
de serem vitimas do sadismo sem
propósito, da tristeza perigosa ou da
luxúria profana, o que as afastaria do
propósito. Enquanto Lilith estiver em
primeiro lugar em suas vidas e seus
Jardins em segundo, todo e qualquer
amor, rivalidade ou outros apegos
são tratados como partes naturais da
existência. Seja humano ou não, o
coração vazio é um convite para que
coisas erradas criem raizes. O orgulho,
de
a violência sem sentido, o egoísmo, o
abuso, a política e as vidas sem propó-
sito da Camarilla e de grande parte da
humanidade são uma ameaça à pureza
da verdade de Lilith. É a negação das
raizes profundas e o desrespeito pela
fertilidade da vida que coloca tantos
fora do alcance das Bahari.
Inimigos
A lista de inimigos das Bahari in-
clui vivos, mortos e muitas entidades
que não se encaixam em nenhuma
taxonomia. Quase todos os Membros
são futuros Lhaka em potencial, mas
todos são antes de tudo inimigos, e
só então futuros correligionários — a
menos que as circunstâncias deixem
claro que determinado Membro
representa pouca ameaça às Bahari.
Mesmo assim, uma pessoa inofensiva
pode ser apenas o boi de piranha de
alguém perigoso.
Entre os Membros, os Toreador e
os Nosferatu ainda são alvo de alguma
consideração sentimental por parte das

Bahari — o que pode ser tão gracioso
quanto deixá-los intactos depois de
matar metafórica ou fisicamente todos
ao redor, ou tão insensível quanto uma
lilin dizendo que serão justas e deixarão
a presa ter alguma vantagem para fugir
antes de ser morta e devorada. As
Bahari têm suas próprias razões para ter
preservado por muito tempo a memó-
ria dos atenuantes da cumplicidade dos
progenitores Toreador e Nosferatu na
destruição do Jardim de Lilith e de seus
filhos dentro. Gnósticos de qualquer
clã ou seita merecem um lugar especial
em muitos Jardins como peças centrais
dos ritos de sacrifício. Não há por que
tentar converter uma alma tão comple-
tamente contaminada.
Perspectivas
Anarchs: Estão no caminho de uma
certa forma de sabedoria, mas isso
também é o que muitos alcoólatras dizem
depois da décima quinta dose. Sim, a
liberdade pela liberdade às vezes é uma
causa pela qual vale a pena lutar, e
por isso eles têm meu respeito. Mas, nas
outras vezes, eles só xingam, levantam o
braço dão um soco na própria cara.
Camarilla: Observando a Camarilla,
vejo uma lâmina de dois gumes. Se usada
com inteligência, é possível se beneficiar
de sua estrutura e descobrir que é a maior
criação moderna intelectual dos Membros.
Se confiar demais, esquecer da lâmina, vai
acabar retalhado pela política, a traição e
a hierarquia aprisionadoras.
Igreja de Caim: Todos temos motivos
para desprezar este grupo de bastardos
gnósticos. Mesmo em suas próprias len-
das, Caim é um assassino, um porco e um
covarde. E ainda assim o reverenciam?
É um absurdo tipico do patriarcado que
esta sociedade deles prefira se submeter
a um homem falho do que a uma mulher
quase perfeita.
Igreja de Set: Compartilhamos
alguns princípios, por isso são nossos pa-
rentes. Claro que eles não pensam assim,
mas ministros, setitas e os outros são
fáceis de enganar, basta chamar Lilith de
“Sutekh” ou de qualquer outro nome que
apele às suas sensibilidades. Eles querem
seguir, e nós podemos liderar. É só usar os
cabrestos corretos.
Los Hijos de Si: Uma ramificação
muito interessante e que não é mencio-
nada em nenhuma de nossas lendas,
mas que me prende toda vez que me
aprofundo em seu comportamento.
Ficaremos de olho para ver se somos ou
não do mesmo Jardim.
Novo Tipo
de Coterie
Embora muitas das coteries formadas
por Membros religiosos sejam cultos
de sangue (confira Vampiro: A Más-
cara, p. 197), as Bahari têm um tipo
próprio, formado pela união entre
os oprimidos, os marginalizados e
aqueles com sede de vingança.
Nêmesis
"Nem nós nem vocês nunca mais nos
curvaremos a esses escrotos."
Formadas entre as fileiras de
Membros inferiorizados, seja em vida
ou não vida, o objetivo da existência
das coteries to tipo némesis é arruinar
os inimigos e melhorar a sina de quem
compartilha o mesmo sofrimento.
Longe de serem altruistas, a maioria
desses grupos mergulha numa espécie
de catarse, que costuma aumentar
até que todos sejam consumidos pela
vingança, o que apaga qualquer noção
de busca pela igualdade.
* Domínio: Chasse (+), Portillon (+)
* Contatos: (++) (gado proletariado e
oprimido)
« Influência: (+«) (mortais
marginalizados)
* Inimigo: (+) (um mortal que :
coterie busca arruinar)
* Defeito de Status: (+) (Suspeita)
Extras possíveis: Rebanho (sobrevi-
ventes), Lacaios (sobreviventes)
55
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
Novos Rituais
As lilins ensinam umas às outras pode-
res incomuns que, embora não sejam
exclusivos das Bahari, são raros for:
do culto. Quando descobrem outros
vampiros que praticam essas artes
do Sangue, as Bahari se apressam em
visitâ-los para determinar se são parte
de mais uma assembleia do culto ou se
roubaram esses dons de um vampiro
mais digno.
A Feitiçaria de Sangue Bahari se dá
na forma de Rituais. As rolagens reque-
ridas são detalhadas nas pág. 274-275 de
Vampiro: A Mascara e há exigência em
pontos em Feitiçaria de Sangue, salvo
indicação em contrario.
Nível 1
Encantar o Jardim
Este Ritual permite ao conjurador
fazer com que a vida vegetal, como
raizes, grama e galhos de árvores, aja
em sua defesa.
* Ingredientes: Sangue humano,
sementes de papoula.
e Processo: O vampiro lança uma
mistura de sangue humano e
sementes de papoula na terra,
despertando todas as plantas den-
tro de um diâmetro de 5 metros.
Embora essas plantas raramente
desfiram ataques letais, podem
y & Eco
imcapacitar c assustar as vitimas.
* Sistema: Após o lançamento dos
ingredientes, uma vitória na rola-
gem de Ritual anima a vida vegetal.
A flora afetada causa penalidade
de dois dados nas paradas de dados
físicas de quem estiver no alcance,
pois as plantas agarram e fazem tro-
peçar. Vítimas que permaneçam na
área por mais de um turno devem
fazer uma rolagem de Destreza +
Atletismo (Dificuldade 3), ou serão
agarradas e sofrerão dois pontos de
dano Superficial à Vitalidade para
 “(239 “Pertoutouu EIDUTASIP P UM 1 22% E SIEIIOUI SOP ANBUTS O D “DIOA)
VIUQUILIDD TUINIL OD! JODUB|IJA DALI TUMU 09aupmBt ug) z p OJUON O 2 sazrra st 10d WJUourepidri npuny :
4 . » -
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uopranfuoo op ouog v opurioes 'ondur Piop staue|d sep sonbrar sop ourp o Ioprinfuoo op
ED ULIONA PLN DP OSt2 ON "SEpEpoIUS OUIM TF
| Se
2
GLRS DT
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

E A GOLCONDA? não morta de nome "Jehoshebah'! (sem

Golconda é o estado de iluminação semimitológi- título listado), sem diflogo gravado,
co de que centenas de vampiros falam, mas que pois a voz dela foi captada como
nenhum parece capaz de atingir. Alguns Membros estática. Gravação com microfone
alcançam uma existência em maior harmonia com a direcional efetuada por Padre Glas,
Besta, sendo capazes de suprimir algumas das mal- em Miami, FL. Padre Glas pede
dições e inclusive conseguindo se passar por mortais desculpas pelas interrupções na
sem grande esforço, mas esse estado celestial tem transcrição por conta da movimentação
grandes custos. Segundo alguns, para encontrar tal de veículos e interferência estática
paz, é preciso perder toda a conexão e tornar-se
de Jehosheban.
praticamente um tubarão caçador com olhar morto.
Para outros, é preciso diablerizar seu senhor e estu- <1.22.19.24,.32.51.63 INÍCIO DA
dar o caminho percorrido por esse vampiro caído, GRAVAÇÃO>
refazendo seus passos e meditando até estar pronto Cardeal: ...grupo nunca será mais
para entregar a alma como alimento para sua pró- que uma heresia. Já passou por um
pria cria. Além disso, alguns Membros encontram a expurgo.
Golconda sendo mais humanos que os próprios hu-
manos, abandonando completamente a sociedade Pygram: Não passaremos por outro
vampírica e existindo como um modelo de bem e expurgo. Os Cainitas precisam
alegria até a queda inevitável. de fé agora mais que nunca, e
os velhos costumes da sua seita
É importante ressaltar que não existe um só método
de atingir a Golconda, apesar do que acreditam falharam com eles.
os adeptos do Caminho Único (ver p. 122). É pos- Cardeal: É a arrogância que o
sível alcançá-la como fiel da Igreja de Set, com a compele a acreditar que todos
libertação dos Pilares e das Convicções; ou como iriam ao seu templo? Por que
uma Bahari, com o sacrifício de todos os inimigos alguém vivo tão recentemente
e daqueles que podem prejudicar a si ou aos seus. acreditaria em Caim? Por que
Um Mitraísta pode encontrar a paz interior via o
acreditaria ser como os anjos?
compromisso com a lei e a hierarquia, e um Sha-
É loucura. Pygram, meu amigo,
limita por meio da ausência de todas as coisas. À
Golconda pode ser um estado perfeito para al- você ainda pode se juntar à nossa
guns, mas, para os que não atingiram esse nível, cruzada. Ainda hã tempo.
um Membro que alcançou a Golconda é visto Pygram: Pensei muito nisso, sua
como alienígena, distante e aterrorizante. Eminência. Orei a respeito.
Cardeal; E?
Pygram: Caim me respondeu. O Pai

A Igreja de Caim Sombrio

diurnos,
falou em meus
disse
sonhos
que a verdadeira

“É chegada a hora de se deleitar com a verdade da nossa heresia estã dentro da sua igreja
condição. Todos os Cainitas devem de canibalismo. Que é hora de
ser ensinados, deve
conhecer sua verdade. Pois, quando conhecerem a si mesmos, aceitar nossa divindade e permitir
conhecerão o Pai Sombrio.”
seu engajamento na autodestruição
enquanto amalequitas e cananeus
— Arqui-Verger Alexi Farmer, Defensor da são julgados e...
Igreja Imaculada do Pai Sombrio, em Detroit
[os sons do tráfego eliminaram
quase um minuto da conversa.)
Cardeal: ... nunca tome os corações
Estudo SoSL das religiões não
e mentes dos Membros, não importa
vivas. A chamada "Igreja de Caim",
se você se declara "Diácono". Suas
suposto grupo gnóstico. Encontro
profecias não têm mais peso que as
entre o não vivo intitulado
de um profeta de rua. Você entrega
"Cardeal" (alcunha desconhecida);
a si mesmo e a seus seguidores a
o não vivo de nome "Pygram", às
uma mentira, e para quê? Qual é o
vezes intitulado "Diácono"; e a
objetivo?

57
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Pygram: O uso da palavra "Membro! só revela

de Caim, ou a terceira ressurreição
quão baixo você caiu. Não hã objetivo senão a
salvação. A Golconda. O reconhecimento de Caim e de Jesus, profetizada para
do pró-
prio Caim e a elevação ao seu nível. Caim foi acontecer no ano de 1239 EC.
ordenado com o rito do derramamento de sangue A Heresia Cainita subverteu a fé de
porque Deus assim o quis. Ele é um anjo, e nós mortais e de vampiros, e seus adeptos
somos seus querubins. acreditavam ser os predadores escolhi-
[Pausa com duração de 25 segundos. O carro dos por Deus. O mais relevante para
encosta.|] outros vampiros foi que suas ações
Cardeal: Você vai acabar assassinado, se fa- dentro e fora da Igreja mortal chama-
lar dessa maneira em qualquer lugar que não os ram a atenção da Inquisição Católica e
domínios Anarch mais fracos. dos caçadores muçulmanos da Ibéria.
[A porta do carro abre e fecha.] Em uma rara demonstração de unidade,
os imames se juntaram aos clérigos para
Cardeal: Jehoshebah, fico feliz que tenha se
queimar a Heresia Cainita antes que
juntado a nós. Por favor, diga que Pygram não
seu Tempo de Caim pudesse chegar. A
fala por todos vocês.
maioria desses “gnósticos” era do Clã
Jehoshebah: [11 segundos de estática.] Lasombra, que, junto com os vampi-
Pygram: Seu tempo acabou. Vá se juntar às suas ros Banu Hagim e Brujah, caçaram os
legiões. Lutar sua Batalha de Ramoth-Gilead. retardatários que restavam.
Quando restarem apenas os feridos, encontrarão
A Igreja de Caim teve seu fim
nossa igreja esperando de braços abertos.
mais Ou menos na época em que o
Jehoshebah: [24 segundos de estática.] Gnosticismo mortal foi declarado uma
Cardeal; Não. Não, não me juntarei. Vampiros heresia punível com a morte. A Igreja
não são divinos. Não somos anjos. Concordo que Católica não tinha mais paciência com
somos o predador dominante, mas vocês usam a religiões rivais dentro da própria esfe-
fé para justificar suas monstruosidades, e eu ra, e os Lasombra também perderam
lembro o que aconteceu na última vez em que
a tolerância com a visão cada vez mais
vocês tentaram isso. Boa sorte em sobreviver a
aberrante da Igreja de Caim, que con-
esta Inquisição.
siderava a Terra o inferno; os vampi-
[A porta do carro abre e fecha.] ros, anjos; e os mortais, gado sem alma.
Pygram: Lembre-se da dúvida de Tomé. Vampiros que sabiam dos objetivos
Mostraremos a verdade de nossa fé, e o Cardeal do culto comemoraram sua queda, e
vai reagir quando experimentar na pele. Ou os que se posicionavam abertamente
nunca encontrará o caminho para o cargueiro
contra sua existência trabalharam duro
que vai levá-lo ao Marrocos.
para apagar o culto dos poucos livros
Jehoshebah: [35 segundos de estática.|] de história que o registraram.
Pysgram: Sim, um belo exemplo.
[0
re
carro
de gravação.]
se afasta, distanciando-se do hardwa-
À Ascensão
<FIM DA GRAVAÇÃO> da Heresia
Ha quem se tranquilize com a ideia
de que no topo de tudo há um Demiurgo

A Queda — e por seus inimigos como Heresia

da Heresia
Por mais de mil anos, uma subseita
vampírica do Cristianismo Gnóstico
operou dentro da sociedade Cainita.
O grupo, conhecido ora como Cúria
Carmesim, ora como a Igreja de Caim
Cainita —, postulava que Caim era
uma criatura divina, um anjo de deus,
o anjo do assassinato que absorveu a
alma de Cristo, e que todos os vampi-
. E :
ros são seus filhos, igualmente aben-
çoados. Era a missão de tal anjo abater
os fracos, transformar o inferno vivo
do mundo em um paraiso,
Igreja Católica e inaugurar o Tempo
responsável por todo o mal do mundo,
pois isso alivia a responsabilidade de per-
petradores de atos criminosos. Vampiros
tendem a buscar desculpas para seus atos
terríveis, e poder apontar um culpado,
dizendo “Ele me fez assim”, pelo menos
para um vampiro, ajuda na absolvição
dos próprios pecados. Não que a Igreja
dominar a de Caim moderna esteja em busca de
absolvição.

58

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apandrados elevados ao papel de predadores divinos. E designado em 1239 EC. A Cúria afirma que Caim ressurgiu
é uma c rença que muitos aa conse egu em compre- não encontrou sua igreja, então, tomado de tristeza, des-
ender r, pois a maioria conhece
a história de C: im e Abel truiu os limites entre os mundos e caiu em sono profundo.
e notam que po ssuem * do que nos tempos de
mais oie Membros estudiosos se questionam sobre os limites a que :
mortal. Histórias sobre “amadas de planos de realidade história se refere: se geográficos — já que o tempo desig-
de vampiros serem anjos do assassinato, de todos os entes nado era próximo ao da invas são mong gol na Eur opa — OU ]

rem espiritos presos em um estado liminar, e de a Terra espirituais — aniquilando uma das camadas entre o céu e
equivalente ao inferno tendem a vir bem mais tarde o inferno ou elevando o nível mais profundo do inferno
Os gnósticos ocupam um papel inesperado na socieda- para mais perto do superfície. A história é provavelmente
de Cainita. Embora raramente usem o termo “Golconda”, apócrifa, mas vampiros cultistas são teólogos dedicados.
Membros que conhecem esse estado lendário notam as De lado o fronte de confiança da Igreja, muitos dos novos
crenças ferrenhas dos gnósticos na ascensão e na divin- convertidos sentem um medo constante de que o Sabá lance
dade, reparam na paz com a que mantêm sua fé, então se toda a sua fúria sobre eles. Temem que a seita retorne mais |
perguntam se o culto não seria a chave para a Golconda. forte de sua cruzada, tendo devorado um bando de anjos, c
Do seu lado, a Igreja de Caim não alega que seus seguidores que lance sobre os gnóstic Os à mesma ir: a que, oito séc -ulos

alcançarão nenhum estado que os levea “perder a maldição” atrás, experimentaram dos clãs traidores e da Inquisição. A
pois mantém a doutrina inflexível de que vampiros não são Igreja a cumula conhecimento para se defender e busca alia-
qui e sim abençoados. Essa bênção pode crescer dos na população Cainita. O catecismo atual é de unidade, |
conforme o vampiro adquire força e sabedoria, o que a “compaixão” e conversão, estendendo a mão para oferecer |
ser O que €ham am de € ãolc onda, mas diz cr que um Gnóstico qualquer ajuda que possa aos menos afortunados. Esta ins-
é amaldiçoado por Deus é * conquis tar sua inimizade. trução religiosa coincide com os ensinamentos gnósticos e a
revelação da verdade de que todos os vampiros são Cainitas,

Ad Limina tantos os de CaimER

A gre
seus filhos abençoados.
encara a deserção dos Lasombr: pis a Camarila
Apes Ar O surgimento re cente, a Igreja de Caim atr como um eenigma inte essante, po isa antiga Heresia Cainit
vaeapiros antigos, como os ancillae, E pelo menos um constituida iii por Lasombra, mas vam-
anciãoé integrante da da Cúria Carmesim moderna. Algo no piros do mesmo clã conduziram o expurgo da fé. Por ora,
culto atrai os vampiros, seja as convers as sobre Caim, seja os poucos que lembram esses detalhes — quase todos ou |
a garaantia dee que a condiçã o vampíric ca não 3 é impura nem são Lasombra, ou ouviram as histórias da Here ia Cainita
amaldigõáida, seja a esperança de ascender desse inferno de Magiste s mais velhos — se preparam para quando
quando o Tempo de Caim retornar. Segundo as profecias o Clã da Noite voltar a destruir ou manipular a ordem.
at a q '
da Cúria Carmesi m, 1Sso sera em breve, antes do tempo Ninguém muda de uma hora para a outra, e espera-se que

60
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

muitos Lasombra assumam que, como antes, são donos da congregação está longe de ser composta por monstros
Igreja, para manipular ou destruir como bem quiserem. A incontrolávei Seus superiores na Igreja ensinam os gnos-
Igreja fica mais do que satisfeita em fornecer orientação os ticos a libertar a Besta, a satisfazer o instinto do frenesi e
Membros, porém fica de olho no Clã da Noite. a reter Humanidade, ao mesmo tempo em que se aceita
A nova Igreja de Caim pretende reconstruir um magis- a natureza de bebedor de sangue não vivo. Membros do

tério oficial, ldem uma escritura codificada, revisar rebanho podem ouvir a liturgia do culto, mas não podem
os sacramentos sagrados e redigir uma legislação canônic testemunl acramentos.

õ
facil de divulgar e que proteja as congregações. Depois,
: Rana o
buscam a defesa do novo Império Sagrado Cainita no Ostiário
Ceu, que e ainda não tem uma ignificativa, mas
existências
terá em brew se os planos da Cúri 1 Carmesim se cone O antigo papel de ostiário foi estabelecido nas igrejas para
tizarem. Como a Segunda Inquisição controla quase rodas evitar a perseguição de outras religiões, sociedades e gover-
a e tem dificuldade de construir
nos opositores, além da sabotagem de cidadãos insatisfeitos.
as formas de viagem,
Tal papel de guarda existe até as noites de hoje, e o título tem
todas as respostas necessárias para concluir essas tarefas.
mais chance de ser atribuido a vampiros mais propensos à
As paróquias da fé e contentam em construir as pró-

prias tradições e desing locais, todas com dogmas violência (seja distribuindo ou prevenindo) do que a um res-
ponsável por administrar a fé. Ostiários são mais do que
diferentes, criando, assim, uma tapeç di de fé muito mais
o esperado.
de guarda remunerados, pois ainda se espera que compare-
diversificada do que
çam aos cultos e participem dos sacramentos, mas também
É uma época de novas liberdades, uma era de ilumi-
são os primeiros a responder aos oponentes da Igreja, caso
nação, em que se constrói um mercado de ideias para os
seja necessário lançar mão de ameaças ou violência.
Cainitas participarem e defenderem. Alguns eos
apreciam essa liberdade, outros temem as heresias que ine-
Ostiários em geral possuem Status: Igreja de Caim (+).
ritavelmente surgirão para desafiar a nova ordem. Algumas
Ra Ê eo Acólitos
igrejas já começaram a venerar a Segunda Geração como
santos ou bodisat ras do panteão agriita superior. Mas
Os acólitos da Igreja de Caim são responsáveis por
essas são paróqui: s raras, pois Caim esta acima de tudo, po-
funções, e organizar locais seguros para
deroso e glorioso. Existem até rumores sobree paróquias que
reuniões dos gnósticos, garantir que os padres tenham
eneram tanto Caim quanto Lilith, embora a maioria dos
fera entas e roupas CERA para realizar suas obri-
Cainitas ainda considerem os Bahari inimigos que devem
gaçõe s minister tais € caçar artefatos impor tante s para à
ser queimados como os hereges que são.
Er Este papel rariado costuma ser O primeiro título de

um vampiro ao ingressar formalmente na Igreja de Caim,

Hierarquia da Igreja com cada acólito realizando ao menos uma caminhada

pelo fogo (veja p. 64). Acólitos costumam assumir o papel
A Igreja de Caim mantém uma hierarquia que lembra de público atento, seje ou persuadindo outros
um misto da| Igrej; 1 Católica Medieval com igrejas Gnóstica que participam dos sacramentos.
modernas e até a Igreja Ortodoxa Oriental. Um rampiro Acólitos em geral possuem Status: Igreja de Caim (*).
cínico vai considerar a estrutura hierárquic: apenas um meio
de exercer controle, tendo pouca relação com o significado Vergers
espir itual do vampiro que det ém o posto de “diacono” ou

E bispo” + mas, curiosamente, a Igreja de Caim moderna evita O verger é um rampiro que vagueia de domínio em
a ideia de que apenas os mais velhos podem ocupar os papéis dominio ensinando sobre carga, é o Demiurgo e Caim
mais impor tantes E sta re “ligião v rampir ica reccompensa O em termos menos controversos possível. Esses preg
egadores

mérito, O que pode causar rcis sões na organizaça ão quando os

itinerantes variam em importância, de porta-vozes gnósti-
nciões se recusam a sair de seus antigos ps apéis. cos a líderes de cultos com séquitos cada vez maiores de
cguidores . Os vergers
“Tge
s mais notórios ssão conhecidos como

Congregação / O Rebanho arquivergers. Eles não têm influência sobre a hierarquia

formal da Igreja de Caim, mas, ness tempos de escru-
Costuma-se referi Wa quase todo vampiro que se tínio da Segunda Inquisição sobre o comportamento de
considere Gnóstico, Cainita ou simplesmente um crente cultos e estranhos relatos de padres administrando ngue
fiel como parte da “congregação” ou do “rebanho”, Cad Com regação, os méritos de ser do clero itinerante às
vampiro deste nível; credita e -m Caim como pro geni- ni am os de lider de um rebanho estático.
tor e sustenta a crença de que tem a ordenância divina Ostiários em geral possuem Status: greja de Caim (+) e
de predador. Apesar do que se acredita ultimamente, ao menos um ponto em Manhs
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
Lectors
Lectors são responsáveis pela
leitura durante os cultos. A função
é majoritariamente honorifica, pois,
quando não está atuando em prol do
rebanho, um lector ocupa a mesma
posição de um acólito. A principal
diferença é a confiança dada a um
leitor, pois padres e diáconos tratam
com eles sobre as questões da fé e
esperam que leiam os textos impor-
tantes para a Igreja de Caim com
compreensão e crença fervorosa.
Lectors em geral possuem Status:
Igreja de Caim (++) e raramente têm
menos de dois pontos em Ocultismo,
com Especialidade em Gnosticismo.
Diáconos
Os diáconos detém o poder admi-
nistrativo da Igreja de Caim. Embora
possam substituir padres na realiza-
ção dos serviços, é mais provável que
se ocupem em cuidar das finanças,
burocracias e questões de pessoal da
Igreja. Tudo muito mundano, mas é
impressionante o poder dos diáconos
sobre o empenho de recursos dentro e
fora da Igreja e o prestígio que conce-
dem aos integrantes do rebanhoe aos
acólitos abaixo deles. Diáconos são
como as Harpias da Igreja de Caim.
Em termos de relatórios, diáconos
ignoram os padres e se reportam aos
bispos e à própria Cúria Carmesim.
Gnósticos não podem se tornar
padres de Caim antes de receberem o
título de diácono.
Diáconos em geral possuem Status:
Igreja de Caim (+) e raramente têm
menos de dois pontos em Política ou
Finanças
Padres / Líderes de Igreja
São os responsáveis por supervi-
sionar os sacramentos, administrar
a doutrina da Igreja e manter uma
comunidade fiele crescente, e ha
poucos papéis da Igreja de Caim tão
visíveise tão imediatamente in-
fluentes. Os padres podem ler textos
religiosos antigos verbatim, ensinar O Metropolita
ao seu rebanho a palavra de Caim, ou
podem liderar uma congregação com Não há metropolita na Igreja de
sua própria interpretação da vonta- Caim, porém, se houvesse, seria o
de de Caim. As palavras e ações dos próprio Caim ou um vampiro con-
padres detém poder suficiente para fiável capaz de canalizar sua vonta-
formar cismas, mesmo sem saber, e de e direcionamentos. A Igreja de
é por isso que seu comportamento Caim cresce rápido o suficiente para
é vigiado de perto pelos diáconos, garantir que um procurador metro-
responsáveis por enviar relatórios polita será apontado nos próximos
aos bispos — que também recebem anos só pelo benefício de se ter um
elatórios dos padres sobre o com- autocrata forte encarregado da orga-
portamento do rebanho. Toda cidade nização, embora a Cúria Carmesim
com um contingente da Igreja de possa anular qualquer nomeação. A
Caim deve ter um padre, mesmo que maioria dos bispos concorda que um
so exija trazer um de outro dominio. metropolita é uma necessidade par
Sem um vampiro que conheça os ritos as noites do futuro, mas poucos estão
ogmas, não há Igreja. preparados para nomear um vampiro
Padres possuem Status: Igreja de não testado. A intenção é evitar ele-
Caim (+*<) ou superior c pelo me- ger um metropolita que em seguida
nos três pontos em Ocultismo, com receberá O Chamado ou se tornara
Especialidade em Gnosticismo, ou às alvo da Segunda Inquisição, então,
vezes Catolicismo. A maioria tem algu- por ora, os bispos concordaram que a
ma proficiência na Disciplina Presenç Cúria Carmesim é suficiente, até que
se revele um “andidato adequado.
Bispos O suposto metropolita da Igreja de
Caim possui Status: Igreja de Caim
Na Igreja de Caim, os bispos — (cores),
alguns selecionados para formar a
Dogma da Igreja
Cc úr ia Car mesim — são responsáveis
por manter a ordem unida, promover
os objetivos do Pai Sombrio (da for-
Em sua essência, a Igreja de Caim
ma como os interpretam), criar novos
acredita que um vampiro será sele-
sacramentos, interpretar textos e mi-
cionado pelo Demiurgo, tornado tão
tos antigos e atuar como centros es-
sagrados quanto Caim e elevado ao
pirituais quando os domínios correm
seu lado direito. Para conseguir isso, é
o risco de cair por c ausa de sausência
necessário controlar a Besta, mas não
ou falhas eclesiásticas (embora muitas
para se tornar pacifista ou vegano,
vezes deleguem esse papel a diaconos
sim para conquistar a ca pacidade
poderosos). Os bispos têm a capaci-
de libera -Ja de forma controlada. Os
dade de ordenar mudanças radicais
predadores mais bem-sucedidos do
em toda a fé, embora, antes de tomar
mundo não são aqueles que atacam |
qualquer decisão importante, devam
sem pensar, e sim os que perseguem, |
formar um conclave de pelo menos
caçam, matam e devoram, deixando
nove vampiros da Igreja de Caim, dos
apenas ossos o bastante para que |
quais cinco ou mais devem estar no
saibam de sua presença.
posto de bispo ou diácono.
A Igreja prega as palavras de Caim da
Os bispos em geral possuem Status:
forma como foram registradas por espe-
Igreja de Caim (+++«) e pelo menos
cialistas e videntes da Cúria Carmesim,
quatro pontos em Ocultismo e três
além da crença de que os Membros
em Política. A maioria possui profi-
são abençoados. Sua fé é de provação
ciência em Auspicios, para conseguir
e vitória: os vampiros devem provar
insights profundos sobre os padrese
que são dignos do amor do Demiurgo e
diáconos abaixo deles.
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

basica da Terra leva o indivíduo a

CONVICÇÕES GNÓSTICAS um novo estado de iluminação.
Gnósticos costumam adotar as seguintes Convicções para ajudar a man- Para ascender aos céus, o culto sus-
ter seu senso de identidade enquanto buscam uma existência de fé: tenta que um vampiro deve ser capaz

e Nunca permitir que a Besta domine de superar seu medo das armas do
Exercitar a contenção, nunca sucumbindo aos extremos do comporta- inferno. A Igreja de Caim não acredita
mento, é vital para se tornar um vampiro renomado na Igreja de Caim. que o Demiurgo tornou os vampiros
Toda a selva se une contra feras incontroláveis, mas predadores frios vulneráveis ao fogo, e sim que o fardo
e calculistas conseguem um estômago cheio sem revelar sua presença. é um resquício do tempo que passaram
e Nunca sucumbir ao medo entre os habitantes do inferno. Afinal,
os mortais também não são feridos
A força de vontade é muito importante para esses vampiros, que acre-
pelo fogo? Eles argumentam que Caim
ditam que, para emular (ou mesmo superar) Caim, é preciso fortalecer
a mente contra as armas do inferno. Espera-se que os gnósticos expe- já deve estar imune a este elemento,
rimentem doses da luz do sol, caminhem pelo fogo e se adornem com então precisam tentar sê-lo também;
símbolos sagrados para mostrar seu poder e desafio. portanto, a Igreja prega que os gnósti-
cos devem vencer o fogo encarando-o,
e Não permitir que ninguém o impeça de se aproximar
de Caim manuseando-o e caminhando por

sobre as brasas. O mesmo se aplicz

Essa convicção pode ser interpretada de várias maneiras, mas em geral se
à luz do sol, quando um Gnóstico é
refere ao desejo do culto de ampliar o conhecimento acerca de Caim e dos
predecessores da Igreja desde o primeiro milênio. Outros gnósticos com esta poderoso o bastante.
convicção acreditam que qualquer tentativa de interferir nos sacramentos Indiscutivelmente, a crença mais
do culto deve ser punida, e entram em frenesi se alguém tentar impedi-los. controversa do culto é a Diablerie
e Alimentar-se apenas de habitantes do inferno como sacramento necessário. A Cúria
Carmesim defende que um vampiro
Todos os gnósticos concordam que alguns mortais são mais dignos do
indigno de sua camada na hierarquia
que outros e, dependendo do domínio, podem ter selecionado algumas
camadas da sociedade mortal para isentar da caça. Gnósticos acredi- entre o céu c o inferno — em geral por
tam que todos os outros são criaturas do inferno que só estão lá para conta de algum crime grave contra a
saciar as fomes e os caprichos dos anjos acima deles. Alguns gnósticos Igreja, em nome de Caim, ou por-
podem usar isso como justificativa para cometer diablerie, caso um vam- que se trata de um defensor vocal e
piro caia longe o suficiente da graça de Caim. influente de outra fé — seja alvo de
e Não se associar com as criaturas mais baixas do inferno Diablerie. Os gnósticos acreditam
A Igreja de Caim acredita firmemente que todos os vampiros são anjos
que todos os espiritos existem em um
ou abençoados, e passar tempo na companhia de demônios é um méto- ciclo e só se reconstituem em um nível
do certeiro de cair. Muitos gnósticos cortam os laços mortais desneces- inferior quando o receptáculo de carne
sários que possam impedi-los de progredir na Igreja. é destruido. A única maneira de evitar
isso é por meio do ato divino de devo-
e Nunca tolerar ofensas à divindade de Caim
rar a alma. Embora rara, a prática não
Esta Convicção provavelmente gera mais conflitos do que qualquer ou-
é proibida nem é retida por qualquer
tra, mas é fundamental para a crença: Caim é divino, é o Pai Sombrio de
motivo além de manter as aparências.
todos os vampiros e deve ser reverenciado. Qualquer um que duvide dis-
so deve ser corrigido e educado. Qualquer um que insulte sua divindade A Igreja de Caim ainda não conquis-
deve ser punido. Caim é o anjo da caça e do assassinato, e a Igreja não tou aliados o bastante para que a
aceitará referência a ele como um assassino comum. Diablerie seja um ritual aceitável nos
dominios da Camarilla e dos Anarchs,
mas isso é questão de tempo.
de Caim, e, quando chegar a hora — e alguns sendo punidos por pecados
que cometeram eras atras, antes de
chegará em breve, segundo a Cúria —,
devem estar lá para ver e ajudar na possuirem a forma atual, é algo que
Sacramentos
terceira ascensão dos anjos, às vezes todos os padres da Igreja entendem Embora seja verdade que a es-
chamada de “a ressurreição”, também e acreditam. Assim que um Gnóstico trutura paroquial do culto permite
conhecida como o “Tempo de Caim”. aceita essa realidade, fica muito mais disparidades na forma como a liturgia
A crença de que o mundo é uma facil se alimentar e matar. O dano é transmitida e como o papel de
camada do inferno, com classes moral pode ser grave, mas o dis- Caim no mundo é descrito, existem
de individuos dignos e indignos, tanciamento da percepção humana sacramentos universais para todos
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

eus integrantes. Muitos estão
ndo revisados e misturados, mas os
ramentos são propag: ados
presentes universais do Pai Sombrio.
Os Cainitas que possuem
padre ou verger costumam
esses ritos ao rebanho. São prote-
tores c defensores do evangelho do
Pai Sombrio. Parte pregador e parte
templário, esses vampiros atuam
Vampiros podem tentar mentir Sistema: Ao demonstrar uma
sobre seu medo para completar o perdição de clã ou confessar como
como sacramento, mas isso não traz ne- a perdição causa graves i impedi-
nhum beneficio e requer uma rola- mentos, o jogador do vampiro faz
o culo gem bem-sucedida de Manipulação uma rolagem de Determinação
e sinar + Subterfúgio contra Raciocínio + + Autocontrole (Dificuldade 2 +
Ssuiidade: do líder da igreja. Gravidade da Perdição). Uma v itória
reduz a Gravidade da Perdição a zero,
O Sacramento da Expiação no caso da perdição de seu clã, até o
fim da sessão. Durante esse tempo, a

como comunicadores oficiais entre as Antes referido como um “Sermão Gravidade da Perdição conta como 1a

paróquias, levando cartas e artefatos de Caim”, o rito faz os integrantes da mais para todos os outros propósitos,
entre os líderes da igreja e ajudando congregação invocarem as falhas de a menos que a rolagem de sacramen-
ade esenvolver os sacramentos e a sua linhagem enquanto citam histó- to tenha sido uma vitória crítica.
Ê egislação canônica rias ou passagens do Livro de Nod. Os Uma fall total resulta em 2 de dano
par tic ipantes pr ecis am explicar como Agr: rado à Força de Vontade. Embora
as citações podem ajudar os Cainitas a perdição seja reduzida, certas mal-
O Sacramento na situação atual. O sacramento abre dições nunca desaparecem completa-
da Despedida as portas para discursos vigorosos e mente: Nosferatu continuam r epuls si-
eg conflitos e resoluções so- vos, Tremere continuam incapazes «de
Quando iniciado na Igreja de
ciais, enquanto os teólogos pratican- criar laços com vampiros, etc.
Caim, o Cainita se concentra em
es debatem os méritos modernos do
abandonar a vida anterior e aceitar2
Livro de Nod. Os debates costumam O Sacramento da
existência como vampiro Nas noites
ser usados para ilustrar a loucura dos
modernas, a Igreja de Caim realiza
vampiros mais próximos do inferno Caminhada pelo Fogo
esse rito como um ato imbólico mas
ou destacar a sabedoria nas palavr
ainda assim é cheio de terror. Um dos sacramentos mais emble-
do anjo Caim.
máticos da Igreja de Caim é cami-
Bocio . — “ r .

Um iniciado deve nomear € e de 2SCre-

ver abertamente um medo de sua vida

mortal ou da existência vampírica re-
rente e explicar como planeja se livrar
desse temor. Só com o testemunho
de sua falta de medo é que pode ser
totalmente iniciado na Igreja pelo sa-
cramento, em geral com uma gota de
sangue ou Vitae na sua testa. Todos os
integrantes da paróquia devem par-
ticipar do rito, e até os mais antigos
rotineiramente voltam a se dedicar à
Caim participando deste sacramento,
para demonstrar sua compreensão
eclesiástica mais profunda dos misté-
rios gnósticos à congregação.
Sistema: O vampiro deve nomear
um de seus medos e permitir que
outros integrantes do culto o ex-
ponha: a esse temor. O vampiro faz
um teste de frenesi de terror com
Dificcalda de 3, e, se resistir ao medo
com sucesso à Ra
reduz aD
próximo teste de frencsi de
em 1. Entrando ou não em frenesi
o vampiro cura um ponto
Agravado à Força de Vontade
à forma de demonstrar
dição de clã difere de vampiro para
vampiro: para um Nosferatu pode
significar participar do rito sacra-
nental sem disfarce; para um Hecata,
lime »ntar-se de um reccipitate na
frente dos outros praticantes,
s, apesa
da angústia que sentem. Alguns
vampiros acham suas perdições
dificeis de invocar do que outros, mas
aqueles com perdições muito situa-
cionais são livres para apenas discutir
seus problemas e medos a respeito de
suas fraquezas e como elas os mantêm
presos no inferno.
A iluminação adquirida a partir
deste sacramento vem por meio da
autoconsciência, pois, quando discu-
tem e de monstram suas reespectiva
perdições de clã e versículos de Codes,
os participantes se aceit: m como são
encontram esperança nas palavras
do
de seus ancestrais. Os vampiros
terror
participam abertamente deste sacra-
mento sempre se sentem revigorados
de dano
após a conclusão.
uma per-
nhar pelo fogo, podendo este ser de
tamanho e ferocidade variados, par
demonstrar como o rampiro acima
das fraquezas das criaturas do inferno.
Diferentes ramos da Igreja discutem o
propósito de um sacramento com tan-
to potencial destrutivoe se nãoé de
fato um insulto d Caim e aoo Demiurgo
mais
testar as maldições dessa maneira, mas
poucos sacramentos funcionam tão
bem como medida da vontade de um
vampiro.
A Igreja de Caim tem o costume
de fazer seus adeptos mais novos
caminharem por um corredor estreito
de velas ou lâmpadas acesas, cercan-
do-os com várias fontes menores de
fogo, que aumentam com o prestígio
do vampiro. Caso um vampiro queir:
obter um título na Igreja ou deseje
aclamação por outro grande ato, uma
caminhada pelo fogo é uma maneira
que de ressaltar seu valor. O fogo usado
nesses testes em geral são longos
:aminhos de brasas ou fogueiras ou
fardos de feno acesos recentemente.

Para se tornar verger ou assumir outro
cargo de liderança, um vampiro deve
ser bem-sucedido em caminhar por
um fogo crepitante sem sucumbir ao
medo, talvez atravessando uma fo-
gueira alta, talvez cruzando uma pista
de obstáculos com pneus e salas em
chamas —— OS Sacramentos dependem
tanto do sadismo do padre responsável
quanto das crenças da congregação.
Em todo caso, algum dano físico
é esperado. Vampiros com Fortitude
tem mais facilidade de resistir
danos do que outros, mas as cicatrizes
físicas são menos relevantes do que a
capacidade do vampiro de resistir ao
medo. Se conseguir passar pelo fogo
sem hesitar ou entrar em frenesi, o
vampiro se sente completamente no
controle de sua Besta.
Sistema: Qualquer teste de fogo
inevitavelmente gera queimaduras
horríveis; andar por um corredor
de brasas pode infligir 2 de dano
Agravado à Vitalidade, e ficar
parado sobre uma fogueira ardente
pode infligir 5 ou mais. O vampiro
testa contra frenesi de terror com
Dificuldade igual ao dano sofrido.
Completar a caminhada pelo fogo
sem entrar em frenesi cura todo o
dano Superficial à Força de Vontade,
além de curar o dano Agravado à
Força de Vontade em uma quantida
de igual ao dano inicial do fogo. O
vampiro pode fazer uma rolagem de
Autocontrole + Sobrevivência com
Dificuldade igual ao dano inicial do
fogo, com cada sucesso reduzindo o
dano sofrido até um minimo de.
Uma vitória crítica gera um ponto
adicional de Status: Igreja de Caim,
que desaparece no final da história se
não for adquirido com experiência.
Domínio Cainita:
St. Louis
St. Louis sempre foi um dominio
em disputa, passando das mãos de uma
seita para outra durante as guerras dos
Membros. Nas noites de hoje, o campo
de batalha mudou. O crime nas ruas
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
diminuiu, os relatos de atividades so-
brenaturais minguaram — pelo menos
no que diz respeito à FIRSTLIGHT
— eo Saba foi embora (assim como
na maioria das cidades dos Estados
Unidos). A guerra agora é pela alma
de St. Louis e dos vampiros lá dentro.
Todos os cultos em disputa são contes-
tados, mas há rumores de que vampi-
ros influentes da Camarilla apóiam a
Igreja de Caim.
Os gnósticos de St. Louis ado-
taram uma reverência agressiva a
Caim, mais inclinada ao evangelismo.
Exibem os resultados de sua fé em
cerimônias secretas e apresentações
para outros Membros, manipulando
chamas sem demonstrar medo do
fogo, como um circo de aberrações
tentando impressionar a multidão.
Só mostram reverência aos anciões da
cidade, ao que resta da Primigênie e
ao Principe caído por conta da idade
desses vampiros. Afirmam que estar
próximo de Caim os eleva para mais
perto do céu e, portanto, mais longe
do inferno habitado pelas Crianças
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
da Noite, e por isso são servos da hierarquia da Camarilla.
Os gnósticos tem encontros rotineiros com vampiros no-
taveis da Camarilla no Busch Stadium ou no Six Flags St.
Louis, certos de que exibições ostensivas de arrogância e
riqueza mortal trazem humildade aos não vivos enquanto
os lembram do inferno de arrogância em que residem.
Os gnósticos de St. Louis conquistaram a mudança
crucial na opinião dos Membros em favor do contro-
verso e brutal Inspetor Chefe (uma versão do cargo de
Xerife que resistiu às intempéries do sectarismo) e da
sua Diablerie de três quebradores da máscara. Embora a
punição do Inspetor Chefe Oubier para esses três vam-
piros tenha sido pouco ortodoxa e bastante desumana,
equivalente ao canibalismo na maioria dos domínios, os
gnósticos atuaram como guarda-costas do Malkaviano
maligno, exaltando suas ações como a vontade de Caim
e de grande importância para o domínio. Conseguiram
convencer os Anarquistas locais de que, sem a bruta-
lidade de Oubier, a cidade teria sido alvo da Segunda
Inquisição, afundando ainda mais no inferno. Fora do
culto, não se sabe as verdadeiras intenções da Igreja em
defender um assassino perturbado como Oubier. No
entanto, os gnósticos sabem da importância da Potência
de Sangue e a Geração do Inspetor Chefe, que será uma
figura adequada de adoração antes de se tornar um
mártir, um santo e um icone para a Igreja e a cidade. O
culto é perito em transformar atos horríveis em pará-
bolas emocionantes e pretende fazer o mesmo com as
“paixões” de Oubier.
A Igreja de Caim de St. Louis está longe de ser inex-
pugnável. A cidade abriga muitos cultistas rivais, como
Bahari, Mitraístas e até alguns Nefilim, cada um buscan-
do uma chance de liderar a cidade durante esse periodo
de conflito e chegar ao topo do poder. A diferença dos
gnósticos é sua falta de desejo de governar. O culto genui-
namente quer elevar a cidade do inferno para o paraiso,
mesmo que isso exija o sacrifício de todos os vampiros
que se opõem à sua visão de Caim e às suas leis sobre ca-
çar e pastorear o gado de forma a lembrá-los de seu lugar
no fundo do poço da cadeia alimentar. Não pretendem
nomear um príncipe para o domínio, nem querem tentar
administrar uma teocracia, pois acreditam que ter o do-
mínio espiritual sobre St. Louis é mais que suficiente.
Os gnósticos da cidade adotaram uma estrutura for-
mal centrada na bispa Jehoshebah, cujo refúgio fica na
Penitenciária Estadual do Leste, atualmente abandonada,
junto de vários membros gnósticos. A Lasombra, que
afirma ser integrante da Igreja de Caim original, diz que
adotou voluntariamente um estado de torpor no século
13 EC. Embora poucos saibam se o que ela diz é verdade,
Jchoshebah tem histórias impressionantes e muito críveis,
regularmente fazendo demonstrações de seu comando
sobre o Sangue para acovardar gnósticos e incrédulos.
A bispa afirma que o Chamado não tem efeito sobre ela
porque comunga diretamente com Caim, que suposta-
mente intervém nessa convocação porque ela tem tra-
balho a fazer nas Américas. A verdade é que sua geração
Cainita está longe do que se esperaria de uma vampira
de quase 900 anos, mas ela fala com convicção suficiente
para convencer os outros de seu poder.
Centrado na bispa Jehoshebah e no futuro mártir
Oubier, o culto comanda seis vampiros — entre padres e
diáconos — para lidar com diferentes aspectos da cidade,
cada um atuando como intermediário entre a Igreja e a
Camarilla, os Anarchs, o gado ou outros cultos. Alguns
assumem uma postura de militância, empregando coteries
de ostiários para protegê-los enquanto espalham a palavra
Gnóstica, enquanto outros agem na surdina, interagindo
com os Membros da Camarilla da cidade, oferecendo
conselhos espirituais e “evidências” de seu progresso na
jornada para a Golconda, tudo isso para angariar conver-
tidos e transformar St. Louis em um domínio celestial,
pelo menos segundo os padrões gnósticos.
Perspectivas
fértil de cultivo
Anarchs: Um terreno surpreendentemente
para a adoração, embora o Ministério mostre as garras nas con-
versas sobre liberdade espiritual, Acredito que poderiamos fazer
maravilhas com esta seita se conseguissemos convencer Barões
proeminentes a aceitar seus papéis como descendentes de Caim e
lideres dos Cainitas.
Bahari: Pelo menos não tém a audácia de se referir a Lilith
como anjo. Ela jáfoi, mas não é mais. Lilith caiu, assim como os
Antediluvianos e como todas as criaturas do inferno. São vam-
piros mal orientados, e sinto que deveriam ser o último culto que
tentaremos salvar. Primeiro, precisam aprender a sofrer.
Camarilla: Duas décadas atrás, eu teria recusado a ideia de
crabalhar dentro da Camarilla, mas, assim como o cristianis-
mo, o judaismo e o islamismo (entre imimeras outras religiões),
que sofreram ondas de perseguição (algumas mais que outras),
estamos em uma periodo de adoração silenciosa, e a Camarilla
é a seita mais bem posicionada para isso. Oferecemos nosso
apoio e influência dentro dos corpos religiosos mortais, eles
retribuem com proteção.
Igreja de Set: É um clã ou uma ordem religiosa? Como
alguém pode ser Abraçado em um sistema de crenças? Entendo
a ideia de batismo e doutrinação desde o nascimento (ou do
Abraço, no nosso caso), mas toda a estrutura parece mais baseada
em lavagem cerebral do que na fé verdadeira. Isso, junto de tantos
outros motivos, nos coloca em desacordo com esse culto.
Servidores do Irad: Gostaríamos de saber mais sobre
esta irmandade. Poucos cultos se erguem para adorar o
primeiro filho de Caim, então resta a dúvida se eles sabem
mais sobre os escolhidos do Demiurgo do que a maioria dos
Membros não gnósticos.
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

* Processo: O vampiro se concentra na representação

Novos Rituais visual do alvo (que pode ser o próprio individuo ali
presente) e queima a amostra de sangue, que em geral
A Atração das Chamas é a personificação taumatúrgic: é mantida numa placa de Petri, garrafa de vidro ou
da vitória sobre o medo. Iniciada pelos vampiros do Clã frasco sobre a chama acesa. O efeito é quase imediato,
Tremere, a Igreja de Caim utiliza bastante esses poderes conforme o sangue da vitima aquece nas veias.
como parte de seus sacramentos e de seu arsenal contr
* Sistema: O jogador faz uma rolagem de Ritual após
os inimigos da fe. É tanto uma proteção contra a ruína do o encantamento contra a Determinação + Ocultismo
fogo quanto uma arma para incutir ferimentos e terror do alvo (ou Determinação + Fortitude, se o alvo tiver
nos inimigos. esta Disciplina). Cada ponto da margem do vampi-
Este tipo de Feitiçaria de Sangue existe na forma de ro é aplicado como dano Superficial à Vitalidade e
Rituais, com os testes requeridos detalhados na pág. 275 inflige dor devastadora, forçando a vitima a incorrer
de Vampiro: A Máscara, salvo indicação em contrário. em uma penalidade de -2 dados em paradas Físicas
pelo restante da cena. Uma vitória crítica aumenta a
penalidade para -3. Um alvo Membro deve fazer uma
Nível 1 Checagem de Sangue devido ao dano ao Vitae.

Abafar o Medo Nível 5

O Ritual permite que o conjurador abafe o medo vam-
Pp írico Bo P por breves periodos.
natural do fogo Creatio Ignis
- Ingredientes:
g Um objeto) sagrado,
8 como um crucifixo ,
O conjurador deste Ritual desvia a chama devoradora
uma bíblia ou um Alcorão.
de sua carne usando uma camada encantada de Vitae
e Processo: O vampiro deve queimar o simbolo sagrado como amortecedor e pode incendiar itens e pessoas com
antes de entrar, atravessar ou inter: gir com fogo. O ob- e sse fogo. O Ritual é uma violação fenomenal da Masc:
jeto não precisa ser destruído, apenas exposto ao fogo. pois o poder é totalmente visível e pode causar uma rea-
ção ambiental intensa, sem mencionar a necessidade de
* Sistema: Uma rolagem de Ritual bem-sucedida após a ter as mãos cobertas de sangue antes da ativação.
queima do objeto sagrado concede ao personagem +2
* Ingredientes: Vitae suficiente (de qualquer vampiro)
dados em todas as rolagens relacionadas a resistência
para cobrir os braços do conjurador até os cotovelos,
ao Rótschreck. Com uma vitória crítica, o persona-
uma fonte de chamas (como um isqueiro).
gem não precisa fazer nenhuma rolagem de frenesi de
terror. O poder passa quando a cena acaba. * Processo: O vampiro mergulha os braços no Sangue e
resiste ao desejo de se alimentar ou ao frenesi (usar o
própria Vitae gera três Checagens de Sangue). Depois
Nível 3 de ter os braços cobertos de Sangue, a exposição à
chama inflamara o Vitae em vez do vampiro, que pode
então incendiar alvos usando o fogo em sua pele.
Fogo no Sangue * Sistema: Se o conjurador estiver com Fome 4 ou
O Ritual permite que um vampiro invoque a angús- mais, deve fazer um teste de frenesi de fome com
tia do fogo no sangue da vitima. Calor borbulhante Dificuldade 3 para evitar drenar os ingredientes. O
emerge das veias do alvo, causando dor intensa. O poder Vitae pode ser exposto ao fogo a qualquer momento

deste Ritual é diferente de Caldeirão de Sangue (veja
Vampiro: A Máscara, p. 274), pois pode ser usado à
distância e é um método eficiente de incapacitar, em vez
de matar à vitima.
* Ingredientes: Uma amostra de sangue do alvo; uma
representação visual do alvo, como uma foto, pintur:
ou gravação de video; uma vela de cera vermelha ou um
isqueiro de ferro.
da noite, gerando uma rolagem de Ritual. Uma vitória
acende chamas nas mãos e braços do conjurador, uma
exibição espetacular que provoca um teste de frenesi
de terror (Dificuldade 2) em todos os vampiros pró-
ximos, exceto o conjurador. É possivel tocar alvos du-
rante um combate físico usando Destreza + Briga pa
infligir dois pontos de dano Agravado à Vitalidade.
Um agarrão incendeia as roupas do alvo, gerando dano
a cada turno até ser obtida uma vitória em um teste

67
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
de Autocontrole + Sobrevivênci
(Dificuldade 3) para acabar com
a queima. O conjurador só tem
resistência nos braços, outros
pontos do corpo queimam como
de costume. O fogo se gi
quando o conjurador quiser ou
quando a cena terminar.
A Igreja
de Set
“Se parecer doentio, i nfecte. Se
parecer inflamável, acenda o fósforo.
Tudo o que restar não pode ser
infectado, não pode ser queimado, não
será profanado. Essas coisas pertencem
a Ele.
— Nonus Dis, Sacerdote da Caverna
das Maçãs em sua Oitava Hora
O Culto do Caos
Vampiros podem seguir as leis da
sociedade vampírica, defender as
Tradições da Camarill: agarrar-se
aos seus simbolos de Humanidade
: lutar todas as noites contra a
Besta que rosna em seu coração. Ou
podem fazer as próprias leis, dar as
costas para a Camarilla, livrar-se dos
grilhões mortais fazer de sua Besta
uma arma.
Seguidores da Igreja de Set
preferem essa última opção. Ê o
que pregam. É o que acreditam.
Possivelmente a mais antiga religião
vampírica, remontando há milénios,
a Igreja de Set sempre esteve presen-
teEPA “libertar” os rampiros das
estrições da sociedade e encorajá-los
a descobrir sua verdadeira vocação.
Sim, muitos caem, tornam-se
Criaturas e são usados como lições
valiosas. Os que sobrevivem? Tornam-
se mais fortes, e louvado seja Set por
ajudá-los a se tornarem udo o que
devem ser.
Considerando sua atitude em
relação à liberação das regras, muitos
Membros teoricamente deveriam se
opor a própria existência da Igreja.
Eles são servos do caos, defendem
que a não vida só tem sentido se os
vampiros se libertarem dos
de antigos mestres, como Príncipes
e Justicars. No entanto, os vampiros
veem na Igreja de Set a sabedoria
conquistada com a idade e à expe-
riência, a liberdade pela anarqu
e uma chance de se rebelar contra
todos os tiranos ternos e culpas
internas que os inferiorizam. nr
dominio com um templo de Set, os
mbros sabem que há um
podem visitar em busca de esclare-
ento, conselho e verdades duras
e amargas. Também sabem que, ao
frequentar um desses templos, podem
encontrar propósito na falta de senti-
do da eternidade.
A Igreja de Set é forte porque apela
à natureza basica dos Membros, en-
quanto promete erradicar o pior des-
ses desejos. Trata-se de caos, tempesta-
de e promessa de mudanç 1. Quando a
alternativa parece ser estagnação, não
é de se admirar a quantidade crescente
de neófitos que têm se arrebanhado
nas portas dos templos.
Apesar da mensagem de liberdade,
a Igreja de Set não é uma fé utópica
à qual todas as Crianças da Noite
devem se apegar. Até o Ministério —
o clã mais frequentemente associado
a Igreja, por meio do seu Ss ngue,
fundadore suas práticas religiosas
— pede cautela aqueles que buscam
seguir o caminho de Set
Igreja e Estado
Nas noites seguintes à Gehenna,
uma cisão cur iosa, embor: a não
precedentes, ocorreu dentro das
fileiras de Ser, conforme afirmam as
Serpentes. Assim como alegam que
sarcófago de Set em Bmhos se despe-
ERC tantos séculos atrás, o corpo
da fé de Set se fraturou em fragmen-
tos imã nas noites de hoje.
68
Um desses s grupos dissidentes,
depois de romper os laços com
a própria história venerável e
até abandonar o nome do Deus
Vermelho, refere-se a si mesmo
como o Ministério. A Igreja de Set sc
éditos refere ao grupo como hereges. Ainda
assim, é o Ministério que domina
o clã, nas noites modernas. Para
entender a Igreja de Set, é preciso
primeiro entender o Ministério.
O Ministério é o Clã da Fe,
mas não é dedicado a uma única
religião. O Clã detém as chaves da
cada salvação, que usa para desfigurar
todas as superfícies ao redor. Ele
que conhecido por roubar, reproduzir e
até mesmo forjar textos da doutrina
ortodoxa, disseminando-os entre
os incrédulos, indignos e despre-
parados. Ê comum que a doutrina
seja distorcida par tender às suas
próprias necessidades, sobretudo
no que tange a busca sagrada pelos
mistérios de Ser. Os ministros estão
sempre dispostos a consagrar Set de
maneiras aproveitáveis ou atribuir
a ele qualquer coisa que beneficie
suas filosofias ou na autocraticas,
sincretizando-o com reis tirânicos,
Antediluvianos seit ou, na
ala mais radical, o irmão inimigo de
Set, Osíris. O Ministério pode
usar a figura de Alá, os santos cató-
licos, Vishnu ou qualquer entidade
reverenciada como máscaras para
Set. O clã atrai seguidores porque
seu formado por integrantes de todas
as religiões, culturas e origens. O
aiiitério é um clã do caos, mas
representa o corpo, a burocracia
a sociedade à frente do reino da fé
dos Membros.
O Ministério perverte a doutrina
de todas as religiões par: aproximar
sem seus membros de Set. Alguns os
consideram destruidores e saque-
adores, mas outros os veem como
libertadores e conselheiros. Ministros
podem espalhar mentiras terríveis
sobre supostos abusos de poder
cometidos pela Igreja de Set, que por
sua vez tem recebido do Ministério
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

esferas distintas. Compartilham

alguns membros, alguns ideais,
ANTIGO PARA OS ANTIGOS mas se opõem em nivel estrutural
e filosófico. A liderança da Igreja
Levanta-te! Levanta-te, ó criança! deSet considera o Ministério um
Empunha a carne que não apodrece, o Sangue que não azeda, bando de crianças insignificantes
Ataca as correntes que prendem todas as almas como iguais! e rs isso na melhor das
Hint “ses. Os ministros não aceitam
Teu senhor avança para desnudar teu coração,
serem ignorados c parecem se
Para guiar-te pelo Duat até Set, o Triunfante. Jelicias com estratagemas públicos
Set se inflama com tua chegada, Envolve-te em seus braços, e imprude entes que trazem risco de
escrutínio da Segunda Inquisição.
eija-te, Consome-te,
Toda essa teatralidade deve ser
Afixa as estrelas moribundas em órbita à tua volta
sufocada ou minada com ea
O deus falso teme a ti, recursos à disposição de templos,
Os grandiosos Eternos te cercam, cerdotes ou membros | cigos. A

Os vasos não lidos servem a ti, Igreja considera preferível cooperar

com a Camarilla para reprimir os

O Vitae é debulhado por ti, ministros conhecidos do que ter o
A vida é destilada para ti, Ministério operando sem controle
Teu banquete mensal é feito dela,
Teu banquete anual é feito dela, O Clã das Mentiras
Como ordenado e evidenciado por Set Claro que isso yéo que a Igreja
Teu torturador, teu pai, teu amante. de Set quer que outros Membros
pensem. O dano dessa suposta cisão c
Levanta-te, ó criança, tu não morrerás!
difícil de determinar. A Igreja de Set
sustenta que as rupturas entre Igreja
Hino 11, do Livro do Avançar na Noite
e Ministério são heresias terríveis.
Porém, alguns oinistnos acreditam
que a fonte do clã é só isso: uma
fachada ponderada que permie pe a
sobreviventes desses mesmos abusos. apoio dos irmãos anarchs oprimidos,
Igreja prossiga com suas práticas e seus
Não é inédito que um templo de Set enquanto a Igreja mantém distância
objetivos, desviando todas as atenções
ofereça abrigo a reses ou a Membros por não se envolver em guerras de
de fora do clã para os recém-chegados
altos pelo clã. Para muitos, sectarismo. À Igreja est à tão empe-
que fazem tanto barulho dentro do
parece que o Ministério e Igreja es- nhada em condenar esses falsários
tão em guerra. Para outros, é evidente
Movimento Anarch.
que cria justificativas para Contendas
ciclo de abuso e manipulação de — julgamentos em tribunais arbitrá- Se for verdade, a Igreja de
cuidados que impulsiona os vampiros rios, sem muito espaço para a defesa está manipulando muito bem o
entre as duas organizações. nos termos da lei — contra qualquer Movimento Anarquista e muitos

O clãé dedicado à causa individual
dos Anarchs, em vez de ao espírito de
independência e liberdade generali-
zado — ou seja: os ministros parecem
mais interessados em governar os
Anarquist s do que em converté-los,
em contradição com os éditos do
Deus Vermelho. Esse é o maior ponto
de conflito entre o clã e a Igreja. Com
infiltradose belicistas, o Ministério
é alvo frequente da Camarilla, mas
ouve as criticas e se aproveita do
adepto cúmplice de um Ministro de
fora da Igreja. Essas Contendas só
podem ser canceladas se a crianç:
rebelde retornar ao rebanho e expiar
seus pecados a contento. Aquele que
conhece o verdadeiro caminho e ain-
da assim se deixa desviar pelas vozes
melifluas dos seculares é inútil aos
olhos do Faraó Vermelho.
Para o resto do mundo, a Igreja
co Ministério parecem com-
partilhar uma história, mas em
E seus companheiros de clã. As
Serpentes serviram a Set por milé-
gs e é pouco provável que tenha
havido uma reforma da noite para o
dia. O perigo de todas essas intrigas
pos ssibilidade de essa nova a do
a er em poder e relevância aci-
ma das à antigas tradições e crenças da
ortodoxia. Se a Igreja de Set cultivou
o Ministério, pode ter acendido o
pavio para uma si implantada
em suas próprias fundações

69
 corrupção da corte empoada e dege-
Origens Divinas
mata Osiris alguns dizem que por

afogamento; outros, por desmembra- nerada de Ra.

mento. Em outra versão, Set é traido. Não importa a interpretação: há
Set era mesmo um deus? Essa é
Dsiris às vezes lança grande violência sempre um grande pecado contra
uma pergunta que muitos Membros
sobre ele, em outras o engana em um a verdade, e Set, o Faraó, nunca se
conscientes da Igreja são obrigados
conflito invencível, ou rouba sua con- senta no trono. Os setitas das noites
a fazer.
sorte. Osiris se aproveita do estado de hoje ainda seguem essa mensa-
A Igreja afirma que, milênios antes
enfraquecido do irmão para tomar gem: membros do Ministério podem
de dois irmãos brigarem por conta de
dele o dominio do mundo. Ou, talvez, reivindicar o controle de cidades, mas
suas oferendas, uma familia podero-
Set nunca tenha desejado reinar — já um membro da Igreja Ortodoxa de
sa reinava sobre a Terra, entre eles
era Anarch, 1 lutando contra a tirania é Set nunca deve assumir o governo.
o antepassado daqueles que alguns
simplórios chamam de Seguidores.
Set, das tempestades violentas, do
cruel deserto vermelho, dos forastei- QUEIMA DE BAIBARS
ros incompreensíveis além do mundo Uma cerimônia especial anual é realizada nos templos ortodoxos do
civilizado. Set, o guerreiro; Set, o Egito, do Mediterrâneo e do Oriente Médio. Alguns ramos particular-
triunfante. Set, que deveria ser rei. mente radicais do Ocidente também podem praticá-la, embora os itens
ritualísticos sejam difíceis de encontrar. No aniversário da morte de Bai-
Na fé do antigo Egito e atravessan-
ars, em 1277, os fiéis se reúnem em torno de um braseiro cerimonial,
do os tempos até as noites de hoje, a
mantido pelo Hierofante ou Sumo Sacerdote, que ostenta uma faca de
metáfora é mais valiosa do que a nar- obsidiana e um osso preservado do cadáver de Baibars.
rativa linear. Os mitos se eternizam
em fragmentos. As interpretações
Liderando o rebanho na Litania da Execração, o sacerdote raspa uma
lasca do osso, que segura sobre o fogo, liberando-a no clímax do cân-
amadurecem a cada nova era.
tico ritual. Quando o espectro do velho sultão surge nas chamas, os se-
Em uma tradução, Set é um traidor uidores gritam e cospem nele, saboreando a tortura eterna aplicada
da família. Seu pai, Rá, se aposenta ao antigo inimigo.
do trono e o concede a Osiris, irmão
de Set. Imerso em fúria fria, Set

70

Reza a lenda que, quando Rá desco-
briu o que Set fez com o irmão, lançou
uma maldição semelhante à da teolo-
gia Nodista e o baniu para as sombras.
Quando Osiris o enganou, e a terrível
serpente, Apep, afundou as presas no
poderoso coração de Set, foi o veneno
do monstro que corrompeu sua
física para que se assemelhasse a um
cadáver eterno. Quando Set precisou
se esconder dos irmãos déspotas nas
águas estígias de Duat, foi por fome
que recorreu a beber nada além de
sangue. Ê o que dizem os mitos.
Maldição, libertação, conversão
radical, Todas as histórias, somadas,
criam uma forma da verdade, mas,
contadas, se tornam mentiras. A
Igreja prega que Set fez da maldição
uma dádiva e a entregou à sua con-
gregação: a dadiva de carne que nunca
apodrece e de sangue que flui mais
potente que os rios do submundo. A
corrupção de Apep queimou o que
nele era falho e deixou apenas afiadis-
simas bordas de obsidiana. As águas
mortas de Duat não teriam converti-
do o deus, mudado seu propósito, e
sim o everteu, despertando os apetites
exaltados antes contidos.
A dúvida permanece: Set era um
deus? A pergunta é incompreensível
para os da fé. Ele é um deus, e, à moda
complexa e paratemporal dos deuses,
sempre foi e sempre sera. Ele dorme
no templo de Ombos. Suas crias são
selecionadas entre almas ainda não
refinadas, e ele estabelece sua igre
viva entre elas.
Quando os heróis trágicos do Livro
de Nod caminharam na Terra, os “se-
guidores” de Set já eram anciões.
Sussurros de uma História
Não importa o que se sinta a respeito
da divindade eminente e das origens
míticas da igreja, estudiosos Hecata,
Malkavianos e ministros registram a
última aparição de Set na Terra em 33
AEC. Ele cindiu o chão com terremo-
tos, sacudiu os palácios de Ménfis com
tempestades intensas e entregou
fiéis seus mistérios finais. Quando uma
cabala de bruxas e Hierofantes chegou
ao seu local de descanso, encontraram o
sarcófago de obsidiana vazio e quebra-
do, os cacos negros e afiados cravados
nas paredes de arenito.
Os antigos Hierofantes do clã
forma governaram em sua ausência. Os fieis
cuidaram do Egito durante o reinado
de cada faraó e rei invasor, liderando
das sombras e podando a colheita,
como já faziam há milênios. Sua his-
tória e ideologia já os haviam prepa-
rado de modos únicos para as muitas
e variadas mudanças de liderança,
da macedônica à ptolemaica. Os
inimigos da palavra de Set estavam
profundamente profanados — uma
necessidade da rejeição a ele — e era
papel dos fiéis enco rajar essa profa-
nação para destruir esses inimigos de
dentro para fora e fazer dos sobrevi-
ventes seres dignos da graça de Set.
Nenhum dos temíveis conguis-
tadores do Egito mostrou qualquer
interesse em extirpar os sacerdotes de
Set e saquear seus rebanhos. Alguns
lideres mais velhos lamentavam a
suposta diluição de seu reino por
ondas intermináveis de barbaros, mas
sua ortodoxia se sustentava — Set
também é o deus dos estrangeiros,
por seu papel como o Senhor de Tudo
Fora do Egito, e havia mais a ganhar
suportando indignidades de um inva-
sor do que em queima-lo.
No entanto, o maior teste da fé veio
durante a primeira Inquisição — não
as execuções na fogueira levadas a
cabo por cristãos de que os Membros
Ocidentais falam: para a Igreja de Set,
a Inquisição veio um século antes, nas
mãos do Sultão Baibars. Seu compro-
misso com a erradicação dos infiéis não
parou nas campanhas contra os cruza-
dos europeus. Os mamelucos de Baibars
destruíram templos antigos, queimaram
ec enterraram as relíquias. Caçaram
dois Eternos de Sótis, os Matusaléns
da Igreja, e os levaram à morte final.
Saquearam o Templo Fundador de
Ombos, o mais sagrado entre o corpo
aos da Igreja, e profanaram seu conteúdo.
71
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
O Expurgo de Baibars expulsou a
Igreja de Set do Egito, lançando os
seguidores para o exílio com qualquer
artefato que pudessem carregar. Eles
passaram décadas em diáspora, até
o assassinato de Baibars. Muitos dos
antigos tesouros contrabandeados
durante a Proclamação das Lágrimas
Vermelhas ainda não foram devolvi-
dos, embora tenham surgido movi-
mentos modernos para repatriar os
poucos que chegaram às coleções de
museus incautos ou de eruditos ricos.
Quarenta anos de exílio em terras
estrangeiras trouxeram uma nova
sabedoria aprendida por meio da dor.
Os seguidores da Igreja descobriram
que, embora os Membros Europeus os
desprezassem por sua fé, suas sutilezas
ou sua pele, ansiavam pelo que a Igreja
poderia lhes fornecer. E a Igreja de Set
alimentou esses desejos com prazer.
Começou com bens comerciais
simples — seda, especiarias, animais
raros. Os cofres da Igreja foram
aumentando, assim como a fome dos
europeus ricos. Mercadores seti-
tas passaram a comercializar ópio,
haxixe, servos especializados. Depois,
mercadorias mais abstratas e mali-
ciosas. A falsificação perfeita de uma
concessão de armas para um plebeu
ambicioso. Uma criança inocente
com traços físicos especificos para
passar por bastardo de um rival, Um
elixir mágico de potência para um
cavaleiro com medo de encontrar 4
morte em terras estrangeiras. A Igreja
cresceu como uma rede de informan-
tes e solucionadores de problemas,
colaborando em segredo, traficando
mercadorias numa rede de seguidores.
Cada ramo e templo passou a manter
registros de seus recursos e das habili-
dades e conexões dos integrantes.
Os tesouros de Set cresceram, assim
como seus rebanhos. Setitas aprende-
ram que podiam se apoiar cada vez
mais naqueles que tinham se tornado
dependentes de seus serviços para pe-
dir os próprios favores, coisas que não
podiam arriscar fazer por si mesmos.
Entrincheirados como estavam, os fiéis
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
de Set podiam evitar o pior de outra
Inquisição qe o silêncio de
Jéis
cerdotes infie e redirecionando
os da para alvos mais dignos.
Enquanto isso, clientes ocidentais que
resistiam aos vícios venenosos eram
convidados para os Mistérios da fé.
Naturalmente, aqueles que cairam
estavam condenados desde sempre.
Mais Mentiras Modernas
Com o Renascimento e, conse-
quentemente, a Idade da Razão, o
Ocidente viu um ressurgimento do
pensamento clássico e das cal
las gnósticas. Filósofos da ciência
precisavam de cada vez mais mate-
riais proibidos para suas pesquisas.
Alquimistas, feiticeiros e socie “dades
secretas entraram inexplicavelmente
na moda. Havia novas ideias seduto-
ras para espalhar,c quem melhor para
ajudar na divulgação do que o primei-
ro culto de mistério do mundo?
Os experimentos mentais do
Tuminismo geraram guer ras de
lução e conquistas renovadas. O Novo
Mundo nascente prometia uma liber-
dade e felicidade paga com os corpos
de povos inteiros a meio mundo de
distância. A Igreja também estava la,
por todos os lugares, um contato em
cada porto e palácio; às vezes, os fieis
eram os primeiros a chega
A presença dos fiéis em todos os
cantos do mundo consciente e seu
histórico de jogar dos dois lados
leva muitos de fora a pensar que
Igreja teve alguma er em
cada atrocidades dos últimos três
séculos. Segundo a própria Igreja,
sas alegações são mentiras frágeis.
Ekg de Set sempre se opôs a to-
das as formas de tirania, seja de um
homem sobre poucos ou sobre uma
nação — ou de um falso deus sobre
um universo. O Mestre do Duat não
permitiu que o trono do céu lhe
fosse negado para que seus filhos
amassem outros reis e déspotas.
Assim, não surpreende que muitos
dos fiéis das noites modernas tenham
se unido aos Anarchs, embora mem-
bros da Igreja raramente se apeguem
ao Movimento tão ferozmente quanto
à fé — isso é coisa dos Ministros
seculares. Os fiéis são incentivados
a desfrutar do desdém por todas as
seitas, com discrição e à sua próprias
maneira. Membros de fora ha muito
desdenham os setitas, apontando-os
como cafetões, encrenqueiros e so-
lucionadores de pias A Igreja
só temas ganhar sendo subes ima ada...
ainda mais agora.
Depois que a Estrela Vermelha
surgiu no céu, na virada do milênio,
grandes eruditose novas bruxas
chegaram a um consenso excepcio-
nal: o Deus Vermelho não esta
dormindo. Ele está aqui. O mundo
moderno geme sob o Ene ' disten-
dido do capitalismo. Nações inteiras
são compradas e vendidas no comér-
cio de armas e narcóticos. A Segunda
Inquisição queima Príncipes em suas
mansões. Sangues tão ralos que antes
não se julgava possível agora habitam
revo- a terra — e caminham sob a luz! A
própria Terra fervilha com as injusti-
sgeradas em séu corpo.
O mundo esta pronto para Set. E,
é possivel acreditar no que dizem,
são os fiéis de sua Igreja que começa-
ão a separar O joio do trigo.
Cobras em
Ninhos Ocultos
Considerando a reputação da
Igreja de Set, que, apesar de não me-
recida, foi cuidadosamente cultivada,
a liderança deve construir e divulgar
suas casas de culto com uma pru-
dência que beira a paranoia. Muitos
ramos dos cultos não têm estrutura
física, o que é a melhor saida caso a
Camarilla ou a Segunda Inquisição
decidam eliminar as cobras.
As fachadas para mortais são
instituições pequenas e móveis que
reúnem regularmente, no geral com
influências greco-romanas. Nos anos
1970, eram centros inócuos do Novo
Movimento Religioso. Nas décadas de
1980 e 1990, isso mudou para grupos
de apoio ao abuso de substâncias. Nas
noites de hoje, a moda são grupos
praticantes de meditação rápida estilo
mindfulness. O e não importa:
a Igreja favorece qualquer organiza-
ção que pregue o desapego daquilo
que prende. a a nivel mortal, a
doutrina de Set pode ser apresentada
de forma a rebuscada. Os lideres
são encorajados a minimizar o uso
de serpentes e deuses egipeios nos
nomes ena heráldica das organizaçõe es,
preferindo as imagens mais palatáveis
de Marte, Baco ou Plutão — todos os
três, se possível, identificados com Set
is como Tifeu Trismegisto.
Basta perfurar a mortalha mun-
dana de conselheiros e coaches para
encontrar a verdadeira face da Igreja:
o templo. Ha poucos requisitos
arquitetônicos para um templo de
Set, mas são bem incomuns: uma sala
interna em que se possa bloquear
toda a luz externa, e espaço nessa
sala para uma estátua exuberante do
Deus Vermelho. Salas de cinema são
pe ;
scolhas óbvias, e camaras escuras
são igualmente valiosas, embora mais
raras nesta era da fotografia digital,
A Igrejaé, sobretudo, engenhosa.
Na falta de espaço ou de recursos
para construir um novo templo e na
ausência da arquitetura preexistente
perfeita, muitos templos menores são
montados em estacionamentos aban-
donados, adegas ou grandes unidades
de armazenamento, com o santuário
interno separado do externo por
cortinas de blecaute.
O santuário externo prepara o
celebrante para enfrentar seu deus.
Os sacerdotes o ajudam a se despir,
purificar-se em uma mistura consa-
rada de cinzas e urina e, por fim,
vestir as shendyt, as tangas egípcias,
de tecido verde e vermelho escuro.
Passada à barreira de bloqueio de
se luz, o santuário interno é austero é
sombrio, vazio, a não ser pela estátua
negra do Mestre das Tempestades e a
fraca luz vermelha que ilumina suas
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

pretas. O altar pode ser tão elaborado

quanto o adorador quiser, mas o Faraó
SECTARISMO
Vermelho não s impressiona com
Se o Ministério despreza tanto a ideia de autoridade, por que quis entrar
cg Os únicos acessórios
na Camarilla? Embora o desespero e o medo sejam causas tão pro-
váveis quanto qualquer outra, com a Cruzada da Gehenna batendo à -ssenciais são um pequeno icone ou
porta, o verdadeiro objetivo do clã era modificar a seita vampírica mais estatueta de Set forjado em preto e
poderosa do mundo por dentro enquanto se beneficiava de sua fortale- vermelho, uma tigela para oferendas e
za. Apesar de toda a conversa de libertar-se da hierarquia, o clã ainda um queimador de incenso com kyphi,
tem Hierofantes e líderes que instruem e orientam os companheiros me- caso seja possivel encontrar o mate-
nos esclarecidos, então inserir a estrutura religiosa na Torre de Marfim rial, embor: a incenso de 7zimbr o ou de
não seria um anátema, como muitos podem acreditar. cedro também agrade ao Governante

Nas noites modernas, a maior divisão filosófica do clã está entre o Minis- do Deserto. O adorador pode manter
tério e a Igreja. À "renovação” do clã — ou a cisão, a depender do ponto instrumentos de dor ou de tortura à
de vista — que levouà criação do Ministério aconteceu antes da tentativa mão para aprimorar suas orações.
de entrada na Camarilla, mas, depois do fracasso da coalizão, muitas
Espera-se que um Membro da Igreja
Serpentes passaram a rejeitar abertamente o grupo, declarando-se Seti-
com acesso a um santuário realize co-
tas Ortodoxos, Cobras, ou a Igreja de Set. Os vampiros que se apegam
tidianamente a cerimônia noturna de
ao epíteto de Ministério são mais propensos a se associar politicamente
com Membros de outros clãs e se juntarem à Camarilla, aos Anarchs e oferendas. Ela começa com a queima
à Ashirra, atitude que a Igreja de Set encara com a perspectiva de "gato de incenso até qu gs | fumaça embace

escaldado tem medo de água fria", temerosa pelos companheiros de clã oar. Em seguida, o celebrante abre as

liberais, destinados a enfrentar uma nova traição sangrenta. cortinas do sa

sa ntuário e, curv ndo-se

diante da imagem do Deus Vermelho,

entoa um hino favorito ou um simples
bordas est nhas. É ali que ocorrem Dizem que Ombos ainda está em rui- “Em vossa homenagem eterna, Set, o
as orações ec oferenda 3 bem como os nas, outros afirmam que foi reconstru- Libertador”. Então, corta a palma da
rituais menores ou mais silenciosos. ido. Os poucos peregrinos modernos mão para lançar na tigela de oferendas

Templos com tamanho e si gilo que se aventuraram a visitá-lo não um pouc O de Vitae, qque é mistura-

retornaram nem enviaram notícias. do com cerveja. Cordões verdes e

suficientes podem armazenar daagã es
vermelhos são colocados na estatueta
dentro de suas paredes, servindo
de Set, que é manchada com a palma
como depósitos do tesouro maior e
descentralizado da Igreja. Templos
Rituais de ainda sangrando. O celebrante pode
permanecer em meditação, inserindo
ainda mais antigos possuem bibliote-
cas de rituais setitas € textos mágicos
Liberação agulhas sob as unhas ou removendo a
pele de um dedo para permitir que a
— tomos preciosos que não são em- As experiências da fé são intimas e
dor purifique seus pensamentos. Uma
prestados sob nenhuma circunstância. individuais, e as lideranças da Igreja
vez pronta a oferenda, basta apagar
Os artefatose pedras angulares mais encorajam o rebanho a buscar relacio- o incenso e se retirar do santuário
antigos da doutrina ódio ser encon- namentos pessoais com o Mestre - do apag rando as própr ias pegadas.
Ensidia nos Templos Fundadores, que Duat. No entanto, O estudo do c inone

de fato merecem o nome. Um exemplo estabelecido pelos sacerdotes, as medi-

co templo de Set mais antigo do he-
misfério ocidental, localizado no bair-
ro Red Hook, do distrito do Brooklyn,
em Nova York, fundado em 1893.
Eruditos de Tifeu Trismegisto fazem
peregrinações ao templo da Caverna
das Maçãs, em Nápoles, sempre que
podem suportar a viagem, embora essa
sede de operações da Igreja na Europa
esteja se esvaziando desde o início do
Chamado. Naturalmente, o mais fa-
moso é o lendário templo Ombos, em
Nacada, no Egito, que ja foi o local de
descanso do próprio Deus Vermelho.
tações sobre as revelações de sabedoria
e o desempenho dos Mistérios devem
ser conduzidos ou compartilhados
em comunhão com um integrante de
nivel superior disponível como guia (a
melhor opção para ajudar a erradicar
qualquer heresia nascente).
Membros são encorajados a manter
um santuário para Set em seu re úgio,
desde que isso não prejudique sua
participação nos rituais e cerimô-
nias da Igreja. O santuário deve ser
est: heléeido na area mais escura da
sala mais escura e isolado por cortinas
O Mistério Menor de Set
Ha dois Mistérios de Set, ambos
menos reservados, porém de signifi-
cado muito mais elevado: o Menor
co Maior. Observa-se o Mistério
Menor uma vez por mês durante :
lua cheia, com significado especial
aos que ocorrem onmaça um ecli ipse
lunar. Qual quer Membro que saiba da
apresentação — mesmo que não sej:
um patrocinador — é bem-vindo para
participar e se libertar. Muitos recru-
tadores consideram esse um evento
necessário e de alcance comunitário.

73
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
No Mistério Menor, o sacerdote facilitador dá énfase
às revelações — no caso, fazendo espetáculos dramáticos
de magia, exibindo supostos artefatos e outras demonstra-
ções para divertir. A visão mais comum nessas cerimônias
é uma grande piton, carniçal do sacerdote, que é passada
entre os espectadores.
Seguindo as revelações, o sacerdote realiza sacrifi-
cios, embora sejam chamados por outro nome. Às vezes,
solicita aos participantes que pintem uma fonte de raiva
em um vaso de barro vermelho e o atirem contra a parede,
Outras, convida-os a derramar vinho sobre pedras espe-
cificas no chão. Às vezes, o público vem à procura do Set
que ouviram nos sussurros da Camarilla e ficam desapon-
tados ao não encontrar uma matança ritual.
Este Mistério é uma eversão menor, uma pequena li-
bertação dos ataques da alma, Mas, para cada participante
que sente a rebelião crescer dentro de si e cada membro
que o sacerdote considera digno, há um segundo evento
logo em seguida: a revelação de um dos Portões.
Os Nove Portões
Os Mistérios dos Nove Portões da Sabedoria são pedras
angulares da experiência religiosa da Igreja. É impossível
progredir na hierarquia dos segredos sem receber essas
lições transformadoras. Os Portões são os seguintes: Êxtase,
Terror, Ira, Desejo, Saciedade, Desespero, Ignorância, Caos
e Sangue. A passagem por cada um requer um guia bem
versado, embora não seja essencial que o iniciado esteja
ciente do ritual do Portal em si. De fato, a Igreja encoraja a
iniciação sem qualquer antecipação ou acordo prévio com o
iniciado, para uma experiência mais eficaz e visceral.
Cada Portão revela uma verdade ou experiência des-
tinada a despojar o iniciado da corrosão, portanto cada
um exige uma abordagem e um cenário completamente
diferentes. Eruditos recomendam que o primeiro seja o
Portão do Êxtase, pois é a experiência mais palatável e
mais esperada da Igreja. O iniciado do Êxtase é submetido
a intensas experiências sensoriais destinadas a despertar
o corpo e sufocar o ego. O segundo Portal costuma ser o
do Terror: o guia encoraja o id faminto do iniciado a se
expressar por meio de seu medo mais básico e primitivo,
então direciona a necessidade de alívio para os braços de
Set e sua Igreja.
Depois disso, o caminho é individual, traçado de acor-
do com as necessidades de cada iniciado, embora muitos
patrocinadores sigam para a Ira, fazendo o que for preciso
para incitar a raiva do iniciado em uma única explosão
livida, incinerando os resquícios de seu falso ego. O
Portal do Desejo extrai as necessidades mais abomináveis
e subjugadas do iniciado e encoraja a reflexão enquanto
as satisfaz: por que são tão odiadas? É mesmo preciso
suprimi-las? O Portão da Saciedade reúne os mares do
NO PORTÃO DO SANGUE
Dos Nove, o Portão do Sangue é considerado o
mais sagrado e absolutamente vital para a partici-
pação plena na Igreja de Set. Para ser iniciado nos
mistérios do Portão do Sangue, o celebrante deve
fazer de si mesmo um sacrifício ao Deus Vermelho.
Seu guia, investido da autoridade de um agente divi-
no de Set, consome cada gota de seu sangue antes
de substituí-lo por uma quantidade do seu próprio
Vitae. O iniciado acorda de seu vislumbre de Duat
renascido no amor de Set, o Triunfante. O Portão do
Sangue é um momento de reflexão sombria para o
guia e de folia extática para o celebrante.
Membros leigos reconhecem isso como um Abraço
sob os adornos do esoterismo egípcio. Embora a
Igreja considere os Membros adotivos da fé como
já tendo passado pelo Portão do Sangue, os sa-
cerdotes de Set anseiam por um fac-símile dessa
cerimônia, para que esses vampiros sejam Abraça-
dos novamente.
apetite do iniciado, que se afoga nessas águas até passar a
se revoltar com o mero pensamento de se entregar a um
prazer passado. Sob o Portão do Desespero, o iniciado
perde tudo o que uma vez considerou vital — alegrias
mundanas, riqueza e posses, companheiros c falsos amores
— para aprender que nada além da verdade em sua alma
pode definir sua identidade. No Portão da Ignorância, o
iniciado experimenta a dúvida que muda sua vida, a reve-
lação devastadora de que uma “verdade” que sustentava
as bases de sua identidade é falsa. E, no Portão do Caos, é
mostrado, com uma certeza infalível, que o próprio mun-
do é uma mentira, desprovida de toda razão ou sentido,
e qualquer crença que o iniciado possa ter cultivado no
material é guiada para o lar correto: a crença em Set e sua
Igreja inquebrantável.
Em qualquer um desses Portões, um vampiro pode
entrar frenesi, ganhar Máculas ou se transformar com-
pletamente em uma Criatura. A Igreja de Set encobre
essa verdade, assegurando aos membros mais novos que
receberão apoio ao longo das provações, com o sacerdote
apontando os poucos setitas de alto nível presentes como
evidência de que a Igreja cuida dos seus. Esse senso de
fraternidade é uma mentira. Até que tenham passado por
todos os Portões, os iniciados estão por conta própria. Se
cairem, devem se levantar. Se não conseguirem, o sacer-
dote não deve sentir remorso em ver vampiro nenhum
sucumbir à Besta para sempre, já que claramente era um
indigno. Domínios controlados pela Igreja de Set podem
apresentar um núcleo estável nas áreas em que a Igreja é Ff
mais forte, mas, nas periferias, talvez haja mais Criaturas
, 7: ,
do que em qualquer outra cidade.

O Mistério Maior de Set
Do Mistério Maior pouco se escreve ou discute. Sua
própria natureza obriga ao sigilo — é heresia discutir o
Mistério Maior fora dos limites de sua performance. H:
no entanto, aspectos que todos os membros da Igreja
entendem:
O Mistério Maior de Set é um ritual realizado ao longo
de várias noites, uma vez por ano, durante a lua nova do
mês mais escuro. Todos na Quarta Hora ou depois que já
tenham experimentado um Mistério Menor
a comparecer. Na primeira noite, objetos sagrados são
levados ao templo — um fragmento de obsidiana de um
sarcófago antigo, uma peneira, vasos de barro
com conteúdo desconhecido. Um homem mortal de
determinada idade deve ser levado ao templo, vestido
com elegância e tratado como rei, com todos os desejos
atendidos. Do santuário externo, o sacerdote principal
declara o início dos ritos, e há um banquete que dura toda
uma noite, embora não necessariamente de comida.
Na segunda noite, todos os iniciados devem ser purifi-
cados em água escura, que podem obter de diversas fon-
tes, e só podem usar roupas verdes ou vermelhas
cumprem sua rotina noturna. Pelo menos uma vez na
noite, devem visitar o templo para deixar oferendas par:
o faraó ritual.
Na terceira noite, começa o jejum: Membros
só podem beber o sangue daqueles sob a influência de en-
teógenos. Gado iniciado também deve começar a ingerir
drogas alucinógenas. As portas do templo se fecham par:
todos que não têm permissão de participar do Mistério
Maior, exceto para o faraó ritual, que já vive há três dias
como um deus na Ter
Só os presentes sabem o que acontece na quarta
Mas, na quinta, todos saem do templo em diversos
dos de lesão ou exaustão, e os objetos sagrados são
embora — um fragmento de obsidiana coberto de
fluido pegajoso, uma peneira imunda, vasos de barro ver-
melho vazios e varias caixas de cedro toscas recendendo a
açougue. O faraó ritual se foi, mas uma das partes de seu
corpo permanece com o sacerdote.
Nesta última noite, há um banquete de horas de
duração em algum lugar isolado fora do templo, em
que acontece todo tipo de catarse: cerveja de fabricação
exclusiva, haxixe e narcóticos; frenesi e brigas cuidadosa-
mente monitoradas; orgias seletivas ou inclusivas; e outras
formas mais exóticas de liberação.
Qualquer um que discuta o que realizou ou testemu-
nhou no templo, seja no momento ou muito depois, é
silenciado a todo custo e sujeito a uma Contenda. É raro
que esse problema aconteça. Ao que parece, o Mistério
Maior é muito intimo e pessoal para alguém querer com-
partilhar abertamente suas maravilhas.
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
Começo da Jornada do Fiel
Todas as almas, vivas e não vivas, conhecedoras e igno-
rantes, testemunham a jornada dos mortos pelas sombras
f
de Duat, um submundo de água negra e chama pálida. A
existência dessa jornada e a recriação involuntária que
cada um faz dela pode não ser óbvia para o crente até que
ele esteja bem avançado em seu próprio caminhar. Os
lideres da Igreja tomam o cuidado de observar o progresso
de cada membro, para que ninguém seja tenha que passar
são obrigados pelo desgaste de uma revelação antes de estar pronto.
A Primeira Hora da Jornada à Noite representa a
descida de Rá ao Duat, e a doutrina da Igreja a com-
vermelho para à dificuldade de distinguir formas na escuridão.
Possíveis convertidos e curiosos “só experimentando” são
designados como incrédulos durante sua Primeira Hora.
Recrutadores estão sempre à disposição de iniciados da
Primeira Hor: , antecipando suas necessidades e fazendo o
possível para atende-las enquanto observam atentamente
os sinais de que determinado iniciado está pronto para ser
guiado por seu primeiro mistério.
Para muitos, o primeiro mistério é uma surpresa. | la
enquanto um convite, formal ou informal, para uma celebração
cujos detalhes são vagos e mundanos: uma festa secular,
um pequeno concerto beneficente, uma reunião com
Vitae e vinho. A celebração é uma fachada tênue para
iniciados uma apresentação do Mistério Menor de Set — mas o re-
crutador, agora guia, tem o cuidado de esconder as presas
da doutrina sob as sombras de um jardim agradável.
Muitas apresentações do Mistério Menor terminam
com as revelações do Portão do Êxtase precisamente pelas
razões que se pode imaginar. O guia cria o dilúvio senso-
rial de acordo com os gostos do iniciado. Pode ser uma
noite. música alucinante e meia dose de ecstasy, finalizados com
esta- um borrão de carne e calor. Também pode ser um bando
levados de iguarias mortais com Ressonância cuidadosamente
um selecionada e Discrasia seleta em um jardim carregado de
damas-da-noite. A passagem para a Segunda Hora, embo-
ra sem a consciência do que de fato ocorreu, é inesqueci-
velmente agradável, deixando um entusiasmo que servirá
bem nas provações vindouras.
Hã momentos em que a dor e o caos do mundo mate-
rial se alinham para fornecer ao guia de Set as circuns-
tâncias necessárias para iniciar a investida nas revelações
dos próximos dois Portais. Quando a Segunda Inquisição
arreganha os dentes, a Camarilla impõe regras incom-
preensíveis, ou mesquinharias azedam os laços de uma
coteric, o guia está lá, oferecendo abrigo para o iniciado e
levando-o para a sombra de Ser.
O guia não confia que esses momentos ocorram
naturalmente. Quando necessário, ele mesmo os cria, ao
empregar seu acesso à considerável rede de contatos e re-
cursos da Igreja e preparar o terreno para que a sabedoria
75
CULTOS DOS DEUSES D

As Ultimas Horas da Noite

A JORNADA OS MORTAIS
Na Sexta Hora, um Membro
Para o gado ada à Noiteé conduzida com muito mais cautela e
deve ter dominado seis Portões
paciência são recrutados por meio de uma das organizações
de fachada da , convidados para os Mistérios Menores, limpos do da Sabedoria. Neste nivel, os fis
vampirismo vidente, então guiados pelos Portões mais “palatá- recebem a pesada responsabilid: ade de

veis”. Dádivas e favo res ainda são dispensados com garantias e sorrisos guiar outros através dos Portões que
calorosos greja pressiona os mortais muito antes do que o faz já dominam — incluindo o Portão
com Membros s são voluntariados para pequenas tarefas ou doa- de Sangue, se a liderança da Igreja os
ções, mas nada perto do que vêm desfrutando às custas da Igreja. abençoar com permissão de Abraçar
Quando o mortal passa para a Quarta Hora, as demandas da uma cria. Um Vampiro na Sexta Horz
Igreja crescem dízimos aumentam em frequência, inundando-o de da Jornada da Noite faz parte da
dívidas. deve analisar e aprovar relacionamentos com estra- Igreja de Set em tempo integral, uma
nhos, para que a norância destes não interfira na frágil iluminação de espécie e de empregado espir itus al. E le
um ini viços para a Igreja passam a ser empreendimentos pode até ter outros tenbies projetos
árduos, ó tem tempo para servir. Membros de níveis mais
ou titulos, mas só se aumentarem sua
altos podem r permissão para estabelecer Laços de Sangue ou
utilidade para a rea e para o Deus
fazer carniçais de mo rtais na Quarta Hora, o que torna a perspectiva de
deixar a Igreja ainda mais difícil. De fato, quase toda a força de trabalho Vermelho. Se falhar em trazer sua
da Igreja vem de mo rtais na Quarta Hora, conhecida como a Hora das cota d o almas para Set — seja com

Provações ora do Labirinto Final. Ainda assim, o gado recebe a novas comunhões ou com a destrui-
promessa er a maior de todas as revelações caso persevere, ção pelo vício —, o vampiro também
e, tendo visto os sultados de uma Contenda, conhece muito bem as deve começar a se proteger contra
consequências de pa rtir. uma Contenda por infidelidade.
Na Sétima Hora, um dos possíveis
Caminhos de um iniciado chega a um
dos Portões e. Sem saber, patrono agora pode revelar-se a sua fim prematuro. Ê a Hora de la em
um iniciado pode de pente se ver missão, confiante de que o iniciado seu aspecto de Guerreiro Triunfante e
cercado por Cc Cs inimagi- está pronto para a verdade, Pronto Devorador de Apófis. Aqueles que se-
náveis sem ne “onte ou razão para ser recebido com alegria na guem o Caminho de Upuaut atrasam
à j
discernivel: infiéis, Pilares Igrej a de Set, abertae pan ente. para sempre seu desenvolvimento
em perigo mo mento de evi- O iniciadoé parte central da para servir sob o comando
espiritual
dências de c ca cometidos. crimônia de confirmação, despoja- do Triunfante. Esc s guerreiros são
A guia sente norso? Sim, as ve- do de tudo, exceto da sabedoria dos ascetas temíveis, disciplinadores da
Zes seu sido ac estado deste Portões e do amor recém-descoberto carnee as espadas de Set na proteção
m und O, esp ” uma jaula da pela lgrejs. A noite começa com da leva Aqueles que têm a sorte de
alma que só a to ode quebrar. rituais sombrios destinados a reen- estudar com o paragão de excelência
Mas o iniciadc s perto da cenar seu Abraço na sombra de Set, Faruq Abd al-Qadir, em seu salão de
salvação nos br eta cada e termina com o amor de familia. treinamento em Abul-Simbel, são
novo tormento "equentemente, As Crianças da Noite reabraçadas moeda de troca entre templos agra-
O guia sente alegr inveja parecem embria gadas com a devoção decidos. Apesar de toda a adoração
Na Quinta Hor ornada da renov rada aà Igreja, mas são in egavel- que recebem, um dos Portões estara
Noite, Ra e le mortos mente eesp irituosas E corajosas, o que sempre fora de seu alcance. São figu-
h nalmen te c espeitável as torna essenciais para o recruta- ras que requerem piedade e grande
túmulo de Osir m trono de respeito.
t
mento de novos integr antes. Ne ESSE

asas negras S bre um lago de nível, recebem permissão para re- Para fiéis de outros Caminhos, a
fogo. Em sua Qui ora, o iniciado velações negadas a outros: ou seja, O Sétima Hora começa após o domínio
já foi quebrado E po Ds q uatro estudo da doutrina e a participação de oito Portões. Essa Hora confere
;
Portões. Ja viu « como ele é: na realização do Mistério Maior uma autoridade para abrir e administrar
distorcido e um lugar
ê onde vez por ano. Só então os integrantes emplos locais como sacerdote de
o verdadeiro eu de encontrar Quinta Hora percebem que as Set, além de uma pequena parcela

a felicidade. cu o amor de Horas nem sequer existiam, e muitas de uma rede de dizimos, favores,
Sete de sua lgr re) co lug ar onde vezes refletem sobre sua jornada com tesouros e mercenários. Para muitos,
pode ser verdade e lise: Seu medo e fascínio. é quando começa a azedar. Antes, só
 e tinha aces aos prazeres per alcançado apenas pelos mais Na Décima Primeira Hora, ha ap
mitidos pela Igreja, em sua im velhos, bem-sucedidos ou talentosos. Set, o Deus Vermelho,
sabedoria, o que era uma colei Hora do Labirinto Antipoda, permanece nes último estado,
curta demais para engasgar. No quand ) Ra inverte seu curso atra- atrasando passagem para além
vês do labirinto de areia de Sokar, le Duat para Éguiar seus seguido
entanto, nem mesmo um seg suidor €

Set é imune 4 corr Ipção do: poder comemos s Sumos Sacerdotes dos Templos sombra de sua Iggreja. Além disso
do *s orientam as ambições da é a Hora Final: passagem para o Ni
para ser liberado. Líderes fracos têm Igreja — ou melhor, era o que faziam primordial, onde fiéis purificados
permissão de se s azer, com encontrarão — ou criarão — um novo
dita o Portão da mas os lugare rios. A Igreja tem muitos mundo. E o que afirma a ortodo:
anciões vão intervir se parecer que milê a de pratica em operar sem mas mn -nhun en ida viva ou não,
ha mais: uma autoridade centralizada, mas experimentou a trave para o além.
ido ha preocupaçõe
É necessário ter domínio de todos mbros sem clã entrar
os No Portões da Sabedoria para eix: ado Pp os anciões. Sobre a
alcançar a Oitava Hora, quando Ra viajam na Décima
abre as portas da tumba de Osiris e Hora da Jornada da Noite; são os Djet
prep: o caminho para a horda dos atusaléns
mortos.
a
E o ni
r
| “m que se encon- Abraçados ha 1.460 anos, no início c Conforme atribuido a Khalid al-
tra a alta administração da Igreja: um Ciclo Sótico. Embora nominal- Fakhani, sacerdote da Igreja de Set no
umos Sacerdotes de templos mais mente seejam os chef es da Ig rei dominio de Las Vega
antigos (como Khaled al-Fakhani, Antes de a E la Verm lha surggir,
no Tribunal da Humildade), brux se que eles possui os era chamada de eguidor
S
Bahari aclamadas e os maiores feiti- próprios compromissos sagrados, mas ta-se de uma tradução
ceiros do s angue ninguém viu nem entrou em contato ctremamente literal da frase Walid
com anciões da Décima Hora desde al-Set, e não tr no e tod tensao
lg estão na Nona Hora, um início do Chamado. cr oder de nossa Chamar a Igreja de
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

“seguidores” é como se referir à Igreja
Católica Romana como “seguidores da
Trindade”. Tecnicamente, esta correto,
claro, mas deixa passar tantas nuances
que acaba perdendo o sentido.
Ao longo dos anos, muitas atroci-
dades foram depositadas aos pés da
Igreja de Set. Não perderei tempo
tentando corrigir todas. Algumas
inclusive são completamente verda-
deiras. Arrisco-me a sugerir que a
maioria tenha um fundo de verdade,
mas, como-qualquer recurso com-
partilhado por imortais, o tempo e a
distância devoram a verdade.
E a verdade importa?
Educadamente digo que não. A
mitologia é construida pelas pessoas
que a divulgam e é mais um reflexo
do rebanho que do deus.
A libertação é a nossa luz guia.
Nos, integrantes da Igreja de Set,
buscamos a ruína, querendo assim
encontrar os que são resistentes
à ruína. Não buscamos destruir
Osiris; isso seria tolice. Em vez dis-
so, trazemos mais para dentro da es-
curidão aqueles que não conseguem
lidar com a verdade do Exterior, que
era o que Osiris e Hórus buscavam.
Nós os trazemos para Set, para que
Set possa nos proteger da luz abra-
sadora do que nos espera além das
portas do mundo.
Uma nota interessante sobre a
Igreja de Set é como definimos “nós”.
Há aqueles do Ministério, claro,
mas é mesquinho pensar que nossa
filiação seja definida pela linhagem
ou mesmo pela Trilha. A Igreja de
Set recebe integrantes de todas as
seitas; em seu corpo se acumulam
os caminhos de Lilith, Tifão, do
Guerreiro e de outros. A moralidade
é individual. A doutrina é essencial.
Para ser integrante da Igreja de Set,
é preciso ser recrutado por um sacer-
dote e seguir os princípios do Deus
Morto. Julgar aqueles da sua cidade.
Proteger seu rebanho.

CONVICÇÕES DA IGREJA DE SET

Embora, em última análise, a doutrina seja menos importante do que o ritual e a experiência, nada disso será
de muita utilidade para um iniciado que não tem ideia de por que está obedecendo às ordens de um sacerdote
ordenou. Dito isso, a Igreja de Set se dedica à ideia de conhecimento secreto: certas autoridades têm excusa di-
vina para reter a verdade de seguidores que ainda não estão prontos para recebê-la. Um iniciado deve primeiro
aprender as lições sobre seu corpo e sua alma, orientado por alguém bem versado nos mistérios, antes de poder
estudar os textos de uma biblioteca do templo.
A Igreja de Set não aprecia a ideia de mandamentos, mas, para aqueles que exigem uma litania fácil de memori-
zar, a doutrina ortodoxa em geral se manifesta nas seguintes Convicções:
e Sempre tentar libertar outros de seus vícios
O vício é uma ferramenta, não uma recreação. O fiel iniciado serve melhor a Set peneirando as almas do mundo —
ou seja, separando o joio do trigo —, determinando quem é propenso à degradação e quem é forte o suficiente para
resistir. O que pode ser liberado, será, e o que resta é uma legião de almas refinadas a serviço de Set, libertas da es- |
cravidão imposta por literalmente qualquer um e qualquer coisa. Você é o debulhador, não o trigo a ser debulhado. |
e Nunca recusar ajuda a outro integrante da Igreja |
A Igreja de Set afirma que, quando governar este mundo ou passar para o próximo, será como uma irmandade
de muitos. Não há reis, exceto o próprio Faraó Vermelho.
e Sempre respeitar as ordens de quem está numa Hora mais avançada
Os sacerdotes, assim como os guerreiros e bruxas fiéis que sondam as profundezas do Duat à sua frente, prepara- |
ram o caminho que você agora percorre. Você é livre, mas eles são mais. À sabedoria e orientação deles devem
ser ouvidas. |
* Sempre fazer o que for preciso para testar a resistência alheia à liberação
Para a mente Setita, o que um indivíduo pode julgar como “compaixão” não passa de violência. Ao se recusar a
testar o limite de liberdade de outra alma, você a está condenando à escravidão e negando o que lhe é devido.
Não espere permissão quando a libertação pode começar agora.
e Sempre buscar os mistérios de Set escondidos pelo mundo
Quanto mais Mistérios um Setita compreender, e quanto mais segredos possuir, melhor servirá ao Deus Vermelho |
e à sua Igreja. |
º Sempre fazer o que for preciso para testar as falhas da ordem social
Cuidado com o indivíduo que busca autoridade. Organizações mortais e de Membros são inerentemente degenera-
das em virtude da desconexão com o verdadeiro deus. Se realmente são tão invioláveis quanto alegam, essas orga-
nizações devem ser colocadas a serviço da Igreja viva de Set, ou então desmanteladas e deixadas para apodrecer.

A Igreja existe há milhares de
anos, desde que Set passou pelo
Duat. Estamos em todas as cidades.
Não se pode cruzar uma fronteira de
dominio sem encontrar um adepto.
Podemos não ser vistos, mas estamos
la. Idealmente, a presença setita (e
sim, a palavra "setita" é aceitável,
assim como "muçulmano" para o Islã)
deve abarcar pelo menos um sacerdo-
te e um guerreiro. O sacerdote gui:
o rebanho, e o guerreiro o mantém
em segurança. Claro que se encoraja
que tenham mais, contudo é preciso
equilibrar a intensidade da fúria e do
local de socorro. Os padres se repor-
tam aos bispos, e assim em diante até
o chefe da Igreja no Cairo. Os titulos
de sacerdotes que gerenciam sacer-
dotes menores de vários domínios
podem variar de acordo com o local.
Embora a libertação possa envolver
morte e tortura, tome o cuidado
de manter o rebanho em um nível
manejável. Matar todo o rebanho em
um pacto de suicídio não é o estilo
do culto. Se seus fiéis morrerem, não
poderão espalhar a liberdade — e não
podem ser ainda mais libertos.
Se ha Bahari em seu domínio, con-
verta-os. Dê-lhes um espaço seguro
para praticar suas artes e explorações.
Os seguidores de Lilith são úteis
e alcançam uma compreensão da
exploração das trevas que alguns de
nós não atingem. Muitos
estrutura na mesma medida em que
anseiam
se opõe a ela. Dé-lhes um lugar
hierarquia e deveres para cumprir.
conhecer alguém na Ordem de Tuéris,
apresente-os. Tinhamos bruxas na
Igreja, muito tempo atrás, mas seus
costumes se perderam para nós. De
muitas maneiras, os Bahari cumprem
esse papel. Deixe que o façam.
Se em seu domínio houver guerrei-
ros jovens e ansiosos não afiliados à
Igreja de Set, contrate-os. Dé-lhes tra-
balho. Deixe que o vejam como uma
fonte de problemas para resolverem, e
em menos de um ano terá guerreiros
setitas dedicados. Alimente-lhes a
necessidade de violência, e eles come-
terão violência em seu nome.
Se houver neófitos ansiosos sen-
tindo-se isolados por seus senhores e
desejosos de uma fatia do que a cidade
tem a oferecer, dé-lhes um gostinho.
Permita que ajudem a administrar os
mortais que o servem ou plante suges-
tões no ouvido do prefeito. Deixe claro
quem oferece esses presentes, e eles
virão até você com os amigos a tiracolo.
É dificil recrutar anciões que olham
com desconfiança para a Igreja de Set, e
eles sempre o usarão para seus próprios
fins. Não permita isso. Va até os filhos
deles e os crie no caminho de Sutekh.
É por meio das crianças que se opera a
mudança nas normas sociais e que nos
tornamos mais poderosos na noite.
Esse poderia ser o princípio mais
simples da Igreja de Set. Alimente
os vícios de alguém, e mais vícios
serão cometidos em seu nome. A
própria Igreja pode não ser simples
— ultrapassamos fronteiras, cultos e
sistemas de crenças —, mas este é o
ato mais simples em nossas possibi-
lidades para promover a glória de
Set. Aqueles que se entregam e caem
são fracassados e meras ferramentas.
Os que superam são dignos de passar
pelos Portões da nossa fé.
O Ministério nos representa, mas
nós representamos seu coração.
Dua Sutekh
por Templo Setita:
na
Carcóvia
Se
A Carcóvia é um domínio inco-
mum, tendo passado pela recente
conversão quase total de cidade da
Camarilla para o Movimento Anarch.
O Príncipe renunciou, um novo
Barão se apresentou, a Primigênie se
juntou a um conselho maior de an-
ciões, e o Xerife — que ainda tentou
se agarrar à posição — desapareceu,
certa noite, sem deixar enlutados.
A Carcóvia também é um exemplo
do que a Igreja de Set pode fazer com
um domínio da Camarilla, se entrar
na cabeça dos poderosos e conven-
cé-los da promessa de libertação de
79
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
Set. Por anos, os setitas trabalharam
os Membros influentes da cidade um
a um, levando-os à beira de sucumbir
à Besta antes de resgatá-los, sempre
cumprindo o papel de salvadores. Eles
mostram as possibilidades de liber-
dade sem amarras mortais ou a culpa
dos não vivos então cortam os grilhões
quando sentem que os convertidos
estão prontos. Alguns tentam resistir
ou percebem a manipulação, então
descobrem que seus pares entre os
Membros governantes já são da Igreja
— ou, pior, retornam aos seus refúgios
para encontrar os setitas ali prontos
para “sumir” com o vampiro que se
oponha aos planos da Igreja.
Apesar do sucesso com os Membros
da cidade, a Igreja não se importa
se é a Camarilla ou os Anarchs que
governam, Set os proibe de governar,
e eles não têm nenhum anseio de se
tornarem conselheiros políticos. Seu
objetivo é testar todos os vampiros e
doutrinar aqueles que sobreviverem.
Considerando o exemplo do domínio
de Indianápolis, onde o Ministério
governa com uma política de laissez-
faire aceitando qualquer fé, a Igreja
acredita que a Carcóvia precisa cor-
rigir os erros cometidos nos Estados
Unidos. Os sacerdotes Vyacheslav e
Akhtem sentem que, para fortalecer a
Igreja, é essencial converter todos os
vampiros relevantes e erradicar a opo-
sição como uma tempestade de areia
limpa a pele de um cadáver. Se apenas
os dignos permanecerem, os setitas
poderão se mudar para outra cidade,
em vez de ingressar em empreitadas
arrogantes de governo. Eles são da
opinião de que os libertos devem
governar a si mesmos.
A Igreja de Set em Carcóvia opera
um único templo discreto, no qual
apenas fiéis confirmados podem
entrar. Um prédio cinza de um só
andar em meio a uma zona industria
no distrito de Kyivskyi, o templo
é a declaração da Igreja de que as
aparências importam muito menos
que o conteúdo. Lá dentro, setitas
podem se entregar a qualquer prazer
que consigam encontrar nas ruas da
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
A QUESTÃO DE PARIS
O mistério por trás dos atentados de Paris que leva-
ram o Ministério a rejeitar a Camarilla (ou a Cama-
a a rejeitar o Ministério) e sua subsequente união
com os Anarchs ainda não foi revelado, embora o
clã não esteja tentando abertamente descobrir os
perpetradores.
Na época, o rumor predominante era de que os
Banu Hagim sabotaram as relações entre Ministé--
rio e Camarilla para garantir a própria admissão
na Torre de Marfim. Várias Serpentes proeminentes
refutam.a teoria, considerando o risco que os Banu
Hagim corriam caso fossem culpados pelo ataque
aos Justicares da Camarilla e aos Hierofantes seti-
tas. No entanto, as Serpentes afirmam que os Banu
Hagim são bodes expiatórios perfeitos. Os dois
clãs vêm fomentando uma rivalidade há séculos.
Investigadores dos atentados de Paris questionam
se a Camarilla orquestrou o ataque para eliminar
Justicares problemáticos, dar um golpe nas Serpen-
tes e impressionar os Banu Hagim. Outros ques-
tionam se não foi apenas um ataque da Segun-
da Inguisição com muitos danos colaterais. Com
o recente ingresso dos Lasombra na Camarilla,
também se considera que os Magistrados tenham
para remover rivais em
dado os primeiros passos
potencial, embora o medo gerado por esse ataque
pudesse ter prejudicado a tentativa.
Os teóricos da conspiração do clã discutem discre-
tamente se o ataque foi orquestrado pela Igreja de
Set para sabotar o braço liberal do clã, que estava
prestes a tomar uma decisão terrível, enquanto outros
teorizam que o Ministério pode ter planejado tudo
para ganhar a simpatia do Movimento Anarch (e de
quebra remover alguns Hierofantes poderosos).
À verdade pode nunca vir à tona.
Carcóvia ou de algum outro lugar, desde que deixem o
templo, na noite seguinte, sem nenhum desejo de revisitar
a experiência. Às vezes, isso requer assassinar uma bolsa à
qual o vampiro se apegou. Às vezes, significa experimen-
tar heroina na corrente sanguínea, obter uma boneca de
sangue de Ressonância rara ou mesmo usar Borralho (ver
p. 45), com a garantia de que nunca mais o fará. O templo
cinza é um testemunho da habilidade setita de arriscar e
vencer a tentação — se forem dignos.
A face pública do culto se revela por meio das operações
na Universidade Karazin, onde alguns membros reivindicam
território, e numa loja no shopping Ave Plaza, onde encon-
tram Membros de outros cultos no que é divulgado como um
escritório de testes da Cientologia. Ao contrário da maioria
dos domínios, hã muitas reuniões entre Membros para
F . 1 . Das
discutir sua fé e suas experiências e testar seu autocontrole.
Para um forasteiro, a princípio pode parecer que o cristianis-
mo evangélico se estabeleceu entre os Membros da cidade,
já que o nome “Set” raramente é mencionado fora do circulo
de convertidos. Apesar disso, o sacerdote Akhtem consagrou
os museus da Rua Sumska como àrea livre para o uso de
termos da Igreja depois que, em 2019, o Museu Histórico M.
F. Sumtsov recebeu uma exposição sobre o Egito Antigo que
contava com uma escultura esmaltada de Set intacta e datada
de pelo menos 3.500 anos.
A Igreja de Set da Carcóvia tem uma hierarquia frouxa,
com os sacerdotes no topo — três deles do Ministério,
dois de outros clãs — e todos os outros são guerreiros
que defendem a fé e os fiéis. Os Membros de Carcóvia
adotaram o termo “fiel” para apontar quem foi salvo pela
Igreja de Set, e “infiel” para aqueles que ainda serão alvos,
além de “perdidos” para os dignos de pena, ostracismo ou
el iminação.
Perspectivas
Anarchs: De todas as seitas dos Membros, esta é a mais
tolerável. Apesar de não ter objetivo, seus integrantes tem uma
propensão a aproveitar a não vida de uma maneira que tantos
outros Membros falham em fazer. Com isso, o Ministério pode
direcionar a energia deles para coisas mais proveitosas enquanto
nós nos escondemos em sua sombra.
Ashirra: Ocupamos um lugar necessário nesta seita, dando
orientações e conselhos sem nunca entrar de fato na hierarquia
politica e religiosa. Às vezes é necessário uma opinião externa.
Os Banu Hagim manipulariam toda a Ashirra contra nós, mas,
por sorte, hã mais clãs nessa seita do que essa cabala de assas-
sinos furiosos. É importante notar que o Ministério não tem
presença entre a Ashirra. Esta é uma seita onde nós mesmos nos
representamos.
Banu Hagim: Eles admiram a lei e o governo autocrático,
aos quais se apegam com empolgação quase febril, enquanto
nós acreditamos na liberdade de explorar a própria existência
e que só é possível realmente se encontrar depois de eliminar
as restrições. Não é surpresa termos passado tantos séculos em
desacordo.
Camarilla: Eles estavam certos em rejeitar o Ministério.
Trabalhamos melhor sem os Acons tentando nos manipular.
Hecata: Temos um relacionamento profundo e muito
importante com o Clã da Morte. É preciso lembrar a parábola
de Lázaro e Nakhthorheb e como nossos clãs compreendem as
terras dos mortos melhor do que qualquer outro.
O Ministério: Um corpo não pode ficar sem coluna e sem
cérebro. Pode-se dizer que eles são a coluna vertebral, e nós, o
cérebro. Ou talvez nós sejamos o coração, e eles, a carne em volta.
De qualquer forma, alguns de nós são do Ministério, outros, não,
mas não podemos esperar que um clã inteiro esteja em sincronia
no serviço à maior das religiões. Não. Eles nos protegem, nós os
orientamos, , e eles podem ser a face cosmopolita de nossas crenças.
Ç

Animais
Vampiros do Ministério e do ramo ortodoxo do clã são
tão capazes de mudar de forma para lobo ou morcego quanto
qualquer vampiro com o nível necessário de Proteanismo,
mas o clã tem uma afinidade especial por feras importantes
na mitologia egípcia e vários tipos de cobra.
JIBOIA
Existe um medo instintivo de um animal que pode
envolver seu corpo num aperto tão forte que expulsa o
ar dos pulmões e quebra os ossos. Jiboias são nativas das
Américas, € Os ministros que se identificam como inte-
grantes do Tlacique — um culto vampírico voltado para a
mitologia asteca — costumam assumir a forma de jiboias
usando a Disciplina Proteanismo.
Paradas de Dados Padrão: Físico 5, Social 1,
Mental 1
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 3
Paradas de Dados Excepcionais: Briga 6,
Furtividade 6; Intimidação 4; Percepção 4
Especial: Se uma jiboia agarrar um oponente com
sucesso, pode comprimi-lo como uma arma pesada
de Briga com dano contundente + 2.
As najas são conhecidas pela maneira como erguem o
corpo antes de atacar e pela mordida notoriamente veneno-
sa. Embora variem em tamanho, as maiores chegam a quatro
metros de comprimento. Ministros proficientes em mudar
de forma costumam assumir a forma de Naja,ee algums ten-
tam fazer dessas criaturas venenosas seus animais carnicai
Paradas de Dados Padrão: Físico 4, Social 1,
Mental 1
Atributos Secundários: Vitalidade 4, Força de
Vontade 2
Paradas de Dados Excepcionais: Briga 6,
Furtividade 7; Intimidação 4; Percepção 4
Especial: As presas de uma Naja são uma arma
de Briga leve com dano perfurante +1. Se não for
tratado, seu veneno mata ou incapacita uma ví
mortal até o fim da cena. Contra vampiros, o veneno
não tem efeito.
CHACAL
Esses pequenos e rápidos integrantes da familia dos
lobos atacam principalmente pequenos mamiferos e pás-
saros, mas optam por uma alimentação necrófaga sempre
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
que possível. Embora não seja uma das criaturas mais
robustas, o chacal é importante na mitologia egípcia, e
alguns ministros assumem sua forma por razões religiosas.
Paradas de Dados Padrão: Físico 5, Social 1,
Mental 1
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 2
Paradas de Dados Excepcionais: Atletismo 7,
Furtividade 6; Intimidação 2; Percepção 3
Especial: Os caninos longos e curvos do chacal são
uma arma de Briga leve com dano perfurante +2.
OKSANA KOBLENKO
Epitáfio: Chantagista em gi do Bem Maior
Citação: "Viu os prints que mandei? Ótimo. Não
importa como foi que tive acesso às suas mensa-
gens. Temos que resolver como evitar que o Príncipe
também tenha.
Clã Caitiff
Abraço: 2015 (Nascimento 1993)
DIAS MORTAIS: O BODE EXPIATÓRIO DA
FAMÍLIA
Ruslana Koblenko estudou Direito com uma bolsa de
mérito na Universidade de Karazin, ao mesmo tempo que
cursava Doutorado e Mestrado em Direito. Era equili-
brada, eloquente e a superestrela da familia Koblenko, a
verdadeira alegria da vida de sua mãe.
Sua irmã gêma, Oksana Koblenko, a odiava.
Oksana se formou em engenharia na mesma univer-
sidade, mas sem bolsa de estudos, equilíbrio ou o amor
maternal. Ela não queria ser engenheira, mas um comen-
tário aleatório da mãe a convenceu de que isso finalmente
chamaria sua atenção. Ela manteve uma vida discreta.
Ficou longe dos meninos. Depois de uma autodescoberta
inquietante, ficou longe das garotas. Reprimiu tudo o
que não era perfeito, reprimindo até sentir que poderia
explodir em pedaços.
Oksana extravasou aos poucos, de diversas maneiras.
Pequenos cortes, principalmente no alto do biceps, onde
as cicatrizes não apareciam. Depois, pequenas aventuras
ma das quais poderia se safar. Delatou colegas porque se sen-
tia bem ao receber clogios por expor segredos. Começou a
acumular material de chantagem sobre alunos, professores
até familiares, o qual chamava de “truques”. Dava um
jeito de tornar a informação pública, seja com um e-mail
para a irmã ou uma mensagem para um colega de classe,
e ficava só olhando a reação. A pa — o colapso da
ordem, as falhas em sistemas confiáveis — a fascinava
mais do que tudo.
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Oksana correu por uma eternidade e tudo se derreteu

como um pesadelo. Até que, finalmente — finalmente! —,

a RR
encontrou algo familiar.
Centro de Aconselhamento Olímpico, Gratuito para
Estudantes de Karazin!

SR
Estava fechado, claro. Mas ela forçou passagem pela
porta trancada. O lider do grupo estava lá, jovem, quieto
* ruivo, sentado no escuro com uma mulher conhecida.
“Oksana.” Ele lembrava seu nome. "O que aconteceu?”
Ela contou sobre os estranhos pálidos, sobre morder e
beber. Contou sobre os cortes (embora ele já soubesse),
e mais e mais coisas, que escapavam dela e se derrama-
vam como água
8 negra. O diploma de engenharia que não
queria. As garotas que não queria notar. Os truques. A
irmã — a irmã nojenta, melhor que ela, e todos sabiam, e
Ruslana não tinha sequer a decência de se sentir mal por
isso. Ninguém a que eria, ninguém. Nem mesmo a mãe.

Akhtem passou horas com ela. A mulher — que tam-

p= era do grupo — ia e vinha enquanto Oksana soluçav
Isso começou aos poucos e só cresceu. Os truques me- Akhtem ouvia. Ele não vacilou, não fez perguntas, não
lho raram. Os cortes, ficaram mais profundos. Ela passou a
ergueu as sobrancelhas nem zombou. Simplesmente a
frequentar um grupo de apoio quando foi pega pela colega deixou expiar.
de quarto — o Centro de Aconselhamento Olímpico, Gratuito "Você esta sofrendo há muito tempo”, disse ele, quando
para Estudantes de Karazin! A proximidade com outras pes- o fluxo de água negra finalmente cessou. Então a puxou
soas como cla ajudou um pouco. Oksana tinha mais foco, par ast1,o br: aço envolvendo o ombro dela como um manto

que direcionou para seus truques. Descobriu que poderi de neve. "E vai sofrer por muito mais te mpo”, admitiu,e

vendê-los, cobrar por suas habilidades. Recebia dinheiro aquilo a tranquilizou. Era uma verdade simples e cheia
em troca de informações e da extorsão de vitimas ino- de respeito. “Ha alguém que quer você,” promeçeu ele
centes. Às vezes, via as consequências de seus trugues no segurando-a com for “Ele trouxe você até nós”, falou
noticiário local e abria o primeiro sorriso em semanas. mulher, finalmente, “porque quer que você o conheç
RD ' . ão Oksana encontrou à Igr reja de Set em
alguém tentou matar sua irma. Foi assim que
Então,
Carcóvia — um acaso para ela, um ato de providência
NOITES VAMPÍRICAS: A CRIA DESEJADA para a Igreja. Os dois a asseguraram de que ela estava la
Oksana acordou no escuro, largada em uma cadeira. A ordenada por uma força maior do que qualquer ser e a en-
noite era um borrão de dor profunda e inimaginável. Dor sinaram sobre a existência como vampiro. Lembraram que
e uma fome sombria e acre. Três silhuetas pálidas pairavam não podia ser mera coincidência ela ter sido Abraçada tão
sobre ela. Trouxeram-lhe algo grande, quentee se debatendo, perto de um templo setita. Elogiaram seu bom trabalho
que ela mordeu sem pensar. O gosto — ou melhor, a sensação em libertar Os Outros€ gara antiram que soubes ssee que O

era incrível, uma liberação melhor que o fio da faca. bom trabalho deveria continuar, mas sob a direção deles.
Os estranhos pálidos perguntaram alguma coisa. Ela Agora, Oksana é uma agente dedicada, adepta da Igreja
não conseguia entender com a cabeça latejando como de Set, e viaja entre domínios servindo à vontade de seu
estava. As silhuetas murmuraram entre si, Ficaram bravas. emplo. Encontra ainda mais pr: Zer e propósito em suas
Começaram a dou “Droga, Simon! p + Britou uma mu- ações do que quando era mortal, pois finalmente e é para-
lher, em pânico. "Seu idiota de merda, essa é a irmã!” benizada por suas realizações. A Igreja de Set a libertou, e
Ela engasgou com o medo, com o cheiro de medo ela usa os modos da Igr eja para libertar os outros.
que emanava deles, e com o próprio medo subindo pela
TRAMAS E ESQUEMAS
garganta. Os sa continuaram discutindo. Um a
agarrou pelo ombro e a pôs de pé. "Droga, o que vamos * Proteger o Templo: No meio de uma nova corte
fazer? Pegamos a Koblenko errada!" Arrastaram-na par: Anarch, o dominio de Akhtem sobre os Membros da
fora, brigando entre sussurros irritados. Oksana se livrou Carcóvia oscila entre os que são movidos pela política e
da garra branca em seu ombro. Ela correu, os estranhos os que sentem o apelo da fé. O que elee precisa é é de uma
gritaram. A metrópole era uma sequência de manchas de fachada capaz de resistir a qualquer escrutínio, cobrir
uma luz úmida, incompreensível.
F . .
rastros € conceder proteção a outros integrantes

82
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

da Igreja vampírica. Oksana pretende resolver isso para que ela ame Oksana, não que adore roserpina, mas
ele expandindo a própria rede de vítimas e fraudando também tem medo de que Tara se recupere e saia do
qualquer um no caminho da expansão do templo. grupo antes que esteja pronta para se juntar a Igreja.

Novos Irmãos e Irmãs: As gangues Anarchs rivais no
noroeste representam um potencial enorme e inexplora-
do. A Igreja pode ajudá-los. Oksana sabe disso, mas eles
também precisam saber. Ela passou a enviar “presentes”
digitais aos líderes das gangues procminentes, como ma-
ial de chantagem contra rivais ou identidades roubadas
das quais extrair recursos. Sem amarras. Por enquanto.
Ruslana Koblenko (Inimiga 1) Linda, apaixonada e
talentosa, afiada como facas e duas vezes 1 mais mortal.
Ruslana sabe que a irmã gêmea ainda está na cidade
Notou suas impressões digitais por toda parte — cada
corporação local sofrendo um escândalo público, cad:
falha repentina do governo local depois do surgimento
de um vírus ou de um vazamento de informações, cada
tentativaa débil de campanha de difamação contra seus
. , .

Só Pode Haver ma: Ruslana Koblenko terminou o

ESCI itó os de advocacia. Ruslana não vai rebaixar ao
Doutorado e o Mestrado, conquistou grande sucesso
nível de Mas vai encontrar Oksan
na àrea políticae do direito público,e agora
o esta
caminho de ser a mulher mais jovem a concorrer — RELACIONAMENTOS COM MEMBROS:
e E IE ra .
ganhar — q prefeitura de Carcóvia. A Barão Karina
* Akbtem Veksler (Mawla 2, Adoração) Akhtem sal-
quer Ruslana em sua comitiva, e outro dos trabalhos de
vou Oksana de uma morte final prematura no caos de
Oksana é frustrar as tentativas dela. Oksana sabe que
1 Carcóvia. Mas fez mais do que isso: ele tornou a Abraçã
não deveria se incomodar com o progresso ou a pes
la no amor do Deus Vermelho e agora é seu guia como
da irmã, mas não liga: finalmente se sente superior
agente divino de Set. Pouco se sabe sobre o homem, ex-
Ruslanae se recusa a deixar isso mudar.
eto sua história básica: abandonou a fé do pai para vir
DOMÍNIO E REFÚGIO: para o oeste durante a corrida do ouro do final do século
XIX... e encontrou algo melhor. Sua influência está bem
emplo dos Véus Cinzentos (Refúgio 2, Rebanho 4,
Recursos 2) Quando não está trabalhando nos grupos
enraizadana cidade, mas a manutenção de um templo
4
permanente gera
g dificuldades . Oksana quer provar que €
de apoio no Centro de Aconselhamento Clinpico,
indispensável para seus planos.
Obksana trabalha para estabelecer um segundo templo
em Carcóvia, dentro do estoque de uma loja de móveis O Ministério (Inveja) Oksana notou que os represen-
KARE abandonada. Os fiéis já somam dezessete reses, tantes do Ministério são aceitos em todos os domínios
quase todos uma estranha diversidade de viciados em como diplomatas, conselhe iros e burocratas e, embora
recuperação. Um gato de energia no almoxarifado deixa não conheça nenhum ministro pessoalmente, não gosta
o local habitável para o mebiaha O templo tem um da atitude deles, que Rs como covardia. Na sua
estoque de contrabando útil, além de um diretório de opinião, eles s nº ão merecem o sucesso porque abando-

integrantes da Igreja no sul que podem fornecer recursos naram as e ortodoxas. Oksana pode ser nova na

externos. Também possui uma pequena biblioteca de Igreja deSet, mas as besteiras politeistas e liberais do
textos ortodoxos antigos, que Oksana ainda não leu. irigedrio não são para

ESCRAVOS E FERRAMENTAS: Simon Danilenko (Raiva) Oksana não teve contato

direto com Simon desde que ele a Abraçou por engano,
Corte dos Obsoletos (Rebanho 3) O rebanho pessoal
alguns anos atrás. Porém, teve bastante contato indire-
de Oksana a conhece como Proserpina, uma deusa
to, , investigando
5 seus vícios para que possa saciá-los, na
ea afetada que reina sobre uma corte de
esperança de que um seja sua ruína. Oksana sabe que
inferiores, a grande maioria incels chorões. Ela ainda
Simon não está apto para a divindade e fará o possível
precisa dominar arte de nutrir Ressonâncias, então
para dar um jeito de destruí-lo.
aceita O que vier. Os seguidores a adoram (sua Presença
. é É RGE
garante isso) e, embora não sejam muito uteis, seguem RUMORES
Eelmente a doutrina que ela estabelece. Algum dia
E Doppelganger: Enquanto se esforça para se tornar uma
estarão prontos para o templo.
forjadora de Máscaras autodidata, Oksana aprendeu a
Tara Bakurova (Aliada 1) Quando conhece cu esta sobr €- criar documentos de réplica e dados falsos de Mascaras
vivente de automutilação com histórico semelhante de pré-existentes. Até agora, três vampiros titulados da
trauma familiar, Oksana ficou doida para ser sua amiga. Camarilla foram responsabilizados por violações da
Quando conhe eceu melhor a jovem deter minada ee muito Mascar: , só para o Xerife depois descobrir que as viola-
romântica, Oksana ficou doida para seu sua amante. Ela ções for: m cometidas por Anarchs usando Mascaras (o
se recusa a trazer a mulher para seu rebanho, pois quer Antecedente) roubadas.

83
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
e Muckraker: Oksana plantou escu-
tas nas principais torres de celular
da cidade e, nos últimos anos,
vem treinando um algoritmo
encontrar mensagens de texto de
Membros com palavras-chave espe-
cificas, como sacolé, sanguessuga,
doador Ç lambedor.
MÁSCARA E ASPECTO:
« Oksana Koblenko parece uma
jovem ossuda de vinte e poucos
anos, com 1,75m, olhos turvos e
tristes e boca pequena. O cabelo
curto preto como fuligem cobre
as maçãs do rosto e roça a borda
da mandíbula. Ela escreve com
mais cloquência do que fala, pois
faz pausas repentinas e tende a
murmurar. Embora ela não tenha
uma Mascara, tem várias persona-
lidades online.
* No trabalho na Igreja, Oksana usa
roupas simples: leggings vermelho
escuro, túnica vermelha, luvas sem
dedos para evitar dor nas articula-
ções das mãos sensíveis enquanto
codifica. Ela viaja em uma
de incenso kyphi,e, mesmo fora do
templo, emana uma aura
incenso e pinho.
* Quando aparece para seu culto
como Proserpina, sua postura
se torna mais delicadae etere
Ela acentua os olhos com
enlaça longos fios dourados no
cabelo e se veste com uma coleção
cyber-nouveau de tiras verdes
ncon, anéis de ouro e tecido preto
pesado. Sua persona
proporciona um oceano de con-
Proserpina
fiança que Oksana não costuma
ter, mas tende a cair em clich a
exagerados de “deusa das trevas”.
Senhor: Simon Danilenko
Ambição: Estabelecer um
templo de Set permanente na
Carcóvia
Convicções: Nunca recusar
ajuda a outro integrante da
Igreja; Nunca recusar a oportu-
nidade de libertar outros
Pilares: Tara Bakurova — colega
sobrevivente de automutilação;
Ruslana Koblenko — gêmea
para narcisista odiosa
Humanidade: 6
Geração: 13º
Potência de Sangue:
Atributos: Força 1, Destreza
2, Vigor 2; Carisma 2,
Manipulação 3, Autocontrole 3;
Inteligência 4, Raciocínio 3,
Determinação 2
Atributos Secundários:
Vitalidade 5, Força de Vontade 5
Habilidades: Ofícios
(Eletrônica) 2, Condução 1,
Ladroagem (Extorsão) 3,
Sobrevivência 1; Etiqueta 2,
Sagacidade, 2, Persuasão 2,
Subterfúgio 4; Erudição
(Pesquisa) 2, Percepção 1,
Finanças 1, Investigação
(Escândalos) 3, Ocultismo (Igreja
de Set) 2, Política 2, Ciência
(Engenharia) 2, Tecnologia 4
Disciplinas: Auspícios 2,
Presença 3
névoa
Dificuldade Geral: 4/2
tênue de
Novo Tipo
de Coterie
carvão,
A Igreja de Set é especialista em ocultar
integrantes do culto entre outras seitas
vampíricas e dentro de domínios
estrangeiros. Muitos Membros desta re-
ligião formam coteries especificamente
para este propósito. Alguns utilizam O
tipo sbirri (ve ja Vampiro: A Mascara, p.
199), enquanto outros optam pelo tipo
sabotadores, que é mais agressivo.
Sabotadores
"Vamos erodir seus domínios tijolo
por tijolo. e
A coterie Sabotadores não tem
uma base de poder imediata nem rai-
. id
zes dentro do novo domínio, mas seu
84
alcance entre o gado provavelmente
impre essi jona. Costums 1 contar com O
apoio de um vampiro, que lhes atri-
bui tarefas de espionagem, assassinato
ou perturbação polític:
« Contatos: (+) (destituidos, estran-
8 ciros, etc.)
* Influência: (+) (empresas de
vigilância)
* Mawla: (+) (o vampiro que atri-
buiu as tarefas)
« Máscara: (+) (identidades falsas)
* Recursos: (+) (dinheiro vivo, para au-
xiliar a manter as identidades falsas)
« Adversários: (+*) (pelo menos um
vampiro que se oponha à missão
com violência)
Extras possíveis: Dominio (se :
coterie está infiltrada na área em que
reside), Defeito de Status: si
Novos Poderes
O Ministério e seus companheiros
ortodoxos da Igreja de Set praticam
algumas versões refinadas de suas Dis-
ciplinas de clã, utilizando os poderes
de Ofuscação e Presença para educar
fiéis melhores e esmagar fraquezas,
além de Protcanismo para emular o
fundador do clã. Esses poderes não
são exclusivos das Serpentes, mas
poucos de fora usam as Disciplinas da
mesma maneira que o Ministério.
Ofuscação
Nível3
Labirinto Mental
Amálgama: Dominação 1
As Serpentes defendem que a
Ofuscação é mais sobre percepção do
que sobre a ilusão em si. Labirinto
t
Mental é a habilidade de remover
t te
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

todo o senso de direção e localização diferente por conta de mudanças de

da vitima, tornando-a prisioneira no
lugar em que está, seja uma casa, uma
resença comportamento, ideais ou até por
parecer morto.
rena ou, pior, o porão de um vampi- Duração: Uma cena
ro. Av itima
distorcendo, com
vi e o lugar se dobr ando
lie "ações sutis em
e
ível 3
cômodos já visitados, convencendo-se
de que uma saida real só levará mais Face do Verdadeiro Amor
Proteanismo
fundo no labirinto, até entrar em um
estado de pânico e fragilidade. Amálgama: Ofuscação 3
Custo: De uma a três Checagens de Usando um coquetel potente de Nível 5
Sangue emoções e ilusões concentradas, o
aradas de Dado : Carisma Lear pode alterar ar ssonân-

+ Ofuscação vs. Raciocínio + ia do sangue de um mortal ou até

O Coração das Trevas
Determinação mesmo ar ris car à conex ão de um
pa Fortitude
.
rampiro com a Humanidade.
. ,

Sistema: O vampiro pess oalmen- A viti- Praticado qu se exclusivamente por

, Vo
ma (e só a vitima) percebe o vam-
te fala as palavr: s “você não pode vampiros e esc lis mais altos da
escapar” j para a vítima e faz uma piro como um mortal com quem
greja
I de Set, este poder permite que
rolagem de Carisma + Ofuscação mantém fortes laços emocionais um Membro remova o próprio coração
contra Raciocínio + Determinação (como ódio por um rival, paixão por
e o armazene fora do corpo. A carne e
do alvo, com vampiros de gera- um novo amante ou os sentimentos os ossos se deformam quando o vam-
complicados que um vampiro tem
ço ão mais s baixa pode ndo negar À piro toca a mão em seu asia nu, sem
rolagem com um ponto de Força de por seu Pilar). necessidade de inci isão é remove O co-
ádi como determinado nas Custo: Uma Chec cagem de Sangue ração. O poder não vem sem riscos para
características de Dominação (veja aradas de Dados: Manipulação + quem o pratica, e um vampiro só pode
Vampiro: A Máscara p. 255).Se o Presença vs. Autocontrole + Raciocínio usá-lo em si mesmo. O coração costuma
vampiro obtiver uma vitória, a vi- Sistema: Para personificar al- ser mantido em uma jarra ou vaso
tima tem dificuldade de encontrar guém por quem a vitima tem fortes canópico cerimonial, embora não haja
o caminho para sair do lugar em emoções, o vampiro deve conhec restrição quanto ao receptáculo. Muitos
que está. Duas Chec: ager ER Sangue a aparência daquela pessoa e o que Membros do culto se aproveitam do
adicionais permitem que o poder a vitima sente por e ela. Como isso fato de que o órgão pode reter Vitae e
seja usado em uma únic sala ou em descoberto varia para cada vampiro. saciam sua Fome de longe, com doações
um ambiente externo abarrotado Quando ativado, o Narrador rola uma de sangue ritualísticas. Nesse estado,
(como um canteiro de obras s ou uma disputa oculta entre a Manipulação + o vampiro fica imune a ser transpas-
floresta). Presença do usuárioe Autocontrole+ sado por estacas, a não ser que sejam
Mortais não podem tentar Raciocínio da vitima, com uma falha fincadas no coração removido. Também
escapar, mas criaturas sobren significando que o rosto não tem fica apartado das emoções — tanto
turais podem fazer um teste de arga emocional suficiente, o que é metafísica quanto biologicamente, se o
ai + Recepção E muito est ranho e azeda qualquer in- coração pode ser emailmaho a Fte d:
ena, tendo os sucessos iniciais do teração social com a vitima. : ambémj emoção —, o que gera resiliência contra
Ra como BiBeildade mas, em a impede de ser vitima dest e poder os impulsos da Besta, mas afastamento
caso de falha, sofrem um ponto de selo resto da história da compaixão e do calor.
sas E eo x
dano Superficialà Força de Vontade Com uma vitoria, O usuario
Es
adicio- Sistema: Este poder não requer
para cada sucessoApa O teste na seu nivel de Presença a qualquer teste, mas infli ge dois s pontos de dano
não re cebe ber ícios do trabalho este para afetar a ressonância de um Agravado à N ade do vampiro
em equipe, a eo orienta- mortal ou o estado emocional de um que remove o própr io coração, Não
ção corre end ao que a vitima vê, vampiro. Aparecer como o Pilar de ha poder que possa mitigar o dano,
O poder ermina se o ambiente se um vampiro é arriscado, sobretudo se conectar o órgão requer duas
tornar Ígoso (por exemplo, a vítima tiver Sentir o Invisível (veja Checagens de Sangue. Depois de
o loc: al pes
egar fogo), a menos que Vampiro: A Máscara, p. 249), mas, se emov ido O cor: ação, O vampiro ganda
vampiro feia Decreto cad souber como agir, pode gerar Maculas um bônus de dois dados para resistir
(veja Vampiro: A Máscara, p. 257). para a vitima, pele o Pilar parece ter frenesis, mas sofre penalidade de doi
Duração: Uma Noite algo errado ou estar completamente dados em rolagens de Remorso.

85
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
Seo coração sofrer dano Agravado
à Vitalidade1 gual ou maior que
Vitalidade do. vampiro, ele cai em tor-
por. Se o coração extraído for destru-
ido — o que só é possível com fogo ou
luz do sol — o vampiro experimenta
a morte final. Enquanto está sem
o coração, o corpo do vampiro não
pode ser transpassado por estacas, a
menos que o coração seja localizado
empalado, caso em que o vampiro
cai paralisado. Alimentar o coração
com sangue (é possível estabelecer
um Laço de Sangue alimentado-o
com Vitae diretamente da veia) saci
a Fome do vampiro normalmente, e
o coração pode servir de alimento da
mesma maneira — o que pode levar à
Diablerie .O vampiro continua susce-
tivel a morte por fogo ou luz solar,
Duração: Permanente (ou até o
coração ser destruido/devolvido)
Culto de
Shalim
"Você sonha? Você ousa sonhar?
Neste lugar, nossos sonhos podem até se
concretizar, mas a devastação do tempo
e a marcha interminável da realidade
os reduzem a nada. Posso mostrar como
acabar com o sofrimento da esperança.
Com a dor dos sonhos.”
— Apolleon, o Viajante, fundador do
Culto de Shalim
Os sonhose esperanças de todos
os Membros pendem por um fio de
prata. As fundações de suas crenças
foram abaladas pela mudança que
sofreram. Para amantes da ciência,
é como se tudo o que descartaram
como feitiçaria e magia se provasse
real, e tudo pelo que trabalharam
tivesse sido em vão. Para os reeligio-
Sos, eles se tornaram agentes do
imortais, fora do plano de Deus. Os
Membros sobrevivem mantendo
seus valores e esperanças centrais, os
sonhos que os tornam quem são e os
convencem a seguir, noite após noite,
sem €cair no desespe TO é, por
sono mortal do torpor.
Culto de Shalim tem um mé-
todo incomum de atacar isso. Seus
agentes se orgulham de desvendar os
grandes amores da vida de alguem, as
pequenas alegrias e os laços que tor-
nam a realidade dessa pessoa supor
tável. Então questionam essas coisa
expõem sua natureza temporária
apartam, deixando o alvo sem escolha
a não ser aceitar a doutrina central da
fé Shalim: essa realidadeé sofrimen-
to. De certa forma, os métodos do
Culto de Shalim são parecidos com
os do Ministério. A Ep é que
os ministros e a Igreja de Set querem
substituir o vazio pela fé, já o Culto
de Shalimsó se importa com o vazio.
Os adeptos dessa fé não procuram
onde todo o malé eliminado. Seu
redo muito menos utópico é difícil de
engolir para todos, exceto os mais to-
los. Os seguidores de Shalim acreditam
que a eliminação do sofrimento da
existência só pode vir à custa de suas
alegrias. É um fato da existência quea
felicidade se transformará em tristez
o prazer, em dor, g qualquer
se desfará em corrupção e heresia.
Este sacerdócio sombrio prega como
não pode haver um mundo perfeito
enquanto o mundo ainda existir.
a loucura que vem de olhar
muito para o Abismo, como
místicos Lasombra fizeram ao longo
dos séculos, pestana verdades no
vazio que parece € consumir
Muitos dos que estudaram os segre-
dos do Oblívio falaram de uma pe
sença no vazio; uma consciências
forma que parece observá-lose sus-
surrar de volta para eles. Quando um
Matusalém propõe que essa presença
é o próprio criador, c não apenas
cla, mas do universo, as mentes ego-
mal, istas e morbidas dos obser radores do
Abismo tém dificuldade de re teitar
essa verdade aparentemente simples.
Os primeiros sacerdotes de Shalim
já foram recrutados, e seu número
cresce lentamente em cidades do
86
fim, no mundo todo. Conforme os tentáculos
dessa fé crescem, alcançam outros
clas, sempre visando os de sprivilegia-
dos e desesperados, os que parecem
ter perdido tudo na vida ou na não
vida. Eles abordam esses alvos falando
do auxílio do vazioe da bem-aventu-
rança do fim. Enlaçando-os com uma
cerimônia de batismo, eles fazem as
cas perguntas que primeiro ouviram do
fundador do culto:
“Abrenuntias re? Et omnibus operibus
eius? Et omnibus pompis eius?”
Depois de ter todos os laços com a
realidade quebrados e a mente despe-
daçada por perda após perda, o que
fazer além de responder: “Abrenuntio”?
Surgido do Nada
O Chamado oferec "e grandes opor-
tunidades para Membros que seriam
perpetuamente reprimidos por seus
senhores imortais. No entanto, as
oportunidades têm um custo: algo
convocou todos aque eles s anciões C,
seja o que for, Membros do mundo
inteiro tecem conjecturas, questio-
nando suas crenças de longa data.
utopia
Como qualquer boa teoria da cons-
piração, respostas plausíveis para
essas dúvidas podem se pen
em certezas nas mentes dos mais
desesperados para entender
muitos Membros eruditos ha muito falam
dos grandes e poderosos funda-
dores dos clãs, os Antediluvianos.
suas almas. Nas noites modernas, parec e eo
acreditar que esses antigos mestre
tenham convocado suas crias mais
próximas para seu lado, assim como
alguns dos senhores podiam cha-
mar os Membros aflitos através do
Sangue. A maioria dos que afirmam
do ser mensageiros dessas entidades são
eliminados pelas autoridades locais
como ameaças à Mascara ou agentes
do apocalipse. So os mais perspi-
cazes e suficientemente poderosos
permanecem incógnitos. Um desses
Membrosé o Lasombra antigo co-
nhecido como Apolcon, o Viajante.

O culto diz que Apoleon viaja pelo
mundo na forma de uma grande massa
negra, deslizando pelo fundo do mar,
em comunhão constante com o que ele
gi ser seu senhor, a voz no escu-
ro. Esse estado de semitorpor o guia ao
redor da Terra, alcançando as mentes
dos Membros de sua linhagem que
ele sente por perto, buscando aqueles
com a predisposição de que precisa: os
que sofreram grandes perdas e estão
imersos nas questões existenciais sobre
o significado de tudo.
Nada. Nada é a resposta que ele for-
nece; não ha nenhum s signific
do
to ale que você atribui ao ato em si.
Ele os conforta com o conhecimento
que todo Lasombra carrega bem no
fundo de si: que todos são parte de
um grande destino, e esse destino está
no Oblívio. Que não acabarão apenas
com o próprio sofrimento, mas com o
sofrimento do mundo inteiro.
Este objetivo elevado só pode ser
alcançado por meio de Shalim,
claro. Apolleon prega que Shalimé o
primeiro Membro, o mestre do vazio
que existia antes do próprio universo.
Ele fala de divindades primordiais
de culturas antigas, como Érebo,e as
conecta de volta a Shalim, sua “verda-
deira” identidade. Shalimé o Membro
de quem surgiu o primeiro Lasombra,
o progenitor de todas as linhagens, o
guardião dos mais puros entre aqueles
que mantêm sua ligação com a escu-
ridão primordial. Assim que Shalim
acor lar e ouvir a CONVOCÊ ção de
filhos, destruirá o câncer que perverte
sua escuridão perfeita e devolverá o
mundo ao estado de nada. De um só
golpe, guerras, sofrimento, doenças e
todo tipo de infelicidades serão expur-
gadas, e toda a consciência se tornará
uma com Shalim, tudo retornará à
Deus, tudo será Deus.
Vários Lasombra já se ajoelharam
diante dele em um de seus disfarces,
prometendo o restante de seu tempo
de existência para garantir a erradica-
ção de tudo, prometendo ser o bisturi
que cortará a realidade e revelará a paz
do vazio para um mundo agradecido.
O Florescer
do Abismo
Por ser um culto relativamente
novo, os Shalimitas mantém uma
presença discreta em muitas cida-
des do mundo. Os sacerdotes de
Apolleon foram recrutados princi-
palmente nas cidades costeiras do
Mediterrâneo, por onde sua jornada
o leva, mas se ramificaram para várias
areas do mundo. O mais conhecidoé
Michalis Basaras, Lasombra da
e EXCE
de Chicago. Há células de Shalimitas
no Reino Unido, Brasil, África do
e até no Egito, onde o culto explora
discretamente a cisão no Ministério
e tenta distorcer seu fervor para os
propósitos de Shalim.
Servos do Abismo
O posto mais alto que um cultis-
ta pode aspirar é o de sacerdote; no
entanto, a hierarquia não costuma
ser preocupação de quem se junta ao
culto. Depois de abraçar a pureza e
perfeição do vazio, esses adornos são
apenas palavras soltas. Ainda assim,
são os sacerdotes que falam diretamen-
te com Apolleon e, por intermédio
dele, com o próprio Shalim. Os cul-
tistas se consideram iguais, pois todos
compartilham o mesmo problema.
Costumam se reunir no que parecem
ser meros grupos de autoajuda
seus aulas de debates religiosos, discutindo
seus problemas e esperanças. É um dis-
farce para atrair c ganhar a confianç:
daquele ES que bus ram ajuda.
Sacerdotes de Shalim são sempre
Lasombra tocados por Apolleon. Suas
predações variam de alvo para alvo: al-
guns se ajoclham logo depois de ouvir
e aceitar a palavra, como Rabi Basaras;
outros precisam ser mais diretamente
“convencidos”, como Gamal Hajjar, do
Cairo, cujas lembranças felizes foram
aniquiladas pelo Matusalém ao longo
de varios meses. Cada um só é liber
quando mc considera incorrup-
tivel suafé no fim vindouro.
87
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
Ritos Shalimitas
Muito pouco dessa nova fé foi
formalmente codificada; na verdade,
as práticas e abordagens parecem
variar em cada célula. Os sacerdotes
só compartilham suas histórias de su-
e fracasso por correspondênci
refi nando seus métodos.
Gematria
Shalimitas escrevem com uma cifra
codific ada que Pe a tradução
cidade
dos textos para núme ros usando
o sistema de gematria, Por conta
Sul
disso, todas as cartas codificadas são
escritas em hebraico, que os sacerdo-
tes precisam aprender decorar para
garantir que as mensagens possam ser
compreendidas. Essa comunicação
costuma ser disfarçada de mensagens
para senhores ou amigos distantes
não é de todo estranho esse tipo de
correspondência ser criptografada,
não só para preservarar segredos, mas
também para assegurar a manuten-
ção da Máscara, caso as car
interceptadas.
Consagração
Abissal
"Consegue sentir? Pode ouvir? Não
parece Deus?"
ou
— Rabino Michalis Basaras
Sacerdote do Culto de Shalim
Depois de desprovidos de toda
esperança, os novos cultistas são leva-
dos ao serviço de Shalim via um ritual
semelhante ao batismo. O sacerdo-
cobre o suplicante de sombras,
mantendo as mãos nos ombros do
novo integrante, para confortá-lo e
mantê-lo firme na escuridão infini-
ta e insensível, Então pergunta ao
convertido se ele renuncia à própria
"calidadee a todas as suas várias
armadilhas No momento em que o
ritual é realizado, a mente do supli-
cante já foi quebrada, mas mesmo os
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

que ainda têm algum resquício de dú- costuma ser desacreditar totalmente, falar da exper inda assim,
vida quanto à presença de Shalim são em vez d matar OS alvos logo de car: há muitos críticos: as conversões
confrontados com a verdade sombria Claro que o culto não se incomoda e fracassadas são as mais prementes, já
ao sentir a presença dele na nuvem de z mais amargor do que
escuridão. Alguns retornam alegando individual é só mais uma p descobrir que aqueles que fingian
ter ouvido uma voz indistinta, ou ser completamente aniquilado. Os ajudar na verdade estavam sabotan-
mesmo ter recebido visões e instru- Membros a s riço do culto distorcem c
do todas as tentativas de encontrar a
des do mestre do culto. própria Humanidade, que substituem felicidad Investigadores e Membros
" Puca :
por uma versão horripilante do credo mais cimicos imbem se opõem à

Propósito Sombrio Ito e tendem a ar com

Embora os métodos variem, o ob- tanto seus seguidores quan-

O objetivo final do culto é claro, jetivo permanece fundamentalmente to aqu les que passam muito tem

embor: o método para aleançã-lo não

o mesmo. O culto busca despe em companhia dos Shalimitas.
enha sido esclarecido. Cada sacer- Shalim de seus sonhos e trazer o fim Alguns Príncipes e
ote prega uma ideia diferente sobr a realidade, unindo todos em seu presença do culto, mas o cons
como trazer o fim vindouro; alguns grande parais então os le ando de pouco mais do que uma distração
dizem que o culto só precisa estar volta ao Oblívio de onde vieram esotérica para os Membros da cida-
pronto para abraçar ess de. Quando o culto mantém uma
concentrar em err
Inimigos aparência benigna e não dá sinal
o img ediriam. de querer aniquilar o dominio
Em termos gerais , qualo O culto não tem apóstatas conh Príncipe, os que sabem de sua exis-
busque mais conhecimento dos, ou pelo menos qualquer um tência concordam em tolerar suas
vidades do culto com o objetivo de im- que possa ter ntado deixar o culto ividades. No entanto, a primeira
A ' é '
pedi-lasde torna-se alvo. A prefe não esta disy to ou não é capaz ac efesa do culto é o sigilo, e seus
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

Eco
integrantes tendem a não anunciar Servos Mortais o que pra mas noticias para

sua presença formalmente e a e Membros da cid: ide j japone Sa. |

se associarem fora das atividad le Nenhuma criatura é considerada ru um domínio conservador

de culto, que acontecem em lugares um anátema par o culto se de fato com
; ê
hierarquia
fes
regida, tem méto-
onde podem falar insnisdis procura suplicar diante do Mestre do dos bem distintos de beneficiar os
Malk avianos costumam se sentir Abismo. Embora muitos dos cultist anciões, os Mawlas e os poderosos,
nervosos na presença de Sai as, sejam Membros, há um bom número enquanto mantém as Crianças da
pois conseguem reconhecem a loucu- de mortais em cada célula, em geral Noite e os Anarchs sob controle. A
ra, mesmo escondida por um verniz escolhidos pela posição social ou pelo maioria se muda de domínio logo que
de civilidade. acesso que podem proporcionar per cebe que, nesta cidade, se ebelar
materiais ou informações de que os ini mas alem permanecem,

Artefatos e Simbologia cultistas necessitam para conduzir seja porque Fukuoka é tudo o que
suas atividades. Os historiadores e conhecem, "Ja porque a cena Anarch
O simbolo do culto é uma pessoa arqueólogos doculto frequentemente underground abr ça tudo de insano

oca, muitas vezes retratada como uma visam integrantes da comunidade na vida noturna local, além de uma ;
sieples figura humana com um bura- religiosa, sobretudo aqueles com miríade de subcultur: s, seja porque
co no centro. Embora possa parecer interesse na cultura mes opotâmica e abandonar Fukuoka é como abando-
bastante mórbido, evidenciando uma d: Grécia antigga. nar uma cidade viva
grgrande depressão, os cultistas diriam culto em Palermo, na Sicilia aí que entra o Culto de Shalim.
que é esse vazio que reve cedia m
1

tá determinado a se apropriar Os Shalimitass surgiram organi-

cima de ari Sem a forma humana do terreno do Castel d' Ombro, o camente na cidade. S eu pr imeiro
ao redor, a tristeza do simbolo desa- Castelo das Sombras, reconsagrá-lo integrante, uma vampira sem clã
parece. Não há nada dep yrimente no como o primeiro altar de Shalim. chamada Ryoko, foi vitima da pu-
vazio, a menos que vo da se emp enhe Para que isso ocorra, os cultist nição de doninisohanada” oyogu",
Pa
obsessivamente na tarefa f intermina- empregam recursos de jarias org: ni- ou" natação” em que um vampiro |
vel de preenchê-lo. zações, tanto religiosas quanto cri- Abraç do sem permissão tem as
.
minosas. Porém, o culto teme cruzar
F
om , e
É raro que os cultis tas e ide enti- mãos, os pés e a lingua removidos
ea por sinais externos, Em vez com os Hecata da área, que compar- e o corpo lançado no rio Chikugo.
iss o, usam à frase nin- “Jamed- tilham muito do conhecimento do A pro ração acontece logo antes do
re para se identificarem entre culto sobre Oblívio. amanhecer, e poucos rampiros SO-

si. A saudação simples s é incomum o brevivem. A própria Ryoko desapa-

bastante para ser reconhecida sem
Operações
A
receu por tres meses antes de retor-
levantar suspeitas, pois, apesar de ser nar com oO corpo curado camente
a raiz que originou a saudação tradi-
cional hebraics “shalom” também Shalimitas: Fukuoka vazio,
sam
a quee só
com a adoração ao
entemente deu o
raiz do mestre eterno do culto.
O Culto de Shalim é um dos nome de li . Ryoko conver-
Os erdotes carregam pequenos menos expansionistas, raramente se com outras praças da Noite, |
livros, em geral enc dernado s em seus companheiros maltratados, e |
empenhando numa busca apaixonada ,

couro preto, em que anotam listas de por convertidos. Por outro lado, os contou a respeito da sabedoria que |
datas, lugarese nomes. São listagens Shalimitas estão entre os cultos mais conheceu nas águas escui s. Poucos
dos avistamentos que a irmandade perniciosos e corrosivos da so ciedade ouviram, mas alguns tentaram repli-
teve de Apolleon, além dos nomes rampiri "a, mesmo
car a experiên Também retorna- |
quando não se cs-
dos alvos de suas predações para a forçam para tanto. É difícil convencer ram três meses depois, mudados
indução ao sacerdócio. Através de
um vampiro a desistir de toda espe-
com o desejo de corroer a sociedade ||
ua rede de contatos, os sacerdo- rança e propósito material, e é por falsa que manteve os Membros tanto
tes também sugerem integrantes isso que os Shalimitas costumam visar tempo longe da sabedoria
promissores dos próprios ccultos que O Culto de Shalim traz diversos
aqueles que já estão à beira de perder
o Matusalém pode estar interessado tudo, ou pn quej xperimen- atrativos para os jovens ERR |
em converter ou que a stejam
taram o exílio, a perda de Pilares ou de Fultuole a. Asus s com interesse
maduros para o Abraço, quando
a morte do último integrante de sua esotérico genuino se interessam pel
são elevados a Membros no vazio da ideia de encontrar sabedoria oculta
Fani mortal. O culto teve um su-
verdade de Shalim. entre os canais da cidade, pois seus |
esso dramático em encontrar alvos e
anaeticê no domínio de Fukuoka, anciões nunca lhes transmitem esse
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
CONVICÇÕES SHALIMITAS
O Culto de Shalim está sempre dançando com a
autodestruição. Os cultos niilistas, como a própria
palavra indica, são propensos à implosão. Tal com-
portamento deixa uma marca na alma, sobretudo se
um Shalimita tende a destruir outros em um esforço
para provar a inutilidade da existência. As seguintes
Convicções são comuns, mesmo que apenas
evitar a inevitabilidade do Oblívio tempo suficiente
para espalhar a palavra:
e Nunca se permitir celebrar a vida
O propósito da vida é seu fim, e você pode aju-
dar a acelerá-lo. O que você nunca deve fazer é
cometer o erro de buscar a alegria da existência.
e Nunca perder a paciência com
casso
Seja diante do próprio fracasso ou das falhas de
um novo convertido, a raiva é uma emoção depra-
vada, e o fracasso é melhor tratado com passivida-
de ou correção.
e Sempre trabalhar para impedir os que
buscam controlar o caos
Você não é um setita, então permita que
governo se desenrole naturalmente ou remova as
obstruções sem tentar canalizá-lo.
e Só permitir Abraços que promovam a
destruição da sociedade
Não há nenhum ganho em Abraçar como recom-
pensa ou permitir que outros o façam. O Abraço é a
canalização do Oblívio em um receptáculo sem vida.
e Não sucumbir ao fascínio da prosperidade
Quanto menos possuir, mais perto você estará do
nada. Ausência é a liberdade total, e os objetos
materiais só nos prendem à vida.
e Nunca manter ou proteger mais do
que um único mortal importante
Embora a necessidade de se agarrar às reses seja
reconhecida como uma âncora num oceano tem-
pestuoso, ter mais de uma é extravagância.
tipo de conhecimento. Os vampiros de inclinação Anarch
veem o enterro na água dim que muitos tentaram,
baixas do que retornos — como prova de compromisso
com o Movimento, encarando o Culto de Shalim como
a vanguarda contra o establishment. Muitas Crianças
da Noite simplesmente acham legal adorar o nada, se
divertem com a destruição e gostam de entrar "na moda”
do grupo que só usa preto, sem falar que a ideia de que
suas atitudes valem mais do que riqueza ou influência traz
mais significado para suas não vidas do que bancar o garo-
to de recados de seus senhores.
Perspectivas
Anarchs: Parecem querer nos exterminar onde quer que
nos encontrem. Acreditam que servimos a anciões poderosos
que buscam esmagar suas liberdades. São cegos. Nós servimos à
ausência de todas as coisas.
Camarilla: Embora longe do ideal, é só mais uma maneira
de conduzir nossas crias pelas longas noites. A Camarilla prega
para
a bênção da ignorância sobre tudo, e não temos como criticar,
já que acaba direcionando curiosos para as nossas fileiras.
Clã Lasombra: O clã do qual extraimos nossos números e
grande inspiração, mas muitos nos encaram com horror, como
se fosse pecado adorar as ferramentas que usamos.
Clã Malkaviano: Acredito que a privação sensorial seja a chave
para acalmar até mesmo as mentes mais selvagens. Encontre um
o fra-
Malkaviano e o apresente à nossa causa. Ele vai adorar.
Hecata: Ideias interessantes, mas visão estreita. Com
certeza acham reconfortante pensar que tudo é sobre carne
e espírito, mas, para nós, a questão é muito mais profunda.
Os Hecata que adoram o que adoramos são conhecidos como
Nagaraja, mas são poucos.
O Ministério: A cobra pode trocar de pele e fingir ser o que
o des-
não é, mas nós sabemos. A Igreja de Set não é firme o bastante
em seu propósito; só existe para satisfazer os próprios desejos.
NAN NUCA
A "PORCELANA!) É
Epitáfio: Cultista ou Apóstata?
Citação: "Tudo bem, posso estar comovida.
Mas não posso ser a única que compreende isso."
Clã: Malkaviano
Abraço: 2018 [Nascimento 1996)
DIAS MORTAIS: VICIADA EM ADRENALINA
Patricia era a filha mais nova de uma familia rica de ]
Denver. Os pais garantiram que ela e seu irmão, Morgan, |
amassem o ar livre levando-os regularmente para a casa de
érias perto das Montanhas Rochosas, onde se dedicavam |
a atividades como passeios a cavalo e escaladas. |
Amparada pelo fundo fiduciário proporcionado pelos
negócios da família, Patricia cresceu dedicada aos pra-
com mais zeres da vida. Evitou se aprofundar nos estudos formais
e se concentrou em escalar as próprias montanhas, reais
ou metafóricas. Seu objetivo era ser a primeira mulher a |
escalar todos os grandes picos do mundo, e suas tentativas
a transformaram numa personalidade da Internet. Isso lhe
rendeu a fama de socialite e de guru fitness, e empresas
de suplementos e de bebidas energéticas faziam fila para
receber seu endosso nas midias sociais.
Enquanto ela viajava pelo mundo, conhecia e dormia
com pessoas interessantes e bonitas e se arriscava em |
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

NOITES COMO MEMBRO: ETERNIDADE VAZIA

Patricia teve muitos problemas para superar sua
transformação em Membro. Seu senhor, Raymond Falcon,
desapareceu quase assim que a Abraçou.Sempre que
"caparccia estava diferente, como se não se lembrasse dela
ou da noite que copastlha ram.
A tutela dela ficou a cargo do Primogênito do Clã
Malkaviano, que ficou muito feliz por ter um novo brin-
quedo para quebrar. Ele a conduziu por uma façanha final

para entreter seus seguidor es, fazendo com que se enforc as-

se num quarto de hotel dur ante uma trans mis ssão ao vivo.

Depois que a resgatou do necrotério, Son lhe mostrou

duas coisas. A primeira foram os muitos comentários
zombando de sua morte. “Aqui jaz mais uma rica escrota”,
poderia ter sido a inscrição em sua lápide.
A segunda foi o fato de que o rosto de Patricia era
famoso demais para ser visto vagando pela cidade. Ela
teria que permanecer incógnita, e Son tinha a solução
ideal: prender cirurgicamente em sua cabeça uma mas-

cara Noh de porcelana gravada com um sorriso beatifico.

Son afirmou que, se tornasse a mostrar o rosto, ela seria
queimada por violação da Máscara.
"Não se preocupe", comentou o "Agora você parece
,
paisagens exóticas, o irmão administrava os negócios da sempre feliz, não importa o que aconteça!"
família até se perder numa crise financeira. Os investi- Quando Patricia foi apresentada no Elísio, os Membros
mentos arriscados que financiaram o estilo de vida de da corte não for: am me lhore "Ss do que os trolls da internet.

Patricia e a aposentadoria dos pais cobraram seu preço,
e a carreira da jovem poderia ter salvado a empresa da
falência, mas Morgan se recusou a pedir ajuda. Quando
Patricia descobriu toda a extensão do pede o irmão
enfrentava varias deusaçõe es de abuso de informação
privilegiadae uma série de credores furiosos em busca de
sangue. Ele respondeu a essas acusações com o estrondo
de uma pistola na própria boca.
Patric voltou a Denver para lamentar a perda do
Chamavam-na de “Ps aty Porcelana”. Ela olhava de um lado
a outro do aposento, a angústia sufocada pelo sorriso
santo da mascara. Todos riram. Todos, menos um.
Quando o rabino a abordou, parecia 8genuinamente
interessado nela e nas perdas que sofrera. Mesmo nos piores
momentos, ele ficava sentado ao seu lado em silêncio, uma
presença Hantptizádor. E sussurrava para ela, falando da
salvação que ela poderia encontrar seid sse da dor.
Depois de um ano de sermões, , o rabino sentiu que ela

irmão e encontrou os pais amargurados com ela pelo que estava pronta. Ofereceu-lhe um lugar no Culto de Shalim

chamavam de abandono, ignorantes demais para compre- e uma resposta aos seus gritos implorando por libertação
8
do sofrimento da vida.
ender o que acontecia no “mundo real”.
Patricia queria acreditar naquilo, mas a ideia de que
Depois de uma grande briga durante o funeral, cles
tudo o que viu não significava nada era demais para ela
nunca mais se falaram.
jovem sonhava em sea todos os grandes picos, e talvez
Logo em seguida, Patricia se lançou em diversas ativi-
não pudesse fazer isso, mas como aceitar que ceas próprias
dades perigosas. Ganhou cada vez mais seguidores que montanhas eram abominações due deveriam ser expurga-
viam como inspiração, enquanto outros a chamavam dé das para que a humanidade pudesse finalmente conhecer
fraude, de menina rica que sempre teve tudo o que quis c a verdadeira paz?
ganhava mais dinheiro com a venda de produtos do que as Ela fugiu da sinagoga e ficou à mercé de qualquer
pessoas que os pi, um que pudesse encontra O Principe, seu senhor, seus
O mergulho na depressão, assim como seu estado divi- companheiros de clã. Quando a ouviram falar do plano de
dido entre a vida que forjou e o que via como responsabi- destruição do humilde rabino, ficou claro para a corte que
lidade do lar, chamou a atenção de seu senhor. Enquanto Patricia estava realmente louca. Son parecia se divertir
desfrutava de um show exclusivo da banda Baby Chorus com aquilo, entretido demais com o súbito isolamento e
em um clube underground de Chicago, Patricia se jogou status de pária de Patrícia para considerar que ela poderia
para cima do baixista descolado e se tornou sua cria. estar certa.

91
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

E ela continua em sua cruzada de expor a verdade do * Alphonse Gabriel Capone (Exploração) Capone es em
culto. Mas, mesmo dedicada a isso, Patricia não consegue busca de novos aliados e de olho nos antigos contatos de
se livrar da dúvida incômoda no fundo da mente: e se Patricia, assim como no que resta da propi Jade de sua

Basaras estiver certo? família. Pode ser justo o que cle precisa para voltar ao topo.
TRAMAS E ESQUEMAS: Rabino Michalis Basaras (Antigo Mentor) Embor:

* Expor o Culto: Patricia fica horrorizada com a mera Patricia esteja tentando e expor o culto, Basaras tem
existência do Culto de Shalim. Mesmo com a mente esperança de que ela volte para sua tutela assim que
atormentada por dúvidas e pela depressão, ela tenta perder os últimos laços com o mundo. Ele tem inves-
convencer qualquer um que lhe dê ouvidos sobre tido nisso, certificando-se de que ela continue sendo
ameaça Shalimita. motivo de chacota na cortc.

o Alvo de Recrutamento: E mbora esteja em plena RUMORES:

campanha coont o Culto, a zombaria de seus contem- Não se Esqueça de Mim: Patricia é conhecida por favo-
porânceos, somada à completa ausência de seu senhor, a recer aqueles que a tratam com bondade, sobretudo se
deixa em dúvida se não deveria simplesmente adentrar fa m positivamente sobre sua vida anterior.

a escuridão.
Perseguição Diurna: Não satisfeito em atormentá-la
* Face Famosa: Patricia está presa pela fama. Apesar da nas horas despertas, alguém tem
4
assombrado os lugares
dor, tanto física quanto pe team para não encarar
onde Patrícia dorme, np aonde quer que va a
uma Caçada de Sangue, ela precisa usar a máscara o
tempo todo, alimentando-se por uma abertura des- MÁSCARA E ASPECTO:
tacável na parte inferior. Além disso, não pode v Patricia é uma mulher baixa, mas robusta, com cabelo
livremente e depende da caridade de Nosferatus. preto liso e olhos verdes. Suas feições em geral ficam
ocultas pela máscara de porcelana, embora existam mui-
DOMÍNIO E REFÚGIO:
tas foros dela, que era muito atraente, com sorriso largo
* Apartamento em Lincoln Park (Refúgio 1) O pouco di- e dentes brancos perolados. Ela sempre parece desleixa-
nheiro de fundos pessoais que ela conseguiu esconder foi
da e retraida, mas sua postura emana um poder evidente
usado para comprar um apartamento modesto. Patrícia até mesmo para um observador casual.
não tem outro refúgio nem domínio, mas só dorme no
local quando não ha Membros dispostos a hospedá-
Além da mascara, Patrícia usa vestidos de algodão,
muitas vezes manchados des sangue e de iii ela pren-
um dia, para ajudar a evitar seu perseg suidor.
de os grampos de vol na cabeça, noite após noite. Os
ESCRAVOS E FERRAMENTAS gestidos frescos são contrabalanceados pelas botas de
* Cultistas (Rebanho 2) Membros mortais do Culto caminhada, uma de suas marcas registradas em vida.
de «Shalim fr eque entemente se aproximam de PPatricia
Patricia raramente se aventura em público, mas, quando
como ouvidos simpáticos e refeições fáceis para sussur- isso acontece jéC snaói com artistas de rua e voltae
rar pensamentos heréticos em sua mente dilapidad: meia recebea lgur ns trocados, junto de comentários sobre
« Bem-conectada (Influência 3) Embora não possa mais como sua aparência é genuinamente assustadora.

agir por conta própria, ela tem o raro conhecimento de Senhor: Evan Klein
com quem conversar dentro dos muitos crrculos sociais Ambição: Encontrar minha própria paz, não impor-
empresas de publicidade da cidade. ta como
* Fundo Fiduciário Montgomery (Recursos 2) Son se Convicções: Não esquecer minhas origens.
colocou como executor do fundo fiduciário de Patricia, Pilar: Frances Gault — fã que segue os passos de
o qual tem gastado com desprezo zombeteiro, sempre Patricia
lembrando a Patricia que ela é só “mais uma rica escrota Humanidade:
q ue mor
Geração: 10º
RELACIONAMENTOS COM MEMBROS: Potência de Sangue:
« Evan Klein (Lucidez Oc sional) Evan é o senhor de Atributos: Força 3, Destreza 4, Vigor 4; Carisma 3,
Patricia, oculto sob o disfarce de Raymond Falcon. Manipulação 2, Autocontrole 2; Inteligência 2,
Embora mui s vezes ausente, é provável que ele Raciocínio 4, Determinação 3
acredite na história dela — e seu apoio ajudaria Atributos Secundários: Vitalidade 7, Força de
muito na corte. Vontade 5

92
 DT
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À
Habilidades: Atletismo (Escalada) 4, Briga 1,
Condução 2, Furtividade 2, Sobrevivência (Áreas
Selvagens) 3; Empatia com Animais 2, Etiqueta 2,
Sagacidade 3, Liderança 2, Performance 3,
Persuasão 2, Manha 1, Subterfúgio 1; Erudição 1, O Chamado do Viajante
Finanças 1, Medicina (Primeiros Socorros) 1, Ciência é uma Cerimônia simples, ensinada a todos os
(Nutrição) 2, Tecnologia 2 sacerdotes antes de serem liberados par: agar por eeste
Disciplinas: Auspícios 2, Ofuscação 2 vasto mundo. Como todos c cerdotes d “Shalir estão
Dificuldade Geral: 5/ lig dos pe O vinculo comum com A alleon, O iajant Gs

são todo car Zes € usar a ESSE € ele nº Oblivi

mo conexão entre eles própriose seus se

Cerimônias de Shalim Poder pré-requisito: Visão de Oblivio (confira Chicago
by Nighe)
Shalimitas p am um tipo p óprio le C Ingredientes: ) hi ro negro d wrante a

de Oblívio e, embora os vampiros de fora do culto possam trinação do cultc

aprendé-las com um Mawla adequado, é raro que sejam Processo: Quando invocar o Chamado do Viajante
ensinadas a um estranho. As regras do aprendizado e com seu livro preto em mãos e o nome de outro Shalimita
da prática das Cerimônias do Oblívio são abordadas na ,

p. 208, mas seguem alguns exemplos de Cerimônias raras do Oblívio, chamando o alvo para suaa loc: alização. Ao
para qual um de fora o culto. ontrario de uma invoc: ção verd » poder não
Not ônias Shalimitas tém como pi ' requi- impõe uma compulsão à vítima, e sim Ea 10 Shalimita
Oblívio de Chicago by Night. Se não alvo da localização atual do vampiro que tenta estabelecer
, O Narrador pode sugerir outroF contato, mostrando visões 1 petitivas e intermitentes c
Pu
cenario ao seu redor.
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Sistema: O cultista deve ter um livro negro e saber

o nome de outro mo O jogador do vampiro faz Nível5
uma rolagem de Cerimônia (Dificuldade 3). O vampi-

Poço da Contemplação
ro alvo pode de ignorar O chamado, mas à visão

relâmpago gera -2 dados para todos os testes envolven-

do concentração pelo resto da cena, quando o chamado Apenas os sacerdotes de Shalim mais poderosos foram
desaparece. Uma vitória crítica permite o envio de uma capazes de manifestar este poder, mas o efeitoé um dos
mensagem de uma únic palavr: a para o contato junto usos mais aterrorizantes e impressionantes do Oblivio já
vistos nas noites ER A habilidade de lançar um
inimigo para o Oblívio aterroriza até o mais durão dos

Nível 3 Membros
Poder pré-requisito: Avatar Tenebroso (confir
Chicago by Night)
Nome do Pai Ingredientes: Um pote e de tinta, três litros ou mais de
sangue de um inocente assa inado pelo usuário, uma sala
Os sacerdotes de Shalim foram treinados para usar suas
escura (o poder não O niena em areas externas)
vozes como armas, eliminando a aura de doçura com que
Processo: O próprio vampiro mata um mortal inocen-
suas vitimas envolvem seu amor pelo mundo. Ao invo-
provavelmente incorrendo em Máculas, de acordo com
car o nome e pedir ajuda de seu mestre das trevas, eles
os Princípios da Crônica e suas Convicções. A inocência
canalizam uma fração de seu poder sobre um adversário,
é subjetiva, mas os sacrifícios tradicionalmente são de
obscurecendo-lhe a mente com sombras, deixando-o
crianças, virgens e santos. O vampiro então leva par
pasmo com o vazio do Oblivio.
um quarto escuro pelo menos três litros de sangue do
Poder pré-requisito: Perspectiva da Sombra (confira
falecido, os quais usa para pintar uma porta na parede.
Chicago by Night)
Por fim, joga um pote de tinta no portal pintado a sangue.
Ingredientes: A habilidade de falar grego antigo, conta-
Concentrando sua vontade naquela passagem, o sacerdote
to visual com a vitima, cinco bastões de carvão
abre uma fenda para o Oblívio.
Qualquer tolo ou infeliz que caia na fenda é trans-
Processo: O sacerdote profere um encantamento

em algum dialeto do grego antigo, invocando o nome

portado imediatamente para um bolsão de nada negro
de Shalim enquanto quebra quatro bastões de carvão
e eterno pelo tempo que o sacerdote julgar adequado.
com as próprias mãos. As palavras são ditas fazendo
Se o sacerdote for destruído sem libertar seus id
contato visual com a vitima, portanto é preciso que ela
ne iros, todos os pris ione iros não v ivos permanece rão
seja capaz de ver e ouvir o usuário para que o pode
presos no vazio, a menos (e até) que outro vampiro
seja bem-sucedido. Quebrado o último pedaço de
reverta a Cerimônia.
carvão, uma sombra cruza os olhos do sacerdote e os
da vitima, deixando-os inteiramente enegrecidos,
cerdotes podem passar pelo portal, o que signific:
v itima sucumbe a um desespero e smag Asa Aquele
eles
condenação eterna. Alguns Shalimitas fazem isso quando
que experimentaram este poder e viveram para contar sentem que completaram seu trabalho como parte do culto.
a história falam de uma sruridan que tudo consome Sistema: Seguindo os passos cerimoniais, o jogador do
se fechando em torno de seus pensamentos e lavando “dote faz a rolagem de Cerimônia e, com um sucesso,
a

todas as sensações. A última coisa que lembramé uma
sada distante e retumbante ecoando em sua mente.
Sistema: O jogador do vampiro faz uma rolagem
de Cerimônia contra a Determinação + Autocontrole
da vitima. Com uma vitória, O rampiro pode
efeitos desta Cerimônia enquanto estiver na presença
da vítima. Após a ativação, a vitima fica paralisada de
desespero por um número de turnos igual à margem de
sucesso. Sob este efeito, a vítima não pode ver, ouvir ou
er qualquer reação sensorial, exceto toque e dor física,
o que encerra o efeito. A vitima pode gastar uma
tidade de Força de Vontade igual ao número de turnos
que permaneceria paralisada para se libertar.
efeito é rápido e implosivo. Um buraco se abre no pato
onde a tinta e o sangue se misturam e atrai os objetos,
o ar e indivíduos em volta; se falharem em um teste e
Destreza + Atletismo (Dificuldade 4), os individuos são
ativar Os sugados para um bolsão no Oblívio.
Enquanto presas, as vítimas ficam suspensas numa
escuridão sem fim. Não podem ver nem ouvir na ou
ninguém. Pelo menos até o sacerdote ser destruido,
só ele pode libertar os prisioneiros. Para isso, basta
derramar o Vitae de um vampiro sobre a porta pintada
quan- (em quantidade suficiente para provocar uma Checagem
de Sangue). Mortais sugados para o Oblívio morrem
instantaneamente
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

Cainita pudesse visitá-los, os seguidores

Os Mistérios Mitraístas
“Todos saúdem nosso senhor e salvador,
p>
pelo su bmundo ee agoi "a retorna para nos!
— Rose Abawi, Toreador Pater do Mitreu do Soho
O culto de Mithras está em desordem. Forjado em
egredos e perseguições, faz muito que a congregação pre-
e erigir um novo templo do que expandir os existentes.
Da mesma forma, a preferência é fundar
em vez de formar um culto único maior, mais coeso. Isso
funcionou bem quando Mithras estava no comando, mas
os rumores de sua destruição nas garras de Lupinos e seu
subsequente desaparecimento deixaram este culto sin-
gular sem rumo. Patres inescrupulosos passaram a dar
próprias ordens, enquanto os mais leais, paralisados pel:
dor e pela falta de orientação, viram suas células desmo-
ronarem. Agora, esses poucos leais sentem uma agitação
no Sangue, um sussurro no ar: prepare-se, ii Ele ha de
etornar. As células têm se comunicado entre si, restabe-
lecendo asas redes de contatos, e os mitraistas estão entre os
ros
mais poderosos em atividade na sociedade vampíric
Da Pérsia ia Roma
Os Mistérios Mitraistas são um culto de personalida-
. ag . a
de e de mistérios. Para os Cainitas, não há como
o culto do Matusalém em seu cerne. No entanto, sabe-s
pouco sobre Mithras, apenas informações escassas e con-
flitantes. Para seus seguidores, ele é o deus
Mitra, mencionado pela primeira vez numa coleção de
hinos em sânscrito védico transcritos por volta 1380
AEC; talvez retratado ainda mais cedo, no selo real do
rei Saussatar de Mitani, por volta de 1450 AEC. Sabe-se
que Mitra era membro do panteão solare que seu poder
divino era centrado na honestidade, na camaradagem e
nas bars pia
Dizem que Mitra andou pela Terra em forma corpôr
como faziam os deuses de cras passadas, e os Ventrue
afirmam que foi Abraçado por um ng rampiro cha-
mado Veddartha. Mitra permaneceu ativo por séculos
depois disso, até que o choque sã seu sangue divino com
a maldição de Caim o forçou a um torpor intermitente.
Ainda assim, seus seguidores permaneceram leais, e seus
ensinamentos, transmitidos oralmente, podem até ter ins-
pirado os contos do budista Maitreia. O culto aprendeu a
sobreviver sem a presença direta de seu deus e espera seu
retorno obedientemente — uma característica que lhes
serviu bem nas noites modernas.
Em Roma, Mitra tornou-se Mithras, e o credo assu-
miu a forma de uma religião de mistérios. Persuadidos
pelos tenentes de Mithras a garantir que o deus tornado
se reuniam em
ernas e cisternas subterrâneas. Sempre que os mitr
stas angariavam fundos suficientes, erigiam um novo
Mithras, que viajou Gems em vez de expandir um já existente. Operando
em células, e não como coletivo unificado, o culto se es-
palhou depressa e chegou longe, até a Grã-Bretanha dos
confins do Império Romano. Embasada na competência
de Mithras como juiz divino da verdade, do companhei-
rismo e do comércio, sua adoração se popularizou entre
soldados, mercadores, burocratas, funcionários alfande-
novas células, gários, escravos e ex-escravos. Por um tempo, o mitrz
smo rivalizou com o cristianismo nascente. No fim das
contas, a Igreja de Pedro triunfou, e Mithras virou uma
eliquia da história mortal.
Renascimento em Londres
Embora superado no mundo mortal, Mithras conti-
nuou poderoso na política Cainita. Em 71 EC, mudou-se
para o domínio de Londinium, onde soldados romanos
travaram batalhas ferozes com o povo da Grã-Bretanha.
Quando Roma aceitou o cristianismo, em 313 EC, Mithr
estava tão bem alocado na Grã-Bretanha que pôde traze
seus seguidores mais dedicados em segurança, fosse como
recompensa pelo serviço, fosse para manter a adoração.
célula de Londres
se tornou a mais importante dos
Mistérios Mitraistas, e o culto começou a se empenhar
t
sepaga mais no Mitreu local. A rebelião da Grã-Bretanha contra
Roma também gerou agitação Cainita, ce os Membros
locais se rebelaram contra o deus estrangeiro. Mithras saiu
indo-iraniano vitorioso, mas caiu outra vez em torpor. O culto conti-
nuou sem ele, dividido em células independentes, seguras
de sua fé, esperando seu retorno.
Embora nunca tenha recuperado o poder global
da era da Pérsiae de Roma, o culto se espalhou pela
Inglaterra, Pais de Gales, Escôc até pela costa
é da
França. Quando Mithras despertou outra ve , em 1066
EC, encontrou o culto diminuído em número e poder,
mas ainda com toda a pompa esperando por ele. O
deus não escondeu a reabertura do Mitreu de Londres,
que então foi incendiado e reduzido a cinzas pelos
lordes Ventrue, atuando por meio do clero. O culto
recuou pará as sombras, jogando com seus pontos for-
tes de modoa atrair novos seguidores entre os jovens
nobres e soldados. Enquanto isso, agentes Cainitas de
Mithras semeavam discórdia entre os Ventrue locais,
que se concentraram uns nos outros, permitindo que
popularidade de Mith as se espalhasse de reses jovens
para Membros jovens. O deus esperou pacientemente
enquanto seus det brigavame eram substituídos
por vampirosleais a ele. Em 1154 EC, Mithras reivin-
dicou cr os Baronatos de Avalon, o domínio
mais poderoso da Inglater
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Mithras se tornou Principe de corpo. Embora ninguém soubesse da

Londres, e o culto continuou a se Os Bombardeios Diablerie, seus seguidores não sen-
espalhar e prosperar. Ainda assim, tiam mais sua presença, e os rumores
as células permaneceram separadas e de Londres de sua morte final aumentaram. Por
secretas, cada uma trabalhando para o fim, a rainha Anne discretamente
Mithras projetou seu culto para
propósito maior de seu deus. Pode ser confirmou sua morte. Ela com certe-
sobreviver sem ele. Os Mistérios
que uma adore Mithras como soldado za mentiria para promover a própria
Mitraistas se propagaram em célula
e matador de touros, enquanto outr: causa, mas também tinha permaneci-
independentes e separadas, sempre
o celebre como deus das barganhas do leal a Mithras — mesmo que por
ocultos e promovendo relações com
e dos mercadores. Cada célula tem medo e oportunismo — durante os
as classes média e baixa, em vez
as próprias regras, segundo os Sete longos periodos de torpor, depressão
da elite. Isso permitiu que, mesmo
Passos para o Sol. e loucura, A saida da rainha Anne do
perseguindo suas inúmeras paixões,
O próprio Mithras viajou pelo Mithras sempre voltasse para encon-
culto era um sinal claro de que els

mundo, encontrando diversos acreditava que o deus estava morto

trar pelo menos uma célula que ainda
Membros famosos e infames em bus- ou nunca mais voltaria, e ela era
servisse como base de operações.
ca de conhecimento e poder, e o culto alguém em posição de saber. Os aco-
No entanto, as últimas seis déca-
permaneceu fiel. Seus seguidores litos procuraram desesperadamente
das foram diferentes. Um bando de
sobreviveram à perseguição cristã, aos a orientação de seu deus — a voz
Lupinos o levou ao torpor durante os
ataques de loucura de seu deus duran- dele em suas cabeças, o Sangue dele
Bombardeios de Londres da Segunda
te a era vitoriana e a possiveis golpes em suas veias — nada encontraram.
Guerra Mundial, então um neófito
contra seu Principe — simplesmente Pela primeira vez desde a ascensão
Banu Hagim chamado Montgomery
aguardavam seu retorno ec retomavam de Mithras, tres mil anos antes, a fé
Coven roubou e diablerizou seu
seu serviço todas as vezes. de seus seguidores vacilou.

Mitra e o Touro

À divindado IULILALALO persa Mitra. tra realizou reali gran des es foi
itos, mas nenhum h mator or do do que matar o touro.

ç 4 ê mo [
EL, montou a criatura até que estivesse exausta, então a forçou à entrar em uma caverna e à
?
matou. Edo mito é muito solvaado em months e santuários dadicados a 1); ra, e o mito da

matança do touros bi ransportado para os cultos ronanas e briiódicoa de Mitras.

2
No entanto, esses mesmos mitos nomeiam Sol Mis 50 ai Ls

; ii ft gado da OM
ol 2 como patrono do Wlitra.

Vão FA es nho sscaliciar um feito tão grande onge A o Oi do seu patrono? 5 inibiçã em

geral Eorisidaia a história. apenas uma alogoria, ou apontam que o dois leve que se retirar para
2
uma caverna ao se tornar ainita, mas é porque não prestaram atenção. Mitos são cslogoriaa, sim,

mas dub. são intencionais. Colo, especi camente, aponta tanto o patrono Sa quanto para a

caverna. E não é um erro: a maior morte de 1; ra[A longe px oliar da seu patrono.

És aqui, meiu caro noóhito, que peço que pare e pense us poderia ser patrono b alguém

tão antigo quanto Withras? À quem Withras bemeria o bastante para assado SUAS ações”?

O que significa matar um touro, sbabob de rtibidado e procriação? Dias há muito apontam

Withras como dá Clans eração, mas não uma cria disáti do fundador do nosso clã. elias

mio sejam inpeliadaas.

96

Faces do
Deus Touro
Sem Mithras para guiar o cul-
to, cada célula sobreviveu ou caiu
graças à força de seu Pater — e
muitas cairam. Os inimigos Cainitas
de Mithras, sentindo sangue na
água, abatiam qualquer célula que
se revelasse durante sua busca por
orientação. As que permaneceram
foram forçadas a se ocultar no
subsolo, sem nenhuma maneira de
estabelecer contato com outras. Com
Mithras aparentemente desaparecido
para sempre, os Mistérios de Londres
ficaram apartados, fracos e indefesos.
O culto estava prestes a cair.
Então, em noites recentes, veio
uma sensação inquietante. Não uma
presença tão poderosa nas mentes e
veias de seus seguidores, como antes,
mas um eco de Mithras, uma voz que
era e não era dele. As células que
sobreviveram e os Patres que ainda
mantinham a fé foram se recompondo
pouco a pouco. Em Londres, surgiu um
novo Mitreu sob a orientação de Rose
Abawi, uma Toreador que afirmava
ser a Voz de Mithras. Várias crenças e
práticas sobreviveram às longas noites
sem o deus.
Ambição Mitraísta
O Culto de Mithras segue uma
religião de liderança múltipla, mas é
sobretudo um culto da lei. No auge,
Os rituais eram formais; a estrutura,
rígida; os mistérios, impenetráveis
para forasteiros. Desde a destruição
de Mithras, o culto se desfez e à
religião perdeu muito de seu poder.
O mitraismo é mais forte quando
centralizado em torno de um deus
não vivo com decretos firmes. Desde
seu aparente retorno, as células de
volta ao rebanho encontraram grande
propósito em retomar os velhos há-
bitos. Os cultistas acreditam em um
mundo onde segredos são mantidos
em segredo; onde os verdadeiramente
poderosos tomam e mantém o poder
97
até que alguém mais poderoso os
derrube; onde o treinamento começ:
cedo, para que a idade e a experiência
transmitam sabedoria.
Mithras é o modelo que o culto se
esforça para imitar. Como deus, ele é
multifacetado, simbolizando esferas
que vão do conflito à fertilidade,
da justiça aos negócios. Isso atrai
vários seguidores; enquanto o adepto
Ventrue pode se sentir atraído pela
riqueza do culto, um Brujah pode
encontrar apelo em sua dedicação
à guerra. Por meio dessa gama de
influência, Mithras pertence a seus
seguidores, CG em troca, todos perten-
cem a ele.
Aprofundar-se nos Mistérios
Mitraístas faz com que conceitos
como Diablerie se tornem cada
vez menos tabu, Como Mithras se
entregou ao seu diablerista no século
20 — pelo menos é como os seguido-
res descrevem sua queda —, alguns
dos anciões do culto podem se
entregar a novos-poderosos promis-
sores. Podem até tentar estabelecer
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

muito mais jovem que conseguiu

ligar as divindades persae romana
LEI E CAOS
na tentativa de parecer mais velho
Pensando em dois cultos diametralmente opostos deste livro, seria de
do que de fato é.
se esperar que a Igreja de Caim e os Bahari sejam os rivais em disputa
mais aberta, porém o Culto de Mithras e a Igreja de Set são os mais in- Mithras é um deus da pueita, dos
clinados à guerra. Pode-se argumentar que Mithras e Set estão entre os banquetes e da fertilidade,e esses
vampiros mais “bem-sucedidos”, tendo escondido suas identidades por atributos se refletem nas cerimônias
trás de nomes de deuses e estabelecido religiões próprias. No entanto, de sua fé. Os cultistas se envolvem
nenhum dos dois jamais apreciou compartilhar o sucesso, este mundo ou em guerras contra seus inimigos,
potenciais seguidores. As duas fés têm visões de mundo completamente os banquetes em seu nome são ex-
opostas, o que, em extremos, equivale a Mithras querer um mundo vam-
travagantes e luxuosos,e os segui-
pírico governado com leis rígidas e todo o poder canalizando para si,
dores leais recebem a peão de
enquanto Set anseia por um mundo vampírico sem leis e com poder de-
senfreado. Os Mitraístas podem ser mais adequados para a Camarilla, Abraçar — o único ato de fertili-
com o pendão pela hierarquia, Laços de Sangue e segredos, enquanto dade disponível para Membros —
os Setitas se voltam para os Anarchs, com seu amor por conhecimento e como recompensa sto serviço. Isso
influência irrestritos. promove os objetivos seculares do
Claro, nenhum dos vampiros dá voz à própria opinião, o que perpetua culto, mas também, e principalmen-
essa divisão entre lei e caos por seus seguidores. Não se sabe se Mithras te, canaliza o divino. A adoração
e Set já se encontraram ou discutiram suas filosofias, mas há veemência prepara o cor po €ce os restos€enegre-

suficiente entre os seguidores para que qualquer cidade que contenha
um templo de Mithras e um templo de Set esteja sujeita a tentativas de
assassinato, bombardeios e outros conflitos.
personalidades gestalt, entregando- histórias, cantar ao som de um pia-
-se na tentativa de criar algo próxi- nista ou harpista, ou jogar jogos de
mo do divino. Este ritual horripilan- gue E —, quanto local para rituais,
te raramente funciona, mas tamanho posses € enterros de entorpecidos.
autossacrifício é motivo de grande Os poucos Tremere admitidos no
orgulho para os cultistas de Mithras. culto (Mithras sempre desprezou o
Ao contrário dos setitas, que acre- clã) traçam paralelos entre suas prá-
ditam na libertação dos grilhões mor- ticas e as dos Herméticos, Maçons
tais, e dos Bahari, que acreditam em e Rosacruzes, mas os Mitraistas de-
exaltar o poder vampírico para servir claram que eles é que estabeleceram
à deusa, os Mitraistas acreditam na os moldes que os outros seguem.
iluminação por meio do controle.
Eles reforçam as Convicções e Pilares
e, portanto, a Humanidade uns dos
Mithras Divino
outros, mas não por preocupações Os Mistérios ensinam que Mithras
éticas, e sim porque isso fortalece o é um deus, Abraçado por Veddartha
cultoe torna o vampiro mais propen- quando andou pelo mundo em for-
so a dominar seus impulsos. ma corpórea. No passado, o culto o
Quando não estão buscando a relaciona ja ao deus romano homôni-
iluminação, os Mitraístas mantêm mo, mas o avanço da visão históric:
um esquema de proteção bem-suce- o liga ao Mitra persa. Os seguidores
is em v arios e utilizando dE aceitam isso sem hesitar:
sua estrutura rígida para extorquir Mithras e Mitrs são um, mesmo
» proteger aqueles que pagam para que os detalhes de sua fé tenham
entrar no templo. O próprio templo mudado de um antigo império para
funciona tanto como clube — mui- outro. As células si ilenciam quaisquer
tas vezes parecido com um clube infiéis que declarem que, na melhor
exclusivo de cavalheiros, com modas das hipóteses, Mithras é um anti-
e pro áticas antigas como contar go impostor persa, ou um falsário
cidos da alma de um Membro par:
receber o verdadeiro segredo de
Mithras: ele foi companheiro de Sol
Invictus e ainda guarda os segredos
do Sol.
Patres contam histórias de
Mithras agindo durante o dia sem
a lentidão habitual e até mesmo
andando à luz do sol. Embora tais
dons pertençam a ele por direito
divino, Mithras os perdeu nas mãos
de Veddartha e levou longos sécu-
los para recuperá-los. Dizem que
Mithras atingiu a Golconda, um es-
tado que lhe permite recuperar seu
lugar na mão de Sol Invictus, e este
é o segredo final que cle ensinará a
seus acólitos. Se até agora nenhum
conseguiu isso, é certamente falha
deles, que nasceram meros mortais,
não otica as alegações dos Patres
Textos religiosos datados da
Pérsia antiga também afirmam que
Mitra salvará o mundo. Embora os
Mistérios ignorem essa parte para se
concentrarem na fortaleza e des-
reza de Mithras, a história ganhou
força com o Chamado e a ea
Inquisição o. Neófitos acreditam
que Mithrasé um messias capaz
de salvá-los de novas cal idades
C repusculare es notam a própria resis-
tência à luz do sole acreditam que
Mithras pode ensiná-los a aproveitar

98
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

esse poder, embora não saibam se enquanto os desleais enviam acólitos

isso os tornaria deuses vampiros, Incertez atrás de seus inimigos pessoais.
como o próprio Mithras, ou se per- O Pater escolhe o alvo, mas são os
mitiria que retornassem ao estado ondrina iniciados que decidem se um ini-
mortal. Os rumores de Mithras como migo deve ser morto ou se pode ser
Mesmo com o destino de Mithras
salvador encontram apoio até com os
definhando na incerteza, com rumores derrotado por outros meios, como
ancillae, sobrecarregadosc com o esva- desgraça cid ou ruína financeira. A
de que sua alma foi diablerizada, seus
ziamento dos sitildci superiores. corrida do touro é uma prática favo-
antigos vassalos conspiram para ressus-
Sob uma liderança mais forte, o cul- rita dos acólitos mortais do Soho, que
citar o deus. O trabalho está envolto
to poderia crescer para rivalizar com
em mistério, com engrenagens dentro se deliciam em derrubar os poderes
qualquer outro culto de Matusalém constituídos. Rose não está muito
de engrenagens, mas tilvez falte um
ou mesmo com a Igreja de Caim. concentrada na seleção de alvos e
componente-chave: a fidelidade.
muitas vezes se desvia de corridas que
Gwenllian Arwyn serviu por muito
Uma Religião empo como Pater na maior célula
Mitraista de Londres, depois que o
servem a Mithras para
comunidade. O deus tem permitido
proteger sua

Subterrânea
isso, mas pretende corrigir a questão
ex-líder — Roger de Camden — foi
quando regressar.
considerado destruido. Sua lealdade
O culto sofreu uma perseguição agora tem desviado: Arwyn, antes
do cristianismo movida tanto pela inimiga de Roma, foi derrotada por Banquetes da Fertilidade
guerra religiosa quanto pela von- Mithras,e vê no desapar cimento
Os tradicionais banquetes da
tade dos inimigos de Mithras de o dele uma chance de liberdade e e inde-
fertilidade pareciam destinados ao
enfraquecerem. As células aprende- pendência. Se ela trair o deus, será a esquecimento, pois poucos mortais
ram cedo a se esconder, o que fazem queda da maior das antigasc células.
modernos estão dispostos a conceber
bem. Os Mitreia são subterrâncos, Arwyn pode inclusive arruinar com-
uma criança como parte da inicia-
fisicamente escondidos do público pletamente o plano de ressurreição. ção em um culto. Porém, a prática
geral. lonicamente, o Mitreu mais A antig ga pl: anejou e ncias para
voltou com o avanço da liberação
antigo e proeminente de Londres foi essa eventu: alid: ide e «std prepa-
sexual entre os mortais, e “banquete
descoberto por mortais e transforma- rando um novo E ra Soho para ds fertilidade” foi reinterpretado
F
do em museu, mas muitos ra substitui-la. ”
como “atos s exuais”. Algumas
células
cem ocultos. Os pontos de acesso são selecionam um casal para realizar

Celebrando o
clubes de elite fundados por ccome
o que, previsivelmente, chamam de
ciantes, clubes de luta ilegais, a de “montar o touro”; outras se envolvem
e até pubs.
ocultismo
O culto não se esconde apenas
Deus Touro em grandes orgias com participantes
de todos os gêneros. Uma célula pode
A r 1

fisicamente. O recrutamento e a Cada célula tem sua própria forma encher a sala de uma espessa fumaç
iniciação são igualmente obscuros: de adoração, mas alguns aspectos são de ópio, enquanto outra proibe o uso
o Pater c os Heliodromi de cada cé- quase universais. de drogas, ale gando que todas as sen-
lula sele *cionam novos recrutas e en- sações devem ser experimentadas sem
viam os Corax — o cargo mais baixo mando . Ainda assim, o propósito
Corrida do Touro
na hierarquia — para correr o risco de todos os banquetesé canalizar a
e fazer o convite. Os acólitos apren- Iniciados cansam as forças inimi- fertilidade divina de Mithras
dem uma variedade de códigos se- gas em um ritual chamado corrida Se um acólito Membro recebe o
crtos que, como SemprS dependem do touro, que pode ser concluido em direito de Abraçar, isso é feito durante
da célula em questão. Comerciantes uma única noite ou levar anos par um banquete de fertilidade, Em ban-
id podem se identificar com acabar. Às vezes, se os acólitos buscam quetes dos Membros, é raro haver sexo
uma flor de lapela específica ou um conciliação em umni simbólico, o entre vampiros, já que são enormes as
aperto de mão secreto. Uma dida inimigo é um touro de verdade. Mais chances de alguém morder e abele-
anarquista divulga instruções pela freequentemente, porém, o Pater no- cer um Laço de Sangue com outro acó-
ni web ou por grafites E rua. Os meia um mortal, carniçal ou Membro lito, em vez de Mithras. Em vez disso,
Mistérios possuem alguns simbolos como touro. Quando estava ativo, Membros juntam-se aos banquetes de
quase univers ais, como o sol ou o o próprio Mithras escolhia os alvos, fertilidade mortais, e discretamente le-
touro, mas apenas Mithras conhec mas agora os Patres fiéis julgam que vam su s Crias para o Abraço durante
todos os código o
inimigo do culto deve ser removido, o climax do evento.

99
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
ASCENSÃO PELA LEALDADE, DEVER E
SERVIDÃO
Comparado com a doutrina de elevação pela liber-
dade da Igreja de Set, a visão mitraísta de obedecer
aos Anciões, estabelecer Laços de Sangue para se
aproximar de Mithras e autossacrifício para for-
mar uma entidade gestalt divina parece assassina,
esotérica e bem menos glamourosa. Apesar disso,
muitos vampiros são atraídos pela estrutura, os obje-
tivos codificados e as medidas de sucesso, além de
se deslumbrarem com as histórias dos Patres sobre
vampiros que atingiram níveis gloriosos de poder
por meio da servidão e da lealdade. Ao contrá-
rio dos setitas, que abandonam ou escondem seus
fracassos, os mitraístas odeiam tanto a mácula do
fracasso que farão o que puderem para apagá-la e
limpá-la, incluindo unir um Mawla a um iniciado fra-
cassado até que este obtenha sucesso. Desistir não
é uma opção no Culto de Mithras.
A lealdade do culto, sobretudo dentro de cada
célula, é quase fanática. Os mitraístas demons-
tram solidariedade genuína com os rituais com-
partilhados, os segredos e a fé em Mithras como
figura a ser emulada. Claro que o Laço de San-
gue também ajuda a reforçar esse sentimento.
[EEE Es o A aApea
O Equinócio de Sangue
Mitraistas jejuam no final da primavera, então fazem
um grande banquete no solstício de verão. Para mortais,
isso pode significar nada de álcool, cigarros ou outras
drogas, mas, para Membros, é um jejum literal, com ali-
mentação suficiente apenas para manter a Besta afastada.
Para Membros, o banquete de verão serve para inspirar
um frenesi divino que canaliza o espirito guerreiro de
Mithras. Entrar em frenesi durante o jejum indica falta
de autocontrole, mas o não entrar durante o banquete de
verão significa que o acólito não se esforçou o suficiente
na primavera — duas desgraças que podem levar a um
rebaixamento de cargos mais elevados.
A refeição durante o banquete pode ser qualquer coisa,
desde um animal — touros obviamente são escolhas po-
pulares — até mortais ou mesmo outros vampiros. Como
apenas Mithras pode ceder o direito ao Amaranto, a
prática caiu em desuso com o desaparecimento dele. A cé-
lula do Soho, no entanto, planeja caçar um dos Membros
inimigos de Mithras como sacrifício.
O Sangramento
O Sangramento é um rito em que Membros selecio-
nados são banhados no sangue de seu Pater e de Mithras,
marcando-os como soldados de elite no exército do deus.
100
Antigamente, Patres guardavam um cálice do Vitae de
Mithras para este ritual. Agora, a maioria dos calices
está vazia há muito tempo, ou os Patres estão com muito
medo dos inimigos do culto para remover o vaso sagrado
de seu esconderijo. Até o retorno do deus, o ritual perma-
nece em desuso.
Sete Passos Para o Sol
Todos as células seguem os Sete Passos para o Sol, que
aproximam o iniciado e Mithras c, por extensão, seu
patrono solar. As células costumam receber mortais nos
postos mais baixos da hierarquia, então os forçam a se
tornarem carniçais, ou os abraçam depois que provam
seu valor. Segundo a crença de que o Vitae é uma recom-
pensa para mortais dignos, nas noites de antes, todos os
Membros iniciados começavam no posto de Miles. Na
era moderna, muitos Membros se juntaram ao culto por
razões seculares, a maioria querendo se aproximar do
Mithras Principe de Londres, em vez de por causa da fé
verdadeira. Para combater o problema, muitas células mo-
dernas empregam um ingresso "lento" de Membros, que
são iniciados como Corax. A célula do Soho faz isso espe-
cificamente com os Crepusculares, mas não por precon-
ceito, e sim para homenagear seu potencial de Membro
raro capaz de andar todos os sete passos. Hyde e a amante
e carniçal de Rose, Noelle, são Heliodromi do Mitreu do
Soho, e a própria Rose é Pater da célula.
Iniciados Membros fazem um juramento de não
Abraçar, para não diluir sua devoção a Mithras nem
gastar seu tempo ensinando crias quando deveriam estar
aprendendo. O culto não se ressente de crias existentes e
encoraja o senhor iniciado a recrutá-las também.
O Primeiro Passo: Corax, o Corvo
Na lenda romana de Mithras, o corvo atua como
mensageiro. O iniciado Corax é tanto o destinatário da
— (O) convite para se juntar ao culto — quanto
mensagem
o portador, que leva o convite a outra pessoa.
O Corvo é associado ao elemento ar, assim como o
Pater, completando o circulo dos Sete Passos. O ar é
o elemento da clareza mental e do corte de vínculos,
pois o iniciado renuncia a toda bagagem passada ao
entrar no culto. Isso é libertador, pois um Corax pode
finalmente fugir da família abusiva e, como é típico
dos cultos, se isolar,
Um Membro que ingresse em qualquer nível do culto
deve se curvar à divindade do sangue de Mithras. Em ter-
mos práticos, isso significa obedecer a Mithras, aos descen-
dentes de sua linhagem e aos Patres que carregam seu Vitae.
E j
O Corax usa uma mascara de corvo durante as
cerimônias.
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

O Segundo Passo: Nymphus, a Noiva No posto de Leo, um Membro deve re ar para o sol
todas as noites, embora possa decidir fué-lo ao nascer ou
A noiva (ou noivo) já provou seu valor e estabelece um pôr do sol. Também deve reconhecer o fogo como purifi-
vinculo espiritual com Mithras durante uma cerimônia de cação. Esses iniciados trabalham a própria determinação
enlaçamento. O Pater conduz a cerimônia, e uma reliquia desafiando-se em saltos de fogo e, em casos extremos, ri-
assume o lugar do deus ausente. A Nymphus é incumbi- tuais de marcas com ferretes. Seu autocontrole e perspicá-
da de aprender tudo o que puder sobre os inimigos de cia são tão importantes quanto suas proezas Físicas, e sua
Mithr às € costuma atuar como espiã. calma e clareza lhe proporcionam um ar de confiança.
O elemento da Nymphus é a água, simbolizando a O Leo usa uma máscara de leão durante as cerimônias,
união do iniciado que se torna uma gota no oceano de para mostrar sua força e ferocidade.
Mithras. As Nymphi entregam suas vozes a Mithras can-
tando ou fazendo rap durante a iniciação, quando juram O Quinto Passo: Perses, o Persa
não revelar os segredos do culto.
O Perse 5 serve a Mithras em seu aspecto de deus da ferti-
Durante a cerimônia, a Nymphus usa um véu que cobre
sua € "abeça e corpo.
lidade. Ele éo guardião dos frutos de Mithras, muitas vezes
representados por mel, sémen de touro ou o Vitae tratado
dos Anciões do culto. Iniciados mortais são encarregados
O Terceiro Passo: Miles, o Soldado
de aumentar : influência de Mithras na cidade, seja criando
Mithr: as €é um deus dagguer ra, € seus escolhidos são sol- uma nova célula, fmanciando um filme sobre os feitos de
dados. O Matusalém desprezava quem não havia partici- Mithras ou oferecendo uma nova droga baseada no Vitae
pado de combates físicos de verdade, mas, com a ps de Mithras para enlaçar mortais em massa.
dos séculos, o culto dilapidado teve que reconsiderar essa Os Persae passam por uma divisão entre os Membros
posição — a luta contra banqueiros, investidores, políticos iniciados. Alguns são escolhidos para o ritual de
e socialites que bloqueiam o caminho de Mithras tam- Sangramento, que os marca como soldados de elite, 1 e
bém é valorosa. Com o aparenteretorno do deus, mesmo recebem a tarefa de guardar um item que tenha ostensiva-
Membros armados com maletas podem ter que pegar: mente pertencido a Mithras. O item costuma ser sim-
espada oua azagaia bólico e falso, mas os Persae que se provam dedicados e
Depeia de ser iniciado como Miles, um Membro deve engenhosos têm a relíquia falsa bla por uma real.
preservar sua pureza fazendo de cada morte um tributo a Os Membros não escolhidos para o Sangramento
Mithras — isso o absolve das implicações morais da ma- finalmente recebem pe ermissão par: à Abraça, desde
tança e lhe concede a bênção de Mithras. No entanto, não que tragam as novas crias imediatamente para o culto.
deve matar caso 0 alvo resulte num »rific 10 indigno. Ninguém além de Michras —e nl Patres a quem
Para os iniciados mortais, este estágio é* repre esentado ele quei ra revelar — sabe os critérios que determinam as
pelo elemento fogo, e eles recebem a marca de Mithras. duas classes de Persae.
Antes, a marca era feita com um ferrete, mas as células Quand | o Mithras ainda governava Londres, Persae ma-
modernas optam por uma tatuagem com o simbolo de tavam ao seu comando. O culto lhes fornecia tudo o que
Mithras. Para Membros, no entanto, o elemento do sol- precisavam para deixar o local do assass inato incólume
dado é a terra, e eles são reenterrados antes de emergi- de Z ibis a ide -ntidades secretas. Se iISSO falh ASS Mithras
rem como Miles ainda assim os perdoaria — embora preferi sse poder
negar seu envolvimento.
Os Milites usam coroas de flores, que representa
bênção e o domínio de Mithras sobre eles O Perses carrega uma foice durante erimônias, sina-
lizando sua tarefa de cultivar as plantaçõe s de Mithras.
O Quarto Passo: Leo, o Leão
O Sexto Passo: Heliodromus,
za. Leones
O Leo re ep presenta
por interesse individuale
a pure; nunca devem agir
o Mensageiro do Sol
, em Tr “conhecimento de como o

mundo pode ser confuso, bom a maioria das ações ditadas O Heliodromus transmite ao culto os comandos de
por um Pate Ls Cumprem basicamente a mesma tarefa que Mithras — em geral, dados pelo Pater. Também sugere
os Milites — combater os inimigos de Mithras —, mas são novos iniciados, determina quem é digno de subir nos
enviados atrás de alvos maiores e mais perigosos. Também Sete Passos e ajuda o Pater a selecionar os inimigos par:
atuam como mensageiros para os Membros adia de a corrida do touro. Como os Patres são todos A
Mithras, muitas vezes encarando todos os riscos de uma os poucos mortais Heliodromi, geralmente carniçai
viagem de Londres para outros dm também são o rosto diurno da célula
CULTO DOS DEUSES DE SANGUE
O Heliodromus também é res-
ponsável por preparar o banquete
de verão; se mortal, trazendo frutas
e um ou outro touro de sacrifício; se
Membro, trazendo mortais e um ou
outro ocasional Membro sacrificial.
Todos os Heliodromi, Membros e uso nos rituais de Sangramento.
mortais, têm um Laço de Sangue
com Mithras, e o pouco do Vitae do
Matusalém que resta ao Pater serve
par: enlaçar novos Heliodromi.
O Heliodromus carrega um chicote
durante as-cerimônias, pois ele é uma
extensão dos comandos de Mithras.
O Sétimo Passo: Pater,
o Pai/Mãe
O Pater (às vezes, Patre) supervisio-
na uma célula de Mistério como repre-
sentante de Mithras. Todos os Patres
são Cainitas, e mortais Heliodromi
dignos são Abraçados quando ele rados
ao posto. O Pater caça os inimigos
de Mithras, tanto mortais quanto
Membros, e os coloca na mira do
culto. Também escolhe áreas maduras
para expandir os Mistérios, seja onde
reses estão se voltando para as religiões
pagãs antigas, seja onde Membros es-
tão em busca de orientação espiritual
no vácuo do Chamado.
Patres também guardam o Vitae
de Mithras em um recipiente para
Com o deus ausente por tanto tem-
po, Patres inescrupulosos encheram
o recipiente com o próprio Vitae,
estabelecendo Laços de Sangue com
os acólitos. Enquanto isso, os Patres
leais protegem as últimas gotas do
precioso Vitae divino. Muitos foram
ao encontro do sol quando não
puderam mais sentir a presenç: de
Mithras, após sua Diablerie.
Alguns Patres supervisionam nações
inteiras, enquanto outros reivindicam
apenas cidades. Alguns lideram cultos
diretamente, outros permanecem sozi-
nhos por conta das cisões da religião.
Mithras espera que os Patres se tornem
Principes, caso o Principe local não
respeite a adoração Mitraista.
O Pater carrega um anel e um cs ja-
do, representando sua autoridade sobre
a célula e sua fidelidade a Mithras.
Mitreu: Edimburgo
Uma fé antiga numa cidade antiga,
mas o Culto de Mithras é novo no
dominio. Depois de tanto tempo
sob o controle dos interesses Brujah
e Toreador, nominalmente inde-
pendente do alcance da Londres de
Mithras, mesmo quando este foi de-
clarado Principe das Ilhas Britânicas,
Edimburgo finalmente caiu nas mãos
dos Mitraistas quando o núcleo do
culto migrou para o norte de Londres.
Pouco antes do ataque sistemático
da Segunda Inquisição a Londres,
Mithras 8
conseguiu se comunicar
com Roger de Camden, seu Senescal
e Pater de culto, c ordenou que
levasse a elite do culto consigo para
idimburgo e estabelecesse um novo
regime na capital escocesa. Nunc:
tendo recusado seu deus, Camden fez
exatamente isso. Membros de todo
o mundo sabem que os Membros de
Londres cairam perante a Segunda
Inquisição, mas ninguém fala sobre
como os Membros de Edimburgo
cairam perante Os Mitraistas.

A invasão de Edimburgo foi rápida
e sangrenta. Camden e seu grupo não
tiveram tempo para negociar
sença ou optar pelo exílio. O culto há
muito encarava Edimburgo
como outros domínios — como possi-
bilidades de cidades para seu
rijo. Observavam todos os vampiros do
lugar, registrando práticas,
refúgios, para, quando chegasse a hora
de tomar a cidade, sofrerem o minimo
de resistência. Alguns Membros de
Edimburgo sobreviveram ao ataque,
mas nenhum vampiro de título esca-
pou com a não vida intacta.
Edimburgo é uma amostra das
capacidades do Culto de Mithras em
tempos de dificuldade. O culto é um
exército à espera de ordens e, sempre
que as recebe, ataca sem reservas,
Agora, o Culto mostra como é um
dominio tradicional Mitraista: com-
petente, reverente, bélico e ertil. Sob
o comando de Camden, os Mitraistas
Abraçam Crianças da Noite para
suas fileiras, mostrando-lhes que o
verdadeiro poder está nas mãos de
vampiros dispostos a lutar por suas
existências. De Camden declarou a
cidade como da Camarilla — embora
os Justicars suspeitem que foi só para
evitar as represálias da seita — e a si
mesmo como Principe, já que não
havia outra escolha óbvia. A cidade
mudou depressa: onde antes
antigos perseguiam suas aspirações
mesquinhas por riqueza e influên-
cia, o poder de Mithras agora recebe
adoração e sacrifícios regulares, então
qualquer um pode se beneficiar da
hierarquia e expandir seu alcance para
outros dominios. De muitas maneiras,
Edinburgo está se tornando a cidade
perfeita da Camarilla, já que os dedos
dos vampiros insensíveis que mani-
pulavam os interesses mortais
cortados e substituídos pelas garras
de criaturas treinadas, com
capazes da mesma discrição com que
Mithras manteve um país inteiro por
um milénio.
O Culto tem consolidado seu
dominio sobre Edimburgo.
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
CONVICÇÕES DO CULTO DE MITHRAS
sua pre-
Os adeptos do Culto de Mithras acreditam firmemente no benefício da
ordem e aspiram ao controle. Mithras é um dos maiores exemplos de um
— assim
vampiro capaz de cruzar a linha entre deus, vampiro e imperador, e, ten-
do mantido domínio sobre a Grã-Bretanha por um milênio, exerceu uma
esconde- influência quase sem paralelos na sociedade Cainita. Muitos mitraístas,
ao emular seu deus, tentam defender as mesmas convicções de dele:
habitos ec * Sempre influenciar a administração de seu domínio
Os mitraístas podem operar abertamente ou em segredo, mas são com-
pelidos a manter influência significativa no governo do domínio.
e Nunca abandonar seus aliados
A fraternidade e a irmandade são importantes no culto. Quem faz parte
do culto nunca está sozinho.
e Não aceitar ofensas ao nome de Mithras
Mithras é seu deus; a vontade dele gera proteção; e benevolência, pros-
peridade. Se ouvir alguém insultar Mithras, é seu dever cobrar em sangue.
* Sempre mostrar aos fracos o seu lugar
A fraqueza não tem espaço na igreja de Mithras. Se julgar um cultista
fraco, derrote-o, intimide-o e ridicularize-o até que melhore. Se julgar
alguém de fora do culto fraco, certifique-se de que o indivíduo esteja
ciente da própria inferioridade para que possa melhorar.
e* Proteger as grávidas / os recém-nascidos / os recém-
-Abraçados
Mithras é um deus da fertilidade, e seu culto protege as crianças e as grávi-
das. Isso não é altruísmo; os mitraístas devem proteger e cultivar o rebanho.
* Punir imediatamente o caos e o desgoverno entre seus
servos
O culto só funciona com uma hierarquia rígida. Não aceite rebelião en-
tre seus servos. Aplique punições severas.
interesse de De Camden assassinar a promessa de que, à medida que a
vampiros
todos os vampiros não Mitraistas da religião rejuvenesça e se espalhe, os
cidade; toda corte precisa de cam- novos convertidos receberão posições
poneses, lavradores e comerciantes. de poder em outros domínios.
Ele e o que resta do antigo núcleo
de Londres, cerca de dez vampiros
com forte influência sobre diferentes Perspectivas
setores mortais, incluindo polícia,
Rainha Anne Bowesley:
telecomunicações e trânsito e drena-
gem da cidade, querem mostrar aos Usurpadora. Canibal. Covarde. Ela teve
outros Membros como o serviço a o que mereceu. O Trono do Sol Indomável
Mithras pode enriquecer a existência deve permanecer vazio até seu retorno.
foram
com dever e propósito. Querem que Hecata: Numa mão uma moeda, na
todos vejam a glória de ser guerreiro outra uma lâmina que se crava em minha
prática e de um exército milenar que sobrevi- carne. Em tempos passados, os Hecata
veu ao tempo. O Mitreu de Camden, serviram ao culto com muita lealdade,
construido sob a igreja de Greyfriars mas morderam a mão que os alimenta.
Kirk, no centro da cidade, está aberto Nas noites de hoje, sei que não admi-
a todos que partilharem do Vitac do tiremos nenhum Membro com o nome
Não é do culto em busca de iluminação, c traz “Giovanni”,
103
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Clã Tremere: Mithras tem um ódio antigo pelos Tremere, com o alvo e sem alcance máximo. Este poder permite
t . .

quase tão grande quanto seu desprezo pela Igreja de Set. a um Membro compelir um de seus descendentes a agir
Acreditamos que eles pretendem destruir nosso culto, e assim em seu nome, mesmo que seja uma ação à qual o alvo
se livrar de um possível inimigo. Talvez um inimigo forte e em m geral se oponha. Vampiros alvos deste poder sabem
atividade seja o que precisamos para nos unificar. instintivamente que estão sendo manipulados por um

Clã Ventrue: São mesmo o Clã dos Reis? Decerto parecem ancestral.
gerar mais líderes do que qualquer outro clã. No entanto, as Custo: Uma Checagem de Sangue
noites modernas viram sua queda na horrível tendência de Parada de Dados: Manipulação + Dominação vs.
governo de colarinho branco. Faz muitas noites que um Ventrue Inteligência + Determinação
não merece o titulo de “deus”, a não ser, claro, por Mithras. Sistema: Um teste bem-sucedido de Manipulação +
A Igreja de Set: Nossos maiores inimigos. Fogo para nossa Dominação faz com que a vitima cumpra o pedido do
água, caos para nossa ordem. Não permita que um templo para vampiro dominante, desde que isso não implique em
este deus exista em uma cidade sob seu domínio. ferir a si mesma. Para cada geração além da primeira que
separe o usuário deste poder de seu alvo, o vampiro que

Novos Poderes
resiste ganha um dado adicional no teste. Por exemplo,

quando um vampiro da Quinta Geração tenta usar este

poder em um descendente da Sétima, o alvo ganha um
Os mitraistas possuem alguns poderes incomuns, ligados dado em defesa. Um descendente da Oitava Geração
ao seu imperador/deus caido, alguns transmitidos por ganharia dois dados. Uma lacuna de geração de mais que
meio do Vitae de Mithras, outros ensinados por vampiros oito graus de diferença (do terceiro ao décimo primeiro
do alto escalão do culto. são oito) resulta em falha automatica. Com uma falha
total, O vampiro não pode usar este poder no alvo pelo

resto do capítulo.
Dominação Duração: O que ocorrer primeiro: a ação compelida ser
realizada ou a cena terminar.

Nível 2
Fortitude
Devoção Servil
Amálgama: Presença 1 Nível 4
Aqueles que já estão sob o domínio mental do vampiro
têm a mente fortalecida contra a interferência de outros
Membros.
Estilhaçar
Custo: Sem custo adicional Requisito: Tenacidade
Sistema: Qualquer tentativa de coagir mentalmente um Quando um punho atinge o concreto, no geral é o pu-
personagem sob a influência da Dominação do vampiro nho que se quebra. Ássim é com este pode + um vampiro

tem a Dificuldade aumentada em dois, ou, em disputas, desfere um golpe contra aquele que o acerta. O poder é
sofre uma penalidade de quatro dados. A Dificuldade não conhecido por quebrar armas c estilhaçar ossos.
pode ser superior a 7. Custo: Uma Checagem de Sangue
Duração: Passiva Sistema: Qualquer um que faça um ataque de Briga
bem-sucedido contra o usuário sofre o dano reduzido pela
Tenacidade (veja Vampiro: A Máscara p. 258) como dano
Nível 4 Superficial à Vitalidade. Armas corpo a corpo também re-
cebem o dano refletido e se quebram, caso o valor de seu
Soberania Ancestral modificador de dano seja superado (a menos que sejam
sagradas, mágicas ou inquebráveis). O poder só funciona
Amálgama: Feitiçaria de Sangue 3 enquanto a Tenacidade estiver ativa e pode ser usado em
Vampiros de grande idade e potência têm a possibili- reação a um ataque, desde que o vampiro ainda não tenha
dade de exercer sua vontade via Sangue, sem a necessi- usado uma Disciplina no turno corrente.
dade tradicional de contato visual e comunicação verbal Duração: Uma cena (ou até acertar)
|
Os Nefilim,
Filhos do Anjo
“Nosso mundo já foi aperfeiçoado e pode voltar a ser. Deixe
de lado as preocupações mesquinhas, durma e sonhe o sonho do
Arcanjo Michael (Miguel), torne-se um com a beleza perfeita de
sua grande visão.
— “Annatoliya”, Linhagem de SSangue
de Michael, Clã Toreador
Os Membros eruditos conhecem bem o Sonho de
Constantinopla, o ideal de uma sociedade vampíri-
ca perfeita. Era o objetivo dos três governantes de
Constantinopla, conhecidos como a Trindade. Quando
cada um deles sumiu das páginas da História, seus segui-
dores se dispersaram, deixando perdida a grande esperan-
ça de toda uma geração de Membros.
Perdida para todos, menos para os Nefilim.
Conhecidos como Filhos do Anjo por aqueles que já
encontraram com eles e os poucos que de fato os procu-
ram, os Nefilim formam uma sociedade que anseia por
incorporar a beleza perfeita em todas as coisas: a arte, a
arquitetura, o aperfeiçoamento do corpo, o refinamen-
to e a perfeição em qualquer tarefa a que se dediquem.
Os Nefilim buscam ser angelicais e divinos em todos os
aspectos exteriores. Muitos os evitam ou os acusam de
hedonistas e degenerados, alguns os veem como um esque-
ma Toreador para subverter o dominio de ferro Ventrue
sobre a Camarilla, outros os encaram como mera distra-
ção para imortais em busca de uma noite de prazer. Para
cada Membro que se afasta da sua promessa de prazer
e ad sempre há um que volta, curioso, seduzido pe-
las orgias e pela vida luxuosa que esses cultistas buscam.
Os RA do Anjo constituem uma das eligiões vampi-
ricas mais abertas e populares, e é fácil perceber por qué.
No entanto, a atração do culto é muito mais profunda
para alguns, que podem ter a vida muito mais alterada
por suas recompensas.
Os Nefilim não oferecem apenas perfeição: aqueles
ea servem ao culto ha mais tempo incorporam esse ideal
sem exceções. Membros trocam rumores de cultistas cuja
aparência se altera a cada visita ao templo local. A pele
fica clara, maciae radiante. A cor dos olhos se :Ra e
ilumina. O a di fica reluzente, lustroso. Além disso, eles
ficam mais confiantes e seguros de si dentro do amor do
culto e de seus celebrantes. Então, abandonam as ativida-
des mundanas e se voltam para empreendimentos mais
estéticos, artísticos e espirituais, muitas vezes entregando
seus negócios e propriedades em prol da passedude par:
financiar as festas espetaculares que seus novos irmãos
organizam em celebração à sua grande transformação.
105
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
Um culto enorme, hedonista, voltado para o sexo e
cheio de gente bonita não precisa de muita propaganda.
No entanto, por trás do brilho da glória, as práticas dos
Nefilim estão longe do altruísmo.
O Sonho Interminável
A origem dos Nefilim é em Constantinopla, como
uma sociedade hedonista de Toreador descendentes
diretamente de Michael, autoproclamado Arcanjo. Esses
vampiros passavam o tempo tentando aperfeiçoar a belez
exterior do mundo. Na antiga cidade, encomendaram
monumentos gloriosos, reformaram prédios antigos e des-
truiram favelas feias para substituí-las por uma estética
muito mais agradável. Sua busca pela perfeição levou a
grandes expurgos dos sujos e indignos das ruas da cidade,
pois poderiam ofender a visão do Anjo.
Sua filosofia de aprimoramento pessoal não era
completamente voltada para a busca da beleza física. As
crias de Michael competiam entre si para serem as mais
agradáveis ao grande ancestral, para provar que eram
dignas do sangue dos céus. Neste jogo egoista, muitos
Membros e mortais foram fisgados, movidos como peças
em um tabuleiro para realçar a imagem de seus mestres
Toreador aos olhos de Michael. Os cultistas eram proibi-
dos de lutar entre si, embora a discórdia fosse invocada
de fora das fileiras do culto para testar a força do Sonho
contra ideais alternativos e, então, melhorá- lo.
Por mais que, abertamente, se tratassem de forma
civilizada, o ciúme que sentiam uns dos outros era
incomparável. Muitos acreditam que essa guerra oculta
O PODER DO SANGUE DE MICHAEL
Beber o Vitae de um Nefilim de Quinta, Sexta ou
Sétima Geração transmite a Qualidade Belo, ou,
se o vampiro já a possui, a Qualidade Deslum-
brante (veja Vampiro: A Máscara, p. 179).
Se o vampiro já tiver a Qualidade Deslumbran-
te, ganha um dado adicional para todos os usos
da Disciplina Presença. O Vitae Nefilim apaga os
efeitos do Defeito Feio. Essas Vantagens são tem-
porárias, seus benefícios desaparecem após um
capítulo da história.
O Vitae Nefilim tem efeito incomum no Defeito Re- |
|
pulsivo ou em qualquer Nosferatu. Não torna o
vampiro mais atraente, mas gera um dado adicio- |
nal para todos os testes de Ofuscação, Subterfúgio
e Performance para tentar parecer outra pessoa.
Esse benefício também desaparece após um capí-
tulo da história, quando se torna necessário consu-
mir mais Vitae Nefilim.
é parte do que finalmente provocou diante da visão interminável de de como esses efilim poderiam
x '
o colapso de sua grande sociedade. catedrais estatuas de ouro com alte r e embelezar a aparência,
Outros dizem que a queda foi caus sua imagem. Tudo seria remodelado em geral estática e imutável, dos
1
da por influência de malte "tor ad à sua semelhança. Esses vampiros Mambo logo começou a se espa-
clãs com inveja da orientação bene- come "ça ram a convocar os pr imeiros lhar, despertando muito interesse
volente da inda ÉSeja qual for o de seus seguidores sobretudo de alguns vampiros mais
caso, o Sonho foi reduzido a nada, e des es rados do Clã Nosfer atu. Ha
as crias de Miguel fugiram da cidade rumores de g ue muitos Nos feratu

em desespero. Sementes que abraçaram totalmente o amor

Só séculos depois os Nefilim, dos Nefilim voltaram a uma apa-
como se guiados por alguma mão do Jardim rência mais humana, embora ainda

oculta, voltaram a procurar uns aos feia em comparação a vampiros de

outros. Conforme as noites modernas “Leve o cálice aos lábios. Sinta o outros clase * aos próprios efilim,
lançavam um nova escuridão sobre sangue do Anjo correndo pelo barro de be eza divina.
mundo, entregando tudo que é io insignificante de sua forma imperfeita. As do rito estão no
) sementes

à história, o Chamado juntou ainda Deixe-o éguiá-lo, deixe-o nudá-lo.” Laço Sangue com um Nefilim
mais deles. Unidos pela primeira vez — Andreu La Torre, Linhagem de verdadeiro, um descendente de
desde a queda, os filhos de Michael Sangue de Michael, Clã Toreador Michael. Beber o Vitae d e um
trocaram olhares de compreensão: são Membro distante do Anjo por não
os últimos descendentes e a última Os Filhos do Anjo começaram mais que trés Abraços embeleza o
esperança de sobrevivência de se quase que xclus sivamente entre os bebedor, criando alterações angeli-
grande plano. Tore , por conta das práticas cais sutis em st aparé nc ia física. A
Todo o mundo viria a reconhe- de incentivo ao prazer, desfruta- pele suaviza êganha brilho, os olhos
a divindade de Michael. Todos ram de um ritmo de crescimento re ] us em, manchas e imperfeições
abaixariam a agradecidos, relativamente constante . À noticia desaparec em. Os dentes tornam-se

106
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

do mais puro branco e brilham à Nefilim verdadeiros, descendentes Lex Sanctorum

luz, ecocor po fic ca magr 0 e 2 toni- diretos do Arcanjo, ap: rtados dele
ficado. Emboraseja uma maneira por não mais que três Abraços. Logo Decis Angelorum
poética de dizer que, essencialmen- depois, os afrescos e obras de arte Em geral conhecida apenas como
te, “você Fica mais sniEor o fato que adornam a Ê chada da Basilic:
Lex Angelorum, a Lei dos Anjos é
de até os monstruosos Nosferatu as crias deles. Não são Nefilim o único código que importa para os
poderem ficar mais s parecidos com verdadeiros, pois não carregam Nefilim. É memorizada por todos os
sua antiga aparência mortalé um bênção de Michael no próprio Vitae, integrantes capazes de recitar seus sete
grande atrativo, e o clã faz o per ssi- mas ainda carregam o legado dele princípios de cor. São os seguintes:
vel para abafar esses rumore pel: S noites modernas e levam o co-
* Obedeceras aos Filhos do Anjo em
Considerando o E ço de cada nhecimento do mundo moderno de tudo
dose, os Nefilim e seus servos man- volta aos Nefilim verdadeiros. Logo
têm o poder secreto de seu Vitae abaixo dessa camada estão os esteios « Não semearas a discórdia entre os teus
oculto de Aqueles que se da Basilica, os adeptos trazidos de * Não tolerarás o feio nem o impio
submetem voluntariamente podem fora do Sangue de Michael, o que aos olhos dos Nefilim
estar certos de que se tornarão pou- inclui convertidos Toreadore de
"o maisSs que escravos adoradores no * Procurarás trazer tudo para a luz
outros clãs, exceto os Nosferatu. Os
grande plano Nefilim. A mudança do Anjo
integrantes mais baixos, as colunas,
não é apenas no rostoe no corpo: são os carniçais e servos mortais - Não comprometerás a perfeição de
também se psd todo o ímpeto de dos Nefilim. Os adeptos Nosferatu um Tempo ou Tabernáculo
atividades s pessoaise cria-se uma
são os alicerces da Basilica, repre-
obsessão irracional de perseguir * Teu anjoé teu salvador; reveren-
sentados pelos degraus que levam à
os objetivos e desejos dos senhores cia, acima de tudo, aquele que te
entrada. Seu Sangue os impede de
filim. Ao contrário de outros trouxe para a luz
alcançar a verdadeira belez: exigida
Laços de San gue, essa servidão não L ' s
belos lim Ainda ssim, eles, pelo - Não revelaras a natureza dos Anjos
parece ser quebrada pela passagem
menos escolheram trilhar o caminho ao mundo mortal, para que não
do tempo, e muitos que são separa- sejas purgado pelos fogos do di
da penitência por seu grande pecado
dos de seus mestres à força, durante
contra a beleza do mundo. São os Muitos dos segguidores do culto
anos, ainda gritam na noite, im-
soldados da infantaria, os espiões reverenciam essas leis inclusive acim
plorando para voltarem a seu lado,
alguns dos maiores exaltadores das Tradições, embora seus superviso-
muitas vezes chamando por Michael
da palavra Nefilim fora do culto, es na fé tomem o cuidado de mante
ou Mariz
embora, dentro, sejam membros de o assunto dentro deseus próprios
A ideia de ter todo o clã vitima templos e domínios, fora dos Elísios.
segunda classe, geral tratados
Ú

nie enoja e aterrori-

U

pior que servos ou bestas de carga.

a Nosferatu consciente
Abaixo estão os adeptos
deles, Lugares de Adoração
dio, mas, e talvez isso não seja tão
mortais que frequentam o templo
ccanho, à o Clã Toreador permanece Os Nefilim, em qualquer cidade
sem ainda terem sido iniciados na fé,
indi ferente à questão. que operem, começam comprando
pois essas Tese s ainda não cconquista-
A noticia desses milagres gloriosos uma a adequada. Uma vez
ram seu lugar na Basílic
se espalhou,e os Nefilim passaram ocupada la, eles i icialmente de dic cam
Todos os Re estão em
a uma pequena sociedade de orgias tempo c VYECcuIsos ps ara conver té “Ja
posição muito mais elevada do que num verdadeiro Jardim do Éden,
secretas pa uma religi 1ão bem
aqueles fora do alcance Nefilim. próprio para suas folias noturnas.
ira
Embora os de fora da comunidade Chamam esses locais de tabernáculos.
sejam tratados com certa bondade,
A Basílica do Arcanjo sempre na tentativa de atraí-los
Depois de estabelecido, o culto ad-
quire outras propriedades, em muitos
Apesar do aparente caos, os Filhos para o Templo, quem tem Sangue casos, boates populares, que são eleva-
1
do Anjo seguem um: hierarquia Nefilim no coração não vivo os vc das a templos da fé.
social rigida que se alimenta de como nada mais que manchas fei As Em qualquer cidade, o tabernáculo
Abraço a Abraço. O clã dá a isso e indignas na perfeição do mundo. sempre a sede de um Nefilim verda-
nome de Basilica, representada pelo Se não mostram interesse em me deiro e recebe muito mais atenção e
desenho segmentado da fachada lhorar a esmos, não são dis nos gastos do que qualquer outra proprie-
de uma catedral. No topo estão os sequer de zombaria. dade do culto.

107
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

atinge um nivel profundo o bastan-

te para compreender a realidade da
CONVICÇÕES DOS NEFILIM:
situação, em geral é tarde demais.
Os filhos de Michael se concentram principalmente no autoaperfeiçoa- Seus relacionamentos externos
mento e na experiência, mantendo uma aparência de classe e civilida-
foram cortados e substituídos por
de, apesar de muitos serem egomaníacos ou degenerados movidos pela
luxúria. Seria desafiador manter a Humanidade sem as Convicções que ligações com outros cultistas. Eles
lhes permitem justificar alguns de seus comportamentos: temem perder seu progresso no

Templo do Arcanjo e ficam viciados

e Sempre obedecer aos descendentes diretos de Michael
nos lideres arredios e distantes do
O Vitae de Michael é divino. Nunca negue a vontade dos filhos dele, os
culto por conta do gole inebriante
santos do culto.
de seu Vitae ancestral.
e Não se associar com o hediondo
Nos circulos mais carnais e secre-
A feiura não tem lugar no culto ou na sua existência. Evite desfigurações, tos da organização Nefilim, onde
doenças e comportamentos feios. O hediondo é mais do que superficial. apenas os mais confiáveis podem
Não há beleza em ações monstruosas.
entrar, dizem que os mais velhos
e Nunca tolerar a profanação do que é belo dos Filhos do Anjo se alimentam do
Artefatos, templos e criações artísticas, entre outros, exigem preservação Sangue de seus próprios seguidores,
e desenvolvimento. Você serve a Michael protegendo essas coisas. em vez do suprimento de mortais
* Sempre cultivar a própria beleza sob seu comando.
Sua aparência e comportamento são importantes na manutenção do Os Nefilim são lendários entre
padrão do culto e na emulação do fundador divino. Sempre se esforce os jovens Membros pelos ritos de
para parecer e ser melhor. Que ninguém que o veja testemunhe qualquer luxúria carnal, mas muitos de seus
feiura interior. templos também são lugares de ins-
e Reinventar-se para cada público trução nas artes marciais € estéticas.

Poucos vampiros têm a capacidade de mudar com o tempo, mas você Ginásios e estúdios são propriedades
será a exceção. Frequentar o Elysium com a mesma roupa, falar sempre ou refúgios comuns de integrantes
com as mesmas pessoas e beber da mesma boneca de sangue são com- do culto.
portamentos reprováveis.
º Mergulhar em cada sensação para expandir a consciência Visão Limitada?
Agradáveis ou dolorosas, as experiências nos iluminam e melhoram nos-
sa compreensão do mundo, o que é importante para a empatia. O objetivo Nefilim é envolver
todo o mundo em scus braços e

guiá-lo para um futuro brilhante e

glorioso de acordo com a visão de
O primeiro tabernáculo, e mais noite seguinte. Os carniçais da colu- Michael. Alguns Membros temem
sagrado, é o de Istambul — ainda na continuam o trabalho durante o que eles consigam, já que cada vez
chamada de Constantinopla pela dia, garantindo que o local per- mais jovens vampiros em busca de
maioria dos vampiros, que mantêm maneça em bom estado tanto por alívio do peso esmagador de sua

o antigo nome da cidade sagrada dentro quanto por fora. Não passar condição encontram consolo nos
pela associação com a Trindade. na inspeção do curador do templo mares de corpos retorcidos que cos-

Acredita-se que o tabernáculo de ou dos Nefilim de um tabernáculo tumam cobrir O chão dos templos do

Constantinopla guarde um frasco pode resultar num Fim rápido para culto. Muitos também apontam que,
.
de terra que absorveu o Sangue do os
f
respon saveis. com o número limitado de crias de
próprio Arcanjo. Ã entrada só é per- Michael disponiveis, as chances de
mitida aos filhos diretos de Michael, Ritos de Prazer e Perfeição conse oguirem levar todos os Membros
e não se sabe de nenhum ainda ativo para a servidão de sangue são excep-
nas noites de hoje. Os níveis mais exteriores dos cionalmente baixas. A maioria os
Templos e tabernáculos são Nefilim são projetados para atrair considera pouco mais que uma mera
sempre renovados e mantidos estranhos hesitantes para níveis preocupação, uma distração para os
obsessivamente limpos. Concluida a progressivamente mais profundos. jovens ou os Nosferatu desesperados
devassidão noturna, os integrantes Na superficie, o culto parece querer que buscam alívio do terror invo-
originários imediatamente come- ajudar os Membros a melhorarem cado a cada noite por seus rostos
çam à preparar as instalações para a a si mesmos. Depois que o vampiro devastados.

108

Inimigos
Os Nefilim ainda não cultivaram
nenhum inimigo real; no entanto,
integrantes seniores do Clã Nosferatu
já estão encarando os Filhos do Anjo
com grande suspeita, Outros sussur-
ram no escuro sobre o que poderiam
fazer se colocassem as garras em um
pouco do lendário Vitae dos Nefilim.
Artefatos e Simbologia
Os simbolos dos Nefilim variam
muito, quase sempre se baseando em
anjos ou seres divinos. Toda sorte de
vitrais, estátuas e pinturas foram enco-
mendados pelos cultistas para tentar
encarnar a majestade do Sonho, mas
apenas a conversão genuína do mundo
nessa imagem pode satisfazer as expec-
tativas de um Nefilim verdadeiro como
simbolo da glória radiante de Michael.
A única imagem possível para
representar o culto é a Basílica, de-
senhada de forma diferente por cada
artista. Existem muitas versões.
Alguns dos cultistas carregam um
conjunto de pequenas facas de prata
polidas, que usam para tirar sangue
de bolsas ou simplesmente livrá-las
de suas roupas. Eles acreditam que
morder a vitima para se alimentar re-
vela sua natureza bestial e animalesca
e deve ser evitado a todo custo.
Seguidores Mortais
Os Nefilim não recebem mortais
entre os seus, porém os aceitam nos
círculos externos do culto, apenas
convertê-los antes do Abraço. A ideia
de viver para sempre como uma enti-
dade bela e perfeita pode ser atraente.
Os mortais que os Filhos do Anjo
buscam para o culto são sempre
fisicamente belos aos olhos de qual-
quer integrante. Muitas vezes são
pessoas dedicadas a algum aspecto da
perfeição Física ou artística. O culto
também é extremamente atraente
para pessoas vaidosas, convencidas ou
consumidas pelos vícios da luxúria e
da lascívia.
CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS
HERESIA: OS ANJOS DA VINGANÇA
Dentre os Filhos do Anjo, há os que não desejam compartilhar o Sonho
com aqueles que, tanto antes como agora, só querem corrompê-lo e
destruí-lo. Referem-se a si mesmos como os Anjos da Vingança. Em-
bora pratiquem muitos dos mesmos ritos que outros Nefilim, encaram
qualquer um que se recuse a viver dentro do Sonho como um perigo
e uma mácula no mundo. A maioria dos fanáticos e líderes do culto se
contentam em esperar até que esses elementos subversivos entrem na
linha ou possam ser eliminados sem alarde, mas os Anjos não se con-
tentam em esperar. Oferecem sua verdade apenas uma vez, e a recusa
significa a morte.
Rumores de assassinatos ritualísticos e suicídios em grupo marcados com
um símbolo comum que se espalham pelo mundo todo começaram a
surgir em blogs de teóricos da conspiração, que apontam a imagem de
uma espada vermelho-sangue com asas na guarda cruzada presente
em todas as cenas.
O corpo principal do culto descarta qualquer ligação com essas atroci-
dades, que atribui a outro culto de sangue, provavelmente vampiros en-
sandecidos remanescentes da bestialidade Sabá. A verdade é que a lide-
rança está bem ciente das atividades dos Anjos da Vingança e, embora
não os apoie abertamente, não tem problemas em permitir que prossigam.
Mais do que isso, os Anjos da Vingança querem eliminar todos os envol-
vidos na queda de Constantinopla e seus descendentes, assim como a
totalidade do Clã Nosferatu. Eles até desejam expurgar os Nosferatu do
culto Nefilim, embora aceitam deixar os que servem ao Sonho por último.
Os Anjos da Vingança são fanáticos incomparáveis. Para eles, o So-
nho não precisa ser testado contra crenças externas, deve simplesmente
substituí-las. Todos os que questionam a grandeza da visão de Michael
devem morrer para que o mundo seja embelezado por sua luz, não há
outra opção. Como a espada flamejante dos céus, eles varrerão os im-
puros e os indignos. O mundo só estará em harmonia quando não hou-
ver um único pensamento fora de sintonia com o coro divino de Michael.
Esse coquetel inebriante é um ocupações de gangues, Joanesburgo é
passeio interessante para qualquer um
mais que um dominio Anarch: é uma
dos círculos externos do culto. Alguns zona de guerra permanente entre
adeptos parecem ter a empolgação Membros, gado e outras criaturas
de conselheiros de acampamento de estranhas, e a Segunda Inquisição
para verão ou instrutores fitness, outros ainda não atingiu sequer a superfi-
são hedonistas narcísicos ou mesmo cie. No meio disso tudo, os Nefilim
sádicos que só querem estar cercados sonham em fazer da cidade um novo
por pessoas bonitas. bastião de sua fé, mas é uma luta
árdua. Eles veem Jo'burgo como antes
Sonhos Nefilim:
viam Constantinopla: um lugar onde
centenas de pontos de vista podem
Joanesburgo se reunir em paz e qualquer filósofo
pode alcançar um novo estado de
Uma cidade de cultura e guerra iluminação sob o governo beneficente
urbana, de ruas integradas e ruas com de Michael ou de um de seus descen-
apartheid, de bairros com mansões dentes. Porém, sua causa é vã, e seus
opulentas e bairros com invasões e esforços podem destruir o culto.
109
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
Sob a liderança do Toreador chamado Pakourianis, às
vezes intitulado “o Pombo”, os Nefilim da cidade guiam
a “zona de cooperação” (comoé * chamado um Elísio nes-
te domínio) para uma área diferente a cada quinze é dia
Sob seu governo, a zona de cooperação se empenha em
destacar a beleza da cidade, que os vampiros que a habi-
tam dificilmente observariam se não fossem forçados
habitar certas areas e interagir com seus ocupantes.
Nefilim podem estabelecer uma zona de cooperação em
Constitution Hill numa noite e, na seguinte, ocupar o
Museu Mandela ou os barracos de Soweto. Para atrair
outros vampiros, o culto deixa claro que tudo é livre
para ser experimentado na zona de cooperação, seja
como arte ou sustento. A meia-dúzia de Nefilim de
Joanesburgo busca manter a paz nessas reuniões, levando
os participantes vampiros a apreciarem o mundo e
companhia ao seu redor.
Pakourianis quer pastorear os Membros da cidade,
observá-los, aprender com eles e, a partir de suas visões
e divergências variadas, constituir uma filosofia que fara
de Joanesburgo um domínio de pontos de vista mistos
mas harmoniosos. Ele e o culto acreditam que, com e
mistura, depois de algumas arestas apar dase de um to-
que do Sonho de ieloa, podem criar uma nova utopia
para os Membros na África do Sule um possível modelo
para outros domínios. A visão € * grandiosa, mesmo apesar
dos preconceitos do Pombo contra todos ae eles as aos
seus olhos, são feios em personalidade ou feições, os quais
considera como algumas das “arestas” que precisam ser
aparadas.
Assim como os setitas e os infernalistas ajudaram a
Os
derrubar a sc de Michael, a Joanesburgo de
Pakourianis tem sabotadores que tentam minar o gran-
de plano. Considerando seu status como cria direta de
Michael, se Pakourianis falhar, toda a fé pode cair junto.
Isso não seria problema para a Igreja de Caim, pois os
gnósticos de Jo'burgo consideram o culto uma heresia vil, e
discordam da visão de Michael como 8guardião da Trindade,
salvador ou luz guia para os Me embros. Eles acreditam que
só pode haver um anjo, e esse anjoé Caim. Liderados pelo
padre Jabulani, os Gnósticos planejam envenenar outros
Membros contra Pakurianis, reforçando a queda infame
de seu senhor e as próprias predileções c do Pombo por se
alimentar de Membros, além de atiçar os fogos de confli-
to que Pakurianis mal consegue conter. Os gnósticos não
refutariam recrutar mortais para perturbar as zonas de
os Ne “filim re cebem.
cooperação, min: ando a confiaança que
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

Perspectivas
Anarchs: Vilões. Michael acreditava que, para garantir a
verdadeira iluminação, todos os Membros devem ser bem-vin-
dos em um domínio, mas abro uma exceção para esses sabota-
dores. Eles só sabem destruir.
Camarilla: Têm um forte senso do que pode ser alcançado
com empenho e dedicação a uma causa. Só gostaria que eles
tivessem noção do que é de fato a experiência do mundo.
Clã Nosferatu: | lossos dons poderiam minimizar essa
maldição desastrosa, se eles aceitassem ouvir as palavras de
Michael. Não esqueça que Malachite pertencia a esse clã, então
os Nosferatu ainda podem se tornar bons discípulos.
Clã Toreador: Se de fato existe um clã não amaldiçoado, e
sim abençoado, é esse. É uma verdadeira bênção compartilhar o
Vitae de Michael e se encantar cada vez mais com a beleza que
existe e ainda pode vir a existir no mundo.
Hecata: O fascínio mórbido cega-os para a beleza que existe
em cada passo desperto que damos durante a noite. Por que se
concentrar no fim, quando o presente pode ser tão similar ao
paraiso?

execuções, e ela ficou conhecida como o “Rouxinol de

São Petersburgo”. Por um tempo, as publicações falaram
dela como uma Mozart russa, dizendo que sua música
Epitáfio: Nefilim Verdadeiro poderia unir a nação.
Citação: “Eu sou a última da minha linhagem. Com o assassinato do czar Alexandre, ficou claro que
Minhas crias não terão a bênção do Sangue, mas isso não acontece eria. Nã O impor tava o quão talentosa
carregarão a promessa do Sonho.” ela fosse, seu canto não podia mudar a realidade do pais.
Clã: Toreador Anna ansiava por uma sal ração ps ra os pai is €>” uma cura

Abraço: 1881 (Nascimento 1860) para a nação ferida. Um vampiro oferec eulhe tudo aqui-
lo, mas 40 custo de sua vida.
DIAS MORTAIS: PRIMA DONNA
Anna era a filha única de um aristocrata menor e uma NOITES COMO MEMBRO: DESPERTANDO
E do Ballet Russo. Suas primeiras memórias de PARA O SONHO
infância são de ver as apresentações da mãe, que girava e Ele se apresentou como “um espanhol”, mas Anna veio
saltava no ar com uma graça que parecia desafiar as leis da a conhecê-lo como Andreu La Torre. Com seu sotaque
natureza. Anna acreditava que não havia nada que a mãe exótico, charme diabólico e beleza ele seduziu e abraçou
não pudesse fazer. Porém, uma das coisas que ela não con- a jovem, dando-lhe o poder de encantar e hipnotizar as
seguiu fazer foi impedir o descontentamento crescente no multidões
povo russo em relação às classes dominantes. As habilidades dela aumentaram, mas seus pais e al-
O pai de Anna com certeza não era um homem hu- guns outros notaram como ela ficou pálida e não era mais
milde ou piedoso, mas também não era o monstro que vista durante o dia. A notícia se espalhou pela cidade e
muitos, do alto de seus púlpitos, o acusavam de ser. Ele não demorou para que os bolcheviques acusassem seu pai
não podia derrubar o czar e desfazer séculos de tradição de adorar demônios e pactuar com o diabo.
só para apaziguar a multidão. A casa da família foi queimada com os pais dela dentro.
Anna se lembra do medo que sentiu naquelas noites, Só Anna foi poupada, E La Torre a levou para sua casa na

de tentar acalmar o terror da mãe aprendendo a dançar. Espanha. A jornada osse atravessar o fronte oriental e
Em vez disso, ficou absorta na música das danças. O ocidental da Grande Guerra, e Anna torcia para que as
pai trouxe tutores de todo o pa ela se provou pum coisas estivessem es em Barcelona. Seus primeiros
prodigio, com uma voz tão preciosa quanto os sinos dos anos na panda foforam relativamente felizes, mas ela
anjos. Su: s pe rfor mance s geraram uma suspe ensão das logo perdeu o interesse de seu senhor. La Torre ficou mais
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ANOINVS 3a SIsSNIa SOA SOLIIND
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

constantes mudanças de humor de La Torre, ela altera RELACIONAMENTOS COM MEMBROS:

a própria aparência de acordo. Qualquer um que pare- - Andreu La Torre (Variável) La Torre sempre apre-
ça roubar : ssnga que ele lhe dedica é alvo de sua ira. ciou a cria que esc colheu, mesmo quando ela partiu
* Busca da Linhagem de Sangue: Os seguidores dela lhe coóiiiara o o probl ma é que muitas vezes está envolvido
contaram sobre Membros id pelas vozes encan- demais na própria magnificência para dar atenção
tadoras, talvez hipnóticas. Annatoliya está interessada a ela. La Torre se esquece de res podes às cartas de
em qualquer menção a esses varnpira r clusos e enigma-
Anna ou simplesmente fica inacessível. Apesar de
ticos, mas o que ela quer com eles éce uma incógnit: 1,
tantos caprichos, ele aindaé «o foco entral da busca
de Annatoliya pela perfeição. Se L Té for destru-
DOMÍNIO E REFÚGIO: ido, pode ser que Anna perca a fé no Sonho, assim
* Tabernáculo Nefilim (Refúgio 4, Rebanho 4, como seus antepassados.
Influência (Comunidade Artística) 4, Recursos 3,
RUMORES:
Lacaios 4, Status 2) O refúgio de Anna é uma grande
sala de espetáculos que abriga Es de orques- * Consolo dos Monstruosos: Rumores das qualida-
tras, incluindo óperas e balés Enormes antecâmaras, des misteriosas do Sangue de Ani chegar ram aos
sal s laterais e bastidores constituem um local adequado Nosferatu locais, corroendo suas mentes com poss
para os ritos mais esotéricos da religião. Nos fundos bilidades - Alguns querem se submeter a cla, outros
do auditório há um grande órgão de tubos abaixo de desejam tomar seu dom à força — um ataque que não
um vitral com a imagem permanentemente iluminada seria facil.

do Arcanjo Michael com uma cidade dourada atras - Ódio aos Bolcheviques: O passado deixou Anna muito
de si. Muitos dos funcionários também são do culto. desconfiada dos bolcheviques. Ela sempre tentará
Annatoliya permite o uso do lugar como Elísio quando sutilmente minar e se opor a qualquer coisa que indique
necessário, o que lhe conquistou o respeito da Camarilla. apoio às obras de Lenin. Muitos observadores notaram
* Templos Nefilim (Domínio 3, Rebanho 2, Lacaios 2) que ela nunca usa a cor vermelha nas sap ou no cabe-
Os vários outros templos do culto de Anna incluem lo multicolorido, assim como na decoração do refúgio.
uma academia 24 horas, um centro juvenil onde volun-
MÁSCARA E ASPECTO:
tários oferecem cursos id, um clube exclusivo de
esportes aquáticos e um pequeno restaurante familiar. * Annatoliya é de uma beleza fenomenal. Mesmo antes
Os adeptos que operam nesses estabelecimentos são o Abraço, já era a bela de São Peteersburgo. O Vitae
seus €carniç: ais, preesos a sua vontade. efilim fluindo em suas veias mantém suas fecições
Er Todas as noites, Anna dedica uma hora par
ESCRAVOS E FERRAMENTAS: preparar sua aparência. Seu c abelo é* tingido de uma

* Adeptos do Anjo (Adver sário 2, Rebanho 2, yarie “dade de core s br ih: ante s que po arecem mudar

Iofluência ) Com seus muitos seguidores , Anna exer- cada movimento. Seu corpo é banhado em perfumes
e grande influência na cidade em que escolheu viver. feitos sob medida para seduzir quem se aproxima.
“a
Y
ela se submeta ao Principee à Primigénie Tudo nela é aflitivamente divino, e todos ficam perple-
sempre que apropriado, os poderosos entendem e xos ao vê-la pela primeira vez.
respeitam sua influé ência, e sua palavra vale innáto na
* Seu vestido muda de acordo de acordo com seu humor
corte. Pelo menos um dos Primogênitos esta se can- À situação, o que muitas vezes a faz chegar atrasada
sando dela. nos
E
compromissos.
;
Porem, quando ela di esta sem-

* Crias em Potencial Annatoliva seleciona abertamen- pre com o humor apropr ic ado ao ambiente.

te vários de seus adeptos para serem suas crias. Para * Embora fale muitas linguas, considerando sua criação
testar sua unidade com o culto, ela nomeia os can- * as viagens que fez, Ai 1 mantém o sot: aque russo. Ela
didatos, então fica de olho em qualquer violação d é muito boa em imitar outros sotaques quando tem
Lex Angelorum. Esses são seus seguidores mais leais e vonta d CS:
dedicados e matariam para receber se u Abraço.
* Anna sempre se apresenta como Annatoliva par:
* Talento Prodigioso (Recursos 2) Annatoliya patrocina Membros. Já com os mortais, refere-se a si mesma e é
talentos promissores. O violoncelista Bertrand Phelan tratada como “A Diva”. Alguns Membros consideram
tem atraído muito interesse e atenção. Suas performan- essa mania de se referira si mesma na terceira pesso
ces são um gr ande atrativo para O auditório de Anna, É
um tanto irritante, mas outros acham engraçado e en-
também atraem
t
quando acontecem em outros lugares, t
cantador. Annatoliyaé um disfarce fi mas resistiu
possiveis recrutas para o radar dela. até agora (Mascara 1).
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Senhor: Andreu La Torre - , Ê

em adoração a um Matusalém até recentemente esqueci-
Ambição: Cantar o Sonho para os sonhadores. do. Há quem pense que, talvez, esses cultos se manifestem
Convicções: Transformar o mundo no paraíso que quando esses Matusaléns se agitam em seu torpor, ou pior,
imagino; Ser uma cria valorosa quando acordam.

Pilares: Bertrand Phelan — Violoncelista Virtuoso;

Sandra Dawn — Engenheira de Som Amarantinos
Humanidade: 6
Adoradores de Amarantha, a Toreador antiga €
Geração: 7º
suposta primeira vítima da Diablerie, há milênios os
Potência de Sangue: 4 Amar antinos atuam comoc "açadore s de vampiros c ca-
Atributos: Força 3, Destreza 5, Vigor 4; Carisma 5, nibais, operando sem autoridade sectária na busca por
Manipulação 4, Autocontrole 4; Inteligência 3, diableristas. Estabelecido por amantes de Amarantha
Raciocínio 5, Determinação 4 pertencentes aos Clãs Brujah,Nosferatue Banu
Atributos Secundários: Vitalidade 7, Força de Hagim, o culto ainda consiste majoritariamente de
Vontade 8 Membros desses clãs,e poucos permanec em em um do-
Habilidades: Atletismo 2, Ofícios (Instrumentos) 2, mínio por mais tempo que O necessário para eliminar

Armas de Fogo 1, Armas Brancas (Esgrima) 3, um alvoe encontrar um novo. O processo de se juntar
Furtividade 2; Empatia com Animais (Cavalos) 3, aos Amarantinos em pera não é re alizs ido por esc olha:

Etiqueta (Elísio) 3, Sagacidade 3, Intimidação 1, mortais são Abraçadospor esses cultistas e imediata-
Liderança 4, Performance (Ópera) 5, Persuasão 3, mente doutrinados numa existência de caçadores de
Subterfúgio 4; Erudição 2, Percepção 3, Finanças 3, vampiros pe ecadores. Poucos cultos têm assassinos tão

Ocultismo 2, Política (Camarilla) 4, Tecnologia determinados quanto os Amarantinos.

(Produção Musical) 2 Nos séculos passados, coteries do culto buscavam

Disciplinas: Auspícios 3, Celeridade 3, Presença 4 rumores de Diablerie, que inve estigavam e executavam os

culpados sem direito à julgamento. Nas noites mo-

Dificuldade Geral: 7/4
dernas, os Amarantinos seguem práticas semelhantes,

p
embora muitos se satisfaçam com o papel secundário de
portadores das mensagens finais das vitimas e arautos
ultos Menores de seus últimos desejos (desde que não contrariem os
objetivos do culto) e até mostram misericórdia em
“E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram alg umas ocasiõde
uma tropa, e lançaram o mi na sepultura de Eliseu; e,
caindo nela o homem, e tocando os ossos de Eliseu, reviveu, e se
levantou sobre os próprios pés.” (Reis 2 13:21)
Objetivos Atuais
O amplo desgosto da so ocied: ide va ampir ica pela
— Últimas palavras de Nuno Domingo de Madrid,
Lasombra Governador de Lima Diablerie fez com que as seitas dominantes tolerassem os
Amarantinos ao longo dos séculos. Enquanto estes come-
Exitem cerca de cem cultos vampíricos no Mundo das tem seus assassinatos com discrição e seguem para novos lo-
Trevas das noites de hoje, embora poucos tenham poder cais, estão apenas abrindo espaços na hierarquia que antes
e tamanho tão impressionantes quanto os mencionados eram ocupados por assassinos, então Membros em geral os
anteriormente. Esses cultos consistem predominantemente consideram uma espécie de religião de controle de pragas.
na adoração de algum Matusalém ou Antediluviano, ou Porém, essa visão tem mudado, já que os Amarantinos, que
seguem algum conceito como a Besta, a Golconda ou o costumavam ter vampiros do Sabá como alvo principal,
Amaranto. Muitos foram perseguidos até virarem apenas não parecem querer perseguir a seita em sua Cruzada da
memórias, com seus seguidores aniquilados, ou, no caso dos Gehenna, e por isso passaram a visar alvos da Camarilla,
mais longevos, simplesmente passando para outras ativi- incluindo um Arconte e dois Príncipes
dades e filosofias. Muito ss ão
M regionais, afetando apenas O Os Amarantinos se dedicam ao seu objetivo, mesmo
dominio em que se encontram, ou são novidades nas noites. sabendo que não terá fim. Se sua prática fosse um desincen-
Os cultos menores mais peculiares são os que emergem tivo para a Diablerie, decerto já teria acabado com os dia-
das páginas da história sem nenhum de seus integrantes bleristas. O objetivo atual do pequeno culto é sobreviver ao
originais. Vampiros são afeitos a rituais e dão grande im- escrutínio renovado da Camarilla e dos Anarchs enquanto
portância à ancestralidade e ao mito, mas é uma estranhe- promove seus objetivos mais esotéricos, que, segundo os
24h . é AR
Za uma ordem religiosa surgir em um domínio aleatório rumores, envolvem a Diablerie de alguns de seus alvos mais
 perigosos. Os Amarantinos supostamente acreditam que
podem libertar ou se fundir com Amarantha se finalmente
consumirem seu assassino, mas isso implicaria consumir
todos os descendentes desse vampiro, , que também se mos-
tram dedicados ao canibalismo.

Cleopatranos
Os Nosfer tu contam histórias de Yima, a sábia e bela
cria de seu progenitor, Abraçada antes de Absimiliard
— o fundador do clã — ser amaldiçoado. Ela enfrentou a
grande tempestade de Deus e a ira de Caim com charme,
amor e honestidade.
Outros contos do clã falam de Yima como a única
Nosferatu que se postou entre Caim e o Antediluviano,
suportando todo o peso da ruina monstruosa do cla,

tendo Absimiliard penas uma fração do golpe.

levado :
O amor por seu senhor era tal que cla aceitaria a morte
oua mutilação ecrerna em seu nome.

Em vez de oferecer carinhos e cuidados à cria,

Absimiliard a abandonou à própria monstruosidade.
Ou, devido à beleza dela ser tão grande na sua visão,
Absimiliard não suportou mais olhá-la. As histórias são
contraditórias, mas Yima se tornou o santo graal do clã
como figura de simpatia ou aspiração.
O culto, conhecido como Cleopátras de Yima, ou
apenas Cleopátras, formou-se no auge da Roma de César
Augusto, quando os rumores de Yima se espalharam
amplamente junto à fama de Cleópatra. A faraó, mais
poderosa que qualquer homem, bela e mortal, enfeitiçou a
imaginação dos Nosferatu de Roma, que traçaram parale-
los entre ela e a antiga Yima.
Os Nosferatu começaram a adornar seus TOStos e corpos

hediondos com tintas, enfeites, máscaras e roupas elabora-

ds Ss, quer ndo acentuar sua belez: 6 pro var seu propósito

como mais do que horrores e leprosos. Entre os séculos 1

IV EC, os Cleopatras selecionaram apenas os mais sagazes
para o culto de conselheiros c lideres , criando uma espécie
de bolha em que os Nosferatu ocupavam lugares raros de
destaque em toda à Europa e no Norte da África. Um em
cada três dominios mantinham um Cleopatrano em cargo
de importância. Foi uma época rica ra o clã.
No entanto, os Cleopátras só estiveram no poder nessa
época. Com a queda do Império Romano do Ocidente,
o culto se dissolveu, , e as histórias de Yima e Cleópatr:
desa pareceram.

Objetivos Atuais
No início do século 20, a sociedade vampíirica viu
uma mudança no Clã Nosferatu: os Ratos de Esgoto
voltaram a se adornar como lordes e damas perfumados,
bem vestidos e muito acima da posição que a Camarilla
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OIUMU OU OLFIUN|OAUL OJUIUMT O u10D sojnoos 10d wvitido 037 op OUIO” > “9PÉpio tun oputalst A SOI
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2 (SIE) JON O SITIIOUU SOULID UUD) ONUILULAJOAUD O OqUEINSS AJUTIsEq -UopIsol áeiojSoN 2p SUAL[Iy SU
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aNONvs 3a SISNIa SOA SOUND
Objetivos Atuais
Não importa o status ou O para-
deiro de Malakai: os vampiros que se
tornam seus Olhos aparecem algumas
décadas a cada século. Esses cultistas
em õgeral se originam de Membros
funcionais e apresentáveis que passam
por um despertar. Alguns Membros
teólogos acreditam que Malakai y
Ff . .
esses vampiros, em geral Malkavianos,
e atiça suas condições já existentes até
gerar um estado de mania permanen-
te. Outros acham que o San gue se re-
volta nos corpos dos Olhos por causa
dos pecados de seus Antediluvianos.
Mas é tudo especulação, já que os
Olhos de Malakai não sabem por que
fazem o que fazem.
Esse despertar gera uma mudanç:
rápida. Seria incorreto considerá-la
uma involução — embora alguns
Olhos ejam criaturas, a maioria
ms
não é —, mas eles perdem o senso de
apego aos Pilares e a outros Membros
e se tornam inteiramente predatórios.
Alguns começam a espionar e perse-
guir ex-companheiros, outros
vampiros solitários, que diablerizam
na primeira oportunidade. Alguns
Olhos escrevem copiosamente sobre
a sociedade vampírica local antes de
queimarem as anotações em
ritual e depois se jogar nas chamas.
Todos esses comportamentos
registrados, mas nenhuma dessas
ações explica seus objetivos.
Quando questionados sobre o
significado por trás de seus compor-
tamentos, esses vampiros atacam ou
respondem passi vamente que são “os
Olhos de Malakai”, aparentemente
incapazes de esconder sua condi-
ção. Alguns os chamam de “loucur
encarnada ou
” é
fitae infectado”. A
palavra “Olhos” »
faz outros Membros
assumirem que esses vampiros
espiões, presumivelmente de Malakai,
mas os Olhos em geral apenas se dedi-
cam a tornar a existência de outros
rampiros miserável, ou conspiram
para sabotar a Camarilla em algum
co çam domínio, ambições mais grandiosas
do que a espionagem.
Os Olhos de Malakai não apare-
cem com frequência suficiente para
figurar no folclore vampírico, mas
um fogo
basta rumores de Olhos emergirem
em um domínio para espalhar a ruin:
à foram
e fazer com que os Membros locais
formem um grupo de caça.
5
Ninhos de Górgo
Ha seculos, os Ninhos de Górgo, os
Filhos de Górgo, as Crias de Górgo,
ou simplesmente as Górgonas, bus-
cam eliminar tiranos, assassinos, estu-
pradores e monstros. Há apenas uma
restrição sobre os alvos: as Górgonas
são são matadoras de homens. Os Ninhos
de Gorgo são baseados nas histórias
sobre uma Matusalém Nosferatu
que pode ter sido a Medusa da lenda
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

grega ou a famosa Rainha de Esparta, muito conhecidas, mas ocupam os Los Hijos servem aos Machukuna,
morta por um caçador mortal ou pelo objetivos atuais das Crias de Gorgo. ou “Antigos”, entidades de uma era
Antediluviano Nosfer atu, quando Na verdade, o culto se separou das anterior cujos espiritos persistem até
este tentou erradicar suas crias em Bahari há três séculos por conta de o presente. O culto acredita que os
um acesso de raiva. Qualquer que uma disputa sangrenta entre uma Machukuna habitam uma realidade
seja a géêne e, Gór so não ex iste mais, Górgona (uma das sumo sacerdotisas paralela sombria e nasceram de uma
mas suas en nem sempre do Ninho) e uma matrona Bahari. era noturna, iluminada Esq pelo
Roads aci ditam sinceramente A disputa se espalhou por suas segui- luar. Sua espécie pereceu no fogo
v

em vingá-lae usar sua imor alidade doras, suas companheiras e, por fim, com o nascimento a era atual, mas
para evitar que homens como Perseu, mais amplamente pelos cultos, que muitos perduram, os ossos secos
Absimiliard e até Caim causem mais estão em guerra desde então — tudo sem idade escondidos da luz morti-
danos aos outros. por causa de um desacordo sobre f ra do sol em cavernas profundas
Não ha c comp: ixão entre as vam- e uma mortal sob proteção Bahari no fundo de lagos. Só os próprios
piras do Ninho de Gorgo. Elas nuncs detenia ser forçada a um casamento Machukuna têm certeza de suas ori-
tentaram salvar, ajudar: ou cuidar arranjado com um nobre poe gens, e Los Hijos não estão inclina-
de vitimas de abuso. As vampiras Os Ninhos da Górgo não Poe dos a duvidar dele
deste culto são quase todas de baixa mais seu objetivo inicial de assassi-
O culto acredita que os
Humanidade e desconectadas de seus nato, agora insistindo em sabotar os
Machukuna são avatares da deusa da
Pilares, buscando a matança acima Jardins Ba'ham. Vampiras se juntam
de tudo. Sua cruzada persiste quando lua Si e detém a chave para escapar
ao culto porque já estão tomadas
se tornam criaturas, e é comum da Jyhad interminável dos Membros
pela raiva, então são direcionadas
integrantes do Ninho de Górgo pren- talvez até da própria realidade. Los
contra os Bahari por algumas noites
derem as subjugadas pela Besta com Hijos de fendem os ossos antigos dos
contra homens no resto do tempo.
estacas, apenas para libertá-las em um Machukuna, carregam sua palavra
Quando não está se ocupando de
local dejetos de alvos masculinos. grada e saciam sua fome insacia-
semear a morte, a sororidade busca
vel por sangue, paixã ao €e ofer "rendas.
estabilizar as seguidoras em risco
Objetivos Atuais de sucumbir permanentemeente
1 Em troca, os Machukuna fornecem
Be sta, O que infelizmente na ão €* uma
sabedoria, acesso ao pó potente «de
Em geral acredita-se que os Ninhos seus ossos €c aà prome essa de que leves arão
de suas principais preocupações nas
de Górgos são agitadores, equivoca- Los Hijos em segurança Pp: ara uma er;
mi modernas. Paraà complicar cs
dos, € »rrÔne cos e, em última análise,
as coisas, as Lamiae ressurgente em que Si governar: à os céus sozinha,
destrutivos. Essa visão não é exclusi tr
p Jo ER de liv Te » do sol.
t
também : endem
de vampiros E E ja que os
“Górgonas”, e têm prazer em sabotar Até recentemente, os se
Ninhos de Górgo despacham assassi-
o culto sempre que sossível, Membros eram crias e desc nd
nas para eliminar vampiros culpados
da fundadora do culto, arari. Isso
de Abraço, alimentação excessiva ou

Los Hijos de Si
mudou com a indução de novas
de manter lacaios por tempo demais,
coteries da recém-deesocupad:
o que torna seus padrões de elimina-
fortaleza do Saba de Lima. Esses
ção muito nr Ma Hijos s de Si, ou “Os Filhos de
Membros e suas contrapartes mor-
As Górgonas detestam compara- ”, formam um o vampíric co que
tais trabalham duro para fortalecer
ções com os Bahari. pa afirmam que opera em todo o Peru e a Bolívia, com
s proteções Machukuna contra o
não são lilins e, de fato, sua visão das uma história que remonta a quase
arópiio tempo, sempre presente
Baharié agressiva ao ponto do frene- 1500, desde sua fundação por Illari,
mas raramente visto. Os se guido-
Elas odeiam compartilhar espaço uma sacerdotisa Moche da deusa da
com lilins e declaram guerra contra lua
“s 29
“Si”. Los Hijos têm estado muito s perpetuam lendas gilias dos
esse culto sempre que compartilham ativos, recrutando novos integran- Machna reduzindo-os a contos
um dominio. Essas batalhas duram s discretamente e expandindo sua folclóricos de facil compreensão
séculos, e osNinhos de Górgo foram influência. Elesraramente participam mortal, de IE Os Ossos ances-
as vitimas mais graves Nas noites da Guerra da Gehenna ou das brigas trais de seus mestres € garantem
e . que estes sejam bem alimentados,
modernas, as Gorgonas nao pass am sem sentido entre a Camarilla e os
de uma sombra de sua antigaga glóri:
g Anarchs, mantendo os olhos fixos na bajulando humanos e Membros para
As razões por trás do conflito lua enquanto esperam a escuridão agradar a essas criaturas em troca
entre Bahari não são econfortante da salvaç do apoio de Los Hijos.

118
 Os Machukuna são o sagrad Além de reabastecer suas filei-
incomparável, criaturas das trevas ras, Ilari enfatiza a ne Também garantem que os mineiros e
de uma era mais perfeita, repre- segurança. A Segunda Inquisição aldeões do interior deixem os sacri-
sentantes de um caminho melhor assombra o Peru, , os sangues-ralos Hi Os para é
do que aquele oferecido pelas fés espalham pelas ruas de Lim 9€ e seus servos. Não se sabe o que os
sem sen 10 o ou pe os bus ad es d: Aquela Que Grita na Floresta está Machukuna fazem com cigarros,
Golconda. Estão sempre atentos, iva no Brasil. Os sinais da Gehenna bebidas e comida, mas as oferendas são
se pre esperanc À empurrando estão por toda parte, e Los Hijos se empilhadas diante de seus esqueletos
Los Hijos para tos cada vez maio- preparam para enfrentar a tempesta- desidratados nas profundezas do subso-
es de c c ão, pois são os de, Os Nosferatu de Lima apagam os
lo, , quando retornam, 1 los Hijos não as
de Si no caminho para a salvação — registros letrônicos da atividade dos
ncontram m
ma estrada que todo Hijo pretende Hijos e fortificaram as minas do culto
percorrer. m uma variedade surpreenda ente

de defesas, transformando-as em Filhos e Filhas

Objetivos Atuais túneis de morte que rivalizam com o
Labirinto Amaganti de Brasília de Helena
Os objetivos de Los Hijos são Como sempre, o culto bus umu- Aos ;
um equilibrio entre reconstrução lar poder, alimento e segurança para os A essência de um culto Matusalém
e expansão. O culto sofreu perdas Machukuna. Os sumos sacerdotes Don Jedicado ac imulo ae nau cz:

significativas nos séculos de domi- Esteban e Giuliana trabalham duro e influência, os Filhos e Filhas de
nação Saba em Lima, o que minimi- Helena prestam homenagem ao icon
=
para expandir sua influência entre as
+ ! . . . .

crias de Ilari andam desper- lendário, a rampira conhecida como

as comunidades mineiras Helena, Helen, Helene, ou — para os
Abraçar para rCs- pobres e doentes do Peru, negociando poucos que conhecem sua Mascara
taurar seus números, além de induzir rio para mantê-los vivos moderna — Portia; tudo em tro-
novos Membros de longe. ca de bênçãos, orientação e ajuda
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

sobrenatural. Sob a estrutura de uma de uma tarefa realizada em prol

pirâmide de adoração, os adeptos são grupo merecedor, porém levada
atraídos com as histórias de Helena cabo por novos Sê recrutados
como a versão não viva de elen: de pelo aselho de anciões. Mai
[róia: uma figura de suprema beleza, mente, Os anc iões am enviar um

intelecto e sagacidade. Há histór 1as frasco de Vitae tratadoe potente

de como ela sobe viveu por milênios, com a mensagem usar apenas em

manipulou exércitos para alcançar momentos de extrema pressão”. O

seus objetivos, orquestrou a queda Vitae costuma vir de um rampiro
de Cartago e agora é a vampi [a mais de fora do culto que foi capturado.
poderosa dos EUA. Quanto disso é Para os Filhos e Filhas, a reli-
verdade é discutível, mas os Filhos e gião é um culto de mistério que,
Filhas usam.sua Presença para atrair quanto mais se dedicam em seguir,
recrutas, dar c redibilid: ade as próprias mais lhes proporciona sabedoria e
palavras e promover a adoração de iluminação. Para qualquer um que
novos iniciados. se aprofunde no funcionamento
'
Helena é de fato a figura proe- interno do culto, ele é tão munda-
cao ro
minente das histórias da Guerra de no quanto uma religião rampirica “

Tróia, além de ser o icone de beleza poderia ser. No entanto, como

intrigante que o culto retrata. Ela comum no caso de vigaristas, bast
é ; 1 ,
inclusive esta presente nos Estados que os alvos não percebam que es-
Unidos, onde influencia um pe- tão sendo completamente sugados,
queno exército de seguidores No para que a sensação de pertenci-
entanto, esses seguidores não são mento, propósito e fé seja suficiente
U
co

osFilhos e Filhas, sobre os quais para impedi-los de se perder para a

Helena tem controle minimo
m € Best A dissolução do culto levaria
pouco interesse. Anciões Ventrue, muitos vampiros a saudar o ama-
Toreador e Brujah semnha nhecer em humilhação de 2seespero.

amor por ela formaram o culto em Helena se diverte com o pouco que
seu nome para explorar os mitos sabe a respeito do culto, então se con-
sua his tór ia € e lucr ar com q reduli-
tenta em dei (ar que o esquema con-
d: de das Crianças da sia tinue , pelo menos atée que ameace sua

reputação. Se esse momento ch gar,

Objetivos Atuai ela esta preparada para aniquilar o
conselho ancião em grande estiloe se
Mantendo um est ema de pirá-
dirigir aos Filhose Filhas como uma
mide vampírico, o conselho ancião
deusa agradecida, ns na dos
dos Filhos e Filhas mensa-
restos do culto dedicado.
gens abstratas e misteriosas para
DD É
os adeptos dos níveis inferiores,
solicitando que e) cutem tarefas Os Menelistas
para o culto e insinuando que um
Ape sar de, nas noites modernas, e sua rival Helena. Os dois lu taram
bom des mpenho agradará
E a Helena
uasê . E através de milhares de represen tan-
garantira
E sua proteção.
Ç As missões este se r um culto confuso e sem lide-
tes mortais não vivos durante mi-
em geral são de eliminar os inimigos rança, os menelistas ja se dedicaram

do culto, obter ou lavar dinheiro, à reconstrução do Cartago, reve- lênios antes de finalmente cheggarem ,
|
anexar territórios para integrantes enciando a sabedoria do matusa- aos Estados Unidos, onde atinggiram |
Pao
do alto escalão ou SR o culto. lém Brujah que inconscientemente um impasse, msi a uma es pecie |
Espera-se que os inic iados da base fundou sua orde 2m € e luts ando contr de guerra fria. |
dediquem seu tempo servir os servos de Helena, a Matusalém Dedicada a libertar vampiros do
Helena e enviar tributos hierarquia TE Em seus registros, os me- jugo e da manipul: ição dos anciões
ki '
cim :» em troca, caso agradem a sua nelistas leem histórias dos confron- enquanto defendia laços mais es trei-

senhora, , recebem uma bela bugi- tos freque entre o vampiro co- tos com o gado, de modo a ajudar os

gangs sa. O pré mio em geral c nsIste nhecido como Menele ou Menelaus cultistas a se manterem racionai Ss,
, a

120
-f à
fé menelis a nao er Pp rO- tentava promo
ado interesses, o ancião ou uma
ém dos cultistas de Helena, os crias intervinha pa
menelistas não tinham inimigos. Eles Sang
promoviam a liberdade sem o vício bug no sistema. Sem ivida, Os se-

de adorar Set; ores tiveram muitas conquistas

encharcados não de sangue, mas d meneli importantes nos dominios Anarch e
compreensão; eaci editavam q O ca- azia valer sua la Camarilla, encorajando vampiros
minho para a Golconda ecra através da », O culto era tã "estes a se tornarem criaturas a se
assimilação perfeita na vida mortal. tão uniformeme conformarem à sociedade mortal,
; Ss
O único preço era beber uma dose do altruísta porque era o qu Men indo a tirania de Príncipes c
“cada. construção de novas
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

cidades, como Milton Keynes, no de camaradagem. Após uma breve cultistas de vel superior, em Gera
Reino Unido,e Songdo, na Coreia espera, um palestrante fala longa- chamados de nic “os” + parecem te

do Sul, par: tender: ecessidades mente sobre o único caminho para um controle pia a ólio: a
dos Membros. No entanto, isso nem a Golconda, os passos necessários Besta, o que se estende à comunhão
sempre eraa vontade dos vampiros para alcançar o estado ruido direta com a voz interna e famint:
envolvidos. A maioria desses planos Após o discurso, à S VCZCS acom- mas alguns Membros os acusam
cio de cima. panhado por apresentações de de permitir que a Besta assuma o
À pergunta que muitos melenis- PowerPointe dinâmicas de grupo, controle em demonstr rações incom-
tas livres se fazem agora é se teriam os participantes são convidados a paráveis de violência e pads.
perseguido os mesmos objetivos compartilhar, s em julgamento, suas Os Únicos explicam. que a Besta
caso Menelenão estivesse envolvi- atitudes que lhes causam vergonha não pode ser eliminada, apenas
do. Também querem saber quanto ou horror. O palestrante, então, silenciada por um tempo, e que
controle o-ancião tinha sobre suas orienta sobre a verdade do cami- aprenderam a libera-la em momen-
tividades, pois não sabem se re- nho único, prometendo que isso irá tos oportunos. Acontece que esses
cebiam apenas incentivos sutis dos
ajudá-los. O grupo se dispersa,e momentos sempre ocorrem junto
sonhos de Menele ou ordens direta maioria nunca mais retorna. e dos maiores inimigos do culto.
de um Matusalém tirano. O culto alguns, sim. Eles acreditam. E dão
está em desordem, tendo posto de o primeiro passo no caminho único

lado inclusive o antigo rancor con- para a Golconda, Servos de Irad

tra os seguidores de Helena enquan- Segundo a história nodis ; Irad
to se reúne para E como ão Objetivos Atuais foi o incitador de guerras mais san-
proceder sem o Vitae de seu mestre.
O Caminho Único é um culto guinário de seu tempo, e sua destre a
de Golconda estabelecido por um no campo de batalha e em comandar
O Caminho Único vampiro misterioso chamado “Mestre homens conquistou o respeito do
primeiro assassino, bem como seu
dos Corvos”, mas muitos dos adeptos
Volta e meia surge um panfleto nunca O conhec em. E le pode aparecer Abraço. Irad se juntou às fileiras da
nas caixas de correio dos refúgios, para transmitir sabedoria quando Segunda Geração e liderou os exér-

amassado na rua logo em frente ao um seguidor poderoso tem dúvidas, citos de Caim por uma quantidade
Elísio, ou enfiado entre dois livros ou para reunir seguidores contra um não registrada de séculos, sempre
de uma capela Tremere. O panfleto, inimigo do culto, mas quase sempre l a] aseu senhor e seus iguais, desde
impresso como um convite para opera nas sombras. que pudesse aplacar sua sede insaciá-
uma reunião de um grupo cristão Os vampiros que se entregam ao el no campo de batalha.
que chama os leitores a “compar- este culto acabam descobrindo que No entanto, algo mudou quando

tilhar bebidas e honestidade para as reuniões são apenas o primeiro os Antediluvianos se rebelaram con-
discutir a Golconda” é intitulado passo do programa. Depois, à pas- traa Segunda Geração, e os poucos
“O Caminho Único” e foi banido sam a lider rar as próprias se 2 ssÕõEs clatos de vampiros que re se
em domínios do mundo todo. Os ouvindo as confissões de Membros embrar da guerra np que
Principes s julg am-no um risco à problemáticose usando os seegredos "ad voltou seus exércitos contra
Mascara, e outros o consideram ouvidos para conquistar os objeti- Enoque, Zilã e um E contro-
uma armadilha óbvia, projetada vos do culto. O Mest dos Corvos verso e vago de outros da Segunda
para atrair vampiros para um culto espe ra que os lidere €s de gr upo usem Geração. Seus motivos ainda não são
— dando à palavra “culto” todas as essas confiss s para elevarseu claros, embora alguns afirmem que
possiveis conotações negativas. próprio status, já que ele próprio ele sentiu que a Terceira Geração
Talvez seja por conta da má repu- usa o conhecimento acumulado poderia lhe trazer mais do sangue
tação que os vampiros procuram o do culto cont 1 seus inimigos que tanto desejava do que seu senhor
panfleto. Se causou tanto alvoroço, anciões, incluindo pelo menos um e seus irmãos, enquanto outros acre-
suas palavras devem valer de alguma Antediluviano. ditam que Caim o esnobou por ser
isa, não é? Membros encontram A veracidade do Caminho Único um mero assassino, O que o incitou
os centros comunitários, grupos de é discutível. Cultistas de longa data demonstrar a matança que poderia
escoteiros e salões de1 srejas anun- de fato apresentam mudanças de orquestrar.
ciados nos panfletos e se veem na ersonalidade, mas isso pode se Seja qual for o c: O, Irad não se
companhia de outros vampiros inte- tanto hábito adquirido quanto im livrou do ataque da Terceira Geração
ressados, o que cria um sentimento provocado pela da Golconda. Esses contra a Segunda, embora algu

122
 CAPÍTULO DOIS: RELIGIÕES VAMPÍRICAS

acreditem que ele foi o último a cair, Objetivos Atuais posiç

um desfecho surpreendente depois de
tudo o que Irad sacrificou por eles
O culto que surgiu nos milénios
que se seguiram declara abertamente
servir à vontade dos Antediluvianos,
o que parece esti nho aos Cainitas
eruditos, considerando seu epíteto
de “Servos de Irad”. Os cultistas
respondem que Irad é simbolo de
todo sangue derramado em bata-
lhas gloriosas, crimes passionais
assassinatos sutis. O individuo
a
O poder e a popularidade dos
Servos de Irad aumenta e diminui
com frequência, atraindo Membros
que se veem como assassinos divinos
ou sem nenhum propósito além da
destruição. Durante as guerras gran-
diosas do gado, os Servos emergem
para navegar a maré da batalha e levar
um número crescente de mortais às
garras da morte. Em tempos de paz,
tentam provocar a guerra ou
os vampiros em disput Ss TETTILO-
luta de todas as posições possíveis
seja como manipuladores políticos ou
guerreiros no campo. O ramo mais
filosófico do culto deseja) consumir os
grupos de Matusaléns enquanto in-
voca seus mestres Antediluvianos. Os
Servos mais voltados para a polític 1
querem atacar o Sabá com golpes po-
derosos, pois julgam seus integrantes
amadores na arte da guerra, em com-
paração com os fundadores do cla.
ls nçar
Por razões óbvias, os Servos de Irad
raramente declaram sua presença ou
recrutam abertamente em domínios

importa menos do que seu serviço
aos verdadeiros senhores da guerr:
— os Antediluvianos — e os Servos
; .
buscam agradá-los como fez Irad:
encharcando o planeta em sangue.
f
riais, conflitos sectários ou cruzadas
religiosas. Estão sempre à procura de pacíficos, embora a ausência do Sabá
um grande golpe, que inevitavelmente em muitos dominios os motive a im-
traz o caos e a batalha. pulsionar a Camarilla e os Anarchs a
A Cruzada da Gehenna revitalizou um novo conflito, ausente por tantos
,
os Servos de Irad, que se juntam Fr
séculos,

123
vers NE pç
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“Vocês talvez estejam se perguntando: por que este grupo? Por que não qualquer uma das outras seitas capazes de abraçá-los em seu seio?
A questão, em vez disso, , deveria ser: algum desses peões poderia entendê-los como nos?"
— Trecho da apr esentação do Capuchinho ao Conselho Anziani
O Clã da Morte, um dos maiores cultos do mundo, é de-
dicado ao estudo, à manipulação e ao domínio da morte
é dos mortos. Não é o único clã com ambição ou hierar-
quia organizadas, nem'o único com uma filosofia quase
religiosa, uma lealdade doutrinada entre os membros
n o)
constituintes, mas o que os Hecata tem de diferente é
à liberdade. Não há panelinhas nem rivalidades perma-
nentes. É o único clã independente, firme, tanto como
família de vampiros quanto como culto de escatologia
religiosa, na busca de conquistar seus objetivos e mani-
pular a balança do poder como bem entenderem.
Um de Nós
Transcrição da fala de Accorri Giovanni, da Famiglia
Giovanni da Hecata. Gravação de Matthew Sharkey, Criança
da Noite Hecata, a mando de seu patrono.
Bem, vamos logo com isso. Não tenho muito tempo,
mas fui “requisitado” a falar com você. O quê? Você que-
tia falar com a Isabel? Bem, é uma pena. O Ministério
está com ela. Vai ter que se contentar comigo. Ah, veja só
AUS o io
capítulo três
4
ÃO A
Que esta seja a primeira das suas muitas lições conos-
co: é tudo em família. A família é bem unida, há quem
diga que às vezes é unida até demais. Tratamos do que
a familia precisa, não do que você quer. O sangue é im-
portante. É uma [iterto que Foto Ao ES Too que perma-
,
necemos, estamos reaprendendo agora que somos parte
— uma parte importante, essencial — da Hecata.
Poucos de fora vão saber da diferença, ou mesmo se
importarão com a questão. Use isso a seu favor. Para
esses, sempre seremos o Clã da Morte. Pode ser que nos
chamem de Clã Giovanni até o nome novo pegar — ou
melhor, o nome antigo. Uma criança sábia usará isso a
seu favor. Nosso nome tem peso, e isso tem razão de ser.
Não importa o que você possa ouvir de nossos primos
Precursores, Samedi, até daqueles Capadócios escrotos:
os Hecata e, portanto, a sobrevivência de todo o nosso
grupo, não seria possível sem nós, os Giovanni. Eles
podem ser os ramos desta nova árvore genealógica, mas
nós somos o tronco. Ainda somos Giovanni. Mesmo
que seu sobrenome seja Dunsirn, Pisanob ou Milliner.
Mesmo que agora digamos que somos “da Hecata”. Não
podemos nos esquecer de onde viemos, não importa
Ri onde vamos.
125
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
Curiosamente, o Clã da Morte sem-
pre foi adepto da mudança. Aqueles
Capadócios escrotos? Sim, sim, esses
que eu citei. Sim, com um palavrão.
Agora cale a boca e preste atenção.
Pense no exemplo: eles se mataram,
nós os matamos, eles voltaram.
Os Capadócios, que detinham
o titulo de Clã da Morte antes dos
Giovanni, absorveram a familia por
interesse na nossa ipod dos
mortos. Nós os ajudamos
dar o estudo da morte e dos mortos.
Ajudamos a aumentar seu poder
temporal e sobre
fomos mercadores, trocando em
os
moeda ou em morte.
os Capadócios foram conselheiros
e eruditos extraordinários.
de um tempo, nós nos cansamos de
ficar em segundo plano e decidimos
morder a mão que nos alimentava.
Literalmente.
Você pode ser novo na noitee na
Hecata, mas já ouviu falar de nós. Os
necromantes de Veneza, os Lordes
Mercadores, os Membros Diabólicos,
E imagino que outras
palatáveis. É quase tudo verdade.
Somos tudo isso e muito mais. Somos
os mestres dos mortos desde antes
de I444, ano em que
Augustus Giovanni, este) onde estiver,
deu uma bela mordida no fundador
do então Clã da Morte, um sujeito que
alguns chamavam de Cappadocius,
e comeu sua alma. Depois, matamos
todos eles... Ou pelo menos era o que
pensávamos. Alguns de nossos primos
ainda se apegam a outras versões deste
evento. Alguns inclusive acreditam que
Augustus não fez o trabalho direito.
Fomos oficialmente reconhecidos
como Clã da Morte com a Promessa de
1528, um acordo entre o Clã Giovanni
e a Camarilla nascente, de não se en-
volverem nos assuntos
Camarilla concordou que não éramos
do Saba e fechou os olhos enquanto
caçávamos os “últimos Capadócios
A Promessa pe "dura até as noites de
hoje, mas hã quem diga que os termos
do acordo estão se esgotando. Sabia
disso? Alias, sugiro que não comente para uma reunião com minha cria,
desse evento quando conversar com Kay. Mas deixo uma última lição de
nossos parentes dos Precursores. É seu tio Accorri, algo que ele teve
uma questão particularmente dolo- que aprender do jeito difícil. Algo
rosa para eles, que ainda detestam a que aprendeu do próprio tio, Diego.
Camarilla pela falta de apoic Ouça bem: no fim das contas, somos
Odis ados e» necessar ios na mesma todos família. Não precisamos gostar
medida, nós, Giovanni, existimos há uns do outros, podemos até nos
eras, e continuaremos aqui por muitas odiar, mas somos familia. N
Não se
mais. A linhagem da família remonta esqueça disso, sobrinho. Agora suma
até O Império Romano, onde éramos da minha frente.
a aprofun- conhecidos como Jovianos. Éramos ha-
beis manipuladores de moedas e mor-
tos. Nós, Giovanni, se mpre e veneramos
Máscaras,
mortos. Sempre nossos anciões, e falar com eles de
além do sudário não era tão estigmati-
Assassinatos,
No passado, zado como agora. Sempre mantivemos
laços streitos com a familis
Esquemas
Depois E agora, quem somos nest s noites, Transcrição do discurso da Marchesa
depois da pera trágica de tantos de Liliana, Portadora da Máscara de Três
nossos anciões Giovanni? Não sei. Faces, integrante dos Precursores do Ódio,
Talvez você lb Bem, o que mais agora apenas Precursores. Gravação de
você quer de mim? Matthew Sharkey, Criança da Noite
Hecata, a mando de seu patrono.
O Mundo Inferior Sim, falarei com você, conforme
solicitado. Não, remover minha mas-
O que é o sudário? Bem, suponho cara não me deixará “mais confor-
alcunhas menos que o termo tenha saído de moda tável”, O conforto não nos importa.
em meio à juventude de hoje. É a Nem deveria importar para você. Há
camada entre este mundo e o lugar pouco conforto entre os mortos
onde moram os mortos. Às vezes
Então você gostaria de saber mais
é chamado de Mortalha. Você vai
nosso fundador,
sobre o nosso ramo da familia? Você
aprender mais a respeito conforme
não sabe nada sobre os Precursores do
ava anç: 1 em seus€estudos.
Ódio, mas vou ensinar o que posso no
Ao longo dos anos, nossa arte tempo que tenho. Vou lhe proporcio-
tem sido chamada de muitas coisas, nar as respostas, porque a Hecata não
mas é basicamente combinar nossos existiria sem nós. Tudo isso cresceu de
métodos secretos com o Sangue para um solo rico, nutrido pelas cinzas do
comandar Os mortos.
nosso ódio. Mas sejamos rápidos, pois
Augustus saiu de cena depois de há rumores do além de que em breve
falhar com o Clã da Morte, e, agora haverá uma brecha na Mortalha, perto
mais do que nunca, precisaremos de de Delhi, e pressure estar la.
sua arte € * do apoio uns s dos outros, Precursoré como me chamam,
pois seu poder manteve cativos nosso Precursor é o que sou. Somos nós
muitos inimigos do outro lado do que falamos com os mortos e com os
véu. Estamos cercados, e, mesmo não governantes, transmitindo sussurros
um do outro. A vinculados à Camarilla, entendemos a entre o primeiro e o último através
importância de nos mantermos escon- dos tempos. Quando estávamos
didos. Não seria nada bom se fantas- inteiros, nós forneciamos conselho
mas furiosos viessem atrás de nós em e consolo aos poderosos, sempre ao
público, não é mesmo? E eles virão. lado de príncipes, bispos, reis e deu-
Bem, acho que você já tomou bas- ses. Alguns de nós ainda fazem isso
tante do meu tempo. Estou atrasado nas noites modern as.
126
 CAPÍTULO TRÊS: O CULTO DA MORTE E DA NÃO VIDA

Sempre fomos uma parte à parte
dos Capadócios, nosso clãna original,
mesmo antes que nosso Fat Nos
trancasse em Kaymakli, antes que os
Giovanni bebessem nosso Pai e nos
massacrassem, antes que a Camarilla
“ 4
virasse as costas pa ra nos, antes
o Sabá nos deixasse para trás. Se
quer saber daqueles Capadócios da
ninhada original que ainda restam,
continuamos sendo Capadócios. Ha
evidências disso. A morte sempre vem
em três, afinal. Mas, como disse aos
neófitos antes de você, como direi aos
próximos, minha verdade é que sou
um Precursor. Sim, agora sou Hecata,
mas sempre serei Precursor.
Falei sério quando disse que a
Heécata não existiria sem nosso ódio.
Nos, Precursores, odiamos. Somos
muito bons nisso. Temos todos os
motivos para odiar. Máscaras, assassi
fix Catia pad O ASR EE TE = MESES] |
IMUNIDADE AO CHAMADO
Dentro do clã, há muito debate sobre por que os Hecata são imunes ao
Chamado. Alguns Necromantes teorizam que é porque são a única li-
nhagem a conseguir destruir seu Antediluviano, mas outros replicam que
Cappadocius passou para uma existência de espectro e que ainda pode
que continuar assim, então essa afirmação é tão arrogante quanto falsa. Ou-
tros acreditam que os frequentes expurgos internos do clã aniquilaram de-
zenas ou talvez centenas de Matusalém e anciões, e a prática resultou em
uma quantidade insuficiente de vampiros para chamar seus descendentes.
Outra facção acredita que o Capuchinho conduziu um ritual para aplacar
— ou eliminar — o Sangue do clã, desconectando-o da fonte. Essa teoria
também ajuda a explicar a esterilidade do Vitae de alguns Capadócios
e Precursores, mas será que esse Hecata misterioso tem tamanho poder?
Qualquer que seja a verdade, poucos Membros de fora sabem que os
Hecata não sucumbem ao Chamado, e o Clã da Morte está feliz em
guardar essa informação. Os Necromantes julgam que é melhor “deixar
que pensem que somos fracos”, pois ser subestimados por seus pares os
ajuda a continuar buscando suas ambições.
da Hecata. Já há muito sinto queé hor: novo, um retorno aos velhos habitos, e
de seguir em frente, de decompor e oferecemos uma medida de perdão aos

natos, esquemas. Nutrimos esse ódio renovar, e o Sangue parece concordar. Giovanni, ao lado da nossa vingança.
cada fase de nossa existência e Aqueles que emergiram primeiro da Com a sabedoria e o apoio do
sobrevivemos para ver nossa vontade nossa cova comum chegaram a tempo passado, vocês, neófitos, nos levarão
se concretizar. Sobrevivemos a cada de ver os filhos favoritos de nosso Pai, a avançar nesse futuro. Nós nos treu-
expurgoe fomos os instrumentos do seu projeto de estimação, os Giovanni, nimos, Samedi, Precursores, Lamiae,
último. Quando nosso Pai nos trancou beberem dele e dizimarem nossos pa- Cap: adócios e até os Giovanni. A
naquela vasta cidade subterrânea, rentes. Alguns buscaram a proteção da morte tem muitos nomes e vem em
primeiro convocou todo o clã, e não Camarilla, mas os Giovanni chegaram muitas for mas. Nosso c “Ja tem um
foram todos que responderam, embo pr imeiro e ” CcONVEnNnceram a nova seita a rosto para cada tipo de morte, mais
tenha sido a maioria. Aqueles que o fechar os olhos para o nosso exter- do que posso listar sem o entediar.
atenderam, ele os julgou defeituosos, miínio. Mais uma vez, ficamos sem
No entanto, ainda somos todos
as próprias falhas que decidiu selar nada, então alguns se retiraram par:
Precursores. Resta saber Precursores
là dentro. Ficou conhecido como o o Mundo Inferior, enquanto outros se
do quê.
Festim do Desvario. Não perecemos: reuniram ao Saba.
usamos nosso ódio e tristeza para esca-
Que Você Faz
Então veelo o q ham ado, convocan-

E , abrindo caminhos pelas terras dos do essa seita para sua maldita Guerra
mortos. O Capuchinho misteriosa nos da Gehenna. Um Chamado que não
apontou a direção, pelo menos pelo entimos. Pode perguntar aos outros Tão Bem
que me relataram. É difícil lembrar. o porquê disso. Tenho minhas teorias,
Nem todos dos nossos dominavam à mas não tenho tempo para explicar. Transcrição do discurso de Josette,
arte, mas passamos incontáveis séculos ne
Ficamos à deri
' '
ate que O
Orador do Barão Samedi. Gravação de
entre os mortos € tivemos tempo de Capuchinho voltou e nos apresentou Matthew Sharkey, Criança da Noite

aprender. Encontramos o caminho de a chave cpar aa vingança; pº ara fazer de

volta, prontos para nos vingar do Pai
que tanto nos odiava. E descobrimos
que nosso tempo naquele lugar deixou
sua marca: nossos Trostos se
crânios. Sim, por isso as mascaras.
Agradeça a qualquer deus de sua pre-
Hecata, a mando de seu patrono.
nós a faca que cortaria os ramos que Ora, seja bem-vindo. Sim, sim, eu
envenenavam nosso Clã da Morte. sei quem você é. Foi uma longa jorna-
Fomos nós, Precursores, que removemos da para se encontrar comigo, e viajar
tornaram os obstáculos ao progresso, os anciões nestas noites é arriscado. O Barão me
do Clã Giovanni que não se dobraram deu permissão para falar com você
depois que Augustus finalmente caiu em nome dos Samedi, e quer que eu

ferência por não ser mais comum pas- em nossas presas, depois de todos esses fale sobre nós. Kreyol pale, kreyol
sarmos essa aflição aos novos iniciados anos. Abrimos caminho para crescer o komprann.

127
 A Morte Sempre
jo-o empalidecer com a minha qualquer outra. Nós nos colocamos
aparência. Tudo bem. Já estou acos- nas graças do mundo inferior e
tumado. Somos marcados pelos loá, c usamos nosso poder para falar com os
ha tantos loas nestas noites... A carne que partiram em nome daqueles que Vem em Trê
apodrece, mas nós pe rmanecemos. não puderam passar suas mensagens.
. Va “
Transcrição do discurso de Amy
Os Samedi existem ha muito Entendemos que os loàs são fantas-
Salib, Hecata cria de uma Capadócio
tempo; não tanto qu anto alguns mas, mas nem todos os fantasmas são desconhecida. Gravação de Matthew
de nossos companheiros do culto loas. Cobrimos o €
vinagre com mel
e Sharke , Criança da Noite Hecata, a
que chamamos de Hecata, mas há Entendemos os segredos profundos
mando de seu patrono.
tempo suficiente. Muitos de nossos dos mortos, incompreensíveis até
primos provavelmente têm teorias Devo dizer, antimi, é bom passar
para nossos primos, cuja juventude os
e histórias sobre de onde viemos. tempo com alguém da minha idade,
leva a desprezar nosso conhecimento.
Mas você? Só o que precisa saber de por assim dizer. Nesses últimos anos,
Estamos aqui por causa deles.
nossas origens é que devemos nossa Sã. US j - passei muito mais tempo do que
Augustus se foi. Tantos loas estão
existência ao Barão Samedi. Nós gostaria entre os verdadeiramente
libertos. Ha problemas do outro lado, mortos e semimortos. Minha senhor
somos dele, e ele é si mesmo. É p la
e muitos loàs nos convidaram par me mandou falar com você em nome
palavra dele e pela vontade dos loás
sua casa. dela, pois ela ainda está... suponho
que somos parte disso, c a Hecata
não existiria sem o Samedi. É nosso Simplesmente precisamos uns dos que a melhor palavra seria “acanha-
relacionamento com os loàs que nos outros. Olhe só para mim. Não temos da”. Serei sua ponte para as noites
mantêm à frente da turbulência do como nos esconder à vista de todos. modernas. Ela me falou da nossa
outro lado da Mortalha. Os Hecata nos oferecem proteção, e história, e fico honrado em fazer
nós oferecemos nosso conhecimento parte de uma linhagem tão célebre
a

e nos espalhamos pelo mundo, pois
sabemos que ha coisas que precisam
ser feitas que os outros não tem
forças par fazer. Assumimos as
facetas necessárias para o trabalho,
e nossas conexões com o outro lado, como os Capadócios. Ela me ensina
com aqueles em descanso profundo. muito, e eu me deleito em vé-la se
Como acha que localizamos os anci- maravilhar com meu celular, mesmo
des Giovanni em suas tocas? O Barão que os chame de “quadrinhos do
avisa que esta audiência acabou. Há diabo”. Vou ler uma carta dela par 1

seja vodu, , cristianismo, nodismo, trabalho a fazer. você, cronista.

128

“Os Capadócios sabiam; nós sempre
soubemos e estivemos preparados.
Não debandamos para o outro lado.
Resistimos ao chamado para Kaymakli.
Descartamos o convite para o Festim
do Desvario. Não nos tornamos
Precursores. Não orquestramos guerras
e pragas, nem aconselhamos Príncipes
ou carregamos o ódio que eles carre-
sam, mas compr Co “nde 2mos esse
Não nos tornamos vig
gar ist: AS, OT áculos
mercenários, como nossos primos
ádi Não consumimos,
negociamos, como Augustus Giovanni
e sua prole. Em vez disso, nós nos
escondemos entre os túmulos e os mor-
tos, como sempre fizemos.
para as presas dos Giovanni alguns de
nosso: ir me: aos que não conseguiam
o faturo com tanta clareza e desapa-
recemos da memória. Nós estudamos.
Nós esperamos. Nós assistimos. E,
quando chegou a hora, nós retornamos.
Os outros provavelmente lhe con-
taram como cada um desses grupos é
responsável pela Hecata, como o clã
desmoronaria sem suas
pecificas. Estão todo 38 €
que sobreevivemos 4 às seitas
nos ver vacilare sucumbir Nós resisti-
remos ao fogo da Segunda Inquisição.
Estamos reunidos como o último clã
verdadeiramente independente porque
é o que devemos fazer. O Festim, A
Promessa, A Reunião. Morte, Podridão
. ma
Renascimento. As Três Faces.
Sobrevivemos, e agora nos torna-
mos o que sempre fomos.
A Hecata. O Clã da Morte
A Reunião de
Família
Transcrição do discurso de Monica
Giovanni da Hecata para seu tio-bisavô
Ignazio Giovanni
Compreendo sua confusão,
Ignazio, entendo por que tudo
que está acontecendo seja uma
surpresa. E você tem todo o direito
CAPÍTULO TRÊS: O CULTO DA MORTE E DA NÃO VIDA
DEVORAR OS RICOS
Ao longo dos séculos, os Giovanni mantiveram um rígido controle sobre
o processo do Abraço por meio da prática do Beijo por Procuração,
um processo de selecionar as crianças favoritas das várias famílias sub-
metidas aos Giovanni e forçá-las a se tornarem escravas. Os conselhos
de anciões controlaram o processo por muito tempo, decidindo quais
dessas crianças mereciam o Abraço. Ao longo do tempo, o processo se
tornou mais político, e o abuso de possíveis crias de outros anciões, que
ódio. às vezes descambava num assassinato descarado, enfraqueceu os laços
de confiança entre senhores e crias.
Essa quebra de confiança e o descontentamento que se seguiu levou
lutamos e muitos dos jovens Giovanni a se despojarem desses métodos antiquados
e da tradição de seus ancestrais. Passaram a agir por conta própria, e
muitos fizeram contato com integrantes mais jovens de linhagens de san-
gue e famílias que usavam as artes mais sombrias dos mortos. Quem me-
lhor para se solidarizar com um necromante do que outros necromantes?
Lançamos
Isso os fez contestar seus preconceitos de longa data, e jovens Giovanni
de todas as famílias do clã se reuniram com integrantes dos Samedi, dos
ver
Precursores e de algumas linhagens mais obscuras, como os Capadó-
cios, as Lamiae e os Nagaraja, que saíram das sombras para tentar fazer
contato com seus primos.
Com essas novas perspectivas, veio uma nova raiva, uma nova fúria. Isso
causou um incêndio dentro da família Giovanni. O fogo foi alimenta-
do por uma combinação dos anciões dos Samedi, dos Precursores, dos
Capadócios e até de alguns Giovanni, formando um inferno capaz de
queimar todas as facções que não pertencem ao Clã da Morte.
es-
etos. É assim
que quer em de estar com medo. Mas isso é o que você não viu todos esses eAPeLENS
acontece quando se ignora por tanto desgraçados que vieram atrás de nós |
tempo a juventude e aqueles que não que tocamos a morte?
são seus iguais. Quando bater em Augustus se foi. Todos os espíritos
quem está embaixo se torna seu estilo raivosos que ele manteve em cativei-
de não vida, quem está embaixo às ro, sua maior obra... esse s espíritos |
vezes começa a questionar e a revidar.
vieram atras de nós. Sua Noite Sem
|
É que nós conversamos entre nós, Fim, sua grande busca para derrubar |
entende? E não por meio dos mortos, a barreira entre este mundo e o além? |
onde você pode ouvir. Nós nos encon- Acabou. Pelo que ouvi, tio Gugu não |
tramos pessoalmente, conversamos, foi rápido o bastante. |
fofocamos e compartilhamos segre- Provavelmente foi morto pe-
dos. Alguns de nós chegamos a trocar los Precursores, os Samedi e os |
-mails criptografados. Até os jovens
Samedi, Precursores e Capadócios.
Capadócios que escaparam. Eles
estão mesmo dizimando quase toda a
Alguns novatos nas noites modernas geração dele. Que beleza, hein? Dois |
inclusive vie ram até nós.
não é? E sabe o que todos nós nos
Le gal i ISSO coelhos com uma cajadada. Você
reparou que muitos de seus contem-
perguntamos? Por que devemos carre- : o
porâneos não apareceram no último 4
gar os rancores dos nossos anciões. E de abril? Ou simplesmente ninguém |
sabe o que descobrimos, tio-bisavó? falou à respeito, como uma reunião |
Descobrimos que não sabemos por de familia constrangedora de um Dia
isso que continuar com essa merda. de Ação de Graças mortal?
Além disso, tivemos que nos unir E sua preciosa Promessa de 1528?
para nossa própr ia prote “ção meme CEL. Seus escrotos, vocês nunca disseram
129
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

que essa coisa tinha limite de tempo. Quinhentos anos, pelo Então é isso que está acontecendo, tio-bisavô Ignazio.
que ouvimos. Nosso pacto de não agressão com a Camarilla A hora chegou, seu bando de escrotos. Você e os outros
vai acabar, e, com a xpulsão dos Anarchs e todos os clas se puxa-sacos do Augustus, que odiavam ver qualquer outr
reunindo sob alguma bandeir Bem, tivemos que nos unir. pessoa ter sucesso, que odiavam qualque E coisa nova ou

Sabe, see nós, Gio yanni, € stiv 5g semos unidos como uma diferente. Fim da linha pra vocês. Vocês falharam com
família, como deveria ser, o ter ganhado. Isso a família,e a família sabe. A fagulha veio dos jovens, e
. , nossos avós voltaram para dar orientação e compartilhar
tudo nunca teria acontecido se não tivéssemos cagado
na c ale a dos Dunsirn, dos Pisanob e até na porra dos sabedoria. E os tios e tias que restaram estão indo embora.
Puttanesca. Teriamos resistido a essa maré de morte. Seja lã o que esta convocando os anciõe s de Os Outros clas,

Somos Giovanni, porra. Juntos, podemos fazer qual- não p: arece nos afet tar. Mas agor: somos nós, os joveens,

quer coisa. Podertamos ter conseguido o que vocês, mais que mandamos ne a port a Temos a energia necess: ari 1a

velhos, já deveriam ter feito ha tanto tempo: matar todos Somos um grupo coeso. Estamos nos unindo. Estamos
eles. Mas não estávamos unidos. E a culpa é de vocês. E fazendo nossa própria reunião de familia, e não tem lugar

agora é assim que vamos fazer. à mesa para os tr: adicionalistas. Não tem lug: r para você.

Bem, durante esse nosso papo, minha coterie está matan- Ah, verdade esqueci de um detalhe: cu conheci um dos

do todos os seus carniçais e suas crias favoritas. Os anciões Capadócios. Conheci aquele que chamam de Capuchinho.
Gio ramni com uma porra duma abeça pra pensar vao fi nal- Foi ele quem me contou o que vocês fizeram com meu
mente receber o reconhecimento e o poder que merecem no senhor. Ele quem nos disse onde encontrá-los. Ele desenter-
clã. Os SSamedi estão raste) ando para fora da toca porque os rou nosso nome originale o devolveu para nós. Hecata.
loàs mandaram, ou qualquer merda assim — e, cara, eles têm Pensando bem, gere que o tio Gugu conseguiu sua
umas coisinhas para nos ensinar. Eles não comandam os fan- Noite Sem Fim, de certa forma. Somos nós. Nós agSor:
tasmas, como sempre ouvimos dizer. Eles se dei am montar somos da Hecata. ie somos a Noite Sem Fim.
e comungam com os loàs. Aprendemos algumas coisas sobre chauzinho, tio-bisavó.
o outro lado, com esses loàs. Umas me ei que estávamos
tentando descobrir
ha séculos. E elesdão cada festa foda
O mesmo com os Precursores. Eles andaram do outro O Outro Lado
lado por anos a fio, fugindo de nós ou nos atacando
E sombras. Também andar im um tempo como S iba.
Carta de Casius Aubespin, Haiti, 1999
. ; A aa
sabem mexer com os espiritos para conseguir o que Amigo Precursor da Máscara de Cerberus, caminhei
querem. Até ouvi dizer de um ou dois que : alimentam como você me ensinou do outro lado, mas à minha manei-
F

de fantasmas. Alguns até conseguem fazer aquelas coisas ra. À terra dos loas. Eles me chamaram, eu lhes dei a mão
estranhas com sombras a Lasombra. Pelo que entendi, entrei na poça, e meu mundo virou de cabeça para baixo.
basicamente em tudo do mesmo lu gar. E não sei dizer se
Foi lindo e terrivel, como você disse que seria. A terra vazia
ão velhos. Não dá pra saber nada com aquelas máscar: se desnudou diante de mim, mas identifiquei construções
e provavelmente éé melhor com elas. Alguns ainda nos que não via há séculos. O loá que andava comigo era feito
odeiam. Porra, talvez todos ainda nos eder mas vamos da própria sombra e usava um rosto de criança. Ele me
conseguir trabalhar juntos. Temos que conseguir. pediu para caminhar mais para dentro, c eu concordei.
E os Capadócios? Ainda não conheci nenhum dos Ele me levou a um lugar de ventos uivantes e tempes-
originais, só algumas das novas crias, que eles chamam de tade perpétua. Doeu. Não ficamos muito tempo. Vina
suas “correntes”. Parecem gente boa, só um pouco arro- neblinae na chuva coisas feitas de vidroe memória que
gantes. Em poucos anos, aprende ram mais da nossa arte me assombrarão pelo resto dos meus dias, e olha que sou
sombria do que eu aprendi em décadas. Mal posso esperar Samedi. Ps vreço um cadaver ambulante.
para conhecer alguns dos antigos, mas com certeza são O loa perguntou se eu queria ir mais para dentro, e não
muito acanhados. E não dá para culpá-los, né? Nós tenta- consegui me conter. Eu disse sim.
mos matar todo o clã. Então estavamos em um lug: r de cur as e túneis sinuo-
E sabe o melhor? Quase nenhum dos outros Membros, sos que vergaram me ebro de mil maneiras. Fantasmas
seja Carmarilla, Anarch ou a sequer vai perceber raivosos nos atormentav am, sussurrando pec idos que eu

que algo mudou. Para eles, seremos sempre só o Clã da ha muito havia esquecido, e o loa me prosegia. Ele dissc
Morte, ou o Clã dos Banqueiros, ou o Clã dos Gângsteres, que o labirinto fora tecido tanto para manteras coisas
tudo bem por mim. Eles não se importam sc o necro- dentro quanto para manter as coisas fora. e um lugar de
mante usa máscara, cartola branca, manto ou terno; só terror, de loucura, de dor. O loa perguntou se eu queria ir
querem que a gente faça a nossa parte e dé o fora. Ah, mais para a e eu perguntei o que poderia haver além
mas, com o tempo, vão aprender. daquilo.Ele disse: revelação.

Ele disse que poderiamos caminhar até onde termina
a luz do mundo, então não podemos ir mais além. Que
isso me levaria ao último lugar que existe antes do fim de
todas as coisas. O abismo infinito que se abre diante do
Oblivio. Sua casa. Sua prisão.
Os deuses me ajudem, mas eu disse sim. E o loà pegou
outra vez minha mão e deixou cair sua proteção por um
momento. Por sorte, não consigo me lembrar do que vi,
pois não vi nada naquele lugar. Acho que ouvi sussurros,
sussurros vindos de todos os lados. E um grito infinito,
estendendo-se para sempre. Frio. Não havia luz nem ener-
gia. Aquilo queria que cu simplesmente desistisse. Que
me soltasse. Já me associei aos Lasombra, já fui atingido
por eles e por suas sombras. Era a mesma sensação, e eles
descrevem seu poder da mesma forma.
Então, o loá voltou. Perguntei se deveriamos ir mais
para dentro, e ele disse que não. Não podemos, pois além
do Abismo fica o Oblívio, que nos quer. Quer todos nós.
O melhor que posso dizer é que é como um buraco ne-
gro munido de vontade e cercado por um abismo infinito
(mantendo a metafora, cientistas mortais chamariam de
disco de acreção), de profundidade e proporção infinitas,
e há seres presos lá, na ausência de luz. Presos entre o ser e
o não ser. Tudo contido por um labirinto tão tortuoso, ca-
ótico e elaborado que quase me deixou louco. E, acima de
tudo isso, uma tempestade perpétua e os ecos das cidades,
pessoas e coisas no lugar onde habitam os mortos.
O loá me pediu que voltasse e contasse ao meu novo clã
o que vi. Então acordei hoje e comecei a lhe escrever esta
carta, Não sei o que significa isso, de novo clã, mas uma
palavra ecoa na minha cabeça, ainda desse sonho: Hecata.
Tem algum significado para você?
Com todo o respeito, não pretendo voltar a usar esse
ritual, nem do meu jeito nem do seu. Não sei se há alguma
verdade no que vi, ou se falhei no ritual e foi tudo apenas
um sonho, mas sugiro que não o ensine a mais ninguém.£
O por expurgos o bastante.
Capuchinho
Transcrição do discurso de Adisa, Lilin da Hecata, jurada à
Cerena Sc. Cyr, Capadócio da Hecata. Gravação de Matthew
Sharkey, Criança da Noite Hecata, a mando de sua patrona.
Você vem a mim querendo perguntar à minha patrona
sobre o Capuchinho? Ela não tem tempo para você. Pode
falar comigo, jovenzinho atrevido. Há poucos professo-
res melhores que uma Górgona, e eu aceito ensiná-lo. Só
temo que você não ficará muito satisfeito.
Bem, a entidade conhecida como Capuchinho está en-
volta em mistério. No entanto, o Cainita — ah, como eu
detesto essa palavra! — em vestes de frade tem sido mais
ativo nas noites desde a formação, ou melhor, a reforma-
ção, dos Hecata.
CAPÍTULO TRÊS: O CULTO DA MORTE E DA NÃO VIDA
O CHAMADO E O SANGUE
Desde a Reunião da Família, o Sangue Hecata tem
agido estranho. Nas noites modernas, as crias de
integrantes das muitas linhagens de sangue perten-
centes ao enorme culto da morte descobriram que
várias das novas Crianças da Noite não sofrem as
mesmas maldições, aflições e Perdições que seus
senhores. Os Samedi são cadáveres ambulantes,
os Precursores não têm rosto, e os Capadócios
sofrem de uma palidez mortal e de uma presença
sobrenatural que assusta os vivos. No entanto, al-
gumas de suas crias saem sãs e inteiras do Abraço,
embora acometidas por uma mordida que não traz
prazer, apenas dor. Isso antes era conhecido como
Beijo da Lamia, a maldição Giovanni, mas agora
se espalha para quase todos os novatos Hecata.
Somado a isso, os novos Hecata estão obcecados
com os mortos e os moribundos. É como se seus
sentimentos tivessem se concentrado na questão.
Anciões de todos os clãs da terra e até mesmo os
raros Caitiff de sangue encorpado e geração bai-
xa se sentem impelidos por forças misteriosas, em
um fenômeno que veio a ser chamado de o Cha-
mado. Mas não é assim para os Hecata.
Muitos pensam que o Chamado aponta que os
Antediluvianos estão invocando seus clãs para
junto deles. Essa Gehenna, a versão vampírica do
apocalipse, chegou. Anciões Hecata que aderem
a esse pensamento, sobretudo os da família Gio-
vanni, acreditam que o Clã da Morte é o único
com um Antediluviano verdadeiramente morto.
Dizem que Capadócio caiu nas presas de Augus-
tus Giovanni em abril de 1444, o que os próprio
Giovanni fazem questão de lembrar a todos.
Os Precursores acreditam que não há Chamado
para os Hecata porque já tiveram seu Chamado
no Festim do Desvario. O Clã da Morte já passou
Os Giovanni acreditam que é porque seu fundador,
Augustus Giovanni, está foragido e não quer cha-
mar seus filhos, justamente de quem está fugindo.
Alguns remanescentes da linhagem Capadócio
contam histórias sobre como a alma de seu fun-
dador foi fragmentada em três, uma em Augusto,
outra que mergulhou nas profundezas da terra dos
mortos, e uma terceira contida em um recipiente es-
condido em algum lugar da Terra.
Se isso for mesmo a Gehenna, alguns Hecata acredi-
tam que pode ser uma boa ideia encontrar e restaurar
esses fragmentos. Afinal, se os Antediluvianos estão
mesmo despertando, o Clã da Morte precisa do seu
próprio antigo se quiser sobreviver. E será que algo
pode de fato estar morto para o Clã da Morte?
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Pergunte às famílias da Hecata so- ou um agente de alguma outra coisa que os outros ramos do Clã da Morte
bre esse ser, € provavelmente receber: incognoscive =|. Ha ainda os poucos não têm: o reconhecimento.
várias respostas. Para os Precursores, que acreditam que se trate apenas de O clã Giovannié ip
ele é um salvador, o portador da mãs- um título o por várias figuras te mais populoso do que os outros e
cara de Capuchinho; eleé aquele que históricas do Clã da Morte mesmo após o expurgo, dominando a
os guiou pelas Terras Sombrias, trans- Uma d histórias atuais mais po- Hecata em números. Já ouvi dizer que
pondo o aprisionamento na cidade pulares é que ele é o responsável dire- quase met: ade dos Membros Hecata
subterrânea de Kaymalki a que foram to pela morte e Diablerie de Augustus são descendentes de Giovanni, mas,
submetidos pelo Pai, o Antediluviano Giovanni, O Re iarca do antigo C lã redite se quiser, essa estimativa
conhecido como Cappadocius. Para Giovanni, que está desaparecido. Isso pas ser be 2m conse rvadora, projetada

os Samedi é um ri ral de longa data, tornaria o Capuchinho culpado por para evitar que us novos aliados se
amigo e oifidente de seu líder, o desencadear a tempestade de almas intimidem por serem minoria. Os
Barão Samedi. Eles tém relatos de que é parcialmente responsável por Giovanni ainda cantam degs por
negociações do Capuchinho com o "cunir o Clã da Morte. aqui, e é assim que vaiser see formos
Barão, trocando histórias e conheci- Sim, entendo que você esteja sain- espertos. Os outros estão no clube,
mentos ao longo das noites. Para os do com mais perguntas que respos-
mas a maioria, pelo menos, ainda não
Giovanni, é um demônio que veio tas. Eu avisei. A insatisfação é uma é membro VIP.
atormentá-los ou um negociante de espécie de dor e pode levar uma alma
ço e que uma vez trocou
tomos c segredos do Vaticano por
a buscar respostas. Que lição, hein?
De nada.
O Expurgo
E de necromancia. Para
A mudança foi muito mais evidente
»s mortos... Quando perguntados,

O Papel
densa Rails Sem Augustus
os mortos de repente tém que estar governando o poleiro, lembrar
em outro lugar. Os Capadócios que que nosso sobrenome na verdadeé
sobraram adoram fofocar sobre
dos Giovanni
Giovanni, Giovani, di Giovanni, ou
identidade do Capuchinho, você só
qualquer outra variação, de repen-
precis encontrá-los
te perdeu muito do peso de antes.
teia star arranca gas Transcrição do discurso de Euan
Posso apostar que é uma figura Conforme as atividades do clã pas-
relativamente desconhecida par: Dunsirn, da Familia Dunsirn
saram a se concentrar mais em torno
os Hecata mais jovens. Mas não se Bem-vindo ao Conselho, pri- dos centros financeiros do mundo, os
engane, o anonimato sempre foi mo. Sei que muitos aqui a guardam Giovanni da Italiase viram cada vez
seu aliado. O Capuchinho ajuda sua chegada com grande interesse mais distantes de onde aconteciam os
guiar os Hecat
“o
nas noites moder- Pe scg alguns segundos grandis negócios de verdade. Os de nós que es-
! . fes
n € suponho, comais pro amo sos em apreseentáçÕES. Eu sou Euan tavam mais próximos de lugares como
,
que temos de um lider no lugar Dunsirn, escocês do cl㣠Stirling. Sim, Londres e Nova York partisari para o
daquele Augustus miserável, embora da familia Dunsirn. Minha Famili: abate, que em muitos casos foi literal.
digam que ele é aconselhado por
“
Estou aqui para transmitir as infor- Você ficaria surpreso com quanto
Ambrogino Giovanni, o infame mações preliminares da nossa nova ganhar dinheiro envolve morte. Morte,
« . « sir Ãio om
pioneiro dos ritos € cerimonias aliançae do papel que temos nisso, podridão, essas coisas todas.
necromânticos. O Capuchinhoé Em termos simples, os Giovanni Como você com certeza jás sabe, os
voz nas sombras, um que age são a face mais aceitável do Clã da circulos externos da grande família
dos bastidores. Ele oferece conselhos , Morte. O que é bem óbvio, conside- de repente passaram a desempenhar
a localização de rivais, o refúgio de rando que temos rostos muito mais um papel maior no que cera feito em
traidores ou qualquer outra coisa apresentáveis do que nossos pares. No Veneza em nosso nome. Até então,
que os Hecata venham a precis ar. entanto, a verdade é mais profund: para nós, Augustus não passava de
Rumores sobre o Capuchinho muitas das linhagens de sangue que uma lenda. E que decepção da por-
passam de mão em mão, rariados formam nossa nova familia de cla 1S sã o a... Nós vimos o que os comparsas
como mercz adori 1as numa feir: A Alguns meros rumores na sociedade vamptri- dele não podiam ver: Augustus nos
acreditam que ele seja Lazaro, o Falam dae como do bicho-papão, pela de crescer c era justamente
primeiro filho direto de Cappadocius no máximo historinhas para Crianças a razão pela qual tantos de nossos
a rejeitar o convite para o Festim do da Noite assustadas com a primeir: ane recém-descobertos tentavam
Desvario. Outros, que seja um ser visão de um Nosferatu. Pode-se dizer ativamente nos lançar para o outro
das profundezas da terra dos mortos que o Clã Gio ranni tem uma coisa lado da Mortalha. Augustos tinha

132
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CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

consolidação de nossos ativos. Perdemos muitos palhaços estará lá, quando tudo acabar? Ainda não sei como
inúteis dos nossos stros, mas angariamos gente aque SO- compreender a ação da entropia em algo do tamanho do
breviveu contra mei 1s as probabilidades, com habilidades universo, mas pelo menos sei minha hora de partir.
conhecimentos aos quais não tinhamos acesso.
E em troca? Bem, olhe em volta. Onde estamos? Quem
estabeleceu a hierarquia que eles querem escalar? De
Negócios de Família
. E “0 á
quem é a casa em que habitam... ou sob a qual habitam,
Nossos novos associados se juntarao a sua Raia

em alguns casos? Tudo bem que eles trouxeram inovações, ção na semana que e vem. Vou prec isar que você e pi asse as

mas nós istema. Se isso é uma fusão, nós c que

somos O s instruções para os Hecata em trânsitoe m seu te -rritório o

compramos as empresas menore -s. Eles podem continuar contatarem. Eles obvi iamente vão precis ar falar com você
sob a proteção do nosso guarda-chuva, mas sabem muito antes de passar por qualquer Principe ou o que quer que
bem que podemos fechá-lo. exista naquele deserto sem graça de onde você vem.
Sim, agora temos um deles como testa-de-ferro, mas M as não se esqueç essa 1 galer ra nova é um pouco
logo você entenderá como as coisas funcionam por aqui. estranha. Eles 1 não são exatamente como nós. Grandes
eu diss Ê isto não € “um impér io. as ” . [...&
Como chances de nao ofereceram muito para os negocios. Na

verdade, você provavelmente terá que mantê-los em se-

Os Objetivos da Família gredo por um tempo... mas vocêé lida com

ferir. Trate-os bem e use o que trouxerem para a mes
isso como pre-

Agora que resolvemos as questões mais urgentes, vamos Quanto aos s funcionários, espera- see quee de "sempe-

voltar ao trabalho. Muito da nossa propriedade está aber- nhem as Ns tradicionais, garantindo que a operação
to a reivindicação, e temos um monte de crias para encai- local seja bem financiada, abrigada e protegida. Se tiver
xar nos novos papéis. A Camarilla pode querer questionar alguém trabalhando nas artes, algum protegido que
alguma coisa, mas, até o fim do prazo, não precisamos nos esteja quere ndo mold: Ar, Sá a gente provavelmente pode

preocupar com nenhuma resposta,e acredito que nossa aprender muito com nossosacaliados Bote todos para
nova situação nos torna o único clã da noite que não esta trabalharem juntos; se tudo der certo, vamos divulgar o
ativamente em guerra com ninguém. máximo possivel do conhecimento deles. Ate la, vamos
E a guerra se espalha por toda a volta. A guerra in- agir em boa fé. Considere-os como parte da família par
terminável dos mortos. Então acha que pode ser do seu os propósitos de Omerta. Não precisa trancá-los para
interesse? Ah, claro que acha,se for metade do vampiro fora da câmara ritual nem manté-los longe dos supri-

que a
sua pç sugere, As guerras trazem duas coisas:
mentos de obsidiana.
morte e lucro. Precisamos de você e da sua prole, que
com certeza tem a capacidade de lucrar bastante com o
conflito na sua área.
Lidando com as Autoridades
E tome cuidado em quem você confia, mesmo entre Para apresentar seus novos convidados aos poderes
os seus. Se acharem que só precis am de um empurrãozi- constituídos será necessário que você se atente às regras
nho para ocupar o seu lug, é o que farão. Deixe-os na de quem quer que esteeja no comando. Se estiver em um

expectativa das surpresas que o futuro pode trazer. Faça dos lugares que ainda são do Saba, eles não parecem mui-
com que acr edite em que 2 xIste um plano maior e que agora to incomodados agora que os Precursores e “stão €conosco.
temos as ferramentas ps desvendar seu propósito, essas Com você vai ter que tocar a música e dançar
a Camar o
baboseiras. Eles só prec isam saber o ess essencial, nde? com o Pri Iincipe. Sempre gostei de apresentar meus novos
E você va fazendo seus Fe ios por aí, deixe
t
que to- Abraços e visitant juntos e viajar em õgrupo. Dito isso,
dos saibam que ainda somo um nome con hável E que não leve mais de três por vez para o Elísio; não queremos
trabalharemos junto de quem estiver na administração do
F
que ele 2s fique em preocupados com nossos numeros. Ouvi

lugar. Não tomamos partido, a menos que nos ataquem dizer jp estão todos empolgados com nosso aparente
diretamente. Não quebramos acordos. Fazemos o que declínioe com o modo como estamos nos afastando de
dizemos que vamos fazer. algumas das antigas fortalezas. Olha, cu te invejo, porque
É por isso, meu atiigo, que nosso nome ainda tem pe você vai poder ver a cara dos antigos Príncipes quando
na sociedade vampírica. É o nome que permane * do disser a eles queera só um breve tos
nome que as pessoas lembram. Um nom que o sempre A posição oficialé manter os negócio como de costu-
estar associado a promessas cumpridas. me. Ainda fornecemos os serviços padrão de finanças e de
É claro que, enquanto isso, continuamos o grandioso segurança, além de ajudar a rastrear artigos ou crias que
trabalho da decomposição e da renovação. Acha que eles tenham perdido em troca da taxa que parecer melhor

134
 CAPÍTULO TRÊS: O CULTO DA MORTE E DA NÃO VIDA

para você. Torne-se útil para eles, não seja uma pedra no sua arte sem virarem Criaturas?”. Ah, posso apontar
f
sapato. Você sabe como é, já está nisso hát tempo o bastan- políticos, generais e lideres eligiosos mortais como
te para garantir um lugar no Conselho. evidência de que é fácil manipular os conflitos sem
Quando vierem perguntar, e com certeza virão, se) sujaras mãos, mantendo um verniz de moralidade.
direto. É assim que :as coisas são, nosso combinado sempre Sim, temos um histórico de lidar com a morte.
foi e sempre scrá desse modo, só que agora tudo está mais... Permitam-me explicar como funcionamos nestas noites
como dizer. “pensado para o público? Você vai dar um modernas.
jeito, pois com certeza conhece esse s seus caipiras melhor
que eu, Se causarem algum coesa: podemos tentar
emb ar lhar um pouco s cartas, não o quero constrangido A Linha do Tempo
depois de dar esse grande e passo. É ssempre uma diversão ver
a reação de um Principe quando vê que os Hecata em seu Eu nunca fui do Saba, então não sou especialista em
domínio mudamde
t . .
uma noite para a outr:
suas atividades correntes. O que posso dizer é que os
; to
Precursoresse juntaram ao Sabá, sobretudo como um
Ah, não se preocupe com isso. Eu cuido bem dos meus
c sforço deses tabilizar a Camarilla,
para mas também
amigos, e ainda melhor da minha família,E somos família,
para punir os Giovanni. Muitas veze s, Hecatas mais
né, primo? Bem, agora tenho mais umas pessoas para
jovens,como voce, me questionam: age os Pre cursores
apresentar antes Ss que possamos avançar para o cadinho.
foram banidos para Kaymakli pelo fundador. do clã, por
Mas não se pr cocupe e muito com e “les , Seu compr omisso
aqui é comigo.
que ficaram tão indignados quando os Giovanni o mata-
Não se esqueça di 1SSC se€ esqueça de
ram?” A respost: é complex: então me permita explicar
quem o colocou aqui, primo.
melhor, meu Neófito:

O Papel dos Precursores

Os Precursores eram uma facção dos Capadócios fa-
vorita de políticos, assassinos e sabotadores bem antes
do Abraço de Giovanni. Poucos conseguiam igualar
Registro de Roger de Camden, Príncipe de Edimburgo, Pater seu dominio sobre a matançageneralizada e ou mortes
do Culto de Mithras, Portador da Máscara da Face da Morte mais pontuais destinadas a alterar o curso de monar-
Minha linhagem — às ve es chamada de Precursores quias, impéri 108 € do destino de todos.

outras, de dos pra uma na verdade seja sub- * Em algum momento, o fundador do clã (ou suas crias)
seita da outra, e digo isso com toda a propriedade — de- decidiu que os Precursores (e outros Capadócios) não
veria estar morta. Não deixe que a arrogância o convençs eram mais dignos do Sangue, então resolveu bani-los
do contrário. Se fôssemos de qualquer outra linhagem, para o Mundo Inferior.
não passariamos de cinzas.
. Alguns Precurso aceitaram a punição, outros
Prec "Isa amos estar sempre atentos 21 iss O se quis crmos
resistiram, e houve os que nunca compareceram à
manter um lugar neste novo Hecata. Porém, o conceito de
“Hecata” não é novo. Só um tolo acredita que nosso primei- audiência. Em todos os casos, nosso ressentimento em

ro nome de clã era “Capadócios”, ou que o nome do Pai relação ao Pai só cresceu.
mesmo “Cappadocius”. Tudo muda. Tudo é um ciclo. - Os Giovanni, ao ouvir como o ai estav: disposto
Um estranho que olhe de fora vai pensar que a punir até mesmo seus descendentes favoritos, fizeram
sda
hierarquia do Clã da Morte é uma bagunça, sobretu- planos para garantir a própria sob evivencia 1. Ou seja,
do na Idade Média, quando pareciamos um bando de morte do Pai.
eruditos sem filiação, com uma figura paterna messi-
* Oexpurgo começou pelo Cappadocius. Os Giovanni
ânica empoleirada como um abutre acima do grupo.
então voltaram seu olhar para o resto dos Capadócios
O que essa gente de fora não vê é que sempre tivemos
não Giovanni.
strutui -Antiggamente eram as escola: filosofia
que depois se tornaram protoguildas, se preferi cha- * Os Capadócios (e alguns dos Pr ecursores sobreviventes
mar assim. Os Precursores eram conselheiros e sabo- entre eles) se voltaram para seus aliados de longa data
tadores que ansiavam pe É rupturae pelo des"sgove -rno entre os Ventrue e outros clãs fundadores da Camarilla
e buscavam trazer a morte de várias maneiras. Pr ragas em busca de proteção. A Camarilla fechou as portas
Assassinatos em massa. Cercos que levaram &governan- para os Capadócios, fechando os olhos para o conflito
tes de nossa preferência a assumir o comando, é assim interno do Clã da Morte. Alguns Capadócios baniram
l por diante. Você E pode seE perguntar:
8 “Eu me esforco
Ç si próprios para o Mundo Inferior em busca de prote-
para manter o €controle só me alime nto quando ne E ção — para o mesmissimo lugar que o Pai tinha banido
'
sario, então como os neem onseguem
8 se des seus companheiros de clã, séculos antes.

135
CULTO DOS DEUSES DE SANGUE
(Alguns dos Hecata mais cínicos
podem acreditar que o Pai baniu
esse s vampiros para protegê-los das
uturas ações dos Giovanni, mas isso
é considerar nr um Antediluviano
abusivo € maniaco teria uma grande
cap: acidade de previsã ediac
benefício da re
Os Giovanni governaram o cla
por quase mcio milénio, antes de
muitos Precursores emergirem
do Mundo Inferior lines por
vingança. Queriam vingança contr
a Camarilla, por ter abandonado
o clã, e queriam vingança contra
os Giovanni, mas não por caçar os
padócios até a quase extinção.
Lembre-se de que os Precursores eram
quase sempre vistos como fracassos
para o corpo do Clã Capadócio,
que não lamentou a morte de seus
companheiros. Não, os Precursores
estavam atras dos Giovanni por terem
destruído Cappadocius antes deles.
A Reunião da Familia ocorreu
depois que os Precursores lançaram
um ataque devastador às proprie-
dades dos Giovanni em Venez
surpreendentemente alistando mui-
tos jovens Giovanni par: a sua causa,
Então, veja bem, essa linha do
tempo (que acredito ser a mais preci-
sa que você vai encontrar, embor:
Marquesa Liliana disc “orde em alguns
pontos) nos traz até as noites de hoje.
Todas as familias tém ovelhas negras,
todas as famílias têm esqueletos no
armário. Esses são » Os Precursores, que
só agoraestão estabelecendo laços
firmes com seus companheiros de clã
apesar da inimizade h istoric
Mas como isso leva ao papel
que cumprimos agora? Como um
clã mantido no escuro por tanto
tempo alcança relevância nas noite
modernas?
Usamos todos os nossos antigos
dons. Política. Assassinato. Desordem.
Epidemias. É só escolher um dos
Quatro Cavaleiros e cavalgara seu
lado. Essas táticas, que funcionaram
tão bem em outros séculos, continu-
am muito eficazes.
E outra pergunta: Como isso se
o a a =
aplica às Crianças da Noite dos
Precursores?
Sangue Novo em
um Clã Antigo
Por muito Eno) os Precursores
não puderam Abraçar novas cr
Seu Vitae sofreu uma esterilidade
seletiva após o longo exílio no Mundo
Inferior. Porém, com o passar das
a Sangue está mais uma
ez revigorado,e agora há novos
integrantes no clã. Menos pessoas
assumem o nome Capadócio do que
Precursores, e ainda mais se classi-
ficam como Hecata. Isso não gera
nenhuma confusão de linhagem, e a
boa notícia para o clã é que temos
sangue fresco entrando em jogo.
No entanto, a existência que uma
Cr nça da Noite ou Neófito dos
Precursores encar: é incita: Em
termos de idade, O abis smo ێ maior
entreos senhorese as crias deste
cla do que, talvez, qualquer outro.
Portanto, o clã costuma Abraçar
aqueles com um certo desapego da
empatia € da compaixão (embora
nem sempre, pois pode ser um estudo

de caso interessante), a fim de utilizar
essas novas ferramentas — descul-
pem, crias — como for melhor para
o ethos dos Precursores. Esse ethosé
estudo, o domínio e a promoção da
morte em larg a escala.
Ainda sim, nem todos os
Precursores são assassinos ou so-
ciopatas. Sabemos tão bem quanto
qualquer Membro comoé fácil
perder-se para a Besta. Nossos alvos
são os patologistas, os cirurgiões,
os soldados com dificuldade de se
encaixar na sociedade cotidiana, os
magnatas, Os criminosos e, sim, os re-
e e A rt.
ligiosos. E difícil
encontrar ocultistas
estas noites, mas qualquer uma das
profissões mencionadas acima tende
a atrair indivíduos adequados aos
nossos objetivos.
Dentro da Hecata, a relação entre
anciõe e sangue
Cc: novo é uma
e feliz, devo admitir. Por
tanto tempo encarados como incapa-
es de procriar, os Precursores mais
velhos tratam os jovens com cuidado,
tutelae » dire ção firme, como rampi-
ros frescos. C om isso, podem acabar
cuidando demais das crias, gerando
a frustração de Crianças da Noite
extremamente mimadas, um compor-
tamento que de tempos em tempos se
torna meio obsessivo. Ainda assim,
elação enhor-cria do nosso clã gera
um vinculo impressionante.
Ja menc “0ne€ ei nossos objetivos
antes, então vamos em frente.
Mira Fatal
Peço desculpas pela aparente
contradição, mas a questão é que os
Pre cursores da He cata não saem por
ai matando a torto e a direito, plan-
tando bombas e espalhando doenças.
fosse o caso, os outros clãs teriam
todo o direito de nos destruir. Talvez
seja por isso que Cappadociuse »Stav
tão descontente com nossas ações, na
Idade das Trevas? Quem sabe. Ele não
está mais aqui para responder essas
questões — e, e muitos de nós
tentaram question: ar s espec CITO.
CAPÍTULO TRÊS: O CULTO DA MORTE E DA NÃO VIDA
Facções
Não, a ambiçã ão dos Precursores é
sutil. Sabemos no que os Giovanni se
des racam e, agora
g que estamos traba-
saudável que o Clã da Morte
lhando juntos — 4 não ser nos casos de
possua facções. Sempre funcionamos
velhos rancores que não podem ser re-
melhor compartimentados, e é tolice
solvidos —, trazemos outr: perspectiv:
esperar que um clã de indivíduos
Os Giovanni são mercenarios perfeito
marche sob o ritmo de um único
pesquisadores independentes e, fran-
tambor. O Clã da Morte pode ser
camente, necromantes incomparáveis.
comparado com as muitas maneiras
Os Pre cursores ainda são camareiros,
de a morte tocar as pessoas. Sc eu
espa e asitadores, embora, nas noites
pergunto como seus entesSe
modernas, eles — ou nós, pois me foi
morreram, a resposta é que todos
concedido o epiteto de Precursor, apesar
seguiram o mesmo caminho? Ou cada
de eu nunca ter recebido es a maldição
morte teve as próprias peculiaridades,
— podem ser chamados simplesmente
O que tornou os eventos tão distintos
de conselheiros dos Príncipes.
.
quanto memoráveis? É assim com os
A Camarilla e muitos Anarchs rostos do nosso clã.
“1 anhecem os Giovanni, sabem o que
esperar deles. Mas não sabem o que
Planos para os Giovanni
esperar dos Precursores. Quando
entramos em seus domínios trazendo Vamos permitir que os Giovanni
vis ao es- segredos sobre a desmorte, o Sabáe os mantenham a vantagem numérica €
patagos do momento, agindo como o papel de liderança. Foi desse jeito
parte neutra na mediação dos confli- por tanto tempo, por que mud
E.
tos... Ora, é quase como se estivesse- agora? Mas, assim como fincamos
mos de volta aos nossos velhos truques ,
'
raizes em
fo
domínios
.
eSPrANBEITOS c
sentados ao lado ou atras de tronos. aconselhamos Príncipes e Barões
Por mais que os Tremere sejam também aconselhamos nossos novos
potências de conhecimento e que amigos Giovanni. Sussurramos em
os Ventrue sejam mentes políticas, seus ouvidos.
eles não conhecem o nie Não po garantir que o status quo
interno do Hecata. Então pode posar peermane rá assim por muito te mpo,
como Caitiff, ou mesmo falar com um mas o que posso dizeré que nunc
Ventrue particularmente velho par: antecipei um futuro tão produtivo
lembrá-lo de seu antigo e confiável para o nosso 3 clã como nas noites de
regente Capadócio para cair em hoje. “Produtivo” pode não parecer
suas boas graças. Trabalhe para eles. muito glamoroso para alguém como
Humilhe-se diante deles . Dirija-se ao você, mas o que pre pretendemos produ-
Barão Anarch como se fosse um velho
amigo, dobrando-se para garantir
zir é um mundo r mais adequado à nos-
sa €espéci ISSO nclui os Giovanni.
que ele nunca mais sofra sob o peso se tomar cuidado pa 1
esmagador da Camarilla. Polvilhe suas não entrar numa guerra aberta entre
ofertas com verdade suficiente para os nossos, justo agor a que cessamos
mantera credibilidade e forje seu ca- as hostilidades. Todas as ci ias devem
minho para os tribunais, Elísios e do- ser ensinadas que não importa o que
minios poderosos. Eles não sabem que possam ouvir de se us anciões, , não
estamos alinhados com os Giovanni. devem planejar secretamente assas-
Eles mal lembram quem somos. sinatos em nome de outro Hecata.
Use isso. Use todos eles. Alimente Não é assim que se conquista status
clã com todas as informações que dentro deste clã. Pelo que sei, Veneza
encontrar e, seempre que po ssIvvel, pretende declarar que a pena por
inicie uma E erra — claro, sem deixar matar em nome de outro Hecata ser:
suas impressões digitais. o torpor ou a morte final,e que se
137
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

um vampiro deste cla er um rancor informação de que “c“é um não vivo

ardente que precisa ser resolvido com tJerarquia C capaz de manipular a morte na ponta

stirpes
violência, deve estar preparado para dos dedos” passa por muitas dificul-
manejar ele mesmo a lâmina, arma de dades se não tiver companheiros que
fogo ou tocha. É um método eficaz de vivenciaram a mesma dura lição.
É preciso apontar que adotamos
prevenir a desunião do clã e, surpre-
praticamente a mesma hierarquia
endentemente, a lei foi proposta por
O Papel dos
familiar que os Giovanni. Sempre
um Precursor.
chamamos Cappadocius de “Pai”, e
muitos Precursores (e os que ainda se
Planos para os Samedi
Nossa relação com os Samedi
apegam ao nome Capad Ócio) usam
termos em latim ou grego antigos,
Samedi
como soror, pater, avus, entre outros. Registro da explicação de Lenelle,
é curiosa. Dependendo de ue.
A religião que orgulhosamente sigo Mambo de Birmingham
estiver opinando, eles podem se
faz uso se -melhante da lingua antig
ga,
vampiros que fugiram Ee a Esqueça e sse papo de “trêsfaces da
O que também confunde o rebanho.
do Desvario, o que os torna próxi- morte”, amigo. Issoé só umnem en-
Linguas mortas combinam com o Clã
mos dos Precursores ; vampiros que gomadinho de apagar todos as outras
da Morte, final. Usamos mascaras
fugiram do expurgo Gio ranni, O aseio Rise & faces. Você deve ter lido mais de trés
pa Fa as cermmonias exclusivas dos
que também estabelece uma causa nomes, mas ssão os € che res que que rem
Precursores, sendo as mais elaboradas
comum; vampiros nativos do Caribe que vocêe pense quee só existem trés
concedidas a Membros de prestígio,
e da América Central e de uma no comando. Giovanni. Precursores.
enquanto as Crianças da Noite v sam
linhagem desconhecida; anomalias Samedi Olha, não vou dizer que não
mascaras mortuárias simples. É uma
t

descendentes do Clã Nosferatu — o rantajoso estar entre os trés grandes,

pompa bastante lúdica, mas é um dos
é uma pos ssibilidade remota, eu mas temos que ser realist s: a Hecata é
nossos costumes mais a
sei, mas muitos acreditam nel: um sopão variado: a qualquer momen-
Considerando nossa base de
ou ni nem mesmo ser rampi- to, uma face diferente da morte pode
Hepuagerm antiga, nossos rituais
ros, e sim cadáveres sustentados por borbulhar para a superfície.
e, francamente,
e o fato d: nossa
espectros.
liga de sangue quase toda ser

mos
Como
por
eruditos da morte,
Samedi, mas,
estudar os
ansia-
consideravelmente mais velha do que Delimitando a
a maioria dos clas, essas coisas geram
como eles possuem a capacidade de
raciocinar e dizer “não”, tendem a se
uma sobrecarga nos primeiros meses Religião
8
ou anos da existência vampírica de
TEsse »ntir de serem cutuc ado DS€ EXA-
um Precursor. Uma coisa é ter um Se Vi ocê quer mesmo se apegar à
minados Se "tu acor do dec paz “entend-
senhor que mal sabe o que é inter- trindade, porque a gente sabe que os
rio com os Giovannie todas as seitas net, outra é ter um senhor que ainda humanos e os loàs adoram contar as
de Membros, junto com sua atu: ção stá maravilhado com o conceito de coisas em três, podemos dizer que os
brilhante como me feed, indica
à entra a vapor. Giovanni são o coração, os Precursores
que eles s podem muito bem se o esqueleto c os Samedi, o espírito. Ah,
Apesar dos laços estreitos já men-
pioneiros da filosofia Hecata. es eles inverteriam tudo, se pudess em, mas
cionados entre senhores e crias, penso
não são tão obcecados por vinganç: muito na ruptura que pode ocorrer em faz sentido a gente se ater à religião.
ou gan: ncia como os Capadócios, os breve, se nossos anciões não consegui- Os Giovanni são blasfemos, uns
Precursores c os Giovanni; em vez em acompanhar a modernidade ou se santos escrotos malditos que se voltam
disso, seguiram um caminho que for- não tivermos mais crias para servirem para qualquer fé lhes dê mais aces-
taleccu sua linhagem e seus estudos. dee parentes para nossas Crianças so a espíritos e corpos. São o coração

Os S di devem ser respeitados, da Noite. Enquanto isso, unimos porque são desafiadores, corajosos e
é de se esperar que mantenham nossos recém-che gados com os jovens estão dispostos a fazer qualquer cois
s miste érios, assim como nós me Giovanni e Sameddi as vezes com par a conseguir o que queerem.
: a is
temos os nossos, c os Giovanni, os vampiros Lamiae ou mesmo og Os Precursores, ou Capadócios,
deles. No entanto, recomendo fazer Aqui caberia um comentário sobre como pr
ira
ferir,
'
também
e
são uns pa-

amizade com um desses Ss Cor pos po- sofi mento e o trauma coletivo cria- gãos profanos. Ah, você deve ter ou-
dres, já que a lealdade à coterie ten- rem fortes vinculos entre as vitimas. vido falar sobre os descrentes de Deus
- , .

de a superar a lealdade à linhagem de Um individuo que até semana passada

1 .

que foram selados em uma caverna?

sangue, mesmo entre os Hecata. era mortal, , mas que agora
8 recebe q Aposto 10 contos que nem sabe qual

138
 CAPÍTULO TRÊS: O CULTO DA MORTE E DA NÃO VIDA

Deusé. Nem eles. São menos pro- Prática Religiosa acalmar sua alma e, se os loas estiverem
O racã a abusar da religião do que os ouvindo, também os acalmara. A. morte

enezianos, mas têm mais chance de Nós, Samedi, praticamos alguns não é uma festa, então ter um vivo ou
cenidre conforme a maré C apoiar ritos com frequência. E pode conf: não v Iv O cantz ando musica a servindo

fé que acharem mais inte ressante no que esses ritos vão melhorar sua não bebida ou contando histórias das suas
momento. Qualquer uma que ofereça vida, Pgrad ar aos mortos e talvez até façanhas em vida gera boas amizades
suas preciosas respostas. atrair uns receptáculos para você, se com o pessoal atrás das cortir
E chegamos a nós. Os Samedi. Os a nado, místico ou sei
TRABALHO
Vodun. Vudu. Ou Voodoo, se você an- lá O quê.
Existimos para servir. Isso se aplica
dar assistindo a muito filme americano. SACRIFÍCIO aos vivos e aos não vivos. Devemos
A gente faz mais que cepear alfinete Matar animais, beber seu sangue muito âqueles que fizeram a passagem
8
em boneca de pano e desfilar com o
e cozinhar sua carne para O próprio antes de nós, então, a um espi-
rosto pintado. Nossa Ê tem raizes pro- sustento é comum entre nossos servos rito faz o esforço de pedir um favor,
fundas. Acreditamos nos loas; os loas mortais. Claro que alguns dos nossos comendo tomar o cuidado de ajudar.
falam com a gente. Nossa crença neles V
de com sangue
as LES& É melhor recusar do que aceitar e de-
remonta a adeiiçe sim, pode estar
nim: J, inda mais os novos nessa pois dar para trás. Contanto que você
tudo cruparelhado com o catolicismo, coisa de desmorte, mas outros fazem trate os mortos com respeito e faça o
mas a ge nte vc o que espera os rampi-
sacrifícios mais... bipedes e sapientes. que pedem, eles lhe contarão se õgredos
ros do outro lado. A gente sabe o que Desnecessário diz zer que transformar Ger ne A
e virao em seu auxilio quando você
nos espera no Mundo Inferior. Os loás o ci de qualquer ser ivo em mais precisar. Pode confiar. Não virei
nos ajudam com proteção em troca de um ritual de celebração do signifi mambo porque irritei os loás.
sacrifícios. Em parte porque querem as do e da importância daquela morte
notícias boas que le ramos, mas também

Novidades em Meio
dedic i-la a outras forças, sempre cai
par somos os únicos rampiros que bem com os loas.
conversam com eles com frequência.
VEVÊS
à Podridão
* º cs
E suspeito, porque sabem a merda que
nos €esper, a quando morremos. Este é um rito que recomendo a to-
Enquanto os Giovanni e os dosos Samedi,assim como aos nossos Pros Giovanni, você nunca vai ser

Precursores buscam ativamente o fim do irmãos e irmãs Hecata. O Vevê é uma mais que um primo distante. Claro
mundo (ou pelo menos é o que parece), inscrição, às vezes chamada dá simbolo ii a maioria não veio adornada com
sagrado, runa de proteção, sinal de a necrose dos Defuntos mais antigos,
nós transmitimos uma fé boa e honesta
para nossas
P
crias.
rf
Nos os ensinamos a
invocação ou qualquer ououtro tipo de mas, “considerando nossas crenças,

inscrição importante para os mortos. natureza distante da nossa linhagem e

espeitar a morte e os mortos, a sempre
Você faz a marca no chão ou na parede o fato de o nosso lider, o Barão, nunca
aplac: ar os € spir 1tos com preesentes é um

ou outro sacrifício de sangue, a temer o

usando as cores, os materiais e a pro- ter se ajoclhado diante de Augustus
fundidade corretos, e o loa chamado ou da mafia veneziana (e, alias, que
etorno daqueles que matamos. Como
montará seu corpo e passeará por um conceito ridiculo), a Es miglia nos vê
vampiros, podemos criar muitos espi-
ritos raivosos. Os loas já nos oferecem tempo. Parece simpl «mas certifi- como cavalos selvagens prestes a fugi
que-se de primeiro ane car 0 €espir ito ou a dar um pinote.
alguma proteção, mas é melhor garantir
invocado. Você não vai gostar nem um
seu apoio do que os irritar drenando um E não erraram tão fe ssim.
pouco de receber um Papa Leba irri-
reservatório atrás do outro. Precursores, ( É padócio s, Giovanni,
tado, mas pode amar se primeiro lhe Lamiae... todos estão conectados em
ria de alegria poder dizer
presentear com um pouco de amor.
que muitos companheiros do Clã sua existência de aberrações inces-
Hecata adotaram nossas práticas, nos CELEBRAÇÃO tuosas de tempos imemoriais.

últimos anos. Suspeito que tenha sido Muita gente nos vé como um povo Mas nós? Seempre estivemos de fora.
mais por pragmatismo do que por festeiro,e isso é tudo culpa do pessoal Acho que os Nagaraja também, mas
crdadeira, mas eu que não vou de Nova Orleans. Muitos de nós somos dá para contar a quantidade deles
reclamar — e nem os loas. O poder um pouco mais introspectivos, e tantos no Hecata nos dedos das mãos e dos
'
deles não cresce só por conta da fe aspectos dessa festança das noites mo- pés, e ainda sobra
eles também querem que as relíquias dernas é só ps ra ender. Claro que eu E o que isso significa e a você, san-
do nosso mundo sejam passadas para recomendo que você celebre os mortos gue novo? Bem, você se re ao valioso
o deles. Em troca, facilitam muito regularmente, mas faça de um jeito que propósito de neutralidade em tempos
nossa existência. lhe tr: ga significado. Isso vai ajudar a de conflito, de conselho espiritual em

139
 Tp UI O i SOIS fPu2q axnou t OEN “O DI), SUuo Pp apuris o LM O! IESSDOU 9 AG “sotuvjey onb o
adimba oupequu o a [ua1Oj às Lv md OLL E ppud 9P AOQUTUUI toq tum 2 “SESOAIEI SE xeped a81xo orasanb
sopa 182 S SOUTO TIOSA, OSIUIUI UM TUDO vj 1eB9d 9904: [os tum sous DIIIJO otIuUo
9ULA] om UM] 9 JOI IJuUl OpunIa O 107], 19 sa apuo IJUIUITITXO SOSSOU
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tum *v108w “sajur onb op seu oonod SE “OLIDISIUITA] O OUIOD “UUIQNS vpres
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SBÍULPNIN SV SOUItISO OTU “SEISOD SEU ST qurdea UI)
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OUIBATILO sSnssIl "PN "SO! ops o) PiIuS BIS Uia quit 3 stui “TIOJ ºP
soprprsotino ap vloj vum
BATO S JA EIS vontugis HF SUIS tm 9S
p ouop apenbue tum *seas0o-vprens
Zej WD Ot ps vuun uu qu “01d o3muI so1no so sopoa un “orv1auny aquoBr vm “eynadeao
SILOSINIILA 5 e) S 5) ] Pp Opa 9p O TXUIO) pod > SELII IDO
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SIVULL UIEALISO IJUQWEBNUL Ap Pnanr UIOD UI O TeIvOUO Op zedeo : tão “OAtA tatIso opurnb “9204 se
de5 so 'soztrdso sopad sop 2204 “vj-ryunduio te-vo01 SER “Saj2 2IJUD 19) SOU
“LDO UIT IOJ ILUS FUUEAOIS SO) apod oraua “rp o P JOJUA O toques anbiod osst wazr
“FIDUTULOIDIU Pp suol som u U H nb op tow vp 0312d sreu pa um OLU SUJA “Oaquo8 E UIOD TEqu vo irunl
ESSILIUE DIEGP UM 9 OSS! SU] EISD 9D0A “EIOSE9 9904anb osst q as ur Ltopod t
“utassasinb sapo ag “yur
4 v
LD] Opunur O 1otuoo vird oduim UIT sou “LIITSSIIU ? tt q tum Ep MES E :dou1oo StI[IUUIC] stp tum op
UM UI SIIUTUIOIDOU SI. OLL SO HIUDpIAOId O SOU “OSaU10D01 -uvnb oqvuissesse ap 2 asL1o op sodtuoa
 CAPÍTULO TRÊS: O CULTO DA MORTE E DA NÃO VIDA

Mas tivemos alguns desenvolvimen- com complexo de deus. A Camarilla

tos interessantes no reino das chamadas s Lamiae você sabe.
“artes das trevas”. Cultivamos uma Somos a parte do Clã da Morte
o Ra à Em tempos passados, éramos
cermmonia que permite que, com os
asguarda-cost As do E da Morte. que enfatiza o renascimento. Trata-se
componentes e a tutela certos, qualquer de uma parte importante do ciclo,
Ninguém do sexo masculino, todas
Hecata assuma um loa. Nós, Samedi,
descendentes do vampiro Lázaro, mesmo aquecos outros necromantes se
est mos f ficando um pouco m:
também conhecido como “Lamia”. concentrem demais na morte ema de-
iiermeça de nos espiritos — COMO você
Nosso prestig
prestígio veio pela dedicação composição. Temos que continuar de-
Ç
pode ter inferido pelo que já me ouviu ao cla, a seus imrinm e pela nossa seomnfrenço nossas mentes, motiv
falar tm— do que em cadáveres camb ç le-
mi de como os humores do ções e atividades se quisermos evitar a
antes. Os Giovanni adoram prender os estagnação, porque, acredite se quiser,
sangue podem afetar um vampiro.
mortos, O que desper ta muito intere 2sse
es essa descoberta é nossa. Nãoé o cheiro de podridãoé insuportável
dos Precursores. Da mesma forma, os no vestiário que comp: rtilhamos com
um feito pequeno.
Precursores ensinaram os outros como
De qualquer forma, os Giovanni Os Outros integr antes do time.
consumiras matérias dos fantasmas
destruíram a última de nós vários Suspeito que parte do Clã da
quando o sangue simplesmente não é
séculos atrás. As Lamiae ficaram fora Morte prec cise de uma causa comum
mais su E ciente.
de cena por pelo menos 200 anos, com os Anarchs ou a Casa Carna,
Pois é, não tenho como defender
talvez mais. Às vezes é dificil dizer, não po: o imaginar facção melhor
isso.
considerando que ancestrais surgem do quecanossa par: a dar conta do
Meu ponto é que, conforme as no- do nada apenas para serem dest puts trabalho. Temos muito em comum
vas escolas de pen samento se ibrem
antes que possam deixar uma nota de com os dois grupos, e uma união de
para nós, o cli muda. O mundo gira, “oi, passei por aqui.
“m»
Anarchs, da Casa Carna, das Lamiae
sobe e desce, e o Clã da Morte se tor- “
Ficam as
PE ca
dúvidas: e dos Bahari, e ainda por cima lucra-
como conse-
na algo novo, empolgantee perigoso. Ç guimos estar aqui e gor: ea que a para os Hecata, também pode
Sim, a desmorte as vezes uma propósito servimos adequar aos planos de Lazarus.
merda. Mas prefiro conhecer a morte Bem, pode- se dizer que somos

Os Capadócios
rara a cara do que tropeçar ces
a prova do poder Tr SSUSC E dor do
uv

mente em suas mãos em uma noite

Vitae e da generosidade de Lazaro, ou
qualquer, como um idiota de algum
de sua dedicação a quaisquer planos
Os Precursores querem pregar que
outro cla. em sua cabeça | ancestral. Antes de
epresentam todos os Capadócios e
cle desaparecer (e os Giovanni ainda
que o Clã da Morte que conhecemos

O Papel
têm coragem de sustentar que o Clã
mudou de nome ou se fundiu com
da Morte não sente o Chamado),
seus antigos irmãos políticos do
Abraçou mais um: a alta sacerdoti- LE No É
Saba. Não é o caso. Quer dizer,
dos Outros sa Bahari. Por meio das nuances do
Sangue, nos renascemos. Todas as
inteiramente.

Aindae fora dos

crias dela eram lilins mor stem Cap: adóci 10S

Registro das palavras de Zelda Booke, Pp recursore a jo vampiros estudiosos

crias das crias também, e assim por
Lilin das Lamiae e saidas que raramente se preocu-
diante. Não há mais muitas de nós,
Você já leu as perspectivas dos c estamos muito menos inclinadas pam em usar o Rubor de Vida para
Giovanni, dos Precursores e dos a assumir o posto de guarda-costas imitar a mortalidade, e cu me per-
pi e tenho certeza de que sente incondicionais desse b ando de necro- gunto quanto tempo esses Membros
r algum aniieciiaRnvo a es- mantes, mas nossa fundadora... bem, sobrevivem nas noites modernas.
trutura deste nosso clã. Os Es ela dizz que está em comunhão com Acredito que, quando o Clã Hecata se
per çÕeE + OS o espírito do próprio Lamia. Além formou, alguns Precursores e Giovanni
Precur SOTES empre Elo sua amis
disso, diz que Lamia tem um propósi- benevolentes despertaram esses
potência e creme bases de to para nós. Devemos nos fortalecer c Capadócios do torpor, na esperança de
poder inimigas, e os Same edi de for lutar contra aqueles que nos contro- apresentá-los a um admirável mundo
fornecendo seus conselhos sagazes e lam. Por enquanto, isso não inclui novo. Em vez disso, esses Ladrões de
sabedoria cerimonial. os outros Hecata, mas significa que Túmulos tiveram um choque de reali-
E o que resta para nós, os outros? muitas vezes agimos como merce- dade ao se depararem com um mundo
Bem, permita-me preencher essas nárias dos Hecata contra Xerifes, em que foram esquecidos, tiveram o
lacunas. Arcontes, Príncipe e outros idiotas nome apagado de todos os registros e

141
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

seus métodos de necromancia irreme- culto bem estabelecido dentro do que Poucos vampiros me dão tanto medo
diavelmente desatualizados. já se pode chamar de culto, e stão quanto os Nagaraja. É bom que
Ha quem os ache dignos de pena por trás de muitas de nossas ações tejam isolados, mas eu me per-
ou de serem lançados no fogo, mas nas noites modernas. Outros (princi- gunte se isso não é uma tentativa de
eu tenho a sensação de que ada essa palmente a minha linhagem) dizem esconder algo de nós. Ouvi dizer que
ideia dos Capadócios como eremitas que as Lamiae são a par e do renasci- eles assumem o papel de protetores
mento. E há outros — que chamamos
reclusos é um golpe daque “les. EEsses
guardiões ou exploradores das partes
rampiros não perderam nada da inte- de "comedores" — que ales gam que
mais fracas da Mortalha entre o nosso
ligência e da habilidade de manipular ciclo consiste nos Capadócios como
mundo e o dos mortos. Seu método
o Mundo Inferior e de transformar banquete, nos Giovanni como pro-
mais eficaz d e conquistar esses quar-
carne viva em montinhos de cinzas. messa, e nos Hecata como reencontro.
eirões meme 0es de b: aixa de sic ti
Estão 3 esperando, observando e cal- Também tem os verdadeiros ativistas,
ia "ional como terr itór los €
culando se devem debandar do Hecata os “Hecatitas” (sei que é um nome
para a Camarilla ou dar um golpe nos estranho, mas os filósofos são assim), perseguir nossos grupos com servos

que alegam que os Capadócios, espectrais OU espalhar o boato entre

Giovanni, uma vingança pelos séculos
;
de perseguição. Meus espiões dizem be-se ] como, representavam av ida; Os VIVOS de que iste um assassino
a ,
que celees esta ão pesquis sando fe rvorosa- os Giovanni, a morte; e os Reina, o em serie na are

mente as artes necromânticas e que renascimento!É uma confusão,e, se Todos nós sofremos a aflição da
não estãoo di ISPpostos a compartilha [as Serena ainda estiv 2sse por aqui, não mordida agonizante, mas os N igaraj
descobertas. Um dos informantes até em Jerusalém isto sabe-se lá que além de compartilhar
essa fraqueza,
acredita que eles sejam responsáveis m erda, ta Ivez pude esse mos per gunt: Wr
não conseguem esconde- la por tr
pelo desaparecimento de Augustus. o que ela pensou disso, ou se era só
de um sorriso. Alguns tém dentes de
De uma coisa eu tenho certeza: os um comentário aleatório. Mas, do E r
um tubarão ou de Jacare, enquan-
jeiro que as cois estão, nenhum
Capadócios que Abraçam comparti-
to outros tém dentes que parse
Membro vai se voluntariar a ir para
lham a devoção dos Precursores em agulhas. Há muitos motivos para esses

a
A
aquele canto. Pelo menos não agora.
educar suas crias, e , aqui que se po te
bichos-papões necromantes serem
reconhecer o fogo da paixão. Esses
incomuns nos domínios daCamarilla
Capadócios prestando

de um propósito. E, sob a liderança de

de uma caus:
Os Nagaraja e dos Anarchs, mas as principais são a
aparência horripilante e a predileção
Camden, alguns até assumiram posi- Não há muito que eu possa dizer
por comer suas vitimas.
ções3 Desde prestígio na Torre de Marfim. sobre esses comedores de carne. Nem
Talvez o melhor para eles seja forjaro se direi e fazem parte ddo He At
As linhs gens do Hecata podem ser

a caminho, separado dos outros. já que nunc demo nstraram muito in- melhor compreendidas a partir de

Enquanto isso, dentro do Hecata, teresse em se afiliar ao Clã da Morte, uma perspectiva mortal. Os mortais
os € ipadócios cdpéiá stante aos fora uma troca ocasional de espe entendem de família e hierarquia,
Precursores. No meu entendimento, O que eu sei é que os Nagaraj À então o choque de se tornar Giovanni
são tudo farinha do mesmo saco, e à são muito maisSs preesentes na Ásia. é menor. Os mortais entendem
maioria dos meus parentes concor- Claro que "a Ásia” é um continente conspiração e vingança, então os
da. Eles aparecem cada vez mais nos enorme, mas, como os Giovanni e os Precursores são pelo menos um pouco
domínios do Hecata e da Camarilla, Precursores tentavam a duras penas se palatáveis. Eles entendem a reverén-
vai ser interessante ver como seu estabelecer na Índia, China e Japão, cia pelos mortos e a celebração da
papel se desenrola para citar apenas algumas das grandes vida, então s ativ idades do Samedi
Tem um detalhe digno de nota: nações, é bem comum haver confron- fazem sentido. Mas, considerando
foi uma Capadócio, Serena Praha, tos do Hecata com esses Membros
os Nagaraja...
J Que mortal Abraç do
pe propês a ideia de os Hecata canibais por causa da exploração de
nesta linha poderia manter seu
repres entarem um ciclo, embora ralas comuns e templos age ou , No
núcleo humano tendo a aparência de
cada linhagem interprete a teoria do mesmo a reivindicação de territórios
ciclo à sua maneira. A maioria — que perto de hospitais, necrotérios e uma fer a ter rivel e » sendo obri I gado :

cemitérios — onde costumamos esta- devorar suas vitimas

costun ser chamada de “puristas
do Hecata” — vê os Capadócios belecer territórios de alimentação Se tiver que lidar com um Nagaraja,
como a morte, os Giovanni como O papel deles entre nós, os necro- pelo amor de Lilith, leve apoio. Esses
' ê
decomposição, e o Hecata como o mantes, € existir COMO terroristas vampiros metem medo até nos mais
re nascimento, Os pur is tas são um para mortais, vampirose apariçõe frios e obstinados de nós.

142
 -—
0
TD "D"
CAPÍTULO TRÊS: O CULTO DA MORTE E DA NÃO VIDA

E Tem Mais A Hierarquia

ditada pelos desejos do Capuchinho,
da Câmara de 1444 e do Conselho
de Anziani. A nomenclatura exata

Familiar
Um vam e ia idêmico olha para
dos “niveis” varia de acordo com a
os Ventru , murmura um pouco,
familiae o ga em que os Hecata
então e uns nomes de uma
operam. Os Puttanesca s e apegam
Arvore genealógica e dá por “Tio Ranald, os negócios da Câmara
me atrasaram muito, mas espero não termos familiares de seseu passado cri-
satisfeito. Esse mesmo acadêmico,
sentir sua falta no Conselho pleno, minoso, como Don ou Soldato, mas
olhando para os Gangrel, pensa que
semana que vem. A paisagem mudou, existem versões específicas de outros
tem lacunas demais para valer o
como você previu.” grupos e de peculiaridades regionais.
trabalhoe considera o clã um grupo
Acima de tudo is so, porém, está
do estudo inútil. Então o académico — Euan Dunsirn para Ranald
strutura mais 1 gida ds RRTRE eles que
se volta para os Hecata.
cumprem o que o clã vé como ser
E nunca esteve tão confuso. Aqueles capazes de traçar a ori- verdadeiro propósito: o estudo “Da
Talvez vinte familias, nem todas gem de seu senhor ao Clã Giovanni Bd idão e da renovação” e o domi-
do mes o proge enitor, cada uma empre existiram em uma estrutur: nio das “Artes” — ou a necromancia.
com suas refer e práticas, própria, e é como continuam vivendo.

Quem Manda
cada uma com suas espective AS Considerando isso, era natural c jue o
rixas. O € lã da Nie é, talvez, , o sistema persistisse e se tornasse a base
que mais floresce com uma forma
de vida. embaraçar nossas raizes ramificações do Clã da Jorte tinh: Aqui?
uma tarefa impossivel, então nem estruturas muito menos nigid: as, € essa
Os Membros do Hecatra dão
tente. “Ha tantos clãs de morte convocação de clãs , essa reunião ais
muita ênfase à confiança e à lealdade.
partes dispares do sangue antigo
quanto há maneiras de morrer” ; de
Afinal, tendo tantos esqueletos no ar-
Cappadocius, exigia rigidez para se
como costumam cr meus compa- me: ir io quanto Esses V umpiros deprava-
manter unida. Como o grupo mais
nheiros de clã. dos — unléiheiElite s, em muitos
numeroso dos sobreviventes de expur-
Além das que você já ouviu falar, casos — vale pena guardar segredos.
gos anteriores dos indignos do Clã da
stem linhagens como a Impundulu O Clã Giovanni, por exemplo, é mais
Morte, a estrutura Giovanni foi adota-
a Mla Watu, amplamente dominan- da quando os acordos foram firmados. do que uma associação genérica de
tes na Áfri ca Subsaariana. Não são vampiros com um senhor comum que
Para alguns de fora da amil ;a
nfnbgeata pe do Hecara (não a maioria nem conhece. Ele constitui
mudançaé difícil e parece uma violação
que a gente distribua carteirinhas), uma cultura impregnada na história e
da liberdade. No entanto, para muitos
mas não vou negar sua afinidade com nas tradições das linhagens de sangue
mai s de seus companheiros de clã, as
a magia da morte. e de povos que existiam muito antes
regras e tradições Giovanni oferecem
Unhudo, da América do segu nçae um estilo de da melhor. de diver rsos tados-nação moder-

Para os próprios Giovanni, abandonar nos, até mesmo antes de Augustus

Sul, têm uma aparência de cadá-
gestão anterior não é um chamado par Giovanni receber o Abraço.
ver muito similar aà do )S ÉSame “di

mais antig Jos,

abandonar as tradições. São tradições Quem é É Abraçado no Hecat
embora sej: am m ais

ituitaiticadas. Talvez também sejam que eles encaram com tanta importân- em geral já esta prepar q do, mesmo

cia quanto a Camarilla encara as suas sem saber, Os vam pi ros que lhes
primos distantes do nosso clã. São
próprias; tradições baseadas em laços concedem o chamado “beijo por
mais comuns ao sul da Nicarágua,
de sangue para além do Vitae, baseadas procuração”, transformando-os
embora eu já tenha ouvido falar de
tanto em quem lhe deu a vida quanto em carniçais, ou os a de fato os
aparições *m Phoenix, no Arizon ,
em quem lhe deu a não vida. Abraçam, muitas vezes são figuras
de um Xerife em Albuquerque, no
Ao contrário da Camarilla, a de seu por sado que eles Er avel-
Novo México
hierarquia da familia Giovanni não mente conhecer: m durante grande
Não se nem h uma su rpres a
é formalizada por domínio e práxis, ae de suas vidas. É por isso que
que mais es da morte surgisse pois podem não estar pre esentes em eles costumam continuar a usar ter-
ceuiliiaçes ente, algumas antigas, todas as cidades de um pais. A rela- mos Piséiliáces como Mãe, Pai, Tio,
outras novas. É uma ironia deliciosa
T;
ção é muito mais de quem controla Sobrinha, Sobrinho e Primo
que o clã mais fértil talvez seja o mais influência da familia em determina- quando se referem uns Os OUtTOS, ja
st

voltado para o fim da vida. da área. A forma dessa influência é que é isso O que são.

143
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Crias do Clã Giovanni são exten- explora ram a Amé rica do Sul conta- os rostos que mudaram, assumindo
sões não apenas de seus senhores, mas vam histórias de Pochtli, o cadaver uma aparência mais aterradora e
dos pais e mães que os geraram, uma ambulante, o que levou a adição da não viva, mas também os nomes. Os
peculiaridade que alguns integrantes família Pisanob. Na expansão para Membros antes lidavam apenas com
das outras linhagens de sangue Hecata o Extremo Oriente foram incorpo- um Giovanni ou um Rosselini, mas
começaram a adotar. Os nascidos de rados os jesuítas Della Passaglia, das agora ouvirão uma variação de no-
forasteiros, que não estiveram imersos primeiras missões comerciais, e a mes muito maior. À mudança atr 1

na tua da familia desde o nasci- dinastia da familia Weng. Na África muitas s per, guntas s de quem es ta for

mento € lealdade e competênci: Ocidental, os Ghiberti eram agentes mas a Eee não tem muito inte-
não são ea -stionáveis, mesmo antes de longa data dos Giovanni, tendo resse em respondê-las, sobretudo

do Abraço, costumam ser desprezados sido incorporados por conta da pro- quando um integrante do clã mud:
em favor daqueles de criação mais longada lealdadee pela influênci: o sobrenome para “Capadócio” ou
exclusiva. Muitas vezes, são tratados que conquista ram no continente. “dos Capadócios”. Para o mundo
como forasteiros e rees ados a tarefas Todas s familias e muitas ou- exterior, os Giovanni mantêm uma
menores, como suis de tras foram abençoadas com o Vitae fachada de unidade continuidade.
Membros mais “mporcánites ou usados vertido atravé ni familia Giovanni ,
É assim, mas não só isso: sempre foi
apenas para fornecer um benefício cada uma expanílio sua influência assim, Os outros apenas não tiveram
muito especifico àa local. nos mundos mortal e dos Membros. a inteligência de percebe
Nas noites modernas, o domínio da
familia Giovanni deu lugar a uma Coterie ou Arvore
As Famílias liderança mais mista no topo da
Genealógica?
Embora originalmente só houvesse
árvore genealógica podre. De fato,
8 “ “

novas familias do mundo inteiro es- Enquanto as coteries s ão formadas

Abraços dentro da própria família
Giovanni, o clã foi ampliado com
tão sendo consideradas como novas por conveniência, necessidade mútua
adições ao Clã Hecata renascido. ou apenas para garantir a segurança
inclusão de famílias de todo o mun-
do. Os Rosselini, concorrentes tanto Por trás das portas fechadas das dos números, as coteries Hecata em
em empreendimentos mercantis mansões € mausoléus em ruinas, os são bascadas em amizades c
geral
quanto na busca das artes das trey nni se gabam da jovem que tem alianças de anos, em laços com os
da necromancia, foram 1 zidos cado e subido em suas fileiras. mesmos senhores, av Ós Ou mesmo

para o rebanho no século 16, alguns “Ah, é a tataraneta da Evangelista progenitores mais antigos, ou em la- ul

inclusive foram Abraçados antes diGiovanni! Desde o nascimento, foi ços familiares literais. Considerando
disso, por Capadócios. A Puttanesca, cr iada sabendo que sua fami lia a era a frequência de endogamia e cruza-
família siciliana ads atividades diferente! Aprendeu tudo o que pre- mento interfamílias entre as famílias
criminosas trouxeram for rça e uma cisava para estar preparada para este Gio mn quase todos do clã são
másc araa de máfia pars aas ver ds ide ITAS
momento! Ela vai incendiar a noite, parentes de e
intenções do clã, só foi adiciona- vai trazer a fagulha que a familia local Dentro do Hecata, os Giovanni
da muito mais tarde. Os Dunsirn, está procurando... só precisa de um são a familia mais e fo
canibais da Escócia, foram trazidos mecenas que a traga para dentro!” prolífic E além de ter mais poder x

por conta das s ligações come ciais Como os estadistas de outrora, riqueza mundanos. Seus integrantes
com o Novo Mundo e do nb ou como uma família de mercadores costumam dese empenhar o papel de

mento do misticismo entrópico dos que deseja selar fusões ou alianças, cola que une os ramos dispares do
Nagaraja, uma linhagem de ngue 3iovanni negociam seus filhos Clã da Morte, forne cendo refúgio
indiana com laços com o Ministério internamente, buscando Abraços e mascaras de legitiinidade que
eo Mundo Inferior. A cheg ada do para ratificar os acordos, registrando ocultam os € -studos € expe erimentos

clã aos Estados Unidos mais tarde O Sangue dos próprios filhos em con- aterrorizantes conduzidos pelas
gerou ad entrada das financeir as €e do tratos sem », prometendo uma
praz cotcries. E muito raro integran-
gado político dos Rothstein e dos lealdade familiar incontestável até o do Hecata buscarem apoio de
Milliner, de Boston, com o aumento fim do mundo. Fors sem ter objetivos puramente

influência dos Membros na su- Com a adição dos antigos ini- mercenários. Embora possam ficar
pe X poténc ia crescente fa sendo com migos e ex-companheiros de cla, felizes em estender sua proteção e
e essas Famílias ganhassem mais os Giovanni falam em “aumentar a hospitalidade a een Membro,
st AqUue, ap sar de terem menos variedade genética”. Agora, olhando esses serviços sempre têm um custo,
tempo de clã. Oscconquistadores que para o Clã da Morte, não foram só co relacionamento permanece

144
estritamente comercial, a menos potenc Imente lucrativa. Enquanto coloca o clã em posição privilegiada
que seja selado com um Laço de parte do clã sc volta para dentro — para atuar com mediação, conselhos
Sangue, para garantir a lealdade estudando a filosofia e as cerimônias mpre imparciais em
da part relacionadas à magia da morte —, relação aos conflitos externos, claro.
ilêncio, ou a Omertã que cerc: bem como ao Mundo Inferior e à sua A única restrição é que não podem
práticas da familia proibe que os ancestralidade profana, outra parte se beneficiar politicamente. Porém,
i e submetam a Laços de olha para o mundo externo conside- podem se beneficiar monetariamen-
compartilhem com rando formas de capitalizar. te, com favores a serem cobrados (os
estranhos os segredos mais profun- O Hecat: assim como o Clã da Hecata foge s formalidades dos
dos do clã rte, é uma família de merce- Favores, tão profundamente entra-
a
nários. Por conta da Promess: nhados na sociedade da Camarilla),
1528, 0 clã não pod e envolver com o recebimento
)perações oficialmente na Jyhad entre as sem dono coacesso a

locais e pessoas que possam aprofun-

úblicas
Muitos Necromantes testam ess es

limites, como Roger de Camden, dar sua compreensão das questões

Principe de I dimburgo, e Carlott mais esotericas.
er o único clã independent Rosselini, Barão de N ipoles, mas até A posição do Hecata torna o
levante na sociedade vampiric: hoje nenhum Giovanni assumiu um clã um alvo fácil, pois não tem
das noites modernas deixa a Heca titulo dessa importância. Exceçõe aliados oficiais dentro das seitas.
em uma posição perigosa, mas à parte, a neutralidade do Hecata Pod parecer estranho, , então,
 sepeyjudsa srer|Ly st OrdtIUaLIO Opudo 212J0 WwENUNIUOS op Ruo S ap soar 1onbai tIftuIvA vp OuIIuI oLiymuUrs
sosug1oduraquo: snas uivjoss onbs ;Svad sujpod sopequma OrT OSS: t Iequre ) “0J199aaa o u10) UM tonh] > ab
-sodun doors sagpur sassa “osto o 103 jenb rlag vIvd UDIQU OS OEU EZIUDA DP N9josneja Op sta1od sy
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aquaure jdnp saprasa ors sojossiuroId wrvirnsour os onb “sIULILQLY SNAS NO IOLIDJU] OpUNIN O d1gos oonod aqus
OIpoui aqutidogur O “SOJIOUI sop IJIOUI EP *OIDYUIp
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SILC9[29 SOUL SOIQUIDJN ap SEUJUJSE 2 SOLTO SO “OS[tJ US ap saoasonb wa seasijerDadsa op ruiv3 ejdur vum uid
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onuop 1eSurav vironb onb varoog vonbyenb exvd orrpu 's en oonod urios 10d “wrdaauoor
-2 apuris um o turtizur um p ovduosr t uvismbuos SIJUSUICITI seônuitito à SESSO anh OuUIs2UL “IEILIT-ENUOD
“EIVDF SEIto|i sep odoa or urrigns onb sapnbr 2 arumas vivd oprirdo Gs 1duias 389 tIL9H-O E ortum
LO? ISPI] OL IIJUDUI WD OSST IIJUVUL UIEIIDADP SOIQUIDIN equeuit uInBasuoo pataoidurt ao012d “aloy saztou
so 2 “ey 10dtur stvui tpeu 'sonprarpui sosso tiva 'SoJ1OUI se pau “seu “I1OU VII Pp situ 10d ordanp vorum cum
SOp OUI21 O “st IIQUIOS SEITA], se ot pi OUSUDUIp LOD IEPIODUOD ULassapnd as *r3vdaH O repmbrus util
“eupelIoW no SpRpnS op opmsa o 2 orsuaz1duoo v -m$2suoo EZ9J199 UIOD S Uru so no eIqurturto V Zed
1epungoide 2 'sasa1 oquenh soiquia| oqura “somo so wa SO[-EXI9p TOU[oui 4 "ou t sour 10d 9904 aIJOS IvSUZ]
21QOS EIDUQNIJUI 2 pod sreu Te preSUe :eavDo pa so u1od àS ITA opium àà OI9IJUI tp um “TIrDH OTUILIOP um
sopryuit àa1duas orasa sonnalgo snas 'soaonvduis : SIDAVIO ITITI 's ep sojri-songu 2 yelnig soonod
-OS 9JUTISEO LUDIOS 9JE one “CpeuIpI, en vuim 191 sun 2p S209s![q SUN TAd] 2904 “pru orurtuop um
uessod tIOquiy “ovda> uIas 'SIaNISUDSUI 2 SOLIJ SONSUOLU Et 9S, "ULO puods: dl ELIOPIGES cunspe uosS SE[ANCIN
OUS ONUP LU] SOIQUIDAN SO TOLD ásia 10d 27 vp u3ny "SIDABIDU[NA SJUTISET us vd SIJUTULOLDIN] SO onhb el
2p quod v Oonvury sreiu vastajno o ousour par tre paeau “onb
“
10d, IvIuntiad os uopod soa1709N “EP Op soprp
-OB19 JAUI Sstenh so “esnto tp JUIOU UI tpuoIpo q ot avidop -oudosd 1v2vae vivd SUIPpIo UE S S9119709 stonod
ININYS 1d SISNIA SOA SOLIND
 CAPÍTULO TRÊS: O CULTO DA MORTE E DA NÃO VIDA

pelo mundo. Até um Don local, cujo poder e riqueza não é só uma jornada em busca de poder, riqueza
podem parecer obscenos de fora, sonha em ter uma fração influência; é uma jornada de autodescoberta. O Hecata
da influência dos anziani. sabe as respost As para as a que arormentam os

Membros. Aqueles“Ss com e stômag TO par a aprofundar O

A Câmara 1444 olhar logo descobrem que o ecsvili de vida luxuoso e as

aparências macabras são apenas máscaras para ocul-
Entre os muitos grupos do Conselho de Anziani, um tar uma verdade. O Hecata é um culto da morte e da
é valorizado acima de todos. Ninguém sabe ao certo desmorte
quem são os Membros de elite do clã, que realizam Os Hecata fazem mais s que examinar os mortos e mo-
os conclaves na lendária Câmara 1444, no coração do ribundos ou foder cadáveres sem vida com órgãos que
Mausoléu. Havia a suposição de que os integrantes há muito não funcionam. Eles adoram a morte como
desse grupo eram os conselheiros mais souljáveis de um conceito e a elogiam como a realidade máxima.
Augus Stus, Os mz 1 IS próximos de “le em pode rne cromânti-
Com os rituais e a Disciplina do Oblivio, os Hecata
co. Eqpenlenão de quem opinar, são vistos como iguais espiaram o futuro de inúmeras vidas, até mesmo as suas
ou super iore sa Augustus.
próprias, e afirmam que viram um fim. O que dn
Nas noites modernas, a Câmara representa a verdadeira querem, incluindo a Câmara, é testemunhar o fim
liderança do Clã da Morte. São eles s que, frustrados com do mundo e a morte de um universo, seguido do que
um líder que lhes Premal dominio absoluto sobre dois acreditam o renascimento perfeito, precursor de
mundos em 500 anos, decretaram a grande mudança que uma decomposi»sição de eras. Querem experimentar a ex-
trouxe de volta o lendário Capu “hinho e uniu o Hecata pressão máxima do infinito ciclo da vida, como mortal
na forma recente. Foram eles que sentiram o cheiro da re- nenhum poderia vivenciar.
volução entre os Dons descontentes e desiludidos abaixo, Para isso, devem atravessar todas as noites até esse
que ameaçam sua própria c isão ao estilo Anarch.
momento, em um ciclo ção e de sobrevivência
Mesmo entre os anziani, os integrantes da Câmara mórbida que só pode ser interrompido pelo término
estão envoltos em mistério. Poucos falaram abertamente da própria stência. Os Hecata buscam a Noite Sem
sobre a sig e os poucos que o fizeram só se Alan Fim. Os Hecata são a Noite Sem Fim. O que é irônico,
com seus familiares mais confiáveis. Subir à Câmaraé pois q os integrantes mais sábios e poderosos de fato
ter o re axis cimento de estar entre os necromantes mais sentem o fim que se aproxima e se regozijam em saber
pode "osos queja e sida, Muitos pensam neles como o que, no intervalo imortal de uma existência vampíric:
Conselho Administrativo, os árbitros finais do desempe- o momento de se tornarem um com a morte de tuto
nho do Presidente. está tão próximo.

A Noite Sem Fim Perspectivas Sobre as Religiões Vampíricas

Ao longo da história do Clã da Morte, correm os Como o Clã da Morte é também um culto, seus
SUSsurros de que o C lã pret tendia infligir uma grande integrantes têm uma perspectiva única sobre os muitos
catástrofe sobre o mundo e subjugar todos os seus pares. movimentos espirituais a a no avançar das
Quase todos os Hecata ririam desses rumores, descar- noites modernas. Essas ficç sas que is as mentes menos
tando-os como paranoia daqueles que scrileao não esclarecidas se apegam para cds o quee são, o que
entendem o que o Clã faz, Afinal, seu objetivo é simples: estão se tornando e os atos bizarros terríveis que reali-
estudar e entender a morte. É macabro, sim, mas perigoso zam, são sempre grande fonte de entretenimento para os
para outros Membros? Não especificamente. Hecata. Inte grante s do clã adoram ouvir falar das últimas
Claro que é o que eles diriam. De fato, os vários pres açõe escllio novo Membro messias ou ouvir o que algum

ramos do Hecata armaram vários planos para matar ou Matusalém anda dizendo para impedir o próprio clã de
escravizar todos os outros Membros, cometer suicídio se unir para fazer com ele o que fizeram com cada = ande
coletivoe até mesmo matar Deus. No reino das tramas líder que pensou que poderia personificar todaa existên-
apocalípticas, cles foram os mestres. No entanto, o cia de seus seguidores.
Hecata moderno vê essa pompa como mero discurso O Clã da Morte se interessa particularmente pe-
de alguns anciões ensandecidos e com complexo de los cultistas preocupados com a profecia de um juizo
deus 6Se é possivel atingir um “Noite Sem Fim” nesse final ou de um evento apocalíptico. Os registros desses
mundo moderno, isso não passa da continuidade do movimentos são bastante valorizados pelos anziani, que
propósito original do Clã da Morte tran veem com bons olhos os integrantes que coletam essas
morte, a vidae o que se passa entre esses dois estados informações.

147

Um Culto Unico
odo o Clã Hecata é construído
como um culto, embora, ao contrari
da maioria das religiões,
em geral não percebam q
tes, seguidores de um dos maiores
cultos de ancestrais e da morte do
mundo. O Hecata ensina seus inte-
grantes a respeitarem os mais velhos,
para que um dia também possam ser
dignos de respeito e reverência. Não é
muito diferente de como a Camarill
bota iscas para seus neófitos, exceto
que os anciões do Hecata em geral
parentes de sangue ou têm influên-
cia direta sobre os cultistas
inferior, que são seus descen
via Vitae. Dentro do Clã Hec
caminho para o poder é mais claro
e simples. Dependendo
de especialização, um Hecata K ode
ontrar esses caminhos abertos,
e muitas vezes tem um Mawla para
otam por guiá-lo até la, talvez até por todo o
conta da doutrina ou das recompensas percurso.
oferecidas. A familia escolhe os cultis- Claro, entrar para o Hecata
tas, e não o contrário. Um vampiro — tem sua parcela de desvantagens.
ou mesmo um mortal — do Hecata ga- A familia se protege, mas também
nha uma familia tão unida que mataria tem a obsessão de não deixar os
para proteger uns aos outros e ainda filhos sairem no ninho. Um Hec
interrogaria o cadáver do atacante não pode simplesmente deixar o
para descobrir quem o contratou. O clã e se juntar a uma seita, como
vampiro ganha acesso a conhecimentos Anarchs. Mesmo os raros inte-
sã proibidos ou desconhecidos para a grantes com titulos externos ainda
maioria dos clãs e, mais importante, » reportam à familia ou servem ao
ganha um propósito na não vida. O clã Sangue.
é Qual
ao
busca poder de muitas formas: riqueza, uma sentença de morte para
influência, disseminação da linhagem, ria, O exílio nunca é uma opção
artes das trevas ou conhecimento puro pois a natureza dada a seg
 CAPÍTULO TRÊS: O CULTO DA MORTE E DA NÃO VIDA

Hecata não vê benefícios em liberar cidade como domínio neutro se Trabalhar como pistolciros, elimi-
um vampiro ou declará-lo CaitifF. prest: ar um se rviço a Cam rill nando os inimigos de um Barão
Avaliar a própria posição no clã que faz contratos frequentes com
. A exploração de um ramo da Fami-
requer atenção à velha dinâmica coterie.
lia esquecido, constituido inteira-
entre segurança e liberdade. Se a
mente por ovelhas negras que os
Ú
Ampliar Os serviço de uma coteric
primeira for m: importante, o
WADO em questão pro ravelmente Hecata querem esquece majoritariamente da Camaril]
em troca de favores futuros devi-
ficara a confort: ivel em casa entre seus - O a e amplia ação do
parentes. Se quiser liberdade mais do dos à familia.
território Hecata em um domínio,
que qualquer coisa, pode apreciá-la e para tanto a coterie precisa se Alguma camaradagem fora do cla,
trabalhando como representante do envolver para angariar influência talvez forjada ainda no tempo mor-
clã em um domínio da Camarilla ou sobre o crime, as finanças « tal ou de Criança da Noite, talvez
explorando terras distantes em busca mortos da cidade. ordenados por um M awla Hecata,
de alguma relíquia necromântica.
Porém, em algum momento esse * O importante papel de preparar Uma operação secreta em qque O

V mpiro sempre tem que volt: E para

mortais para os senhores Hecata Hecata permitiu que seus int tegran-

casa e se reportar à mamãe ao pa-

que n: ão são da cote tes ajam em prol dos interesses de
pai. A liberdade uma ilusão que o um Principe ou Barão, desde que
* Uma história em que a coterie
clã estende apenas enquanto for útil. não revelem seu verdadeiro clã de
dev investigar e eliminar uma sus-
or ige m.
peita de rebelião dentro da familia

Crônicas Hecata * Manter os contatos e relaciona-

Encontrar um a caus

um grupo de outro culto, pois

comum com
mentos mortais do clã na igno-
Como com qualquer clã, a varie- ambos desecjam encontrar a ver-
rância quanto aos “negócios da
ds ide de his tór ias disponíveis s par aos dade por tr as de algguns misté rios
familia”, mas ainda próximos o
jogadores do Hec: ta é vasta, embor nodistas sobre seu clãe outros.
bastante para caso sejam seleciona-
devido à estrutura do clã, esses contos
dos para um a Explorar os destroços de um domi-
às vezes funcionem melhor quando
nio caido do Saba junto de vam-
todos os jog sadores s assumem um papel * Punir uma coterie intrometida
piros da Camarilla, sob o acordo
de Hecata — quando são todos da da Camarilla quee achou por bem
de que tudo o que for encontrado
mesma linhagem, ou quem sabe uma agredir algum jovem Hecata por
pertence a quem encontrar.
coterie mista com um Precursor, um medo de seua possivel envolvimento
Giovanni e um Samedi, por exemplo. na Jyhad sectária. Oferecer proteção aos contatos
capo udà misto ” «
Isso não é uma limitação, e sm uma mortais e aos companheiros dos
* Negociar a paz entre as partes
oportunidade de explorar a impor- vampiros Anarchs quando um
em disputa da Camarilla e dos
tância da linhagem
“
em Vampiro A Barão inflexível determinar que
Anarchs enquanto tenta
Masca ra, além de muitos outros te- garantir
eus seguidores precisam abrir mão
A

lucro para o clã.

mas e conceitos. Os tipos de história
podem incluir: Nssassinar o carniçal do
Empenhar a neutralidade ostens
* Uma história na qual a coterie Principe, para que os talentosos
par a ajudar os Anarchs a planta-
busca para o clã um artefato im- Necromantes do clã possam in-
rem uma bomba em um dominio
portante ou um individuo morto terrogar seu espirito em busca de
da Camarilla. Naturalmente, pres-
de o relevância, segrecdos:
supõe-se um pagamento vistoso.
experimentação e o domínio de O Hecata também funciona bem
em uma coterie com Membros de ou-
'rabalhar junto a Membros da
novas Ce imônias de Oblívio nos
E E tros clãs. Ao contrário das aparências Camarilla dizendo a seu Mawl
arredores de um domínio Anarch.
Hecata que “está ten ndo desco-
que gostam de manter, o Hecata não
« A descoberta de um ancestral brir os segre dos da seita”, quando
são inteiramente insulare BS. € cestuo-
Hecata que não está familiarizado na verdad só gosta da companhia.
sos. Para lucrar com o mundo, devem
com a nova estrutura do cla.
ramificar, nte "agir com outros Oferecer-se para desertar par:
* Uma nica que come ça ccom a vampiros e se fazerem úteis em qual- uma seita ou outro culto e fornecer
promessa de um Principe de que rr e Histórias envolvendo segredos do Hecata, mas só se eles
coteric pode reivindicar parte da Hecatas nesses papéis podem incluir: Rrevei algo em troca para voce.
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149
 os
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ININVS 1d SISNIA SOA SOLIND
 CAPÍTULO TRÊS: O CULTO DA MORTE E DA NÃO VIDA

de predador em geral exige que o * Ganhe a Qualidade de um corpo com sangue rançoso. Par:
vampiro mantenha um refúgio ou Alimentação: (+*-) Esôfago de Ferro | andar entre mortais miseráveis em
conexões com uma igreja, um hospi- E MR busca de um vulnerável para morder, |
ns * Ganhe a Vantagem
B Refúgio:
8 (+) E é E
tal ou um necrotério. use ManipulaçãoE + Sagacidade.
+ ax
Adicione ascai
uma especialização: .
"
G anhe e o Defeito
"io
Defe ç dede Rebanho:
Re E (ce) (++
'
aver pode
Um cadáver pode saciar
ç
saciar ate
,
até 9 3 de de
Ccultismo
- : Ed
(Rirusis do: moTémulol.ou 'redador
Predador Manifesto
Tanifest (s(sua frieza
e "ome (menos
Fome (menos sese tiver servido como
tiver servido con
Medicina (Cadaveres) natural o faz agir de forma muito alimento, sigo exsanguinado ou |
o
perturbadora ao caçar) mutilado antes da morte), mas sofre
* Ganhe um ponto de Fortitude ou Parada de Predador: as mesmas penalidades de saciedade
Oblívio a
Determinação + Medicina ao vascu- aplicáveis a bolsas de sangue.
lhar os mortos inertes em busca de
O a quer ES ,
| d , dl
e to Edi Eno *
nestes Ara
 capítulo quatro

AU Dad

”
va em caracóis? Então, é assim que deve pensar no gado.
A as
COTri COR ITA Erro
N
eta to queimava formigas com uma [ira
pj
ou pisa
VELO AAA Pati tonta da! des e distrações.”

— Mason Ha, do Clã Tremere , para sua nova cria, Ap Dominguez

Os humanos hã muito buscam na religião conforto em
face da morte, e os recém-Abraçados não são diferente s.
A mudança catastrófica de condição leva muitos jovens
lambedores a questionarem as crenças que mantinham
em vida e a buscarem novas respostas para lhes fornec Ceu
consolo e orientação. Quando outros Membros falham
em oferecer a camaradagem da crença compartilhada, o
gado assume essa função; e o poder do Vitae correndo
nas veias de vampiros jovens e espiritualmente ESTE oa
réticos facilita a tarefa de acumular seguidores. Esses
grupos heterodoxos podem ser niilistas ou alegres, cruéis
te
como a Presença, influenciam a multidão sem necessi-
dade de comprovação de divindade. Um lambedor que
queira empreender por essas veredas vai descobrir que
criar um culto de adoradores humanos parece quase fácil
emais: basta inventar uns sermões, usar uma dose de
Vitae e torcer muito para que seus anciões e superiores
não o matem imediatamente por violação da Mascara.
É só esse último detalhe que impede a proliferação des-
ntrolada decultos de vampiros.
Enfim, os Membros não são os únicos que descobriram

a utilidade da fé. A primeira Inquisição foi fundada dentro

ou cooperativos, contudo, mesmo nas religiões EO E e uma religião, que manteve seus seguidores concentrados
agradáveis lideradas por vampiros, a Besta está sempre à na tarefa. Apesar de as agências de inteligência modernas
espreita, faminta pelo sangue da congregação. da Segunda Inquisição preferirem contornar a questão do
[Aa] alguns Membros, a religião OB AVR RR C uaT sobrenatural, disfarçando os fenômenos em ciência em
menta que um chamado. Muitas crenças espirituais seus relatórios oficiais, os cultos podem ser uma ferramen-
ta útil na guerra contra os corpos frios. Seja possibilitando
a Ê ERA a
prometem justamente o que esses vampiros ja SE vida
além da morte, reencarnação, imunidade à devastação falo
4 Ze N » 1
a investigação de Fani DjoS A! o
e”
To [ao TRA ao seguidores
tempo. As Disciplinas mais diretas podem ser vendidas humanos para rastrear os lideres vampiros ou criando
como milagres, provas de conexão com um poder supe- cultos inteiramente novos, a Segunda Inquisição é bem
rior ou de um estado de iluminação. Artes mais sutis, versada em usar a fé alheia para fins próprios.
4 . A 4 .
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

começaram a construir um rebanho verdadeiro; amor é para ser compar-

A Casa que garantiria sua autossuficiência por
bastante t empo, sem a necessidade de
tilhado. Nos piores casos, o amor
inibido não passa de uma zombaria,

Anteros se envolverem nas tramas do Elísio.

A Casa Ante e baseia nas cren-
não é amor.
O Laço de Sangue é o amor mais
ça de Virginiae e Leonard, verdadeiro que existe, a perfeita de-
"Não há maior força no mundo do que
ii ambos ali terem voção abnegada reforçada pelo poder
o amor verdadeiro, radical, abnegado."
disfarçado a verdade para torná-la espiritual que o torna inquebrav le,
— A Famil Eaden mais palatável a possiveis seguidores. portanto, mais forte e melhor que o
sa Anteros se apresesenta como
Na década de 1960, os dois usavam amor mortal. Ser parte de um Laço de
um “grupo de autoajuda fenomenal” a linguagem do amor livre e da paz, Sangue unilateralé uma maravilha, mas
e oferece seminários gratuitos e ofici- faze “ndo seus seguidore es dis stribuireem ser parte de um Laço de Sangue mútuo
nas pagas sobre sua filosofia radical. panfletos em ua e boates. Os “etr- é um estado de virtude sem igual.
Os seguidores s são ensinados que culos de compartilhamento” gratuitos O amor conquista tudo. O fracas-
amor é a chave par: a felicidade e que foram ficando sem espaços E aluguel so, a doença e a infelicidade derivam
barato dentro do domínio dos dois, da incapacidade de amar completa-
o verdadeiro amor é completamente
abnegado. Com retiros espirituais em formando um grupo consistente de mente - O aparente fracasso de al guém

cenários lindos, com comida saudáve

seguidores mortais que poder iam em um Laço de SSangue e mútuo de Eve

e cerimônias simples, o aprendizado vit como comida € me ensageiros, O que ser um disfarce da vitória.
sobre o amor fica mais agradável, eos levou sua doutrina d >” amor pa ra além

das fronteiras vampíricas.

iniciados ouvem muitos elogiose no-
tam o forte senso decomunidade
estabelecido. Conforme os recrutas s
aprofundam na filosofia, notam uma
comunidade cada vez mais abrangen-
te. Os seguidores são encorajados a se
entregarem completamente à Casa,
a de seus
O Que É o Amor?
Nos anos 1990, a Casa Anteros
evoluiu para incorporar trabalhado- A Casa Anteros tem uma mensa-
de colarinho branco insatisfeitos, gem mista sobre o amor, preegando
estudantes universitários niilistas € a liberdade de amar quem se quer
casais entediados, com anúncios vela enquanto defende o amor verdadeiro,
internet e no boca à boca. Tendo se que gera devoçãoe servidão. Ela louv
bens pesso- adequado muito bem à tecnologi tanto os relacionamitos monogâmi-

ais,suas identidades e, depois de um Virginia e Leonard estão sempre cos quanto os poliamorosos. Valoriz
tempo, de seu próprio sangue. procura de novas maneiras de crescer as uniões intimas entre dois indivi-
companhar a mudança dos tempos, duos e se diverte com orgias insanas
tornando a Casa Anteros mais forte e Mais de um cultis sta já perguntou aos
História flexível a cada décad Eaden: “o que é o amor?”,
A verdade é impossível de definir,
Virginia e Leonard Eaden nasceram
e os Eaden sabem disso. Eles adap-
na década de 1910. Os dois cresceram Doutrina tam a mensagem aos seguidores, mas
juntos, amaram juntose morreram
O amoré tudo: poder, felicidade acreditam nos ideais que vendem,
juntos, Abraçados na mesma noite por
citando como o amor é diferente
integrantes da mesma coterie, depois iluminação espiritual, tudo em um.
; para cada um, mas O que e constante
de curtas vidas mortais repletas de Aprender : a amar corretamente €
mostra que o amor encoraja, fortalece
bares ee dança. Oficialmente subme- coisa mais importante que alguém
pode fazer na vida. O amor também é triunfa. O significado do amor pode
tidos à Camarilla local, os dois jovens
uma espécie de força divina; não exa- variar de pessoa par pessoa, mas,
lambedores ficaram de fora da política,
desde que carregue o amor em seu
preferindo a companhia um do outro às tamente umm deus mas muitas vezes

nplexas traições da corte. Esse com- encarado em termos semelhantes. cors ção e o mostre aber tame nte, o

cultistaé bem-vindo para participar

aee recluso resultava tanto de O amor mais verdadeiro é o mais
das práticas do culto.
necessidade quanto de escolha: os dois abnegado, o mais compartilhado, o
formmaram um Laço de Sangue e mútuo mais dedicado. É preciso estar dispos-
quase imediatamente,

muito disso. Incapazes de encontra

ese orgulhavam to a fazer qualquer coisa por quem se
ama, de xando todos os seus desejos
Atividades
compreensão entre outros Menbrs, necessidades de lado para melhorar o A Cas: Anteros tem filiais em
procuraram almas afins entre as reses ido e a vida dos outros. O melhor Chicago, St. Louis, Phoenix, Houston,
Na décae ta de 1960, os doiss idos que o amor limitado ou condicional Nova York e em SSalt Lake City,e cinco
rs
leceram em um pequeno domínio E pode atingir é uma sombra do amor delas são compostas inteiramente por
seguidores mortais. Os escritórios para as propriedades da mansão e poucos acólitos chegam a pensar nos
mais distant ss mcentram em comunal. Casas e carros são vendi mitos vampíricos quando participam,
ganhar dinheiro com os caríssimos o dinheiro é transferido para as contas mesmo depois de apresent
“retiros de bem-estar” de um fim de bancárias da Casa, um ato de amor al- iden. Cultistas praticam o comparti-
emana, enviando os lucros para a sede uista e de confiança que aproxima os mento de sangue por décadas antes
na mansão Anteros — um enorn acólitos ainda mais da iluminação. Os de aprenderem sobre a verdadeir
complexo suburbano de muitos pre- recrutas hesitantes ou que se recusan natureza imortal dos Eaden, o q
dios no Arizona, localizado no centro não são pressionados nem punidos, só encaram como uma extensão gloriosa
at
do dominio dos Eaden. Os retiros e a discretamente ostracizados pelos ami- de tudo o qu 1 internalizaram.

filosofia geral do grupo são divulgados gos da Casa, desapontados com a falta Salvo emergências, os | É

em seminarios gratuitos, abertos ao de altruísmo. A Casa afirma só querer alimentam na casa principal,
público; a maioria é conduzida por o amor dado livremente, mas os Eaden do dominio oficial concedido pela
membros seniores, e os Eaden saem em speram mais do que apenas afeto em Camarilla. Eles também negocia-
turnê uma vez por ano para palestrar troca de proteção e de um lar para ram direitos de alimentação nos
em todo o | is. Os eventos da Casa em amantes. dois acampamentos da Casa: outros
Jos em auditórios ou Aqueles que aceitam são pouco Membros não podem usar os locais,
acampamentos externos, mas o grupo pouco apresent: los à ideia de beber e em troca alguns participantes
“

possui duas propriedades para retiros: sangue, primeiramente em rituais de que não farão falta a ninguém são
él e Gai = . ? aa

umano Cen tra pe o da sangrias entre os integrantes mor- ntregues aos Príncipes locais pelos
“

fronteira entre os EUA e o México. tais. A oferta de sangue ao outro é seniores da "ganização nos reti-
A maioria dos participantes cos- apresentada como uma forma de "os. Universitários dese
tuma sair de uma oficina Anteros se dedicação total, e os acólitos que família, solteiros desempreg£
sentindo renovada ou roubada, entã moram na mansão são incentiv: los a sorte e indivíduos com dificuldades
a vida cotidiana. Mas algumas f 1Zer po qu enos cortes nos braç JS par psicológicas são alvo, e o dinheiro da
voltam várias vezes. Estas são serem lambidos por outros seguidore Dasa é usado para e cobrir os des: p:
estimuladas a conhecer os Eaden pesso- of “cerao seu sang e em troca, So recimentos e subornar as autoridades
almente e incentivadas à abandonarem ais um dos vários rituais que o mun- locais para manter a reputação dos
todos os ] ços externos € se 1 udarem exterior não veria com bons olhos campos im aculada.
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Planos ANTA, XINTES

Mais do que poder, riqueza ou Annabelle se juntou ao culto de- Alyson só se juntou ao grupo há um
mesmo estabilidade, os Eaden pois de um divórcio dificil. A outrora ano e meio, mas ja foi apresentada aos
anseiam por uma família. A Casa p
fer OZ advogada cor Dnorativa
p Dassou a ritos de sanguee passa horas sozinha
Anteros não é só um sistema
usar O diploma para proteger os inte- com os Eaden quase que diariamente.
crenças e um rebanho; é a busca
. Ela se apaixonou pela Sua fé no c ulto é e Vi rerd: dei a, cela c

por gnt que compartilhe seus

sensação de ser objeto de adoração jovem e otimista, uma candidata pro-
completa, mas teve dificuldades de missora à indução nos ca mais
valores, que entenda o amor da
entende a alegria da doação abneg altos da Casa. Seus pais preocupados
mesma forma que eles. Ambos os
da até sua primeira exper iência com entraram em contato com as autorida
vampiros anseiam por encontrar
o Beijo. Anabelle está nd mas des sobre a aparente lavagem cerebral
alguém assi transformar seu
também se ressente secretamente por do culto, a Casa pode enfrentar pro-
vínculo em uma parceria de três
nenhum dos Eaden compartilhar seu blemas caso palavras como “sangue” e
vias, em que cada Membro é ligado
sangue com ela em troca. imortalidade” cheguem aos relatórios
aos outros dois. A partir daí,
Paradas de Dados Padrão: da investig: ç“ão federal.
poderiam se tornar um quarteto,
Físico 3, Social 4, Mental 5 Paradas de Dados Padrão:
e assim por diante, tecendo uma
Atributos Secundários: Físico 3, Social 4, Mental 3
teia cada vez mais ampla de amor
Vitalidade 5, Força de Vontade 6 Atributos Secundários:
perfeito e imortal. Dezenas de can-
Paradas de Dados Vitalidade 4, Força de Vontade 8
didatos apareceram ao longo dos
Excepcionais: Condução 4; Paradas de Dados
anos, mas nenhum que tenha resis-
Sagacidade 5, Persuasão 7; Excepcionais: Etiqueta 5,
tido ao escrutínio do zeloso casal e
Finanças 6 Sagacidade 6, Persuasão 5;
à necessidade obsessiva de adora-
Dificuldade Geral: 4/2 Erudição 4, Ocultismo 4
ção fi Um terceiro membro
da familia Eaden compartilharia
Dificuldade Geral: 3/2
tudo em relação aos negócios da
Casa, com acesso total às despensas
às contas bancárias.
Jacob tem uma aparência inacre- A Família Eaden
ditável para um homem de 65 anos,
enquanto É ISSO, ulto continua Virginia e Leonard são ambos
já que passou os últimos vinte como
em €expans aC pm os Eaden te- do Clã Ventrue e viveram vidas tão
carniçal. Ele, queé um dos maiores
nham todo o sanguee o dinheiro de recrutadores internacionais, diri ge
entrelaçadas queé quase impossível
apresentá-los individualmente. Os
que precisam para uma eternidade
seminários pelo mundo todo e às vezes
confortavel, a Casa Anteros é uma dois dormem juntos, alimentam-se
cria distrações junto à sociedade vam-
juntos, ter mina mas frases um do Ou-
verdadeira missã religi osa. Uma pírica para ajudar o casal Eaden. Mais
das rforidades pia em mais tro e concebem os mesmos planos sem
interessado no amor livre do que no
cidades, mesmo que o crescimento trocar uma palavra. Até se parecem:
amor verdadeiro, sua posição na Casa
são pálidos c ossudos, com cabelo
excessivo aumente o risco de serem se deve ao trabalho árduo e ao carisma
preto feito piche. Cultivam duas
descobertos. Há planos de mais natural, não a uma fé profunda nas
identidades para aparições públicas:
duas instalações em cidades meno- crenças do grupo. Quanto mais ele
o casal Eaden original que fundou a
s dos Estados Unidos, uma das aprende sobre a sociedade vampíric
Casa, com a aparência arquitetada
GU recentemente caiu nas mãos mais anseia por ser Abraçado, porém
de sessenta e poucos anos; e os filhos
dos Anarchs. Os Eaden também es- sabe que hã poucas chances de seus
gêmeos do mesmo casal, agora adultos.
tão programando uma viagem para mestres lhe concederem esse privilégio.
Ambos gostam de se apresentar como
a Europa, onde esperam estabelecer Paradas de Dados Padrão:
compassivos e atenciosos, dispostos
um novo local, resolvendo eles mes- Físico 5, Social 5, Mental 3
a cooperar com qualquer um que
mos as ques toc s políticas associadas Atributos Secundários: não ofereça nenhuma ame: ça direta
à Camarilla. Levarão consigo um Vitalidade 6, Força de Vontade 5
aos dois ou ao culto. E podem até
pequeno exército de a Paradas de Dados acreditar nessa fachada, mas voltam-se
carniçais e escravos de sangue para Excepcionais: Etiqueta 6, contra qualquer um que acreditem ser
fornecer conforto, proteç ão €e pos- Liderança 6; Finanças 4, Política 5 capaz de trair sua generosidade, com
íveis subornos para aqueles que a Disciplinas: Presença 1 ou sem evidências. Os mais próximos
”m

família precisa cortejar. Dificuldade Geral: 3/2 talve :Z notem que MV irginia assume q

156

liderança no planejamento de longo
prazo, enquanto Leonard tende a ser o
primeiro a falar em situações sociais.
MXN ANDI
Clã: Ventrue
Senhor: James Acker
Abraço: 1933 (Nascimento 1910)
Ambição: Impedir que outros
Membros descubram o culto
Convicções: Sempre defender
aqueles que ama; Nunca recusar
uma nova experiência
Pilares: Andrew Eaden — filho
de Virginia, agora adulto; Jacob
Wrightson — amante espetacular
na cama e seu cultista favorito
Humanidade: 6
Geração: 12º
Potência de Sangue: 2
Atributos: Força 3, Destreza 3,
Vigor 2; Carisma 4,
Manipulação 4, Autocontrole 5;
Inteligência 5, Raciocínio 4,
Determinação 4
Atributos Secundários:
Vitalidade 5, Força de Vontade 9
Habilidades: Armas Brancas 2;
Sagacidade 3, Liderança 3,
Performance 3, Persuasão 3,
Subterfúgio 3; Erudição 4,
Percepção 3, Finanças 3,
Ocultismo 5, Política (Sudoeste
dos Estados Unidos) 5,
Tecnologia 3
Disciplinas: Auspícios 2,
Dominação 2, Fortitude 1,
Presença 3
Dificuldade Geral: 5/3
LEONARD/EADEN
Clã: Ventrue
Senhor: James Acker
Abraço: 1933 (Nascimento
1912)
Ambição: Expandir o culto
para novos domínios
Convicções: Nunca recusar o
afeto de outrem
CAPÍTULO QUATRO: CULTOS MORTAIS
Pilar: Nadia Eaden — filha de perdem dois dados em todas as
Leonard, agora adulta ações que não sejam diretamen-
Humanidade: 5 te voltadas para seu reencon-
Geração: 12º tro. Ambos acreditam que são
Potência de Sangue: 2
Consensualistas, e sua Perdição
Ventrue se manifesta para refor-
Atributos: Força 3, Destreza 2, car isso, impedindo-os de beber
Vigor 3; Carisma 5, de quem não os adora.
Manipulação 3, Autocontrole 4;
Inteligência 4, Raciocínio 3,
Determinação 4 Gancho de História:
Atributos Secundários:
Vitalidade 6, Força de Vontade 8 Amor Além da Morte
Habilidades: Briga 4;
Os personagens dos jogadores
Sagacidade 4, Liderança 5,
descobrem as sessões de autoajuda da
Performance 4, Persuasão 4,
Casa Anteros, mas não a presença dos
Subterfúgio (Cultistas) 2;
Eaden nem qualquer envolvimento de
Erudição 2, Percepção 3,
não vivos. Para Membros empreende-
Finanças 1, Ocultismo 3,
dores, o culto apresenta uma oportu-
Política 2
nidade de angariar lacaios, estabelecer
Disciplinas: Dominação 2, um rebanho, ou — para os mais inten-
Fortitude 2, Potência 1, Presença 4 sos — uma noite para se banquetear.
Dificuldade Geral: 5/3 A menos que as personagens
Especial: Os Eaden sofrem de dos jogadores assustem o culto, as
um Defeito de Codependência reuniões acontecem noite após noite,
único; quando separados, atraindo uma multidão cada vez
Você se ODEIA?
Isso é comum a muitos de nós. A vida é difícil,
você não ganha o bastante, e mais um relacionamen-
to acabou em fracasso. Você se culpa. Muitos de nós
nos culpamos.
Nós temos as respostas. Isto não é um esquema
que você tem que pagar para entrar. Não é terapia.
Não é religião. O que oferecemos é compreensão,
aceitação e um ouvido amigo para os seus proble-
mas. Todos já estivemos no seu lugar. Saber disso
pode ainda não ser um conforto, mas nós promete-
mos que nenhum de nós continua se odiando.
Compareça ao Ginásio Starlin, na 33rd Avenue, na
terça-feira 3, e nós vamos ensinar os primeiros pas-
sos para você parar de se odiar e começar a se amar.
Se não der certo, prometemos que você nunca mais
vai ouvir falar de nós.
Mas vai funcionar. Damos nossa palavra.
A CASA
157
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

maior, composta principalmente de individuos solteiros c dos inimigos de seu senhor. Preci aumentar o próprio O din!
de baixa renda, que sempre saem mais felizes. A Casa age valor depressa para conquistar alguma proteção. vier day
-omo câmara de alteração de Ressonância, mudando o Ele encontrou esse valor na própria voz, na riqueza exercicic!
humor de melancólico para sanguíneo. acumulada de seu senhor e na antiga vida de publici- você ser
Quanto mais as personagens investigam as atividades tário. Unindo carisma, tino comercial e um conheci- fez algo
da Casa Anteros, mais c o de o casal percebere to- mento profundo da natureza humana, Joseph fundou Igreja di
mar alg puma atitude. Se as personagens forem respeitrosas a Igreja para angariar um rebanho fiel e uma vasta A vig
e mostrarem intere sse na mens age m do grupo, os Eaden fortuna o mais rápido possível. O uso criterioso de Poder 4
podem tentar a inda mais para o culto.Se só de- sua Presença facilitou na hora de encontrar os fi : S, dicos. É
monstrarem um comportamento predatório, os Eaden se O truque era manter o uso sutil o bastante p: ara não apôs a
dedicarão incansavelmente à vingança contra aqueles que violar a Máscara. Joseph copiou descaradamente muito o temp
abusaram de us cultistas. das doutrinas humanas, escondendo-se à vista de todos tempo
como mais um palestrante motivacional genérico. Ele

A igreja dos Meios

usou o dinheiro inicial para contratar uma equipe de
assi stente s humanos, incluindo um dublé convincente At
E para asa
E pariç “Oes
di
diurn: S, CM
t eixou a
g
ranância huma-
Al
“Você acredita em um poder superior? Sua fé é forte a na Ga o uso da O E em quase todos os
enxut
ponto de deixar tudo nas mãos Dele? Então você talvez esteja entos de recrutamento. A Igreja dos Meios s quase não
do tell
destinado à RIQUEZA NESTA TERRA. Junte-se a nós para E um culto vampírico, ba os indícios das crenças
devod
aprender como se tornar um dos prósperos e ter uma VIDA peesso i s de Jose ph sobre a imortalidade immev itave “Imen-
pagar
ETERNA e MILIONÁRIA.” te desespontem na doutrina.
para
Apesar de recente, a Igreja dos Meiosealensnça um A Igreja dos Meios prosperou depressa. Seus inte-
abert
ao vivo pela grantes uu divididos entre os movidos emocional e
públic o internacional com transmissõe
zado
a

Internet, foco espiritualmente pela doutrina de Joseph eos que viam a

intenso na divulgação para amigos trab;
familiares e o carisma inumano do lider, Joseph Igreja como uma oportunidade de ganhar dinheiro. Os
to
Dominguez. A doutrina é apresentada como uma Un
“com- mais implacáveis se reuniram 1 no topo, ua o eia
o
preensão não denominacional do divino e de seu plano de sacerdote e formaram um circulo interno vicioso e
por
para a humanidade” e coloca forte ênfase na felicidade poderoso de carniçais para proteg ser seu lider e ervir de
de p
advinda da riqueza material. Claro ques para ganhar exemplo para a riqueza prometida.

dinheiro, primeiroé preciso gastá-lo,e espera-se que

os novos convertidos comprem

pagando por apostilas, oficinas e títulos de propriedade

sua entrada na igreja,
Doutrina
. . te
devocional simbólicos. Bons recrutadores recebem parte Existe um Poder Superior, que se funde à força mais
ele rada de todas as principais elig r1Ô es
re do mundo aê Deus
de pirâmide com roupagens de fé. A atrocidade de abraí amico, o conce ico de nirvana, o ser Supre emo, e assim
enganar pessoas desesperadas vai pouco a pouco entor-
por diante). Este Poder Superior é benevolente e quer que
pecendo a moral, e os que mais lucram são encorajados todos na Terra sejam felizes, mas também acredita no li-
a cometer crimes ainda maiores, até atrair pessoas par vre-arbitrio; os humanos devem escolher a felicidade para
serem escravos € bonecas de sangue dos enclaves luxuo-
que o Poder Superior possa agir sobre suas vidas.
sos da Igreja. A vida eterna, apresentada como metáfora Escolher a felicidade envolve entrar para a Igreja dos
para o sucesso, acaba sendo revelada a recompensa final Meiose completar os exercícios detalhados nas apostilas
para aqueles que melhor servem ao lider, embora a eter- vendidas, abrindo-se para a pese via meditação,
nidade como c arniçais seja só mais um aperto na coleir
mantras e afins. Depois disso, a melhor maneira de sina-
do controle lizar que se está pronto para a felicidade é recrutar mais
fiéis paraa Igreja, compartilhando as boas nov: s. A busc:

História deles pela felicidade vai ampliar

Algumas técnicas da Igr eja sao
a sua.
secretas, para ad seguram-

Joseph Dominguez era um jovem vampiro de baixa ça doa resto do mundo. Os novos iniciados não são espiri-
geração e grandes ambições. Morto há menos de cinquen- tualmente avançados o bastante para compreender tudo
ta anos quando seu senhor foi chamado para a Guerra da sobre como o Poder Superior funciona, nem saber tudo o
chenna, Joseph foi deixado em uma posição muito de- que os sacerdotes fazem; é preciso primeiro aprender todo
sagradável na sociedade ae poderoso demais pa E o material básico, ou o conhecimento pode ser prejudicial
ser ignorado, mas desc: ar tave | demais para entrar na mir: ao seu bem-estar físico e emocional.
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'sedvaS sens wi SITU Epuir UItIto SIJOPIJDES so EPIA EU SIDI SOP apimo 10L1dng Ipod O tIOquig sod!p
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“usst “ur pod à taty INUOS [EA UU anguru tonb op saoôdo ot UNA às anb sojosale 18d ELA BULDID LPIA V
A “eloa Eu oJmut Tepungt s as Pp stodap SITE IHUIt 3 "so SIOJSE à SnaS IT. IGOPII -à SOI) sop los
sogtuir sop orode opoa oprprd ureuuo onb TOLDJUI SIvUI tP SOJUDWIBUISUS SO TEUIOJII DAP OUIUD “OprIID OB|t 79]
tpruito tp svossoad UmIsna SIIJOPIIIES SO “ODOPIIJES onbiod 5 “zt[2j 2 0911 2 OEU EPUIE AG “ZI[2J 2 OD EIS 2904
ou tpeENUS L seIduioo oputiudl SISIUU sun3|t p stodap “SONO IFINIDAL EIEÁ SJUEA[U NOS OL OPNI 19217 9 SO IAXO
UITICO Je DIJUDUIvIIDo “urIrnuo opurnh sopIft] UITATISO so sopoa 1rIajduioo ag “IorIodng 1opog Op apriuoa tp JA
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E
SIND IVLHOW UNOS UILdVHO

E
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

quando ele tem certeza de que estão terra, e o topo da nova ordem vai ficar Paradas de Dados
todos investidos demai Is para fugir. com quem conquistá-lo primeiro. Excepcionais: Atletismo 6,
A revelação traz um novo objetive a Sangue potente : asgeração ba alxs 1 eram Armas de Fogo 7, Armas
imortalidade verdadeira eo poder SO- as ferramentas dos antigos Principes e Brancas 6; Intimidação 5,
bre-humano que flui com uma prov: Barões, mas Dominguez imagina se os Persuasão 6; Ocultismo 4
do sangue de seu líder. Só os melhores pistoleirose o rebanhode seguidores Disciplinas: Celeridade 1
dos melhores avançam para o posto podem ser ainda melhores. Só precisa Dificuldade Geral: 4/2
de carniçal, e todos lá sabem que seu do alvo se uma cidade em plena
senhor pode tirá-lo quando quiser, o guerr: , clamando por um lider
que incentiva a competição em cada para tomar s rédeas. Com todas as via-
MORGANIBRANT
passo da escalada. Uma vez no topo, gens que faz, ele com certeza vai acabar Mor gan ingre sSsou um pouco E: rde
olhando par: a baixo, os ssacerdotes s ine-
encontrando esse lug: ar. demais 1 para ser membro fundador,
vitavelmente percebem a verdade: o
Financeiramente, o culto tem ten- um grande arreependimento. Agora,
único Poder Superior que lhes propor-
tado diversificar. O setor imobiliário com mais de sessenta anos, ele com-
ciona felicidade é Joseph Dominguez,
foi uma escolha óbvia, e o dinheiro da pr ou seu ingr esso com as € conomias
e perderão tudo o que conquistaram,
Igreja custeou um arranha-céu voltado de vida em E nsea do sonho de ter
“aso se voltem contra ele.
para apartamentos de “trabalhadores dinheiro o bastante para garantir
O próprio Dominguez quase não
noturnos”, com controles de janela UV, que os filhos e netos sempre possam
toma parte dessa suposta vida de luxo
bloqueio de luz de última geração e pagar pelos melhores cuidados com a
e sempre ms anda subor dinados e dublês
inst: ale açõees €que operam no contratummo. saúde. Toda a família está envolvida
par: eventos em Ea sua supervisão
Dominguez está bastante interessado na Igreja, mas só Morgan é sacerdote,
pessoal não é necessária.
A fama e
em apoiar Eron tos vampi- então € EO) únic O que sabe das verda-
fortuna c olocam asiges no centro
ricos e oferece capital inicial para em- deiras intenções do culto. Ele não
das atenções — um jogo perigoso, e ele
presas que não podem ir ao banco em demonstra remorso pelas pessoas em
sabe dis SO, então, em vez de se esbalda
busca de financiamento. Uma pequena quem teve que pisar par atingir ao
tem investido na própria segurança.
empresa de consultoria constituida sucesso, convencido de que faz o que
Grande parte desseinvestimento pag “
por mortais e carniçais de confianç: é melhor para a própria família, que é
os Principes e Barô das cidades onde
integrantes do culto pode até ajudar os tudo o que importa. O próximo passo
ele mora, mudando-se de uma para ou-
rampiros mais velhos a adaptarem suas é conquistar o status de carniçal e vei
a para não acumular rancores. Basta ' eo me. ' !
ideias ao mundo moderno da publici- a propria familia também chegar | gi:
providenciar uma noite cheia de belos E

dade algoritmica e da tecnologia inova- garantindo a prosperidade etern

lanches e segurança
8 de primeira no
dora. Se o dinheiro ajudá-lo a angariar Paradas de Dados Padrão:
Elísio e impedir que a fama mortal gere
aliados Membros para apoiar sua futur: Físico 2, Social 5, Mental 4
possiveis5 quebras da Máscara, e Joseph
acredita estar Teelativ: amente seguro com
tomada de poder, melho ; ainda. Atributos Secundários:
os vampiros. A Segunda Inquisiçãoé Vitalidade 5, Força de Vontade 7 para à
outra história,e cale estabeleceu várias Paradas de Dados que est
camadas de seguranç 1 natural, além da Excepcionais: Condução 3; haverá
sobrenatural. O dinheiro financia o me- Millicent gosta de pensar em si Etiqueta 6, Persuasão 7; sobre
lhor do exérc "to pr vs ado e ds as tec nolo- mesma como uma mulher forte que Investigação 5, Política 6 com qh
gia de segurança, além de subornos par: invadiu o clube dos meninos, um Dificuldade Geral: 4/2 no que
manter os federais longe. Enquanto modelo a ser seguido. Ela foi uma das demail
isso, ele treina os carniçais em segredo
para lutar por sua vida, preparado par:
primeiras a sequestrar pessoas par:
Joseph « alivia a culpa imaginando que
UVAS riquez,
ce tam |
larg rd -los aos lobos se prec isar fugir. as vitim: s fariam o mesmo com el: infeliz
Maliké o mais novo sacerdote da
Millicent é a melhor da turma de tiro
Igreja, uma tipica históri 1a de Sucesso
e espera liderar a equipe na derrubada
Planos de qualquer um que ameace seu líder c
da meritocracia. Nascido na pobreza,
sa
ele cursou a escola de negócios e usou
sua vida imortal ao lado dele.
Joseph Dominguez tem testado seu esse conhecimento para comp Far sus

poder entre os Membros, trocando Paradas de Dados Padrão: entrada no cultoe recrutar via redes
favores aqui e ali para ver o quanto um Físico 5, Social 4, Mental 3 de contatos e conferências. Ele pensava
jovem recém-chegado pode se safar. Atributos Secundários: na Igreja como uma empresa como
Os antigos costumes estão c aindo por Vitalidade 6, Força de Vontade 6 outra E uma entidade amoral

160
 CHAPTER FOUR: MORTAL CULTS

=
E
Não Acredite em

“
Tudo o que Ler

AY E
E:
Muitos dirão “ah, é assim que se ganha dinheiro”, ue“é aqui . que você tem que investir” e “pode

KT
confiar, sou banqueiro, vou cuidar das suas economias”. Mas não acredite em tudo que lê ou
ouve. Esses vigaristas vão roubar seu dinheiro, vão deixá-lo na miséria. Toda recessão que já teve
no mundo foi culpa de corretores gananciosos que não se importam com o dinheiro dos clientes,
só querem um bônus gordo. |

Por sorte, existe uma alternativa.

Desde tempos imemoriais, a Igreja tem oferecido um abraço seguro. Os católicos não forraram
o Vaticano com ouro porque são pobres. Na verdade, eles são ricos há 2000 anos — muito mais
do que qualquer grupo no mundo. Então este é o momento de abrir as portas e permitir que as
pessoas voltem a investir na religião.

Nós somos a Igreja dos Meios. Emulamos os métodos de patrocínio da Igreja Católica, com in-
vestimento lento e crescimento rápido. Sabemos que podemos fazer seu dinheiro crescer porque
vimos nosso próprio dinheiro crescer. Não acredita? Faça uma visita à Campbell & Campbell on
Lake entre 9h e 20h, e abriremos nossas contas para você.

Não vamos pedir que você confie em nós com seu dinheiro. Não vamos dizer para você acredi-
tar em tudo o que está lendo aqui. Definitivamente, não pediremos milhares de seus dólares suados. |
O que vamos pedir é que você nos ouça. Venha para a Campbell & Campbell, em Salt Lake City, |
se estiver interessado, e, com um investimento de apenas 10 dólares, você verá seu dinheiro crescer |
em uma semana. Damos nossa garantia, ou você recebe a nota de US$ 10 volta.

Esperamos sua visita para comecar uma vida mais rica. |

para a qual trabalharia sem culpa; se o Sobrevivência 4; Sagacidade 6, na sua cobertura particular e evitar |
que estiver fazendo é errado, deveria Liderança 6, Persuasão 6; contato externo na outra. Ele é Õgago
haver alguma lei contra. Descobrir Finanças 7 desde criança.
sobre o vampiro por tras de tudo fez
Dificuldade Geral: 4/2 Cla: Tremere

com que começasse a compreender

S Senhor: Mason Ha
no que se envolveu, mas agora e tarde

demais: o culto possui toda a sua Abraço: 1989 (Nascimento

riqueza e reputação, e se tentasse sair, 1962)
certamente sofreria algum “acidente Ambição: Localizar um domínio
infeliz”. O plano é se manter nas boas Joseph é um espanhol belo e em plena guerra civil
graças do chefe e encontrar uma chan- atlético que parece estar na casa
Convicções: Nunca mostrar
ce de escapar sem levantar suspeitas. dos quarenta. Ele é do Clã Tremere, medo a um agressor
Paradas de Dados Padrão: embora não seja adepto da famosa
Físico 3, Social 5, Mental 4 Pilar: Millicent Jarvey — cultista
feitiçaria da linhagem. A ambição e
e sequestradora de fiéis
Atributos Secundários: a paranoia vivem em conflito em seu
Vitalidade 5, Força de Vontade 5 coração, o que o torna perigosamen-
Humanidade: 5
Paradas de Dados te imprevisível: quer expandir o ter- Geração: 11º
Excepcionais: Armas de Fogo 4, ritorio numa noite, quer se esconder Potência de Sangue: 2

161
 col
“onBues nos 122 opunui op sta) se Jessoidxa op wa Opuitoj123ur ogasa anb votdxo
so-opuzxtop :soBiur so uroo 1opod apeppedro vu zed opuriuosuo epioge so z9nSUrWod udoso[ “ostvo
oridoid op ojred Ieypnitduioo outoo “sei vIvd noyjo vounu 2 opa ton ou vrIjod x sojaiato uIDItIUDI
tv Ituisuo v *oj1os 10d Muatupedio -o8 SEJ U NOSILIOD JD “vILJOSO[H suagvuos1ad so ag “oprpro tpd
-ut1d stv32] ovu 'soxuawiriadxo sunB|r UP IDAONUT TQUEISo vÔur apruviid op seuanbso SOSTIAIP UM
SIC “SD 1OLU TESNED UIDS TEJUDULT|U EUIM tIO QUI IEUIOS DS E vLIA anb -SIULWpe JUtig uvSIoJA onb vjoaDol
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CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Ela ainda não tomou consciência de como todos seus se- JAKE MARTINS; (o)! "DIABO LICO 4
guidores meio-vampiros estão sempre e dispostos a ajuda-
us a esconder um corpo, enquanto seus amigos humanos Jake é ex de Leah, antes de ela morrer e ressuscitar. Um
parecem mais desconfortáveis, contudo ainda mantém obcecado pelo status, ele alavancou essa tênue conexão até
o lado assassino de suas atividades oculto daqueles que conquistar a posição de segundo em comando. Ele gosta mui-
não provaram seu sangue. to dessa vida de bater nas pessoas e ainda ouvir elogios e se
dedica à vida do meio-vampiro "Diabólico", que passa os dias
Durante a semana, quando o patrulhamento não
sonhando acordado durante os turnos matinais no trabalho
tão nece sár io, oc “trculo de amigos se reúne para discu
de cozinheiro. Ele se convenceu de que poderia sobreviver
Cir e esta « empre
Les ahe no cor açã ao do grupo,
a transformaçã O em va ampir O completo e e pe “diu Leah para
mimada a ponto da quasc adoração pelos carniçais.
tentar, mas ela tem muito reccio de atender ao pedido.
Ela tenta manter a humildade, mas praticcamente todo
Paradas de Dados Padrão: Físico 5, Social 4,
mundo de seu círculo próximo está sobrenaturalmente
Mental 3
ligado à sua vontade, e ela nem sequer sabe. Uma nova
Atributos Secundários: Vitalidade 6, Força de
doutrina tem se formado no circulo, alimentada pela
Vontade 6
devoção meio-vampira e pelo ego crescente de Leah.
É apenas questão de tempo até que ela se torne menos Paradas de Dados Excepcionais: Atletismo 6,
lider e mais deusa. Briga 8; Intimidação 5; Investigação 4
Disciplinas: Potência 1
Dificuldade Geral: 4/2
Planos
Conforme o grupo cresce, a segurança tem se tor-
MIKA BITTERMANNI
nando uma preocupação ion para Leah e seu círculo.
Mikah era amigo de Leah na faculdade, um fã de filmes
O grupo já ganhou alguma notoriedade na sua comuni-
de terror e ocultismo que sempre sonhou em conhecer
dade; nin guém sabe ao certo quem são os novos “guar- um vampiro de verdade. Ele atua como administrador do
diões da noite” , mas a cena alternati ra tem notado grupo desde o início, mas um acidente e uma amputação
uma queda substancial nos assaltos, agressões sexuais na infância o deixaram sem a perna direita nem interesse
outros crimes violentos. Outras entidades, como em aprender a lutar. Um dos únicos integrantes do circulo
polícia local, têm notado um aumento de desaparec que não bebe regularmente o Sangue de Leah, ele está
dos entre os criminosos que costumam atacar bêbados sra a ficar preocupado com a forma como todos

e desorientados depois que as boates fecham. Esse re- stão agindo, mas não tem certeza de como abordar:
conhecimento é uma ameaç: ainda maior, porque Leah pi sem chatear a vampira.
ibe que desconhece as forças que estão tentando pre- Paradas de Dados Padrão: Físico 3, Social 4,
judicá-la, A polícia por acaso conhece a existência dos Mental 5
vampiros e tem agentes treinados para combatê-los? Atributos Secundários: Vitalidade 4, Força de
Se os vampiros são reais, que outros monstros tam- Vontade 7
bém existem? Ela planeja direcionar Es cursos Paradas de Dados Excepcionais: Ofícios 4;
sua proteç ção para eencontrar seu se -“nhor
empregados em
Subterfúgio 5; Erudição 6, Ocultismo 6, Tecnologia 6
ou quem mais possa ajudar a explicar como o indi
Dificuldade Geral: 3/2
sobrenatural funciona.
Enquanto Leah procura vampiros, outros
procuram. O Xerife da cidade percebeu que alguém anda
vampiros a
MMELISSA THOMSON) |
caçando sem permissão, mas prefere encontrar o indivi-
duo antes de mencionar a questão ao Principe. O senhor Navalha est à sempr e em bus sca de adrenalina de «sde
que a abandonou notou como foi estúpido deixar uma que erc adole escente. Drogas e raves s ilegais deram lugar ao

cria ilícita à solta, ainda mais porque ela pode identifi- kickboxing e ao roller derby conforme cla cresceu e ar-
cá-lo. Estaé uma cidade grande, e Leah toma cuidado ao ranjou um emprego es avel como personal trainer. A onda

decidir onde e como se revela, mas esta tão determinada de endorfinas e de poder que cla sente quando Leah bebe
a fazer a diferença que vai acabar sendo encontrada. E seu sangue, depois oferece o próprio Sangue em troca, é c
quem a encontrar primeiro terá que lidar com seu circulo, me -lhor dos doi185 mundos: uma droga com a ad renalina aque

um exército inesperado de carniçais bem-equipados, dedi- ela precisa para se sentir viva. Navalha lidera os ataques
-ados a treinar para lutar contra qualquer mal, sobrenatu- dos meio-vampiros, € a primeiro a entrar na briga e esta
ral ou não, que possa querer prejudicar seu anjo da noite. ensinando ao grupo como vencê-las.

164

Paradas de Dados Padrão: Físico 6, Social 3,
Mental 4
Atributos Secundários: Vitalidade 7, Força de
Vontade 6
Paradas de Dados Excepcionais: Briga 7,
Sobrevivência 7; Intimidação 5, Manha 5, Subterfúgio 4
Disciplinas: Celeridade 1
Dificuldade Geral: 4/2
Leah é baixinha e sardenta demais para atender à
expectativa clássica de um vampiro, embora pinte o
cabelo de preto e use lentes de contato vermelhas. Ela não
tem clã, não que ela saiba o que é um clã ou um Caitiff.
A garota tímida descobriu uma nova confiança, mas é
indecisa e sempre tenta compensar demais quando sente
que cometeu um erro. Leah cortou todos os laços com a
familia depois de morrer, temendo o que pensariam dela,
e agora mora de favor nas casas dos inte grantes do circulo
alimentando-se do sangue e dinheiro deles para mer gu-
lhar na vida noturna.
Clã: Caitiff
Senhor: Desconhecido
Abraço: 2010 (Nascimento 1991)
Ambição: Encontrar meu senhor
Convicções: Sempre proteger os inocentes
Pilar: Mikah Bittermann — amiga da escola e cultista
Humanidade: 5
Geração: 13º
Potência de Sangue: 1
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 2; Carisma
4, Manipulação 1, Autocontrole 3; Inteligência 3,
Raciocínio 2, Determinação 2
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 5
Habilidades: Atletismo 1, Armas de Fogo 2,
Furtividade 2; Empatia com Animais 1, Etiqueta 3,
Sagacidade 2, Intimidação 2, Liderança (Subcultura
Gótica) 3, Persuasão 3; Erudição 2, Percepção 2,
Investigação 1, Ocultismo 2, Tecnologia 1
Disciplinas: Celeridade 2, Potência 1, Proteanismo 1
Dificuldade Geral: 4/2
Gancho de História:
O Roubo que Deu Errado
. A . .
No meio de uma crônica, um carniçal ou mortal que
os personagens dos jogadores conheceram no decorrer da
história não aparece em um encontro. Ao investigarem
CAPÍTULO QUATRO: CULTOS MORTAIS
[DIABÓLICO CONECTOU]
Diabólico: bora, bora
[INAVALHA CONECTOU]
Navalha: Acabei de receber sua mensagem.
Qual foi?
Diabólico: rastreei um lobo muito mau que
leva vítimas para um bebedor
Navalha: Onde?
Diabólico: costuma fazer as entregas na
área sul do parque, perto da fonte
Diabólico: acho que vamos ter que dar uma
lição sobre a diferença entre o bem e o mal
Navalha: Beleza. Você falou com a Leah?
Diabólico: nah, a gente mesmo resolve, pra
garantir nossas medalhas
Navalha: Sei não. Ela devia saber.
,
Diabólico: qual eh valha, e a coragem??
Navalha: Tá, tá. Eu sei. Tá bom. Vamos
marcar. Onde e quando.
Diabólico: que tal na fonte às 4?
Navalha: DA MANHÃ? Tá doido, cara, eu
durmo.
Diabólico: qual eh, os escrotos só apare-
cem à noite
Navalha: Sem chance. Talvez eu vá se a Leah
for, mas 4 da manhã eu já virei abóbora.
Diabólico: biz, então. deixa que eu me viro.
[NAVALHA DESCONECTOU]
Diabólico: ridícula.
[DIABÓLICO DESCONECTOU]
o motivo, os personag ens descobrem que o individuo
foi hospitalizado nas primeiras horas da manhã depois
de aparentemente ter sido assaltado. Se os personagens
visitarem seu conhecido no hospital, ouvirão a explicação
de que os assaltantes o ameaçaram com violência caso
não se dissociasse da sociedade vampírica. Sem conseguir
entender bem a situação, a vitima mandou os assaltantes
“a merda” e foi gravemente espancada.
O circulo então se volta para os persona
8gens dos
jogadores, pois viu seu encontro com o alvo e seguiu pelo
menos um deles até seu refúgio. Os personagens devem
ter a chance de detectar que estão sendo seguidos. Se in-
terrogarem os perseguidores e descobrirem Leah, a jovem
165
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Caitiff expressa honestamente que o assalto foi longe original do experimento estava se esgotando, o Projeto
,
demais, e que o círculo está mais interessado em prote- Catedral já se * tornara um verdadeiro exército, com cente-
ger os E OsenToS e punir os impios. Os personagens dos nas de adeptos espalhados em três países e disspostos a fazer

<U
jogadores podem influenciar ou punir a vam pira ingênua praticamente tudo o que lhes fosse pedido em nome de um
3 de
pelas ações seu círculo. ancião vampiro ficcional.
Após reuniões de avaliação e debates sobre ética, o
Projeto Catedral recebeu carta branca para continuar o ex-
Temível perimento, avaliando os limites do que os humanos pode-
riam ser convencidos a fazer quando expostos a um culto,
|

ulto de Eligos na qualidade de grupo de controle

ment | de um corpo frio. O risco para À vida e o bem-estar

para medi ra influência

mental dos seguidores foi considerado aceitável, e os agen-

"Sangue para Eligos, sangue para Eligos, sangue para Eligos.
tes dissonantes foram discretamente transferidos. Os que |
Viva o mestre das trevas; o mestre das trevas deve ser adorado,
estaram receberam permissão para usar o culto em prol de
o mestre das trevas deve ser temido."
outros objetivos da SI, pois não faz sentido desperdiçar um |
Eligos andou na escuridão desde antes do alvorecer da f
bom exército submetidoa uma eficaz lavagem cerebral. |
história escrita. Ele bebeu daqueles que eme o
Partenon, SE as chamas da cruzadae se refestelou com
) sa ngue que ccorria pelas ruas. Ele ensinou o ritual da a Doutrina
eterna juventude à infame Condessa Bathory, deu a força
a crueldade de que Vlad III precisava para eliminar seus É o poder que define o que é correto, todas s outras

inimigos. Para os rebanhos da humanidade, Eligos éo éticas são artifícios humanos mesquinhos dos fracos e
pesadelo encarnado, o monstro imortal que gerou tantos temerosos. Trabalhar em conjunto para benefício mútuo
t
ans de vampiros. Para os poucos iluminados que O ado-
pode ser útil, mas, no fim das contas, é cada um por si.

ram, €é um ccapataz exigente, mas capaz de conceder parte Eligos é o ser ms s poderoso do mundo. Segui-loé rece- |

de seu poder a alguns poucos ella, Sob a mortalha ber uma parcela de seu poder, desobede cé-loé a morte
da noite, sua cabala de seguidores se reúne em segredo, Eligos fala por meio de seus Sumos Sacerdotes, com
“ebendo ordens do mestre das tre ras por meio de disci- quem ncia uma parte de seu pode podem
pulos selecionados antes de se dispersar para cometer ler mentes e rcaalizar feitiços mágicos via ritos dee so angue.

maldades exigidas por seu rei demoníaco. Para se tornar um Sumo Sacerdote, é preciso obede-
Para a sorte de todos os envolvidos, Elig OS não existe. cer aos comandos de Eligos e de seus por ta-vozes. E le só

compartilhará seu poder com aqueles que sabem como

5 ps
ser derrubado.
História
servi-lo, do contrario, correr ia O risco

di a mese s após o início da Segunda

do Gr upo Ne ECW. bur gh c come çar am
Atividades
Inquisi especi ialis stas

a notar um sgadesa entre os corpos frios: muitos foram O recrutamento é uma pr cocupa ção continua, po Is «

encontrados cercados pe: humanc voluntários, convenci- culto perde integrantes para a morte e a a dissidêncino m um
dos a doarem sangue e até a atuarem como guarda-costas ritmo li Novos integrantes em geral são recrutados
por promessas de poder, Êxtase, transformação em corpos em fóruns e listas de e-mail privadas ad anim
frios ou iluminação espiritual. O Projeto Catedral foi sites de ocultismoe de teorias da conspiração. Agentes do
criado para estudar esse fenômeno, determinando quanto Grupo Newburgh se apresentam online como integrantes do
daquilo era influência de controle mental corpo frio sobre culto, 1 espondendo a perguntas e dando atenção e validação
es gr upos e qui nto erara apeenas a naturez a humana. Par: aos novos seguidores. Depois que se tom parte da comuni-
'
isso, criaram um culto bp: dade online , O integrante é incentivado a se juntar ao grupo
O Temível Culto de Eligos funcionou quase bem demais. n vida real, e aqueles que recusam à oportunidade sofi em

Os anúncios são direcions dos para sites menos conhecidos, exclusão social. Contatos do culto com departamentos de
focados em homens brancos cur nd us e estadunidenses polícia estadual e com o MI5 mantêm investigadores civi
com idade entre 18 e 32 anos e inte esse em violênc a, afastados, mesmo quando algum dissidente demuneia a natu-
autossuficiência ou ocultismo. resido em uma base de reza obviamente ameaçadora do grupo.

candidatos raivosos e desprivilegiados sem nenhum outro Depois de assegurada sua lealdade, os integrantes rece-
amparo social, os três agentes da equipe inicial angaria- bem tarefas dos Sumo Sacerdotes cada poucas sema-

"am vinte adeptos em apenas três meses. pm o prazo nas. Quase sempre coisas pequen: Ç apenas vagamente
 CHAPTER FOUR: MORTAL CULTS

ameaçadoras — assistir a tal canal de TV durante duas sangue, reservando apenas uma pequena quantidade
horas às 20h de segunda-feira; obter o telefone e o endere- para uso ritual. Os integrantes recebem novas tarefas em
ço residencial do patrão; atravessar a cidade com alguma conversas particulares conduzidas em pequenas cabine
encomenda. É uma mistura de serviços gerais e trabalho confessionais, e os que já tinham recebido alguma taref:
f
de espionagem para o Grupo Newburgh, embora as ques- relatam seu sucesso ou fracasso. A fase final da reunião é
tões de espionagem sejam mais atribuídas a integrantes um jantar extravagante fomecico pelo culto, um presente
com histórico positivo nas tarefas irrelevantes. Às vezes de Eligos para seusleis, mas pr incipalmente 1 uma chance
pede-se para um integrante fazer algo obviamente ilegal de promover a nin Incentiva-se a criação de
— roubar, coletar material de chantagem, envenenar amizades e pe renina g para ampliar o isolamento social
comida em um supermercado ou cometer assassinato com de quem decidir sair.
uma arma fornecida. Issso é ps arte dos te stes da agência

para compreender até onde um civil está disposto a ir

quando submetido a lavagem cerebral religiosa mundana, Planos
em comparação com a influência sobrenatural dos corpos Há três meses, o site principal do culto recebeu uma
frios. Embora seja quase tudo rigorosamente controlado mensagem anônima, um aler para que O grupo cesse as
e planejado para evitar fatalidades, o Projeto Catedral atividades, respeitando algo chamado de “Máscara”. A
recebeu requerimento de ações ilegais contra colabora- correspondência não pôde ser rastreada, mas contatos da
dores de corpos frios, coordenando ataques em conjunto FIRSTLIGHT acreditam que pode ter sido uma tent
com a FIRSTLIGHT. Os integrantes bem-sucedidos nas tiva genuina de comunicação de um corpo frio, ou mais
tarefas não encontram relatos do roubo, envenenamento precisamente de uma sociedade de corpos frios. Eligos
ou assassinato nos noticiários e são informados de que o teria enganado até os verdadeiros não vivos? Temendo
encobrimento é resultado da enorme influência de Eligos uma armadilha, o Grupo New burgh está relutante em
nos eventos mundiais. responder, mas 'se ntes do Projeto Catedral acham que
Ás reuniões da igreja acontecem toda semana em locais sale a pena arriscs r. Seoos corpos frios acham que estão

secretos que mudam com frequência e são comunicados em contato com um dos seus, quantos segredos podem

em mensagens codificadas em vários sites “de teorias da ac bar r velandc ?

conspiração. Há uma oração, e integrantes espec lizados Enquanto isso, a FIRSTLIGHT requisitou um con-
extraem o sangue dos suplicantes com agulhas higie- tingente de seguidores para realizar refas na Améric
nizadas, uma oferenda a Eligos. Os Sumo Sacerdotes talvez até es gabeles er uma filial do culto nos Estados
secretamente encaminham as doaçõ5 es para bancos de Unidos. Menos intere ida no experimento científico do
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
que na potencial fonte de seguidores
sem EEGISErO, a OT ganização
nacional esta ansiosa
o modelo a vários
há planos de treinar agentes da
FIRSTLIGHT para melhor imitar os
lideres de cultos de corpos frios de
erdade, na esperança de infiltrá-los
na soc edade vampírica.
PEV MONTAGUE
Amy é a-agente que inventou o
mito de Eligos e criou quase todo o
simbolismo e os rituais. A agente de
inteligência com uma veia criativa
4
sornlaria secretamente está gostando
mais do que deveria
Sacerdotisa. Ela às vezes gosta de fingir
que émmesmo uma
sexy, SeTnguNas as massas de adora-
dores com poderes sobrenaturais, em
ez de tecnologia e truques psicológi-
cos. Ela acha divertido ver quão longe
consegue le rar scus
vizados, tudo em nome da “pesquisa”,
Uma avaliação psicológica honesta
faria até os conselheiros de ética mais
céticos do Grupo Newburgh tirarem-
-na do projeto sem nem pestanejar,
para que ninguém descobrisse quão
profundamente ela mergulhou na mi-
tologia que criou. Dentro do culto, ela
Luso ecida como
Jezebeth.
Paradas de Dados Padrão:
Físico 5, Social 5, Mental 4
Atributos Secundários:
Vitalidade 7, Força de Vontade 7
Paradas de Dados
Excepcionai : Armas de Fogo
6; Liderança 7, Performance 6;
Investigação 5, Ocultismo 5
Dificuldade Geral: 4/2
JADEN Ae ANaS
Jadené um dos fundadores do
Projeto Catedral, um psicólogo cha-
mado para monitorar o estado mental
dos cultistas e tornar o recrutamento
mais eficiente. Ele fez bem o trabalho,
mas discordou da ideia de ampliar o
projeto. Ir além era antiético, argu-
inter- mentou, explicando que precisa
para adaptar desprogramar os recrutas e ajudá-los :
paises. Também se reinserir na sociedade. Uma semana
depois, recebeu uma “promoção
zontal” para uma posição confortável
no MIs, com um bom aumento salarial
e pouquissimas responsabilidades.
Desde então, ele tenta manter a cabeç:
baixa, mas ainda pensa muito no que
fez com o Temível Culto de Eligos,
ainda fica acordado à noite imaginan-
do se os corpos frios são mesmo mais
monstruosos do que as pessoas
juraram combaté-los.
Paradas de Dados Padrão:
Físico 4, Social 5, Mental 5
d o Pp apel de Suma
Atributos Secundários:
Vitalidade 6, Força de Vontade 8
va ampira imor tal
Paradas de Dados
Excepcionais: Armas de Fogo 6;
Etiqueta 6, Sagacidade 7,
Subterfúgio 6; Ciência 6
Dificuldade Geral: 4/2
seguidores escra-
FRANKLIN BRYANT
Franklin já não se sensibiliza-
ra com atrocidades muito antes
de ingressar no Projeto Catedral.
4 ' ' . o
Especia I ista em “tecnicas RAE
radas de interrogatório”, já
j fazia
Suma S acer dotisa décadas que ele torturava civis par:
o DIA antes de ser recrutado pela
FIRSTLIGHT, que o fez se mudar até
oO outro lado do oceano para
no projeto de culto. Além do papel de
Sumo Sacerdote, Franklin atua como
chefe de segurança do culto, avalian-
do o risco para os agentes c coorde-
nando as missões de assalto realizadas
pelos cultistas. No culto, é conhecido
como Sumo Sacerdote Rã ramon.
Paradas de Dados Padrão:
Físico 5, Social 4, Mental 4
Atributos Secundários:
Vitalidade 6, Força de Vontade 6
Paradas de Dados
Excepcionais: Briga 6;
Sagacidade 5, Intimidação 6;
Investigação 5
Dificuldade Geral: 3/2
RUPERTIBRANT
vam
Rupert foi um dos primeiros
ecrutas do culto, o qual encontrou
hori- por meio de um dos sites de teorias
da conspiração criados para atrair
integrantes. Eleé um fiel dedicado que
leva a doutri ma do “ a forç: 1 de fine O que
é correto” muito a sério ec passa cada
momento fora do escritório e das ativi-
dades de culto treinando artes marciais
e o uso de armas de fogo. Embora seja
dedicado a Eligos, ele está começando a
que cansar dos Sumos Sacerdotes. Já é hor:
de um integrante exemplar como ele
conhecer o Sombrio pessoalmente e ter
acesso ao verdadeiro poder.
Paradas de Dados Padrão:
Físico 3, Social 4, Mental 3
Atributos Secundários:
Vitalidade 5, Força de Vontade 6
Paradas de Dados
Excepcionais: Armas de Fogo 5,
Sobrevivência 4; Política 4
Dificuldade Geral: 3/2
TERESA MILES
Teresa se juntou ao culto por culpa
da namorada de 300 anos, à Xerife da
cidade, que quer saber o que diabos está
acontecendo. A carniçal de 50 anos pas-
sou despercebida com uma identidade
falsa que não foi verificada com muita
atenção, mas quanto mais tempo fic
t rabalhar no culto, maiores as chances de que al-
guém verifique seu histórico e descubra
que não está tudo lá. Enquanto isso, ela
desempenha seu papel e tenta descobrir
quem é esse Eligos e » onde e ele estava se
scondendo antes do culto surgir.
Paradas de Dados Padrão:
Físico 5, Social 6, Mental 4
Atributos Secundários:
Vitalidade 7, Força de Vontade 8
Paradas de Dados
Excepcionais: Furtividade 6;
Sagacidade 7, Subterfúgio 7;
Investigação 4, Ocultismo 5,
Tecnologia 6
Disciplinas: Auspícios |
Dificuldade Geral: 4/2

Não estamos sozinhos no êscur
Você sabe.
CESEE LTL
Ehora de descobricaerdade.
Ei LEE
este mundo?
Se você tem entre
18e 35 anos, entre em contato via:
temivelcultodeeligos(sunhurst.com
Gancho de História:
Quebra de Eligos
Chega às personagens dos jogadores
a notícia de um novo vampiro atuando
na cidade, e o governante não está
nem um pouco feliz. Ao que parece
o Membro chamado “Eligos” está
mandando seus lacaios extrairem san-
gue de bolsas infelizes em auditórios
de igrejas e outros espaços alugados,
e isso sugere bastante crueldade e
tendências de Sacoleiro. O governante
pede às personagens para investi-
gar quem é Eligos e, se Gonseguicer
encontrá-lo, levá-lo até a corte — seja
voluntariamente ou numa
que for mais fici
Conforme analisam as atividades
do culto, os personagens avistam
outro Membro da cidade de olho no
grupo. Caso se equivoquem quanto
. Y
identidade desse indivíduo, podem
acreditar que ele seja “Eligos” e o
ataquem por causa da quebra da
Mascara. Na realidade, o vampiro
também está preocupado com as
atividades do culto, sobretudo porque
stão ocorrendo em um local que ele
considera seu território.
A Ordem
do Galho
Quebrado
“Incendo flammam veritatis; que se
acenda o fogo da verdade, e os demônios
da Ignorância cairão diante da nossa
tocha e da nossa lâmina.”
Antes das fraternidades gr regas
modernas, os proa estaduni-
denses criavam todo tipo de sociedade
secreta. A Ordem do Galho Quebrado
está entre as mais antigas, um misto de
clube social com exercício para escapar
impune de algo que não deveria estar
fazendo. A sociedade secreta sempre se
intereessou por mistic =1S mo
os quais empregava ostensivamente
como metáforas e ferramentas par:
escls arec imento filosófico e crescime n-
to intelectual, o que os tornou um dos
primeiros alvos da Sociedade de São
Leopoldo. Embora buscassem fatos
reais sobre vampiros, os caçadores
contraram uma equipe de
tes inteligentes, cooperativos e vítim:
de uma quase lavagem cerebral; um
pequeno exército só esperando por
instruções. A Ordem foi infiltrada e
transformada, seus integrantes majori-
tariamente inofensivos foram conver-
tidos eem servos invi rolunta arios
Alguns integrantes da Sociedade não
gostam da ideia de transformar jovens
169
CAPÍTULO QUATRO: CULTOS MORTAIS
estaca, O universit: trios inocentes em assassinos
mas um dos cardeais na cadeia de
comando decidiu que as vidas deles
são um pequeno preço a pagar par:
garantir a segurança da humanidade.
ad
História
Fundada em 1835 por um grupo de
alunos entediados do departamento
de Linguas Clássicas, a Ordem do
Galho Quebrado foi criada com o
objetivo de manter o “segredo” da
sociedade secreta. Ao contrário de
tn que foram descobertas
ou chegaram a se fazer conhecidas
no campus, o estatuto do Galho
Quebrado especificava que o grupo
deveria permanecer oculto,
ordens de seus integrantes negarem
com
qualquer envolvimento. Embor:
a medida não seja completamente
eficaz, a Ordem conseguiu permane-
cer um boato que até podia ser bem
difundido, mas recebia pouco crédito.
Grande parte da doutrina vem do
estatuto original, que descrevia os
objetivos da Ordem em versos em
latim. A luta para obter sis dei
to e expor mentirasé descrita com :
metáfora de um exército de e
ros templários lutando contra um
exército de ignorância. Os fundadores
pareciam bastante satisfeitos com
Os versos que escreveram e passaram
€ - ocultismo, anos realizando reuniões em salase
bares, debatendo literatura e polítics
sempre se parabenizando no final
da noite pela “boa vitória na lut
contra o demônio da Ignorânci
Nos anos 1970, os integrantes
começaram a direcionar as ativida-
des do clube para fora, organizando
estudan- protestos contra a guerra e :ampanhas
de ação cívica. Para justificar anova
abordagem, os líderes selecionaram
trechos dos diários dos fundadores,
"cimaginando-os como ativistas. O
revisionismo histórico se converteu em
crença doutrinária, com as metáforas
da caus de combate à ignorância reformuladas
como um comando para tomar uma
atitude e mudar o mundo. Essa foi uma
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

' à
epoc: agitada, mas, com o passar das A Ordem deve - ser sempre c liderada Agora que a Sociedade de São extrema rejeig
ccadas, os calouros foram se esquecen- por alunos de graduação, embora possa Leopoldo controla a Ordem, essas atuais e ex-alu
do dos anos 1970, eos novos adeptos haver participação de ex-alunose alunos reuniões especiais em geral envol- como um dest!
nunca reacenderam o mesmo fervor. de pós-graduação em muitas ativida- vem a caçada a algum Membro ou : ntiga do cl
des. Isso mantêm a organização joven a uma organização de Membros. A São Leopoldo,
' +. da “

Fotos de protestos € ações de gue BEI; ilho a

contra O e foram cu e focada, mais capaz de caçar e menos Sociedade repassa fatos sobre a ame- de: rraigadae!
te preservadas junto do estatuto da propensa a se enf: asti ar com à causa. aça sobrenatural, e os alunos devem positivo, a mt
ordem que, embora tenha sido muito ncontrar maneiras de usar esse co- com cuidado.
imitada, nunca foi igualad nhecimento na caçada.É comum que
A Sociedade de“ São Leopoldo se
Atividades ex-alunos — pa agentes do
A utilidade
letivoee secret
envolveu com a Ordem hã poucos governo, às ve s padres s disfarçados sido subestim|
A Ordem mantém algumas das suas
anos, quando um ex-aluno perguntou — executem os lamas, eduzindo projetos de cq
antigas atividades como cortina de
ao padre certo sobre o potencial da scos e baixas enquanto se benefi- sentados à lid
fumaç: | discutindo literaturs entos
Ordem par: ajudar a causa. Caçadores
ciam do esforço mental estudantil grupo de estu
acc adé “micos correntes em reuniõe "S

jovens o bastante para se fingirem de

gratuito. Graduandos só são chama- um protótipo
semanais ou quinzenais realizadas cm
ã E ê dos para trabalhos de campo quando de imitar per
universitários se juntaram ao grupo e cantos reservados da biblioteca ou
a Sociedade precisa de uma camada e uma equipe
não demoraram a assumir a liderança a em dormitórios Qualquer curioso
extra de negação plausível. Ataques tória e em ci
conforme os integr antes mais velhos que tente rastrear a Ordem do Galho
empresas e mansões respeitáveis dos classif
formarame satram. O fervor do Quebr dh emg se q] Ede] Dara com uma icando
demônios são planejados como me
ativismo dos anos 1970 foi redesperta- dessas 1 cuniões val SS des sapon- zendo referéil
ras invasões de e piada
do, mas agora com um novo inimi- tado, achando que a famosa sociedade locais e descil
cos perpetradores são treinados para
go: demônios de verdade, criaturas secreta é só um bando de estudantes “monstros” h
dar motivos alternativos à polícia e
malignas da noite que tentam manter discutindo livros. Esses encontros modernos d
aos meios de comunicação: discor-
a humanidade roerg nte de sua semana us ssão abe rtos a todos os apontar imo
dância política, vingança pessoal
»xistência desde o ini io dos tempos. integrantes, do passado e do presente, criativa e int
ou qualquer história que convenha.
ni como as gera ações anteriores permitindo que os alunos de gradu- promover dg
Embora a Sociedade tente proteger
Sociedade embasou a nova causa no conhe ça im € se conectem com Católica, me
esses estudantes-soldados, espera-se
estatuto inicial, su: gerindo uma no x-alunos bem-sucedidose garantam cretos como
que os capturados neguem a exis-
leitura que postulava os fundadores o sucesso da Ordem por mcio de uma as ideias dos
tênci ia da Ordem e e sejam levados em
como os primeiros -açadores de demôó- cadeia de gerações bem-relacionadas. a receber mg |
silêncio, confortados pelo conhec
nios e desafiava os integrante s atuais q Cada reunião semanal começa com financiamerl
mento de que fizeram do mundo um
atenderem ao seu chamado. uma leitura de trechos selecionados se estender
lugar melhor.
do estatuto, com questionamentos do elhores
lider par: os presentes. Espera-se que jovens de to)
Doutrina os recém- che e ados me morize m essas Planos
passagens danéio de um mês, inter-
A ignorância existe neste mundo
nalizando-as no processo. Comida, Devido à estrutura organizacion: al
por culpa das forças do mal, mani- vinho e uma atmosfera de colaboração da Ordem, o pesso al daSSociedade que Margarel
estadas forma de demônios, que
informal ajudam a consolidar os laços grante na ativa
devem ser combatidos. A Ordem
sapos o pape
el de inte
até se form
de l -aldade e de amizade com outros só » pode lider ar 9 projeeto por um ou aprora cursa
do sis Quebrado foi criada para as
integrantes e com a Ordem em ogeral.
x,
dois nos, € está cada vez mais dificil mas perma
liderar essa luta em segredo.
As reuniões de verdade são reali- encontrar integr antes € per entes c
antigo grup
A luta da Ordem é de extrema adas fo pareçam jovens o bastante para se
do campus, €em escr ILÓr 1OS nova direçã.
importância par: humanidade: sem que ex-alunos abastados alugam para passarem por alunos da graduação.
j dúvidas. De
essa batalha contra a Ignorância, to- a Ordem. Agendadas esporadicamen- O lider atual H permaneceu quatro anos
mas convel
dos acabariam escravos dos demônios. te viae o codific: ados, textos € na Ordem, fazendo uma se gund: a
incomuns,
crificar-se em nome da Ordem conversas presenciais, as reuniões são ção 1 para atender aos requisitos ,
5rraduação um ou mai
maior bem que se pode fazer. administradas pelo líder graduando mas tem crescido a dissidência entre
tando tran |
A Ordem do Galho Quebrado deve atual e planejadas para abordar um integrar ntes que se ntem isso como uma agência go),
permanece er secret a p: ra cumprir sua único problema ou projeto. Todos os dinlieis do est: tuto. A solução mais
atos de tel
missão. Qumelo perguntados, inte- inteear antes atuais devem participar, facil seria mudar as regras de lide-
“
“Juta cont
grante s devem ne egar a existência da mas ex-alunos são convidados caso a atiçã da Ordem, permitindo que um
acabar com
ideia. Aqueles que quebrarem este caso, envolvendo apenas os necessários único agente permaneça no comando provar sua
decreto se rão banidos para se mpre. para o compromisso espia indefinidamente, mas a ideia sofre

170

extrema reje eição e emtree
atuais Cexx-alunos, que
como um desrespeito à tradição mais
antiga do clube. Como a Sociedade de
São Leopoldo considera essa lealda-
de arraigada como um forte pó
positivo, a mudança terá que ser feita
com cuidado.
A utilidade do esforço mental co-
letivo e secreto dos graduandos havia
sido subestimada, até que recentes
projetos de caça criativos foram apre-
sentados à liderança da Sociedade. Um
grupo de estudantes de física criou
um protótipo de um dispositivo capaz
de imitar perfeitamente a luz do sol,
e uma equipe de especialistas em his-
tória e em ciência da computação está
classificando documentos antigos e fa-
zendo referêncis as cr uzad: as
locais e descrições físicas de supostos
“monstros” históricos com dados
modernos de mídia social, de modo a
apontar imortais suspeitos. A inovação
criativa e interdisciplinar é difícil de
promover dentro dos limites da Igreja
Católica, mesmo dentro de grupos se-
cretos como a Sociedade, de modo que
as ideias dos alunos estão começando
a receber mais atenção. Com
financiamento, talvez a Ordem possa
se estender a mais campi, recrutando
as melhores e mais brilhantes mentes
jovens de todo o mundo.
Margaret foi presidente da Ordem
até se ea trés anos atras. Ela
agora cursa mestrado em engenharia,
mas permaneceu envolvida com o
antigo grupo e demonstra apoio à
nova
.
dire
E
o.
'
Porem,
dúvidas. Dnpuio de entreouvir algu-
mas conversas e notar
incomuns, Margaret suspeita de que
um ou mais oa
tando transformar a Ordem em uma
agência governamental,
atos de terrorismo doméstico
“luta contra demônios”. Ela adoraria
acabar com isso , mas
provar sua teoria, depois descobrir
integr rantes em quem pode confiar para ajudar
€encaram isso derrubar esse inimigo interno.
Paradas de Dados Padrão:
Físico 3, Social 5, Mental 5
Atributos Secundários:
Vitalidade 4, Força de Vontade 8
Paradas de Dados
Excepcionais: Furtividade 5;
Etiqueta 6, Liderança 6; Ciência
6 Tecnologia 7
Dificuldade Geral: 4/2
SAMANTHA WATTS)
Samantha abriu mão de uma
carreira promissora no Vaticano par:
trabalhar com a Sociedade de São
Leopoldo depois que ficou cara a cara
com um vampiro. O rosto de bebé
de nomes,
garantiu seu lugar como "calour: na
Ordem sete anos atras, e ela lidera o
clube desde o terceiro ano de gradua-
ção. Mesmo sabendo que faz um bom
trabalho,é cansativo fingir ser uma
estudante de vinte e poucos anos,
não foi para isso que cla se inscrever
Samantha preferia estar no campo,
lutando contra monstros
roubou seus sangue € - sua
mais
Paradas o Dados Padrão:
Físico 6, Social 4, Mental 4
Atributos Secundários:
Vitalidade 5, Força de Vontade 6
Paradas de Dados
Excepcionais: Intimidação 5,
Persuasão 5; Investigação 6,
Ocultismo 6
Dificuldade Geral: 3/2
ela tem
TA
serias
Rr
Edward tem certeza de que a
tele fonemas Ordem do GalhoStudio existe
mesmo. Afinal, ajudou a fundá-la. Ele
estejam ten- foi Abraçado muito depois da forma-
tura, eternizado como um homem de
mascarando setenta e poucos anos. Ao longo de
como quase doisSs Se “culos, suas
juvenis de sociedade secreta ficaram
pr imeiro precCisz 1 praticamente esquecidas,
começaram a chegar relatórios sobre
CAPÍTULO QUATRO: CULTOS MORTAIS
estudantes de sua antiga faculdade tra-
balhando para a Segunda Inquisição.
Sullivan, um Nosferatu afavele muito
querido pela sociedade vampírica,
tem rastreado histórias e boatos
antigos, tentando descobrir o que
aconteceu com a Ordem e como pode
deté-la.
Clã: Nosferatu
Senhora: Hedwig
Abraço: 1823 (Nascimento 1749)
Ambição: Descobrir o que
aconteceu com a Ordem do
Galho Quebrado
Convicções: Sempre lutar con-
tra a ignorância
Pilar: Lars Magnusson — servo
mortal fiel pelos últimos 20 anos
Humanidade: 6
Geração: 10º
Potência de Sangue: 3
Atributos: Força 3, Destreza 4,
Vigor 3; Carisma 3,
Manipulação 4, Autocontrole 3;
Inteligência 4, Raciocínio 4,
Determinação 3
como o que Atributos Secundários:
dig snidade. Vitalidade 6, Força de Vontade 6
Habilidades: Briga 3, Ofícios 3,
Ladroagem 4, Furtividade 4;
Empatia com Animais 3, Etiqueta
(Membros) 3, Sagacidade 2,
Intimidação 2, Persuasão 2,
Subterfúgio 3; Erudição 3,
Percepção 2, Finanças 1,
Investigação 2, Ocultismo 3,
Política1, Ciência2
Disciplinas: Animalismo 1,
Ofuscação 3, Potência 2
Dificuldade Geral: 6/4
Gancho de História:
Armas Divinas
Noite passada, alguns policiais
bem-intencionados interromperam
uma troca de equipamento entre
desv enturas membros de elite da Ordem do Galho
Quebrado e da Sociedade de São
até que Leopoldo realizada no escritório pro-
. t
visório de um canteiro de obras fora
º . a
CULTO DOS DEUSES DE SANGUE

S
Número de Gravação: 1190
Suspeito(s):; Humano
Notas pertinentes: Ordem católica de caçadores de corpos frios, a SoSL con!

INÍCIO DA GRAVAÇÃO i
z emb!
Voz 1 (Padre Harry Grainger, suspeito): - não vai mais funcionar. ;
Voz 2 (Desconhecido, sexo feminino?, entre 20 e 30 anos): Sinto muito.
De coração. Sei como era importante, mas a polícia atrapalhou.

Voz 1: E onde estã? osdebal

S qu
Voz 2; A maior chance é que ainda esteja lã. Podemos mandar alguém para cg
pegar, basta você dar a ordem. prova

Voz 1: Não. Todã disse que viu alguém observando enquanto ele era leva- Srupe
do. Talvez um não vivo tenha chamado a polícia e denunciado a operação. um cu
olham
Voz 2; Se eles sabem da Ordem, temos que acabar com tudo. Imediatamente.
Suspeil
Voz 3 (Margaret Thales, confirmada): Oi, padre, como vai? teorias

bem. Estou bem. t aten

Voz 1: Margaret! Meu Deus, eu não a vi chegando. Estou
se apra
Você conhece [ruído indiscernível)].
vendo
Voz 2: É um prazer. ETeuni

Voz |: Estávamos falando sobre alguns equipamentos perdidos. Um erro e rumo

bobo. ativida

Voz 3; Perdidos? Onde? O Té

Voz 1: Num canteiro de obras. Aqui. Vou mostrar o mapa no celular. Aqui. E
Um dos alunos deixou cair algo importante. É propriedade da faculdade. ele foi d
Mas o aluno não pode voltar lá porque saiu da cidade. compidh
em

Voz 3: Você quer que eu vá buscar? Não me importo. Não é muito longe da xou no1
casa do meu namorado. acredital |

Voz 2; Ah, seria ótimo. Muito obrigado, Margaret! de budis

não vivo.
Voz 1: Você & um anjo. atingir e | ,
FIM DA GRAVAÇÃO veu se to

não poda,
Óctuplo |
para a co)
sua lingug]
da cidade. Os policiais viram luzes no | vampírica, se não fosse por um
. . j . . nt convencel.
terreno abandonado e, suspeitando vampiro nômade que viu a coisa u TOS Uy OS |
de tráfico de drogas, iniciaram uma toda e que está no Elísio rindo |
batida. Sob os protestos com que le- da visão de padres e estudantes Os Pesquisadores do Sangue Som-
vavam os cultistas, um deles levando, universitários levados pelos tiras. brio acreditam na verdade histórica
por acaso, um saquinho de maconha O acontecimento pode atrair a dos vampiros. Uma rede pouco coesa
no bolso, os policiais deixaram o curiosidade da coterie, sobretudo de historiadores calejados, teóricos
espólio mais importante: um pro- porque o canteiro de obras fica da conspiração e pessoas buscando
jetor de luz solar. O dispositivo foi em território não reclamado. É extravasar os cantos mais sombrios
construido por graduandos da Ordem claro que a Sociedade ou a Ordem da imaginação, os Pesquisadores se
do Galho Quebrado € agora esta em pretendem voltar ao local para comunicam online desde os primór-
uma bolsa chutada para dentro de um | recolher o dispositivo, que é capaz dios da usenet. De acordo com sua
armário no escritório provisório. de lançar um feixe de luz conside- pesquisa, os vampiros governaram
O evento teria sigo completa- rado tão potente contra Membros grande parte do mundo ocidental
mente ignorado pela sociedade quanto a luz do sol. antes de serem destruídos em uma

172
 CAPÍTULO QUATRO: CULTOS MORTAIS

série de revoltas humanas entre os ar gumentava que, como uma cr iatura Igreja de Nigel seja pelo boca a boca
séculos 12 e 14. Os bebedores de sangue morta-viva, estava mais perto da local, o grupo est Sa popularizando
"am reis filósofos muito inteligentes iluminação. Seu 1s desejos humanos tanto que a Segunda Inquisição não f

com séculos de sabedoria acumulada, basicos tinham sumido, substituídos deve estar longe.
agiam em benefício da humanidade, por uma Fome mais simples e que A Ordem de Santa Rosa se sepa-
na sua existência exigisse o sacri- poderia ser mais completamente rou da Sociedade de São Leopoldo
fício frequente de vidas menos dignas. compreendida. Hong prega longos há séculos, tudo por causa de uma
A possível sobrevivência de algum jejuns e horas de antes; além de revelação divina recebida pelo lider
vampiro ao abate é uma questão muito se esforçar para seguir os próprios origin le reejeeitada peela igre A
debatida entre os Pesquisadores, e conselhos. Infelizmente, um vampiro Odeia acredita que derramar o
os que conseguiram contato com um em jejum por muito tenpo le Sangue não vivo sobre a Terra cor-
rampiro de gerdademunca juntaram consequências indesejáveis, e mais de rompe O planeta, transmutando o
provas suficientes para convencer o uma cerimônia de Rg privada mal do vampiro em uma nuvem de
grupo. Membros modernos atrás de terminou com sangue nas paredes escuridão que paira sobre as almas de
um culto de suplicantes pré-pronto eums Suple ante morto aos pés s de toda a humanidade. Claro que ainda
olham os Pesquisadores com muita Hong. Esses são acidentes lamen- caçam, porém com rituais cuidado-
uspeita: um grupo que expõe suas taveis, mas Hong se acalma com a preocupados com à limpeza e
teorias na internet certamente atraiu ença de que o karmaphala da viti- contaminação do Sangue Buscam

a atenção daS egunda Inquisição, que ma será um renascimento agradável, capturar vampiros “vivos” e levá-los
se aproveita da mão de obra gratuita já que o sacrifício o ajudou na busc para uma instalação c com equipa-
endo grande utilidade na iaventigação pelo nirvana, mentos especiais, onde podem ser
e reunião obsessiva de artigos, notícias A Igreja deNNigel, o Renascido,é drenados em bacias de prata consa-
e rumores em busca de evidências de um movimento minúsculo que surgiu grada, um processo que leva horas de
atividade vampíric cidentalmente em torno do san- dor excruciante. O Sangue é preser-
O Templo dos Finais foi criado gue- ralo Nigel Hunt, que ressuscitou vado em recipientes e recebe orações
por Yong-un Hong que era budista dos mortos no meio de um sermão d ras para € itar infectar a Terr:
Zen antes do Abraço. Ao morrer, da igreja protestante. O pastor e um Corre entre os Membros o Tumor di
ele foi de mais ou menos religioso : grupo de anciões da igreja decidi- que Vitae pgeserçÃo pela Ordem na
completamente devoto, e logo se fi- ram que eleé um enviado de Deus, verdade retém seu poder indefini-
xou no mito vampírico da Golconda, e Nigel não quer decepcioná-los. Ele damente, mantendo-se exatamente
acreditando se tratar de uma form: agora consegue fazer algumas coisas como o Sangue fresco de um rampiro,
de budismo a ser al nçada pelos ncitgai € o pastor parece pensar que mesmo se Cad meses depois.
não vivos. Como primeiro passo pai as marcas de mordida que ele deix Un vez2 por ano, um sacerdote da
atingir essa iluminação, ele resol- nos Erega rase em ane aperas seus orden escolhido para beber todo o

veu se tornar asceta. Sabendo que milagres são comoas chagas de cristo. Sangue: acumulado pelos cavaleiros e
não poderia percorrer o Caminho Os fiéis irem fla para
p vê-lo na atear fogo ao próprio corpo ao ama-
Óctuplo sozinho, Hong se voltou pequena igreja, oferecendo sangue em nhecer. A morte ardente do sacerdote
par: a comunidade eira ta local, e troca de Felicidade é de uma cura que c a luz do sol purificadora removem
sua lingua encantada com Sangue ele não tem ideia de como fornecer. do mundo a mácula dos vampiros
convenceu muitos sseguidor ces E le Embora a únic: rang elizaç ão da exccutados.
+00 Ti
 | capítulo cinco

EXPO
A Colho
“Hoje, quando entrei na igreja, ouvi alguns de vocês lamentando a falta de dinheiro. A escassez de capital.
A ausência de recursos. Bem, meus amigos, ouçam o que eu Pero não é o dinheiro que se senta em congregação.
Não é o dinheiro que enche o coração. O dinheiro não pode ouvir minhas palavras. Mais importante que o dinheiro, é a alma.
[Ra RT RT Par LULA ea Ro TP RNPT) e cheias de amor e aspiração. E só de almas que eu preciso”

— “Coach” Tyrone Soros, Palestrante Mot ivacional do Ministério, Indianápolis

Quase todo este livro trata de cultos já existentes em

de Vampiro: A Máscara, No entanto, trata-se apenas de
uma pequena fração dos cultos desse mundo. Pequenos
circulos de Membros, carniçais e humanos formam
Nai próprios movimentos Pça PRATO TOA que crescem ou
A
se fragmentam em subscitas ainda menores, até que se
desfazem. As pessoas estão sempre se perguntando qual
é o sentido da vida, voltando-se para líderes carismáticos
A ' . F
O Ato da Criação
Qualquer religião organizada pode ser descrita como
um culto com reconhecimento formal. Na verdade,
há pouca diferença entre os dois, a não ser o fato de :
palavra “culto” ter ganhado um significado pejorativo
à medida que as religiões organizadas dominavam o
. fu

e rituais misteriosos em busca da resposta. Os cultos
dão um senso de propósito. E, como há sete bilhões de
indivíduos no planeta, há tantos tipos de cultos quanto
estrelas no céu.
Este capítulo fornece as ferramentas necessárias para
criar um culto, uma religião ou uma organização, além
das coteries relacionadas. Compreenda que o capítulo
trata das percepções dos personagens sobre os cultos,
além de discussões sobre gatilhos como love-bombing,
grooming e abuso.
mundo. Nem cultos nem religiões são clubinhos bidi-
mensionais de amadores rebeldes, e sim familias unidas
por crenças, valores e ideologia. Ao longo dos últimos
trinta anos, à sociedade vampírica viu surgir um excesso
de igrejas, o que criou um mar de fés em disputa. É bom
que os jogadores construam as próprias coteries, cultos
e AI FADA TeRIS espirituais. O material apresentado a seguir
ajuda a personalizar metodologias e sistemas de crenças,
dando corpo ao esqueleto de uma ideia. Para começar, os
jogadores podem fazer várias perguntas cruciais:
 E
Quais são os princípios centrais da fé? Quais são os desafios com que as personagens se deparam. Quanto
principais m andamentos? mais especificas forem as respostas dos jogadores, mais
fácil entender o que é e o que não é aceitável e quem est:
Qual é a estrutura do culto?
no comand 2 de determina la situação.

Como o culto recruta seguidores?

4 Mo j =1

Como Construir
e E: E
Que rituais, TILOS, cerimonias e sacramentos ar npliam q fe?

datas especificas para honrar e celebrar?

um Culto
Que símbolos e cores representam o culto?
Como qual
e são as reuniões? coisas para funcionar: p áblico, t *mpo e dinheiro. Para
conseguir um bando de ores fanáticos, é preciso
Qual é a rotina noite a noite dos cult
ter um públic O para conver Tamb mn é preciso temp )

as € reescrever seus processos

uma ideia fugaz numa organização tridimensional, com
e “ > mentais, las à doutrin
motivações que os jogadores nem sequer imaginavam. Por fim, é preciso dinheiro para abrigar, alimentar e vestir
Cada camada de detalhes infundidos na criação de um: essas pessoas e divulgar o novo grupo. É um processo de-
. S A .
organiz: a podem trazer os próprios enredos, mor do, e muitos não se comple am por carencia de um

ga nc hos és recursos.
Os vampiros, no entanto, conseguem acesso a quantas
rem, têm to o tempo do mundo e muitas
 CAPÍTULO CINCO: CONSTRUÇÃO DE CULTO

maneiras de conseguir dinheiro. A maioria não costum: edo longe dos indignos. O culto define um grupo
ser boa para os outros, mas alguns decidem aumentar seu interno, as pessoas "de dentro”, e um grupo terno,
alcance formando cultos, tanto para angariar mais segui- formado por pessoas que não integram o culto e que,
dores mortais e Membros quanto por adoração genuína. portanto, são mas.
Vampiros são criaturas egoistas, então, se são devorados Dúvidas, discordâncias e questionamentos são de-
a uma entidade digna de adoração, as outras pessoas
sencorajados, se necessário com violência.
Nas religio
também deveriam ser. Afinal, quem melhor para julgar o
tradicionais, do anna cujo trabalho é aconselhar os0
que é correto?
fiéis em dúvida. Para um cultista, é preciso ter Certez
O estereótipo mais comum dos cultos de v ampiros é o com C maiúsculo. Questionar não é normal, é um gal
de bonecas de sanguee carniçais esperando ansiosamente de f aqueza de fé. Uma fé enfraquecida significa que o
por sua vez numa Cruz de Santo André * OU numa mesa d
cultista tem o potencial de desertar, o que não pode ser
operação, com o vampiro abrindo veias e chafurdando em
iolerado, Para manter todos na linha, a liderança em-
depravação. Claro que isso é verdade para alguns cultos
prega constrangimento, privação de comida ou de sono,
vampíricos, mas há outros não tão absurdos. Algumas ca-
punições físicas como espancamentos ou mante
pelas Tremere administram cultos de praticantes ocultis-
ajoelh: ado por horas, abuso emocionale outros métodos.
tas ecléticos que fazem pesquisas para as quais os vampi-
Qualquer questionadoré parte do grupo "de fora" e pode
ros n ão têm teempo e preparam novos inteegrant es do ccla.
envenenar o grupo interno. Issso não pode ser permitido.
Os Ventruc têm cultos de desenvolvedores de adiado
supersticiosos, que promovem circulos de discussão ate-
O cultoé todo o mundo dos cultistas... Integrantes de
istase rituais de solstício sem foco, canalizando a energia longa data não conseguem pensar na vida fora do culto.
para si mesmos e seus projetos. F Ta dezenas, talvez cente- Todo o seu tempo e energia vão para as atividades do cul-
nas de variações do modelo de culto em rodo o mundo. to: promoção, adoração, trabalho, punição. Até o tempo
de lazer é gasto em atividades aprovadas e relacionadas ao
culto. O mundo exterior está cheio de pecado e sofrimen-
O Básico to, então E que o explorar ao invés de permanecer nos
limites da gur anç Ate gastar todo o seu dinheiro e
Qualquer que seja seu uso de tempo, dinheiroe pes-
tempo com o cultoé visto por um cultista como um sacri-
soas, hã várias caracteristicas que cond os cultos com-
fício necessário para seja lá o e for prometido.
partilham. Segundo a ONG International Cultic Studies
...mas não dos líderes. Lideres de cultos costumam
Association (Assc Ras a Internacional de Estudos de
Cultos), essas características são, em nenhuma ordem ser vistos como místicos, às vezes até messias, quese
especific encontram em meio aos os integrantes. les detém toda
a riqueza e o poder do culto, e não demoram muito
A liderança dita o que os integrantes fazem, para
para usá-los para alimentar os próprios vícios. Alguns
onde com quem se casam e e muito mais. Podem

ser Siigiitadãos
cultos têm fieis verdadeiros na liderança; alguns cultos
minimas, como recomendar que os
integrantes só morem em determinada parte da cidade Bahari, por exemplo, canalizam esse poder centralizado
ou não se envolvam com outra raça, sexo, religião ou para angariar conhecimento epa essores melhores
camada social. Por outro lado, nem envolver casa- para os companheiros cultistas. Ha | fd s, principal-
mentos arranjados, moradia comunitária, descarte de pente cm cultos mortais mais iss aque gastam
Ba O

todos os itens de fora do culto c refeições e reuniões
programadas.
O grupo reivindica um status exaltado ou privilegiado
no rinindo; Cultos em geral afirmam
secreto, a chave para a felicidade, imortalidade de vários
tipos e um lugar ao qual pertencer. São esses incentivos
que atraem humanos, carniçais e Membros que se sentem
perdidos, abandonados ou espiritualmente necessitados.
E alguns até recebem o que o culto promete.
Tudo é apresentado numa mentalidade de “nós
contra eles”. A dialética do culto lembra a estratégia
do c: mpo de batalha. É uma maneira de superar os
esforços de quem está de for: não entende a verdade,
então pers egue os cultistas. Um cultista está conven-
cido de que sabe “a verdade” e tem que manter esse
dinheiro dos seguidores com drogas, bebidas, man-
sões de setenta quartos, piscinas e todo o tipo de luxo
mundano, enquanto os rebanhos vivem na miséria, que
ter conhecimento
encaram como um teste divino.
Cultos não se consideram malignos. É facil julgar
um culto de fora, dizer que todos os scus integrantes
|
sofreram lavagem cerebral, que são patéticos ou sádi-
:
cos. A verdade é que cultos são tão complexos quanto
|
qualquer grupo de pessoas, vivas ou não. Os recrutado-
es alvejam os perdidos, os quebrados, os solitários e os
deprimidos — coisa que cles mesmos já foram. Cultos
são insidiosos, pois constroem um espaço para as pessoas
se sentirem aceitas e parte de caão maior, um sentimento
que talvez não tivessem antes. Todo o trabalho que os
cultistas fazem, todos os crime s que cometem, tudo o
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

que sacrificam é por esse grupo que Mais uma v € importante res- Adoração ao Ancestral
lhes mostrou amor e aceitação. Isso saltar que cultos não se consideram
parte da natureza humana. malignos. Embora possam sê-lo, seus A vasta maioria dos cultos vampi-
É dificil inserir gente nesse espaço integrantes veem o love-bombing e ricos adora um Matusalém. Alguns
'
as punições como et apas necessaria seguidores buscam imitar esses

A
mental, sobretudo nas sociedades

ocidentais. Muitas culturas ameri- mona -ultos usam termos como deuses do Sangue, enquanto outros
canas e europeias têm fortes traços gião” , “fe” e “ordem” para tran- se comprometem com o papel de
de individualismo e, em qualquer suo os se guidoresEsta si mesmos. peão útil. Em geral, os Membros
relacionamento religioso “normal”, Pouquíssimas pessoas querem ser suspeitam que sejam ferramentas

dizer que um devoto não pode um Charles Manson, e muitas não desconhecidas de uma Jyhad maior,

deixar a igreja, exceto durante certos querem se juntar : Familia Manson. mas os integrantes de um culto de
horários, ou que não pode mais falar Novos cultistas são brilhantes c ancest ral s ao fer ramentas v olunta-

com sua família provoca “nação inocentese devem ser tratados com rias, trabalhando em nome de um
reação. Há algumas exceções, como luvas de pelica, mas integrantes que único Membro antigo. Esses cul-
ordens monásticas, mas nesse caso estão no culto há semanas ou meses e tistas oferec em patroci mio a i£ gre
a relação de poder com a religiãoé ainda cometem transgre css ões contra na esperança de apaziguar seu deus
consensual e frontal. a doutrina, a liderança ou outros e ganhar sua atenção. À lista mais

Cultos yecrutam usando uma

integrantes, precis sam compreender comum de Matusaléns divinizados
técnica chamada “love-bom- seu erro. É um € iclo nece ssa r IO de inclui:
bing”, um bomba rdeiro de amor. amor e punição. * Banu Haqim: Mancheaka;
Essencialmente, encontram pessoas Tegyrios; Ur-Shulg
passando por dificuldades, perdidas
solitárias ou enlutadas e fornecem
Crença o Brujah: Altamira; Mencle; Uga
Dugud
um espaço de firmação posa Em sua essência, um 5 grupo é unido
nal. Conlúrme o potencial cultist: por um mesmo sistema dec enças.
* Gangrel: Enquidu; Matasuntha;
é atraído, essa afirmação vai dando Sejam e sá 1s ou filo- Mictlantecuhtli; Odin, o Todo
lus1gar a regras, exigências e punições. sóficas, e crenças definem a iden- Poderoso
Um cultista anseia por receber de
tidade da organização. Enquanto a e Hecata Augustus Giovanni; «
volta aquele amor €, portanto, age
sociedade mortal pode alegar alguma Barão; o Capuchinho; Jafé; Lamia;
de acordo com as regras, esperando diferença entre igrejas santas e cultos Lazaro
voltar a recebe-lo. Quando estã nesse desviantes, a sonislude vampirica faz
espaço, é o adepto perfeito: fanático, poucas Else Quando se trata de e Lasombra: Boukephos; Montano;
recusa-se a cuidar de sie sublima igrejas” e “cultos”, os termos podem Sibila
suas necessidades para servir a uma ser usados no mesmo contexto. O Devorador,
e Malkaviano:
força maior.
Malakai; Nissiku

e Ministério: Nectanebo; Set

CULTOS E RELIGIÕES e Nosferatu: Azazel, Górs go; Yima

Como mencionado no texto, há pouca ou nenhuma diferença entre um
e Toreador: Amarantha; Beshter;
culto e uma religião além do verniz de respeitabilidade e a aceitação
das práticas. O público vê cultos como grupos de fanáticos vítimas de Helena; Michael
lavagem cerebral a serviço de algum propósito esotérico ou violento. E e Tremere: Goratrix; Mecrlinda;
vê as religiões como grupos de indivíduos que escolheram se comprome- Tremere
ter com uma fé e, embora possa não compreender, consegue respeitar
a escolha de segui-la. e Ventrue; Hardestadt; Mithras;
Este capítulo usa algumas definições rígidas do queé ou poderia ser Ártemis Orthia; Tiamat; Tínia
um culto, mas essas definições também podem se aplicar a muitas re-
ligiões. Muitos encontram conforto e causa na fé, outros, no controle,
Valores Mundanos
no engano e no horror. Usamos a palavra “cultos” porque, para alguns
vampiros recém-Abraçados, essas crenças representam exatamente os Algumas igrejas se concentram
sistemas de crenças alienígenas e horríveis sobre os quais ouviram fa- menos em um indiv iduo é ms is em
lar. Mas o que é culto para um vampiro pode ser a religião, a fé ou a torno de um conceito especifico.
igreja de outro. Amarantinos caçam diableristas
Os Olhos de Malakai rdias que

a loucura é o único caminho par
a verdade absoluta, Os Nosferatu
Cleopatranos de Yima tentam re-
cuperar sua beleza. Não há um deus
de Sangue fundador para guiar essas
igrejas, e sim um valor primordial
crucial para sua identidade, único
po ara a or ganiz: iÇÃO.
Heresias
Mesmo entre a sociedade vam-
pirica, a tolerância tem limites
Muitos circulos toleram cultos como
os Bahari ou a Igreja de Caim. Mas,
na opinião desses mesmos cir culos,
outros cultos são radicais demais,
sobretudo os cultos da Gehenna, que
pregam o fim do mundo. Na melhor
das hipótese s, Membros desencorajam
a existência E sses cultos; na pior, ex-
purggam- nos. Essas
orgganizações 3 e xiS-
tem à margem da sociedade vampiri-
ca. Suas reuniões são em segredo, atras
de portas fechadas e vigiadas. Quando
descobertas, essas heresia as sofrem uma
punição rápida e pública, embora
mais de um Principe tenha perseguido
cultos locais menos por segurança que
por -onveniênc politic
Mandamentos
As reli giões têm mandamentos.
Os gov rnos têm leis. As seitas têm
Tradições . Toda g "ande organização,
religiosa ou se aim tem uma lista es-
estela de regras ou ações s proibidas
8
para solidificar seu caráter,
Deveres
Um culto bem elaborado tem pelo
menos um mandamento que ajuda a
definir o que ele é, o que quer e o que
representa. Essas 1regras são muito
especificas, e os esa »s devem
personal pl das para o culto. Um
boa medida é questionar em que
cada fé acreditae por quê. O culto de
Mithras, por exemplo, endeusa o mais
poderoso e famoso Principe Ventruc
da história dos Membros. Como
resultado, os mitraistas colocam a
honra da linhagem, ou da comunida-
de, acima da honra pessoal. Enquanto
isso, os menelistas honram a memória
de Cartago e juraram vingança cont
os Toreador que, eles acreditam, os
trairam durante as Guerras Púnicas,
Proibições
Em contraste, um culto precisa de
pelo menos um pecado
bida, porém pode ter muitos, muitos
mais. O sucesso do
culto se baseia
na intensidade do controle que ele
detém sobre seus seguidores. Portanto
o culto provavelmente tem uma longa
lista de deveres e proibiçõess. Algumas
dessas regras podem ser infrações
menores que, quando transgredidas,
exigem arrependimento e ga
À V iolação de alggumas
ser impossível de SEsiGar: e exigir
punição extrema. Essas diretrizes
podem ou não estar de acordo com
os pecados de outra seita, então parte
da diversão de um cultoé que os
Membros envolvidos tal z precisem
de muito cuidado ao navegar entre
esse -s doiDIS mundos.
A Primeira Regra do
Clube dos Vampiros
A primeira regra de Vampiro é
não ser desc algrta: Um
pode se safar com o que quiser,
desde que ninguém o pegue. É aí que
as consequê ncias vêm à tona. Essa
regra élistada explicitamente no
nani vampírico? Não. Ou, pelo
menos, não dessa forma. É uma regr
implicita, uma norma cultural, o que
significa que um culto também pode
ter regras não esc tas.
Essas regras não escritas
rariiclanién nda que todos parecem
saber, mas em geral não têm ideia de
onde vieram ou como
Frases s como “sempre foi
zemos isso aqui”
n
são bons indicado.
res de normas culturais baseadas na
tradição, e não na fé ou na doutrina,
179
CAPÍTULO CINCO: CONSTRUÇÃO DE CULTO
Hierarquia
Os agrupamentos a seguir servem
apenas como exemplo, porque
terminologia pode mudar de acordo
com o culto. Mas a maioria tem mais
ou menos a mesma estrutura hierar-
quica. Um único lider comanda, e
as massas seguem. Essas massas são
parte de uma escada que sobe cada
ez mais, elevando os integrantes com
ou ação proi-
base em mérito, devoção, antiguida-
de, educação, carisma, artimanhas e
outras ss Algumas igrejas
se concentram na dedic: ção à fé, en-
quanto outras honram as habilidades
Não importa a base da promoção,
que geralmente é uma combinação
de fatores, quanto mais alguém sobe
na escada, mais consegue espiar por
"às da cortina. Com a elevação, esses
regr: as pode
individuos passam a ter mais compre-
ensão do funcionamento interno do
culto e, às vezes, de sua hipocrisia.
Leigos
Os leigos são integrantes de um
grupo riso que não são ordena-
dos. O termo em geral se refere a pes-
soas que participam de uma área sem
serem profissionais no ccampo. Isso
pode incluir voluntários e amadores.
Em relação aos cultos, os leigos
formam o circulo mais externo de
Membro individuos envolvidos. O tempo e as
circunstâncias, assim como as dúvidas,
os infortúnios ou a ingenuidade os
levaram a isso, Os leigos ainda podem
ter dúvidas, questões ou reservas,
mantendo um pé la, Outro cca, mas, no
momento, estão curiosos o suficiente
para contribuir. Para eles, o culto
representa uma possibilidade de pat
propósito e comunidade. Deve have
sz ão apelo ou vantagem em sua partici-
pação, e essas pessoas costumam ser
encarregadas das tarefas e obrigações
cm
mais Eca as do culto.
assim” “não es 1 ntegr: antes são os elos mais
fracos em relação à segurança e ao
sigilo da organização, mas em geral
também são os melhores vetores
 Eles participam por amc
divindade ou paixão pelos ideais da organização, e seu
entusiasmo atrai outros. Manter esses seguidores felizes
(pelo menos nas aparências), com benefícios reais ou
im: gin: tr ios e impo ant para O sucesso do culto.

Iniciados
Os iniciados formam a base do culto. Eles entendem
os p incípios basicos da fé, são capazes e estão dispostos
1 cumprir as ordens de seus superiores. Os iniciado
comprometeram com a causa e, embora possam te
dúvidas ou preoc e ações, costumam ser espertos o
bastante para nãoas expressar abertamente. Os iniciados
* concentram apenas nos aspectos positivos do culto
tendem a ignorar ou negar quaisquer dúvidas express:
por outros.
isscs integrantes que se comprometeram com os ob-
jetivos E culto costumam realizar as tarefas noturnas
-ssenciais para manter o funcionar
enças. Alguns são pregadores e mensageiros, viajanc
pelas cidades para recrutar novos membros e transmitir
comunicados de seus superiores. Outros participam d
erimônias internas, auxiliando os lideres nos serviços
iniciados podem servir como solda-
do sesviço de guarda, de patrulhas da

guiram« ai ceitos, participaram dos ritos

foram rien s pela devoção. Lideram mis
de curto prazo ou coordenam algum aspecto do culto,
Quando é preciso sujar as mãos, quem costuma liderar
taque é um Acólito. Eles são os primeiros a vo-
luntariar seus serviços e a reprimir os dissidentes. Para
ulto é sua identidade e a única fonte de
prop ósito de
Acólitos especializados assumem posições especificas,
de tropas de choque até sec ado. São o arroz com
feijão do culto. São pessoas q apoiam o o culto porgt
m suas vidas €

ga os lideres. São os pastores das o

sp dem realizar todos os principais ritos,
c m disputas internas e conduzir serviços reli-
lidar com
giosos. Cultos menores podem ter um único clérigo
mão direita da mais al a autoridade. Cultos maiores
podem ter mais clérigos, c com foco em um
aspecto, como questões Financeiras, , organizacionais
õ
ou espirituai is.
 CAPÍTULO CINCO: CONSTRUÇÃO DE CULTO

Clérigos também podem funcionar como conselho seu deus. Podem assumir a forma de contos antigos,
estilo para o lider. Dado seu papelelee sua compre- transmitidos de modo a constituir uma história viv
ensão do funcionamento interno do culto, também são Cultistas podem, por emplo, basear as orações,
õe o
os mais propensos a usa-lo per seus próprios er que comem ou o que fazem em determinado diaia nesse
Para um cultista em posição equivalente : de érigo, a
5 “
manuscritos históricos.
própria vida e a de outros dee d: Cesção bem- As Escrituras são ferramentas de ensinamento, mas
-sucedida dos objetivos do culto. Por causa disso, eles os documentos em si pode m se tornar relíquias Sagra-
podem ser executores da doutrin: a polícia secreta ou das. Livros sagrados, textos santificados e tomos antigos
eximios propagandistas que trabalham na manutenção podem se tornar tão importantes quanto o que foi escrito
do status quo. em suas págginas. Um culto que venere o conhe ecimento

podeode F preservar livros simplesmente

pte er por serem livros.
Profetas Outro pode proteger uma carta escrita pelo fundador
4
porque acredita que ela tem propriedades ma B ricas.
Os profetas estão no topo. São os lideres carismáticos,
os CEOs da marca, os visionários que inspiram o movi-
Relíquias
mento. A menos que haja um integrante particularmente
astuto ou que a cstrutura s eja difer rente de uma hierar- Junto dos textos santificados, objetos e artefatos po-
quia, são os Profetas que definem os objetivos do culto. dem se tornar reliquias
sa agr radas. A Ss cinzas de um grande
Eles E podem inspirar
P ou manipular
p os seguidores porq
porque Membro, uma espada empunhada por um deus do sangue
são o coração do culto e controlam seu núder . E usam ou a morada de um fundador são bons exemplos de
todos abaixo deles na hierarquia. São eles que tomam as reliquias. As mais valorizadas são as mais protegidas. Para
q ' & ' à
decisões ou definem as metas e cutadas por aqueles que a estar na presença de uma reliquia da mais corpo
estão abaixo na hierarquia. à adoração. Para um cultista, um desses objetos pode
Seja no papel de pregador que inflama as multidões inspirar um sentimento de conexão com o lide ou deus €
pensador motivacional ou Pater de um culto de sangue, cforçar sua fé.
os profetas muitas vezes são o culto. Portanto, decapitar
o culto, eliminando o lider, pode fazer toda a organização Cerimônias
desmoronar. ÉE por isso que os lideres de culto se cercam
de fiéis verdadeiros e de pessoas que dariam a vida par: Embora integrantes mais devotos possam de fato
salva-los. morar no templo, é possível que um cultis seja um visi-
tante menos freque ente , participando apenas em feriados
ou grandes eventos. Doo quando a igreja se reúne
Práticas do Culto ajuda a determinar quão ativos e coesos são seus inte-
grantes. Um culto mensal ou semanal de adoração cria
As práticas da rotina noturna do culto em geral são uma programação confiável na qual os seguidores podem
regidas por regras rigidas, mas nem sempre é O caso, O apoiar.
%
vU

senso de comunidade e a doutrinação rigorosa pode ser Atividades noturnas, comoc ni de recruta-
tudo o que é preciso para alguém permanecer dedicadoà
mento, treinamentose eventos SOC vis podem não ser
ca usa. À doutrinação pode vir de técnicas como lavagem cerimônias religiosas, mas ajudam a lidáfics ar O grupoe
rebral e de pendência induzida, mas os seguidores tam- auxiliam no Exssdimento geral do culto. Enquanto isso,
bém podem se unir pela cultura ou o estilo de vida que o banquetes semanais podem se tornar ocasiões formais,
ulto oferece. com alguns feriados adicionais para complementar o ano.
As práticas religiosas são os Als da cultura e da
comunidade de um culto. Até certo ponto, todos no culto Vestuário
om ticipam das pr aticas. De Sets recitadas com fervor
s roupas utilizadas, s ão esses pectos que criam a identi- Nem todo culto tem mandamentos rígidos quando se
a

dade espiritual do grupo. rata de roupas. Algumas igrejas precisam que os fiéis se
mistur em par: evitar ch: ms: atenção. Outras são bastan-

Escrituras te descaradas na fé, viajando em grupos com as mesmas

roupas ou esquema de cores. O código de vestuário (ou
Nem toda religião
I5 tem um único livro sagrado, mas a falta de um) pode facilmente se tornar mais uma das
muitas têm versos, orações e canções. As escrituras regras não escritas. No entanto, principalmente para os
capturam ocasiões importantes “desenvol das ao longo propósitos do culto, usar roupas iguais ou ter vestimentas
dos séculos ou registradas peelos fiéis na presença de especificas contribui para a deiiteinação dos seguidores.

181
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Rituais
Atos de adoração, veneração e
homenagem são a base de toda
Uma coisa é acreditar numa divinda-
de , OUtrA, completamente
é expres sar a crença
te. Culturas ao longo da história
desenvolveram mitodas intrincados
de adoração, e os cultos dos Membros
também são assim. Rituais podem
ser pequenas ações noturnas rea-
lizadas pelos cultistas, como fazer
a costumes específicos dentro de conexão com suas mães e pais mor-
determinado culto. Usados par: tais, colocando seus senhores acima
elebr: ar OU comemorar um even- dos parentes de sangue. Alguns
to, os feriados têm um significado Matusaléns são tão velhos que são
tradicional. Para vampiros, há várias anteriores até mesmo ao calendário
di fere Ate, formas de feriadose observâncias juliano, o que dificulta definir sua
adequadamen- religiosas. verdadeira data de nascimento. Mas,
-m o nascimento, nenhum Membro
Lunares existiria.
Dia do Morte: Quanto mais velho
Em muitos cultos de vampiros, os o Membro, maior o impacto de su
feriados estão associados ao calen- data de Abraço, que pode ser uma
dário lunar. Dada sua conexão com ocasião nto de celebração quanto

uma oração ou acender uma vela, ou a noite, a lua não representa apenas de horror, mas não deixa de ser uma
cerimônias maiores, combinando a as mudanças no e também tem noite decisiva para qualquer Membro.
força mágica do grupo para realizar significados especificos dependendo Dia da Morte Final: Não é comum
grandes feitos. da fase. à
um Matusalém morrer, mas, quan-
Sangue: O principal ingrediente Lua Nova: Como o sol brilha no do acontece, reverbera por toda
nos ritos de quase todo culto dos , RE
ponto mais distante da lua, o periodo sociedade vampirica. Datas de mortes
Membros. Não é incomum o con- de luas novas representa momentos finais podem ser ocasiões solenes
sumo Ea sang guee durante banquetes de renovação. mar -adas por comemor açõees, Sc acrifi-
sacrifícios, nem o uso para pintar Lua Crescente: Conforme a lua cios e rememoraçõe
imbolos3s de proteção, batismos ou cresce a cada noite, também cresce Grandes Eventos: O tipo mais
a o e a preparação para a ação. comum de feriado históricoé o que
Fogo: Considerando a natureza Noites sob a lua crescente tratam de comemora grandes eventos. O culto
destrutiva do fogo, os cultos dos crescime ento eº construção. de sangue de Ur-Shulgi marca o mo-
Membros cais a usá-lo apenas em
Lua Cheia: Luas cheias são podero- mento em que Hagim criou Alamut,
raras ocasiões. Por outro lado, o uso o lar dos Banu Hagim. Os menelistas
sas, cerimoniais e culminantes. Cultos
de fogo pode ser uma punição ps ara
vampíricos podem usar esse período rememoram a data em que Cârtago
Se guidores rebeldes. para Abraços, coroações e iniciações caiu para os TrOMANOS.

Incenso: Queimar algo em honra no culto.

'
*s não é um conceito novo.
aos deeus
Lua Minguante: Deslizando de Sazonais
A maioria usa essa te “enic como me 0
volta para a fase da lua nova, as luas
de purific: ção, obendo uma sala ou Os cultos v ampíric os intimamen-
minguantes repr ecsentam um tempo
um individuo com fumaça de incenso, te ligados à natureza costumam ter
de cura, autorreflexão e d o encerra-
mirra e benjoim. festiva zonais como destaque em
mento de um ciclo.
Construção: A criação de obras suas crenças.
de arte ou feitos de en genharia são Solstício de Inverno: é a noite mais
demonstrações de adoração bastante
Históricos
longa do ano no Hemisfério Norte e
comuns. A fé inspira muitos cultistas Alguns cultos podem centrar seus sais curta no Hemisfério Sul.
a usar seus talentos. feriados em eventos importantes Equinócio de Primavera: ocorre
crifício: Para provar sua de- Como muitos praticam alguma forn em março no F Temisfério Norte e em
dicação ao ancestral, muitos cultos de culto ao ancestral, a maioria desses setembro no Hemisfério Sul. Durante
realizam sacrifícios de sangue. Mas o entos históricos se concentra no equinócio, o dia e a noite têm
ide não precisa ser sangrento. aniversario do progenitor, no di: mesma duração.
Hã rumores de que os seguidores de de sua morte ou, em casos raros, no Solstício de Verão: é a noite mais
I Telena criam obras de arte requinta-
dia da morte final. Outros feriados curta do ano no Hemisfério Norte e a
das só par sacrifica-las à divindade. celebram marcos importantes, como mais longa no Hemisfério Sul.
uh E o
tomadas da praxis, datas de fundação Equinócio de Outono: assim como

Feriado e grandes vitórias.

Le

Aniversário: Os Membros costu-

o equinócio de primavera, é quando
o dia e a noite têm a mesma duração.
é 5 pa ã
Noites reservadas para obser mam Ignorar aniversarios mortais. Aconteceem setembro no Hemisfério
Ancestrais tendem a ter pouc;
Es ”

cias seligtásas os feriados servem Norte e em março no Hen sfério Sul.

182
 CAPÍTULO CINCO: CONSTRUÇÃO DE CULTO

Uma carta de Laylah Froud, dos Bahari

Kal
dndio pensado muito na discussão da semana passada sob as diferenças entre heasiia e sacerdotes,
?
fi.
em como cod un tem deus docas e pilodoa. É big eu Esncndo com você que as hi silica e

2
podam e os accordolos codificom, acho que esses papeis são muito mais fluidos do que você aceita. Ski

% ue a 4, 9" reja no Sa exige papéis

Ge pap mm dk los / para tudo, mas não há Por por que um / bri não / possa
é à jp.
acao visões, ou una Ppeagis nao possa dofinio o cónone.

)
Suponho que seja culpa dãá nossas difrança di criação, por assim Pe] Sai que a a tem a

Clem: de utvis, que eu iii RA una seita Psadiai dendio da própria Sareja. Cotia seguicora

da Lil, 4, sinto-me em casa com as ris da sua OÀ bia, os Mali que misturam dida cul lei e cultivo.
dy certa ic pode-se dia que são o contrapeso da igreja, a pd para o seu daxúá dá morte.
2 2
f Lea, que fique liso que isso não é do maneira nvrilizuna um insulto a Si RS é apenas uma
g . y ; y f.
nova Ponteira que preciso explorar, manti la por uma força que se apresenta como masculina!)

2
ÉsCstou ansiosa para ouvir mais opiniões SUAS aabro o assunto. Sai que você está ocupado, então não se

preocupe em responder depressa.

>
Cia meus sinceros cumprimentos E

day huh o ya

Métodos de Os Desesperados família. É uma perspectiva atraente

Recrutamento
Com um misto de charme e
intimidação, um recrutador explora
os medos, as esperanças
de um indivíduo, atraindo-o para
seu sistema de crenças. Seja lidando
com os desesperados, os impetuosos
ou os indulgentes, os cultos vampi-
ricos capitalizam sobre aqueles em
busca de algo além do que uma vida
solitária pode oferecer.
A existência dos Membros pode ser
muito solitária. O tédio existencial
só aumenta, deixando o vampiro en-
fastiado, apático e desiludido. Depois
cos sonhos
de se apaixonar por algo ou alguém
só para ver o objeto de afeto perecer
com o tempo, repetidamente ao longo
dos séculos, é compreensível que um
vampiro caia em desespero. É uma
existência muda e forjada em atrofia.
Para esses
vampírica pode fornecer um novo
. PT
significado, um propósito e uma
au
para um Membro sofrido. O lider
capaz de amenizar a dor, mesmo que
apenas por um momento, ganha em
troca sua lealdade.
Os Impetuosos
Alguns Membros não se juntam
a cultos por desespero, e sim por
impeto. Buscam participar de um
grupo maior que eles, seja por pro-
individuos, uma igreja teção, camaradagem ou poder. São
individuos dispostos a jogar o jogo e
r é
que jogam bem, subindo nas fileiras

183
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Qualquer Lugar
GROOMING, LOVE-BOMBING E DISCIPLINAS Lugar Nenhum
Se você e seus companheiros de jogo decidirem contar uma história sobre
uma coterie sendo apresentada a um culto, certifique-se de que todos sai- Ne m toda i IS rej: d precis a de um

bam no que estão se metendo. Confira as regras de jogo ponderado em local permanente. Alguns cultos tran-
Vampiro: A Máscara e use-as conforme necessário. Esteja pronto para sitórios são mais nômades. Espaços
recuar nas cenas que forem longe demais. Love-bombing tem muito em alugados ou temporários satisfazem
comum com o grooming e pode fazer parte de padrões de abuso. essa nec essidade. Por e exemplo, pode
Se decidir jogar um jogo desse tipo, considere como as Disciplinas podem
ser usadas no love-bombing de novos integrantes. Presença e Dominação expediente, um necrotério alugado,
são as mais óbvias, mas e quanto ao Animalismo, que pode ser usado sala dos fundos de um bar ou um
para conquistar animais de estimação, ou Auspícios, que pode ser usado matadouro reformado com cadeiras
para sentir suas motivações antes deles mesmos? Reflita um pouco — mais
dobráveis e piso de linóleo.
uma vez, sempre esteja atento aos limites e desejos dos jogadores.

com o intuito de usar o culto par:

:
formas, é necessário um local fisico [Criação de
seus próprios fins. Atraídos mais g
“| Culto Rápida
par a reuniões eli igio
cer imônis AS TE

a
pelo domínio do que pelo dogma, orniitiédáda

eles devem se esforçar para perma-

ecer no topo da escada metafórica. O Templo Abaixo seguem tabelas para ajudar
criar seu próprio culto. Use-as para
Aqueles que escolhem um lugar
Os Indulgentes para chamar de templo se reúnem
jogadas aleatórias ou escolha o que
gosta como inspiração. Não existe um
Por fim, Membros com crenças, em um edifício que usam para orar,
jeito errado de usar estes recursos.
gostos ou indul gências conside- comungar ou realizar ritos religioso
rad: as muito ei ante s para uma É um local seguro, adquirido diga
sociedade polida atuam em segredo, mente e livre de estranhos. Os cultos Antecedentes
longe de olhares indiscretos, seRnpiE costumam usar prédios reformados
grandes o bastante par Todos os cultistas precisam de
atentos aos arredores. Costumam ser ou igrejas
g
alguns Antecedentes para garantir que
Q

criaturas solitárias, zangadas com o abrigar a congregação, mas não tão

grandes a ponto de atrair ate enção o culto funcione como Abaixo |
mundo ou se conside ram moralmen-
indese jada. No geeral, é preciso manter estão sugestões de uso de alguns dos |
superiores. Para esses hedonistas,
discrição sobre as orações, os ritos de Antecedent es num contexto de culto.
certos per representam uma
libertação bem-vinda e uma oportu- sangue €e outras s práticas. Os emp

nidade de expressar sua verdadeira também costumam servir como alber- Aliados
identidade. Essesgrupos também gues para cultistas, o que demanda
podem mergulhar nos aspectos mais ários quartos de dormir e um siste- o Um recrutador disposto a cui-
sombrios da so iedadev rereénica ? ma de segurança diurno. dar de você quando estiver mal,
realizando cribia s de sangue mas que precisa que
e
você tam-
'
adorando criaturas consideradas Local Histórico bem recrute novos integrantes

heréticas para a comunidade de para o culto.

Um local histórico ligado à divin-
não vivos.
dade especifica tem valor inestimável “ Um dos cozinheiros do culto, com
para os paroquianos, obreudo se acesso aos mantimentos e a facas.
Lugares de tiver significado ancestral. Talvez se
o lugar onde o nasceu, .. Dois cultistas mortais de quem

Adoração foi Abraçado ou morto. Talvez seja a

antiga casa de seu progenitor ou onde
você
As Eos
é proximo,

Embora a internet permita que enceram uma grande batalha. Os ee O proprietário que acabou de
individuos se reúnam em grande cultos podem ver esses locais como ingressar no culto C aceita não

núme ro sem nunca estarem na mesma vitais par: a sua identidade, fazendo receber o aluguel em troca de
sala, cultos exigem contato direto. grandes esforços financeiros par: aconselhamento gratuito e pro-
Apesar de isso acontecer de árias wrantir a propriedade. teção de seu passado obscuro.

184
 CAPÍTULO CINCO: CONSTRUÇÃO DE CULTO

ese Um novo integrante do culto local apresentando-se como um por uma legislação que benefi-
com certa influência na politica grupo de autoajuda no estilo cie o culto, “al de direcionar
“
ds or
da cidade. Alcoólicos Anônimos. fundos para a organização.

eee Um cultist antigo e fanático, (Rua) As gangues locais evitam (Submundo) O culto tem assas-
leal à religião, mas pouco fun- a casa abandonada que o culto sinos particulares que eliminam
cional no mundo exterior. ocupa, amenos que prec cise m seus inimigos, além de ter à
de algo. disposição lavadores de dinhei-
Um carniçal ou mortal de pres- ro, espiões e outros criminosos.
gic no culto que morrer
tígio por (Burocracia) A cada poucos Alguns deste pode m até ser
A
VOCÊ. meses, o culto arranja identida- integrantes. O culto controla
des fals as para integrantes que . Naa
o se ao território de
eee Integrantes
cs
da elite do culto tiveram problemas com a lei. uma grande familia da máfia.
q uc defender rão a org ganização
Ç
' mo. k

Refúgio
ate as últimas consequências. (Transporte) Alguns dos cul-
tistas trabalham como taxistas
Contato
para 8 rarantir uma re -nda extra e

não cobram de outros cultistas. o Uma casa abandonada no

centro da cidade. O local não
o Um cultista de outro ramo da (Alta Sociedade) Várias celebri- tem água corrente nem energia
ordem. dades pertencem ao culto e o elétrica, mas tem espaço para
promovem sempre que recebem todos os cultist
e Um novo integrante com uma
ordens para tanto.
boa compreensão do ocultismo. o Barracas na floresta de um
(Imprenss ) O culto tem parque nacional que mudam
e- Um despachante da polícia em
contatos com varios meios de de lugar
ê sempre que o culto é
uma cidade hostil ao culto.
comunicação locais (ou um n: encontra d o.
cional), que permitem regular-
co Um carniçal pesquisador com & a f a
mente à veiculação de anuncios .. Um belo apartamento de dois
uma biblioteca considerável
a participação em entrey quartos com almofadas no chão
sobre ocultismo e disposto: >

de colunas especiais. cum futon para os cultistas,

fazer pesquisas para você.
além de camas para a lideranç
(Indústria) O culto fabric:
O líder de outro ramo do culto
ende um produto que os e* Espaço alugado em um cam-
ou um segundo em comando do > “

tornou uma força formidável ping, mantido por tempo

culto local.
no mercado. Vários integrantes indeterminado.
de alto escalão também estão
Um cultista bem sra
se infiltrando em empresas *ee Um prédio cheio de estúdios,
nos serviços de emergência da
concorrente s para tentar forç: com o santuário do culto no
dade. F Pl o . .
uma fusão ou expulsá-las do térreo. O edifício é administra-
Pis
negocio. do pela liderança.
Uma ce ebridade que apoi
publicamente o culto de uma
maneira qu
(Polícia) Os policiais fazem + Um acampamento completo
não prejudica

Mascara
vista grossa quando cultis- de propriedade do culto, com
tas diriggem embriagados ou alojamento e tendas. O espaçc
Um cultista com influência aiii pessoas e animais é quase todo alugado para
impre essionante sobre o funcio-
desaparecem nos arredores do amilias mochileiros, que você
namento dac id complexo. Dá trabalho demais tenta doutrinar.
se envolver.
Um condominio suburbano de
Influência (Política ) Um dos integrante propriedade do culto, cujo cen-
E gove “rnador gional ou esE tro de adoração fica no centro

. En O culto realiza reuni- envols ido no nódiE legislativo comunits 1 io ou num e -di Hi 1C io

s em uma casa de adoraçã ao do paise faz bast tante pressã próprio.

185
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Uma carta de Khaled al-Fakhani, da Igreja de Set

Hononável Laghah Fio,

Por maia que eus aporcir auas epriscõio abra UWadid ab Sat; acralio que a fala da

aprender com à espoloração da dor, mas você não eira, aii green poi da. puasiclas
eutiucdicena, para quauu ucucttiçis, olaria, cfr Cutie, Para am franco: você não tam nando
in Sa A ico ed qi jo Done poniaegod peia na 0 e cai
com Lili sor, Aa fais, com LÃ. Coon taco que você não compreunde o encandlócio.

DA nd e a Muito polo contrário. Sé

um tolo ponaarca ua não egiata nenhuma forma de enticlado chamada Lilith. Adema,

você. Casta anatlecá-la nie Apis outra emidanacas m puedo Cla carta não ton a
PEÃO cl pre aan ada ed peter pa det mas você padtiie minhas op
nebia, Pam ga ia anão vim com um primécio.
Vamos considerar au macios raligeõta do mundo modeno: o crcatianamo « o cabames
mo. Mo cncstiancamo, a mac denominação é a Ngrja Católica Romana. Ne Sab, ca
VE aa Sunnak, ca muçulmana cms, ipraeeieic ata POLE doa geéca Freud
Poatulo, dpi, jpúdo soja por conta da da fora estabelecida para cada denominação.
Vock foi crada nos Crtados nulos,sia toa enind demo cega uma comparação
maca fácil. O paca onanta o bem-estar esprriiual do rebanho. Oa brapos quam o sab am
nho da padres. Ou cardeais quam vu bispos, « o Papa é o Pastor de todos va Pastora,
o trono de Dea na Toma. dodima é passada de mão em mio, aoidificada « codifo |
cada pola rapelição dos folia. Claro que egticta à quoss pesasal, mas é fácil identigicar
Junio topico telaçção vapmiziãa. clero Modo carelreaa ida Feptni é moeianidiis. le deslegu

O que noa tida à mina cegunda porção: o «ncentria é um elo nesem recta. Ulaxiza q |
fépeia e estável, enprecad-la extarmamenta o ajudar va otica na buscar pola vedado:
es o dera de um sacada.

inaporrar na taslogea e no cânone estabelecidos por otica. Gean

É no crcatzaneamo cam
télico, com a Bíblia o aa cartas 0 bulas papas; assim é no calamemo
aunta, com o
hádeca « o Aleorão. Am aacerdota é um canal para a fé da forma como ela é. Uma
bruga entra nó espinio da própria fá « egiras dale um novo cequafecado para av mama
e ppara sa otica. Cla poda nam compro ae ounda — ela poda até aum uma larega, aum
 CAPÍTULO CINCO: CONSTRUÇÃO DE CULTO

ferida po das, come PNR A e, RR

crescar, espuma o padrao cuida doa guisa « da dediina ma fé apenas de bugiza vira

Ma cembra de Set;

ated abFathaneo |

see Um hotel nas montanha com cabanas privativas. Os **e- Um vampiro Osiris que pode encontrar professores,
T . . . f a -

cultistas têm acesso a todas as comodidades, desde aliados, contatos e outras pessoas e coisas úteis e
que se comportem. conectadas ao culto.

es Uma enorme casa de adoração no centro de uma Um vampiro do circulo intimo do culto que aceitou
grande cidade. Conta com espaços públicos, claro, tutelá-lo como um projeto especial. Seus recursos e
mas a área privativa é fortemente trancada e conexões são formidáveis. !
vigiada.
+eeee O) Membro por trás do culto, que vé mais utilidade
; - tos A
esco TIma rede de q brigos €
seguros e confortáveis por em voce do que os Outros.
e
todo o país, todos intensamente decorados com
iconografia do culto e coisas que podem ser usadas |
a $ . .
como armas. Cada casa tem seu próprio sistema de Nomes
4
de Culto |
alarme.
omear coisas, ainda mais grupos, pode ser extre- |
mamente difícil até para o contador de histórias mais
Mawla Nei combina-
experiente. Abaixo está uma tabela de possíveis
ções de nomes de culto. Adicione ou remova preposições
o Um cultista Membro, um degrau acima de você na e conjunções e pluralize conforme necessário.
ordem. Igreja de A Luz Jornada |
o Um vampiro que tem estudado o culto de fora. Congregação de A Escuridão Peregrinos |
Povo de O Jardim Trabalho
“o Um vampiro bem versado em recrutamento par: Primeiros Os Três Anjos Essróios |
cultos. aaa .
Refúgio de Caim Servos
.. Um vampiro que detém alguma posição no culto e Filhos de Servos de Sangue
no governo local dos Membros. Família Arikel Adoradores

Templo de Discípulos
eee Um Membro do culto com aptidão magica que se da dis
Domínio de Fiéis
deslumbrou com você.
Nação de Hagim Apóstolos |
Ras Um vampiro que pertencis ao culto e ainda conhece Jardim de A Velha Bruxas
muitos de seus antigos segredos. Ansiaide Veddartha Saniás

Cidade de Tremere Cidadãos

eee Um Membro cultista com riqueza, influência e
aptidão mágica que lhe ensinará alguns dos segredos Terra de Zhao-lat Corpos
místicos do culto. Morte de Saulot Espíritos

187
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Servos de Enoque Liberdade Os Prometidos Imortalidade/ Segredos

Imortais
Escravos de lrad Revolucionários
De Lilith Zillah
Casa de Espírito /Espiritual Irmandade
Amantes
De Caim
Peregrinos de Santo Aliança
Os Amantes Guerreiros
O General Mártir Santo Pureza /Puro Círculo
O Abismo de Soldados
Arrependidos Ennoia
Pastores de Lamentação/ Renascimento
Filhos
Lamento
Penitentes de Malkay Literalistas
Dançarinos de/em Manhã Seita
Preciosos Ravana Eruditos
Bênção de Noite Religião
Comunidade de Set Jardineiros
Unidos Meia-noite União
Canções de Troile Cantores
Um Raiar do Dia Consagração
Ordem de Brujah Dançarinos
Dois Ressurreição Laço
Local Ilyes Professores
Três Entrada Curandeiros
Discípulos de Al-Mahri Bruxos
Quatro Especial Confraria
Fundamentalistas Nergal Do Jardim
Cinco Escolhidos Fraternidade
Mundo Ninmug Do Abismo
Seis Sagrados Sororidade
Unificação Loz Da Luz
Sete Santo Silenciosos
Missão de Lucian Dos Eternos
Nascer do Sol Realeza De Sofrimento
No Coração de Mekhet Do Mundo
Pôr do Sol Imperial Apaixonado
Decreto Laodice Da Umbra
Vale de Sofrimento A Verdade
Fiéis de Dracian Das Rosas
Sociedade de Empáticos A Beleza
Sociedade Templo Da Mãe
Santo Serviço/Trabalho O Conhecimento
Internacional de
Anseio de O Caminho de Reino Triunfante
Casa de Abrigo Do Pai
Sagrado Principado Príncipes
Fundação para Luz da Vela Do Sangue
Ordem Mística Vigília Consagrados Santos
Oração
Ancestral de Laço Reluzente O Sangue
Apostólicos Malakai Guardiões Feliz Arrependido Família
Confrades de Iluminação De Enoque Neo- Selvagem Confraria de
sangue
Trevas Canção Da Segunda
Cidade Cainita Irado Movimento
Ciber- Sangue Da Terceira Membros Indômito Filosofia
Cidade
Carniçal Caído Exército
Esotérico Promessa Do Primeiro Jardim
Sombra de Silente Pagãos
Iluminação Pecado Do Segundo
Aliança de Renascido Heréticos
Jardim
Tradicional Receptivos Proclamadores
Ordem Monástica Redenção Do Terceiro Jardim
de Tradições de Calor Crentes
Movimento de/ Oração Devoções Sincrético Frio Sociedade
para
Herético Dourado Anônimos
Moral Mundos Fundamentalistas
Todo Prata Ordem
Sangue de Mártires Comunidade
Círculo de Escarlate Identidade
Mãos de Espinhos Igreja
Aliança de Treva Teísmo
Nação de Facas Marcha
Reforma Pálido Anacoretas
O Novo Ashur Promessas
Santos Cristalino Místicos
 TIRSS. ng

Conselho de Final Médiuns Cores

Casamento de Apoca Videntes
Amarelo Conforto; Covardia; Energia; Impaciência;
Portais para Luz das Estrelas / Celebrantes / filelécio
Iluminados pelas Celebração
Estrelas Azul Frieza; Emoção; Honra; Integridade; Lealdade;
Final Umbra / Umbral Pensamento Melancolia; Paz; Confiança; Água
Princípios de Cantoria Universal Branco Inocência; Paz; Perfeição; Pureza; Inverno

Casa de Quietude Academia Cinza Inteligência; Neutralidade; Seriedade; Tradição

Antinomianismo Imobilidade Razão Dourado | Conquista; Sucesso; Triunfo

Alturas Profundezas Transcendência Laranja
Marrom Confiança; Terra; Resistência; Natureza; Certeza

Símbolos Prateado Emoções; a Lua; Mistério

Embora nem toda igreja tenha um simbolo, muitas
êm, e as tabelas a seguir oferecem alguns significados
os para cores, objetos e criaturas. Narradores e
jogadores podem combiná-los para ci
bem como incorpora-los em rituais e
F Y
plo, culto dedicado à paz e à inte-
gridade pode uma combinação de pombas em
branco, enquanto um culto dedicado à guerra c :
, 4
um carneiro ce uma A
Preto Autoridade; Escuridão; Morte; Elegância;
Formalidade; Poder; Sofisticação; Força
Roxo Elegância; Imaginação; Magia; Mistério;
ma b: : Realeza; Sofisticação
. Verde Equilíbrio; Calma; Crescimento; Honestidade;
Dinheiro; Natureza; Relaxamento; Segurança
Vermelho Ação; Ambição; Raiva;
IM Coragem; Determinação;
Energia; Amor; Paixão; Romance
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Objetos Raio Ousadia; Ação Enérgica; Poder; Salvação;

Força
Água Intuição; Vida; Purificação; Reflexão;
Roda Mudança; Destino; Sina; Sorte; Movimento
Transformação
Sino Sinais; Expansão da Consciência; a Mente;
Ampulheta Morte; Renascimento; Tempo
a Voz de Deus
Ar Comunicação; Imaginação; Inteligência;
Terra Confiabilidade; Riqueza Material; Ordem;
Percepção; Viagem
Prosperidade; Sustento; Sabedoria
Asas Voo; Liberação; Leveza
Vela Benevolência; Vida; Luz; Verdade;
Caduceu Autoridade; Harmonia; Saúde; Infinito; Vigilância; Sabedoria
Medicina; Forças Sobrenaturais
Cálice Comunhão; Femini idade; Perdão;
Sacramento; Partilha; Água Criaturas
Cetro Autoridade; Controle; Realeza; Riqueza
Águia Divindade; Integridade; Nobreza
Chave Acesso; Liberdade; Iniciação;
Conhecimento Espiritual Aranha Construção; Divindade; Feminilidade;
Paciência
Círculo Feminilidade; Magia; Perfeição; Proteção;
Local Sagrado; Unidade; Totalidade Borboleta Esperança; Ressurreição; Transformação
Compasso Equilibrio; Direção; Perfeição; Espírito; Búfalo Coragem; Resistência; Santidade
Tempo
Carneiro Força; Glória; Inocência; Poder
Concha Viagem; Peregrinação; Ressurreição
Cervo Gentileza; Nobreza; Poder
Coração Caridade; Compaixão; Amor; Misericórdia
Cobra Criação; Morte; Poder; Transmutação;
Coroa Autoridade; Lealdade; Poder; Realeza; Sabedoria
Superioridade; Riqueza
Coelho Fertilidade; Serenidade; Virtude
Coroa de Flores Conquista; Sucesso; Triunfo; Vitória
Coruja Fertilidade; Magia; Mistério; Sabedoria
Escada Ascensão; Atingir o Potencial;
Transcendência Corvo Morte; Profecia; Sabedoria
ada Defesa; Proteção; Prevenção; Segurança; Dragão Sorte; Nobreza; Poder; Força
Força
Elefante Lealdade; Poder; Vigor; Força
Espelho Conscientização; Portais; Reflexão
Escorpião Morte; Proteção; Transformação
Estrela Fama; Inspiração; Majestade; Espírito;
Triunfo Esfinge Guarda; Enigmas; Sabedoria

Ferradura Fortuna; Boa Sorte; Proteção Fênix Imortalidade; Ressurreição; Vitória

Flecha Voo; Conhecimento; Masculinidade; Grifo Ousadia; Coragem; Força
Mortalidade; Poder; Rapidez; Guerra
Leão Liderança; Nobreza; Força
Flor de Lótus Beleza; Iluminação; Pureza; Reinvenção
Lobo Educação; Tutela; Instinto; Lealdade
Fogo Raiva; Criatividade; Destruição;
Conhecimento; Transformação Ouroboros Continuidade; Eternidade; Movimento;
Pureza; Renascimento; Renovação;
Foice Coleta; Morte; Colheita; Perda; Ruína Totalidade
Fruto Prazeres Mundanos; Excessos; Peixe Fertilidade; Purificação
Sexualidade; Tentação
Pomba Paz; Tranquilidade
Livro Educação; Fé; Conhecimento;
Aprendizagem; Segredos Raposa Agilidade; Astúcia; Inteligência
Lu a Crescente Sonhos; Intuição; Novos Começos Rato Inocência; Escrutínio; Sobrevivência

Maçã Imortalidade; Conhecimento; Luxo; Paz; Sereia Emoção; Independência; Mistério;

Despertar Sexual Percepção; Sedução; Emoção Indomável
Olho da Conhecimento Superior; Visão Interior; Tigre Poder; Proteção; Realeza; Imprevisibilidade
Providência Sagacidade; Visão Espiritual
Unicórnio Harmonia; Inocência; Integridade;
Ovo Vida Nova; Ressurreição; a Lua Purificação; Verdade; Sabedoria
Urso Cura; Introspecção; Força
Pena Ar; Equilíbrio; Comunicação; Voo; Gelo;
Verdade
 CAPÍTULO CINCO: CONSTRUÇÃO DE CULTO

Descrições Básicas de Culto

a AGICAÇ - Um culto de carniçais que passam

de sangue. Não estão vinculados a nenhum Membro e

por um sacramento

juram lealdade apenas um ao outro.

Use estes exemplos como base para criar a descrição
do seu culto. Eles não incluem nenhuma mecânica, então Um culto de cantores quese reúnem em lugares escu-
se sinta à vontade para personalizá-los como quiser. ros à noite para aplacar o Oblívio com suas anca

* Um culto Bahari. Cultiva hortas urbanas e fornece Um culto de anciões que só bebe sangue daqueles
profissionalização para mortais, mas também é notório com Fé Verdadeira, na esperança de que isso cure sua
pela “educação” menos regulamentada. maldição

* Uma seita herética do Ministério. Acredita que o assas- Um culto dedicado aos três anjos que visitaram Caim:
sinato de Osiri s por Set não era ne ecessário, mas precisa Miguel, Rafael e Gabriel. Os cultistas esperam um
dia serem perdoados e, para tanto, tentam elevar
ser expiado. O culto tem influência em várias casas
Humanidade o mi iximo poss sível.
funerárias e realiza estranhos rituais com os mortos.
Como o culto dos três anjos acima, mas os cultistas
* Um culto da Gehenna. Acredita que a Estrela
buscam destruir ou diablerizar os três anjos.
Vermelha é um lembrete do que está por vir.
Um culto de transcendência pessoal que na verdade é
« Um culto de Arikel. en por Toreadores e seus
só uma fachada para buscar candidatos ideais para o
carniçais eis, o culto se dedica à pe rei ição
Abraço do Ministério.
fisica, acreditando que o e esforço para atingir a mais
alta atração estética reflete na alma.
Um culto Brujah baseado no Culto do Ser Supremo,
com Troile como o SerSsupre emo. As virtudes incluem
* Um culto do Oblívio. Seus integrantes praticam várias honestidade, poderio físico e pureza de intenção.
artes sombrias e vendam os olhos nos momentos de
Um culto que busca corromper a sociedade no mais
adoração.
alto nível usando coisas desnecessárias e o medo que os
Jm culto da razão vampírica. Baseado nos escritos do bilionários têm dos pobre
Dr. Netchurch, o culto busca as explicaç ientificas Um culto de OVNIs que acredita que os antediluvia-
para o vampirismo e as deem ampli e realiz nos eram seres de outro planeta ou de uma dimensão
xper imentos hor r Iv eis em de escrentes. superior, não filhos do Caim bíblico.
* Um culto da besta tifônica. Administra clubes de luta Um culto de repórteres noturnos que vendem infor-
ilegais e vende carniçais humanos altamente treinados, mações para inundar a imprensa com material inútil,
alé -m de cães s de resg gate. ajudandoa preencher o tempo c a distrair os olhares
da vida vampírica. São obcecados com a cobertura que
* Um culto completamente composto por humanos que
cebem. As histórias que compartilham os deixam
adoram um ancião Ventrue. Eles fazzem aulas de * acui-
comovidos com a humanidade
! . “ +. Es
dade para os negócios” € so usam roupas de escritorio

extremamente formais é
Um culto de antigos adoradores do sol que sentem
muita falta da luz que um dia tanto amaram. Tentam
2 Um culto adolescente Fala muito sina acrific car recriar os preciosos dias ensolarados com roupas de
animais para Satã, mas a verdadeé que todos amam linho branco, luzes brilhantes e sandálias.
demais seus gatos. O líder está muito desapontado.
Um culto de personalidade centrado em um único
* Um culto que: dministr: a um Testaurante pop-up Ve- vampiro. Ele distribui Pençãos ou presentes oca-
gano em busca de sangue puro para os integrantes não sionais aos adoradores, mas esses cultistas estão
vivos, todos muito e
. .
com a saúde.
t
ali principalmente para serio da forma que cle
preferir.
* Um culto sexual com orgias mascaradas regulares.
Um grupo de vampiros obcecados por comer (no
* Um culto de Ravana. Seus integrantes praticam usos sentido mortal), mesmo na não vida. Chegam a ponto
estranhos de Presença e Ofuscação junto de outras de passarem mal de propósito ao comer comida normal
Di sciplinas, na esperança de encontrar uma maneira de apenas para sentir oa Membros menos radicais
trazé-lo de volta. misturam álcoole ervas com o sangue, ou se alimentam

191
 c eliberadame nte de pessoas que comeram

comidas de sabor intenso.

- Um culto de vampiros neófi tos que veneram

a emoção da caça, Usam roupas impeca

tratam sua alime tação como a nobreza brita-

nica trata a caça a raposa.

5

* Um culto de vampiros que adoram a familia

nuclear dos anos 1950 e chegam a ponto de + í

simular cerimônias de casamento e de nas

cimento. Seguem
é padrões de 8gênero muito
estritos e insistem que extraem po ler esse

em Patmostin
Gehenna foi o Arrebatan
gélico e que ninguém foi rado digno.
Os integrante trabalham para preparar :
sociedade am] rica para a salvação, os vam-
é
gostando ou não.

* Diamante é uma ordem para todos

aa

tipos de Membros praticante do autossa-

PacTraço

crifício e da autoabnegação para abençoar o

ANSA EA

chuva de “néctar espiritual”. Não

m concordar se as bênção se aplicar:
PU Rd p k à y ou não aos vampiros.
À od Eta ER oi

: | PER ; ; : y E Um misterioso culto

q e sua missão € transformar c humanidade

em um est: do superio de er por meio de do-

À bi RCA enças e da eliminação dos mais fracos. Alguns

dos cultistas mais fanáticos também criam
pragas €

Um culto de bonecas de san que se vestem

com modéstia e branqueiam a p creditam
que com Isso honram seus leuses não vivos

* Um culto Anarch que tenta encontrar algo

em comum entre todas as religiões humanas.
Busca a libertação da Besta por meio de estudo
rigoroso e desvendando o enigma da espiritt
lidade irrestrita.

* Uma ramificação da Igreja de Set integrada

principalmente por integran o Clã d
forte. Os cultistas realizam rituais elabo-
idos que seguem
8 a jornada de Osiris e de
Sutekh pelo submundo, às vezes até nave-
gando em rios de verdade na escuridão total
em barcaças
Ç frágeis.
É
Um culto de mistério selvagem e hedonista,
é e carniçais
com bonecas de sangue Ç que dan-
am até a inconsciência para que seus regentes
 CAPÍTULO CINCO: CONSTRUÇÃO DE CULTO

possam se alimentar deles. Dizem que o êxtase lhes Mortais

concede visô
Um carniçal que lava as roupas do culto e é profund
* Un culto Gangrel cujos integrantes realizam sa cri-
mente fanático.
fícios de * imersão não fats ul na are ia, no occano, em
Apianea c outros ambientes naturais para meditar. Uma boneca de sangue humana que ostenta orgulhosa-
Es “ GIP o e
mente suas varias cicatrizes sacrificiais.
* Um culto que tem apenas um inteegr ante em cada c

dade. O objetivo é serem uma representação de Caim, Uma humana que gerencia o arsenal do culto. Ela
vagando pelo deserto sem amigos. diz que é ex-oi ar, mas sempre de um esquadrão
diferente.
* Um culto Bahari que segue ao pé da letra as Revelações
da Mãe Sombria. Seus integrantes acreditam que Lilith Uma carniçal que tortura cultistas humanos malcom-
quer os indignos mortos, então Bs conhecimento portados. Ela é muito agradável fora do trabalho.
ec matam aqueles que o possuiam.
Membros de uma família ressurgente que cumprem o
* Um culto Banu Hagim que se concentra em combate papel de sacristões € camareiros do culto.

corpo a corpo. A filosofia do culto sugere que essa seja

Uma c “bridade humana que fal: as obre o culto na
a única maneira de conquistar de vez seus demônios.
TV diurna. Cons “gue ser bem carismatico e não per rde
Elesd liable “rizam todos os que matam.
popularidade.
* Um culto do Clã da Morte cujos integrantes passam
Un humana solteira de meia-idade que flerra com
todo o tempo preparando mortais no se tornarem
todos os coleg culti stas € depois compartilha os
aparições poderosas depois que forem inevitavelmente
segredos de de s com a ide eranç
destruídos por forças externas.
fa - i Um cara com jeito de vovô, um tanto violento.
* Um culto vampirico que transforma apenas crianças

em carniçais para manté-las no estado de inocênci "ilhos de cultistas humanos. Estão sempre alerta, de
Os cultistasSs se aliment: am qua ase exclus sivamente de olhos arregalados.
crianças.
Um humano que se comporta como vampiro, bebe
'
* Um culto de Tremere e que adora a Taumaturgia como sangue e so come carne crua. Esta 1CcCom O € "abelo c -aindo

uma entida de. Seus segu dores se sentem abençoados O couro cabeludo inchado, mas parece feliz.

por serem escolhidos pelo deus que canalizam. Outros

Um sujeito que fugiu de casa ainda adolescente e se
emere acham que esses vampiros são, na melhor das
tornou um carniçal cobiçado.
hipóteses, fanáticos.
Um carniçal com um “familiar sagrado”: uma cobr:
* Um culto de doze anciões vampiros que acreditam
um corvo ou outro bicho.
ser os doze deuses gregos caídos do Monte Olimpo.
Seus servos os cultuam com rituais misteriosos en- Uma boneca de sangue que free ser timidae recatada
volve mn do Sa ngue. para parecer mais digna de servir como alimentação.
* Um culto de Malkavianos
que consideram os traumas Uma cultista em qualquer estágio da vida ou não vid
o único método possivel de crescimento Em soal, por- qe se rec usa a deixara sede dese culto porque não quer
tanto re lizam terapia de exposição nã ynsensual ser capturada por* eles”.
regu | ares em si mesmos e nos outros a Us a de
Uma cultista humana que encontra no culto explicações
Auspic os são aguçados e revelam seres esctrs nhos,
para todas as teorias da conspiração em que acredita.
* Um culto de carniçais dentro da Ig cja de Set que
Um cultist: 1 humano que fugiu, voltou e foi punido,
pr atica o ms anejo de cobr as.
agora sua féesta mais forte do que nunca.

Um carniç le um rampiro profundamente apaixona-

xemplos de Cultistas
Tr

dos. Não está claro quem ingressou no culto primeiro,

mas um deles trouxe O OuULTO.
Abaixo seegl 1em alguns s po ssIy integrantes para seu
culto. Sejam humanos, cargas Ss OUV ampiros, todos sao O recrutador online do culto que não é particularmen-

dedicados à causa. bom no trabalho, pois usa muitos termos técnicos.

193
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

* Uma humana que faz bicos mais sombrias do culto sem pre * A cria do vampiro que fundou o
. ;
quando não está trabalhando de falando como se fos sem norT- culto. Ela é menos devotada, talvez
graça para o culto. Ela não dorme mais e boas. Ele vezes tem até herética, mas ainda é parte do
= à ' ;
direito e está sempre com os olhos convulsc es embora ninguem culto e é tratada como realeza ou
vermelhos. saiba dizer se são “normais” ou com ressentimento.
sobrenaturais.
* Um carniçal que “coleciona” cx n- A antiga Primigênie
8 que tem
ças adotivas para introduzi-las no * Os animais do culto. Desconfiam dificuldades com o desapego e em
. ;
“

culto. Algumas
8 des saparecem. muito de recém-chegados e pare- se deixar levvar pela fé na condução
das práticas do culto.
t
cem ter vontade própria. Alguns
* A humana, professora de escola 8 .s Es '
podem ser carniçais, outros nao, €
dominical, que cuida das crianças e - O vampiro residente do culto,
difícil dizer só de vist ; ' ê -
ajuda os adultos. prromaniaco € dançar mo do fogo.

* O chefcarniçal que cozinha para * Um integrante do Ministério que

os humanos do culto, os quais
Vampiros aproveita cada oportunidade de
despreza. « Uma cultist ancilla que se juntou relacionar o culto à história de

há pouco tempo, depois de esca- Sutekh. Tolerado pela lideranç:

* Oex- erape euta humano que escre-

veu as ler de love bombing e par do senhor abusivo, e tem todo * Uma conselheira espiritual vampi-
gaslighting do culto. o cuidado desesperado de um rica que usa Oblivio para dar um
novo conver tid o. toque de legitimidade às suas sessões.
- O antigo detetive particular que
tentou se manter distante, mas * Um neófito Abraçado no culto que
caiu nos braços do culto. não sabe de mais nada.
erfeição Hsica e espiritual de um
jeito estranho € preocupante.
« Gêmeos neófitos Malkavianos ane
* Uma humana que afirma ser mé-
dium e sensitiva. Talvez seja, talvez se recusam a ficar a mais de três
não. Sua “canalização” é incoerente
fis
metros de distância um do outro.
Exemplo de Culto:
e esotérica * Um Toreador que fez um voto de

º Um carniçal que sempre parece

silêncio. A Ordem de Tuéris
levar a culpa pelos problemas do * Um Tremere ancilla que só acre- ,
Descrição: A Igreja de Set é
culto. dita em pesquisa prática, não em '
uma das maiores A alvez a maior) fé
teoria.
- O marido de um humano cultista vampir ica, abran ge ndo diversos clas,
que po arece mor »r de medo de * Um adolescente que fugiu de casa categorias de idade e grupos políti-
todos os outros cultistas. Ele se agora é um ancila de rosto jovem cos. Trata-se de uma instituição ric
esforça muito para ser visto como ão bem-disposto que parece um e pode erosa a que alguns s grupos se
v

um cultista “normal”. nto. apegam por conveniência, segurança,

concordância com a doutrina ou
* Um carniçal que só as usa roupas * Um vampiro necófito que anota
um misto dos três. Como resultado,
que ela mesma fez e só come comi- tudo o que todos dizem.
claro, há muito desacordo com
da crua. * Um vampiro do Clã da Morte que post çãoIO dominante dai 16

« Uma boneca de sa ngue que se está sempre envolvido com tarô, A Ordem de Tuér é um desses
A
ressente de quilaiies um que inte- tabuleiros ouija, pêndulos, etc. grupos. Fundada por um Ba'ham que
raja com liderança E guarda seu
* Um Torcador que faz os icones sa- bandeou para a Igreja de Set em
acesso à € “less com muito afincc
grados do culto em troca de sangue busca de proteção, a Ordem se apre-
e aconselhamento espiritual. senta como seguidora da doutrina
«Uma culti sta humana que nasceu
da Igreja, mas se concentra em Lilith
em outro culto e, como consequén- * Uma neófita que tem dificuldade como a progenitora de Set, e não no
cia, se apega a este como parte de de acatar à doutrina do culto, mas
próprio Set
sua identidade adulta. realmente acredita em sua mi
Na mitologia egipcia, Tuéris
* Um cultista humano mais velho * Um vampiro ancilla que usa os uma deusa do parto (especific
cabelos e olhos selvagens cultistas humanos como servos mente da luta e da dor do parto)
. ; Ri Ag
animado em explo ra pessoais. e dos ritos funerarios. Ela é uma

194
 CAPÍTULO CINCO: CONSTRUÇÃO DE CULTO

divindade que vigia fronteiras

Emissários
O renascimento na desmorte e tor-

dos mundos e Eu os humanos nas nando o processo mais ritualístico.

duas
É extremamente raro encontra “Podemos ter outra visão de mundo
suas curtas párdis Tuéris também é mais de um integrante da idem. de e adorar outros deuses, mas, ao
repreesentada como uma mulher-hi-
Tuéris em um domínio. Eles às vezes trabalharmos juntos, temos uma chance
popótamoe é mãe de vários deuses se encontram pessoalmente, mas no sobrevivência. Quero transformar
egípcios, incluindo, em ninar geral deixam marcações em locais nossas diferenças em uma força coletiva.”
casos, Set. Sua ligação com o cresci-
relacionados 4 maternidade, como
O 81 a atua em mis ssO: es di-
mento, o SSinónda: o tio Nilo e as
hospitais e orfanatos, para dize plomática como psd es
crianças fazem dela um avatar óbvio
estão na cidade ou quando partiram. a entre partes s disp: re
de Lilith — pelo menos para os
Lilith e Tuér IS trilhav: am seus cami- Em geral, coteries de emissários
Bahari híbridos que a reverenciam
nhos sozinhas, com breves momentos Porno dei de conflitos entre
nessa forma.
dec ompanhia, e os seguidores da facções em guerra. Quando dois ou
A Ordem de Tuéris é bem estra-
Ordem fazem o mesmo. mais cultos cheegam a um acordo,
nha. Embora mantenha o Juramento
Conceitos: Parteira não viva, às vezes, encarregam os integrantes
de Lilith descrito nas Revelações
gerente de projeto com tendências mais jovens de formar uma coterie
da Mãe Sombria, isso é o máximo
ditatoriais, jardincira/agricultora para que compartilhem o trabalho
que fazem dentro da doutrina encontrem causas comuns, transcen-
urbana, Harpia fanática, Guardiã
Bahari típica (caso algum aspec dendo velhas diferenças.
to dos seguidores d Eta poss:
cerimon | do Elísio, grafiteira, mil-
lenial sofrendo de burnout e sempre * Dominio: Chasse (+), Lien (+
ser descrito como "típico". Esses
cultistas mantém jardins urbanos, acumulando tarefas
« Contatos: ( «) (mortais de dix ersas
geralmente em terrenos baldios ou Antecedentes recomendados: origens e profissões)
em seus próprios apartamentos. À Mawla, Influência (Alta Sociedade),
« Recursos: (+) (caixa e ativos
ordem se empenha junto e dos com- Influência (Política), Influênc
comunitários)
panheiros da Igreja de em julgar (Burocracia), Mas cara, Status,
o etos da ha ido mas usa esse Refúgi * Defeito de Status: (+) Suspeito
julgamento severo e implacável ao ssíveis extras: Mascara (iden-

Novos Tipos
identificar os escolhidos para tri- s falsas para cada dominio),
lhar o Caminho de Lilith.Essa é sua Nenhum Refúgio (nunca se estabele-
maior divergência
x, com a ortodoxi num lugar)

de Coterie
e
da Igreja: a ideia deoque aqueeless que
sofrem com a própria imperfeição
podem encontrar uma saida, em vez
Nas últimas duas décadas, a
Laboratório
de morrer por isso.
As integrantes são parteiras
sociedade vampirica passou por de Ideias
abalos tectônicos sem prec cedentes.
espirituais, torturadoras, pastoras "Tudo bem, mas quero ver as
Os Anar chs estão em polvorosa, as
psicopompas. Tanto a dor quanto o finanças.”
cidades da Camarilla estão caindo e
amor são presentes a serem distri-
a Segunda Inquisição tem elimina- Formada por Membros antigos
buidos, e os integrantes da Ordem mais bem estabelecidos, a cote-
só os oferecem aos verdadeiramente
do vampiros solitários que viajam
laboratório de idei 1as ei een
por conta própria. Em resposta, os
dispostos e capazes. Esses cultistas conselhos, estratégias e pesquisa par
proporcionam aconselhamento Membros buscam a força dos núme-
algum culto em special É preferen-
espiritual para integrantes da Igreja ros, formando coteries por interesse
cialmente composta por integrantes
de Set e para vampiros não afiliados; próprio, Extriçãs comp: sds
selecionados do culto, mas lideres
mantem igilância sobre os alvos da sobrevivência mútua. Dentro dessas religiosos
às vezes contratam labo-
“

Igreja a en ver se alggum me EA comunidades de fé vampírica, cote- r

ratorios de
“ é
crernos quando
ideias

reconstrução; € cuidam de ii ri E recebem funções e EXU a, Coteries tentam elev ar o nível de sua fé.
tanto Fsicos quanto emocionais. do tipo Cérbero, Campei Um laboratório de ideias pode
Também pastorciam o MiçO enco-
NTA
Nômades evVigil: antes sao comuns usar q xperiência combinada dos
rajando- =, preparando as Te par sim como os eras abaixo. integi rante s para trans form r um
A

o
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Fés em Comum Acordo

Aba
ho que ciano que precisei hr aquela sua carta maldita umas três vezes para conseguir deixar a
j
raiva do idEid,
o : E aÃ
izer que não sei o que estou /ni 5
à El
fazendo é um jeito certeiro de me irritar, mas ácho que

você sabia disso quando escreveu. EsCu l

não esperaria nada menos dê um — Facavilodo de o bd Det,
Sa aiida mais

ds um com quem eu prefiro interagir de um jeito... mais icon digamos.

Cçseih
onçordo com você que uma religião pião sésó ido:Driascis ante maisi para uma filosofia.
ruxas está sofa Al umas pessoas
i cisas Mala
bacem INevelações da MioJo co So iii; di Dol oliwm, e ficam com a impressão dê que os aci

omganizado com mélodosos séédicos

fgião organizada indteis. NãoSão uns idiotas. Cada aham é é eb
Baham
7 1
ormam uma religião sádicos intleis. uns idiotas. Ca ete

mesmo um h bruxo bsião, é

e uma religião, é seu próprio a uni,
emplo, sá
papa a
e escritura sagrada. la o «Leslruir
do giaisso é ais
destruir

UM FecurSo precioso. Um culto Pol é como várias seitas difrêndos butando hello ia juntas em um

projeto intor-roligindo da longo prazo. Bode heniioniais é il; mas às vezes A nasenniç amigos em outro

|, ] 6: 8 .
lugar. em un Pmito para 0 que de pode aprender com uma só pessoa mas por sorte você aid

tem muito a me ensinar! /

Da para encontrar gnose aqui, assim como em outros hugaros. Pd Pe imais É capaz b ani

completamente si mesmo e as suas próprias profano zaS; mas, como vampiros, temos tempo infinito. tsluero

ke
aprender, aprender to e aprender, até Jor, als que meu próprio
.
y corpo
.
dailroiçiade
seja destroçado e reste apenas
sa
a glória fãs dedo
sho
jardim
]
do conhicsiánio que me
. .
tornarei. Dei que ç o
os sacera oles não podemk AO
ler essa experiência,
,
e é por

isso que finhô pena,

Us m dc ordo
sacerdote precisa ser sóbido flido ee estiuel
estável. Vão posso seguir esse caminho. j Flunca fui capaz l
de seguir

esse caminho, nem é o que hua ou espero Pezor. Pio aceitar uma aprendiz ou acólita, se eu quiser,

mas do
a mudança que / en, :rentará í será uma
eta las
mudança ) e sua
própria, fé * nãoné será í a mesma que a mi-j

hi
nha. initsuando vejo você com suas ni?
crias, é como sb
vê-lo moldando mollando argilo
argita, e, embora hona-seja,seja find
lindo, eu preferiria ,
plantar e ciúltivar una árvore. a ver a sido que buam sem mim, sem meu nome anexado.

E -omo sempre, nulo obrigado por me permitir l uma posição do« entro 4
da -Agreja S
da Del para continuar
É E ma : j 2 A g s : / E ;
praticando e Abilio praia k em. degurança. fais gr, LCA muito NVaLs para mum do que você IMAGINA,

É paro que nos vejamos di novo no Elsio. |

:
EM meus pealbionãs h
fi]
cumprimentos,
R

lag bh: nad

196

culto minúsculo em uma entidade
poderosa. Essas coteries em geral
pesquisam as melhores maneiras de
recrutar fiéis em determinada cida-
de, como disseminar informações e
como usar as leis locais em bene-
fício do culto. Têm acesso quase
ilimitado à logistica da igreja para
poder criar novos procedimentos ou
políticas em benefício da liderança.
Esses laboratórios de ideia são for-
mados por aliados de longa data que
passaram anos trabalhando juntos,
mas alguns se reúnem para uma
especifica e se separam assim que
completam o objetivo. Os integrantes
costumam ser especialistas em pro-
cessos ou em eficiência, ex-burocra-
tas, gênios do marketing ou especia-
listas em algum assunto importante
para os interesses do culto.
197
CAPÍTULO CINCO: CONSTRUÇÃO DE CULTO
* Domínio: Chasse (+) e Lien (+ee)
« Aliados: (+.«) (analistas, burocratas,
soldados, etc.)
tare
. Refúgio: (+) (pequeno escritório
usado como base de operações)
Possíveis extras: Recursos (lucros
obtidos com a venda dos serviços),
Lacaios (bibliotecários, académicos)
 661
BOJO! os anb E) SUL ULII “OLU jato) NA IRIA ESTO TURN E DUO) 96:781D PRESTO STO E URU Ojo
ossou op tfasovu anb um 1nbprmo “wrpoyas anb EE 'sasodsa su sepoa 19nb onb vrjruvy
! vum v 99u2312d 9904
SALE eso PRESO Re LUTO ra (O) 19] ALOCAR O) O PR S210 “SOpIquo Id sOpaiBas SONO ILLLIO) E 2 SOLIQUIOS SITU SOFA
RA 9P SouL RRPA Rj o)
REP OR DRA OR o) ir RIBAS
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LO TAN SIDI toR) Rjta toda Ro Ad) APNR or Et EAV Bj DO RES PULAR CO AULA OD O AT a UPIA TP OLIMISTUI O)
ONT LUNA! Copa SS USO) DÃO) RSRS ALE DR CO jo AUTO) POTE
tum anb op rtuixord sivu vias 'sonno vivd Pu Ari OIMOSAI OP OLIISIUL (O “EPUI| vIAL|ed AMT) “OLDASTIA
DAS | SACO REAR ATRASO) DG pica Gi a A Dia Nati Na R ii
SEU[PAO sy “StIS97 su tIUd soprptauoo ors vounu a o BAGATARA O ga O o RO GE PG (OR 70000 [o [a [OP ca (0d
ota Rg ui Rr] svod 1 Bai) TANO fog 2204 SEIINO IP9 anh 192 quS 42 OLU “IOptIUDI q Hosp
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jo join bico A HER A Dao ERA A AUS dd 0 RP Eae dardo RArAR] 29204 OUIOD “snadg “qr o Murat nTo Rita» Ada [e0dp Lodo jaja al
-UOUI IEA 9904 “EIJILUC] TPOI LD OLHOS ULISSU “OS RN A(O) DJ dito [0 qu la Gir
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Ajgdstla ojeta tara dra a Co ar 'vaoBr “nb Ajojattjo ju joao! Pro) [Ng PS EE (ataca O) O Ci RC [OR LOOP STO 7
OdrIqV O rard vpruorapas 107 2204 'sorduira sono ESTA RO fio fi) be Pi O o E RO JC o ST)
Ena ji to Ri [o ERVA dO) DESTA LELLO 4 q DD ML ue RA ço Hed LOTA) LA AA JP AUTO
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op pod smu tuo) onb nuas vitonb “zoa ERPEA ATO EU De E o ad DARCo O ETR MST) Dt ERRO)
4
Mia Rod ds id Ara Soa Adi HORTO A] o jAd A! RR IERGS onto Ad ds pane o Ad jca ria aa a] ea: Rito já) op (9) Add (0)
REAR ion a varonb FARA! So ja) REAR EI p aaa TORA: dio jo fico BATE do) fafoRiie japa] a! ARENA
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RR? MQurISour 14 UM) "Sapp Ade aa u “SIE IOWI UQUUMR ESTO de jetdo eo NO) DA [OP RG ATO [6 874] PS EA Za RE
BRjUR Ra OSo BRU RAN) EJnlo Ati) o jogo) RAMO ER) ER Ad Pjito o Si TA A(0 PRO a Info Ri te]
fode: Sp 1 tum o up) joao Ra tica) tum pa 2 vIOSE D990A 220 “napoy 23 anb osst 107 9 “orago op ovsvnr v nuas
irao) à) Pp wBrIO ira! FAR onno 2204 “somo sop x onb op situ oonod tum nisisoL vue
acao pad! onb Rj bjo a tm ato 'SOAIA SO 9 SOJIOU SO 9 Rio] [e DICA ateA(OJE [O ÃO) 16:41 TA TO (O Ps ACOAL O
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e pandir seus interesses € pesquisar novos misterios asso- que poderia ter sido qualquer coisa em vida, de vigarista
ciados ao ciclo de vida e morte. Muitas Crianças da Noite a diplomata; o crucial é que saiba fechar um acordo sen
assumem o trabalho com os vivos, os moribundos, os mortos revelar toda a mão. O 171 foi Abraçado pela capacidade de
encantar os cé tar uma Ê “hs Ja Criv cl para as

funerários e, claro, necromantes. C:

Os Hecata procuram mui
todo tipo. Embora não controle nenhum grande império Especialista Forense
do crime mortal, o clã tira vant gem de assassinos exp
) Clã da Morte faz jus : titulo, e muitos integrantes
K
rientes, lavadores de dinheiro frios igaristas charmo- õ
estudam a passagem da vida para a morte. No século
sos. Esses indivíduos mantém a mesma função depois d
passado, hou mn aumento de Abrs JS de enfermeiros,
Abraço, omplement indo os ne cios I gitimos do clã
cirurgiões e funcionários de laboratório, com pref
— bancos de investimento, conglomerados comerciais,
1 por individuos que trabalham com a lei e tenhan
hospitais e casas de repouso da iniciativa privada — com
treinamento médico. Este é o tipo de personagem
um fluxo constante e ilícito de dinheiro e de corpos.
e sempre um dos primeiros nas cenas de crime e pode
alterar evidências, arquivar 1 latórios criar uma nar-

Arquétipos Hecata a para proteger

a mor
é oia ,
a familia, mas que tambem
E
convive

Necromante Natural

O clã Hecata pode hastear uma bandeira d Necromantes são muito incomuns entre os mortais,
pendência, mas ainda precisa de aliados nas cortes da mesmo os que possuem relações de sangue com o Cla
Camarilla e nos grupos Anarch. É o tipo de personagem
“O o
Hecata. Um vampiro do Clã da Morte raramente deixa
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

passar a chance de analisar ou con-

siderar para o Abraço os mortais
MUDANÇAS NO SANGUE
com interesse genuino c aptidão
Os Hecata há muito se interessam pela maleabilidade do Sangue, pela
para a magia da morte — seja com
diferença entre as Disciplinas que preferem usar nas noites modernas
práticas de sessões espíritas, vlogs e as de seus ancestrais e as dos ancestrais destes. Embora especulem
de caça a fantasmas, exorcismos que isso possa ser devido à formação do Hecata e a destruição de mui-
ou es udo de rituais ocultos. Esses tos anciões Giovanni nos últimos anos, os Necromantes ainda tentam
indivíduos às vezes empregam descobrir por que alguns Giovanni preferem Disciplinas mais vigorosas,
práticas problemáticas ou têm outr: usando Dominação no lugar de Auspícios, e por que os Samedi prefe-
aborda gem ética no que se refere rem o subterfúgio, escolhendo Ofuscação. Nem mesmo os Necromantes
a lidar com c "adaveres se tratar com mais talentosos conseguem explicar por que a habilidade dos sentidos
os mortos. Os Hecata veem esses
aguçados é perdida com maior frequência.
comportamentos como material de A critério do Narrador, os Hecata da linhagem Giovanni podem substituir
ig então, se o necromante Auspícios por Dominação; os Samedi podem substituir Auspícios por Ofus-
não estiver apto para o Abraço,
cação; as Lamiae podem substituir Auspícios por Potência; e os Nagaraja
61d podem substituir Fortitude por Dominação. Observe que esta opção pode
servira como la "alo mortal.
fazer com que alguns Amálgamas fiquem indisponíveis para esses vampi-
ros, então o tratamento e os amálgamas padrão comuns ao Clã da Morte
Filho Pródigo tratam Auspícios, Fortitude e Oblívio como Disciplinas de clã.

Os Hec cata têm um ponto cego em

O Narrador também pode optar por oferecer uma Qualidade de 4 pon-
tos exclusiva que permite aos Hecata comprar a Disciplina substituta de
seus descendentes mortais, As vezes
sua linhagem como quarta Disciplina de clã.
Abr: açando integrantes ineptos da
família só porque compartilham o
mesmo nome. No e mtanto, este tipo

Disciplinas
resistência mental à intromissão, por
de personagem é o que se destaca,
estarem tão apartados da fragilidade
provando seu valor para o clã, e tem
mortal.
vários possíveis senhores dispu- Auspícios: O poder de receber
visões das intenções do destino e Oblívio: A habilidade de mani-
tando o direito do seu Abraço. O
filho pródigo em geral é visto como falar sem mover os labios. Os Hecata
pular, controlare comungar com as
energias da morte e dos mortos. Esta
uma estrela em sscensão, apro para acreditam que o destino tem grandes

responsabilidades pi da planos para seu clã e gostam de se é uma das Disciplinas mais misterio-
famíliae do clã. Contudo, crescer intrometer no destino dos outros. sas, pois se da no território oculto da
numa familia tão le Podem prever e prevenir a morte de vida após a morte, Seu emprego per-

um mortal, ou de apressar sua mite aos Hecata interrogar um espec-

distorce as sensibilidades e os limites
dos er partida. Os Hecata usam Auspícios tro ou usá-lo para atacar um riv: al. eSão
S

para planejar seus movimentos,

capazes de apodrecer a carne de um
mortal com um só toque ou de prati-
Banqueiro Inescrupuloso pois formam um clã cauteloso que
“ar cerimônias mali gnas, projetadas
raramente ataca por impulso, além de
Para o restante da sociedade a usarem para vislumbrar as inquie- p: ara d: ar a um ca intr ometido o

vampirics , os Giovanni — e, mais tações dos mortos, o que viabiliza que ele merece .O Oblivio macula a
amplamente, os Hecata — São O ban- as artes terríveis pelas quais são alma do usuário, mas o Hecata encara
co. São a Suíça. Agem como a parte conhecidos. isso como um mal necessário para en-
neutra, perfeita para a mediação e Fortitude: A capacidade de resistir tender os mistérios da vida, da morte
com garantia de proteger os ativos a golpes, balas e fogo. Os Hecata acre- e da desmorte.
com sua dedicação inabalável a não ditam que estão mais perto da morte
se envolver na Jyhad. Esses persona-
gens são visados pela disposição de
do que qualquer outro clã, e a forma
como manifestam esta Disciplina
Compulsã
fazer qualquer coisa por lucro, não reflete essa sig Eles têm a
impor ta se iss O SI£ gnifica investir em mesma capacidade de absorção de Hecata: Morbidez
que estões antie éticas, aceitar dinheiro ferimentos que um cadáver, sem sen-

lavado ou cuidar de investimentos time ntos ou Treeação. Sob uma chuva Os Hecata têm uma curiosidade
que os bancos não costumam aceitar de punhos e lâminas, os Necromantes peculiar combinada com o desapego
— incluindos sangue, reses especiais ignoram o dano, aproximando-se ine- da compaixão e da empatia, provavel-
ou vampiros em torpor. xoravelmente do alvo. Também têm mente devido ao trato frequente com

202
 CAPÍTULO SEIS: HECATA

Cc: adave eres e com apari ições quee tiveram o Sistema Circulatório — uma rede estava, aguardando uma grande chegada.
mortes as. Seu S: angue os impe le de traficantes humanos formada para Em vez dis sso, ouviu uma voz vacilante e
a
eiluilor: os indivíduos ao redor em suprir os apetites dos Meta — fraca surgir no cômodo.
busca de s s de doença, Fragili- comissionando a entres ga de reserva- “Por favor, minha cria... Por favor.
dade ou morte iminente. Até que tórios mudos ou em coma, para que
Deixe-me em paz. or favor, Não
tenham previsto uma morte sem ajuda não possam chorar de dor durante danifique meu vínculo. Eu imploro. Eu o
sobrenatural ou resolvido à causa de alimentação. servirei de novo.”
uma morte local, o vampiro sofre uma
Ambrogino sorriu, seus dentes
penalidade de três dados para outras

ObliviIVIO
perpetuamente apodrecidos uma mistura
rolagens até o fim da cena. Repare que
de amarelos e pretos, em contraste com
as ES não precisam ser absolu-
seus lábios roxos e tez alva. “Se eu o
tamente corretas, porém devem estar Lia não era de modo algum uma
ameaçasse, Lia Milliner, o espírito faria
dentro dos limites do possivel. praticante eximia da arte do seu clã, mas »
tudo o que eu quisesse
reconhecia um mestre quando via um. Ao
Alcunhas Tenebrosidade,
Perdição
Ç
entregar o pacote pardo para Ambrogino,
o ancião Hecata fitou, inexpressivo, a
Necromancia, Shadowboxing,
Dominio Abissal, Tenebrae Imperium,
Mergulhada na morte, a mordida jovem Milliner, e tocou de leve o pacote
Mortis, Artes Sombrias, Magia
dos Hecata não traz felicidade, e sim antes de dizer: “Você não o abriu, abriu?”
Obscura, Emo
agonia. Vitimas pegas de surpres Lia balançou a cabeça. Ela não faria
Oblivio é um poder misterioso e
stirão dolsacimenta, a menos que isso. Apesar de se cons siderar acima do
Eng que a maioria dos vampiros
sejam contidas, e poucos se subme- papel de mensageira, ela não espiaria a
teme, e com razão — seja na qualidade
tem voluntariamente à tortura que é correspondência do Giovanni. “Não, está
de crie, testemunha é ou vitima.
o Beijo Hecata. exatamente como Josette o deixou quando
Apenas vampiros dos cl is
as Lasombra
Quando bebe diretamente de veio até mim.”
Hecata usam-no com an frequ-
uma vitima, um Hecata só causa “Você está curiosa para saber o que ência, , e não sem hesitação. Oblívio
dor, resultando em perda de sangue tem dentro?” Os dedos da deformada e eae mestres cuidadosos que conhe-
(Vampiro: A Mascara, pág. 212). decadente mão esquerda de Ambrogio em os seus riscos, já que nenhuma
Mortais relutantes e não contidos tamborilavam na pesada escrivaninha de outra Disciplina alcança o Mundo
tentar: ão esccapar, mesmo ag ueles co- madeira, produzindo um batuque ritmado. Inferior e permite que seu manipu-
agidos ou dispostos devem ter sucesso
Aquilo era um teste? Ela devia lador extraia escuridão tangível ou
em um teste de Vigor + Determinação
demons rar curiosidade ou respeito pelo furiosos espectros. Oblívio é a mais
com Dificuldade 2 + Gravidade da
ancião? Uma vez mais, a honestidade obscura das artes
Perdição para não recuar. Vampiros
dentro da familia parecia a melhor escolha. Enquanto os Lasombra tendem a
coasgidos ou voluntari 108 a mor dida
“Sim, eu tenho interesse em descobrir o que expandir seu repertório de poderes de
dusi Hecata devem fazer um teste de
me, ez viajar meio mundo” Oblívio, os Hecata concentram suas
frenesi com Dificuldade 3 para evitar
Ambrogino inseriu uma faca na borda energias em desenvolver Cerimônias
cair em um frenesi de terror.
do pacote, cortando o barbante. Sua mão (consulte a pág. 208 de Cultos dos
Deuses de Sangue). Cerimônias levam
Métodos de Alimentação saudavel retirou de dentro

escultura de argila. Embora longe de ser

uma pequena

mais tempo, porém são pré-requisitos

Para contornar sua Perdição, alguns uma especialista, a Lia o objeto pareceu par a comunicação com, e travessia
Hecata se alimentam de bolsas de san- egípcio. Ambrogino o expôsà luz. “Isto das terras para, a dos mortos.
E E
gue € cadáveres frescos. Outros desen- é conhecido como grilhão. Ele prende
um espírito a este plano mortal. Se eu o
volvem métodos de extração de sangue
de vitimas vivas sem a necessidade de destruísse, isso poderia destruir o espírito. Características
usar z presas, como a cs
8 ous n- Se eu o guardasse em um cofre, o espírito Obliívio permite a manipulação de
grias, que Cambé m não são necessaria- poderia optar por dever-me algo. Se eu o criaturas e substâncias que têm sua
mente indolores. O habito dos Hecata ameaçasse, entretanto...” origem no Mundo Inferior. Quando os
de se alimentarem de reses da própria O Necromante cortou o próprio dedão Hecata usam esta Disciplina, tendem
famíliagera muito ressentimento e e der amou seu Vitae sobre a es cultura, a canalizar a natureza entrópica do
medo entre a vitima c bebedor. entoando em uma língua morta. Com o Mundo Inferior e seus arredores s, apo-
Nos últimos anos, os Hecata acionamento de um botão, desligou as drecendo carne, invocando espiritos e
for maram um vinc -ulo e "Ss pecial com luzes do cômodo. Lia permaneceu onde colocando os vivos em grande risco.

203
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

As projeções e espiritos sofrem entre os vampiros que lidam com dourada,e outros radiando deca
dano de fogo e luz solar como se bolsas histéricas e resistentes, ainda dêencia ou odore es impor tantes Pp ars

fossem vampiros com Potência de mais quando essas bolsas acabam a aparição vinculada, como o cheiro
Sangue 1. Também sofrem dano de mortas. Este poder permite que um de pão saido do forno ou de fumaç:

luzecs diretas e br ilhantes no ritmo vampiro destrua um cadáver — fres- de cigarro.

de um nível de dano Agravado a co ou há muito tempo morto — ao Custo: Gratuito
Vitalidade por rodada, e podem introduzir seu Vitae no defunto. aradas de Dados: Raciocínio +
sofrer dano (Superficial ou Agravado) E ste poder nº ão funciona em vam-
Oblivio
de armas c artefatos abençoados, piros, m: s funciona em cadáveres
Sistema: Na ativação, os sentidos
dependendo da força da bênção e de inda
do usuário ficam sobrenaturalmente
aquele que a ministra possuir ou não Custo: Uma Checage m de Sangue
sintonizados às energias de grilhões,
Fé Verdadeira. yradas de Dados: Vigor + Oblívio podendo identificar essas auras por
Os poderes de Oblivio são ine- Vigor + Medicina ou Penude meio da visão, li e da sen-
ficazes em áreas com iluminação
Sistema: O vampiro realiza uma tidos. Enquanto es ea tiver
intensa. A luz do dia e cômodos
Checagem de Sangue para gastar em uso, o necromante fica distraído
sem sombras são proibitivos, im-
V Re e anRidiiê esse Vitae no de outras ativ idades ao redor dele,
pedindo o bom funcionamento da
cadáver. A menos que este último o que resulta em uma penalidade
Disciplina, apesar de luz ultravio-
esteja aniaado: ele se d ato. de -» para rolagens de Destreza e
leta e infravermelha não imporem
gra ao longo de três turnos sem Raciocínio.
nenhuma restrição ao seu uso.
a necessidade de nenhum teste. Duração: Variável
Cômodos moderadamente ilumina-
Caso esteja animado, o usuário rola
dos aplicam uma penalidade de um
uma disputa de Vigor + Oblívio vs.
dado à rolagem da Disciplina.
O uso de Oblivio afeta a psiquê
Vigor + Medicina (cadáveres com Nível 2
Fortitude podem resistir com Vigor
do necromante, com muitos pode-
+ Fortitude -).S co usuar 10
Precognição Fatal
vencer,
res causando Maculas, conforme o
o cadaver animado se dissolve em
vampiro realiza atos € da vez mais
cinco turnos, menos a margem de
macabrosa serviço da Disciplina. Amaálgama: Auspícios 2
sucesso (no ui um, e cadá-
Tipo: en veres em desintegração sofrem
Muitos necromantes dizem que

Ameaça à Máscara: Média para a Senhora do Destino governa o

Debilitação física). Em caso de uma
alta. Os espíritos raramente aparecem id Inferior por néio de seus
vitória crítica, o cadáver se desinte-
bemem cameras, mas são claramente * que eles próprios
gra imediatamente. Em caso de uma
não naturais quando vistos em pessoa. falha total, o cadaver apodrece mas
apreender ram este pode El” por me Io da

ssomdda de Sangue: Psicopatas comunhão com os infalíveis merca-

não se desintegra, tornando-se imu-
eos emocionalmente de sconectados.
dores da morte dela. Precognição
ne a este poder, independentemente
Fatal per mite que um v ampiro acess
Sangue sem Ressonância. de quem o esteja usando.
qualquer um que não seja um vampi-
Observação: Ao realizar uma Duração: Variável
Checagem de Sangue para um poder rOCe cperimente uma visão da morte

ou Cerimônia de Oblívio, um resul- iminente desse individuo, esteja a

Grilhões que Vinculam mortc a um minuto ou algumas déca-
tado “1”
“un
ou “10” 8gera Mácula, além de
qualquer nível de Fome ganho. Se a das no futuro. Os olhos do Membro
O vampiro fecha os olhos. Ao
Potência de Sangue do usuário permi- abri-los, suas trises exibem um refle-
tornam-se pretos enquanto ele fic 1

parado em qualquer posição e o des-

tir uma rerrolagem de uma Checagem xo baço dos seus arredores e passam
de Sangue, o usuário pode escolher a ser capazes de identificar objetos
tino se desenrola em sua mente. Sem

qualquer um dos dois resultados. dúvida, o destino pode ser ludibriado,

ou locais s importante es par Ê ntas-
embora isso tenha um preço.
mas. Esses “grilhões” agem como
Custo: Uma Checagem de Sangue
Nível 1 iconesSs que lie; am os

existência. Saber se um objeto é um

mortos 4 sua

Paradas d Dados: Deter minação +

grilhão permite que um necromante Oblivio

manipule um fantasma com mais Sistema: Ao usar este poder, o
Do Pó ao Pó
habilidade. Grilhões emanam auras rampiro deve ser capaz de ver ou ou-

Desestruir evidências da alimen- variáveis, com alguns explodindo vir seu alvo. Após rolar Determinação
taçãoé uma necessidade comum com vitalidade e brilhando com luz + Oblivio (Dificuldade 3 ou mais, a
 CAPÍTULO SEIS: HECATA

critério do Narrador), o vampiro fica paralisado no lugar DENSIDADE DA

conforme a visão se desenrola, impedindo que ele sado MORTALHA POSSÍVEL CAUSA EFEITO
qualquer forma de interação física ou social naquele Impenetrável Não houve nenhuma Vampiros e apari-
turno, Quanto maior a margem de sucesso, mais clara é morte aqui, terra ções não podem
visão. Uma vitória resulta em uma visão do cadáver, com consagrada atravessar a Mor-
talha aqui
cada ponto da margem fornecendo uma pista adicional,
como o tipo de morte ou o nome ou rosto da primei Grossa Há muito tempo hou- Nenhum efeito
ve uma morte aqui,
pessoa viva que encontrará o corpo. Uma vitória crítica um lugar alegre
nessa rolagem garante ao vampiro uma visão clara nítida,
Fina Houve uma morte Dificuldade —1
além de uma noção do motivo, caso o alvo tenha sido aqui recentemente, em rolagens de
morto intencionalmente. Uma falha total deixa o vampiro mortais melancólicos Oblívio
cego pelo restante da cena, e incs apaz de usar este poder costumam passar por
este local
outra vez no mesmo alvo.

Se alguém tentar subverter o destino observado dest Desgastada Uma série de mortes Dificuldade —2
ocorreu aqui, necro- em rolagens de
forma, descobrirá que tudo conspira contra sua ambição mantes geralmente Oblívio
arrogante. Adicione um a todas as Dificuldades ao agir realizam Cerimônias
diret tamente para ev itar
neste local
a prece
cos nição, com carros que-

brando, tempestades surgindo A nada e gente ficando Ausente Um necromante usou Dificuldade —2
hostil sem motivo. Esta penalidade se aplica até que Rasgar a Mortalha em rolagens de
(pág. 213 de Cul- Oblívio, aparições
prof cia se realize ou seja evitada, ou a história atual tos dos Deuses podem atravessar
chegue ao fim. de Sangue) aqui, livremente, indo
especiros atravessam e vindo da Terras
Duração: Até ser realizada, evitada ou a históri: regularmente nesta Sombrias, mortais
termine parte da Mortalha sofrem dois níveis
de dano Superfi-
cial à Vitalidade
Onde 4 Mortalha Afina nesta área e não
podem ser cura-
Vampiros com uma afinidade por Oblívio podem dos até saírem
sentir locais onde a Mortalha entre o mundo dos vivos dela
as Terras Sombrias afina. Apesar desta Disciplina não
Duração: Um turno
revelar diretamente aum vampiro o porquê de a Mortalha

entre os mundos estar fina em determinado local, a razão

pode ser um crime macabro
atr as, ou a
ocorrido ali muitos anos
inv ocação frequente de espiritos por necro-
Nível 3
mantes naquele lugar, ou pode se tratar de uma locali
zação de Ressalta sagrada ou profana, entre outras Aura de Decadência
opções. Em locais onde a Mortalha é a mais fina possível,
a saúde mortalé prejudicada e o uso de Oblívio é forta- Membros com uma forte conexão com Oblívio desco-
lecido, caso o vampiro saiba como aproveitar a lacuna na brem que a Disciplina afeta o mundo à sua volta, o que
Mortalha. faz com que plantas murchem, animais e humanos fiquem
Custo: Uma Checage -m de S: angue doentes e alimentos apodreçam. Alguns usam essa aur:
como um pode E poluindo en gia il com podridão
Paradas de Dados: Raciocínio + Oblivio
e acelerando a erosão da vida. Este poder não acelera a
Sistema: Após uma Checagem de Sangue, o jogador
putrefação de cadáveres.
rola Raciocínio + Oblívio (Dificuldade 3) e, no caso de
vitória, pode determinar a densidade da Mortalha em Custo: Uma C hecag gem deSSangue
1s proximidades, em uma área do tamanho de todo Paradas de Dados: Vigor + Oblívio vs. Vigor + Medicina
um edifício. No caso de uma vitória crítica, essa rolagem ou Fortitude
revela se a densidade da Mortalha foi alterada recente- Sistema: O vampiro realiza uma Checagem de Sangue.
mente. Em caso de falha total, o poder s sai pela culatr: Após uma rolagem de Vigor + Oblívio (Dificuldade 3),
resulta em uma leitura errada. Sem este poder, usuários todo material orgânico e inorgânico não inteligente a até
de Oblívio não podem se beneficiar de um afinamento 5 metros do vampiro sofre — plantas escurecem c fenecem,
da Mortalh alimentos apodrecem em suas embalagens e até mesmo ti-
A seguinte tabela express 1 os difer entes graus de densi- jolos começam a se desfazer. Material assim afetado pode
dade da Mortalha, e os efeitos de cada um: ser tóxico se ingerido, como quando este poder é usado

205
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INONVS 3a SISNIA SOA SOLIND
 CAPÍTULO SEIS: HECATA

Nív | 4 quantidade de cenas igual ao valor interferir com os caminhos traçados

IVE do usuário em Oblivio. A doença não | de vivos e mortos. Ocasionalmente,
pode ser tratada com medicina por entretanto, eles podem escolher servir
io spas ter origem sobrenatural, mas é curada | ao destino punindo aqueles que o
Praga Necrótica Ee dt F pe
com a ingestão de Vitae. enganam. Este poder permite que um

Membros eruditos afirmam que Se o jogador obtiver uma vitória vampiro reintroduza doenças a vitimas
Oblívio polui tudo o que ela tem crítica ao ativar este poder, ele pode que se recuperaram delas, quebrem os-
contato, este poder sendo o melhor tornar a doença comunicável por sos ha muito colados e anulem a imu-
exemplo. Apenas com o toque, um toque, com vitimas subsequentes nidade ao envelhecimento possuída
vampiro pode envenenar o sangue de sofrendo a doença por um turno a por carniçais. Apesar deste poder não
uma vitima mortal, impregnando-a menos do que a vitima que as infec- funcionar em vampiros, ele representa
com uma doença que devasta seu tou. Se o jogador obtiver uma falha um modo efetivo de afetar seus servos
“

corpo. Mais perigoso de tudo, existe o

” - ate aq o de avicrha
total, o Vitae do próprio vampiro
o . .
e assegurar que dívidas com o destino
2 ACCR a Eh a Paso set1

risco de essa doença ser contagiosa e, | convulsiona como se estivesse envene- | sejam pagas sem ter de entrar em
assim, poder infligir os mesmos danos | do O vampiro sofre três níveis de a
dúrúito conto Denshdiinio:
a outros tais.
Fouiros morta! dano Agravadoi enquanto o sangue -
Custo: =
Duas Checagens o
de Sangue
Necromantes versados em medici- infectado sai dele, e deve realizar uma Paradas de Dados: Vigor + Oblívio
na têm talento suficiente para fazer Checagem de Sangue. E Ne Ea
F vs. Vigor + Medicina ou Fortitude
com que este poder assuma a forma ação: U , a . . .
vm ) Duração: Um turno para ativar, Sistema: O vampiro realiza duas
de
nai uma doença especifica,
5 às vezes eco cafona
depois, variáve a 5
Checagens de Sangue e gasta VitaeE
incluindo aquelas que foram erradica- E EO
j ; suficiente para cobrir suas duas i
das em décadas ou séculos passados.
7 almas
Independentemente de como a doen- N vel 5 P
e TOSTO com sangue
5
enquanto
I
ia .
ça se manifeste, os sintomas acabarão. relembra os rostos de suas vitimas.
e ps ?
desaparecendo mesmo sem tratamen- Se o usuario obtiver Sucesso em uma
iii a a 1 da , 4 a : é Faé E A . ]
to médico, mesmo que a vitima não Skuld Realizada Rare de ae + ne vs. Vigor
sobreviv + Medicina da vitima (vitimas com
: 3 5 Necromantes
Custo: Uma Checagem de Sangue, A E podem ser descritos Fortitude E podem resistir com Vigor
ge
Duas Miculas como o os os maiores
maiores introme
intrometidos no + Fortitude),
Fortitude), oo alvo
alvo é é afetado por u um
afetado por
. destino, » POr por possuirem um modo de É
estado ggrave com o qual
qual j já sofreu e do
./ y

Paradas de Dados: Inteligência

1

+ Oblívio vs. Vigor + Medicina ou [SE a gba TETE AE ES] |

Fortitude
, NOMENCLATURA DO MUNDO INFERIOR
Sistema: O usuário realiza uma
Checagem de Sangue e então rola As terras dos mortos possuem muitos nomes, com termos como “as Terras |
Inteligência + Oblívio enquanto toc: Sombrias”, “o Mundo Inferior”, “o Abismo” e “Oblívio” sendo usados
a vitima. Se a vitima for fraca (um com frequência entre aparições e necromantes. As Terras Sombrias são o
nível mais profundo que os vampiros podem adentrar no Mundo Inferior |
bebe, um idoso, uma pessoa indis-
usando as Cerimônias deste livro. As Terras Sombrias ficam sobre (ou sob) |
posta ou convalescente, moribunda o mundo dos vivos — às vezes denominado Terra da Carne — e refletem |
ou com 3 espaços de Vitalidade não uma versão distorcida da nossa realidade, com locais de ressonância es- |
marcados ou menos), cla é automa- piritual e passional maior e mais imponente, o oposto sendo verdadeiro
ticamente infectada. Se a vitima for para lugares sem real importância para ninguém, vivo ou morto.
saudável, deve rolar Vigor + Medicina O Mundo Inferior é onde as aparições criam seus reinos, conhecidos
(se possuir Fortitude, pode usá-la como necropoli. Vampiros não pode adentrar a verdadeira Terra Sombria |
(embora muitas vezes refiram-se às Terras Sombrias desse modo) sem Ce-
no lugar de Medicina), resistindo à
rimônias incrivelmente avançadas e patrocínio de aparições. Trata-se de
doença se rolar mais sucessos do que um lugar do qual poucos retornam, com Augustus Giovanni — o patriarca
o vampiro. Este poder não pode ser da família — tendo sido visto pela última vez aventurando-se nas Terras |
usado em vampiros. Narradores po- Sombrias antes de desaparecer.
dem decidir que espalhar uma doenç: Oblívio, o Abismo, o Vazio, o Labirinto e outros epítetos igualmente calo-
cão horrivel incorre em Múculas. rosos são dados à falta de vida que existe abaixo e ao redor das Terras |
Sombrias. Necromantes acreditam que extraem seus poderes entrópicos
Vítimas da doença sofrem um nível desse reino de vacuidade, mas ninguém sabe ao certo, pois adentrar
de dano Agravado à Vitalidade no Oblívio é desaparecer da existência.
começo de cada cena após a infecção. |
Uma vitima sofre da doença uma [EL SS ROS e E OT ET]
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

qual se recuperou, como um câncer tratado, um osso que- costumam exigir ingredientes adicionais ou sacrific para

brado ou uma doença — incluindo uma obtida via Praga misturar com o Vitae do usuário. A menos que o texto di ga
Necrótica (pág. 206 de Cultos dos Deuses de Sangue)—, o contrário, o usuário só pode realizar Cerimônias bene sf
com quaisquer efeitos debilitantes desse estado ocorren- cas em si mesmo. Carniçais, necromante ou sangues-ralos

do imediatamente. Fica a cargo do Narrador determinar que bebam de tempe »ramentos vazios manham acesso tem-

os efeitos do estado, porém devem ser graves (veja porário a poderes de Oblivio, mas não a Cerimônias.
tabela de Ferimentos Incapacitante s para inspiração, em Cada cerimônia tem como pré-requisito um poder de
Vampiro: A Mascara pág. 303). Se a vitima for um carni- Oblivio. Esse requisito serve como uma porta de entrada
çal, este poder remove sua imunidade ao envelhecimento pa ra necromantes pela qual feitic eiros de Re angue não pre-

e elimina todo o Vitae em seu corpo, o que pode resultar cisam passar. Durante a criação de person: gem, um joga-
na morte ou até mesmo desintegr: ação de carniçais mais dor pode escolher uma Cerimônia IEA caso tenha
velhos. Em caso de uma vitória crítica, este poder pode pelo menos um poder de Obliv o que seja pré- equisito
matar a vitima paralisando seu coração, se essa fora daquela Cerimônia. Um personagem pode c comprar uma
vontade do usuario. Em caso de falha total, o vampiro não C
imônia nova a um custo em pontos de experiência
pode usar este poder novamente contr: aipulo individuo. '
igual ao
r
nível 3, contanto que também
da
a cqria
Cerimônia
Acia

Duração: Variável, dependendo de o estado ser tr: atável possua o poder pré-requisito da Cerimônia. Aprender
As “ : .A é
novas Cerimônia o durante o jogo requer tanto experiencia

Espírito em Declínio quanto tempo, bem como um professor que conheç

Cerimônia. Uma Cerimônia leva pelo menos o quadrado

Este poder canaliza entropia pura por meio da rápida
do seu valor em semanas para ser aprendida.
decadência espiritual, o que afeta tanto vampiros quanto
Observação: Produtos de Vampiro: A Máscara já
gado ao alvejar o espirito da vitima. Quando usa este
publicados e produtos futuros podem conter Cerimônias
poder, um vampiro arrisca ganhar Máculas, pelo fato de
o espírito da vitima, de Oblívio que pede combinar bem com aquelas
ser capaz de obliterar por cpeer
impedindo seu retorno como uma aparição. aprese ntadas aqui.S e esses livros estiverem disponive
oN arrador deve se sentir livre para sugerir poderes pré-
Custo: Duas Checagens de Sangue, Máculas (quantida-
-Pequ sito alternativos.
de a
Paradas de Dados: Determinação + Oblívio vs
Deieanicação + Ocultismo ou Fortitude Nível 1
Sistema: O vampiro realiza duas Checagens de Sang
para gastar Vitae suficiente para cobrir suas mãos, então
toca na vitima. Após rolar[ Determinação + Oblívio v A Dádiva da Vida Falsa
Det erminação + Ocultismo da vitima (vitimas com Fortitude
Por meio do uso desta ta O Cerimônia, um vampiro pode
podem usar esta Disciplina no lugar de Ocultismo), a vitima E '
Trcanimar um cadaver ou um grupo de c ada avere s Pp: ara
sofre dois níveis de dano Agravado à Força de Vontade par:
calizar tarefas simples ou repetitivas, assim como uma
cada ponto da margem de sucesso do vampiro. O ataque soros
tarefa unic
corrói o espírito da vitima até ela virar uma casca quebrada.
Além disso, se ficar Debilitada por este poder, ela não retor- Poder Pré-requisito: Do Pô ao Pó

nará como uma aparição após a morte. Ingredientes: Um corpo humano (ou vários corpos),

Narradores podem decidir que a natureza deste poder, uma pequena mistura de sangue +, MUCO€ » bile.
capaz de destruirespiritos, exige Maculas, embora, como Processo: Após aplicar a mistura ao c “adaver ou c
sempre, uma Convicção adequada possa mitigar a quanti- daveres e realizar a Cerimônia, os corpos EE são
dade de Maculas ebida. animados em uma forma de vida falsa. Eles seguem uma
Duração: Um turno única ordem do vampiro, contanto que ela seja sir plo
o cadáver seja fisicamente capaz de realizá-la, como “varra
o chão”, napdenho esta porta fechada” ou “caminhe pelo

Cerimônias de Oblívio per me tro dac asa cadáver

pensar ou calcular, portanto, ordens condicionais ou com-

não tem a capacidade de

À menos que dito o contrario, realizar uma Cerimônia plicadas, como “ataque a próxima paes que atravessar
requer uma Checag em des Sangue,ccinco minutos por nIve | esta passagem”, “dirija este carro” ou “construa uma ca
para lançar, e sucesso em um teste de Det
. t das
minação + bana” não func “onam. Ele atacs ra ou Te alizara outra ação

Oblívio (Dificuldade = nive Ida S er imônia + 1). Cer imônias contra um alvo apontado pelo necromante.

208

Sistema: O jogador realiza sua rolagem de Cerimônia e,
no caso de sucesso, reanima uma quantidade de cadáveres
igual ao seu valor em Oblívio, ou a quantidade de corpos
que tiver preparado (o que for menor). Uma vitória
crítica dobra o valor de Oblívio no sentido de determinar
o número de cadáveres reanimados. Essa reanimação ter-
mina quando o cadáver irracional for destruido ou tiver
concluido sua tarefa. Esse tipo de cadáver não se defende
de ataques, e apodrece normalmente; a Cerimônia não
concede a ele nenhum tipo de imunidade aos elementos
ou ao tem po.
4
7 DAY
Paradas de Dado Padrão: Físico 2, Social O,
Mental O
Atributos Secundários: Vitalidade 4, Força de
Vontade O
Paradas de Dados Excepcionais: Intimidação 4
Especial: Cadáveres Irracionais sofrem dano
Superficial e Agravado do mesmo modo como vam-
piros, exceto por serem imunes à luz do sol. Eles não
podem curar ou recuperar dano, e apodrecem pelo
menos um nível de dano Superficial à Vitalidade por
dia. Eles não podem ser dominados ou influenciados
mentalmente, por estarem vinculados ao seu mestre.
Eles não reagem a emoções, palavras ou interferên-
cia de ninguém, exceto de seu criador. Cadáveres
Irracionais sempre podem contribuir em Trabalhos de
Equipe (veja a pág. 122 de Vampiro: A Máscara),
no caso de tarefas servis como cavar, erguer ou em-
purrar, ainda que não possuam Habilidades.
Dificuldades Gerais: 2/1]
Invocar Espírito
Esta Cerimônia permite que um vampiro invoque um
espirito do Mundo Inferior.
Poder Pré-requisito: Grilhões que Vinculam
Ingredientes: Um dos grilhões da aparição alvo, uma
foto ou outra representação visual da aparição ou seu
nome assinado, o Vitae do usuário.
Processo: O necromante derrama seu Vitae sobre o gri-
lhão de uma aparição, e, enquanto estuda a foto ou assina-
tura, chama o nome da aparição. Esta sente o chamado do
seu grilhão e começa uma jornada da sua localização atual
no Mundo Inferior até o usuário. Embora a geografia te-
nha outras escalas no Mundo Inferior, uma jornada ainda
pode levar algumas noites se o espírito estiver do outro
lado do mundo. Se a Mortalha for suficientemente fina no
local da invocação, a aparição é sugada através do véu en-
tre os mundos pela força do grilhão. A aparição invocada
não é obrigada a servir ao vampiro ao ser chamada e pode
209
CAPÍTULO SEIS: HECATA
INVOCANDO OS MORTOS
Se tudo o que é necessário para obter a aten-
ção de uma aparição é interferir com seu grilhão,
por que aprender uma Cerimônia para invocá-la?
Aparições não podem atravessar a Mortalha sem |
uma Cerimônia que as puxe, ou um poder próprio
que tenha o mesmo efeito. Em casos raros, aparições
ficam gratas pela invocação, pois ela permite que
escapem de agressores do outro lado da Mortalha.
Assim como na sociedade vampírica, aparições nem
sempre são melhores amigas só porque têm uma ex-
periência de morte em comum.
agir com hostilidade, caso sinta que o vampiro ameace seu
grilhão, que pode ser um objeto, construção ou até uma
pessoa. Alternativamente, a aparição pode ficar grata pela
invocação e a possibilidade de obter companhia.
Aparições invocadas desse modo não se manifestam
fisicamente, mas como sombras em paredes ou trêmulas
silhuetas de quando eram vivas, das quais vozes podem
emergir. Aparições falam as mesmas línguas que falavam
em vida, a menos que tenham se dado o trabalho de
aprender novas linguas no Mundo Inferior.
Sistema: O usuário recobre o grilhão com seu Vitae e
realiza uma rolagem de Cerimônia de Oblívio. A aparição
não pode atravessar a Mortalha se esta for impenetrável
no local da Cerimônia (consulte a pág. 205 de Cultos dos
Deuses de Sangue), e remover o grilhão após a Cerimônia
não ajuda, já que a habilidade que a aparição tem de atra-
vessar a Mortalha desaparece se o grilhão sair do local da
Cerimônia. A aparição desaparece ao final da cena, a não
ser que uma Cerimônia separada seja usada para obrigá-la
ou pre ndé- L
Nível 2
Despertar o Servo Homuncular
Necromantes usam esta Cerimônia para criar espiões e
perseguidores a partir de partes de corpos, como mãos ou
crânios, ou animais pequenos, como ratos e raposas.
Poder Pré-requisito: Onde a Mortalha Afina
Ingredientes: A parte do corpo ou carcaça animal
requerid: arma usada para separar a parte do corpo ou
matar o animal, uma pequena mistura de urina, matér 14
fecal e sémen.
Processo: O usuário recobre uma lâmina (ou outro
objeto adequado à tarefa) com um coquetel grosseiro de
fluídos corporais, e a usa para decepar a parte do corpo ou
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

matar o animal pequeno (que não pode ser maior do que

um cachorro pequeno, e não pode voar, mesmo que tenha
asas). Após besuntar Vitae no alvo, este volta à vida como
um servo homuncular, infalivelmente leal ao seu mestr
O homúnculo pode escalar paredes, saltar (mesmo que
não tenha os membros necessário para tanto) e se escon-
der com eficiência. Embora não possa realizar tarefas que
exijam muito pensamento, ele pode comunicar telepatica-
mente imagens simples ao seu criador.
Sistema: O jogador do necromante faz uma rolagem
de Cerimônia de Oblívio e em seguida $ ganha um servo
homuncular que espirars asso ou Iicisiidasá sob
ordens do necromante. Se o homúnculo se afastar mais
do que 100 metros do ficar: merte, só vol tando
a despertar depois que o vampiro voltar a ficar den-
tro do alcance. Do contrário, o homúnculo permanece
ativo por uma quantidade de noites igual ao número de

sucessos rolados. Uma vitória crítica na rolagem mantém

os tvo ativo para sempre, enquanto uma falha total
pe “strói todos os componentes usados na Cerimônia.

Paradas de Dados Padrão Física 1, Social O,

Mental
Atributos Secundários: Vitalidade 3, Força de
Vontade 1
Paradas de Dados Excepcionais: Atletismo 4,
Furtividade 6, Intimidação 4
Especial: Servos Homunculares sofrem dano
Superficial e Agravado do mesmo modo que vam- |
piros, exceto por serem imunes à luz do sol. Eles não
podem se curar ou recuperar dano. Eles não podem capaz de destruir o grilhão (uma faca, um martelo, uma |
ser dominados ou influenciados mentalmente por arma de fogo, ou, dependendo do caso, segura o grilhão
estarem vinculados ao seu mestre. Eles não precisam sobre uma Mani a) ou Zz ameaças nas quais a aparição

Ee
de olhos ou ouvidos para perceber tudo ao seu redor redita. O vampiroe a aparição entram em uma dispu-
como alguém com visão e audição desimpedidas taade vontades. Se o vampiro dominar a aparição, esta |
precisam. Eles podem emitir telepaticamente uma dex ra servi- lo, ao menos temporar iamente. Se ocorrer l

Única imagem por cena para seu mestre. O oposto, o vampiro fica mentalmente debilitado co |

Dificuldades Gerais: 3/1 grilhão desaparece das suas mãos. |

Sistema: O jogador do V ampiro realizar uma TO-

Teníri o
1 r Espírit lagemgem dede Cerimôn ão +
Determinaçnação
Cerimônia ia dede Oblívioo vs.vs. Determi
Obriga Autocontrole da aparição. Caso o vampiro não tenha
Esta Cerimônia permite que um vampiro obrigue uma como ameaçar
Ç o 5grilhão fisicamente, o jogador
5 tam-
, |
aparição a realizar sua vontade. bém deverá realizar uma rolagem de Manipulação
Intimidação (Dificuldade igual a Deter ação
Poder Pré-requisito: Onde a Mortalha Afina dação (Dificuldade igual 1 Determinação +
ç : as ; Autocontrole da aparição).
Ingredientes: O grilhão de uma aparição, o Vitae do usuá- i pars |
; a e
rio, um item (ou ameaça) capaz de causar dano ao grilhão. Se em sua rolagem de Cerimônia de Oblívio o joga |
Processo: O vampiro deve estar próximo da aparição dor obtiver sa is st 1eaEoa do que a rolagem de resisté He |
cia da aparição, o vampiro poderá gedenár que a apari-
para usar este poder, tipicamente por meio de Invocar
de ção realize uma quantidade de tarefas moderadamente
Espírito (veja a pág. 209 de Cultos dos Deuses o, .
o - , Z dificeis (espiar, procurar, responder a perguntas com
Sangue). O necromante joga uma porção do seu próprio : À
a verdade, etc.) igual ao numero de sucessos rolados.
Vitae na direço ção da ap: ari ção enqua anto se gura um item

210
 Crema

m vez disso, para c d dois sucessos, o vampiro pode

ordenar que a aparic uma tarefa dificil (co Nível 3
atacar alguém fazer al go repugnante para a sensibi
dade da apariçi caso de uma
o vampiro pode exigir qualquer ação q parição, e
Espírito Anfitrião
ela dará o seu melhor para lido la. ApaEiço fica Esta Cerimônia permite que um vampiro abra seu
à disposição do vampiro até o final dá crônica ou até
corpo a possessão de um fantasma.
realizar as ordens do seu mestre, quando então retorna
Poder Pré-requisito: Aura de Decadência
para o Mundo Inferior jurando inimiz rna ao
necromant Ingredientes: Um presente para ser dado como tributo
a uma aparição (se ela vai gostar ou não, depende dela),
a aparição »ncer a dispt o vampiro sofrer
margem em níveis de dano um inseto parasita c dois dentes extraidos da boca d
Superficial à Vitalidade.
vampiro
aparição então v olta psara o Mundo Inferior.
A coação infligida à aparição terminará imediatamen- Processo: O vampiro deve estar proximo da aparição

se o vampiro a atacar. Se ele causar dano ao 5grilhão para usar est poder, geralme 8] por meio de Invocar
k e

ameaçado, a ra ção sofrerá entre um e três níveis de Espírito (consulte a pág. 209 de Cultos dos Deuses ne
» à Forç: Vontade (dependendo d: Sangue). O necromante dá o tributo para a aparição,
peadia da grilhão) aviada de volta para o na forma de álcool derramado sobre o túmulo dela
Mundo Inferior para ser atorment: da por, e possi I- ou de um saco de moedas para ser enterrado, ou até mes-
mente transformada em, um espectro homicida (ve mo da cabeça recém-decapitada de um dos inimigos dela.
pág. 377 de Vampiro: A Mascara). O vampiro então arranca dois dentes da própria bc
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
geralmente com alicates, emo
parasita com seus dentes restantes
Em seguida, abre a boca e a aparição
pode escolher saltar dentro dela, pas-
sando a habitar o corpo do vampiro.
Os benefícios de ter uma aparição
controlando o corpo do vampiro vem
na forma de um físico aprimorado,
acesso a qualquer memória que a apa-
rição opte por compartilhar, e a voz
dela oferecendo conselho. A aparição
pode possuir o vampiro por completo,
caso deseje, o que alguns necromantes
veem como uma bênção a ser
mentada, e outros como a principal
razão para não usar este poder.
Permitir que uma aparição con-
trole as ações do vampiro por uma
noite é um modo efetivo de confun-
dir e apaziguar a Besta, bem como de
demonstrar poderio físico e conheci-
mentos que ele geralmente não tem.
Sistema: O jogador do vampiro
realiza uma rolagem de Cerimônia de
Oblivio bem-sucedida. Se a apari-
ção concordar com a proposta, ela
adentra o corpo do vampiro e pode
ficar ali por uma quantidade de
cenas igual ao número de sucessos
obtido na rolagem de Cerimônia de
Oblivio. Com a aparição dE dele,
o vampiro ganha +2 dados em todas as
rolagens de Atributos Físicos e +2 em
Vitalidade até quea aparição saia. O
vampiro pode ouvir a aparição em sua
mente, na forma de conselhos, adu-
lação ou palavras de apoio fornecidas
pelo Narrador.
Uma aparição pode escolher
impor sua possessão em vez de agir
como uma passageira. Se o vampiro
resistir, ele deve realizar uma disputa
de Determinação + Autocontrole vs.
Determinação + Autocontrole da
aparição. Se ele vencer, a influência
da aparição é rejeitada. Se ele falhar,
a aparição passa a controlá-lo até O
ela não possa
final da cena, embora
obriga-lo a fazer nada autodestrutivo.
Se ele obtiver uma vitória crítica, a
aparição é expulsa por completo e
retorna para o Mundo Inferior. Se ele
obtiver uma falha total, a aparição
rde o pode fazé-lo ferir a si mesmo, pan
etorna para o Mundo Inferior
que o primeiro ferimento for
Um vampiro cujo corpo sucumba
ou seja aberto voluntariamente à
tentativa de possessão tem todo o
dano à Força de Vontade
assim que a ap: rição for embora,
o espírito subjuga a Besta enquanto
tá presente.
Hordas Trôpegas
experi- Esta Cerimônia permite que um
necromante reanime um grupo de
agressivos servos mortos-vivos.
Poder Pré-requisito: Aura de
Decadência
Ingredientes: Um cadáver humano
(ou vários cadáveres humanos), um
sacrifício humano fresco.
Processo: O vampiro
cadáver separado além de um huma-
no preparado para ser sacrificado. Ele
mata a vitima sacrificial, derramando
» sangue dela no cadáver ou cadáveres
a serem reanimados. Se a Cerimônia
for bem-sucedida, os cadaveres se
reanimam (com exceção da ia
sacrificada), revividos com o sangue
fresco, ee obede ecem às or dens
piro, até mesmo a ordens moderada-
mente complicadas como “matem to-
dos que entrarem”, “gemam
sn
alguém passar por aqui”
zem esta região”. Diferentemente dos
corpos animados com Dádiva da Vida
Falsa (consulte a pág. 208 de Cultos
dos Deuses de Sangue), estes mortos
reanimados não ficam “pensando
na vida” se ficarem sem tarefas, mas
atacam qualquer um que se aproxime,
exceto seu mestre.
Sistema: O jogador TOS aliza
rolagem de Cerimônia, talvez
ganhando Máculas no processo,
dependendo dos Princípios da
Crônica e do critério do Narrador.
Devido à quantidade de sangue
derramado na Cerimônia, o usuário
deve testar para resistir a um
de fome (Dificuldade 2). No caso de
uma vitória, um número de mortos
violentos igual ao valor do necro-
assim mante em Oblívio ou o número de
saias corpos preparados (o que for menor)
recebe a dadiva da reanimação.
Uma vitória c “a dobra o valor de
Oblivio no que tange a quantidade
recuperado de corpos reanimados. Cadáveres
pois «canimados deste modo não apos
drecem, e só ficam em repouso se
ordenados pelo vampiro, se este
encontrar a morte final ou se eles
forem destruídos.
Conforme as regras normais
para Vantagens temporárias como
esta (veja a pág. 180 de Vampiro: A
Mascara), sua utilidade para além
da história atual deve ser assegurada
com Eixper ijênc ia — como ocorre com
1Lacaios (consulte a
o Antecedente
pág. 194 de Vampiro: A Máscara) —
ou os cadáveres violentos podem fest
deve ter um
instáveis e rebeldes.
[o DINA
VAL AN
Paradas de Dados Padrão:
Físico 4, Social O, Mental O
Atributos Secundários:
do vam- Vitalidade 6, Força de Vontade O
Paradas de Dados
Excepcionais: Briga 6;
se verem Intimidação 5
ou “aterrori-
Especial: Cadáveres Violentos
sofrem dano Superficial e
Agravado do mesmo modo que
vampiros, exceto por serem imu-
nes à luz do sol. Eles não po-
dem curar ou recuperar dano.
Eles não podem ser dominados
ou influenciados mentalmente,
por estarem vinculados ao seu
sua
mestre. Eles não precisam de
olhos ou ouvidos para perceber
tudo ao seu redor como alguém
com visão e audição desimpe-
didas percebe. Mordidas de
mortos violentos causam dano
frenesi Agravado à Vitalidade +2 em
mortais.
Dificuldades Gerais: 3/2

Nível 4
Vincular o Espírito
Vampiros com ace
Cerimônia têm a capacidade de
vincular : paigses a locais e pessoas
especificados.
Poder Pré-requisito: Prago
Necrótica
Ingredientes: O grilhão de uma
aparição, o Vitae do usuário, o
sacrifício de um humano inocente,
sal suficiente para circundar uma
propriedade ou individuo.
da assombração for um individuo,
o necromante deve possuir algo do
corpo do alvo, como unhas, cabe;
sa ngue ou pe “Je.
Processo: O vampiro já deve te
uma apar iç: ão ssob seu
uso de Obrigar Espirito (veja a pag.
210 de Cultos dos Deuses de Sangue).
0) rampiro mata um
(ainda que “inocente” seja subjetivo,
isto tende a se aplicar aos jovens
cuidadorese individuos verdadeira-
mente devoto E dentro ou próximo de
um local ou pessoa que ele queira que
sua aparição assombre. Em seguida, e
mistura seu Vitae com sal suficiente
para cercar o alvo da assombração, e
pinta um circulo com a mistura. O gri-
lhão da aparição é colocado em algum
lugar dentro do local ou das posses do
does Dai em diante, a aparição está
ligada ao alvo para sempre, a menos
que o vampiro cancele a Cerimônia,
o grilhão seja removido do local ou
di posses do indivíduo, ou a aparição
destruída. O vinculo também
cheg:gar 4 ao
a ni
fim se O
A maioria das aparições
necromante
assim vinculadas têm raiva ou tristeza
com re elação à a sua condição,
mor afeta a área ao seu redor,
necromantes usam este
fender seus refúgios ou assombrar
seus inimigos.
Sistema: Ao seguir os passos da
Cerimônia, rampiro Ee
er em Máculas pelo assassinato,
dependendo dos Princípios da
Crônica e do critério do Narrador.
Ele realiza uma rolagem de
Cerimônia de Oblívio que não pode
ser resistida, já que : aparição ja deve
SO à est estar a pita do usuário para que
este poder funcione.
A aparição está eternamente ligada
ao local ou indivíduo alvo, por isso
nenhuma duração é aplic: da
efeitos desta Cerimônia. Toda emoção
quea aparição sentir intensamente
durante o vinculo afeta os habitantes
do local ou o indivíduo a quem ela está
vinculada, com cada pessoa afetada
Se o alvo sujeita a -2 dados em todas as rolagens
feitas para resistir a agir ou sentir do
modo como a aparição sente. Como
consequência, por exemplo,
aparição furiosa pode deixar vampiros
mais inclinados ao frenesi, enquanto
uma aparição deprimida pode deixar
controle com o nesta Cerimônia, o usuário deve rolar
um mortal mais propenso a parar de
cuidar de si. Aparições vinculadas têm
humano inocente os mesmos poderes de espectros (veja a
pág. 377 de Vampiro: A Mascara).
Rasgar a Mortalha
Esta Cerimônia permite que um
vampiro crie um rasgo na Mortalha,
atraves do qual aparições podem
passar e vampiros com as Cerimônias
corretas podem adentrar fisicamente
as Terras Sombrias.
Poder Pré-requisito: Praga
Necrótica
Ingredientes: Um bisturi que tenha
sido usado para cortar algo vivo, giz
ou carvão, um lençol de seda, um
sacrifício humano.
Processo: O vampiro pendura um
atacar lençol de seda em um
local onde a densidade da Mortalha
muro
(veja a pág. 205 de Cultos dos Deuses
e eu hu- de Sangue) seja padrão, fina ou
dos desgastada. Ele então assassina um
método para sacrifício humano encostado no
lençol, geralmente via algum tipo de
sangria, e, conforme o sangue cobre
o lençol, ele corta este objeto com o
incor- bisturi. A Cerimônia alarga o portal
entre o mundo dos vivos — que as
213
CAPÍTULO SEIS: HECATA
apariçõe *s denominam Terra da Carne
as Terras Sombrias. Aparições que
dentram a Terra da Carne por este
método tendem a assombrar lugares
e pessoas, satisfazendo suas paixões
e possue em humanos que ando seus
poderes permitem. Algumas tratam
o vampiro com gratidão por ele ter
rasgado a Mortalha, enquanto outras
aos té m praz cr em atormentar o necro-
mante responsável.
Sistema: O usuário mata o sacrifi-
cio humano, o que pode resultar em
Maculas, dependendo dos Princípios
da Crônica e do critério do Narrador.
Quando o personagem vampiro corta
o lençol de seda com o bisturi, seu jo-
gador realiza a rolagem de Cerimônia
uma
te Dificuldade -1 se o bisturi foi
usado no sacrifício humano). Devido
à quantidade de sangue derramado
para resistir a entrar em frenesi de
fome (Dificuldade 2). Para cada suces-
so obtido na rolagem de Cerimônia, a
densidade da Mortalha é reduzida em
um nivel, até ficar ausente.
Após esta Cerimônia, vampiros
passam a ser capazes de acessar as
Terras Sombrias com Ex Nihilo (veja
a pag. 213 de Cultos dos Deuses de
Sangue) mais facilmente, contu-
do, importante, se a Mortalha for
reduzid: a ausente, aparições poderão
passar para o Terra da Carne pelo
restante do capítulo à vontade. Uma
z que o capítulo chegue à sua
conclusão, a densidade da Mortalh:
aumenta de ausente p: ra desgastadae
a passagem para as aparições se fecha.
em um
Nível 5
Ex Níhilo
Esta Cerimônia permite que um
rampiroe sua coterie migrem para a
Terras Sombrias, cobmi isso a
em um grande risco.
Poder Pré-requisito: Espirito em
Declimio
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Ingredientes: Mascaras para ccada particcipante, uma Autocontrole do vampiro vs. Força + Briga da aparição.
taça contendo uma quantidade de Vitae do usuário Esse ataque causa dano Agrav: ado | à Força de Vontade.
suficiente para que cada participante re cubra as sol * Embora não haja nenhum sol Gposzanea; nenhum dia)
dos seus pés com ele, duas moedas de qualquer valor por s Terras Sombrias, o vampiro ainda precisa Inflamar
participante Sangue a cada 24 horas. Sem luz solar, contudo, ele
Processo: Poucas Cerimônias de Oblívio geram tanta k vode agir sem descanso.
dúvida e medo pum Ex Nihilo, a capacidade de migrar * Vampiros nas Terras Sombrias não podem interagir
para as Terra Sombrias. Esta Cerimônia permite uma com o mundo dos vivos de um modo significativo. Eles
travessia Flsica para as terras da entropia. Vampiros que só podem tocar ou falar com criaturas vivas ao encer-
adentrem as Terras Sombrias fisicamente podem interagir rar esta Cerimônia, o que custa um ponto de Força de
com aparições como se fossem ambos fosse sólidos, mas Vontade e outra Che cagem deSSangue em um lugar
só podem levar consigo os objetos que estão em sua posse onde a Mortalha não seja impenetrável. Eles ras m
/ampiros destruídos nas Terras Sombrias desaparecem ver porções de movimento id da Mortalha, e uma
em um vórtice de sangue e pó, sendo sugados para a falsa Disciplina como Auspícios pode permitir que espiem de
terra sob seus pés. além do vu, porém, na maior parte das vezes, qualquer
Ex Níhilo atrai uma grande quantidade de necromantes coisa vista tem Dificuldade 4 ou mais para perceber.
e místicos que desejam estudar as Terras Sombrias sem
* Vampiros podem usar suas Disciplinas nas Terras
uma limitação de tempo Trata-se de um método incom-
Sombrias do mesmo modo como o fazem na terra
parável para entrevistar fantasmas e explorar as necropoli
dos vivos.
cidades s que os pio habitam. Mas esta cerimônia
nas
também é incrivelmente perigosa, já que muitas aparições
. Quando um vampiro É forçado ase Himencr

Sombri Ias, ele não pode obter rsu ento de pari-

— especialmente os espectros — um destruir os vampi- Ter ras

ções sem o poder Banquete de Paixõe ca a pág. 206

ros Rpenaiia sua Força de Vontade, além do risco sempre
de se encontrar O fantas sma de alguém que O
de Cultos dos Deuses de Sangue), mas pode alimen-
pres ente
tar de mortais ou outros vampiros que o acompanhem.
rampiro matou. Tais aparições rendem a ser vingativas.
O vampiro deve ter usado a Cerimônia Rasgar a * Oblivio absorve indivíduos que percam toda a Vitalidade
Mortalha, descrita anteriormente, no local que ele ocupa ou Força de Vontade nas Terras Sombrias. Esses individu-
no momento, para que Ex Nihilo funcione. Se a densida- os não deixam nenhuma aparição quando destruídos.
de da Mortalha for reduzida a ausente, o usuárioe uma * Vampiros não podem trazer aparições das Te
quantidade det “rminada de companheiros podem entrar Sombrias sem uma Cerimônia como Invocar Espírito
nas Terras Sombrias naquele ponto, caso usem m: Ascaras (veja a pág. 209 de Cultos dos Deuses de Sangue), que
pari cobrir sSeus rostos, me ergulhe em ou pinteem seus pes deve ser usada na terra dos vivos para surtir esse efeito.
com o Vitae do vampiro carte em consigo, cada qual, Duração: Até o poder ser desativado ou o vampiro ser
uma moeda e “m ambas a Às mãos. destruído
Sistema: O usuario realiza três Chec cagens sdeS Sangue
(suficientes para gastar o Vitae sós), passa um turno Bênção Lazarena
se concentrando e gasta um ponto de Força de Vontade
para se preparar para a travessia. Então elo faz sua rola- Esta Ceri imônis À peermite aque um necromante tr aga um

corpo recém-morto de volta à vida, embora não do dis

gem de Cerimônia. Em caso de suc Jesso, O vampiro, um

número de companheiros igual ao número de SUCEssos TO-

lados, e quaisquer objetos que carreguem podem adentrar
as Terras Sombrias.
As Terras Sombrias seguem algumas regras que não
> Q
como os parentes e amigos do falecido possam lembrar dele.
Poder Pré-requisito: Skuld Realizada
Ingredientes: Um ifício humano, incenso, o coração
de qualquer mamifero, prata em pó.
“

stem no mundo dos vivos: Processo: O necromante queima incenso para perfu-
* Aparições s são Exp; aze s de ataques físicos contra vam- mar o ar antes de realizar um ato de sacrifício humano,
piros (veja a pág. 377 da 'ampiro: A Máscara para o arrancando o coração da v itima e sibaieaindoa com o
bloco de estatisticas de um espectro mediano), mas coração de outro mamifero, embora o órgão não precise ser
algumas também sãc > capazes de atacar especificamente costurado de volta nem precise estar func ionando para o
sucesso da Cerimônia. Após derramar um saco de prata em
a Força de Vontade de um vampiro, conforme dre-
pó sobre os olhos abertos do mortal morto ou moribundo,
nam a paixão de seu alvo. Paradas de defesa contra a
o vampiro convida a aparição a assumir o mortal falecido
drenagem de Força de Vontade — poder este que uma
como seu hospedeiro. Aparições não podem ser forçadas a
aparição pode tentar usar estando a até 3 metros de
possuir um corpo, embora poucas recusem a oportunidade
um vampiro — são construidas com Determinação +
de andar por a em um corpo semivivo outra vez.
 J9uUL Pp otdra EUI “SESUMUI “Tpia uso opimssod 19 essod apa onb
JOJO LUD SopI I TOJSIP UIIIIS STOSS ads E OUISIUL 2% ; à SITINITU seuidiostç| 10d seprodu1oz seponbep wojt ouzp t [eroodso
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DIO EP sordiuiig sop opuapuadop SERA ItIDS
OUBPIA V apod viuQuiLIS vaso vred [eiroui tun
VIVOIH “SIS OINLIdVD
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
suicidas pode estar inundada com sombras de sangue, partes
de corpos e o lamento de parentes enlutados, enquanto uma
igreja onde amantes se uniam em casamento pode existir em
um estado permanente de entusiasmo e alegria inebriante.
Este mundo é estranho aos vampiros, sendo governado por
leis que eles lutam para manipular. De dato, os Membros que
tentam interferir naquele reino costumam se deparar com
uma grave resposta da população de aparições.
Conforme observado na Cerimônia Ex Nihilo (veja
a pág. 213 de Cultos dos Deuses de Sangue), as Terras
Sombrias dão um efetivo santuário temporário ou local
de encontro, porém, vampiros devem sempre estar
de que eles não são o predador alfa daquele lugar. Ali,
principalmente espectros, mas até fantasmas que não
sucumbiram a raiva destruidora, podem sugar força de
vontade, deixando qualquer um, suficientemente tolo
para ficar nesse lugar, vazio ou destruido.
Embora haja tantos tipos de aparições nas Terras das
Sombras quanto há vivos na Terra da Carne, a seguir você
encontrará exemplos de aparições que podem agir como
PNs em suas crônicas, para suplementar o espectro (veja
a pág. 377 de Vampiro: A Máscara). Todos estes exemplos
usam as mesmas regras que os espectros, Exceto quando
dito o contrario.
Estas são aparições que, uma vez na Terra da Carne,
preferem possuir objetos, falando através de telas de
computador, aparelhos eletrônicos em curto-circuito,
e fazendo elevadores cairem com mortais dentro, entre
outras atividades. Nas Terras das Sombras, elas existem
como aparições caladas e quase tímidas, que se sentem
desconfortaveis quando vistas.
Paradas de Dados Padrão: Físico 3, Social 3,
Mental 5
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 4
Paradas de Dados Excepcionais: Ofícios 6,
Condução 7, Furtividade 7; Intimidação 5; Ciência 6,
Tecnologia 7
Especial: Estas aparições não podem possuir
pessoas. Em vez disso, elas possuem máquinas. Elas
usam uma parada de sete dados (sua parada de
dados excepcional de Tecnologia ou Condução,
dependendo da máquina) para influenciar mecanis-
mos que vão de computadores a carros, televisões
e elevadores. Estas aparições podem fazer com que
esses dispositivos transmitam as mensagens delas
(caso o item seja equipado para transmitir), funcio-
nem de forma errada, superaqueçam ou operem
conforme a sua vontade. Se a máquina for destruída,
a aparição é expulsa.
Dificuldades Gerais: 3/2
TRA
Poltergeists se sentem perpetuamente oprimidos. Para
eles, é divertido dificultar a vida de todo o mundo, pois
é uma merda estar morto. Eles não têm paciência para
habitar itens ou gente, preferindo arremessar coisas por aí
de forma agressiva, riscar seus nomes em paredes e aterro-
cientes rizar os moradores de casas antigas. Nas Terras Sombrias,
eles são insultos bombásticos ligados a comentários
autodepreciativos.
Paradas de Dados Padrão: Físico 5, Social 3,
Mental 2
Atributos Secundários: Vitalidade 7, Força de
Vontade 4
Paradas de Dados Excepcionais: Atletismo 6,
Briga 7, Ladroagem 6, Furtividade 7; Intimidação 6
Especial: Estes fantasmas não podem possuir
pessoas. Poltergeists podem influenciar fisicamente
o ambiente e quaisquer objetos e pessoas presentes
(riscando paredes, atacando pessoas ou arremes-
sando itens, por exemplo) um número de vezes por
cena igual à sua Força de Vontade. Se eles sofrerem
dano Agravado à Força de Vontade, seu número de
ações diminui conforme seu novo valor de Força de
Vontade. Estas aparições podem atacar usando sua
própria forma, usando garras com uma parada de
sete dados (sua parada de dados excepcional de
Briga], o que causa dano Superficial não dividido
pela metade [modificador de dano +2). Elas também
podem usar os objetos ao redor para infligir dano
adicional ou dividido pela metade (como facas e te-
levisões atiradas no ar), embora armas arremessadas
usem seis dados (sua parada de dados excepcional
de Atletismo).
Dificuldades Gerais: 3/2
MARIONETISTA
Estas aparições são especialistas em possessão,
usando essa capacidade para invadir os corpos dos
fracos de mente e viver uma vida falsa por um periodo
curto, antes que um exorcismo ou as Terras Sombrias
as chamem de volta. Marionetistas habilidosos podem
imitar a personalidade de um recipiente de carne, bem
como controlar seu corpo, enquanto aparições mais
novas na vocação provocam possessões inadvertida-
mente estranhas e assustadoras. Nas Terras Sombrias,

marionetistas sentem-se profundamente desconfortá-
veis em ceder o controle, e sempre tentam
partir de posições de poder.
Paradas de Dados Padrão: Físico 4, Social 4,
Mental 5
Atributos Secundários: Vitalidade 6, Força de
Vontade 6
Paradas de Dados Excepcionais: Briga
6, Condução 7, Furtividade 6; Sagacidade 7,
Intimidação 6, Performance 7, Persuasão 6,
Subterfúgio 7; Percepção 6
Especial: Marionetistas podem influenciar fisica-
mente o ambiente e quaisquer objetos e pessoas nele
uma quantidade de vezes por cena igual à sua Força
de Vontade. Caso sofram dano Agravado à Força
de Vontade, seu número de ações diminui conforme
seu novo valor de Força de Vontade. Estas aparições
usam os objetos ao redor para infligir dano adicional
ou diminuído pela metade (como facas e televisões
atiradas no ar), com armas arremessadas usando
seis dados.
Dificuldades Gerais: 4/2
E)
CAPÍTULO SEIS: HECATA
BRADADOR
negociar a
Misteriosos e aterrorizantes, os mortos bradadores são
aparições que se manifestam na Terra da Carne como ui-
vos, rugidos e gemidos, fazendo casas lamentarem, árvores
chorarem e espaços vazios gritarem insultos a qualquer um
que os adentre. Eles não são exatamente espectros, porém
são cheios de tanta raiva ou medo que acabam exalando es-
ses sentimentos. Nas Terras Sombrias, seus gritos se tornam
cantos de sereias, o que faz deles as aparições mais doces e
encantadoras. Suas personalidades acolhedoras podem virar
ao avesso de uma hora para outra, contudo.
Paradas de Dados Padrão: Físico 3, Social 5,
Mental 4
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 5
Paradas de Dados Excepcionais: Furtividade
5; Intimidação 8, Performance 7, Persuasão 6,
Subterfúgio 6
Especial: Estas aparições não podem possuir
pessoas. Sua principal função é aterrorizar mortais
com seus gritos, de modo similar ao do poder Olhar
Aterrorizante (consulte a pág. 267 de Vampiro:
A Máscara). Quando um bradador usa esse
poder, ele rola oito dados (usa parada de dados
excepcional de Intimidação) contra Autocontrole +
Determinação da vítima, com os resultados imitando
os de Olhar Aterrorizante sem o requerimento visual.
Dificuldades Gerais: 4/2
217
 capítulo sete

O Pads

Adm
“O Sangue é tudo, e nós somos a única família que percebe este fato.”

— Zelda Booke, Lilin das Lamiae

a e “Descendente de Helena” — Vampiro: A Máscara, pág.

inhagens de Sangue 3990-391) como Linhagens de Sangue, permitindo que
personagens com esses Antecedentes especificos peguem
Os Hecatas não são todos iguais. O que aconteceu na uma Ficha de Conhecimento adicional e não relacionada a
Reunião de Família fundiu muitos Membros dispares em Pora DART pRM oh Eriço OR
um novo todo, mas alguns vampiros mantêm suas dis-
tinções. ON fa jhis adotam totalmente a nova unidade tor- e
nam-se [Seta como detalhado neste ENAOR mas outros ANTECEDENTE: LINHAGEM DE SANGUE
personagens podem tentar preservar algum resquício do SR IND repeatOR RT TOR eo AS
Lusa ong drag vo distinta, com qualidades únicas. Isso lhe dá acesso
Esses Membros podem refletir sua natureza hibri- a uma segunda Ficha de Conhecimento, disponível
da com um novo Antecedente chamado “Linhagem de apenas para integrantes da sua linhagem. Todas as
Sangue”, que funciona exatamente como uma Ficha AURA pe islot o fo Pacce Ficha de
de Conhecimento. Você só pode ter uma Linhagem de Conhecimento (Vampiro: A Máscara, pág. 190)
Sangue, mas : pode ter uma Linhagem de Sangue e uma se aplicam — “Linhagem de Sangue” é um Antece-
PARA 5
Ficha de Conhecimento ao mesmo tempo. Narradores dente distinto, então você pode ter uma Vantagem
podem decidir contar as Fichas de Conhecimento de linha-
dele e outra do Antecedente Ficha de Conhecimento.
gens ja publicadas (como “Descendente de Hardestadt” [Do

219
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

” BANQUEIROSDEDUNSIRN O
(LINHAGEM DE SANGUE; EXCLUSIVAMENTE PERSONAGENS HECATA)

or volta do século 18, os Giovanni queriam garan-

tir sua posição nos mercados do Novo Mundo,
mas suas tentativas eram sempre frustradas por

uma família escocesa de banqueiros donos de vários

empreendimentos marítimos. Impressionados com tal
perspicácia financeira, os Giovanni cogitaram trazer a fa-
milia para'a noite. Bateram o martelo quando descobri-
ram que os Dunsirn, além de banqueiros, eram canibais:
a mistura perfeita de dinheiro, depravação e capacidade
de manter segredos.
Durante séculos, a relação entre as duas familias foi clara:
os Dunsirn ganhavam o dinheiro, e os Giovanni o gasta-
vam como água. A surpresa foi que, mesmo que os mortais

da familia Dunsirn às vezes ainda comam uma “carne de

porco”, os Membros nunca mostraram muita aptidão ou in-
teresse pela necromancia. Antes da Reunião de Família, até
houve um esforço para forçá-los a aprender os caminhos do
Oblívio, mas aggora os Dunsirn estão voltando alegremente a
se dedicarem ao que fazem de melhor: sugar as pessoas.
E, desta vez, não vão ter que se sujeitar B] porra dos
Giovanni para isso.

-e3 fe- CONHECIMENTO -=> «a-

* O Dinheiro Ofusca: é difícil see O Dinheiro Proporciona: (Vampiro: A Máscara, pág.

ganhar dinheiro sem ser notado,
mas os Dunsirn trabalham
nas sombras há séculos. Você
gastou um pouco do dinheiro
da sua família para criar uma
identidade alternativa. Você ga-
nha dois pontos do Antecedente
Máscara, mas precisa mantê-
-la pelo menos uma vez por
história.
ee O Dinheiro é Eloquente:
Os Dunsirn encontram informação
nos lugares mais interessantes.
Basta gastar um pouco, e as
pessoas saem que nem baratas,
doidas para contar as coisas.
Uma vez por história, você pode
encontrar informações como se
tivesse o Antecedente Contatos
com um número de pontos igual
ao de seus Recursos. Esta hab
dade dura uma única cena.
Você sempre tem acesso ao
melhor que o dinheiro pode
comprar. Além de ser um símbolo
de status, o acesso a produtos de
qualidade deixa tudo muito mais
fácil. Quando fizer uma rolagem
em que puder usar o próprio
equipamento, você recebe um
dado de bônus.
eee Dinheiro Atrai Dinheiro:
Todos os Hecatas sabem que os
Dunsirn são banqueiros. Mas a
maioria só pensa nisso num senti-
do abstrato, como se “banqueiro”
fosse só mais um jeito de dizer
"cheio da grana”. Mas você é
(ou está diretamente relacionado
a) um verdadeiro banqueiro de
investimentos. Ganhe três pontos
(máximo de cinco) em Recursos.
Além disso, qualquer um da sua
coterie perde o defeito Destituído
193), e pode comprar pontos em
Recursos ao custo de 2 de experi-
ência por ponto, em vez de 3.
sesce O Dinheiro Manda:
Você é o chefe das contas da
família Dunsirn. É o seu dedo
não vivo que mede o pulso
das finanças Hecata, e você se
certifica de que todos saibam.
Ganhe de graça três pontos de
Status no Hecata. Além disso,
uma vez por crônica, pode ou
dar a cada Hecata na crôni-
ca dois pontos adicionais de
Recursos, ou remover todos os
pontos de Recursos de cada
Hecata na crônica. Essas alte-
rações em Recursos duram uma
única história. Se o dinheiro for
removido, você ganha o Defeito
Adversário durante a crônica,
na forma de um dos vampiros
lesados.

/
220
 CAPÍTULO SETE: LINHAGENS DE SANGUE E FICHAS DE CONHECIMENTO

FILHOS DE TENOCHTITLAN
(LINHAGEM DE SANGUE; EXCLUSIVAMENTE PERSONAGENS HECATA)

o início do século 16, os Giovanni da Espanha

conheceram representantes da civilização asteca
durante as expedições de Cortés. Na cidade de
Tenochtitlan (agora parte da Cidade do México), esses
Giovanni foram apresentados a uma tradição necromântica
maciça e formalizada. Naturalmente, eles mataram, escravi-
zaram e converteram os “pagãos”, trazendo-os para a família.
Os Giovanni chamavam esses convertidos de pisanob, um
termo maia que pode ser traduzido como “fantasmas dos
mortos que andam pela Terra” (claro que os europeus não
estavam nem ai para o fato de os astecas não serem maias).
Os Giovanni pouco se importaram com o fato de que esses
vampiros já terem nome, legado e crenças próprias.
Seu lider, Pochtli, se manteve no comando dos Pisanob
até a Reunião da Família. A familia, no entanto, tinha
sido reduzida a alguns poucos Membros depois dos ata-
ques continuos dos Precursores do Ódio, embora as razões
para esses ataques fossem desconhecidas. Pochtli ofereceu
sua não vida em troca da interrupção das hostilidades, e
os Precursores aceitaram.
Agora, os filhos Tenochtitlan restantes escolhem seu
novo lider enquanto planejam vingança.

e —t=- CONHECIMENTO -s3

º Escondido do Lobo: Os
Pisanob que restaram só so-
breviveram porque são muito,
muito bons em se esconder.
Você aprendeu todo o tipo de
técnica para permanecer longe
das vistas de possíveis caça-
dores... e de possíveis presas.
Você ganha um dado extra em
qualquer teste para se esconder,
inclusive usando Disciplinas ou
Cerimônias.
“e Instintos de Fantasma: Os
Membros originalmente abraçados
em Tenochiitlan eram necromantes
muito talentosos que ensinaram
uma grande variedade de dicas,
truques e segredos para seus
irmãos. Você aprendeu alguns
desses segredos, o que lhe garante
dois dados adicionais em qualquer
No teste da Cerimônia de Oblívio
envolvendo invocação, controle ou
destruição de fantasmas.
ses Visão do futuro: Depois
de anos sendo caçado pelos
Precursores do Ódio, você apren-
deu a sempre planejar com ante-
cedência, transformando qualquer
possível tragédia em triunfo. Uma
vez por história, você pode refazer
qualquer rolagem de Habilidade.
Além disso, você sempre ganha
uma rerrolagem de Habilidade
grátis em qualquer cena em que
trabalhe contra outro Hecata. Se o
Hecata em questão for um Precursor
do Ódio, você obtém um sucesso
adicional nessa rerrolagem.
eee Necromante Prodígio:
Você comanda os segredos do
Oblívio, seja por ter estudado, pela
sua linhagem de sangue antiga ou
por conta dos segredos que apren-
deu com seus primos ao longo dos
anos. Seu domínio de cerimônias
necromânticas é incomparável.
Você obtém dois sucessos automáti-
cos em qualquer rolagem necessá-
ria para ativar uma Cerimônia de
Oblívio necromântica.
see. Próximo da fila: Agora
que Pochtli se sacrificou para
o grande plano de unidade do
Hecata, é hora de outro tomar a
dianteira e levar os Pisanob à glória.
Você é a escolha ideal, pois ostenta
um misto calculado de habilidade
necromântica e conhecimento políti-
co. Você tem dois pontos adicionais
de Status dentro do Hecata. Além
disso, tem um aliado entre os anzia-
ni, que, uma vez a cada duas histó-
rias, funciona como um Mawla de
cinco pontos. (Você pode comprar
o Antecedente Mawla normalmente
para que a personagem seja um
mentor ou patrono mais regular.)
A

221
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

N
DESCENDENTES DO BARÃO
(LINHAGEM DE SANGUE; EXCLUSIVAMENTE PERSONAGENS HECATA)

s descendentes do Barão Samedi são envol-

tos em mistério — e preferem que seja assim.
Antes da Reunião da Família, todos tinham
rostos horríveis c apodrecidos, então era fácil confun-
di-los com os Nosferatu. Antes da Reunião, tinham
um controle da necromancia que os fazia parecer crias
bastardas dos Capadócios. Antes da Reunião da Familia,
quando os Samedi falavam do Barão, às vezes diziam que
era um loá; outras, que era um vampiro.
Mas os Hecata agora formam uma grande familia
feliz, não é mesmo? Os Samedi até recuperaram sua
aparência, embora a podridão e a decomposição sempre
despontem quando se alimentam. Mas esses Membros
conhecem o bastante de vodu e hoodoo para saber que
tudo tem um preço. Nada vem de graça. Então, usam
seus chapéus de seda e fumam seus charutos chiques,
decididos a aproveitar até a hora de pagar a conta.
Laissez les bon temps rouler.

-e f=- CONHECIMENTO -s> La-

e Coisas de CSI: Como cria do
Barão, você aprendeu alguns
truques sobre a morte. Um deles
é saber muito sobre podridão,
decomposição e como os corpos
morrem. Ao examinar cuidado-
samente um cadáver, você pode
saber imediatamente a causa
da morte. Se a causa da morte
estiver oculta por meios sobre-
naturais, você ganha a capaci-
dade de mesmo assim fazer uma
rolagem.
*º Cadáver Requintado: Um
tempo atrás, os Samedi pareciam
cadáveres ambulantes, mas, gra-
ças à Reunião da Família, todos
têm novos rostos respeitáveis.
Você pode retomar a aparên-
cia de cadáver quando quiser.
Além do mais, com um pouco de
esforço, pode se parecer com
qualquer outro corpo. Uma vez
por sessão, você pode assumir
a aparência de um cadáver que
tocou, com toda a podridão e o
cheiro atuais. Para perceber erros
reveladores, observadores podem
fazer um teste de Determinação +
Percepção com Dificuldade igual
à sua Determinação.
eeº Oco por Dentro: Sim, sim:
você e os filhos do Barão não
parecem mais cadáveres, porém
alguns ainda contam com as
vantagens de ser um. Por exem-
plo, o fato de cadáveres não
sentirem mais nada. Você não
perde dois dados de paradas de
dados relevantes por uma debi-
litação física, mas ainda mantém
a penalidade de uma debilitação
na Força de Vontade.
eee Meu Amigo Setita:
Os Samedi têm uma relação
estranha com o Ministério. Há
muita sobreposição de interesses,
e mais do que alguns Samedi
decidiram se juntar ao Ministério,
em vez de ficar junto do Hecata.
Você tem uma conexão com o
Ministério, seja um Samedi re-
belde ou outro Seguidor de Set,
Você pode pedir um favor ao
seu amigo uma vez por história,
o que se traduz no equivalente
a três pontos em Antecedentes
apropriados, como Áliados,
Influência ou Recursos.
seeee O Chapéu de Seda:
Ninguém sabe ao certo quem
é o Barão, mas o que todos sa-
bem é que você caiu nas graças
dele e é o próximo na linha de
sucessão do baronato. Seja
lá o que isso signifique. Você
não tem certeza do que pode
acontecer se decidir reivindicar
o chapéu de seda do Barão.
Pode se tratar de uma posição
puramente política dentro da
Hecata, ou ele pode dar acesso
a poderes espirituais fantásticos.
Uma certeza é que virá acom-
panhado dos inimigos do Barão.
Porém, enquanto não assume a
função, você usufrui do efeito
de uma Mawla de cinco pontos,
embora a ajuda venha de ma-
neiras enigmáticas e por meio
de ações misteriosas.

/
 CAPÍTULO SETE: LINHAGENS DE SANGUE E FICHAS DE CONHECIMENTO

DEVORADORESDE CARNE
(LINHAGEM DE SANGUE; EXCLUSIVAME "E PERSONAGENS HECATA)

s Nagaraja são os vampiros mais rebeldes de um

clã agora cheio de vampiros rebeldes. Eles acredi-
tam que são os primeiros necromantes do mundo.

E se deleitam com o fato de que sua linhagem não é fácil de

rastrear até um dos Antediluvianos conhecidos. Acreditam
que já dominaram as terras dos mortos, depois de converte-
rem seu Sangue para conseguir habitar o lugar. E, talvez por
conta dessa suposta Cerimônia, comeram carne humana
em vez de beber sangue. Agora acreditam que uma noite
podem voltar a ser mestres do Mundo Inferior.
A alcunha de bichos-papões cai bem aos Nagajara, um
pequeno grupo de vampiros que defende a prática horrível
de capturar mortais e despojá-los da carne e do sangue
noite apos noite, mantendo-os vivos com primeiros socor-
ros e doses de Vitae. Um grupo dispar, os Nagajara tém : À o .
. , da Sho, Dunsirn, mas os banqueiros são meros amadores no reino '
pouco que os ligue para além da afinidade por fantasmas EA:
ai e ne - do canibalismo; os Nagarajana são especialistas.
Es .
Anos evitando
(a maioria tem um domínio de Oblívio maior que de qual- . . q . ,
RE a atenção dos mortais e da sociedade vampirica os transfor- |
quer outra Disciplina) e da crença de que o tormento do S ; E a A j
a V. maram em assassinos em série eficientes, o que é bastante
corpo e do espírito aproxima as testemunhas (ou vitimas) ps . cê .
ss ; útil para seus novos companheiros de clã. Eles podem não
dos mistérios da vida, da morte da desmorte. , . a 1
precisar mais de carne da mesma forma que antes, mas suas x
| Diversos Nagaraja
E SOS INA GALA [a aparecer:
ta um naa Reunião = de
o Familiz
Família, as a Sa
habilidades ainda são úteis nesta nova era. E alguns ainda s :
|
a eganc O que alguma catastrofe os expu sara de casa. A mantém o paladar ativo.

princípio, acreditava-se que eram um subgrupo radical dos

-E+ fe- CONHECIMENTO -s5 (2-

* Víscera: Você ainda pode Sombras, mas apenas contra estudando. Você ganha dois da-
comer carne, em vez de beber espíritos e fantasmas. Se você dos extras em testes para analisar
sangue — morder um mortal e tiver (ou mais tarde adquirir) cenas de assassinato ou rastrear
causar um ferimento Agravado é Ofuscação, em vez disso, todos assassinos. Além disso, trabalhou
basicamente como beber sangue, os seus poderes de Ofuscação com oficiais da lei (tanto mortais
a uma taxa de 1 de Fome por funcionam contra fantasmas e quanto Membros) em alguns
ponto de dano infligido. Você espíritos, além dos efeitos usuais. casos, seja por e-mails anônimos
também pode comer cadáveres “ee O Assassinato Perfeito: ou como consultor direto. Você
frescos (vampiros raramente são Você tem muita experiência tem três pontos para gastar entre: |
frescos), embora o gosto não seja com assassinatos. Contanto que Contatos com a força policial,
tão bom. tenha pelo menos uma noite para Contatos com investigadores na
“º Espírito Invisível: Alguns planejar um assassinato intencio- sociedade vampírica e Status. |
Nagaraja podem ficar invisí- nal a sangue frio, você obtém um eeeee Mordida Monstruosa: |
veis para fantasmas e espíritos. sucesso extra em todos os testes Quando está prestes a atacar ou se |
Se ainda não tem acesso à para aquela cena do crime. Esses alimentar, seus dentes se estendem |
Disciplina Ofuscação, pegue sucessos são anulados por al- como longos punhais cruéis que |
Manto de Sombras (Vampiro: guém que possua a habilidade de se projetam da boca. Ao atacar
A Máscara, pág. 261) sem Linhagem de Sangue Encontrar com sua mordida, você não sofre
nenhum custo — você não tem Assassino (abaixo). penalidade por ataque localizado, |
a Disciplina necessariamente, e seee Encontrar Assassino: ganha um sucesso extra em todos
sim um poder especial próprio Você é um serial killer, 1 ou talvez os testes de Intimidação e aumenta
Ne funciona como Manto das tenha passado muito tempo os o dano da mordida para 3. / R |

223
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

E PRECURSORES DE ASHUR yo
(LINHAGEM DE SANGUE; EXCLUSIVAMENTE PERSONAGENS HECATA)

s Capadócios, que ainda guardam o rancor mais antigo

da Jyhad, eram o Clã da Morte antes de serem usur-
pados pelo novo- rico Giovanni. Dur ante os séculos

em que se pensava que tinham sido aniquilados, os Capadócios

passaram a usar mascarase se apresentar como “Precursores do
Ódio” ou formaram uma subfacção do clã que já se proclamava
“Precursores” gerações antes. Seja qual for a verdade, a maioria
se juntou-ao Sabá e trabalhou agressivamente contra os interes-
ses Giovanni. Por muitos anos, pensou-se que as rivalidades só
cessariam depois que um obliterasse o outro, mas isso parece ter
mudado com a Reunião da Família.
Apesar da reconciliaçãoe do reconhecimento do que
resta dos Capadócios, os Precursores do Ódio não podiam
continuar da forma que eram. No entanto, os Capadócios
também não podiam voltar a ser r como antes, não depois de
tantos séculos de raiva. Assim, essess vampiros atendem pe-
;
las duas alcunhas, mas são uma sintese dessa mistura. Como
tudo no mundo, o que era velho morreu e fertilizou a terra
paravara que que algo
agi novo K pudesse crescer.

-e5 €=- CONHECIMENTO -S) -t=-

e Máscara de Freixo: Você
usa uma máscara simples feita
da madeira pálida e cinzenta do
freixo, pois, embora respeite as
tradições dos Precursores, está mais
preocupado em estudar a morte do
que em status, glória ou vingan-
ça. Se um de seus Pilares morrer
depois que você comprar este
conhecimento, ou já estiver morto,
o estudo do cadáver permite que
você transfira a Convicção que o
Pilar representava para outro mortal
(ver Vampiro: A Máscara, pág.
240), como se a morte tivesse sido
pacífica. Se for esse o caso, ganhe
um dado de bônus no teste de
Humanidade. Se alguém mais me-
xer no cadáver, você deve fazer um
teste com Dificuldade 3 para evitar
um frenesi de fúria. A Convicção só
se mantém sem um Pilar mortal en-
quanto o cadáver do Pilar original
não tiver se decomposto a ponto de
ser irreconhecível.
ee Máscara de Ouro: Você usa
uma máscara de ouro rosa por-
que se esforça para equilibrar sua
existência entre os vivos e os mor-
a riqueza quanto com a alquimia,
com os artigos de ouro sepultados
com os mortos ricos represen-
tando a interseção perfeita entre
esses dois mundos. Você é capaz
de ocultar suas ações e as ações
de sua coterie enquanto explora
a morte. Quando tenta encobrir
uma morte, você tem o equivalen-
te a quatro pontos de Influência.
eee Máscara Branca: Você usa
uma máscara branca como osso,
sem um pingo de sujeira, porque
essa é a máscara de um Precursor
respeitado que foi assassinado em
um dos expurgos históricos. Você
fala pelos anciões da sua linha-
gem de sangue, e quase todos os
outros Precursores (e até outros
Hecata) param para ouvi-lo. Você
ganha três dados em qualquer
teste social contra outro Precursor
e dois dados em qualquer teste
social contra outro Hecata.
ssee Máscara de Obsidiana:
Você usa uma máscara preta poli-
da porque é mais do que apenas
um vampiro: você de fato está
meio morto, porqueé uma apa-
vampiro. Por conta da experiên-
cia no Mundo Inferior, você pode
aprender Cerimônias de Oblívio
sem um professor (e com metade
do tempo de treinamento, se
preferir ter um), mas é vulnerável
a efeitos voltados para fantasmas
(como algumas Cerimônias de
Oblívio). Você sofre uma penali-
dade de dois dados para resistir
a esses efeitos, mas ganha um
bônus de dois dados ao resistir a
efeitos que controlem sua casca
física (como Dominação).
esco Máscara de Lázaro:
Você usa a máscara feita à
imagem de um dos fundadores do
clã, pois conhece o verdadeiro
segredo dos Precursores. Sua
cruzada nunca foi apenas destruir
os Giovanni, e sim aniquilar todos
os que servem ao Clã da Morte.
O estágio final da necromancia é
quando todos os praticantes mor-
rem para se tornarem mestres da
morte. Você não sofre Máculas
por qualquer ação tomada na
tentativa de matar outro Hecata
ou qualquer personagem que

/
tos. O ouro tem relação tanto com rição que habita o corpo de um sirva aos Hecata.
 CAPÍTULO SETE: LINHAGENS DE SANGUE E FICHAS DE CONHECIMENTO

” LA FAMIGLIA GIOVANNI '

(LINHAGEM DE SANGUE; EXCLUSIVAMENTE PERSONAGENS HECATA)

té pouco tempo, Membros de fora achavam

que o Clã da Morte era só a familia Giovanni,
cujas origens remontam a antes do Império
Romano (quando eram conhecidos como loveanus, ou
Jovians). Os Giovanni sempre tiveram um dedo na poli-
tica dos Membros, e a família original sabe jogar o jogo
melhor do que ninguém. A identidade de “Vampiros
Demoniacos” foi criada como um ponto de equilibrio en-
tre o medo e o respeito de seus rivais — e seus parentes.
A familia Giovanni não é a mesma coisa que o clã
conhecido como Giovanni, mas tal engano foi muito útil
durante séculos. No entanto, agora que a Reunião da
Familia gerou uma reestruturação no Clã da Morte, os
Giovanni originais se recusam a ficar de fora. Por mais que
alguns parentes queiram o fim de la famiglia, os “verdadei-
ros” Giovanni não vão ficar parados, vendo milhares de
anos da história familiar jogados no lixo só por conveni-
ência política. Eles são os maiores peixes no tanque e estão
dispostos a matar para manter sua posição.
. ; : o
Afinal, ninguém compra uma briga como uma familia.

-e8 f=- CONHECIMENTO -<>

* Coisa de Primo: Mesmo que
seus integrantes se odeiem, toda a
família segue um código de com-
partilhamento de informações —
foi assim que os Giovanni sobrevi-
veram a tudo, desde a queda do
Império Romano até a Segunda
Inquisição. Uma vez por sessão,
você pode obter uma resposta
direta para uma pergunta direta
feita a outro parente Giovanni.
No entanto, em troca tem que
responder a uma pergunta. Além
disso, uma vez por história, pode
pedir um favor aos mortais da
família como se você tivesse três
pontos do Antecedente Aliados.
*º Resquício de Glamour: Ser
Giovanni ainda significa algu-
ma coisa, mesmo que esse não
seja mais o nome do clã. É difícil
mudar velhos hábitos, e o instinto
de obedecer ainda está enrai-
zado em grande parte do Clã
No da Morte. Uma vez por sessão,
você pode adicionar um sucesso
automático a qualquer teste social
contra outro vampiro, carniçal ou
lacaio Hecata.
*ºº Dinheiro Trocado: Os
Giovanni originalmente eram
comerciantes, então ainda res-
peitam o poder do dinheiro vivo.
Você, uma das crias favoritas da
família, tem acesso a uma conta
bancária substancial. Ganhe
quatro pontos para distribuir
entre os Antecedentes Recursos e
Lacaios, mas esses pontos podem
ser retirados a qualquer mo-
mento pelos anciões da família,
especialmente se você os irritar.
sººe Servo Espectral: A família
tem muitos talentos, mas é uma
exímia escravizadora dos espíri-
tos dos mortos. Você herdou ou
capturou sozinho um espectro
como servo. Trate-o como um
Aliado de quatro pontos que
usa as estatísticas do espectro
disponibilizadas em Vampiro:
A Máscara, pág. 377. Tudo o
que o espectro quer é romper os
grilhões e devorar seu espírito.
Até lá, pode ser convocado uma
vez por sessão e chega em até
10 horas.
“eco Aspirante a Anziani:
Você conseguiu abrir seu cami-
nho na politicagem oculta da
Reunião da Família e saiu por
cima. Isso ocorreu em parte por
sua habilidade política e zelo
implacável, mas principalmente
porque você sabe onde estão
escondidos os esqueletos (em
todos os sentidos). Você ganha
cinco pontos de Status dentro do
Hecata e a cada poucas histórias
pode ter uma audiência privada
com o Capuchinho. Só não abu-
se da sorte, ou vai acabar junto
dos esqueletos no armário.

225
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

, *
A CRIMINOSA PUTTANESCGA
(LINHAGEM DE SANGUE; EXCLUSIVAMENTE PERSONAGENS HECATA)

or algumas décadas, os Giovanni tiveram uma re-

putação de vampiros mafiosos. Confrontado com
o estereótipo étnico nos Elísios da Carmarilla, um
ancillae Hecata esperto só dá risada e sugere que o boato
deve ter começado depois de umas sessões noturnas de O
Poderoso Chefão. E, quando consegue escapar de fininho,
esse Hécata liga para os primos e pergunta que merda a
família Puttanesca fez dessa vez.
A porra da família Puttanesca, como os Hecata cos-
tumam se referir ao grupo, foi incorporada na Sicília na
década de 1660 por conta do seu talento como trafican-
tes de rua, perfeitos para os trabalhos sujos e de baixo
nível que os Giovanni endinheirados não queriam assu-
mir. Ao longo dos anos, os Puttanesca foram se voltando
cada vez mais para os estereótipos da mafia — s€ sua vida

é dançar a quadrilha, por que não formar uma? Depois

da Reunião da Familia, todos os resquícios das ligações
com a máfia foram transferidos para os Puttanesca. Os Então, já que é para ser “a porra da família
anziani dizem que é uma recompensa pelo serviço leal, Puttanesca”, tudo bem. A familia sabe muito bem como
é ter que botar a mão num ladrãozinho para não cair nas
! = ER . ms .

mas os Puttanesca sabem que se trata de uma manobr:

mãos do reis dos ladrões. Mas em breve eles serão os reis,
,

para concentrar todos os ativos comprometedores dos

|
Hecata num só lugar. e os outros é que vão estar fodidos.

=" te- CONHECIMENTO -«S- «Ea—

º Amigos no Submundo:
Vampiros da Puttanesca co-
nhecem muito bem as ruas e
geralmente mantêm diversas
atividades paralelas. Sempre que
você precisar, é fácil arranjar
alguma grana e alguns músculos.
Você ganha dois pontos para
distribuir entre Aliados e Recursos,
e pode realocar esses dois pontos
no início de cada história. Essas
Vantagens estão sempre sujeitas
ao escrutínio da polícia.
*º Exibindo a barriguinha:
Alguns integrantes da família so-
brevivem mantendo a aparência
mais inofensiva possível para os
mais poderosos. Claro que esse
é um comportamento um tanto
indigno, mas, se você sobreviver à
noite, vai ter tempo para se vingar
depois. Você recebe três dados
convencer alguém a não o ferir
ou colocar em perigo nem agir
contra você.
see Erguendo os punhos:
Por outro lado, a submissão nem
sempre é o caminho. Alguns
Puttanesca optam por chutar os
cachorros menores para mostrar
quem é que manda. O imbecil
provavelmente ia fazer algu-
ma coisa para irritá-lo, então é
melhor já chegar botando banca.
Contra mortais, você recebe dois
dados de bônus para rolagens de
intimidação, e seu modificador de
dano desarmado aumenta em um.
see Encontro dos Amigos:
Às vezes a gente precisa reunir
os amigos para uma uma boa e
velha surra. Uma vez por história,
você pode reunir uma gangue
para uma briga. A gangue inclui
local, assim como mortais equiva-
lentes a cinco pontos de Aliados.
Você também obtém um sucesso
automático em rolagens para
convencer outros personagens de
a briga é necessária.
sseee O Don: Contra todas as
probabilidades, você puxou sa-
cos e chutou traseiros o bastante
para conquistar respeito, riqueza
e influência. Os outros Hecatas
talvez até tenham parado de
ofendê-lo na sua frente. Você
tem três pontos adicionais em
Contatos, Influência e Recursos,
que devem ser atribuídos a
empreendimentos criminosos e
requerem manutenção cuidadosa
para não chamar a atenção de
grupos como o FBI, cujos agentes
podem se tornar versões potentes
do Defeito Inimigo.

/
No de bônus nas jogadas para qualquer Membro da Puttanesca

226
 CAPÍTULO SETE: LINHAGENS DE SANGUE E FICHAS DE CONHECIMENTO

AS GÓRGONAS *
(LINHAGEM DE SANGUE; EXCLUSIVAMENTE PERSONAGENS HECATA)

s Lamiae eram uma linhagem de vampiras

que acreditavam ser descendentes de Lilith,
bem como de Caim — sua fundadora e suma
sacerdotisa (chamada Lamia) afirmava ser filha da própria
Mãe Sombria. Na antiguidade, um ancião Capadócio
encontrou Lamia realizando os ritos sagrados das Bahari
e ficou tão impressionado com sua pele e sua resistência à
dor que a Abraçou. Desde então, as Lamiae são guerreiras
dedicadas à proteção do clã Capadócio, até sua suposta
destruição do clã pelos Giovanni. Acredita-se que a últi-
ma Lamia foi destruída em 1718.
Porém as Górgonas sobreviveram, assim como os Capadócios
que protegiam. Esses últimos reivindicaram o titulo de
“Precursores do Ódio”, e as Lamiae assumiram o titulo de
“Lilins”, espalhando a palavra de Lilith e a fé Bahari enquanto
trabalhavam em segredo para descobrir o que aconteceu com
os Capadócios e minar o poder dos Giovanni. Agora, após a
Reunião da Familia, essas mulheres voltaram orgulhosamente
a assumir seu lugar ao lado dos Membros que as Abraçaram —
embora estejam menos inclinadas a tolerar os “Cainitas” que
reprimem sua fé ou insultam suas habilidades marciais.
-E)—
't=- CONHECIMENTO -e>- — Ea

º O Beijo da Serpente:
Durante séculos, acreditou-se
que a mordida das Lamiae
espalhava doença, uma varíola
tão virulenta como a Peste Negra
(talvez tenha de fato sido a Peste
Negra), que levava à morte
depois de alguns dias. Se isso
foi ou não verdade, não se sabe,
mas, nas noites modernas, a
mordida das Lamiae não é mais
fatal. Algumas, como você, ainda
carregam resquícios da doença.
Uma vez por história, você pode
escolher infectar a presa mortal
com essa doença, causando-lhe
um ponto de dano Agravado à
Vitalidade a cada noite ao longo
de três noites. Essa habilidade
não tem efeito sobre vampiros.
ºº Proteção: Você incorpora o
propósito original das Lamiae:
a proteção de seus encargos,
seja como for. Você ganha um
Ne de dois dados ao usar a
manobra Bloqueio (ver Vampiro:
A Máscara, pág. 297) para
proteger outra pessoa.
*ºº Quatro Humores: Muitas
Lamiae antigas praticam a ma-
nipulação dos quatro humores,
o que permite o controle sobre
o corpo ou a mente das vítimas.
Uma vez por história, você pode
morder e infligir a um mortal uma
penalidade de dois dados em
todas as ações que não promo-
vam imediatamente a ressonância
atual dele. Isso dura até o fim da
noite ou até a ressonância mudar
de humor. Se o mortal tiver uma
Discrasia no sangue, a penalida-
de aumenta para três dados.
sºse Controlando a Besta:
Caos e dor são aspectos-chave
da fé Bahari (e, portanto, da fé de
muitas Lamiae). Porém, o caos e a
dor sem propósito não ensinam,
então é importante ter controle
227
para não infligi-los acidental-
mente. Uma vez por sessão, você
pode converter um crítico bestial
de combate em um crítico.
see Olhar da Medusa:
Durante muito tempo, acredi-
tou-se que as Lamiae recebiam
a alcunha de “Górgonas” pela
força aterrorizante e o Sangue
supostamente cheio de doenças.
Mas aquelas que mergulham
mais profundamente nos mistérios
da linhagem de sangue detêm
um poder secreto, que revela um
significado mais literal do epíteto.
Uma vez por sessão, depois
de uma vitória numa rolagem
de Intimidação ou de conflito,
os perdedores ficam incapazes
de agir no turno seguinte do
conflito. Os alvos ficam fora de
combate e são incapazes de se
mover durante uma cena, a não
ser que gastem 1 ponto de Força
de Vontade.
*
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

“CHAMADO PARA A REUNIÃO DA FAMÍLIA>

(EXCLUSIVAMENTE PERSONAGENS HECATA)

Clã da Morte, em todas as suas formas, sempre

teve o dom do eufemismo. O mais recente, a
chamada “Reunião da Família”, foi uma combi-
nação da remoção estratégica de alguns anciões podero-
sos, do enterro de alguns machados ancestrais (às vezes
na cabeça de outro vampiro) e do ataque subsequente de
milhões de fantasmas indignados e ingratos descarregan-
do séculos de ira reprimida em qualquer necromante que
encontrassem.
Você é parte da nova conversa, levantada às pressas
(segundo os padrões vampíricos) entre antigos inimigos,
sobre a necessidade e a utilidade do trabalho conjunto.
Você pode ter se envolvido em alguns dos atos que leva-
ram à Reunião, talvez até tenha estado presente. À sua
maneira, você contribuiu para esta nova etapa no Clã da
Morte. E, mesmo que o grupo tenha voltado a ser um clã
enorme, feliz c unido, isso não significa que tudo esteja
perdoado e superado.

ce f=- CONHECIMENTO -s> (2-

º Mesa das Crianças: Você
esteve presente no jantar onde
foram discutidos os detalhes
finais da Reunião. Você não teve
nenhum impacto significativo na
conversa, mas sabe o que foi de-
batido, então está ciente das dis-
cussões e antigas animosidades
levantadas. Ganhe dois dados
em qualquer teste de Persuasão
contra outro Hecata que tente
ressuscitar velhas divergências.
ee Lista Atualizada: Nem todos
os grupos se dão bem nesta nova
versão aprimorada do Hecata,
mas, como esteve na negociação
inicial, você tem acesso a muitos
novos contatos. Quando pedir
informações ou pequenos favores,
você tem o equivalente a três pon-
tos de Status dentro do clã Hecata.
see Esconder os Corpos: Nem
mesmo o Clã da Morte pode
se dar ao luxo de expor todos
os cadáveres que deixa pelo
caminho. Você esteve envolvido
no encobertamento de um assas-
sinato chave, o que deixou um
ancião Hecata em grande dívida
com você. Uma vez por história,
você pode lembrá-lo dessa dívida
e receber os efeitos de um favor
menor ou trivial (ver Vampiro:
A Máscara, p. 315). Uma vez
por crônica, você pode liquidar
a dívida em troca dos efeitos de
um favor maior. Se importunar o
ancião com muita frequência ou
pedir favores grandes demais, ele
até o ajudará... mas se tornará
um Adversário persistente após
resolver a questão.
seee Negociador: Para garantir
o sucesso da reunificação dos
Hecata, cada discussão públi-
ca da Reunião da Família teve
pelo menos uma contraparte nos
bastidores. Um ancião influente
no Hecata está em dívida com
você por conta da sua partici-
pação em um desses acordos.
Esse ancião conta como um
Antecedente Mawla de cin-
co pontos, mas se tornará um
Adversário poderoso caso esse
segredo seja revelado.
eee Ataque Espiritual:
Você se envolveu no assassi-
nato de Augustus Giovanni,
o Matusalém responsável
pela suposta destruição dos
Capadócios. Por isso, você sabe
que foi a morte de Augustus
que desencadeou o turbilhão
de espectros que atacaram os
Hecata. Sempre que você ou
alguém que o consulte usar uma
Cerimônia de Oblívio para lidar
com um espectro ou outro fan-
tasma antagonista, você ganha
dois sucessos automáticos.

/
228
 CAPÍTULO SETE: LINHAGENS DE SANGUE E FICHAS DE CONHECIMENTO

E CRIASDO ANJOMICHAEL |
(INDISPONÍVEL PARA PERSONAGENS NOSFERATU) |
|
queé perfeito, é belo. O que é belo, é bom. O que
é bom, leva à utopia. É nisto que os Nephilim
acreditam: que, se puderem incorporar tudo o
que é belo c perfeito, podem recriar o sonho utópico de
Constantinopla, a cidade vampírica perfeita. Um culto
recente, visto tanto como delírio Toreador quanto descul-
pa para festas luxuosas, os Nephilim ainda atraem muitos
proponentes, sejam aqueles ansiosos para descansar o olhar
na bela elite ou os que buscam maneiras de se aperfeiçoar,
na tentativa de se tornarem seus ideais pessoais.
Claro que a busca da perfeição não pode ser mancha-
da por preocupações mundanas, como dinheiro ou po-
der. Os que abrem mão de tudo o que prezam em prol
dos Nephilim serão recompensados, tornando-se mais
perfeitos e belos a cada noite. Além disso, depois que o
Sonho de Constantinopla se realizar, quando todos os
vampiros viverem em harmonia, nada disso importará
mais. Certo? Você pode buscar a beleza ou ser um dos
belos; o que importa é seu investimento no Sonho, seja
como for.

65. —
º A Bela Elite: A mera pro-
ximidade com a beleza e a
perfeição tem lá suas vantagens
e você conseguiu transformar
os contatos com outros cultistas
em algumas pequenas van-
tagens. Você tem dois pontos
gratuitos para distribuir entre os
Antecedentes Contatos, Fama,
Rebanho e Influência, embora
só atraia seguidores do tipo
fanático e perigoso para você e
os seus.
ºº Beleza Exterior: Suas
idas ao templo Nephilim local
acentuam sua “beleza interior”,
o que gera efeitos externos.
Sua pele fica mais saudável,
seu cabelo ganha brilho, seus
braços e pernas parecem tesos e
longilíneos. Você ganha quatro
pontos na Qualidade Visual,
mesmo que já tenha passado o
período de criação de persona-
gem. O lado negativo é que você
realmente precisa disfarçar sua
—t=- CONHECIMENTO -SJ-
aparência se não quer chamar
atenção. Inevitavelmente, seu
1
rosto será o único na memória
das testemunhas.
eºº Prazer Hedonista: Claro
que a beleza não serve de nada
se não for aproveitada, não é
mesmo? As muitas longas noites
de excessos lhe ensinaram uma
coisinha ou outra sobre diver-
são, mesmo fora dos templos
Nephilim. Você ganha dois dados
em qualquer teste para conseguir
drogas, arranjar um encontro ou
parceiro sexual, ou ser convidado
para uma festa. Além disso, suas
façanhas são lendárias: escolha
entre dois pontos de Fama ou dois
de Status.
sese Chamado de Michael:
Você presenciou cultos que
adoravam as crias de Michael
na busca de realizar o Sonho.
Embora seja bastante conveniente
essa novidade de juntar todos
os cultos menores sob o mesmo
—ts -
teto, por assim dizer, tudo isso lhe
parece uma farsa. Claro que isso
não o impedirá de tirar proveito.
Uma vez por história, você pode
usar, como se fossem seus, todos
os Antecedentes apropriados de
outro integrante do culto.
*ºseº Limpando as Máculas:
Os traços mais horrendos e
imperfeitos dos Membros estão
no interior, claro. Quase todo
o culto afirma buscar a beleza
interior, bem como a perfeição
exterior, mas o sexo e as drogas
tendem a atrapalhar a busca
da verdadeira iluminação. Para
sua sorte, você não se perdeu
do verdadeiro caminho. Uma
vez por história, pode gastar um
ponto de Força de Vontade para
remover uma Mácula de outro
vampiro, que para isso deve
transar ou usar drogas com você,
ou se juntar a você em outra ati-
vidade hedonista por pelo menos
uma hora.

229
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Ed
SERVOS | DE IRAD
e acordo com o Livro de Nod, Irad, o Forte, a
terceira cria de Caim, foi executor de seu senhor
e lider militar da Primeira Cidade. Membros
dos Servos de Irad buscam imitar o vampiro mitológico,
que dizem ter jurado servir aos Antediluvianos em tudo
antes de ser destruido por seus parentes ou por suas
crias. Os servos esperam que, se passarem a existência
provando que servem aos Antediluvianos, serão poupa-
dos quando os antigos se levantarem. | ra nisso que lrad

acreditava, mas a revelação veio tarde demais para ele

conseguir se preservar.
O culto não tem nenhum contato com a Terceira
Geração, mas assume que os Antediluvianos gostariam
que os anciões da sociedade vampirica estivessem fracos
e divididos. Portanto, sc infiltram em qualquer organi-
zação vampirica que encontrem — cidades da Camarilla,
reuniões de Anarchs e até outros cultos — para semear
a discórdia e quebrar alianças frágeis. Você agora é um
desses infiltrados. Esta isolado do seu próprio culto, ten-
tando completar o plano mal compreendido de figuras
mitológicas com as quais você não tem contato, sabendo
que, se outro vampiro descobrir, o resultado será sua
morte imediata e dolorosa. Mas você tem fé, e isso basta.

-e f=- CONHECIMENTO -s>

e Escudo de Irad: Não dá
para fazer o trabalho dos
Antediluvianos se você for desco-
berto. Por sorte, você tem muita
experiência em esconder suas
verdadeiras intenções do olhar
externo. Ganhe um dado adicio-
nal em rolagens que envolvam
mentir para outros Membros.
«e Espada de Irad: Às vezes é
preciso agir em nome da Terceira
Geração, e essa convicção dá
mais força à decisão de agir.
Uma vez por história, você pode
adicionar três dados a uma rola-
gem essencial para os planos do
seu culto.
ese Conheça a Vontade dos
Antigos: Você está convencido
de que conhece a vontade dos
Antediluvianos. Talvez até ouça as
vozes deles na cabeça ou tenha
sonhos proféticos. Contanto que
você seja um integrante do culto,
você pode pegar uma Convicção
adicional diretamente relaciona-
da aos objetivos de sua infiliração
(sua participação no culto funcio-
na como “pilar” para os propó-
sitos desta Convicção). Caso se
infiltre em um novo grupo, você
pode alterar a Convicção para
refletir a nova atribuição.
esse Fazer a Vontade dos
Antigos: Todas as suas ações
são a serviço da Terceira
Geração, dos treze vampiros que
um dia se levantarão e destrui-
rão o mundo. Não há nada que
você não faça para cumprir esse
objetivo, e toda a sua existência
foi dedicada a isso. O sangue
herdado do fundador do seu clã
é secundário em relação a esse
propósito maior. Sua Perdição de
clã pode ser ignorada uma vez
por história enquanto você for um
Servo de Irad.
seeee Mate Teu Irmão:
Quando a Terceira Geração vol-
tar, você sabe que quase todas as
crias errantes de Caim serão des-
truídas. Então, matar outro vam-
piro em nome dos Antediluvianos
só facilita o trabalho deles. Uma
vez por história, quando usar
uma arma ou poder para infligir
dano Agravado à Vitalidade de
um vampiro, o ataque inflige dois
pontos adicionais de dano e você
não precisa rolar para resistir
ao frenesi se a arma ou poder
envolver fogo.

f
230
 CAPÍTULO SETE: LINHAGENS DE SANGUE E FICHAS DE CONHECIMENTO

N
A PROMESSA DE 1528
epois que os Giovanni orquestraram a queda
dos Capadócios (ou cera o que pensavam ter
feito), a Camarilla, ainda em seus primórdios, se
mostrou preocupada com o chamado “Clã do Diabo”. O
expurgo dos Capadócios entrou em força total logo após
a Revolta Anarch, e os Membros da Camarilla estavam
preocupados que aquilo fosse outro movimento inimigo.
Com os Anarch mais bem-sucedidos se unindo no que
se tornaria o Saba, a Camarilla não podia se permitir
entrar em disputas com outro grupo. Assim, Augustus
Giovanni e o Circulo Interno da Camarilla se encontra-
ram em Veneza, em 1528, e assinaram um acordo.
O problema é que ninguém
o sabe ao certo o que consta
no acordo. Durante anos, tudo o que se sabia era que os
Giovanni tinham alguma autonomia nos dominios da
Camarilla, e que o clã recebeu a propriedade da cidade
de Veneza (em troca do Circulo Interno poder reali-
zar suas reuniões la). No entanto, depois da Reunião o acordo expira em 2028. Ambas, Hecata e Camarilla ,
da Família, descobriu-se mais um detalhe: a Promessa estão se esforçando para descobrir os detalhes do acordo
tem um prazo limite de 500 anos, o que significa que e as consequências do fim do prazo.

-e5 €2- CONHECIMENTO -e3- — fa

º Erudito da Promessa: Você ou Recursos pelo restante da lembre as coisas ou encontre

estuda a Promessa. Não sabe
muito, porém mais que a maioria
dos Membros. Até saber que
o documento existe já é uma
vantagem. Em disputas legais
com Membros da Camarilla
ou integrantes do Hecata, você
ganha dois dados em testes de
Persuasão.
*º Fragmentos de
Informação: Certa vez você leu
um trecho de uma transcrição da
Promessa. Ao longo dos séculos,
muitas falsificações circularam
entre os Membros, mas você tem
quase certeza de que era um
trecho genuíno. Por causa disso,
você desperta muito interes-
se entre outros Membros que
anseiam por saber o conteúdo da
Promessa. Uma vez por história,
se permitir que os Membros aces-
sem suas anotações do trecho da
Promessa para pesquisa, você
ganha um ponto temporário em
Contatos, Rebanho, Influência
história, e futuramente pode pedir
um favor maior (ver Vampiro:
a Máscara pág. 315) destes
vampiros,
see Tique Taque: Você sabe
(ou acredita saber) as con-
sequências de permitir que a
Promessa expire, e não são nada
boas. Uma vez por história, você
pode aconselhar os integrantes
de sua facção local (a corte
da Camarilla, se você for um
Membro da Camarilla, ou a
família local, se for Hecata) com
a expectativa de ser levado a
sério. Você terá uma audiência e
garante dois sucessos automáti-
cos em qualquer teste para em-
basar seu conhecimento durante
a reunião.
eese Memória Defeituosa:
Você leu a Promessa, mas, sabe-
-se lá por que, nunca consegue
lembrar o texto inteiro, mesmo
se tiver vantagens ou poderes
que em geral permitiriam que
memórias esquecidas. Mas, de
vez em quando, alguns trechos
lhe vêm à mente na hora certa.
Uma vez por história, você pode
adicionar três dados a uma
rolagem apropriada em que a
memória da Promessa ajudaria.
*ee00 Signatário: Você está
diretamente relacionado a um
dos signatários da Promessa (ou
você mesmo é um). Uma vez por
crônica, você pode usar seus
conhecimentos a respeito da
Promessa para forçar um Príncipe
da Camarilla ou um anziani
Hecata a mudar permanente-
mente uma regra ou lei local a
seu favor, garantindo influência
política. Cabe a você decidir por
que é incapaz de dar mais deta-
lhes da Promessa — talvez seja
por causa de uma compulsão
taumatúrgica, por uma ameaça
de tormento eterno ao espírito
de um ente querido ou grandes
doses de Dominação Ventrue.

GM
“Se você fica desconfortável com a morte, não percente a esta família.”
— Anja Giovanni, Matrona de Munique , para um grupo de aspirantes a neófitos
Os Hecata sobrevivem a duras penas. Quando o assun-
to é o recém-formado Clã da Morte, tanto a Camarilla
quanto os Anarchs gostariam de erradicar de vez esse
clã independente e problemático, que parece estar por
um fio. No entanto, na cidade alemã de Munique, sob
reinado da Principe progressista Ursula Eisenstadt, os
Hecata conquistaram alguma tolerância. Sob a lideranç:
de Anja Giovanni, Mãe dos Hecata locais, o clã adquiriu
território para construir uma propriedade. E, desde que
se comportem pacificamente, a enorme família e seus
associados podem se reunir lá com relativa segurança.
Enquanto recebem uma nova familia menor no Clã da
Morte, os Hecata de Munique resolvem velhas ofen-
sas, buscam cumprir objetivos não realizados e juram
fidelidade eterna à família, Mas os corpos começam a se
empilhar, eo Hecata precisa encarar um novo inimigo
enquanto [cd pu ira com a ameaça e o frota No lia constan-
o es da Camarilla.
capítulo oito
da
Introdução
Ossos do Estígio explora os Hecata no Mundo das Trevas
sendo a continuação lógica do cenário de Cultos dos
Deuses de Sangue. A história é centrada no Hecata atual
de Munique, uma cidade da Camarilla que quase não
Soo RA TA Segunda Inquisição. Como integrantes ou
aliados de confiança do Hecata, os jogadores vão explo-
rar dois cultos do Mundo das Trevas. Vão desenterrar
velhos fantasmas, investigar novos perigos e sofrer com
os custos pessoais dos conflitos entre os Membros.
Na pág. 261, são disponibilizados seis personagens
prontos para esta história. Os personagens dos jogadores
pelo menos se conhecem de passagem antes de iniciarem
o prólogo. Isso é necessário para os requisitos e a duração
da história e ajudará os jogadores a criarem uma conexão
mais profunda entre si.
A partir da pág. 267, você pode encontrar ganchos
mais curtos para outras histórias relacionadas aos cultos
deste livro.
Jogadores necessários: 4-6
Duração: 10-15 horas
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

PERSONAGENS
|
Nesta história, os personagens dos jogadores provavelmente são Hecata, mas não há restrição sobre os clãs com |
que se pode jogar. Embora a história não gire em torno da política da Camarilla ou do Movimento Anarch, os per- Ê
sonagens podem ter afiliação com qualquer seita, ou mesmo qualquer culto além do Hecata. Embora os Hecata ,
possam achar estranho o envolvimento de Membros de fora do clã em seus assuntos internos, isso na verdade serve l
a vários propósitos: este enredo destaca o verniz apolítico do Hecata, permite que o clã encontre mercenários :
confiáveis fora da família e que forje contatos próximos com membros de outras seitas e cultos sem a necessidade É
de estender uma bandeira própria sobre qualquer visão ou filosofia específica.
Personagens nesta história podem ser de Munique e foram convidados para o jantar em família do prólogo por conta
de um histórico com o Hecata, ou podem ser de fora do domínio e foram convocados para realizar a tarefa em ques-
tão. Os Hecata sempre ficam felizes em recompensar vampiros de fora do clã com dinheiro e propriedades, coisa que
têm em abundância. Com esforço, é possível garantir o pagamento em conhecimento de Oblívio de algum Mawla.
Se os vampiros forem do Hecata, é dever deles servir à família e promover os objetivos do clã, e eles sabem que seu
bom serviço e lealdade serão (supostamente) recompensados pelos anciões.

questionassem sua liderança como ferramentas do diabo,

Miinchen mag Dich encena Ta
eo e

Durante a Guerra dos Trinta Anos, o rei Gustavo Il

M 1 t Ama da Suécia invadiu a cidade. Gustavo provavelmente fazia
um que € parte de alguma Jyhad maior entre os Membros anciões do
Império e os que estavam alinhados com estados rivais dos
Quando fundou Munique, em 1158, Henrique, o Leão, er .
in aç Rua Mor ce ro Habsburgo, mas duvido que qualquer um deles quisesse
um príncipe poderoso em uma época de disputas fami- ce .
; a e Ss reivindicar responsabilidade pela praga que se seguiu. Os
liares dentro do enorme Sacro Império Romano. Porem, nd . à ,
po ris A : ds 4 5 Membros mais jovens residentes de Munique tentaram tirar
o principe foi deposto pelo imperador Ereder ICO J: que & É
, . oo ; rantagem do caos e assz ssinar Jann Berger, mas não conse-
concedeu o ducado a Otto I, um dos rivais de Henrique. E Asi ; ie d é tec;
- a rre 4 . guiram. Assim, seguiu-se outra serie de execuções de cinzas.
Como parte da Casa Wittelsbach, a dinastia de Otto per- rai 155 : . , 5 :
| | fa . o . O reinado de terror só terminou depois que Berger final-
maneceu no poder pelos próximos setecentos anos. pena VA à
. o ÃO nã . mente foi eliminado pela própria cria: Jaroslav Pascek. Você
Munique não é tão diferente de outras cidades da a daoê a Do
o g : talvez tenha ouvido falar dele. O antigo Justicar Brujah.
Camarilla na Europa. Muitos que alegaram lealdade aos . , e car A
E E aa Neat De qualquer forma, também era um fanárico. Não sei
Feudos da Cruz Negra, sob comando do Ancião Ventrue ; ada
quais eram os problemas dele com seu senhor, então não
Hardestadt, foram para a cidade durante o século 13. ' E À Ei
Isso resultou em falsos profetas, guerras sem fim e posso dizer se foi uma disputa pessoal ou pontifícia. E,
. E .
disputas pelo poder. Foram particularmente violentos
como muitas vezes acontece, a saída de Berger da espiral
para Munique os conflitos dos séculos 13 e 14, travados imo tal resultou em uma sene de apostas viole nas e

principalmente contra golpes fracassados. Poucos têm coragem de reivindicar :

os Brujah e os Lasombra da Itália e E. E
E . Ra O práxis de um soberano no trono, mas entram todos na fila
as Cortes do Amor na França, sem falar nos Lupinos espa-
. SRS o E o . quando o Principe tropeça numa estaca. Durante o século
lhados pelo território. Eu poderia apresentar uma long: 3
E ! .
lista de Príncipes — uma sucessão de governantes ao lon-
-
8
se suinte
a
Munic ue entrou no
a que odemos descrever )
PM a nn como um periodo de transição.
go dos séculos, completa com uma enumeração cxaustiva >
de seus feitos e disputas vencidas. Eu poderia.o Mas não Comim nuiar is
a dissolução rem
do Sacro pos
Império x
Romano e rioo surgi
sas

ajudaria em nada. São nomes obsoletos. São os ossos e as mento do Reino da Baviera sob Maximiliano I, a cidade
cinzas sobre os quais esta praxis agora se assoma. de Munique finalmente teve um Principe estavel. Felix
o . po Ritter era um Tremere austríaco de algum renome. Ele
Não importa o que eu penso: você provavelmente . . NR .
. o as Tel das à serviu em diversas campanhas contra o Sabá na Europa
deveria saber sobre o primeiro Principe da Camarilla o . E os , .
ars vende qr pgs Oriental e tinha fama de impiedoso. Era desprovido de
de Munique, Jann Berger. O Brujah fanático que
un 4 ups p o qualquer sentimento, um fato que lhe permitia barganhar
reivindicou o titulo no início do século 16 e governou : nã
por duzentos anos. Como
n e . osd l e s di quando era possível e derramar sangue quando necessário.
tantos outros dO aque es dias Zs ae o à
So CR n ditador Os vários anciões que o cercavam foram de grande ajuda
— qu noites, se prefer W—, Berger era um ditador com R “ Ss
lia Ea ed 3 ao governo, e Munique se provou uma excelente platafor-
algumas crenças re Igiosas doidas e um fanatismo que so E .
: :d a . a cri Pas ma de lançamento para suas agendas e carreiras dentro da
se igualava ao da Inquisição. Os que não se conforma- = o .
R ? . gil io Camarilla. Entre esses anciões estavam o Malkaviano Lethe,
vam eram executados — ou seja: ele rotulava todos que
Senescal e profeta de Ritter. Também havia Maris Str ç

234
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

que serviu ao Principe de Munique da guerra global contra os amaldiço-

como investigadora de aluguel e mais
eim como Justicar Malkaviana. E
ados, eliminou metade da população
de Membros de Munique em um
Onde
Josef von Bauren, o lendário Nosferatu
que, segundo boatos, passava os dias
só dia.No intervalo de um único
nascer ao pôr do sol, passamos pelo Enterraram
debaixo de uma casa de ópera decrépi- que me atrevo a chamar de limpeza
ta e abandonada aqui em Munique.
Foi a era de ouro da Camarilla. A
tática. Dizem que Ritter e suas crias
foram os primeiros a morrer. Toda a
os Corpos
Torre de Marfim brilhava forte, e « presença Giovanni de Munique foi Em 2007, como um gigante medo-
e

cidade de Munique era o modelo do exte erminada, epr aticame nte todos nho, a Segunda Inquisição destroçou
domínio da Camarilla na região. os Anarch fugiram. No: manhec er do a cidade. Quase toda a velha guarda
Corte de Munique forjou alianças com dia seguinte, estávamos quase todos fugiu ou morreu durante a noite
as,
cidad lesS vIZzinhas com os Anehia e mortos, presos nas profundezas do Atualmente, para crédito da Principe
com um ramo alemão dos Giovanni, subsolo ou longe dali. Eisenstadt, Munique voltou a ser uma
a familia Kônig. O periodo culminou Pode ser só boato, mas dizem que cidade próspera da Camarilla. Para
no Conclave de 1933, que aconteceu houve discussões dentro do Circulo garantir a paz, a Torre de Marfim
em Munique e decretou uma lextalio- Interno sobre o abandono total de forjou alianças com o Movimento
nis mundial contra o vilão Kemintiri. Munique. Não posso atestar que seja Anarch local e os clãs independentes.
Então, alguns anos depois, os mortais verdade. Por sorte, um jovem Ventrue E, embora velhos rancores permane-
ajudaram os imortais a lembrar como conseguiu tirar nossas bundas do cam, paz rein
são impotentes. fogo. Ursula Eisenstadr era uma
A CAMARILLA
Não ha como discutir a história de jovem morta havia apenas vinte anos
Ursula Eisenstadt é parte de
Munique sem mencionar os nazistas; quando fincou bandeira em Munique
uma nova ger sa ão de Príncipes d
de estaríamos ignor ando e a chamou de sua. E quem estava
Camarilla. Seu governo nãoé baseado
o rago que esses idiotas causaram aqui para impedi-la? Ursula instituiu
. ; em medo, e ds puramente em inte-
e en a o Gesride número de protocolos de segurança, confiscou
ligência. Ela abraça novas formas de
vidas perdidas durante o Holocausto. ele etrônicos e 2 nos mantevee scondidos
er o o mundo, preferindo a pratici-
O nazismo nasceu em Munique. da Segunda Inquisição.
dade ao orgulho individual. Pune
Chamavam a cidade de Hauptstadt Na amoinha opinião, o aspecto mais
quando deve, mas prefere negociar O
der Bewegung, a “Capital do interessante dessa ensão ao trono
benefício mútuo de todas as partes
Movimento”. Não podemos esquecer é queela não abandonou o velho
envolvidas — ou pelo menos é o que
o Acordo de Munique,a SSI nado por modo de pensar. Não inteiramente.
faz quando se trata de Membros
Neville Chamberlain e as bombas que Era mais como uma adaptação, um
dentro de seu dominio. Qualquer
nos dizimaram. Quando o Exército encontro do velho e do novo. Ursula
vampiro fora de Munique não recebe
dos EUA atacou, foi relativamer nte tratou as ameaças modernas como
os direitos da diplomacia interna.
cil tomar a cidade, o que trouxe a reais e imediatas. Como Principe,
Um grupo de Membros compe-
liberação do campo de concentração ao contrário de muitos anciões, ela
tentes cerca a Principe Ventrue e à
de Dachau. Boa parte dos ampiros reconheceu que esse s perigos não
auxilia no sucesso. Embora despre-
que eu conheço manteve a cabeça bai- cram tempestades momentâne
zem uns aos outros, todos respeitam
xa durante todo o acontecido. Ritter sim uma realidade perene
sobreviveu, e sua corte recém-criada
Ursula Eisenstadt demais para pl
Nas noites modernas, Munique vol-
ajudou no Wirtschaftswunde
nejar sua derrubad: A Principe nem
tou a ser uma cidade próspera, le 7: indo
sempre e tomou à dec "sao certa, mas €
rápida reconstrução da Alemanha a Alemanha ao século 21, Somos ob-
sta como prova de que a Camarill
Ocidental. Os Tremere continuaram viamente muitos cautelosos, talvez um
pode se sair bem no século 21. Este
governando uma Munique reconstru- pouco paranoicos, mas também somos
grupo inclui o Senescal Mehmet
ida e pr Ós pe ra por mais ssenta anos. muito orgulhosos do que construímos.
Sumal, um Tremere turco de certa
Demos adeus ao século 20 e inaugura- Esta cidade é coração da Alemanha,
idade e ética flexivel.
mos um novo milénio. é um centro de arte, cultura, tecnolo-
Sumal representa os últimos rema-
E, então, pela segunda vez, ficamos gia e finanças que eleva toda a Europa.
nescentes da velha guarda. Ele fica nas
impotentes diante da or anização dos Somos vampiros, afinal. Não basta
sombras, oferecendo apoio à Principe,
mortais. apenas sobreviver.
e unid necessario, suja as mãos de
A Grenzschutz gruppe 10, à nova — Gerhard Rôhrich, Xerife de
sangue par: selo a vontade. Esses
polícia secreta da Alemanha e parte Munique
deveres em geral envolvem Gerhard

235
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE q

EM MUNIQUE OU EM QUALQUER LUGAR

Embora a história se passe em Munique, ela pode ser transposta para qualquer outro domínio com ajustes mínimos.
Recomendamos que, se decidir mover esta história para outro domínio, você escolha alguns locais importantes da
cidade, pequenos e grandes. Se, por exemplo, quiser que a história se passe no domínio de Dallas, o Sixth Floor
Museum no Dealey Plaza é um local para sempre associado ao assassinato de JFK, um ponto de encontro sinistro
para os Hecata. O Arboreto de Dallas e os Jardins Botânicos são um excelente território neutro para reuniões
entre as seitas. Enquanto isso, em uma escala menor, o Centro Nasher de Esculturas é um cenário bizarro para um |
confronto, e seria fácil afirmar que o Bishop Arts District é um território do Clã Toreador. Um bom cenário é a chave |
para uma cidade parecer viva.
As principais personagens foram criadas para esta história, então nomes e clãs podem mudar: a Príncipe pode
ser Malkaviana, os Hecata podem ser do Ministério ou dos Tremere, já que ambos os clãs compartilham um senso
de ordem interna. Os elementos necromânticos da história podem ser substituídos por Feitiçaria de Sangue ou por
rituais arcanos que algum outro clã pratique em segredo.
Recomendamos que você narre a história em Munique, se não tiver um domínio estabelecido. Mas, se já tiver de-
senvolvido seu cenário, use-o e migre as personalidades, locais e eventos deste conto.

Róhrich, um Nosferatu nativo de Munique que atua como do Movimento, embora ele nunca tenha reivindicado
Xerife. Como a maioria no ofício, Rôhrich sobreviveu a oficialmente o titulo. Ao contrário de seus compatriotas ]
muitos conflitos violentos ao longo dos anos, mas prefere de Berlim, os Anarchs de Munique mantém uma paz
manter a paz. Ele é leal a Eisenstadt quase ao extremo e desconfortável com a Principe Eisenstadt, preferindo a
não atua só como seu investigador principal, mas também segurança ao impacto imprevisível do conflito.
como seu guarda-costas. Pearl completa o circulo interno
A SEGUNDA INQUISIÇÃO
de Munique. A americana expatriada é uma Toreador
de requinte que serve à corte como Precursor. Munique
Após o Massacre de Munique de 1972, que custou a |
abriga cerca de vinte outros cidadãos de importância da
vida de onze atletas olimpicos israelenses, o ggoverno |
. . E V
Camarilla, que podem ser criados de acordo com as neces- alemão reavaliou as práticas e políticas em relação ao ter-
. -—, E. . |
rorismo. Como resultado, a Polícia Federal Alemã criou
sidades do Nar rador. ,

uma unidade tática conhecida como Grenzschutzgruppe

HECATA 9. Focada em sequestros, situações de reféns e incidentes +
O Clã da Morte sofreu nos últimos anos com a Segunda terroristas, a GSG 9 é ala de elite da Polícia Alemã.
Inquisição, as disputas internas e os conflitos clandestinos
»
Com a ascensão da Segunda Inquisição, um novo |
A 5

com a Camarilla — pelo menos é o que parece. Como o Grupo de Guardas de Fronteira surgiu na Alemanha.
restante do clã recém-formado, os Hecata de Munique Preparada com um novo mandato e ordens secretas, a
estão se ajustando à sua hierarquia contemporânea. Anja GSG 10 caça e destrói todos os Membros que encontra na
Giovanni, Mãe do Culto da Morte e da Não Vida na República Federal da Alemanha. São bem armados, bem
cidade, mantém uma delicada aliança com a Camarilla. financiados e, acima de tudo, pacientes.
Com mais duas figuras poderosas, ela forma um estranho |
triunvirato em Munique, O primeiro e Hiromitsu Asano,
japones e recêém-integrado
Jar 8 à Hecata com fortes laços
ç
industriais. A segunda é Mora, Vidente da Morte, uma
Die Heimliche |
Hauptstadt (A Capital
figura misteriosa e andrógina dos Capadócios que parece
Ss . . . - , .

g
sempre sair impune. Asano e Mora ja foram rivais, mas
se reconciliaram sob o olhar atento dos Giovanni, que

Secreta
ã - ne =
abriram espaço para essa nova familia menor no cla,

O MOVIMENTO ANARCH
Possuindo fortes laços com a Libertação Vermelha “Ah, acho que não há nada como Munique. Todo o resto da
de Berlim, os Movimento Anarch de Munique é grande Alemanha é perda de tempo.
, , f 2444 Ao »

bastante desorganizado. Composto por três ou quatro — Ernest Hemingway

gangues, o Movimento controla o leste da cidade. Apesar
da organização caótica, eles conseguiram se concentrar na Munique, com seus 1,5 milhão de habitantes, é a capital
figura de Dieter Straub, o carismática Barão comandante do estado alemão da Baviera. Fica ao longo do rio Isar, ao

236
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

norte dos Alpes, com altitude de 520 metros. Munique SCHWABING E O JARDIM INGLÊS
abriga 17 universidades, 46 museus, 47 teatros e vários Ao norte de Maxvorstadt fica Schwabing, um bairro
centros iii As sedes europeias da Siemens AG, rico que abriga lojas da moda, livrarias eespe cializadas c
da BMW e da Endron chamam a cidade de lar. Por fim, galerias de arte sofisticadas. Entre os residentes famo-
Munique abriga o Aeroporto Internacional Franz e sos estão Vladimir Lenin, Werner He bei Wassily
Strauss, extensas ciclovias ecológicas e uma rede interco- Kandinskye os escritores Thomas c Heinrich Mann. O
ectada de linhas de Autobahn, U-Bahmn, S-Bahn e bonde. bairroé ladeado pelo Jardim Inglés, um parque urbano
Nas últimas duas décadas, Munique se tornou uma d com riachos e lagos. No extremo norte de Schwabing fic:
cidades mais seguras da Alemanha. Crimes extremamente a Allianz irena:: um estádio de futebol com capacidade
violentos são raros, e a força total da polícia local costuma para 75:000 pessoas.

se abater depressa sobre os poucos casos. Como resultado, OLYMPIAGELANDE

a população local de Membros tende agir com cuidado.
“
Construído no Oberwiesenfeld, o antigo acroporto de
ALTSTADT-LEHEL Munique, é o local onde aconteceram os Jogos Olímpicos
O centro da cidadeé onde ficam as antisgas s fortifica- de 1972. Nas noites modernas, é usado para shows ao
ções,cercadas pelo anel viário mais divizrno conhecido ar livre e inclui a sede da BMW o museu da BMW. A
como Altstadtring. Inclui a Praça Central Marienplatz, Grenzschutzgruppe 10 tem Y ar ios armaze “ns na are a, não

a Nova Prefeitura e a mundialmente famosa Rathaus- muito longe de um memorial em home cnagem ao Massacre
Glockenspielm — uma reconstituição mec nica que, duas de Munique de 1972. A GSG 10 usa os armazéns como
vezes por dia, conta duas histórias do século 16 para principal base de operações, Ri inclui área de treinamen-
multidões de transeuntes. Ao lado da Nova Prefeitura to, laboratório forense, quartel
e centro de comando.
fica a Antiga Prefeitura, onde residiam os reis da Baviera;
NEUHAUSEN-NYMPHENBURG
o Teatro Nacional de Munique; o Museu Nacional da
Uma área residencial tranquila, o distrito inclui o
Baviera; e a Catedral Frauenkirche, sede da Arquidiocese N
Palácio N mphenburg, a pr incipal residência de verão d
Católica de Munique c de Freising.
Casa Real de Wittelsbach. O Principe Ritter usou o Palácio
MAXVORSTADT Nymphenburg tanto para entreter o Conclave da Camarilla
Maxvorstadt é o coração artístico e acadêmico da
F gue .
de 1933 quanto par: a suas reuniões públicas na corte.

cidade, localizado ao norte do centro. Além de varias AU-HAIDHAUSEN

astituiç ões acadêmicas e artísticas, o distrito abriga
a Universidade de Munique, a Technische Unive
O bairro ao redor da Estação Leste de Mun ique
(Ostbahnhof)é * conhecido pelos bares
b e boates. É tam-
Miinchen (TUM), os museus Pinakotheken e a Pr
bem o lar de uma das maiores cervejarias de Munique,
Kôniggsplatz. Na frontei Ira les tê do distri I£O fics
da Orquestra Filarmônica de Munique, da biblioteca
Odeonsplatz, uma grande Pp raça central que cambia
municipal de Munique e do Maximiliancum. Após anos
abrig IS ao Fe “Jdher rnh alle. Não é de se surpreender que
de negociação com a Principe Eisenstadt, os Hecata
a Principe Eisenstadt tenha cedido Maxvorstadt como
adquiriram uma igreja protestante abandonada na
parte de um território conjunto dos Clãs Toreadore
area - Após a reforma, o luggar passou a funcionar como
Tremere. Embora no passado tenha havido disputas entre
sinta mausoléu.
os clãs, desde o expurgo de 2007 os dois cooperaram ami-
gavelme nte. São os únic os vampiros que pode em ccaço ar no LESTE DE MUNIQUE
Aceda e são conhecidos por punir] Membr os de for: a que Bogenhausen, Berg am Laim, Trudering-Riem e
tentem ccaçar alis em sua aprov 1ÇÃO. Ramersdorf-Perlach são as areas residenciais do Leste de
LUDWIGSVORSTADT E ISARVORSTADT Munique. Os parques ao longo do rio Isar e do zoológico
de Hellabrunn aumentam a sensação de aconchego de
Esses dois distritos ficam ao sul de Maxvorstadt. Com
cidade pequen aa esta área da metrópole em ascensão.
uma sr ande população i imigr ante, a Are ãa abriga inúme-
Os Anarchs "civindicaram esse território no acordo com
ros estês, bares restaurantes e casas noturnas. Também
a principe Eisenstadt, que permite que aquela seita exista
inclui a Girtnerplatz, uma ue urbana disposta como
como bem entender, desde que mantenha a Máscara e não
uma rotatória. Embor: s reuniões da corte sejam raras cem om cr um ;
cometa violência pública. Embora tenha havido peque-
em Munique, quando a ed incipe Eisenstadt precisa falar
nas violações, até o momento, Dieter Straub conseguiu
t -. .

com os Membros cara a cara, ela usa Hinsel und Gretel.

manter à paz.
O restaurante em Isarvorstadt oferece comida tr; adicional
alemã e permite reuniões priv ada is € SC gur a

237
CULTOS DOS D USES DE SANGUE

Prólogo:
dac adeira para se aproximar. Mora tira um preseente das

dobras do cardigã cascata preto e, com ambas as mãos,

estende para Asano um cilindro embrulhado em seda azul

Um Jantar de Família pastel. Ele recusa três vezes, como de costume. A cada vez
Mora insiste. Por fim, Asano aceita o presente e, do seu
lado, tira do bolso uma pequena caixa de madeira.
ador dez Je ler a seção em voz alta ou entrega- la àa mesa
Com ambas as mãos, ele estende a caixa para Mora
de forma
i «que cada Jo ç do Prólogo
jogador apresente uma seção é Ss É só um presentinho, ” É a vez de Mora recusar, De novo
luar se derrama
I pelos vitrais de uma
Broa
igreja
8gótic: as três vezes, mesmo sabendo que o presente será aceito.
Te formE nada SL no porão, os mortos jantam em
Na conclusão da conversa, Mãe Anja toca um sinete agu-
família. Mãe AnjaG io ranni, uma mulher alta c magra :
do. Os dois retomam seus lugares para o jantar.
senta-se na cabeceira da mesa. O cabelo grisalhoe os le ves
Dos flancos da catedral saem diversos mortais vestidos de
Es - galinha nas bordas dos olhos de dão um toque
branco, todos com tamanhos, idades e formas variados. Cad
de sofisticaçãoàs feições elegantes. Ela ergue a taça de vi-
um carrega uma jarra de sangue tratado para os Membros
RE, pr em re haste. «Família, gostaria de agradecer
e uma porção do primeiro prato — ossinhos espetados em
a todos por se juntarem a nós. O Clã da Morte se reúne
f:atias cruas de bife e cordeiro — ps ara as Teses. Deepois que
por todo este continente. Hoje, nos encontramos para
cada mortal serve uma mesa, Mora reza em voz alta. “Eu sou
enterrar velhos rancores c embarcar em novos começos.
o fim e o começo. Carne morta pode cobrir meus ossos,
Pois somos todos Hec , agora. Somos todos família.”
meus ossos podem envolver um coração que não bate, mas
Ela inclina a c e para o homem sentado do outro lado u permaneço. Fantasmas podem seguir no meu rastro, e, no
da mg mesa de banquete reservada para a liderança local
meu rastro, pode ser que outros fantasmas se juntem a eles.
do culto e seus convidados de honra. Hiromitsu Asano us
Pois eu escolhi meu caminho na fome, na peste e na guerr:
um bao de madressilva preso à lapela do terno italia-
e estou entre os vivos c os mortos. Tenho preparo para isso.
no feito sob medida. A doçura das trombeteiras brancas
Porque eu sou Hecata. Sou o começo e o fim. Eu permaneço.
permeiaa sala, acrescentando uma camada de aroma floral Eu permaneço. Eu permaneço."
sobre o cheiro acobreado de sangue. “Obrigado por esta
Um coro de voze s responde: "Nós permanecemos”,
recepção.” Ele ergue a taça para Mãe Anja.
A sala imóvel ganha vida quando os hóspedes começam
Em mesas menores espalhadas pelo porão, a família
a jantar. Cada prato mais decorativo que o anterior. Nas
brinda e bebe em ni aos Asano, a mais nov:
travessas, a comidaé servida com uma apresentação elabo-
familia menor a se juntar aos Hecata. Os que estão na
radamente mórbida — mãos decepadas feitas de vegetais
mesa principal levantam as taças para o patriarca Asano
sustentam costelas inteiras; tuiles de coral ve ambos sangue
jr qurmuram desejos de boas-vindas junto com
8 arnecem órgãos lindamente empratados feitos de arroz fri-
o

felici tações. Depo is que o burburinho na sala arrefece

to € hot: assadosgigantes são acomg nhados por sopas
naturalmente, Mãe Anja se senta e lança um olhar pene-
servidas em caveiras. Cada prato um misto de ameaça tácita
trante para o individao à sua direita
arte culinária. Os inimigos dos Hecata serão devorados.
“Asano-san.” Mora, Vidente da Morte, se levan aÃ
Todos se entregam à gula enquanto conversam e reme-
maçãs do rosto marcantes enfatiz am labios delicados
moram até tarde =, noite. Conforme o jantar a
quei recuado. “Cinco séculos atras, Augusto e su
para um cenário mais orgiástico que refinado, Mãe Anja
ninhada assassinaram sistematicamente osC apadácios.
Giovanni se aproxima da mesa da coterie. Depois de um
Poucos de n Ós so br evive ram, mas todos j juraram v ing gança
pouco de conversa leve, ela dá uma visão geral da cidade
aos usur pado s Giovanni. Seu senhor, Heinrich KKônig
.» oferece abrigo aos que precisam. Depois de um tempo,
caiu pelas minhas mãos. Assim como muitos Giovanni.
acena para chamar Mora antes de apresentar uma oportu-
vOZ baixa parece pensada para enunciar aquelas verdades
intel de negócios para a coterie
mas a silhueta de ombros largos não se encolhe com o
“Sabemos de um artigo que seria benéfico para os
peso aa espons abilidade. “O tempo para vinganças
Hecata”, diz Mãe Anja. “E pode ser uma oportunidade
e der ram: mento de s ngue acabou. Vamos curar nossas
P ra você s ajud: rem o clã. Um Autarca veio recentemen-
feridas. ia voltar a compreender e sermos compreen-
ea Munique para com: andar um leilão ae Parece
didos. Por favor, aceite nossas condolências pelas perdas
que ele traz consigo um jarro funerário que alega ter o
e nossa mais sincera promessa de garantir a continuidade
ci de convocar uma alma da Tempestade, um lg de
de seu bem-estar”
tormentas no Mundo Inferior. Mora, então, pode ofesd
ÁAsano se levanta e baixa ac -abe ça de ley em respos-
essa alma em uma concha vazia. Suspeitamos que o jarro
ta. “Ac E eito s suas de 2SC culpas. Eu cambém me comprometo
sea 1 de um Capadócio, embora outros clãs certamente
com o bem-estar da nossa família.” Então, ele se afasta
estejam competindo pela posse.”

238
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

CONSTRANGIMENTO
DE FAMILIA
NAS REUNIÕES Capítulo Um:
Não é toda noite que vampiros de todo o mundo
se juntam em uma sala de jantar. É uma excelente
oportunidade para um Narrador divulgar informa-
Corpo de Mentiras
ções sobre Munique e o mundo além. Tendo os personagens aceitado a oferta de Anja Gio-
Durante o intervalo entre a cerimônia e o jantar, os vanni de dormir no templo dos Hecata ou não, toda a
Narradores podem incorporar um coquetel, quando coterie, Mora e ela se encontram lá na noite seguinte,
os personagens têm a chance de conversar com Mãe logo após O pôr do sol. Anja entrega uma pasta com

Anja, Mora ou Asano, além de outros visitantes. Se a
coterie for nova na cidade, pode perguntar sobre os
territórios, o Príncipe ou sobre como Munique
contra a Segunda Inquisição, por exemplo.
“Se a empreitada for bem-sucedida”, interrompe Mora,
aproximando-se da mesa. “Poderemos usar o artefato para
ressuscitar uma das grandes anciãs, Constancia,
dos Ossos. Tudo o que nos falta, além da jarra funeraria, é
um receptáculo digno. Acontece que encontramos um bom
espécime: jovem, viril e merecedor da morte”
“Tudo o que está morto carrega os ecos da vida. Tudo
o que vive ouve o grito da própria morte” cita Mãe
Anja. “Façam isso pelos Hecata. Façam isso por mim.
Descansem esta noite, enviaremos mais instruções ao
="
entardecer de amanha.
informações sobre o corpo de que precisam e um
convite para o leilão. Ela lembra a todos que Munique
se saiu é uma cidade da Camarilla, um lugar muito rigoroso
com a Mascara, e os adverte a tomarem cuidado e não
fazerem nada que atrapalhe as relações com a Ca-
marilla — ou pelo menos que não sejam pegos. Além
disso, fora qualquer coisa que a coteric venha a ofere-
cer no leilão, Anja lhes concede um favor maior para
Sacerdotisa
' garantir o jarro funerário, apesar de expressar descon-
tentamento com o sistema de favores da Cama
Entregue os dois textos abaixo para os personagens,
para que possam planejar o que fazer. O grupo pode
decidir resolver primeiro o leilão e depois lidar com
Hildebrant, ou podem se dividir para resolver tudo de
uma vez.

TEXTO &1: CONVITE PARA O LEILÃO

lp
CONVIDO-O (A) CORDIALMENTE PARA UM LEILÃO PRIVADO A SER REALIZADO NO PARQUE
INDUSTRIAL SUL, EM FELDKIRCHEN, Às 22H. MEUS AGENTES AGUARDARÃO PARA ESCOLTÁ-LO
(A) DE E PARA O ARMAZÉM.

O ARTIGO A SER LEILOADO É UM JARRO FUNERÁRIO ANTIGO, ENCONTRADO RECENTEMENTE

DURANTE UMA ESCAVAÇÃO ARQUEOLÓGICA EM VENEZA. SUA ORIGEM FOI DATADA COM PRECI-
SÃO NO SÉCULO HI, E O ARTIGO JÁ ESTEVE NA POSSE DE AUGUSTUS GIOVANNI. DE ACORDO
COM DOCUMENTOS ENCONTRADOS NO LOCAL, O JARRO ERA USADO PARA CONVOCAR PARENTES
FALECIDOS.

NENHUMA VIOLÊNCIA SERÁ PERMITIDA DURANTE O LEILÃO. QUALQUER UM QUE USE DONS
ESPECÍFICOS PARA GARANTIR O REFERIDO ITEM SERÁ TRATADO COM SEVERIDADE. POR FAVOR,
JUNTO À PACIÊNCIA, TRAGA UMA CARTEIRA ABERTA E UM TEMPERAMENTO DIGNO.

SINCERAMENTE,

AMMactÃhiiem Cassel

239
CULTO DOS DEUSES DE SANGUE

E ET DS AT

NOME: GÚNTER HILDEBRANT

DATA DE NASCIMENTO: 28 DE OUTUBRO DE 1983

M OLHOS: CASTANHOS |
ALTURA: 1,88

PESO: 94KG CABELO: CASTANHO R

EDUCAÇÃO:
WILHELM'S GYNNASIUM - GRADUADO COM HONRAS, 2001
ALISTAMENTO NA BUNDESWEHR: AFEGANISTÃO, 2002-2007

DISPENSA DA BUNDESWEHR: DISPENSA HONROSA NO POSTO DE SARGENTO, 2007

UNIVERSIDADE DE BAYRRUTH: GRADUADO EM CIÊNCIA POLÍTICA, 2012

GRUPO LHBON: 2014 - PRESENTE

LOCAIS DE INTERESSE:

ENDEREÇO: APARTAMENTO 14C, RUA GRÚN, GLOCKENBACH

LOCAL, DE TRABALHO; GRUPO LEON, AVENIDA DENKMAL, MAXVORSTADT

ÁREA DE INTERESSE: BAR ZUM WOLF, GLOCKENBACH

AVALIAÇÃO:
HILDEBRANT É UM HOMEM INTELIGENTE QUE, DEPOIS DE SERVIR EM VÁRIAS
INCURSÕES NO AFEGANISTÃO, FREQUENTOU A UNIVERSIDADE DE BAYREUTH, ONDE |
SE FORMOU EM CIÊNCIAS POLÍTICAS. ENTÃO, RETORNOU A MUNIQUE E SE JUNTOU
AO GRUPO LEON, UM LABORATÓRIO DE IDEIAS DE ESQUERDA. É UM CAÇADOR |
TALENTOSO, COM SEIS MORTES CONFIRMADAS, A MAIORIA DE ANARCHS E HECATA, |
DE FORMA QUE A CAMARILLA CONCEDEU PERMISSÃO SECRETA PARA QUE ELE OPHRE |
ÁREA. |
NA
HILDEBRANT TRABALHA ATÉ TARDE E SAI DO ESCRITÓRIO PRINCIPAL DO GRUPO
LEON, NA AVENIDA DENKNMAL, ENTRE 21H E 22H. NOS FINS DE SEMANA, VAI AO
BAR ZUM WOLF, EM GLOCKENBACH, ONDE PASSA VÁRIAS HORAS ANTES DE CAMINHAR
ATÉ SEU APARTAMENTO, LOCALIZADO A OITO QUARTEIRÓES DE DISTÂNCIA. HL&
COSTUMA SAIR DO BAR ENTRE MEIA-NOITE E UMA DA MANHÃ. HILDEBRANT MORA
SOZINHO, MAS ÀS VEZES LEVA PARA CASA ALGUÉM QUE CONHECEU NO ZUM WOLF.

NOTA ESPECIAL: EXIGIMOS O CORPO DE HILDEBRANT INTACTO. NÃO REMOVA |

E DEIXE SEU ROSTO INTOCADO. |
NENHUM MEMBRO

O Leilão
O usa de Feldkirchen fic:
nordestede Trudering-Rien. Apenas
6. 000 mor: ador es vivi em
Are a com par ques irndustri tais
mo sul e no lado leste. Mathieu Cassel
alugou um armazém no lado sul par
fazer o leilão. Quando a coterie chega
ao local dos armazéns, um sedã vai rece-
bê-los e levá-los até o leilão, seja como
passageiros, se chegaram a pé, ou como
eículo principal, se chegaram de carro.
O grupo entra numa garagem par
caminhões pequenos e estaciona
junto de diversos outros automóveis,
de hatchbacks sujos até
luxo. A poucos metros, dez ou mais
cadeiras dobráveis estão di postas em
semicirculo em tornoa
mesa. Luzes fluorescentes fortes refle-
tem o verniz de carvalho brilhante do
tampo, cruzado por uma passadeir:
de tecido vermelho que aguarda par:
exibir o artefato inestimável.
Alem de vários carniçais, há quatro
outros Membros convidados. A pri-
meira é Pearl, Precursor da Camarilla.
A Toreador estadounidenseé uma vi-
sã O monocromatica, com
intenso combinando com
acinturado no mesmo tom.
fala com Dieter Straub, o Barão de
facto de Eira, Pearl se comporta
como se tive esse certeza
na sala estão com os olhos nela e
sempre lança uma piscadela sedutora
para os ousados o bastante para não
desviar o olhar quando flagrados.
Straub assoma ao lado dela como
um gigante TUÍVO de cabelo
barba aparada, Em contraste com o
luxuoso vestido de seda de Pearl, o
Anarch usa calça jeans rasgada, botas
gastas e um pesado casaco de lã. Ele
encara os recém-chegados com descon-
fiança, enquanto ouve a tagarelice
Prececursor com pa ciência
Um sujeito desconhecido serpenteia
por algumas cadeiras em direção à
coterie e se apresenta como im
Rusk. O cabelo grisalho está bem
arrumado, e ele usa terno cinza,
CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO
camisa brancae gravata azul safir:
Opções da Coterie
Apresenta-se respeitosamente como
Perses do Culto de Mithr: as local. Se a O jeito mais simples de
perguntare em o que €é um Pe TSEes, ele rantir o Jarro de Veneza é comprá-
abre um sOTTISO e expli ca que é um do diretamente no leilão com um
nessa pequena
titulo similar ao de cavaleiro. misto de favores, ofertas e recursos.
no extre-
Por fim, o anfitrião, Mathieu Cassel, Os personagens tém o favor maior
está perto da mesa junto de dois oferecido pela Mãe Anja Giovanni,
especialistas em segurança de aparên- mas também podem oferecer os pró-
cia bastante melancólica. O leiloeiro prios recursos somados.
fr ancés é baixinho eg magricela, um Os lances aumentam pouco
sujeitinho pequeno que conquistou sua pouco, numa combinação de favores
"eputação menos pelo charme e mais
menore Ss, promessas s nebulosas, favo-
pelos bens. Uma figura muito distinta, maiores e recursos monetários.
a heterocromia garantindo um olho Todos na sala sobem o lance para dois
todo preto e o outro amarelado e como favores maiores. Então, a disputa fic
o de um gato, ele usa as unhas pretas, mais intensa. Os Membros presentes
Crossovers de
solado com o terno escuro e desistem na ordem apresentada a
pele de ebano; uma gravata azul-petró- seguir, e os carniçais que representam
leo adiciona um toque de cor. outros vampiros abrem mão do leilão
uma única
“Agentes, comerciantes e coleciona- em momentos entre o assinala dos.
dores aqui reunidos”, anuncia Cassel,
* O Barão Dieter Straub encerra os
com um forte sotaque francês. Tem
lances com dois favores maiores
uma voz áspera e seca de fumante
e dinheiro igual a dois pontos de
“Obrie gado por se juntarem a mim esta
Recursos.
noite. o profissionalismo imparcial eé
* A Pre cursor Pearl oferece três
marca do meu ofício, então não vou
me alongar em preâmbulos ou apre- favores ea dois menores e
dinheiro equivalente a três pontos
sentações. Somos todos convidados
h
distintos e privilegiados, e nos reuni- de erra
cz abelo rosa
mos para comprar um : rtef: to que
o vestido * Por fim, Terrence Rusk oferece
transcende a imaginação. Portanto,
quatro favores maiores, um favor
Enquanto
vamos direto para a atração principal”
menor e três pontos em Recursos.
A um estalar de dedos, os especia-
Se os personagens puderem ofe-
listas em segurança depositam uma
dee quee todos
caixa quadrada enorme
recer mais do que Rusk, ganham o
ma mesa
Keil o. Todo Recurso gasto no leilão
O topo é destravado, e os lados se
q ns pelo restante da história.
abrem, revelando um grande jarro
Dos participantes, só Straube Rusk
preto. A cerâmica lembra a de uma
ânfora, tem sessenta centimetros de parecem incomodados com a perda.
altura e decoração barbotina com a Precursor Pearl solta uma risada
animada. Os carniçais representando
curto € epresentação de uma cena fúnebre.
outros vampiros permanecem sérios.
“A datação de carbono no YJarro de
Veneza”, que c ficou mesmo com esse Combate: Considerando o nú-
nome “so, indica que é do século 3, mero de Membrose carniçais no
alé em de er des gn romano. Foi
prédio, roubar diretamente do leilão
4 RTié
descoberto num sítio arqueológico nao e uma boa idei: . No entanto, a
da
em Veneza, sob o antigo refúgio de empreitada fica mais possível se os
res1signad: o
Augustus Giovanni. De acordo com personagens quiserem armar uma
suas notas particulares, o frasco foi emboscada pra Rusk, quando ele levar
usado para comunicação com os o item. Rusk sai do armazém com o
ence
=! ! e
mortos. E o único item no leilão desta
É «To
Jarro de Veneza e entra na traseira
noite, que começa com um favor
de um Audi bem caro. Seu motorista
maior. Alguém dá mais? " leva o carro para o refúgio de Rusk em
241
Maxvorstadt. Se os personagens ti Alto e gil, Hildebrant estã em excelente forma, com
“io de acompanhar o carro de Rusk, podem segui-lo com músculos retesando as mangas do terno cinza pequeno de-
ma rolagem de Raciocínio + Condução (Dificuldade 4) mais. Ele » ciente dos eventos corren Hildebrant
MME :
alguma versão de Atributo + Perícia aplicáv «| (Dificuldade carismatico. Ele as carac
Caso contrário, podem emboscá-lo antes que ele saia listadas na pa &: 260,

do armazém e do parque industrial. Os personagens embora não esteja ymado.

podem então lidar com Rusk como acharem melhor,

rouban 3 0 Jarro de Veneza no processo. Isso aument: Opções da Coteri
pressão sobre quaisquer relações futuras com o Culto de
Mithras e, se for um roubo muito descarado, pode chamar Manipulaçã solução mais mimo é seduzi-
tenção da polícia Jo no bar com uma rolagem de C: "isma + Persu
Roubo: Uma última opção para os personagens é rou-
(Dificuldade 2) ou uma rol: agem bemes cedida de
bar o Jarro do porta-malas do Audi sem que Rusk saiba, Manir ilação + Subterfúgio iliculdise e 3). Se Hildebrant
estiver bebendo a mais de uma hor a Dificuldade contra
seja arrombando o porta-malas ou por algum outro meio
ele diminui em. Indepenc entemente disso, rolag ns
sobrenatural. Isso pode ser feito com uma rolagem de
bem-sucedidas o convencem a levar o personagem qu
Raciocínio + L: droagem (Dificuldade 4).
3 seduziu para casa, então a coterie pode embosca-lo no
caminho ou no : partamento.
Abordando Combate: Se os personagens
É
decidirem embos
Hildebrant a caminho do apartamento, podem escolher
Gunter Hildebrant se esconder Pp q Gloc ke b ch é um bairro urbano,

nas há bons cantos pars cobe tura e é E: rd ) suficiente

eja dur: ante ou apos o le il ÃO, OS pe rsonag ns precis am

para o tráfego de pedestres estar baixo. Uma rolagem
matar Hildebrant. Ele trabalha para o Grupo Leon até bem-sucedida de za + Furtividade (Dil Suicide a
as 22h. Depois, uma curta corrida de táxi o leva a Zum permite um ataque surpresagrátis, que garante um desa
egundo seu dossiê,
Q
fica a apenas oito quartei- Aadecombazecom Dihculdadessática;
rramento onde mora Ele bel e até 00h30,
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

Uma opção par aos personagens Cc invadir o apar rtamen- Um grito desencarnado sai baixinho, então vai ficando
to de Hildebrant e esperá-lo. Uma rolagem de Inteligência cada vez mais alto, até se tornar ensurdecedor. As velas
+ Ladroagem (Dificuldade 4) garante a entrada no do- queimam mais forte, e o corpo cambaleia, irrompendo em
micilio. Depois, a coterie pode usar a mesma rolagem de espasmos e soltando um suspiro profundo e distorcido.
furtividade sugerida acima. Agarrando-se aos personagens, o corpo de Hildebrant
desperta. O rosto pode ser o de um homem, mas a força
do aperto é de um ancião. O santuário mergulha em
O Ritual silêncio. Mãe Anja toca um sinete, e três mortais nus
entram na piscina. Como uma seia recém-Abraçada,
Os personagens precisam transportar o corpo e o Jarro
Constancia se lança sobre o trio com violência. Depois de
de Veneza para o templo Hecata em Au-Haidhausen.
saciada, a Sacerdotisa dos Ossos cai no sono.
Quando estiverem perto da propriedade, Mãe Anja
despacha carniçais para ajudar na tarefa. Dentro da igreja Enquanto Mora cuida de Constancia, Mãe Anja

gótic: a coterie tem tempo para descansar, tomar um Giovanni puxa a coterie de lado para agradecer pela
banho e conversar até cerca de 1h, quando os personagens ajuda. Ela concede um favor menor a cada um, além de
acesso gratuito ao templo Hecata enquanto estiverem em
descem outra vez ao porão. A criadagem removeu as me-
sas extras do i jantar, mas manteve a mesa pr incipal, a gora
Munique. Os personagens agora podem descansar, tendo
azia. Dobradiças de madeira maciça se abrem como
"calizado algo raro e maravilhoso para o Clã da Morte
portas duplas para revelar um santuário interno anexo ao

Capítulo Dois:
espaço usado como di ao
O santuário Hecata é um salão de marmore com
piscina circular. Sob a iluminação fraca d: s velas, a água
parece preta. Piso, paredes e teto reluzem em bronze
O cheiro pinga de mirr artemisia € absinto emang
Cavando a Cova
dos braseiros. Mãe Anjae Mora estão ao lado da piscin: Após a cerimônia, os personagens têm algumas noites
esper OS personagens
para se aclimatar a Munique, se forem de: fora da cidade
Mor a, com à pele cober ta por uma fina c "amada de suje »1- ou podem se encontrar com seus associados se forem
a:-€ segurando o Jarro de V encza, instrui os personagens a residentes do domínio. Segue uma lista de locais que os
formarem um circulo. A Vidente da Morte remove a tampa Narradores podem usar para tramas secundárias.
do jarro, então morde o pulso, permitindo que o Sangue
flua livremente para o jarro. Mora instrui a coterie a fazer
o mesmo. Depois que todos os personagens sangrarem, Explorando a Cidade
Vidente da Morte começa a cccerimônia. Mãe Anja, Morz
culo tiram quase toda a roupa antes de pegar o cadáver O ANJO DA PAZ
de Giinter Hildebrant e entrar na piscina. O cadáver flutua Situado no Parque Maximilian, na margem leste do
nas pontas dos dedos da coterie, que o circula. Isar, o Friedensengel é um mirante aberto ao público com
“Eu sou o fim e o começo.” Mora ergue o Jarro de uma fonte diante da qual se assoma uma coluna corintia
Veneza em direção ao simbolo inscrito numa cúpula do de trinta e oito metros de altura, sobre a qual se ergue
teto. “Nos rias além do Véu. Lançamos nossa rede a estátua de um anjo de seis metros. As seitas usam a
nos mares do Mundo Inferior.Suplicamos à Tempestade área como ponto de encontro neutro, sobretudo entre
que nos entregue o que já está perdido. Pedimos por a Camarilla, que controla a margem oeste do Isar, e os
Constancia, Sacerdotisa dos Ossos e cria de Jafé. Exigimos Anarch, que reivindicam a margem leste
sua liberdade. Exigimos sua memória. Porque somos
O SALÃO DO MARECHAL DE CAMPO
Hecata. Somos o começoe o fim. Nós permanecemos. Nós
permanecemos. Nós permanecemos." O Feldherrnhalle é um monumento de Munique situ-
ado numa praça central conhecida como Odconsplatz.
Mãe Ei de pé de frente para Mora, lança um olhar
Encomendado em 1841 pelo rei Ludwig 1, o monumento
p ara a coterie, instigando os personagens a acompanha
inclui um par de estátuas de leão desenhadas por Wilhelm
em a resposta do coro: "Nós permanecemos."
von Rimann, ráplicas dos leões Medicida Loggia dei Lanzi.
Mora, parecendo exaltada, estende o braço para o alto
Segundo rumores, os Tremere desenvolveram um método
e agarra algo invisível antes de bater a palma da mão no
de espionagem através dos olhos de uma das estátuas.
peito de Hildebrant, logo acima E coração. Em seguida,
pega o O, Jarro de Veneza e des Spejá sangue acumulado na A GLIPTOTECA
pEBA B
garganta do cadaver. Concebida como uma “Atenas alemã ” ,a Gly prothees q
o museu público mais antigo de Aunique, com exposições

243
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
dos períodos arcaico, clássico, hele-
nístico e romano. Entre as peças mais
famosas estão os bustos do ditador
Sula e dos imperadores Augusto,
Calígula e Nero. Não surpreende
que a Glyptothek fique no território
Toreador. O clã usa o museu para
entreter dignitários estrangeiros.
A CERVEJARIA REAL
Também conhecida como a
Staatliches Hofbriiuhaus, a cervejaria é
de propriedade do governo da Baviera
e uma das mais antigas de Munique,
cidade famosa pela Lei de Pureza
da Cerveja da Baviera de 1516, que
decretou que o processo de fabricação
de cerveja só pode usar ingredientes
naturais. Hofbriuhaus ganhou renome
mundial após a Segunda Grande
Guerra. Hoje, a Hofbriuhaus exporta
seus produtos para todo o mundo, e
com cervejarias franqueadas em cinco
dos sete continentes. O Movimento
Anarch reivindica a Hofbriuhaus e :
usa para seus próprios fins.
O CLUBE MMA
A boate Mixed Munich Arts fica
localizada numa antiga usina constru-
ida em Maxvorstadt durante à década
de 1930. O salão principal da caldeira
foi convertido em pista de dança,
com paredes de 21 metros de altura
e espaço de 460 metros quadrados.
Como quase toda a instalação
o local oferece uma
terranea,
fera áspera e sombria e apresenta DJs
de todo o mundo. Jovens Membros
usam o clube como principal zona de
alimentação.
UNIVERSIDADE LUDWIG
MAXIMILIAN DE MUNIQUE
Também conhecida como LMU,
a universidade tem cinquenta mil
alunos, vinte instalações individu-
ais e um orçamento operacional de
1,7 bilhão de curos. Considerada
uma das universidades de maior
prestígio da Alemanha, a LMU em
2018 já abrigava 42 ganhadores do
Prêmio Nobel entre os ex-alunos. O
Senescal Mehmet Sumal instaurou
a capela Tremere em algum lugar da
universidade. Todos que queiram usar Refúgios da Coterie: Se algum dos
o território devem primeiro falar com personagens dos jogadores for nativo
. r . . . e
(e compensar) os Tremere turcos. de Munique ou tiver como comprar
um refúgio, os personagens podem
Hospedagem
ficar lá durante o dia.
Espaço Público: Munique possui
Permanente inúmeros parques e cemitérios, sem
contar os espaços públicos para vans,
abrigos e igrejas. É arriscado, pois
Hotel / Hostel: Munique tem
muitos hotéis de vários formatos, pedestres e vagabundos podem notar
tamanhos e faixas de preço. Com os personagens pelos arredores, mas
não deixa de ser uma opção.
uma simples rolagem de Inteligência
j: Ladroagem (Dificuldade 2) ou
Inteligência + Manha (Dificuldade 2),
os personagens conseguem localizar
O Primeiro
um local adequado para descansar e
os materiais necessários para se prote-
Pesadelo
ger durante o dia. Conforme os dias passam, os
O Templo Hecata: Se os perso- personagens solidificam suas posses
nagens quiserem, podem aceitar a e se adaptam a vida na cidade. No
oferta da Mãe Anja e se hospedar no terceiro dia após a ressurreição de
Templo Hecata. O edifício é grande Constância, a coterie tem uma visão
o bastante para que cada personagem durante o sono. Todos compartilham
tenha um pequeno dormitório, mas o mesmo pesadelo.
não oferece muita privacidade.
ROTINA NOTURNA
Além de resolver assuntos pessoais, a rotina noturna dos Vampiros em
geral envolve alimentação, patrulha do território e busca de informações
sobre amigos e inimigos. Narradores podem ambientar essas atividades
nos locais apresentados em Explorando a Cidade, dando aos jogadores
a chance de experimentar o que é ser vampiro em Munique. Atividades
como patrulhamento de território são mais voltadas para Membros que
é sub-
morem em Munique, mas a coterie pode oferecer seus servicos para ten-
atmos-
tar impressionar a Camarilla.
Alimentação: Com 1,5 milhão de habitantes, Munique não tem escassez
de fontes de alimentação. Seja com presas animais ou humanas, as caçadas
urbanas em geral utilizam uma rolagem básica de Raciocínio + Investigação
(Dificuldade 2) ou Raciocínio + Empatia com Animais (Dificuldade 2).
Patrulhamento: Os territórios dos Anarchs, na margem leste do rio Isar,
e da Camarilla, na margem oeste, flanqueiam o templo Hecata de Au-
-Haidhausen. Os Hecata patrulham a área todas as noites para identi-
ficar potenciais ameaças. Patrulhas no geral requerem uma rolagem de
Raciocínio + Manha (Dificuldade 3) ou de Inteligência + Investigação
(Dificuldade 3). Essas mesmas rolagens são usadas para PNs encontra-
rem personagens dos jogadores se aventurando em seu território.
Buscar Informações: Com agentes da Camarilla, do Movimento Anarch
e de grupos independentes conduzindo negócios em Munique, os persona-
gens podem se deparar com toda sorte de eventos em andamento, alguns
dos quais podem exigir diplomacia, enquanto outros talvez requeiram ma-
nobras mais clandestinas. Apresentações sociais empregam uma rolagem de
Manipulação + Etiqueta (Dificuldade 2), já espionagem e vigilância reque-
rem uma rolagem bem-sucedida de Raciocínio + Furtividade (Dificuldade 3).
244
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

Seus braços e pernas estão dormentes
por conta do frio. Na escuridão, você
passa por um parque coberto de neve e se
aproxima de uma espécie de gazebo que
parece ter alguma inspiração chinesa. A
neve abafa os passos enquanto você se
aproxima do primeiro dos cinco andares.
Subindo uma escada em espiral, você passa
por patamares de varandas abertas, uma
em cima da outra, numa espécie de torre.
Cada passo o deixa mais perto da presa.
O cheiro de carne e sangue invade suas
narinas quando ele finalmente aparece:
um homem rico e loiro, com cabelo cor
de areia, usando um longo casaco de lã,
recostado no guarda-corpo da varanda.
traga o cigarro demoradamente enquanto
le o feed de notícias no celular.
Você ataca de surpresa, agarrando uma
das mãos dele e torcendo-a com força.
Ossos e tendões estalam e o homem grita
de dor, deixa cair o celular e se encolhe,
uma reunião com a Principe, embora
seu tom seja mais o de uma prisão
forçada, caso não aceitem.
Se os personagens tentarem fugir,
logo serão de sarmados e Ho taias que
estão em desvantagem numérica. O
pelotão tem gs de levar os per-
sonagens vivos, mas está
a empregar violência, o que não tem
problemas em fazer. Se os persona-
gens estiverem no templo Hecata,
Mãe Anja se opõe ao ataque antes
de finalme permitir a prisão. Ela
aconselha a coterie a se reportar a ela
imediatamente depois da conve
Ele com a Principe.
Agentes do Xerife revistam o
grupo minuciosamente com ajuda
de um detector de metais portácil.
Eles confiscam quaisquer armas, itens
metálicos ou dispositivos elétricos,
que guardam numa mochila antes
capturou diversas criaturas voadoras,
algumas mitológicas, outras reais.
Sentados mais atras, em um canto
alemão, est ão O Seiescal
Mehmet
Sumale a Pr ecursor Pearl. Munida
dee pape ele caneta, a Precursor toma
notas enquanto o Tremere negro
acostumado observa a coterie e brinca com um
grande moeda de ouro na mão.
A principe Eisenstadt, que estava
examinando alguns di
levanta a cabeça. Depois de tomar um
tempo para memorizar os rostos dos
personagens, ela assen te. “Apresentem-
se” Ela ouve as gprs çÕes sem re-
ação ou interrupção. “Era uma vez um
tempo em que Membros governavam a
terra, tomando tudo o que desejavam,
moldando suas realidadese matando
qualquer um em seu caminho. Todos
nós éramos deuses de sangue. Isso
aco abou dezZ anos atrás.

horrorizado. Antes que ele se dê conta do de empurrar cada personagem par “A Segunda Inquisição destruiu
perigo, sua própria sombra serpenteia ao uma van branca discreta. Qualquer esta cidade. Os poucos de nós que
. !

redor de sua garganta, cintura e mão livre. um que tente ver onde os secgu ranças restam só obrevive ram por causa de
O homem tenta resistir, mas não tem a estão levando seus perte ICEs vê que duas coisas. Sabem quais s são?" Não
sua força imortal. Você exibe as presas e prosseguem
8 com um agente num c
!
uma pergunta retórica;
“
ela espera
morde a garganta dele com força. Você se veículo separado. para ver se algum dos personagens da
'

empanturra de sangue quente, O Narrador pode determinar se um palpite. Independentemente do

O coração do homem desacelera, e ele um personagem tem como rastrear silêncio ou da re spost ela completa:
fica mole. Está incapaz de impedir que suas coisas. Em caso positivo, o se- “Cuidado e contenção”.
você use as sombras para puxar a carne e gundo veiculo segue em uma direção Eisenstadt abre uma pasta. Dentro,
o osso. Você arranca um braço do encaixe, diferente e para num estacionamento ha fotos que ela gira e desliza pela
emocionando-se com o som de carne aleatório, longe do destino dos per- mesa, permitindo que a coterie as
rasgando e músculos sendo retorcidos. sonagens — Hiinsel und Gretel, um veja. “Portanto, não vou tolerar atos
Segurando o braço, você joga o cadáver estaurante em Isacvorstáde como este.”
da torre e sorri quando o ouve cair na No res taurante, Róhrich os leva até As fotog -afias retratam um homem
neve com um baque crocante. um sala grande nos fundos. Com piso morto vestindo um longo casaco de
de pedra polida, mesas de marmore lã, largado na neve vermelha como
a parede cheia de quadros em preto uma boneca de pano. Um corte pro-
Ordem de Prisão € branco retratando cenas de vários
[0

fundo atravessa seu pescoço, como se

contos dos Irmãos Grimm, a sala é fria tivessem tentado arrancar-lhe a cabe-
De repente, a coterie desperta do
e pouco convidativa. Além de vários ça. O pulso esquerdo está quedi ado.
pesadelo com convidados indesejados.
carniçais armados, ali está Ursula O braço direito não esta presente. As
Não importa se Os persona gens cs ao
Eisenstadt, Principe de Munique, senta- fotos do crime são gráficas tiradas
sozinhos no próprio refúgio ou no tem-
. t . ot .

da a uma das mesas Ela tem estatura é durante o dia, e refletem o sonho
plo He cata: acordam com dez homens
constituição médias, usa calça azul-ma- compartilhado pelos personagens. “O
armados ao seu redor. Estão todos com
rinho, blusa prateada sem mangas e nome dele é Stefan Schaumann, pro-
roupas de negócios e são liderados por
sapatilhas combinando. O cabia ruivo motor público. Alguém o matou hoje
Gerhard Róhrich, o Nosferatu ii
de Munique. De cabeça raspada e
e curto € repic: ado, o que re
re calça suas de manhã do lado de fora da Torre
feições pronunciadase os olhos casta- Chine sa no Jardim Inglés. o braço
feições quadradas, ele us: SE
nhos. Uma tatuagem lhe cobre o braço foi usado par: crever is EO, ê
to tático preto e tem uma pistola no
esquerdo do pulso ao ombro; a ilust Eisenstadt mostra outra foto: o sim-
coldre. Rôhrich convida a coterie para
ção é viv ida é> imaginativa, uma teia que
bolo Hec rata desenhado com sangue na

245
CULTO DOS DEUSES DE SANGUE

neve. O braço decepado de Schaumann

também está na imagem, numa pocinha
própria de seimálio. Ra
se tivesse sido jogado de qualquer jeito
depois de ser usado. A Principe de
Munique encara a coterie com um olhar
duro. “Se eu achasse que isso é obra
de vocês, já estariam todos ardendo
como uma pilha de lenha. Porém, isto
, tram em contato. Eles estão sendo
claramente é obra de um dos seus, ou
de alguém que quer que eu pense assim.
Então, estou oficialmente tornando
Ameaças Conselho do Clã
como Os personagens provavelmente
€ Rumores buscarão orientação de seus superio-
Hecata. Podem optar por manter
Ao longo do Capítulo Dois, a
risão que compartilharam em segre-
qu alquer momento após o encontro
com o Principe até o Capítulo Três, o bem como as amecaças c contra seus
Pilares, mas as notícias do assassinato
os Pilares de alguns personagens en-
do Jardim Inglês se espalham depressa
por toda a comunidade vampírica
assediados e ameaçados por desco-
de Munique. Quase todos os Hecata
nhecidos. Esses ã taques aumentam
parecem preocupados.
nos capítulos subsequentes, mas Suas respostas

isto problema de vocês. Descubram o tipi cas soam do y "guinte modo:

segue alguns € emplos:
culpado ou culpados e os tragam para ãe Anj “Acho dificil acreditar
mim. Você vão resolver isso, e eu vou * Quatro balas encontradas do lado
que nossa familia seja responsável por
continuar acreditando que os Hecata de fora da casa de um Pilar.
isso, mas concordo com a Principe.
são hósped $ dignos em minha cidade. * Alguém que liga para um Pilar em Temos que investigar essa questão
Caso contrário, não vou me arriscar Bo
horarios es ranhos e desliga ao ser pi nossa própria segurança. Melhor
e vou simplesmente cortar o mal pela atendido. faze isso longe dos olh: ares indiscre-
raiz. Para esses fins, Rôhrich fala por tos da amd: Vocês tem todo o
º Flores mortas sem um cartão, en-
mim. 4 gora, deem o fo apoio que eu puder dar. Enquanto
tregues no local de trabalho de um
Depois que os personagens saem isso, vou pensar numa estratégia de
Pilar.
do Hiinsel und Gretel, eles ent m de retirada, y caso a Principe cumpra suas
volta na van e são le idos ao estacio- * Um Pilar sentiu que estava sendo ameaças.” Mãe Anja solta um suspiro
namento, onde os agentes do Xerife seguido durante o dia. pensativo. “Eu aconselharia uma
aguardam junto ao segundo veículo, investigação da vitima. Talvez algum
com os pertences do grupo. Os carros Membro tivesse um problema com
partem, deixando que a coterie se vire ele, ou talvez alguém tenha problema
para voltar para casa, conosco. Deve haver uma razão para
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

ste ato especifico. Por que esse Schaumann, e não outra do século 18. São cinco andares ao ar livre, todos variando
pessoa? Munique não está acostumada a ver assassinatos em diâmetro: 19 metros na parte inferior, 6 metros no
tão brutais, então o tempo, como sempre, não está do topo. A Torre Chinesa fica na área sul do Jardim Inglés,
nosso lado.” isolada por fita policial. A neve ainda ostenta as manchas
Mora: A Vidente enigmática está no te emplo Hecata. de sangue logo em frente à entrada e na varanda do segun-
“Tive a mesma visão que vocês. Estamos ligados. Essas do cido, de ud assassino atirou Schaumann.
pessoas, vocês e eu. Usamos nosso sangue para chega - ao Mesmo sem t mis nem câmeras de segurança, se
Mundo Inferior. Não é impossível que, quando resgata- tiverem acesso a Auspícios ou puderem se comunicar com
mos Constanci y bem, aque outra coisa tenha usado o animais via Animalismo, os personagens podem desco-
portal. Algo que se compor ta como um Me -mbro, com brir que o agressor era como uma sombra humanoide em
acesso total aos nossos dons especificos. Talvez um es- movimento. Com cerca de 1,80 metro de altura e quatro
SE om x
pectro em furia ardente esteja uscando lik Dberar a ira em braços sombrios bem abertos, a figura claramente tinha
lguma alma ou var ias. Uma vingança, asc “ida de algum acesso a Oblívio, a Disciplina mais frequentemente asso-
rancor. Vocês s prece sam encontrar essa dim esse Stefan ciada aos Lasombra e aos Hec ata. O agressor era movido
Schaumann, e descobrir tudo que puderem sobre ele. por uma fúria calculada. Impulsionado pela necessida-
Descubram pe crime ele cometeu, e isso talvez ajude de de limpar e purificar, atacou Schaumann na sacada,
encontrar seu assassino." quebrou seu pulso esquerdo, alimentou-se de seu pescoço
Asano: Asano não está no templo Hecata nem está arrancou seu braço. Em seguida, jogou o corpo na neve
disponível para conversas ou conselhos. abaixo antes de usar o braço para desenhar o simbolo
Constancia: A casca de Giunter Hildebrant está cer- do Hecata em sangue. Investigar o corpo de Schaumamn
cada de livros. A vampira antiga que lhe ocupa o corpo no necrotério confirma isso, mas também revela a hora
sorri para a coterie dleissiido oe para dentro da sala.A estimada da morte entre 3h e 4h da manhã. Personagens
Sacerdotisa dos Ossos se move e fala devagar, parecendo com uslquer nível da habilidade Ocultismo re ssnhcs em
precisar lembrar como se faz. Constancia não sabe do classica "hora das bruxas".
assassinato de Schaumann, mas pode responder a algumas Com os próprios contatos ou com aliados na polícia de
perguntas geenéricas. “Tudo é tão estranho. Familiar, mas Munique, os personagens podem ter acesso ao corpo c ao
mesmo assim... desconhecido? Eu me lembro de fragmen- endereço residenci: l de Stefan Schaumann. O homem de
tos de uma vida muito longínqua. Meu senhor, Japheth. 39 anos era solteiro e morava sozinho em um apartamento

Minhas crias, Ambrogino e aquele que agora se chama 'de em Schwabing. Nasceu em Frankfurt e estudou teoria do
Camden. Augustus e sua traição. Não me lembro de quase direito na Universidade de Wiirzburg Julius Maximilian.
nada sobre como morri ou da Tempestade, a não ser de Formou-se com as notas mais altas possiveis e foi re-
alguns fragmentos de... é difícil explicar. É como uma conhecido como Doutor em Direito pela Universidade
música que você só sabe o refrão e a melodia. Conhecer de Wiirzburg em 2013. Como promotor da cidade de
cada um deles, compartilhar sua dor, eles tão conscientes Munique, Seaurgar lidou principalmente com crimes
da minha. É uma ligação terrível. Mas este mundo! Este "os não violentos « e tem um bom registro de con-
novo mundo! Esta nova era, tão cheia de magia, maravilha denações.3 As mais notáve s incluem um caso de poluição
admiração... Mora começou a me iluminar, mas tudo é contra nda fixaç ção or pre EÇOS €contra uma empresa
tão avassalador... Tanta história. Tanta morte e destrui- farmacêutics climas financeiros contra traders da Bolsa
ção. Ter sido tão poses rosa eagora ser tão pequena. Tão de Valores de Frankfurt. O homem não era religioso, nem
frágil. Perdida nas
“e
ozes" A anciã se distrai e volta par: nunca foi casado. Estranhamente, parece bastante normal.
os livros. Narradores podem fechar o Capítulo Dois com uma ro-
dada inicial de ameaças contra os Pilares dos personagens

Investigando o ou com mais intimidação.

Primeiro Ataque Capítulo Três:

O Preço que Pagamos
Ha div crsas for mas p: ara Os pe "sonagens investigarem

o assassinato na Torre Chinesa do Jardim Inglês. Seja

por contatos policiais, aliados no necrotério da cidade
ou viajando até o local do crime, os personagens podem No dias guinte, durante o sono, os personagens têm uma
descobrir m s sobre Stefan Schaumann. segunda visão. Outro pesadelo em sintonia, com cada
c um
A Chinesisch : Turm, ou ur “Torre Chinesa”, é uma estru- vivenciando o mesmo evento.
tura de madeira de 25 metros de altura consiilia no final

247
ULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

O Segundo Investigando o
Norte). Caso contrário (ou além
disso), eles podem falar com os

esadelo
outros Hecata
Mãe Anja: Se re ceber uma descri-
Segundo Ataque |
ção dos ev entos Ea Mãe Anja Situado no subúrbio de
Um égalho se quebra sob seu pé. De
Da esponde imediatamente: “Esse lugar Freimann, Nordfriedhof, “o Cemitério
uma floresta densa, surgem lapides e
que você descreveu é Nordfriedhof do Norte” tem 34.000 sepulturas e
sepulcros, que se alinham num caminho
Um cemitério em Schwabing- é considerado o maior cemitério de
poribilhiido de cruzes de pedra e estátuas
Freimann. Vão! Agora mesmo! Ante Munique. Além das sepulturas, o local |
angelicais.
6 ga a uma construção
Você chega e que seja tarde!”
com entrada em arco fechada. Acima do abriga uma capela, um necrotério e um
portão, a frase “Die Liebe hoeret nimmer Mor Se os personagens estive- columbaário de sessenta anos. |
auf” lembra aos visitantes do columbário rem no templo Hecata, a Vidente No local, os pe Sonagens encon- |
que o amor nunca acaba. Nos degraus da Morte vai até eles. "Eu fia
tram varios car niçai cm roupas c casu-

da frente do memorial, um par de jovens Houve outro. Reconheço o local, ais, como jeans e casacos de inverno, |
amantes estão entrelaçados, encolhidos Cemitério do Norte. Mas o momen- ao redor do prédio. Embora não
' '
contr ao fri io. to € suspeito. Os
que
ata s acontecem sejam rostos familiares, não fazem
, .
de madrugada, mas só os vivencia- nenhum esforço para impedir que
Você se agacha, sentindo o calor deles,
mos dormindo durante o dia. Acho os personagens entrem na área. Logo
farejando-lhes o sangue. A fome rosna
que é como um eco do choque ou depois está a cena do crime, completa
lá dentro enquanto você se prepara para
uma memória antasma. Mas isso com dois cadáveres frescos e o simbo-
atacar. Paciente, você vigia a presa,
também significa que temos doze lo Hecata dese hds com sangue no
permitindo que os dois continuem se
horas de atraso. Precisoode tempo concreto em frente à entrada. De pé
abraçando enquanto cobre a área de uma
para pensar - sobre isso: junto aos dois corpos está Terrence
escuridão tão espessa que bloqueia até
Asano: Asano ainda não está no Rusk, as mãos enfiadas nos bolsos do
a luz da lua e das estrelas. Enquanto os
templo Hecata nem disponivel para longo casaco de lã.
amantes trocam bei jos € carícias, você
conversas ou co nsel hos. É possivel que os personagens
desliza suas sombras ao redor deles, como
Constancia: A anciã recém-res- tenham matado Terrence durante o
SEcp resenteasse cada um com um par
suscitada está em seu quarto. Ainda assalto do Capítulo Um. Se for o caso,
extra de mãos.
acostumando a usar um corpo outra integrante do Culto de Mithras,
Pouco a pouco, você aperta. As Anna Fleischer, pode substitui-lo.
de homem, Constancia escolhe
respirações pesadas viram suspiros sob Mas, assumindo que Rusk tenha 1
roupas masculinas de um cabideiro.
a nova tensão. Então, violentamente, colieii ido, ps ars surpresa de todos, o !
Ela experimenta um blazer e alis:
4
você separa um do outro. Ambos gritam
is lapelas enquanto se admira no Culto de Mithras parecerá surpreen-
quando você os levanta, os pés se dentemente piedoso. |
espelho. As tentativas nes perguntar
debatendo no ar. O primeiro corte lacera “Nosso tempo é limitado”, observa
sobre os : ssassinatos esultam em
a garganta do rapaz. A garota grita em o Ventrue. “Atrasamos as autorida-
sadinhas. Ela Fe a coterie,
gemidos sufocados. Sangue espirra no des, mas temos que agir depressa. Já
. !
|
acusando todos de terem coração
portão do columbário, e você derruba o ie renbasaa Leco COME Ni fiz minha investigação preliminar,
mole c estomago raco. K que nos
rapaz com tudo, quebrando-lhe os ossos. sugiro que façam o mesmo. a
tornamos? Quando foi que Fize-
O segundo corte cinde a perna e o torso podê mos - comparar nossas impressão
mos o trabalho dos Principes ds
da jovem. Mais sangue escorre dela para O cemité “rio não 1 *cebe muitos vi
Camarilla? Ah, bebezinhos, vocês
a neve, como uma torneira quebrada; tantes no inverno, mas meus homens
não compreendem o que podemos
suas sombras da apertam na garganta,
Fazer com isso não conseguirão segurar os transeun-
e ela também fica mole. Você a joga ao s por muito tempo” |
Ela não se ada com os eventos
lado do amante antes que seu braço de Se os personagens investigarem, re-
recentes, mas, se a coterie insistir em
sombra — coberto de sangue — desenhe conhecerão os dois cadaveres mortos
eae ná-la, fará perguntas insisten-
algo no concreto. es
do lado de fora do columbário. O pri-
t . .

es sobre a vida moderna e a recnolo- > ! é à

Quando os personagens desper- meiro é um jovem de vinte € poucos
ni Se houver homens no grupo, ela
tam, percebem que ocorreu um anos com cabelo castanho na altur;
V u pre essi ona- los c "om ques StÕES sobre
segundo ataque. Se estão fami- dos ombros. Na carteira, a identidade
como ser um homem no século 21.
liarizadas com Munique, podem mostra queé Finn Laubenstein, ins-
Constancia esta mais interessada na
reconhecer que o columbário fica trutor de guitarra do MGI Miinchen.
nov: ia do que em qualquer
em Nordfriedhof (o C emitério do Além dos membros quebrados, ele
problema dos Hecat
morreu com um único golpe de gar a

248
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

na garganta que lacerou a artéria ca-
rótida e a traqueia. Informações sobre
a garota são mais dificeis de obter. Os
personagens dos jogadores precisa-
rão encontrar a bolsa dela, perdida
enquanto se debatia e gritava.
Se encontrarem a bolsa, a jovem
é identificada como Hannah H agen,
uma estudante de 19 anos do MGI
Miinchen. Um entalhe profundo, feito
por uma garra, corre ao longo do seu
torso € per a, O ataque quebrou
tes da caixa torácica e cortou a artéria
femoral na parte interna da coxa.
Mais uma vez, Auspícios,
Animalismo ou outras Disciplinas
polícia para os meus funcionários. Temos A critério do Narrador, a coterie
que ir. Venham. pode ter outros meios de descobrir
as informações fornecidas nesta cena,
mas não virão de Rusk.
Conhecendo o Caso contrário, Terrence Rusk
Culto de Mithras escolta o grupo para fora do cemi-
tério em vários modelos de Audis.
À caravana viaja para o distrito de
À próxima parte assume que Rusk
Milbertshofen-Am Hart, a noroeste,
sobreviveu ao primeiro encontro com
onde chegam a uma propriedade. O
a coterie. Se não for o caso, consulte
que Rusk chama de mero
a barra lateral intitulada: Assassinato ponto de
par-
de Rusk encontro é, na verdade, um terreno
de quatrocentos metros quadrados
Há boas chances de que os perso-
nagens não queiram ir embora com que vale vários milhões de curos.
Cercs s de ferro contornam
Rusk, porque a coisa toda parece uma uma man-

armadilha. O que, de certa forma, é são neoclassica de dois andares.

podem ajudar a entender o que
ocorreu. A area foi obscurecida
algum poder sobrenatural, e sombras
agarraram o casal. A figura então ata-
cou os amantes e os cortou com dedos
rmados com garras que lembram os
poderes de Proteanismo. Toque do
verdade. Vampiros têm boa memória, “Peço desculpas pela saida apres-
por
e Rusk uma hora vai querer vingança. sada” Rusk os leva para dentro.
No entanto, sua prioridade é conse- “Precisávamos de um lugar para ter
guir o Jarro de Veneza para o Culto uma conversa privada, e esta é uma
de Mithras, e ele não é orgulhoso propriedade da minha familia. Usamos
a ponto de deixar
para entreter convidados. Por favor,
que o tratamen-

to que recebeu da coterie seja um não tenham medo. Tenho grande

Espírito revela uma raiva semelhante
à da cena do crime anterior, bem
como a necessidade de purificar.
Buscando junto a diversas mídias
sociais, aliados na polícia ou contatos
em geral, uma rolagem bem-suce-
dida de Raciocínio + Investigação
(Dificuldade 2) ou Inteligência +
Tecnologia (Dificuldade 3) revela
poucas pistas. Finn Laubenstein nas-
ceu e foi criado em Munique e tem
um apartamento em Schwabing-
Ele estudou música na Academia
de Música e Artes Cênicas, onde se
formou com honras. Pouco
começou a ensinar na MG]
Hannah H: Segen cé aluna
aluna d
do as redes sociais, os dois
vam havia três meses. A familia de
Hannah é originalmente de Berlim,
mas se mudou para Munique quando
a jovem tinha doze anos. Ela tem um
apartamento perto da MGI Miúnchen,
e a família mora em Trudering-Riem.
Nenhum dos dois parece ter qual-
quer relação com Stefan Schaumann
e, para referência, o columbário
Nordfriedhof fica quatro quilômetros
a norte da Torre Chinesa.
O telefone do Ventrue toca, provocan-
do uma careta de desgosto. “Chamaram a
empecilho. O Ventrue faz o possivel respeito pelos Hecata; meu Pater, Lord
para tranquiliza-los de que estão no Roger de Camden, é um dos Membros
mais honrados que conheço.”
iniciais, insistindo que a existência de O interior é tão imponente quanto
um vampiro sempre tem seus riscos, e o exterior, com paredes brancas e tetos
não é a primeira vez que ele tem “uma abobadados. Rusk lidera o caminho,
primeira impressão meio compli a- guiando o grupo pela parte principal
da”. Ameaças mútuas criam as uniões da casa até portas duplas de vidro
mais improv veis. que levam para fora. Todos saem para
Se os personagens ainda assim se uma varanda impressionante, com
recusarem a ir com ele, Rusk sai do vista para um jardim meticulosamente
eis . ro planejado e coberto de neve.
cemitério e as deixa no columbário.
depois,
ASSASSINATO DE RUSK
Miinchen.
Anna Fleischer, do Culto de Mithras, foi designada para investigar o
e, e, segun-
assassinato de Rusk, e a coterie está na lista de principais suspeitos.
namora-
O comportamento e jeito de falar dela devem servir para atrair os perso-
nagens para uma falsa sensação de segurança, de modo a se juntem a
ela na propriedade do Culto de Mithras. Anna fala como se Rusk ainda
estivesse vivo, fazendo parecer que ninguém sabe de sua morte.
Assim como Rusk, ela está interessada no Jarro de Veneza, então en-
tende que não pode assustar a coterie. Ela também quer usar os perso-
nagens para descobrir quem cometeu os assassinatos. Por isso, caso a
coterie se junte a ela, suas respostas serão semelhantes às de Rusk.
O Narrador pode usar as motivações de Anna como conseguência da sub-
trama gerada pelo tratamento que os personagens deram a Rusk. Depois
de garantir seus objetivos principais (adquirir o Jarro de Veneza e cessar a
ameaça à máscara em Munique], ela usa qualquer evidência que coletou
sobre o assassinato de Rusk para pressionar a Príncipe a punir os Hecata.
 Há uma estátua no centro de cada canteiro de flores
de inverno, e os Ventrue da coterie podem reconhecer
as figuras esculpidas no mármore, se tiverem alguma
educação sobre a história do clã (ou se tiverem uma
Ficha de Conhecimento de "Descendente de..." apropria-
da). Entre as figuras retratadas estão a elegante Anne
Bowesley, o duque e a duquesa de Amber, Jan Pieterzoon,
Julia Antasia e o mais grandioso de todos: o infame
Hardestadt. As esculturas requintadas desses Membros
ilustres foram criadas pelas mãos de verdadeiros mestres,
provavelmente Toreadores. Todos encaram uma figura
central dominante, de uma beleza classica, com cabelo na
altura dos ombros. Mesmo os não Ventrue reconhecem
Mithras, o ex-principe de Londres.
A seguir estão respostas para possíveis perguntas feitas a Rusk:
A a
QUEM E VOCÊ?
Rusk: “Eu sou Terrence Rusk. Represento o Culto de Mithras
aqui em Munique. Sou um Per: Ss, UM defensor do culto, e posso
a
agir em seu nome.”
o Rusk: “Para buscar Mithras, é claro. Ou um de seus
O QUE E O CULTO DE MITHRAS?
Rusk: “Mithras era o Principe de Londres, o Imperador-
Deus e o Sol Invicto. Um dos soberanos mais antigos da nossa
história. Ele acreditava na unidade, e nós seguimos suas leis,
»
preservando a unidade.
E AQUILO QUE FIZEMOS NO OUTRO DIA?
(ASSUMINDO QUE OS PERSONAGENS TENHAM
ROUBADO OU FERIDO RUSK NO CAPÍTULO UM.)
Rusk: “Não se enganem, vocês tem uma divida com o Culto
de Mithras por conta dessa transgressão. Mas estou disposto a
Nenhum de nos pode se dar
deixar isso de lado por enquanto.
250
ao luxo de deixar esse assassino à solta. Vamos resolver esse
problema. Depois chegaremos a um acordo.”
COMO VOCÊ SOUBE DO ATAQUE NO
CEMITÉRIO?
Rusk: “O Jarro de Veneza é usado para ressuscitar os mortos.
Como foi parar nas mãos dos Hecata, presumi que seria usado
num cemitério e mandei meu pessoal monitorar todos os de
Munique. Encontraram os dois corpos e mantiveram a cena do
crime escondida por tempo suficiente para eu investigar. Vocês
chegaram logo depois.”
O QUE VOCÊ SABE SOBRE O JARRO DE
VENEZA?
Rusk: “Foi uma fe ramenta que Augustus Giovanni usou
para ressuscitar os mortos. Reza a lenda que ele usava o Jarro
para se comunicar com Membros que passavam para além do
! 4 “ & >
véu. A verdade é que eu nunca vi essa coisa em uso.”
POR QUE VOCÊ QUER O JARRO DE VENEZA?
primeiros discípulos. Imagine o que poderiamos aprender com
sua história... Que sabedoria podertamos obter. Eu e os meus
temos muito apreço pelo artefato que vocês... adquiriram.”
QUEM VOCÊ ACHA QUE É RESPONSÁVEL POR
ESSES ASSASSINATOS?
Rusk: “No começo, achei que fossem vocês. Os assassinatos
começaram logo depois que vocês puseram as mãos no Jarro. E,
bem, o simbolo do Hecata foi pintado nos locais... então ainda
não estou totalmente convencido de que o responsável não seja
um de vocês. Mas, como estão todos aqui, como foram à cena
do crime e como a Príncipe Eisenstadr ainda não os considera
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

responsáveis, suspeito que seja obra de outro individuo. “A policia de Munique preende um Pilar por possee de
Pessoalmente, acho que vocês usaram o jarro, e o que quer que drogas em sua casa ou local de trabalho.
tenha sido feito liberou alguma coisa no mundo: um fantasma,
» * Um atirador invisivel dispara em um Pilar.
um Ressuscitado, algo ligado ao Hecata.”
Observe que, se um Pilar for ferido ou morto, o
O QUE É UM RESSUSCITADO? Narrador deve aplicar um teste de frenesi quando o per-
Rusk: “Um fantasma preso num corpo de homem. Uma sonagem do a descobrir. Se o Pilar for ferido, use
entidade enlouquecida depois de passar anos no Mundo Inferior. Dificuldade' e tiver sido assassinado, Dificuldade4
Como nós, são frios ao toque e não podem comer ou beber. Mas O Narrador E deve infligir Máculas (ver a rabela
seriamos incapazes de compreender suas motivações. É como em Vampiro: A Mascara, pág. E
centar descrever a composição do cosmos para uma criança.” Dependendo da gravidade dos ataques, os personagens
POR QUE ACHA QUE O ASSASSINO MATOU podem querer entrar em contato com seus Pilares ou
ESSAS PESSOAS? investigar o que está acontecendo com eles. Esses ataques
oferecem muitas s opor canidae 's de tramas paralelas, que
Rusk: “Tem uma cerimônia acontecendo. Esses mortais
os Narradores podem adaptar a cada personagem. A
devem ter algum significado. Talvez seja algum fantasma ou
ia ; partir dessas
siri Gagnes e encontros, os person Eus
espírito atras de vingança. Ou usando o sangue deles para
precisam chegar às descrições de dois alemães agente
alguma estratégia. O que liga esses doisataques? Existe algum
do governo, um homem e uma mulher. O Nadu pod
parentesco entre os mortos? São peões de algum Membro?
usar qualquer descrição consistente para o par, mas s
Descubram o motivo, e at poderemos descobrir o culpado.
trata de uma dupla bem treinada. Um atua como suporte,
E AGORA? enquanto O outro puxa o gatilho.

Rusk: “Vocês tem uma escolha. Eu quero o Jarro de Veneza. Embora os Narradores possam provocar com pistas,
Entreguem o artefato, que eu mobilizo recursos substanciais devem desviar os jogadores de um confronto que eliminaria a
para ajudá-los a resolver o problema. Há Membros do Culto dupla, pois ela precisa aparecer de novo no Capitulo Quatro.
de Mithras tanto na Camarilla quanto nos Anarchs. Podemos
ser aliados valiosos para vocês e para os seus. Podemos ajudar
a caprurar esse assassino. Se

virarão nossos inimigos. A escolha é sua."

recusarem minha oferta, vocês
Capítulo Quatro:
A primeira opção dos personagens é aceitar o acordo
de Rusk. Se o fizerem, o Perses dará 24 horas para a cote- Casos de Família
Tiee entrega roart efato, iuanho E ntão pa ssará a direcionar

esforços de seus ativos e de sua rede de espiões no caso.

O Jarro de Veneza está no templo Hecata. Mora se recusa O Terceiro e o
a entregá-lo, mas é possível roubá-lo, embora isso sem
dúvida resulte em consepads disciplinares Quarto Pesadelos
A segunda opção é recusar. Isso deixa Rusk bem irri-
tado, e ele vai atirador:*r Os personagens, chamando-os de
A fome impulsiona seus passos ao longo do caminho de brita.
la calada da noite, o cheiro de sangue impele seu corpo adiante.
idiotas. Se o grupo estiver xriDad por uma luta, Rusk e
Você abre caminho na neve funda, avançando por uma área cheia
seus carniçais podem atacá-los. Caso contrário, o Ventrue
de árvores. Ramos pontiagudos arranham sua pele. À frente,
num caminho limpo, um homem mais velho passeia com seu
cachorrinho. Calvo, um par de óculos Grossos no nariz, ) homem se

Ameaças e Ataques permite guiar pelo cão sem saber do perigo que o persegue.
Num piscar de olhos, você encurta a distância entre a tocaia
Os Pilares dos personagens vivem uma nova onda
e o homem. Você não sai correndo, os pés tocando o chão; você
de ataques, que pode rariar em termos de letalidade,
simplesmente se materializa diante dele. O primeiro golpe decepa
mas deve ser mais intensa do que a do Capítulo Dois.
o braço direito do homem. O cachorro sai correndo, apavorado, a
Exemplos incluem:
coleira saltitando atrás enquanto ele desaparece na noite.
* Alguém incendeia a casa ou o local de trabalho de um “lho uiva de choque e de dor, e você se assoma sobre
Pilar.
ele. Sangue jorra do coto do braço em rajadas rítmicas, e
* Um Pilar é espancado violentamente por dois desco- um segundo golpe corta as pernas do sujeito, que cai no chão
nhecidos a ponto de ir parar no hospital.
pic gritando por socorro. O terceiro e Ds golpe esmaga-lhe a
gagarganta
r e acaba com sua vida.
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

A escuridão enche seu sonho, e um um parque com trilhas para caminha- (Dificuldade 4) ou Manipulação +
: - % a
quar to pes sadelo desponta. das e corridas. Esta noite, a polícia Intimidação (Dificuldade 5). Straub
g
Uma mulher sem-teto esta sentada fechou a metade lest € do terreno. À não gosta de invasores ; mas também
E
vitima, Leon Hummel, tinha s
Foo .

numa ilha no meio do rio Isar. Perto da não gosta de ameaças à Mascara, aind
margem, com o Deutsches Museum atrás anos, e seu cadáver está no necrotério mais considerando seu tênue acordo
de si e protegida por um pequeno bosque, de a Mais um simbolo com a Principe Eisenstadt. O Barão j
ela monta uma barraca. Está abatida, o da Hecata foi inscrito em sangue Carpe não é lá muito razoável, mas
<a
no local Interações r
cabelo comprido sujo, usa uma jaqueta via Auspícios, podese resignar a deixar que a coterie
gasta e botas esfarrapadas. Da beira da Animalismo ou outras Disciplinas parta com apenas um aviso se os per- |
água, você emerge. A mesma fome arde geram resultados semelhantes aos dos sonagens conseguirem convencê-lo de |
como antes. O mesmo anseio e desejo de ataques s anteriore quesó estão lá para investigar a cena
purificar. O leste de Munique esta sob o do crime, e pagarem bem.
De repente, você para diante da console do Movimento Anarch.
barraca, mergulha a cena em escuridãc
e estende as sombras lá para dentro,
s pe rson agens

o nato
qu is

odiei tame nte,

rem investigar

vão preci sar

o
Investigando o
enlaçando-a pelos tornozelos. Você
a arrasta para a neve, os olhos dela
da permissão do Barão Straub. Caso
contrário, podem acabar esbarrando Quarto Ataque
arregalados de terror, a boca se abrindo com individuos do Movimento, e
O Museu Alemão de Obras-Primas
para gritar... Você enfia a mão cheia de nenhum deles aceita bem invasores.
da Ciênciae da Tecnologia é o
garras na boca aberta. Ela tenta resistir Os Anarchse tão cientes do ataque
maior museu de ciências do mundo,
em seu território e patrulham
golpeando com os braços magros, lutando com 28.000 exposições individuais.
ruas com « tenção. Se os personagens
pela sobrevivência enquanto tosse € Localizado em uma pequena ilha no
entrarena em Bogenhausen sem per-
engasga com o sangue que lhe enche os rio Isar, o museu fica na fronteira
pulmões. Você flexiona os dedos e puxa, miss ao, é possiv el que os Anarqui stas
entre Isarvorstadt e Au-Haidhausen.
arrancando a mandíbula do rosto da avancem para cima do grupo antes
Esta noite, a parte sul da ilha está
que cheguem a Dinniger Anger.
mulher. cheia de policiais. A vitima ainda
Liderados pelo Barão Stra ah cinco
não foi identificada, a GSG1oa
Anarchs de motocicletas cercarão os
Investigando o personagens e os conduzirão até um
transferiu para Olympiagelinde. A
comunicação com animais ou outros
b Co dese rto.

Terceiro Ataque
meios de investigação sobrenaturais
podem render algumas
ê respostas,
Opções da Coterie mas, para colocar as mãos nos corpos,
Munique não esta acostumada com
os personage s precisam se infiltrar
assassinatos em série e já mobilizou Combate: Se a coterie usar violên-
I eine es da GSG 10. |
sua força. Quando os personagens s des- cia ou ameaças fisicas ppara furar o
Ea
pertam, a GSG 10 ja 8 "avou as cenas oloqueio Anarch, terá que lutar con-
do crime. Com o pânico crescente na
cidade, a imprensa passou a noti-
traub e outros cinco. Os Anarchs
estão totalmente alimentados e são
Investigando a
ciar histórias insanas e bizarras. Um
rebanho de curiosos mórbidos visita os
muito capazes de defender seu terri-
tório. Consulte a fic “ha de SStr wub, na
G5G 10
ssinatos. A GSG 10 reco- pág. 258, e use as estatísticas de “T “Peter Munique sediou os Jogos Olimpicos
lhe os cinco corpos, que leva para sua Bohn, Anarch” para a comitiva dele. de 1972 no dé cimo primeiro distrito
base de operações no Olympiagelinde. Subornar: Os Anarchs sempre es- de Milbertshofen-Am Hart. O Parque
Enquanto isso, os policiais continuam tão precisando de grana. Straub aceit Olimpico serve principalmente par
investigando as cenas do crime. Os suborno na forma de armas, favores recreação pública, shows e eventos
personagigens precisam coletar suas ou dinheiro, embora o valor tenha culturais e religiosos. Embora seja um
pist: as por m eio de aliados, influé nc i as que exceder dois pontos de Recursos. complexo enorme, a GSG 10 requi-
ou soluções criativa Sa O personagem perde os pontos pelo sitou algumas propriedades para uso
O terceiro ataque foi em Dinnige estante da históris próprio. As instalações da GSG 10 não
Anger, uma grande área verde : Manipulação: Os personagens são uma fortaleza única; são vários |
leste do Rio Isa " localizada em precisam conquistar os Anarchs. edifícios e armazéns €espalhados. Isso
Bo genhausen. Embiótá não seja tão Isso pode ser feito com uma rolagem ajuda a GSG 10 a se camuflar na áre:
e quanto o Jardim Inglês ou o bem-sucedida de Carisma + Persuasão movimentada. São quatro edifícios
Parque Olimpico, o Dinniger Anger é no tor 1): um c entro de con ndo, um

252
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

quartel, um centro de treinamento c conectadas de nenhuma forma óbvia. aos Pilares dos personagens nos
um laboratório forense. No entanto, o local do assassinato em Capítulos Dois e Três.
Dinniger Anger fica a cerca de quatro Asano é uma sombra do que era.
Opções da Coterie quilôme tros a le Este » da Torre Chines Esta esquelético, esfarrapado e perden-
e o Deutsches Museum fica a quatro do a sanidade por conta da dor. Tendo
Furtividade: Dois técnicos tra- quilômetros a sul. perdido seu Pilar, Ginter Hildebranr,
balham no laboratório forense, que Manipulação: Os técnicos da GSG Asano perdeu suas Convicções e um
possui um sistema de segurança de e 3 10 provavelmente não permitirão o pouco de Humanidade. Imerso em rai-
última geração. A invasão requer um acesso a um prédio restrito, mas os va, ele despachou os pr pr 1Os €carmi içai1IS
rolagem de Destreza + Furtividade personagens sempre podem tentar. Se para assediar e ferir os Pilares dos j
JO-
(Dificuldade 6) ou Raciocínio + tiverem o pretexto de € lgum assunto gadore es. Elee sua comitiva atiram para
Tecnologia (Dificuldade 5). A Pare E oficial da polícia ou im tipo de matar. Durante o ataque, Asano revela
daí, os personagens podem ter acesso disfarce, a coterie consegue entrar sua conexão com Giinter Hildebrant
aos corpos de Leon H alo e da com uma rolagem bem sucedida de enquanto chora copiosamente ou grita
mulher sem nome. Carisma + Persuasão (Dificuldade de ódio para um dos personagens.
De acordo com os relatórios da 7) ou Manipulação + Intimidação
polícia, à | con Hummel, sessenta anos, (Dificuldade 7). A partir dai, os per- Opções da Coterie
era professor do ensino ati na sonagens gganha am acesso as mesmas

escola Wilhelm-Hausenstein. Leon informações listadas acima. Combate: Asanoe o quarteto

teve o braço direito decepado por Combate: Embora não seja reco- são perigosos. Os quatro carniçais
alguma arma afiada com ponta elip- mendado, os personagens podem usam as estatisticas “Policiais c
tica. Suas pernas sofreram ferimentos tentar invadir o laboratório forense Brutamontes” listadas na pág. 260 e “

superficiais de uma arma semelhante, na base da força. Como resultado, estão armados com pistolas e espin-
a garganta foi esmagada. Como no
câmeras de segurança e alarmes são gardas. Todos lutam até a morte ou
pr imeiro assa ssinato, as foto grafias até que ÁAsano dê ordem de parar.
acionados, chamando atenção indese-
re relam que o braço solto foi us: ado
jada c letal. Embora haja apenas dois Fuga: Se os personagens esti-
para escrever o simbolo Hecata na técnicos desarmados dentro do labo- verem a pé, podem escapar com
neve, embora a polícia o registre ratório forense, inte agentes arma- Celeridade e/ou Ofuscação. Uma
como algum simbolo ocultista. Leon dos e altamente treinados chegam lá rolagem bem-sucedida de Força
Hummel é viúvo e viveu na região por em dois minutos. Esses oficiais usam Atletismo (Dificuldade 4), Ra ruatito
quase vinte anos. Ele tem uma filha as estatisticas da “Grenzschutzgruppe + Furtividade (Dificuldade 4) ou
adulta, Helena Hummel, que frequen- o” listadas na pág. 260. Com isso, os Destreza + Manha (Dificuldade
ta a Freie Universitãt Berlin. personagens têm pouco tempo para 4) pode ajudar. Se os personagens
A GSG 10 identificou a mulher coletar as infor mações s listadas acim estiverem num veículo na ocasião da
como Martina Rittberger, de quaren- Se os personagens falharem na fur- emboscada, devem conseguir escapar
ta anos, que morreu pouco depois de tividade ou se não obtiverem sucesso sando becos e ruas laterais com uma
ter a mandíbula arrancada, asfixiada nas manipulações, a GSG 10 responde rolagem bem-sucedida de Destreza +
com o próprio sangue. No chão, junto com o cenario de combate. Condução (Dificuldade 4).
ao corpo, havia um simbolo Hec Manipulação: Neste ponto da
desenhado com sangue. A mulh história, os personagens de repente
tem um longo histórico de doenças A Emboscada descobrem que Giinter tinha alguma

mentais. Sem tratamento, “alu na ligação com Ásano € podem tentar

indigência e, em 2016, acabou na rua. de Asano conversar com ele. Asano
'
esta em pe
'

egundo o legista, ambos morre- de guerra e com fome de vingança,

Depois da meia-noite, mas antes
ram em algum momento entre as 3h mas pode parar por um momento se
das três da manhã, Hiromitsu Asano
e as 4h. Usar Toque do Espirito em perceber que os personagens foram
embosca os pesangaas Isso prova-
qualquer corpo infiçinã a autentici- enganados. A partir de uma rolagem
velmente acontecerá fora do templo
dade dos pesadelos e revela a mesma de Carisma + Persuasão (Dificuldade
de Hecata, mas E ser em qualquer
figur: sombria. As ia vitimas 4) ou de Manipulação + Intimidação
lugar relativamente isolado. Quatro
até o momento, Stefan Schaumann, (Dificuldade 4), um sucesso permite
carniçais de terno o acompanham.
Finn Laubenstein, Hannah Hagen, que Asano comande um cessar-fogo,
Dois são a dupla mencionada no
Leon Hummel e Martina Rittberger o que encerra o Capitulo ane
Capitulo Trêse » junto dos outros
não parecem es star Te elacion: idas ou
dois, são responsáveis pelos ataques

253
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

O assassino aparece entre três c quatro da manhã e ata-

Capítulo Cinco: ca a primeira pessoa viva que encontra. A criatura tem

mesma forma e tamanho de Giinter Hildebrant, envolvi-

Ascensão e Queda
do por sombras em constante movimento. Constancia, ou
algo re fimge ser Constancia, abastece a estrutura mortal
e tem acesso totalàs Disciplinas Hecats
O arquivo que Mora entregou aos personagens no Capitu- Se os person: Age ns
. “ “ inter romperem a cer imônia, o É
lo Um foi escolhido deliberadamente e, apesar da promes- Ressuscitado se veiliard contra eles e lutara até a mor-
sa de fidelidade, a Vic ente da Morte usou os personagens te. Sua primeira ação é usar a Disciplina Oblivio para |
para atacar o Pilar de Asano. Infelizmente, tanto Mora escurecer a área com Mortalha Estígia. Depois, faz bom |
quanto Constancia fugiram do templo Hecata. Mãe Anja, uso de Armas Ferais do Proteanismo, de Braços de Arimã |
se informada do que aconteceu, parece preocupada e con- e
e dos niveis básicos de Celeridade, Fortitude e Potência. '
|
cede 10S personagens acesso 20 quarto de Mor
A batalha é dura, mais como lutar com um animal do que
O quarto da
SE seral muito org: -
Vidente
em da
8 Morte, contra um vampiro. O Ressuscitado morre quando ps
nizado, está com roupas, papéis e pertences espalhados. o último nivel de Vitalidade. Um grito torturado cc
A maioria é inofensiva, mas há várias páginas no chão, enquanto fiapos de sombra escapam do corpo de nar
inclusi mapas de Munique com marcações de alguns cir- Hildebrant. Os fiapos flutuam ao vento, viram lufadas de
culos nda São cinco no total, incluindo os quatro cinzas e desaparecem.
ataques mais recentes no Jardim Inglés, em Nordfriciedhof, Vitoriosa, a coterie precisa sair de cena depressa, pois «
em Dinniger Anger e na ilha Coal. O quinto local é a barulho de briga alarmou os moradores locais. Asano pede
Igreja de Santa Bárbara em Schwabing-West. Os Ea para enterrar Hildebram e não permite que os personagens
juntos, , formam uma cruz sobre cidade. entreguem o cadáve à Príncipe enstadt. À coterie tem
Un na inv estig: aço ão mais aprofundada ds as anote: "soe s de a opçê ão de se reportar diretamente ao Xerife Rôhrich. A
Mora revela ee os ataques não savam as vitimas, e sim Pri mc ipe E enst: dt pode não apre *ciar a ause êncis 1 de um

as localizações. Ao criar um padrão de cruzes em constan- corpo, mas ie anos personager As € responde e com um
te ed a Vidente da Morte esperava criar o que, em igradecimento frio e educado por seuse esforços |
suas anotações, chama de circulo do Oblívio. Pintando |
|
locais-chave com sanggue, a Vidente da Morte poderia | |
imp li 1a” s us dons do Oblivio para afetar a cidade inte
Suas anotações teorizam a possibilidade de mergulhar
Epílogo: A Morte é |

Certa, a Vida, Não

Munique na escuridão. Outra página afirma que uma
cerimônia exaustiva permitiria que a Hecata soubesse de
tudo o que ocorre em Munique e que, ainda por cima,
pudesse viajar instantaneamente pela cidade com o Passo O cemitério Munich Waldfriedhof tem um bosque inter-
Sombrio. no e 60.000 túmulos e se prepara pa a abrigar mais um. À

Neste momento, os "mi pm sabem onde o próximo neve cai de um céu escuro e nublado enquanto os enluta- |
ataque provave “Imente OCoTTCT A. e Asano estiver vivo
dos se reúnem. A luz das velas tremula no rosto de Asano,
miss
for informado da culpa de e ele se oferecerá para de pé sobre o túmulo aberto de Ginter Hildebrant. Mãe |
ajudá-los a caçar a Vidente da Morte. Além disso, sc os Anja parece solene e pensativa enquanto o corpo repousa |
personagens tiverem entregado o Jarro de Veneza ao ao lado dos pais e do avó, Alexander Hildebrant. Mor:
Culto de Mithras, Terrence Rusk (ou Anna Fleischer) não está à vista
também estarão disponíveis para ajudar a coterie. “Seu avô era meu amigo mais querido”, diz Asano, ao
falecido. “Ele mostrou grande bondade em um mundo em
que bondade está em falta. Ele cuidou de mim, e eu cuidei
revenindo o Quinto Ataque dele. Depois que ele morreu, honrei sua memória protegen-
|

do seus filhose os filhos de seus filhos. Protegendo você” A

A Igreja de Santa Barbara, em Schwabing-West, é uma
emoção faz a voz dela falhar, e Asano limpa a garganta.
sind bucólica usada originalmente pelos soldados da
“Eu falhei, mas vou expiar meus pecados e renovar meu
Primeira Guerra Mundial. Desde então, serviu de ane
Po . voto para sua ço Laura. Algum bem há de vir desta
para varias instituições, inclusive, por um curto
di
tragédia. Precisa vir. Dedico minha não vida preservar
como igr eja militar da Wehrmacht. Atualmente, a igreja
dela e, assim, a preservar também a sua memória. E a do
decum n andar em design e decoração simples, asnipleios
Q 5
; meu querido amigo Alexander”
com um telhado de mansarda e cercada de árvores
qua

254
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

Mãe Anja dá um passo à frente para falar. “Eu sou o fim Os enlutados respondem: "Nós permanecemos".
e o começo. Carne morta pode cobrir meus ossos, e meus Findo o funeral, o grupo se dispersa, vagando de volta
ossos podem envolver um coração que não bate, mas eu para os carros. O cemitério cheio de árvores esta calmo
permaneço. Fantasmas podem seguir no meu rastro, e, no e silencioso. Cessados os assassinatos, a mão da Principe
meu rastro, pode ser que outros fantasmas se juntem a no pescoço Hecata se afrouxou. Com o Ressuscitado des-
eles. Para testemunhar. Para honrar sua memória. Para vi- truído, os Membros retornam à vida noturna cotidiana.
ver além. Porque a morte é certa; mas a vida, não. Porque Mas, quando os personagens chegam em seus carros, um
eu sou Hecata. Sou o começo e o fim. Eu permaneço. Eu mensageiro particular aparece com uma carta manuscrita.
permaneço. Eu permaneço.”

TEXTO &3: UMA CARTA

Sarrelia;

Bjtero que duiem a corto ma sf em gu for escudos fobguo cu sou Alca e não
pprsedo cancer do mund fprituca família. Leganer ano e ese seu querido Slililrant

Conslencia qua consegusir comblelar o como, o que; embasa um foco E

decepcionante; nos convuda a afrofundar nossos estilos, Paus se nds, Álcato, Lucros |
como monilaiar a colado initoria ou afiavessar loila Murugue afiaves das sombras em |

um mero fúscar de olhtos, Liemos como tedlfinii nosso deólrio, Lda podemos emergu

das cuiozas de nosso passado o secura nosso lugar na fiyhad, Anda podemos escapar
da sola da bola da Camara o cofonar sozunhos canlamento quem e o que somos, Pa

o dbslerio: que cu me eofoço. para cuar. Não vou poda discullics for dica melhorar cs

bodeir ineo embnsa fato condéicar esse grande Trabalho, aço comnhdos
valécicm a se crozar; eu 06 secelores com um abraço aféliõso; doicendo para que leram
compreendo
a importancia do munhas açiis. ME la, dessa-lhes
uma boa nodê; Paus
nos sorros o fim e o começo, Exreda fermanecemos, apta e fhnta sompie,

Meus mais snceros compumentos, |

Mora
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Estatísticas dos
Antagonistas
Seguem PNs exclusivos de Ossos do Estígio. A lista inclui
traços para personagens primários, como Hiromitsu Asa-

DE SE
no, assim como PNs mais g renéricos.

HIROMITSU/ASAN:
Epitáfio: Empreendedor Implacável
Citação: “Fazemos o possível, pelo tempo que for
possível, até que nosso destino nos seja revelado.
Nesse momento que descobrimos se somos homens
ou se não passamos de feras.
Clã: Hecata

a
Abraço: 1956 [Nascimento 1920)
DIAS MORTAIS: O FILHO OBEDIENTE
Hiromitsu Asano nasceu em 1920, filho de um oficial
da Marinha Imperial Japonesa. Seu pai era um veterano
da Primeira Guerra Mundial e impôs uma disciplina
rigorosa ao filho. Sua mãe era amorosa e incutiu nele um concorrentes da Camarilla, do Movimento Anarch e
apreço pela botânica. Asano cheggou : 1 estudar ciências
do Sabá. Asano trabalhou junto de seu senhor alemão,
biológicas, mas seguiu os passos do pai servindo como mantendo o fluxo de comércio entre a Europa e o Leste
oficial de requisições durante a Segunda Guerra Mundial. Asiático. Embora quase todos os carregamentos estives-
Após a vitória dos Aliados sobre o Japão, Asano mudou sem dentro da legalidade, também pielirênA ug ileg
de empregador, mas não de profissão. e contrabando de armas. Baquánico isso, Hiromitsu Asano |
Asano gerenciou a logistica de parte da reconstrução cultivou, escravizou e Abraçou relações promissoras, para
do Japão, o que se provou uma ocupação lucrativa. Depois que os Asano prosperassem dentro das fileiras Giovanni |
de recuperar sua soberania, em 1952, 0 Japão expandiu como uma familia menor ainda não reconhecida. |
seus interesses comerciais, e Asano capitalizou sobre cr
Então os Capadócios voltaram, alinhados com agen-
cente relacionamento de seu pais com a Alemanha. Como es poderosos, e executaram sua vingança. Mataram
parte de seu envi olvi imento no crescimento das relações
Giovannis por toda a Europa. Um desse Capadócios,
comerciais ; Asano se associou a um empres saário alemão
Mora, assassinou sistematicamente os Kônigs de Munique, |
chamado Alexxander Hildebrant. Seus negócios se expan-
incluindo o senhor de Asano, Heinrich. Nos cinco anos
Ea e a amizade se aprofundou. Asano e Hildebrant seguintes, Asano investiu milhões de dólares para vingar
fiz ram muitas vi Be ens ao pais um do outro e eram inse-
Heinrich, contratando mercenários Anarchs e assassinos
Ga eis. Seus ucesso atraiu a atenção de Heinrich Kônig; Banu Hagim. Todos falharam.
o Giovanni alemão scravizou Asano e apoiou as expan-
ps Com a formação do Hecata, Mãe Anja ajudou a criar
sões de seus negócios até que o Abraçou em 195
t 4

uma frágil reconciliação, prometendo reconhecer os

NOITES COMO MEMBRO: O EXECUTIVO Asano como uma familia Hecata. Ela convidou pessoal-
DISCIPLINADO mente Asano a Munique, querendo consertar as coisas
Alexander Hildebrant morreu em um acidente de carro entre ele e Mora e inaugurar uma nova era de cooperação

em 1964, deixando devastado seu querido amigo e parceiro entre os Hecata. Só o tempo dirá se isso vai dar certo.
de negócios. Asano continuou chefiando os interesses comer- PLANOS E ESQUEMAS:
ciais dos Giovanni no Japão, masecanalizou dinheiro par:
familia de Hildebrant em Munique, garantindo o bem-estar
* Importação / Exportação: Asano controla uma enorme q
da esposa e filho (e, depois, do neto) de seu amigo.
transportadora e busca expandir não apenas o alcan-
ce da empresa, mas também sua riqueza pessoal. Ele
Nunca houve muitos Giovanni no Japão, mas a familia
tem comprado discretamente empresas de logistica
conseguiu se posicionar bem entre os interesses sectários

menores, e oferece seus serviços para seus epa
ros Hecata, para a Camarilla e os Anarchs locais
DOMÍNIO E REFÚGIO:
* Apartamentos em Bordeauxplatz (Refúgio 4, Recursos 4)
Asano mantém uma cobertura imaculada em Au-
Haidhausen, com vista para o parque Bordeauxplatz.
O local inclui uma sala de pânico, quartos extras para
seus carniçais e um pequeno jardim aberto.
ESCRAVOS E FERRAMENTAS:
* Transportadora (Aliados 4, Recursos 4) Asano tem um
rico portfólio de grandes investimentos no setor de
frete e de transporte. Seus ativos incluem um han-
gar privado no Acroporto Internacional Pranz Josef
Strauss, veículos de cargae embarcações suficientes
para realizar negócios em toda a Europa.
* Sr. Katô e Sra. Yamashita (Lacaios 2) Asano mantém
dois carniçais que atuam como motorista e guarda-
-costas, Os dois acompanham o cronograma de seu
reinante e nunca saem de seu lado.
RELACIONAMENTOS COM MEMBROS
* AnjaJ Giovanni (Respeito)
Pp Asano tem respeito 8 genuíno
pela Mãe Anja e acata tanto sua liderança quanto seu
julgamento. Os doisse conhecem há várias décadas, e
ela se provou uma lídeer política.
* Mora (Rival) Asano nunca perdoou Mora pela morte
de seu senhor. Mãe Anja trouxe os dois para a mesa de
negociações, e as relações permanecem incertas. Asano
se aproveitaria de qualquer oportunidade
lhar essa figura rival. Ele jurou lealdade à Família, não
a Mora, e acredita que a y idente da Morte é um perigo
para os objetivos Hecata,
RUMORES:
9 Vingança : Asano não preetende reconc iliar
passada. Ele secretamente conspira contra a Vidente da
Morte e talvez rerifia contratado os Banu Hagim par:
; Dificuldade Geral: 6/4
matá-la.
CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO
* Aquisição Hostil: Asano está se posicionando contr:
outras transportadoras de Munique, e muitas são con-
troladas pela Camarilla.
MÁSCARA E ASPECTO:
* Pequeno e magro, Asano tem cabelo preto curto e
rosto fino. Ele aprecia a quietude. Com movimentos
exatos e delicados,é formal a ponto de parecer frio,
mas, sob o rosto estoico, há um abismo de emoções
profundamente enraizadas. Ele prefere ternos italianos
sob medida em cores escuras ou opacas e usa flores na
lapela em homenagem à mãe.
- O passaporte leg al de Asano diz que seu nome €
Heihachiro Anzai Ele paga os impostos, beds às leis
de trânsito e parece completamente legitimo (Máscara
Senhor: Heinrich Kônig
Ambição: Assumir o comércio de exportação de
Munique
Convicções: Nunca deixar uma dívida em aberto
Pilar: Gúnter Hildebrant — neto de seu confidente
mais íntimo
Humanidade: 4
Geração: 11º
Potência de Sangue: 2
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 2; Carisma 3,
Manipulação 4, Autocontrole 2; Inteligência 4,
Raciocínio 3, Determinação 4
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 6
para atrapa-
Habilidades: Atletismo 2, Armas de Fogo 2, Armas
Brancas 3; Etiqueta (Reunião do Conselho) 3,
Sagacidade 4, Intimidação 3, Liderança 3,
Persuasão (Negociação) 4, Subterfúgio 2;
Erudição 2, Percepção 3, Finanças (Bancos) 4,
Tecnologia 2
arixa
Disciplinas: Auspícios 2, Celeridade 1, Fortitude 4,
Oblívio 3
257
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Atributos: Força 2, Destreza 4, Vigor 2; Carisma 3,

Vampiros Cidadãos
de Munique
Munique, uma cidade de 1,5 milhão de pessoas, tem
uma população de aproximadamente 100 Membros. Quase
todos estão sob a bandeira da Camarilla, mas são muito
diversos, tanto em motivações quanto em experiência,
como qualquer outra comunidade de Membros.
exemplos de PNs Vampiros e ajuste conforme necessário.
ANANI S
PERSES/DO)CULTO/DEIMITHRAS)
Clã: Ventrue
Senhor: Peter Kleist
Abraço: 1880 (Nascimento 1832)
Ambição: Fortalecer o Culto de Mithras
Convicções: Sempre apoiar as leis de Mithras
Pilar: Werner Keitel — atendente e carniçal leal
Humanidade: 4
Geração: 7º
Potência de Sangue: 3
Atributos: Força 2, Destreza 4, Vigor 4; Carisma 2,
Manipulação 2, Autocontrole 2; Inteligência 3,
Raciocínio 4, Determinação 4
Atributos Secundários: Vitalidade 7, Força de
Vontade 6
Habilidades: Atletismo 2, Briga 3, Armas
Brancas 3, Sobrevivência (Urbana) 4; Intimidação
(Interrogação) 4, Furtividade (Perseguição) 3,
Subterfúgio2; Percepção 4, Medicina 2
Disciplinas: Dominação 3, Fortitude 4, Presença 3
Dificuldade Geral: 6/4
ANNA STR
DO CULTO DE
Manipulação 3, Autocontrole 3; Inteligência 2,
Raciocínio 4, Determinação 3
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 6
Habilidades: Atletismo 2, Armas de Fogo (Pistola) 4,
Ladroagem 3, Furtividade 2, Sobrevivência 1;
Sagacidade 2, Intimidação 2, Performance
Use estes
(Guitarra) 4, Persuasão 3; Percepção 2,
Investigação 3, Medicina 1, Tecnologia 3 (Hacking)
Disciplinas: Auspícios 2, Fortitude 3, Presença 2
Dificuldade Geral: 5/3
DITA STRAUB)
BARÃO DE MUNIQUE
Clã: Gangrel
Senhor: Daryl Lutz
Abraço: 1978 (Nascimento 1949)
Ambição: Aumentar o alcance Anarch em Munique
Convicções: Nenhuma
Pilar: Nenhum
Humanidade: 4
Geração: 8º (via diablerie)
Potência de Sangue: 3
Atributos: Força 4, Destreza 3, Vigor 3; Carisma 2,
Manipulação 2, Autocontrole 2; Inteligência 2,
Raciocínio 3, Determinação 3
Atributos Secundários: Vitalidade 6, Força de '
Vontade 5 ) |
Habilidades: Atletismo 3, Briga 4, Condução 3 |
(Motocicletas), Ladroagem 2, Furtividade 3,
Sobrevivência 3 (Urbanal]; Empatia com Animais 1, |
Sagacidade 1, Intimidação 3, Liderança 3, |
Persuasão 2, Manha 4, Subterfúgio 3; Percepção 2,
Investigação 3, Medicina (Triagem) 3, Tecnologia 2
Disciplinas: Animalismo 1, Celeridade 2, Fortitude 3,
Proteanismo 4
|

Clã: Ventrue Dificuldade Geral: 5/4

Senhora: Charice Fontaigne
Abraço: 1967 (Nascimento 1910) PETER BOHN ANARCH
Ambição: Ampliar minha posição no culto
Clã: Brujah
Convicções: Nunca perder o autocontrole
Senhor: Desconhecido
Pilar: Magda Rathenau — neta mortal
Abraço: 2012 (Nascimento 1985) |
Humanidade: 5
Ambição: Mediar uma trégua entre a Carmarilla e
Geração: 10º os Anarchs de Munique
Potência de Sangue: 2 Convicções: Sempre lutar pela paz
 Pilar: Kurt von Weber — melhor amigo da faculdade inimiga poderosa, com domínio total sobre a Disciplina
Humanidade: 6 Oblívio e sem nenhuma consideração por danos colate-
Geração: 13º rais. Ela garante a própria sobrevivência estando sempre
Potência de Sangue: | na defensiva. Suas características são distorções de como

Constancia poderia ter sido quando estava no controle de

Atributos: Força 3, Destreza 3, Vigor 2; Carisma 3,
suas capacidades.
Manipulação 1, Autocontrole 2; Inteligência 2,
Clã: Hecata (nominalmente)
Raciocínio 3, Determinação 3
Senhor: Japheth Cappadocius
Atributos Secundários: Vitalidade 7, Força de
Vontade 4 Abraço: Desconhecido
Habilidades: Atletismo 2, Briga 4, Ladroagem Ambição: Trazer os Cavaleiros do Apocalipse para
(Abrir Fechaduras) 4, Furtividade (Seguir) 4, a cidade
Sobrevivência 2; Empatia com Animais 1, Etiqueta 2, Convicções: Nenhuma
Sagacidade 1, Intimidação 3, Persuasão 2, Manha 4, Pilar: Nenhum
Subterfúgio 3; Erudição (Direito) 1, Percepção 2, Humanidade: 1
Investigação 4, Tecnologia 2
Geração: 5º
Disciplinas: Celeridade 2, Potência 3
Potência de Sangue: 6
Dificuldade Geral: 4/3
Atributos: Força 5, Destreza 4, Vigor 5 ,: Carisma 1,
Manipulação 1 H Autocontrole 4; Inteligência 5 t
(o) RESSUCITADO) Raciocínio 4, Determinação 4
Atributos Secundários: Vitalidade 8, Força de
Constancia Ressuscitada é uma alma enlouquecida Vontade 8
enfiada num corpo mortal. Ela mantém fragmentos de
Habilidades: Atletismo 3, Briga (Força Bruta) 5,
memórias de sua vida anterior e as de Oblívio, num
Furtividade 3, Sobrevivência 5; Etiqueta 2,
amalgama de raiva, perda e astúcia. A Ressuscitada é uma

259
CULTO DOS DEUSES DE SANGUE

Sagacidade (Medos) 4, Intimidação 4, Persuasão 2,

Subterfúgio 5; Erudição (Linguística) 4, Percepção
POLICIAIS EBRUTAMONTES
(Emboscadas) 4, Medicina 4, Ocultismo (Oblívio) 5 A Alemanha adere à Diretiva Europeia de Armas de
Disciplinas: Auspícios 2, Celeridade 2, Fortitude 2, Fogo e tem uma forte legislação contra armas. O porte de
Oblívio 5, Potência 2, Proteanismo 2 armas de fogo é bem fiscalizado, com muitas regulamen-
tações, e só esta liberado para colecionadores, competi-
Dificuldade Geral: 7/5
ções de tiro e caça, Ainda assim, ha muita presença de
armas de fogo em Munique, seja nas mãos da polícia ou
Mortais de Munique do submundo do crime.
Paradas de Dados Padrão: Físico 4, Social 2,
Mental 3
TA AU TO) Atributos Secundários: Vitalidade 6, Força de
Vontade 5
A GSG 10 tem alguns dos policiais mais bem treinados
Paradas de Dados Excepcionais: Atletismo 5,
do mundo. O grupo lida com A situações de
Briga 5, Condução 5, Armas de Fogo 5, Ladroagem 5;
refé Ens €e incidentes terror ista É altamente pr eparc ado e
Manha 4; Investigação 5
fortemente armado.
Armas: À polícia padrão utiliza pistolas ou espin-
Paradas de Dados Padrão: Físico 5, Social 3,
gardas (disparo médio, +3 de dano) ou armas de
Mental 3
choque (impacto leve, +1 de dano).
Atributos Secundários: Vitalidade 6, Força de
Dificuldade Geral: 4/2
Vontade 6
Paradas de Dados Excepcionais: Atletismo 6,
Briga 6, Condução 6, Armas de Fogo 6; Manha 5; RIA UU
Investigação 6 CIDADÃO com
Armas: Integrantes da GSG 10 usam pistolas ou
espingardas (disparo médio, +3 de dano) ou rifles de Este exemplo de mortal míddiio representa os PNs que
assalto e de precisão (disparo pesado, +4 de dano). não foram mencionados no livro e que podem agir como
Também usam armadura tática, que lhes fornece 6 um obstáculo para a coterie. Não possui treinamento de

pontos de armadura. combate.

Paradas de Dados Padrão: Físico 3, Social 3,
Dificuldade Geral: 4/3
Mental 3
Atributos Secundários: Vitalidade 6, Força de
Vontade 5
Paradas de Dados Excepcionais: Sagacidade 4,
Manha 4; Erudição 5, Percepção 4
Dificuldade Geral: 3/2
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

Personagens Prontos
Ossos do Estígio inclui os seguintes personagens prontos.
Ajuste o que achar necessário.

Conceito: A carteira por trás do Trono

Citação: "O poder é resultado do dinheiro e dos meios."
Clã: Hecata
Abraço: 2011 (Nascimento 1982)
DIAS MORTAIS: O GOSTINHO DA GANÂNCIA
Christof foi criado por babas e tutores, o que gerou
nele uma sensação de isolamento. Uma de suas professoras
de matemática, Stefanie Knapp, lhe demonstrou alguma
bondade, mas muito pouco e tarde demais. Christof virou
um homem cruel com apreço pelos números.
Depois de entrar no mundo das finanças, Christof foi
trader no Deutscher Aktienindex de Frankfurt. Era jovem,
solteiro e amoral, vivendo um estilo de vida perigoso de
dinheiro facil, carros velozes e mulheres fugazes. Com a
ajuda de seus contatos familiares, ele assumiu a lavagem de
dinheiro como passatempo. O trabalho confiável e alguns * Demperwolf Logistics (Influência 3) Uma empresa de
ganhos inesperados lhe renderam um Abraço. fachada com uma diretoria bem remunerada que auxi-
lia na facilitação de “manobras financeiras” em nome
NOITES COMO MEMBRO: O DOCE SABOR de seus clientes.
DA GANÂNCIA
« Submundo de Munique (Contatos 3) Christof tem um
Christof viajou por toda a Europa por insistência de
estilo de vida perigoso e pode usar a própria base de
sua senhora, Anja Giovanni. Os dois se envolveram num
clientes para conseguir o que precisa.
breve caso de amor, mas Anja se cansou da necessidade
infantil de Christof de impressionar a todos e o dispen- MÁSCARA E ASPECTO:
sou. Ele acaba de voltar à cidade, tendo construido um
* Com um avó tunisiano, Christof tem pele morena e
fundo de cobertura privado, e suas empreitadas finan-
mantém o cabelo escuro curto. Está sempre vestido
ciam os Hecata de Munique, que têm acesso instantâneo
para impressionar.
a dinheiro, meios e outras oportunidades econômicas. É
. e " x A . E

uma das poucas razões para Mãe Anja suportar sua pre- * De acordo com seu passaporte, Christofé na verdade
sença. Christof finge não se abalar por esse desinteresse, Christopher Hamila (Mascara 2).
mas é sempre um dos primeiros a aparecer quando Anja Senhora: Anja Giovanni
precisa de ajuda.
Predador: Vira-lata
GUIA PARA JOGAR: Ambição: Conquistar o respeito da elite
* Independente: Como Hecata, Christof encontrou Sugestão de Desejo: Dirigir um Hennessey Venom
uma organização que aprecia seus dons. Pode não ser na F2 a 300 km/h
o integrante mais talentoso do Culto da Morte e da Convicções: Não ser peão de ninguém
Não Vida, mas reconhece isso e s poia a necessidade de
Pilar: Stefanie Knapp — a última amiga verdadeira
uma hierarquia rígida, o que lhe garante proteção nesse
que lhe resta
mundo cheio de perigos.
Humanidade: 6
DETALHES DE ANTECEDENTES: Geração: 11º
* Apartamento em Sendling (Refúgio 3, Recursos 4) Potência de Sangue: 2
Christof mora num apartamento luxuoso com uma Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 2; Carisma 3,
bela vista de Munique no bairro residencial Sendling. Manipulação 4, Autocontrole 3; Inteligência 3,
Raciocínio 3, Determinação 2

261
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Atributos Secundários: Vitalidade 6, Força de

Vontade 5
Habilidades: Atletismo 2, Briga (Agarramento) 2,
Ladroagem 3; Etiqueta 2, Intimidação 1, Persuasão
(Barganha) 4, Manha 2, Subterfúgio 3; Erudição
(Economia) 4, Finanças (Mercado de Ações) 4,
Tecnologia 3
Disciplinas: Auspícios 1, Dominação 2, Fortitude 1,
Oblívio 1, Potência 1

FRANZISKA (HO LUANDER)

GIOVANNI Ee
Conceito: Líder de Culto
Citação: "A fé não tem relação com a força. Fé é
rendição. Rendição e serviço."
Clã: Hecata
Abraço: 2012 (Nascimento 1979)
DIAS MORTAIS: O X MARCA O LUGAR
Franziska nasceu na cidade holandesa de Rotterdam,
onde desde sempre exibiu tendências macabras, exami-
nando animais mortos ou visitando cemitérios. Os pais
preoc upados a colocaram na terapia e tentaram outros pequeno grupo de seguidores em Munique. Embor:

métodos para ter uma filha “normal”. Es es esforços se tenha muito respeito por sua senhora, vê a si mesma
provaram. vaos: como sucessora natural do templo Hecata e está apren-
Aos dezoito anos, a não ser por sua irmã mais nova, dendo tudo o que pode para a noite em que reivindica-
Franziska saiu de casa sem nunca olhar para tras. Ela se riasrédeas:
envolveu no estudo da morte, uma jornada que a levou
Universidade Internacional Bircham, na Espanha. Depois DETALHES DE ANTECEDENTES:
de garantir uma licenciatura em tanatologia, viajou * A Igreja da Transcendência (Fama 2, Culto 2, Rebanho |
extensivamente por toda a Europa como especialista em 2) Além de integrar o templo Hecata, Franziska lidera |
um campo restrito. Convidada para dar uma palestra em a Igreja da Transcendência. Como a Mãe, tem acesso a
Munique, ela chamou a atenção de Anja Giovanni. As meia-dúzia de individuos com ideias semelhantes e que
duas cultivaram uma amizade, que culminou numa parce- acreditam na transcendência da vida e da morte. |
ria. Franziska serviu como carniçal leal da Mãe Anja por . . . E
uma década antes do Abraço. , pia ii pe pç Eodntitada, Recuveão 2)
E Com permissão dos Tremere locais, Franziska é pro-
NOITES COMO MEMBRO: FÉ E ALIMENTAÇÃO fessora convidada de tanatologia na Universidade de
; ; à : ' s à
De muitas maneiras, Franziska é uma versão mais Munique, onde ministra duas aulas noturnas por sema-
jovem de sua senhora. É discipula do Culto da Morte e na. Ela tem acesso irrestrito aos arquivos da universida-
da Não Vida e representa uma nova geração de Hecata, de e aproveita o campus para recrutar seguidores para
mais jovem e mais experiente com tecnologia. Franzisk: seu culto.
tende a se levar muito a sério. A postura rigorosa a levou a ;
formar o próprio culto, a Igreja da Transcendência, onde MASCARA E ASPECTO:
da Transcendência, onde educa mulheres jovens com inte- * Franziska é excepcionalmente alta, com cabelo preto
resses mórbidos e obscuros. Enquanto isso, serve como o curto e pele pálida. Tem uma constituição atlética e
coração espiritual da coterie. prefere usar vestidos dentro de casa, cobrindo-os com
um casaco de pele comprido quando precisa sair.
GUIA PARA JOGAR:
Senhora: Anja Giovanni
* A Igreja da Morte e da Não Vida: Franziska é devota
Predador: Osíris
do culto e totalmente comprometida com suas doutri-
nas e práticas. Ela foi um passo além, construindo um
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

Ambição: Uma noite assumir o Culto da Morte e da Veneza em seu nome. Na época, os jovens Hecata não
Não Vida sabiam dos detalhes do que aconteceria, mas Anja encar-
Sugestão de Desejo: Conquistar o respeito de sua regara Niklas de localizar uma cripta dos Giovanni. Certa
senhora noite, em Veneza, Niklas desapareceu e nunca mais foi
Convicções: Respeitar o Culto da Morte e da Não visto. Jan passou semanas tentando localizá-lo antes que
Vida como sagrado e seguir seus preceitos mãe Anja os chamasse de volta para Munique. Embor:
Pilar: Lea Dudenhoeffer — uma das seguidoras da não tenha pistas para seguir, Jan ainda está comprometido
Igreja da Transcendência em encontrar seu senhor, Enquanto isso, cuida de Heather
e faz o que for preciso para proteger o Clã da Morte.
Humanidade: 5
Geração: 11º GUIA PARA JOGAR:
Potência de Sangue: 2
Atributos: Força 2, Destreza 2, Vigor 2; Carisma 3, Culto da Morte e da Não Vida, mas protege a família
Manipulação 4, Autocontrole 3; Inteligência 3, de forma muito passional. Ele é um soldado leal que
Raciocínio 2, Determinação 3 aprecia uma cadeia de comando clara e o que talvez

seja incomum para um Membro (particularmente um

Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Puttanesca), tem um forte senso ético.
Vontade 6
Habilidades: Briga 1, Armas de Fogo 2, DETALHES DE ANTECEDENTES:
Ladroagem 2, Furtividade 2; Etiqueta 2, Sagacidade 4,
* Esconderijo (Refúgio 2) Jan tem acesso a um escon-
Intimidação 2, Liderança 3, Persuasão 2; Erudição
derijo nos arredores de Munique. O pequeno aparta-
(Linguística) 3, Percepção 2, Investigação 4,
mento tem bloqueio de luz solar e inclui uma porta de
Medicina (Autópsias) 3, Ocultismo (Tanatologia) 3
segurança, sistema de segurança dedicado e saida de
Disciplinas: Auspícios 3, ' Oblívio 3, Presença 1 emergencia.

ERES
* Arsenal do Submundo
JAN PUTTANES A
(Aliados 2) | Jan tem ligações
gaÇ
com algumas empresas de segurança privada que
operam em Munique e têm acesso a armas de fogo de
Conceito: Defensor Leal
pequeno e médio porte. Embora não consigam um lan-
Citação: “Você é rápido, eu admito. Mas, quando çador de granadas, podem fornecer pistolas, espingar-
eu puxar o gatilho, esta bala incendiária vai se mo- das e rifles.
ver a oitocentos metros por segundo. E ninguém, vivo
ou morto, é rápido o suficiente para evitar isso.”
Clã: Hecata
Abraço: 2010 [Nascimento 1983)
DIAS MORTAIS: NA ZONA DE GUERRA
Agarrando a oportunidade de servir à Alemanha e ao
mundo, Jan deixou a escola para se alistar na Bundeswehr.
Depois de cinco anos exaustivos, juntou-se à elite
Kommando Spezialkrifte (KSK). Lutou principalmente
em Kunduz, região norte do Afeganistão, onde participou
de várias batalhas e ganhou muitas honrarias. Depois de
deixar o serviço militar, voltou para Munique, onde fez
vários biscates antes de atrair a atenção de um Hecata
germano-italiano chamado Niklas Puttanesca. Vendo a
necessidade de mais músculos no recém-formado Clã da
Morte, Niklas adotou, educou e, depois de um tempo,
abraçou Jan.

NOITES COMO MEMBRO: CAVALEIRO DA

MORTE
Jan se adaptou depressa à vida imortal e usa as habili-
dades de soldado para benefício do Hecata. Em 2017, Mãe
Anja o enviou junto de Niklas e Heather Milliner para
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

MÁSCARA E ASPECTO:
* Jan prefere usar roupas comuns para se misturar com
os jovens de vinte e poucos anos de Munique. Em geral,
usa ténis ou botas, calça jeans e camiseta preta. Tem
olhos azuis cristalinos e está quase sempre carrancudo.
* Jan tem um passaporte com o nome Jan Haas e os
documentos para provar que serviu à KSK (Máscara 2).

Senhor: Niklas Puttanesca

Predador: Vira-lata
Ambição: Transformar os Hecata de Munique numa
força poderosa
Sugestão de Desejo: Ensinar autodefesa a um
companheiro de clã
Convicções: Proteger os inocentes do mal
Pilar: Sabine Lauterbach — companheira ex-soldada
e caso amoroso em Munique
Humanidade: 6
Geração: 11º
Potência de Sangue: 2
Atributos: Força 3, Destreza 4, Vigor 2; Carisma 2,
Manipulação 2, Autocontrole 2; Inteligência 2,
Raciocínio 3, Determinação 3
do dia. Agora, ela cuida da segurança digital do templo
Atributos Secundários: Vitalidade 8, Força de Hecata.
Vontade 5
NOITES COMO MEMBRO:
Habilidades: Atletismo 3, Briga (Agarramento) 3,
DDOS (ATAQUE DE NEGAÇÃO DE SERVIÇO)
Armas de Fogo (Pistolas) 4, Furtividade 2,
Sobrevivência 2; Intimidação 2, Manha 2; Como muitos Membros recém-Abraçados, Heather
Percepção [Emboscadas) 3, Investigação 3, teve dificuldade para se ajustar à não vida. Ela se isolou e
Medicina (Triagem) 3 voltou a passar quase todo o tempo livr e na internet. Se
não fosse por Jan, teria caído ainda mais na depressão. O
Disciplinas: Auspícios 1, Fortitude 3, Oblívio 2,
Potência 1
soldado conseguiu lhe mostrar a liberdade da não vida e
pouco a pouco guiá-la de volta ao mundo. Em agradeci-
mento, Heather reserva um tempo para vasculhar a web
HEATHER em busca de Nikla, senhor de Jan.
Conceito: Solucionadora de Problemas Metódica GUIA PARA JOGAR:

Citação: "Todo problema pode ser resolvido." * Independente: Heather acredita em evidências empi-
Clã: Hecata ricas, e é por isso que se dedica à causa. Ela viu com os
próprios olhos do que os Hecata são capazes.
Abraço: 2014 (Nascimento 1985)

ERRO DE PROGRAMAÇÃO DETALHES DE ANTECEDENTES:

DIAS MORTAIS:
Nascida em Chillicothe, Ohio, Heather era uma - Comunidade de Hackers (Aliados 2, Contatos 2,
criança timida. Com poucos amigos, adotou um estilo de Influência 2) Heather integra uma comunidade de
vida online. Durante o segundo ano da faculdade, pediu hackers mortais. O grupo não sabe de sua natureza
»
Pos

transferência para a Technische Universitãt Miinchen vampirica, € ela os usa para obter acesso à ferramentas,

(TUM), onde cursou engenharia e ciência da computação. informações e elementos criminosos.

Durante esse tempo, apaixonou-se por um músico local
e, embora o relacionamento não tenha durado muito,
decidiu ficar em Munique. Heather passou vários anos
trabalhando com uma empresa legitima de seguranç:
cibernética, até que chegou a hora de dizer adeus à luz
MÁSCARA E ASPECTO:
« Heather é baixa e meio atarracada, com uma long:
cabeleira ruiva e olhos castanhos. Incomodada com o
estereótipo de “garota hacker”, cla se recusa a pintar o
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

cabelo e estã sempre de leggings e moletons grandes e

aconchegantes.
* Heather compreende a necessidade da Mascara e carre-
ga um passaporte válido com o nome Danielle Fabrizo
(Mascara 2).
Senhor: Fenway Milliner
Predador: Sacoleiro
Ambição: Liderar a cybersegurança do Hecata
Sugestão de Desejo: Auxiliar os companheiros a
recuperar a humanidade perdida
Convicções: Sempre ajudar alguém que precisa
Pilar: Klara Gade — antiga colega de escola cuja
popularidade você ainda inveja
Humanidade: 7
Geração: 12º
Potência de Sangue: 1
Atributos: Força 2, Destreza 2, Vigor 2; Carisma 2,
Manipulação 2, Autocontrole 3; Inteligência 4,
Raciocínio 3, Determinação 3
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 6
Habilidades: Armas de Fogo 2, Furtividade 1, NOITES COMO MEMBRO:
Sobrevivência 2; Etiqueta 1, Sagacidade 2, Manha ... O QUE À MORTE PODE UNIR
(Mercado Clandestino) 2, Subterfúgio 2; Erudição
(Engenharia Elétrica) 2, Percepção 2, Investigação 4,
Em 2013, a Segunda Inquisição ateou fogo a Londres,
E ; matando a Rainha Anne Bowesley e grande parte de sua
Tecnologia (Hacking, Segurança de Sistemas) 4 : ; . das Ep
S ho : ' corte. Alice Pike conseguiu esconder sua cria no Tâmisa
Disciplinas: Auspícios 4, Fortitude 1, Ofuscação 1,
para protegê-la. Marlene ergueu a cabeça da água gelada
Oblívio 1
e viu sua senhora morrer baleada por um oficial SO13 de
cabelo escuro. Apesar de ter sobrevivido à noite, nunca
MARLENE DRAKE| pôde superar a visão do assassinato e do assassino de sua
ea senhora. Marlene caiu em desespero e saiu em busca de |
Conceito: Beleza Quebrada respostas sobre a morte, a desmorte e a vida após a morte.
Citação: "Todo mundo esconde uma dor particular, Sua jornada a levou até Mãe Anja Giovanni, do Culto
e todo mundo anseia por compartilhá-la. Tudo o que da Morte e da Não Vida de Munique. Pouco depois , |
eu faço é ouvir." Marlene virou uma discípula fiel. Em público, ela se
Clã: Toreador comporta com sorrisos calorosos e acolhedores, mas, em
Abraço: 2012 (Nascimento 1988) particular, é mais sombria.

DIAS MORTAIS: A VIDA NÃO VAI DIVIDIR... GUIA PARA JOGAR:

- ; reia ds te e da Não Vida:
Marlene é q
Tendo sido nomeada em homenagem à famosa atriz e * A Igreja da Morte e da Não Vida: Marlene é uma
cantora Marlene Dietrich, Marlene Drake cresceu junto jovem acolita, ainda aprendendo os preceitos do culto.
à cena teatral de Londres. Seus pais eram do teatro e Apesar de ser Toreador, ela não se vé como alguém de
transmitiram o apreço> pelos clássicos, dos quais Marlene fora. Marlene aprendeu como lamentarà suas perdas e
o ' .
absorveu cada gota. Ela virou uma estrela do teatro e como a morte não é o fim de tudo, e sim o começo.
atuou no famoso West End de Londres. Suas habilidades DETALHES DE ANTECEDENTES:
atrairam a admiração de uma Toreador inglesa, Alice
Pike, performer e atleta, que adotou Marlene como sua A Sociedade Marlene Dietrich (Fama 1, Rebanho 2)
protegida. Ela a Abraçou um ano depois, e Marlene logo A Torcador faz parte de um pequeno clube dedicado à
se tornou a queridinha da corte da Camarilla
4 .
de Londres. famosa atriz Marlene Dietrich. Ela usa o clube para se
alimentar e volta e meia apresentar uma peça.

265
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

* O Teatro Nacional de Munique (Aliados 2, Contatos 2) jovem que, aos dezesseis anos, fugiu para ser vendedor
Marlene é patrona do mundialmente famoso Teatro de rua em Munique. Ele volta e meia se hospedava com
Nacional de Munique. O local histórico abriga a Ópera namorados, mas os relacionamentos nunca duravam
Estado da Baviera, a Orquestra do Estado da Baviera e muito, e Jirgen voltava para as ruas. Então, encontrou a
o Ballé do Estado da Baviera. heroína, a única coisa que amava. Para alimentar o vício,
traficava narcóticos, roubava turistas e invadia casas.
MÁSCARA E ASPECTO: Certa noite, roubou da casa errada, então foi Abraçado
* Marlene é uma linda mulher negra de estatura média. e abandonado.
Ela costuma usar O cabelo preso num coque atras da
NOITES COMO MEMBRO: ADENTRANDO A NOITE
cabeça, destacando as feições refinadas e os olhos casta-
Jiirgen não tem ideia de quem é sua senhora ou de por
nhos brilhantes. Usa botas de salto alto, calça jeans e
que foi Abraçado. Quase entrou em frenesi e não teria
casaco curto de couro, a menos que esteja se preparan-
sobrevivido às primeiras noites se não fosse por Christof
do para um papel. Parte da preparação envolve incor-
Giovanni. Percebendo a natureza vampírica do jovem,
porar possíveis roupas da personagem em sua rotina
Christofo botou debaixo da asa e o ajudou a se acostu-
noturna.
mar à nova não vida. Os dois viraram amigos, apesar das
Senhora: Alice Pike diferenças econômicas.
Predador: Osíris Nas noites de hoje, Jirgen está sempre com um pé
Ambição: Vingar sua senhora fora da porta, pronto para fugir para as ruas. Mas, por
Sugestão de Desejo: Apresentar-se em um palco enquanto, tem um lugar entre os Hecata e aos poucos está
de verdade, ao vivo, diante de uma plateia de aprendendo a confiar neles.
verdade
GUIA PARA JOGAR:
Convicções: Proteger as mulheres
. Independente: Um Sangue-Ralo com laços estreitos
Pilar: Oskar Kretschmann — que lembra o homem com a Hecata, Jiirgen é uma espécie de anomalia. Não
que matou sua senhora
está vinculado a nenhuma seita ou código de conduta
Humanidade: 6 e só fica do lado dos Hecata porque estes se provaram
Geração: 12º bons amigos.
Potência de Sangue: |
DETALHES DE ANTECEDENTES:
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 2; Carisma 4,
* Varredores de Rua (Aliados 2, Recursos 1) Um grupo
Manipulação 3, Autocontrole 3; Inteligência 2,
Raciocínio 3, Determinação 2 de ladrões e batedores de carteira, os Varredores de
Rua são uma pequena gangue de criminosos.
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 5 * Igreja da Ascensão (Contatos 3, Rebanho 3) Jiirgen
Habilidades: Atletismo 1, Armas de Fogo 1, Armas frequenta uma cozinha comunitária e abrigo local,
Brancas 2, Furtividade 2; Etiqueta 2, Sagacidade 2, onde consegue muitas informações dos vagabundos que
Performance (Atuação) 4, Persuasão (Sedução) 3, aparecem para comer. Ele prefere não se alimentar dos

Subterfúgio (Sinceridade) 3; Erudição 1, Percepção 2, pobres, mas O faz quando necessário.

Investigação 2, Ocultismo 3 MÁSCARA E ASPECTO:

Disciplinas: Auspícios 2, Celeridade 2, Presença 3
* Jirgen é magro, pesando menos de 60 quilos. O cabelo m
castanho na altura dos ombros quase sempre está des-
penteado e enfiado atrás das orelhas furadas. Por cima
das camisetas e calças jeans de segunda mão, ele usa
Conceito: Sobrevivente da Ruas casaco e luvas sem dedos. O)
Citação: "É melhor temer aqueles que não têm Senhora: Mulher desconhecida
nada, porque não lhes resta nada a perder. Então
Predador: Sandman
estão dispostos a qualquer coisa.”
Ambição: Encontrar sua senhora
Clã: Sangue-Ralo
Sugestão de Desejo: Arranjar treta
Abraço: 2017 (Nascimento 1995)
Convicções: Tirar dos ricos para dar aos pobres
DIAS MORTAIS: SAINDO DA SARJETA
Pilar: Padre Daniel Vogel — padre católico que co-
Jirgen cresceu entre casas de abrigo e a casa do ordena a cozinha comunitária da Igreja da Ascensão
pai, de quem apanhava, A vida de abusos endureceu o

Humanidade: 5
Geração: 14º
Potência de Sangue: O
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 2; Carisma 2,
Manipulação 3, Autocontrole 2; Inteligência 3,
Raciocínio 4, Determinação 3
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 5
Habilidades: Atletismo 2, Briga 3, Armas de Fogo 1,
Ladroagem (Abrir Fechaduras) 4, Furtividade
(Arrombamento) 3, Sobrevivência (Urbana) 4;
Persuasão 2, Manha (Mendigar) 4, Subterfúgio 3;
Percepção 2, Investigação 2, Medicina 2,
Tecnologia 2
Disciplinas: Alquimia Sangue-Ralo 3
QUALIDADES DE SANGUE-RALO:
* Alquimista Sangue-Ralo
DEFEITOS DE SANGUE-RALO
e Temperamento Bestial
CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO
Questões de Fé
Como no mundo mortal, as questões de fé dividem os
Membros. Essas diferenças variam de pequenas dispu-
tas filosóficas a verdadeiras guerras santas. Os ganchos
de história abaixo ilustram essas disputas e focam em
coteries em que todos os personagens pertencem ou estão
minimamente alinhados ao mesmo culto. Se os jogadores
precisarem de uma história rápida com pouca preparação,
o Narrador pode usar os exemplos listados aqui e cons-
truir novas histórias para expandir o cenário de Ossos do
Estigio Ou criar as suas pi opi 1as.
A Espada Adormecida
da Guerra
No Ato I Cena II de Henrique V, de William Shakespe-
are, o Rei Henrique fala com o Arcebispo de Canter-
bury. “Tende cuidado, por Deus, no despertar da espada
adormecida da guerra; pois nunca esses dois reinos
lutaram sem muito derramamento de sa ngue", Em últi-
ma análise, ingleses e franceses entraram em guerra, pois
ambos ia reivindicações rivais sobre o mesmo
rm
território. Esse mesmo senso de fia 1 de interesses
embasados no direito divino permeia a história toda,
muitas vezes resultando em conflitos sangrentos entre
individuos e ideologias. Os cenários a seguir aprofun-
dam conflitos entre cultos diferentes e concorrentes.
Os Fantasmas do Cártago
Elenco: Mago, do Culto de Cárt: ago
O que Aconteceu: Anibal, o famoso general cartaginês,
invadiu a Itália em 219 a.C., onde aniquilou trezentos
mil romanos ao longo de duas décadas. Muitos Membros
acreditam que Anibal foi uma ferramenta de Troile para
travar guerra contra os Ventrue de Roma. A Segunda
Guerra Púnica se encerrou com a Batalha de Zama, com
o Cipião Africano derrotando o general cartaginês. Desde
então, Anibal e sua cidade lendária tornaram-se um grito
de guerra não apenas entre os Brujah, mas também dentro
do Movimento Anarch.
O Culto de Cartago é pequeno , mas está crescendo
entre os Anarchs. Mago é um deles, um jovem Brujah
com sonhos de tempos antigos. Os pr incípios de sua
fé exigem re tribuição por perdas antigas, e ele quer
vingar a queda de Cârtago
€ com Sangue Ventrue. Por
causa dessas crenças, Mago desafia seus companheiros
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Anarch, chamando-os para destruir os Ventrue da antes. Só depois de quebrar a Máscara, depois da guerra
Camarilla. Seus esforços de recrutamento garantiram que se seguirá, é que a sociedade dos Membros poderá ser
vários seguidores, todos prestes a se lançar numa ver- reconstruída.
dadeira guerra de clas. Embora os gêmeos Romero tenham um ponto, sua
O QUE PODE ACONTECER: metodologia é falha. Os dois ameaçam a Máscara com
postagens online, monólogos raivosos e vídeos exibindo
* À coterie se junta a Mago e convence os Anarchs a sua natureza vampírica. Um desses videos mostra os dois
livrar o mundo dos Ventrue, o que mergulha as duas pulando de um prédio e sofrendo danos letais, apenas
seitas numa guerra, enquanto velhos rancores entre para se curar e sorrir para a câmera.
Roma e Cártago voltam a se desenrolar no século 21.
A Principe ficou sabendo dessas travessuras e está pres-
º Invocando suas próprias crenças, os personagens de- tes a declarar uma Caçada de Sangue aos gêmeos Romero,
safiam Mago. Com lógica, razão, perspicácia social ou caso a Segunda Inquisição não chegue primeiro. Só que
força bruta, eles fazem o que for preciso para evitar a o senhor dos gêmeos, Frank Watchfair, é muito dedicado
guerra. às crias e aborda os personagens dos jogadores com uma
Atributos em Foco: Sociais / Físicos oferta de pagamento e patrocínio em troca de ajuda para
convencer a Principe a deixar a questão para lá, ou pelo
menos para salvar os gêmeos tempo suficiente para que
possam fugir do dominio.
Clã: Brujah O QUE PODE ACONTECER:
Senhor: Jayne Jonestown * Os personagens dos jogadores reconhecem que os
Abraço: 2008 [Nascimento 1979) gêmeos Romero violaram descaradamente a Mascara, e
Ambição: Derrubar um figurão Ventrue tentam capturá-los. Examinando os vídeos, os per-
sonagens encontram pistas sobre os prováveis locais
Convicções: Nunca baixar a cabeça para um
onde caçã-los. É pouco provável que Catalina e Santino
Ventrue
sejam convencidos, e ambos contarão com a violência
Pilar: Billy Ockwell — líder do sindicato
para se proteger.
Humanidade: 7
* Os personagens dos jogadores pedem à Principe
Geração: 13º
permissão para cuidarem do problema e usarem suas
Potência de Sangue: | conexões e recursos para expulsar os gêmeos Romero
Atributos: Força 3, Destreza 4, Vigor 2; Carisma 4, da cidade.
Manipulação 2, Autocontrole 2; Inteligência 2,
Raciocínio 3, Determinação 3 * Os personagens dos jogadores podem concordar com a
dupla ou simpatizar com eles e ajudá-los a escapar da
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
cidade antes que a Principe convoque uma Caçada de
Vontade 5
Sangue. Se ajudarem na fuga, Watchfair revela que não
Habilidades: Atletismo 2, Briga 1, Armas de tem fundos para pagar, mas em troca oferece um favor
Fogo (Pistola) 4, Ladroagem 3, Armas Brancas 1, maior.
Sobrevivência 2; Sagacidade 2, Intimidação 1,
Atributos em Foco: Sociais / Físicos
Liderança (Culto) 4, Persuasão 3; Percepção 1,
Investigação 1, Política 2, Tecnologia 3
Disciplinas: Celeridade 2, Presença 3
Dificuldade Geral: 5/3 Clã: Toreador
Senhor: Basil Watchfair
A Expulsão dos Justos Abraço: 2003 (Nascimento 1981)
Ambição: Preparar os Membros para o fim do
Elenco: Os Gêmeos Romero mundo
O que Aconteceu: Os Romero são uma dupla de Convicções: Sempre contar e revelar a verdade
irmãos, Catalina e Santino, que pertencem ao Culto
Pilar: Patricia Romero — a mãe deles, ainda viva
do Reino Caido. Este culto da Gehenna acredita que é
inevitável que a humanidade tome consciência da exis- Humanidade: 3
tência dos Vampiros e que a única maneira de garantir a Geração: 12º
Potência de Sangue: 2
. A . . as “ F
sobrevivência das espé 1es não vivas e se expor o quanto
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 3; Carisma 3, Como resultado, o Principe ou o Barão do território
Manipulação 4, Autocontrole 2; Inteligência 4, decidiu acabar com todos os cultos locais. Para provar
Raciocínio 4, Determinação 3 que nem todos os cultos são iguais, os personagens devem
Atributos Secundários: Vitalidade 6, Força de remover os Sabujos de Satã, garantindo que seu próprio
Vontade 5 culto continue a prosperar.

Habilidades: Atletismo 2, Briga 2, Armas O QUE PODE ACONTECER:

de Fogo 2, Ladroagem (Abrir Fechaduras) 3;
* Os personagens investigam os incêndios criminosos e
Sagacidade 2, Intimidação 1, Liderança 1,
rastreiam os responsáveis. Ao rever imagens de câmeras
Performance (Atos Arriscados) 3, Persuasão 2,
de segurança, conversar com testemunhas e procurar
Manha 3; Percepção 2, Medicina 1, Ocultismo 1,
pistas, os personagens localizam o refúgio dos Sabujos
Tecnologia (Mídias Sociais) 3
de Satã. Então, planejam o ataque e eliminam o culto
Disciplinas: Auspícios 3, Celeridade 2, Fortitude 1 com grande estrago.

Dificuldade Geral: 4/2

* Os personagens evitam novos ataques c tentam re-
formar o culto persuadindo seus integrantes ou com

Mãos Vazias intenso uso de Disciplinas. Exibir os cultistas reforma-

dos pode fazer os personagens cairem nas boas graças
Elenco: Os Sabujos de Satã do Príncipe ou Barão.
O que Aconteceu: Os Sabujos de Satã são um culto de Foco de Atributos: Mentais / Físicos
vampiros que adoram o Diabo e buscam inaugurar uma
hierarquia demontaca para governar a Terra. Infelizmente
,
para eles, esses demônios só e» istem na imaginação
coletiva do grupo — o que não os impede de perseguir Clã: Caitiff
suas ambições, como atacar igrejas, sinagogas, mesquitas e
: : h io , Senhor: Igbal Blind
outros locais de culto, sejam mortais ou vampíricos. Eles
Abraço: 1996 (Nascimento 1970)
queimam prédios, matam lideres adorados e recrutam
outros baderneiros para a caus: Ambição: Destruir um lugar de importância religiosa
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE
Convicções: Nenhuma
Pilar: Nenhum
Humanidade: 2
Geração: 12º
Potência de Sangue: 1
Atributos: Força 3, Destreza 3,
Vigor 3; Carisma 1,
Manipulação 2, Autocontrole 3;
Inteligência 3, Raciocínio 3,
Determinação 3
Atributos Secundários:
Vitalidade 6, Força de Vontade 6
Habilidades: Atletismo 2, Briga
(Briga de Rua) 4, Ladroagem 2,
Furtividade 2, Sobrevivência
(Emboscadas) 4; Intimidação
(Reputação) 4, Liderança 2,
Manha 2, Subterfúgio 2;
Erudição 2, Percepção 3,
Investigação 3, Ocultismo 4
Disciplinas: Celeridade 2,
Dominação 2, Oblívio 3
Dificuldade Geral: 4/2
Briga de Família
Elenco: O Culto de Helena c os
Menelistas
O que Aconteceu: Seja nas ruas de
Verona ou no Upper West Side, rixas
de sangue entre duas famílias em
guerra podem começar com agres-
sões discretas e acabar na Segunda
Inquisição. A inimizade entre o
Culto de Helena e os Menelistas não
é diferente: o primeiro é dedicado
à Matusalém Torecador; o segundo,
ao Matusalém Brujah. Embora haja
a suspeita de que Helena e Menelau
tenham sido amantes, a rivalidade
amarga entre os dois desencadeou
uma espécie de guerra santa.
Nesta encarnação moderna,
Menelistas e o Culto de Helena vivem
na mesma cidade. Os personagens
pertencem a uma terceira instituição
religiosa que trata dos próprios assun-
tos quando o conflito se espalha para
seu território. A disputa silencios:
travada por ataques de influência,
acaba se transformando numa guerr
aberta nas ruas. Se os personagens densas e pastagens. Depois que a
não tomarem uma atitude, a violência corte se reúne, a Príncipe encanta
chega ao seu templo, com acólitos de os presentes com uma festa deca-
Helena lutando abertamente contra dente, então apresenta dez mortais.
os Brujah Menelistas. A monarca os libera nos terrenos da
propriedade e ordena que sua corte
O QUE PODE ACONTECER:
os cace por esporte, oferecendo um
- Os personagens optam por inter- favor maior ao Membro que matar
vir, colocando-se entre as duas mais presas.
facções em guerra. Apaziguar uma
vingança milenar não é tarefa fácil, O QUE PODE ACONTECER:
mas a coterie emprega um misto º A coterie não tem como deter
de força e persuasão para garantir a Principe pela força, então, em
uma trégua momentânea. A partir vez disso, tenta empregar argu-
dai, têm alguns minutos preciosos mentos éticos. Os personagens
para defender seu ponto de vista e implo ram em nome dos mortais,
dar um fim diplomático à disputa. seja em público ou em particular,
e enfrentam quaisquer obstáculos
* Os personagens escolhem apoiar
que a Principe exija para garantir o
um dos lados e ajudam a destruir,
sucesso.
arruinar ou eliminar Helenistas ou
Menelistas. Talvez isso resulte em * A coterie cai nas graças da
paz com o lado vencedor, ou talvez Principe participando da e: ça-
o culto vitorioso se volte contra o da, provay Imente adquirindo
culto dos personagens, querendo Máculas no processo.
dominar toda a cidade.
* Á coterie finge participar da caça-
ç
Atributos em Foco: Sociais da, mas, em vez de matar as presas,
resgata-as e as ajuda a escapar ou
as protege. Fazem isso discreta-
Tons de Cinza
mente e com muito cuidado, par:
que a Principe não descubra.
Toda religião tem uma hierarquia
Foco de Atributos: Mentais /
de pecados ou dogmas específicos
que seus seguidores obedecem.
Alguns são mais indulgentes do que
outros, mas o mundo quase nunca é
PRÍNCIPEIVAUGHN
verdadeiramente preto e branco, e
Clã: Ventrue
conflitos costumam ter muitos tons
Senhor: Skinner
de cinza. Os ganchos a seguir ex-
Abraço: 1962 [Nascimento
ploram as nuances éticas dos cultos
e considera modos que os cultistas 1923)
podem usar para pesar ou medir Ambição: Conquistar a lealda-
uma situação, cada um de acordo de da corte
com seu carater. Convicções: Nenhuma
Pilar: Nenhum
O Clube de Caça Humanidade: 2
Geração: 11º
Elenco: A Principe e sua Corte
Potência de Sangue: 2
O que Aconteceu: A Principe,
Atributos: Força 2, Destreza 4,
uma suma sacerdotisa do culto de
Vigor 4; Carisma 4,
Enkidu, convoca toda a corte para
Manipulação 3, Autocontrole 4;
sua propriedade privada, um ter-
Inteligência 2, Raciocínio 2,
ritório com cem acres de florestas
Determinação 3
270

Atributos Secundários:
Vitalidade 7, Força de Vontade 7
Habilidades: Atletismo 2,
Armas de Fogo (Espingarda) 3,
Armas Brancas 1, Furtividade 2,
Sobrevivência (Rastreamento) 4;
Empatia com Animais (Caça) 2,
Intimidação 3, Liderança 4,
Persuasão 3; Percepção 3,
Investigação 1, Ocultismo 2,
Política (Carmarilla) 3
Disciplinas: Celeridade 3,
Dominação 1, Fortitude 1,
Presença 4
Dificuldade Geral: 5/3
Comércio
de Sangue
Elenco: Agentes do Sistema
Circulatório
O que Aconteceu: O Sistema
“irculatório é um bando de vam-
piros contrabandistas que viajam
entre dominios para vender sangue.
Só que estão vendendo sangue em
8
“prspemp rom
bolsas ainda vivas usando mercados
ilegais.
Devotos do Culto de Ishtar aju-
daram na chegada silenciosa de uma
dupla de traficantes que anunciam a
venda de seis espécimes únicos e de
excelente qualidade, que certamente
deliciarão qualquer paladar exigen-
te. A dupla alugou e reformou um
matadouro na periferia da cidade e
marcou uma data para o leilão.
O QUE PODE ACONTECER:
* Moralmente contra a escravidão,
os personagens tentam
bolsas. Após a aquisição, a coterie
toma medidas para reescrever as
memórias desses mortais € permi-
tir que retornem à sociedade.
* Moralmente contra a escravidão, mas
munidos de uma aptidão
os personagens apelam para a forç
Com ameaça de violência, resgatam
Os seis mortais e executam os dois
ai Ea
agentes do Sistema Circulatório.
* Os personagens podem decidir se
infiltrar no Sistema Circulatório,
271
na tentativa (sábia ou não) de des-
mantelar o mercado por dentro.
Atributos em Foco: Mentais /
Físicos
Absolvição
Ç
Elenco: Ethan Clare
O que Aconteceu: O Movimento
Anarch local não costuma aceitar
gente de fora. Cem anos atrás, Ethan
Clare era um Arconte da Camarilla,
responsável pelo assassinato e exe-
comprar as cução de dezenas de Anarchs. Nos
últimos anos, no entanto, Clare se
juntou à Igreja do Terceiro Olho, um
culto que prega o perdão e a absolvi-
ção. Quando ele entra no domínio,
o Movimento Anarch descobre sua
presença e se mobiliza para puni-lo
para O caos,
pelas transgressões passadas, mas
Clare os cumprimenta, oferecendo-se
em penitência. Como resultado, os
o Anarchs destroem a casa de Clare,
assassinam seus Pilares e torturam o
antigo Arconte na frente de todo o
Estado Livre.
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

O QUE PODE ACONTECER: Atributos: Força 4, Destreza 2, Vigor 3; Carisma 2,

º Reconhecendo que alguém tem que pagar pelos Manipulação 4, Autocontrole 4; Intel gencia 3,
Raciocínio 3, Determinação 4

ma pu n Atributos Secundários: Vitalidade 6, Força de

perdendo Humanidade no processo. Vontade 8
Habilidades: Atletismo 2, Briga 3, Armas de
Fogo 2, Armas Brancas (Estacas) 4, Furtividade 3,
Sobrevivência (Domínios Hostis) 5; Sagacidade
com Anarchs que e
(Pecados) 3, Intimidação 2, Liderança 1, Persuasão 2;
pecados de C
Percepção 3, Investigação 3, Ocultismo 3, Política 2,
Tecnologia 1
Disciplinas: Ofuscação 4, Potência 4
a! CLARE| Dificuldade Geral: 6/

Clã: Nosferatu
Senhor: Shrug Fiasco da Primeira
Abraço: 1910 (Nascimento 1878) as
Ambição: Conquistar o perdão possível Transformação
Convicções: Sempre dar a outra face Elenco: Karen w, Lobisomem na Primeira
Pilar: Charley Lang — criança sob os cuidados de Ethan a ça
Humanidade: 8 O que Aconteceu: Karen Shaw é uma estudante
Geração: 9º universitária de 22 anos que passou pelo pior dia de sua
Potência de Sangue: 3 vida. Além de ter
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

o relacionamento turbulento e as dívidas estudantis,
Karen Shaw também é lobisomem. Depois de uma
discussão acalorada com o ex-namorado, Shaw se
transformou pela primeira vez. Em frenesi, ela matou
seu antigo amor. O que cla não sabia, mas certamente
descobrirá em breve, é que o e ex era Pilar do sacerdote
do culto — que agora exige vingança.
O QUE PODE ACONTECER:
* Os personagens eliminam Karen Shaw, como o sacer-
dote exige. É uma lobisomem inconseguente, e pode-se
argumentar que a matar seja um ato de autodefesa, mas
a coterie ainda corre o risco de perder Humanidade.
* A coterie subjuga Karen Shaw para devolvê-la à
família. Ao reescrever as memórias dela, os perso-
nagens conseguem evitar a matança sangrenta, mas
ainda precisam provar que conseguiram a vingança
do sacerdote. A coterie precisará descobrir o local de
residência da linhagem lupina ce entregar uma
confusa para sua própria espécie, enquanto
maneira de provar ao sacerdote que Karen Shaw teve
O que mereceu.
* A coteric subjuga Karen Shaw e a usa para descobrir
Tolerância e Perseguição
A ascensão de cultos e igrejas abriu uma nova frente na
Jyhad. Membros que antes lutaram em batalhas marciais
ou políticas agora também precisam enfrentar conflitos
espirituais. Como resultado, Príncipes, Barões e outras
posições de autoridade começaram a perseguir individuos
de igrejas especificas. Os ganchos de história de persegui-
ção apresentam cultos que as cidades toleram e cultos que
sofrem perseguição.
A Trindade
Elenco: O Principe Torcador da cidade, seu Senescal
Tremere e seu Xerife Ventrue
O que Aconteceu: Durante a Era de Ouro de
Constantinopla, três Membros governaram a cidade:
jovem
Michael, o Dracon e Antonius. O triunvirato espelhava
busca uma
a Trindade Cristã e controlou o Império Bizantino por
vários séculos. Nas noites atuais, o Principe de uma cida-
de moderna quer recuperar o sonho de Constantinopla,
inaugurando uma nova era de prosperidade e cooperação.

mais sobre a comunidade de lobisomens dentro e ao Por decreto, ordenou a todos os moradores da cidade que

redor da cidade. Com isso, a informação
usada para acabar de vez com os lobisomens, ou pode
ser passada adiante, seja para Membros
caçadores.
Atributos em Foco: Mentais / Físicos
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 2; Carisma 3,
Manipulação 2, Autocontrole 2; Inteligência 2,
Raciocínio 3, Determinação 3
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 5
Habilidades: Atletismo (Fugir) 2, Briga 2,
Condução 1, Sobrevivência 1; Sagacidade 2,
Intimidação (Feral) 1, Liderança 1, Manha 2;
Erudição (Biologia) 2, Percepção 2, Política 1,
Tecnologia 2
Disciplinas: Celeridade 2, Fortitude 2, Potência 2
Especial: Lobisomens sofrem dano Agravado de
armas de prata e de fogo e recuperam 1 de dano
Superficial à Vitalidade por turno. Quando se
transformam na forma de guerra "meio-lobo", os
lobisomens têm garras e dentes que causam dano
Superficial à Vitalidade (modificador +3), bem como
+3 a todos os Atributos Físicos.
Dificuldade Geral: 6/4
pode ser renunciem às suas crenças particulares e se comprometam
com o bem da práxis.
locais ou par: O QUE PODE ACONTECER:
* Os personagens dos jogadores convencem o Príncipe a
permitir que todos mantenham suas praticas religiosas,
desde que atendam às necessidades da cidade. Essa
demonstração de tolerância pode demandar favores ou
outros meios de suborno.
facções religiosas da cidade a criar um fronte unido
para terem mais poder contra o Principe — ou para
tomar a cidade com um golpe de estado violento.
Isso pode acabar com o assassinato c a derrubada do
Principe, ou a coterie poderia enfrentar consequências
terríveis pela empreitada.
Atributos em Foco: Mentais / Sociais
PRÍNCIPE BRUNO)
DESCENDENTE|DEIMICHAEIL
Clã: Toreador
Senhora: Jezebel Locke
Abraço: 1982 (Nascimento 1961)
Ambição: Provar minha linhagem abençoada
Convicções: Nunca permitir que uma heresia passe
sem contestação

273
CULTOS DOS DEUSES DE SANGUE

Pilar: Angelica Waterhouse — meu anjo inocente * Os personagens podem decidir que não querem viver
(corista presa) num domínio sem tolerância religiosa. Seja por meios
Humanidade: 4 sociais ou físicos, orquestram uma tomada da práxis — |
Garacão: jio isso poderia acabar ou com um Príncipe mais progres-
, sista no trono, ou com um dos personagens assumindo
Potência de Sangue: 1 Ve
o governo da cidade e restringindo os ataques.
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 3; Carisma 5,
Manipulação 4, Autocontrole 4; Inteligência 2, Atributos em foco: Mentais / Sociais
Raciocínio 2, Determinação 2 Mm

Atributos Secundários: Vitalidade 6, Força de Gladius Domini

Vontade 6
Habilidades: Atletismo 1, Ofícios (Ícones) 2: Elenco: Reverendo Alfred Murray, da Sociedade de São
Furtividade 3, Sobrevivência 1; Empatia com Animais Leopoldo
(Pássaros) 2, Intimidação 3, Liderança 3, Persuasão 4; O que Aconteceu: Alfred Murray e seu pequeno grupo
Percepção 1, Ocultismo (Nefilim) 4, Política são integrantes da Sociedade de São Leopoldo — ma-
(Carmarilla) 3, Ciência (Química) 3 tadores de vampiros que trabalham diretamente par
Disciplinas: Auspícios 3, Celeridade 1, Presença 3 o Vaticano. Amparado por equipamentos de última
Dilinldado Caril 6/4 geração, armamento pesado e o poder da Fé Verdadeira, o
grupo é uma força aterrorizante. Com informações forne-
cidas por um Membro local, Murray e seus companheiros
» e > fia ; “7 ú
vata Igreja de Caim | caçam os vários cultos da cidade. Eles conseguiram des
truir uma igreja dedicada aM ithras e agora concentram
. 4 Riso Z o
Elenco: Um pequeno grupo de estudiosos gnosticos suas atenções nos personagens dos jogadores.

O que Aconteceu: À I greja de Caim, também conheci- O QUE PODE ACONTECER:

da como Heresia Cainita, está presente em várias cidades

. e +. , F . .

= É é ê AE À Avsoliio: sissimnlesé spenOnarens seus du

da Camarilla. Os estudiosos gnósticos que aderem à causa A soluç 1O TAIS SHADE les é ou os personagens se esconde
' é - 7 Ê "e Dara esperar o at: a rentarem sair da cidade
acreditam que Membros são anjos, escolhidos por Deus rem para esperar o ataque, ou tentarem sair da cidade
para proteger a humanidade. e esperar o pior passar, mas ainda terão que lidar com
; ya ' suas necessidades noturnas, como alimentação.
No entanto, nesta cidade especifica, a população de s
vampiros começou a forçar gnósticos a abrirem mão da * Os personagens podem se defender. Combinando
doutrina, sob pena de morte. A máfia já executou três astúcia, habilidade de c combate e um toque de sorte, a |
deles e tem pelo menos mais dois na mira. A liderança coterie pode virar o jogo contra a Sociedade, eliminan-
laissez-faire da cidade não se importa com o que aconteç: do a ameaça e expondo as ações do vampiro traidor. 4

com os gnósticos, desde que ninguém quebre a Máscara. a 2 |

Atributos em Foco: Físicos
O QUE PODE ACONTECER: j
À
' ' Ea
|
7
º Embora os personagens

a perseguição da Igreja de Caim

nao sejam gnósticos,

como uma
eles

transgressão
veem
REVERENDO ALFEREDIMURRAY
k
contra a liberdade religiosa. Afinal, se Membros podem Paradas de Dados Padrão: Físico 4, Social 4,
perseguir uma fé, o que os impede de maltratar outra? Mental 5 À
Os personagens podem tomar medidas para proteger os Atributos Secundários: Vitalidade 6, Força de
gnósticos, como abrigá-los em seus refúgios, tirá-los da Vontade:
cidade escondidos ou expulsá-los à força. z ;
i F S Paradas de Dados Excepcionais: Armas
* Os personagens podem confrontar a multidão dire- de Fogo 5, Armas Brancas 5; Percepção 6, 4
tamente. Podem persuadir, barganhar ou subornar Investigação 7, Ocultismo 7 |
Membros para que deixem os cultistas em paz. Ou Especial: Fé Verdadeira 3
podem responder violência com violência. Dificuldade Geral: 6/3

274
 CAPÍTULO OITO: OSSOS DO ESTÍGIO

Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de

Altos e Baixos Vontade 5

Elenco: Um Principe de um Baixo-Clã e muitos cida- Habilidades: Atletismo 2, Briga (Briga de Rua] 3,
dãos infelizes de um Alto-Clã Ladroagem (Abrir Fechaduras) 3, Furtividade 2,
Sobrevivência 2; Etiqueta 1, Sagacidade 2,
O que Aconteceu: Em algumas cidades, os Membros
Intimidação (Interrogatório) 3, Persuasão 2, Manha 3,
ainda insistem na existência de Baixos e Altos-Clas. Os
Subterfúgio 1; Percepção 2, Investigação 4,
Altos-Clãs, que incluem os Lasombra, Toreador, Ventrue
Tecnologia 2
e Hecata, ostentam uma nobreza que historicamente lhes
permitiu castigar e humilhar os Baixos-Clãs. Os Gangrel, Disciplinas: Celeridade 2, Potência 2
Malkavianos E Nosferatu carregam o peso desse desprezo, Dificuldade Geral: 4/2
embora os Brujah cos Tremere as vezes também recebam

o mesmo tratamento. O INICIADO|NOVATO

Uma reviravolta do destino fez subir ao cargo de e

Principe da cidade um Nosferatu firme, com laços com Clã: Toreador

o Ninho de Górgo, e ele agora exige impostos adicionais Humanidade: 5
dos Altos-Clãs da cidade. Sob o pretexto de séculos de Geração: 11º
perseguição de seu Sangue, o Príncipe emprega diploma-
Potência de Sangue: 2
tas Malkavianos para arrancar favores dos Ventrue e dos
Toreador, mandando executores Gangrel para ameaçar Atributos: Força 2, Destreza 4, Vigor 2; Carisma 3,
os Hecata locais. Muitos dos personagens dos jogadores Manipulação 3, Autocontrole 3; Inteligência 2,
de repente passam a sofrer extorsão só por conta de sua Raciocínio 4, Determinação 3
linhagem. Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 6
O QUE PODE ACONTECER:
Habilidades: Atletismo 2, Ofícios (Escultura) 3,
º Os personagens não têm força para derrubar o
Armas Brancas 2; Etiqueta 3, Sagacidade 3,
Principe, então, em vez disso, tentam uma abordagem Liderança 2, Persuasão 3, Manha 1, Subterfúgio
diferente: pagam as pessoas certas para garantir uma (Despistar) 2; Erudição (Arte) 3, Percepção 2,
reunião com o Príncipe, aproveitando para defender Finanças 2, Ocultismo 1, Política 1
seu caso e pleitear em nome dos Altos-Clãs.
Disciplinas: Auspícios 2, Celeridade 3, Presença 1
º Os personagens planejam uma campanha pa ra minar ç Dificuldade Geral: 5/3
subverter a práxis. Com isso, lideram uma conspiração
para coordenar uma rebelião entre Os outros im tegran-

tes dos Altos-Clãs da cidade.

Atributos em Foco: Mentais / Sociais Clã: Gangrel
Humanidade: 4

Modelos de Cultistas
Geração: 11º
Potência de Sangue: 3
Há cultista de todos os tipos. Do leigo ingênuo ao fanáti- Atributos: Força 3, Destreza 2, Vigor 4; Carisma 2,
co calejado, todos compartilham um senso de fé. O Nar- Manipulação 2, Autocontrole 2; Inteligência 3,
rador pode usar os seguintes PNs para seu enredo local. Raciocínio 3, Determinação 3
Atributos Secundários: Vitalidade 7, Força de

CULTISTA LEIGO EIINGÊNUO) Vontade 5

Habilidades: Atletismo 4, Briga 4, Condução 2,
Clã: Brujah Ladroagem 2, Furtividade 4, Sobrevivência 3;
Humanidade: 5 Empatia com Animais (de Fazenda) 2, Sagacidade 2,
Intimidação 3, Liderança 2; Investigação 3,
Geração: 12º
Medicina (Médico de Campo) 2, Ciência 2,
Potência de Sangue: 1 Tecnologia 2
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 2; Carisma 2, Disciplinas: Celeridade 2, Fortitude 2, Proteanismo 4
Manipulação 2, Autocontrole 2; Inteligência 2,
Dificuldade Geral: 5/4
Raciocínio 3, Determinação 3
CULTO DOS DEUSES DE SANGUE
Clã: Ventrue
Humanidade: 4
Geração: 11º
Potência de Sangue: 3
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 4; Carisma 2,
Manipulação 2, Autocontrole 3; Inteligência 3,
Raciocínio 3, Determinação 3
Atributos Secundários: Vitalidade 7, Força de
Vontade 6
Habilidades: Atletismo (Perseguição a Pé) 3, Briga 1,
Condução (Fuga) 3, Armas Brancas (Espadas) 4,
Sobrevivência 2; Etiqueta 2, Sagacidade 2,
Intimidação 2, Liderança 2, Persuasão 2; Percepção 2,
Investigação 3, Tecnologia 2
Disciplinas: Dominação 2, Fortitude 4, Presença 2
Dificuldade Geral: 6/3
NANDO
E,
A Es
Clã: Toreador
Humanidade: 3
Geração: 10º
Potência de Sangue: 3
Atributos: Força 2, Destreza 4, Vigor 2; Carisma 3,
Manipulação 4, Autocontrole 3; Inteligência 4,
Raciocínio 3, Determinação 4
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 7
Habilidades: Atletismo 1, Armas Brancas 2,
Furtividade 2, Sobrevivência 2; Etiqueta 1,
Sagacidade 3, Intimidação (Interrogatório) 4,
Liderança 3; Erudição 2, Percepção 3, Investigação 3,
Ocultismo 2, Ciência (Psicologia) 4
Disciplinas: Auspícios 4, Celeridade 2, Presença 4
Dificuldade Geral: 6/4
Clã: Malkavian
Humanidade: 4
Geração: 10º
Potência de Sangue: 4
Atributos: Forca 2, Destreza 4, Vigor 2; Carisma 2,
Manipulação 4, Autocontrole 3; Inteligência 3,
Raciocínio 3, Determinação 3
Atributos Secundários: Vitalidade 5, Força de
Vontade 6
Habilidades: Atletismo 2, Ofícios (Embalsamento) 3,
Condução 1, Armas de Fogo (Rifles) 4,
Sobrevivência 2; Sagacidade 4, Intimidação 4,
Liderança 3; Erudição 2, Percepção 2, Investigação 3,
Medicina (Patologia) 4, Ocultismo 3
Disciplinas: Auspícios 4, Dominação 2, Ofuscação 4
Dificuldade Geral: 6/5
PROFETA CARISMÁTICO
Clã: Lasombra
Humanidade: 3
Geração: 9º
Potência de Sangue: 4
Atributos: Força 4, Destreza 2, Vigor 2; Carisma 3,
Manipulação 3, Autocontrole 4; Inteligência 4,
Raciocínio 4, Determinação 4
Atributos Secundários: Vitalidade 6, Força de
Vontade 8
Habilidades: Atletismo 2, Condução 2, Armas
Brancas (Espada Larga) 4, Furtividade 2; Etiqueta 2,
Sagacidade 2, Intimidação 4, Liderança (Oratória) 4,
Persuasão 3, Subterfúgio 3; Erudição [História) 4,
Medicina 3, Ocultismo 4
Disciplinas: Dominação 2, Fortitude 2, Oblívio 4,
Potência 4
Dificuldade Geral: 7/5
 Para quem ja passou pela morte, qual o sentido da fe?
Para quem aceitou FÃS La piroca [OSS TARA LA or ga
Deus, por que se apegar à Sua palavra!
Para quem voltou da jornada ao outro lado como um monstro bebedor de
sangue, qual o propósito da crença?
Ha diversos motipos para um vampiro desenvolver ou se atrair por uma
fe. Exercer poder sobre um rebanho. Satisfazer a Fome e a Besta. Elevação.
Reassegurar a possibilidade de redenção. Ter bolado um plano grandioso, ou ser
Poa (apra ra ON Rb UT FONTS O) TOS O
Alguns cultos vamptricos se espalham pelo mundo, ocultos à vista de todos,ja
) 5 Oxd

outros são religiões minúsculas, com práticas mórbidas, ou antigas conspirações

pa e Pod TA N ' . e

que duram séculos. Outros, como o incestuoso Clã da Morte e a maligna Igreja
de Set — sem dúvida os maiores cultos vampíricos — acreditam em um destino
que lhes permitira impor suas vontades sobre o mundo dos vivos e dos mortos.
Seja por poder, salvação ou transcendência, todos os cultos vampiricos
chafurdam em sangue. Sangue é derramado em sacrifícios, exigido dos
seguidores e exaltado em batismos profanos, proclamando as glórias divinas
OM TS
Esses cultos dedicados aos deuses do sangue estão entre as seitas mais
sidiosas e condenatórias dos Membros, e, nas noites modernas, estão mais
poderosos do que em qualquer momento da história.

Cultos dos Deuses de Sangue inclui:

: Rd Dis
* Uma narrativa de explicação sobreo surgimento de crenças esotericas
entre os não vivos e como a fe Ro muitos dos principais
aspectos da cultura vampíric:
* Diversas religiões — de teocracias
o
históricas e conspirações globais E. Ea

cultos menores e crenças mortais que surgem nas noites modernas

RE ora TATA RE o uma forma que facilite a incorporação nos

antecedentes de personagens já existentes, , no elenco de apoio e em
E do
grupos : pr: gonis LAR das suas cronicas.

* A história, a estrutura e as ambições do Hecata, o grupo de vampiros

conhecido como Clã da Morte, além de um capítulo com diretrizes
para interpretar um dos vampiro Necromantes, inclusive com os
rituais para sua Disciplina: Oblívio.
Orientação sobre como usar o horror eclesiásticoe construir cultos
t
*
; ie sl j
em Vampiro, dando mais vida aos cenários das suas histórias. Inclui
também novos tipos de coterie focados em jog com cultos.
H P ns ps) A

* Ganchos de história sobre questões da fé e uma crônica inteira

entrada nas atividades do Hecata, completa com cadáveres
ambulantes, fantasmas, personagens prontas e os segredos da f:ATT iRS
mais perversa do Mundo das Trevas.

* Novos tipos de Fichas de Conhecimento, Antecedentes e Predador

para inclusão em suas crônicas, incentivando as personagens dos
jogar dores a se envolverem totalmente com o material apresentado
nes e livro.

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS sos pad

FSC WOR 0)
wrovefsc.org
MISTO DARI “NESS
vorldofdarkness.com
Violência
Sexo
Papel | Apolando
o manejo florestal
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