Você está na página 1de 18

A principal função do sistema complemento no sistema imunológico, Fagocitose de patógenos

O que é o sistema complemento? O que é que distingue o sistema complemento da


defesa/sistema adquirido?
O sistema complemento é um sistema de defesa inato que atua na eliminação de patógenos e
na proteção contra infecções. O sistema adquirido é um sistema de defesa adaptativo que
produz anticorpos específicos para combater um determinado antígeno. A ativação do Sistema
Complemento não requer exposição prévia ao antígeno e apresenta como funções a lise e a
inflamação. A ativação do Sistema Adquirido requer exposição prévia ao antígeno e apresenta
como funções a neutralização e a ativação do sistema complemento.

Que células e proteínas estão envolvidas no sistema complemento? São só células, são só
proteínas? O que é que inclui o sistema complemento? Hepatócitos Neutrófilos Macrófagos
Eosinófilos Linfócitos B Proteínas solúveis Proteínas de membrana: dos neutrófilos e
macrófagos

Os lisossomas são organelos celulares citoplasmáticos que possuem a capacidade de degradar


partículas. A fagocitose, endocitose de partículas sólidas, é um processo celular pelo qual uma
célula engloba e ingere partículas sólidas, como bactérias, vírus ou células mortas. É um processo
importante para a defesa do organismo contra infecções, bem como para a remoção de detritos
celulares. A fagocitose é realizada por células especializadas chamadas fagócitos, como
neutrófilos, macrófagos e monócitos. A endocitose é um processo celular pelo qual uma célula
engloba e ingere partículas ou moléculas do meio extracelular. É um processo importante para
a absorção de nutrientes, a remoção de toxinas e a defesa contra patógenos. A apresentação de
um antigénio é um processo pelo qual uma célula apresenta um antigénio a outra célula. É um
processo essencial para a resposta imunitária, pois permite que as células do sistema imunitário
reconheçam e respondam a um agente patogénico. As células do sistema imunitário que
reconhecem os antigénios apresentados são chamadas de células imunocompetentes. As
células imunocompetentes incluem linfócitos T, linfócitos B e células natural killer.

libertação de moléculas sinalizadoras - Que moléculas são estas?


A libertação de moléculas sinalizadoras é um processo pelo qual uma célula libera moléculas
que interagem com outras células ou com o meio ambiente. Estas moléculas são chamadas de
moléculas sinalizadoras, e podem ser proteínas, lípidos, carboidratos ou ácidos nucleicos.
As moléculas sinalizadoras desempenham um papel fundamental na comunicação celular. Elas
podem ser usadas para transmitir informações sobre o estado da célula, para coordenar a
atividade de células vizinhas, ou para desencadear respostas fisiológicas. Alguns exemplos:
Hormonas, Neurotransmissores, Citocinas, Fatores de crescimento e Proteínas de adesão.

2 Qual das seguintes células faz parte do sistema imune inato? Macrófagos

Que tipo de células fazem parte do sistema imune inato? E as suas funções?
As principais células do sistema imune inato são: Neutrófilos - são capazes de fagocitarem e
matarem patógenos. Os neutrófilos são as primeiras células a chegarem ao local de uma
infecção, onde fagocitam e matam bactérias, vírus e fungos -, Macrófagos - são capazes de

1
apresentar antígenos a células do sistema imune adaptativo -, Células dendríticas - responsáveis
por capturar e processar antígenos de patógenos que entram no organismo e depois apresentá-
los aos linfócitos T. As células dendríticas são as principais células responsáveis por iniciar a
resposta imunitária adaptativa., Células natural killer - são células que são capazes de matar
células infectadas por vírus ou por outros patógenos. Reconhecem as células infectadas por vírus
através da expressão de moléculas específicas na superfície da célula - e Mastócitos - são células
que produzem histamina e outras substâncias que contribuem para a resposta inflamatória.

3 O que são células apresentadoras de antígenos responsáveis pela ativação de células T?


Macrófagos
O q é ser apresentadora de antigénio e para que serve a apresentação dos antigénios?
Quais são as células com esta capacidade?
Uma célula apresentadora de antigénio é uma célula que é capaz de capturar, processar e
apresentar antigénios a células do sistema imunitário adaptativo. Estas são essenciais para a
resposta imunitária adaptativa, pois permitem que as células do sistema imunitário adaptativo
reconheçam e respondam a patógenos. Exemplos: Células dendríticas Macrófagos Células B

4 Quais são consideradas barreiras físicas no sistema imunológico? Pele e mucosas O que são?
As barreiras físicas são a primeira linha de defesa do sistema imunológico. Elas são compostas
por estruturas que impedem a entrada de patógenos no organismo. As barreiras físicas:
Lágrimas, Fezes Micção

5 O que caracteriza o processo inflamatório? Aumento do calor e vermelhidão na área afetada


O que é? O sistema inflamatório é um sistema complexo de células, moléculas e tecidos que
trabalham juntos para proteger o corpo de danos. O processo inflamatório é uma resposta do
organismo a uma lesão ou infecção. Ele é caracterizado por um conjunto de alterações,
incluindo vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, migração de células
inflamatórias para o local da lesão ou infecção e produção de moléculas inflamatórias.

Quais as células que participam no processo inflamatório e qual o encadeamento dessas


células? Quais são as primeiras a aparecer?
As células que participam no processo inflamatório: Neutrófilos Macrófagos, Células dendríticas:
interleucinas (IL-1, IL-6 e IL-8) e quimiocinas, Células natural killer e Mastócitos. O
encadeamento das células no processo inflamatório é o seguinte: as células dendríticas são as
primeiras células a reconhecerem um patógeno. Elas capturam o patógeno e o processam,
dividindo-o em pequenos fragmentos. os macrófagos são atraídos para o local da infecção por
citocinas produzidas pelas células dendríticas. Eles fagocitam o patógeno e o destroem. os
neutrófilos são atraídos para o local da infecção por quimiocinas produzidas pelas células
dendríticas e pelos macrófagos. Eles fagocitam o patógeno e o destroem. as células NK são
ativadas pelas citocinas produzidas pelas células dendríticas, macrófagos e neutrófilos. Elas
matam células infectadas por vírus. os linfócitos T são ativados pelas células dendríticas. Eles
produzem citocinas que ajudam a controlar a resposta inflamatória.

O porquê de umas aparecerem primeiro que as outras…

2
As células inflamatórias que aparecem primeiro no local da infecção são as células dendríticas e
os neutrófilos. As células dendríticas são as primeiras células a reconhecerem um patógeno e a
produzir citocinas que atraem outras células inflamatórias para o local da infecção. Os
neutrófilos são as células mais abundantes do sangue e são os primeiros fagócitos a chegarem
ao local da infecção. Eles fagocitam e destroem patógenos, incluindo bactérias, vírus e fungos.
As outras células inflamatórias, como os macrófagos, as células NK e os linfócitos T, aparecem
mais tarde no local da infecção. Os macrófagos são células mais especializadas do que os
neutrófilos e podem permanecer no local da infecção por mais tempo. Eles também são capazes
de apresentar antígenos a células do sistema imune adaptativo, o que é essencial para a resposta
imunitária específica. As células NK são capazes de matar células infectadas por vírus, mesmo
que essas células não sejam reconhecidas pelo sistema imunitário adaptativo. Os linfócitos T são
responsáveis pela resposta imunitária específica. Eles são ativados pelas células dendríticas e
produzem citocinas que ajudam a controlar a resposta inflamatória.

Quais são as residentes e as que aparecem no local? Existem células residentes no local da
inflamação, ou não? Como se chamam essas células? Qual a importância dessas células? O que
libertam? Existem células residentes no local da inflamação que são encontradas no tecido
afetado e desempenham um papel importante na resposta inflamatória. As células residentes
mais importantes no local da inflamação são: Células epiteliais, Células dendríticas e
Macrófagos. As células residentes desempenham um papel importante na resposta
inflamatória, pois: são as primeiras células a reconhecerem um patógeno, produzem citocinas
que atraem outras células inflamatórias para o local da infecção, participam na apresentação
de antígenos a células do sistema imune adaptativo. As células residentes libertam um
conjunto de moléculas, incluindo: Citocinas, Quimiocinas e Fatores de crescimento.

Qual a relação entre o sistema inflamatório e a histamina? A histamina é um mediador químico


do sistema imunológico que desempenha um papel importante na inflamação. Ela é liberada
por células do sistema imunológico, como os mastócitos e basófilos, em resposta a uma
variedade de estímulos, incluindo: Infecção por microrganismos, Alérgenos e Lesão tecidual. A
histamina é um mediador químico que desempenha um papel importante na resposta
inflamatória. Ela é produzida por células residentes, como células epiteliais, células dendríticas
e macrófagos, e também por células inflamatórias, como neutrófilos, mastócitos e basófilos. A
histamina é uma parte essencial do processo inflamatório. Ela desempenha um papel
importante na atração de células inflamatórias para o local da infecção, na promoção da cura e
na proteção do organismo contra infecções.

Para que é que serve um anti-histamínico? Os anti-histamínicos funcionam bloqueando os


receptores de histamina, impedindo assim a ação da histamina no corpo, o que ajuda a aliviar
uma variedade de sintomas associados a reações alérgicas.

Aspetos físicos do sistema inflamatório: O que é a vasodilatação? O que acontece na


vasodilatação? Que molécula a responsável por essa vasodilatação? Qual o libertador dessa
molécula? A vasodilatação é o processo de dilatação dos vasos sanguíneos, o que resulta no
aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos. Isso permite que mais sangue flua através dos
vasos, aumentando o fluxo sanguíneo para os tecidos. A vasodilatação é um processo complexo
que envolve uma variedade de moléculas e mecanismos. As principais moléculas envolvidas na
vasodilatação são: Óxido nítrico, Prostaglandinas as prostaglandinas, Purinérgicos e os
purinérgicos. Os principais libertadores de moléculas vasodilatadoras são: a acetilcolina e a

3
histamina, a norepinefrina e a serotonina, podem causar vasodilatação e Fatores de
crescimento.

O que é o rubor? O rubor é a vermelhidão da pele, que pode ser causada por uma variedade
de fatores, incluindo vasodilatação, aumento da produção de melanina e aumento do fluxo
sanguíneo para a pele.

Porque é que a vasodilatação é tão importante no processo inflamatório? Porque é que é


importante a vasodilatação? A vasodilatação é um processo importante no processo
inflamatório porque ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo para o local da lesão. Isso é importante
porque fornece mais oxigénio e nutrientes para as células e ajuda a remover os resíduos. A
vasodilatação também ajuda a aumentar a permeabilidade dos vasos sanguíneos, permitindo
que as células imunes e os fluidos se movimentem mais facilmente para o local da lesão.

O que é a permeabilização dos vasos? Porque é que ocorre uma maior permeabilização?
A permeabilidade dos vasos é a capacidade dos vasos sanguíneos de permitir que substâncias
passem através de suas paredes. Esta permeabilidade permite que as células imunes e os
fluidos se movimentem mais facilmente para o local da lesão.

A importância das citoquininas no sistema inflamatório… Quais as células ao nível do tecido


que reconhecem a presença de um antigénio ou de uma bactéria?
As citocinas são proteínas que desempenham um papel importante no sistema imunológico,
incluindo a inflamação. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células
imunes, células epiteliais e células endoteliais. As citocinas desempenham uma variedade de
funções no processo inflamatório, incluindo: Ativação de células imunes, As citocinas ativam
células imunes, como neutrófilos, macrófagos e linfócitos. Isso ajuda a promover a migração
dessas células para o local da inflamação; Produção de quimiocinas, As citocinas estimulam a
produção de quimiocinas, que são proteínas que atraem outras células imunes para o local da
inflamação; Aumento da permeabilidade vascular, As citocinas aumentam a permeabilidade
vascular, permitindo que mais fluidos e células imunes passem para o local da inflamação.
Produção de mediadores inflamatórios: As citocinas estimulam a produção de mediadores
inflamatórios, como prostaglandinas, leucotrienos e radicais livres. Esses mediadores
contribuem para os sintomas da inflamação, como dor, vermelhidão, inchaço e calor. As células
que reconhecem a presença de um antigénio ou de uma bactéria ao nível do tecido são as células
do sistema imunitário inato. Estas células incluem: Macrófagos Neutrófilos: Células dendríticas:

6 Qual é o papel das células T citotóxicas na resposta imune? (e adquirido)


c) Destruição de células infectadas

Linfócitos B – Atuam no s. adquirido


O que fazem e que moléculas produzem? Qual a importância dos Linfócitos B?

Os linfócitos B são um tipo de célula do sistema imunológico que desempenha um papel


importante na resposta humoral, que é a principal defesa contra patógenos que se replicam fora
da célula do hospedeiro (patógenos extracelulares). Os linfócitos B são produzidos na medula
óssea e, em seguida, migram para os órgãos linfoides secundários, como o baço e os linfonodos.
Nos órgãos linfoides secundários, os linfócitos B são expostos a antígenos, que são moléculas

4
que o corpo reconhece como estranhas. Quando um linfócito B se liga a um antígeno, ele é
ativado e começa a se multiplicar. As células filhas, chamadas de plasmócitos, produzem
anticorpos, que são proteínas que se ligam a antígenos específicos. Os anticorpos desempenham
uma variedade de funções na defesa contra infecções, incluindo: Neutralização de patógenos:
Os anticorpos podem se ligar a patógenos e impedir que eles infectem células; Fagocitose: Os
anticorpos podem ser reconhecidos por células do sistema imunológico inato, como macrófagos
e neutrófilos. Essas células são então ativadas para fagocitar patógenos ligados a anticorpos;
Ativação do sistema complemento: Os anticorpos podem ativar o sistema complemento, que é
uma cascata de proteínas que causa a destruição de patógenos. Além dos anticorpos, os
linfócitos B também podem produzir outras moléculas, como: Citocinas Imunoglobulinas e
Fatores de crescimento.

Que moléculas são produzidas pelos granulócitos/fagocitos?


Granulócitos: Histaminas Proteínas quimioatraentes Fatores de ativação plaquetária Citocinas
Óxido nítrico
Fagócitos: Enzimas lisossómicas Peróxido de hidrogénio Citocinas

7 O que são interleucinas e citocinas?


c) Moléculas de sinalização no sistema imunológico

8 Qual é a característica principal do sistema de defesa adquirido (imunidade adaptativa)?


b) Memória imunológica e resposta específica – s. adquirido é específico, o inato é não
especifico

Quem é que é responsável por essa Memória do sistema imune? C….. de menoide B T

9 Quais são os principais tipos de linfócitos envolvidos na resposta imune?


b) Linfócitos B e células NK

10 O que são anticorpos (imunoglobulinas)?


d) Moléculas que reconhecem e neutralizam antígenos

O que é a cadeia leve? O que é a cadeia pesada? Quantas são? Qual a zona variável?
A cadeia leve é a menor das duas subunidades. Existem dois tipos de cadeias leves, kappa e
lambda. Cada tipo de imunoglobulina contém apenas um tipo de cadeia leve. A cadeia leve é
responsável pela especificidade do anticorpo, ou seja, sua capacidade de reconhecer e se ligar
a um antígeno específico. A zona variável da cadeia leve é a região responsável pela
especificidade. A cadeia pesada é a maior das duas subunidades, com cerca de 440 aminoácidos.
Existem cinco tipos de cadeias pesadas. Cada tipo de imunoglobulina contém apenas um tipo de
cadeia pesada. A cadeia pesada é responsável pela função do anticorpo, ou seja, sua capacidade
de se ligar ao antígeno e desencadear uma resposta imune. As cadeias pesadas também são
responsáveis pela ligação de anticorpos a outras proteínas, como as do sistema complemento.
Zona variável A zona variável é uma região de cada cadeia leve e pesada que é responsável pela
especificidade do anticorpo. A zona variável é composta por uma sequência de aminoácidos
altamente variável que permite que o anticorpo se ligue a um antígeno específico. A zona
variável é formada por um processo chamado recombinação somática. Durante a recombinação
somática, as células B recombinam os segmentos de DNA que codificam a zona variável. Isso

5
resulta em uma ampla variedade de sequências de aminoácidos de zona variável, permitindo
que os anticorpos se liguem a uma ampla variedade de antígenos.

Será que cadeia leve tem esta zona variável ou é a cadeia pesada? Ambas
Qual a zona conservada? Tanto na cadeia leve como na cadeia pesada apresentam zona
conservada. A zona conservada é uma região de cada cadeia leve e pesada que é responsável
pela função do anticorpo.

Qual a zona responsável pela ligação antigénio? É a zona variável da cadeia leve e a pesada.

11 O que são antígenos?


b) Substâncias que estimulam uma resposta imune

Qual é normalmente a molécula que é conhecida como antígeno? De que tipo?


Proteínas e outras (açúcares, lípidos, …)

Como se desencadeia ordenadamente o processo inflamatório?

1 O que é o sistema de coagulação responsável por fazer com que o sangue forme um coágulo
quando ocorre uma lesão?

d) Sistema de coagulação

Qual a importância do coágulo?

O coágulo é essencial para a manutenção da integridade vascular, pois evita que o sangue vaze
para fora dos vasos sanguíneos.

As principais funções do coágulo são:

Evitar hemorragias

Proteger o local da lesão

Promover a cicatrização

Tipos de coágulo? Coágulo branco - plaquetas – e o coágulo de fibrina

O coágulo branco aparece primeiro e depois de fibrina para consolidar o coágulo.

2 Qual é a via da coagulação que é ativada por lesões externas que causam sangramento?

b) Via extrínseca

6
O que é a via extrínseca e o que induz a via extrínseca?

A via extrínseca da coagulação sanguínea é uma das duas vias principais que levam à formação
de um coágulo sanguíneo. Ela é ativada quando há uma lesão na parede de um vaso
sanguíneo.

A via extrínseca começa com a exposição do sangue ao fator tecidual, que é uma proteína
produzida por células do tecido lesionado. O fator tecidual se liga ao fator VII, que é uma
proteína que circula no sangue. A ligação do fator tecidual ao fator VII ativa o fator VII, que
então se transforma em fator VIIa.

O fator VIIa, juntamente com o fator tecidual, ativa o fator X. O fator X é uma proteína que
converte a protrombina em trombina. A trombina é a enzima que inicia a formação de fibrina,
uma proteína que forma a estrutura do coágulo sanguíneo.

Portanto, a via extrínseca é induzida pela exposição do sangue ao fator tecidual, que é
produzido por células do tecido lesionado.

Aqui está um resumo da via extrínseca da coagulação sanguínea:

1. Lesão na parede de um vaso sanguíneo

2. Exposição do sangue ao fator tecidual

3. Ligação do fator tecidual ao fator VII

4. Ativação do fator VII

5. Ativação do fator X

6. Conversão da protrombina em trombina

7. Formação de fibrina

Numa lesão externa, o fator tecidual é o que inicia a via extrínseca? Sim. Porque é que isso
acontece? Que fator tecidual fica exposto?

Sim, o fator tecidual é o que inicia a via extrínseca numa lesão externa. Isso acontece porque o
fator tecidual é uma proteína que é produzida por células do tecido lesionado. Quando a
parede de um vaso sanguíneo é lesionada, o fator tecidual é exposto ao sangue.

O fator tecidual é uma proteína enzimática que pode ligar-se ao fator VII, que é uma proteína
que circula no sangue. A ligação do fator tecidual ao fator VII ativa o fator VII, que então se
transforma em fator VIIa.

O fator VIIa, juntamente com o fator tecidual, ativa o fator X. O fator X é uma proteína que
converte a protrombina em trombina. A trombina é a enzima que inicia a formação de fibrina,
uma proteína que forma a estrutura do coágulo sanguíneo.

7
Portanto, o fator tecidual é importante para iniciar a coagulação sanguínea porque é uma
proteína que é produzida por células do tecido lesionado e que pode ligar-se ao fator VII,
ativando-o e iniciando a cascata de coagulação.

O fator tecidual que fica exposto numa lesão externa é o fator tecidual exógeno. O fator
tecidual exógeno é uma proteína que está presente nas membranas celulares de células do
tecido lesionado. Quando a parede de um vaso sanguíneo é lesionada, essas células liberam o
fator tecidual exógeno para o sangue.

O fator tecidual exógeno é diferente do fator tecidual endógeno. O fator tecidual endógeno é
uma proteína que está presente no plasma sanguíneo. O fator tecidual endógeno é ativado
pela via intrínseca da coagulação.

É natural que este factor tecidual fique exposto? Não. Então por que fica exposto? Por causa
da ruptura do vaso. Por isso dizemos que há de uma agressão externa. Por exemplo um golpe.
Então estamos a falar da via extrínseca. O fator tecidual fica exposto. O factor decidual irá
fazer com que haja ligação entre plaquetas, portanto esta via é muito rápida.

Que fatores é que participam nesta via extrínseca? Factor V e VII

Quais são os fatores da via extrínseca, da intrínseca e do tronco-comum?

Via extrínseca

Fator tecidual (TF)

Fator VII

Fator X

Via intrínseca

Fator XII

Fator XI

Fator IX

Fator VIII

Fator X

Tronco comum

Fator X

Fator V

Protrombina (II)

8
Tromboplastina (III)

Trombina (Ia)

O que é que induz a via intrínseca? Por exemplo, o contato do sangue com as cargas negativas
do vaso, num trauma.

Qual a importância das protrombinases?

A protrombinase é essencial para parar o sangramento após uma lesão.

A protrombinase é importante para a cicatrização de feridas.

A protrombinase é importante para a prevenção de sangramentos internos.

Quais são as diversas fases da coagulação?

As diversas fases da coagulação sanguínea são:

• Fase primária: É a fase inicial da hemostasia, que é o processo de parar o


sangramento. Nesta fase, ocorre a vasoconstrição, que é a diminuição do diâmetro dos
vasos sanguíneos, e a formação de um tampão plaquetário, que é uma barreira física
que ajuda a impedir o sangramento.

• Fase secundária: É a fase da coagulação propriamente dita, que ocorre após a


formação do tampão plaquetário. Nesta fase, ocorre a ativação da cascata de
coagulação, que é um processo complexo que envolve a ativação de uma série de
proteínas, chamadas de fatores de coagulação. A ativação da cascata de coagulação
culmina na formação da trombina, que é uma enzima que converte o fibrinogénio,
uma proteína presente no plasma sanguíneo, em fibrina, uma proteína que forma a
estrutura do coágulo sanguíneo.

• Fase terciária: É a fase final da coagulação, que ocorre após a formação do coágulo
sanguíneo. Nesta fase, ocorre a estabilização do coágulo sanguíneo, que é importante
para evitar que ele se dissolva. A estabilização do coágulo sanguíneo ocorre pela
formação de ligações cruzadas entre as moléculas de fibrina.

Tenases e Prototrombinases, fazem parte de que fase? Da amplificação.

Prototrombinases – tronco-comum

Tenases – intrínseca

3 Quais são as substâncias responsáveis pela formação do coágulo durante o processo de


coagulação?

c) Fibrinogênio

9
4 O que é o complexo de protrombinase?

a) Um grupo de enzimas na cascata de coagulação

Quais são estas enzimas? Fator XX e V

5 Qual é o papel do complexo de tenase na coagulação sanguínea?

b) Ativar a via intrínseca

6 O que são plaquetas e qual é a sua importância na coagulação?

c) Fragmentos celulares envolvidos na formação do coágulo

remover o coágulo

7 Qual é a função dos fatores de fibrinólise no processo de coagulação sanguínea?

b) Inibir a formação de coágulos

Qual é o perigo de não haver fibrinólise? Trombo

Antitrombina, o que é?

A antitrombina, também conhecida como antitrombina III (AT-III), é uma proteína plasmática
que inibe a trombina e os fatores Xa, IXa e XIa. Ela é essencial para a hemostasia, que é o
processo de parar o sangramento.

A antitrombina é uma glicoproteína produzida no fígado. Ela é uma proteína pequena, com um
peso molecular de 58 kDa. A antitrombina é um inibidor da serino protease, que é um tipo de
enzima que corta proteínas.

8 Quais são os fatores de coagulação essenciais para a via intrínseca?

c) Factor 13

Porque é que as protrombinases tem uma ação mais eficiente do que cada um dos fatores de
coagulação per si?

as protrombinases têm uma ação mais eficiente do que cada um dos fatores de coagulação per
si por causa do efeito sinérgico e do efeito catalítico. Essas duas propriedades permitem que as
protrombinases iniciem a coagulação sanguínea de forma rápida e eficiente, o que é essencial
para parar o sangramento.

10
As prototrombinases é uma associação de diferentes enzimas dos fatores de coagulação?
Quais são? Porque é que são mais eficientes juntas do que separadas? Porque é que é
importante estas estarem ligadas às plaquetas?

Sim, as protrombinases são uma associação de diferentes enzimas dos fatores de coagulação.
As principais protrombinases são:

Protrombinase extrínseca: Formada pelo fator VIIa e pelo fator tecidual.

Protrombinase intrínseca: Formada pelo fator Xa, pelo fator Va e pelo complexo
protrombinase-tromboplastina.

As protrombinases são mais eficientes juntas do que separadas por duas razões principais:

Efeito sinérgico: A ativação simultânea de dois ou mais fatores de coagulação pode levar a uma
ativação mais rápida e eficiente da protrombina.

Efeito catalítico: As protrombinases são enzimas que aceleram a conversão da protrombina em


trombina.

Quando os fatores de coagulação são ativados simultaneamente, eles podem se ligar uns aos
outros e formar um complexo enzimático. Esse complexo enzimático pode então catalisar a
ativação de outros fatores de coagulação, levando a uma ativação mais rápida e eficiente da
protrombina.

Por exemplo, a protrombinase extrínseca é formada pelo fator VIIa e pelo fator tecidual. O
fator VIIa é ativado pelo fator tecidual, e o fator tecidual é ativado pela exposição do sangue
ao tecido lesionado. Quando o fator VIIa e o fator tecidual se ligam, eles formam um complexo
enzimático que catalisa a ativação da protrombina.

O fato de as protrombinases estarem ligadas às plaquetas também é importante para a sua


eficiência. As plaquetas são células sanguíneas que desempenham um papel importante na
hemostasia, que é o processo de parar o sangramento.

As plaquetas liberam substâncias que ativam a cascata de coagulação, e também fornecem


uma superfície para a formação do coágulo sanguíneo. As protrombinases são mais eficientes
quando estão ligadas às plaquetas porque as plaquetas fornecem uma superfície para a ligação
dos fatores de coagulação e para a formação do complexo enzimático.

Em conclusão, as protrombinases são associações de diferentes enzimas dos fatores de


coagulação que são mais eficientes juntas do que separadas. O fato de as protrombinases
estarem ligadas às plaquetas também é importante para a sua eficiência.

11
Não existe fibrina na corrente sanguínea, mas fibrinogénio. O fibrinogénio pode ser produzido
quando há cascata de coagulação? As plaquetas têm um papel é importante nessa indução?

Não, o fibrinogénio não pode ser produzido quando há cascata de coagulação. O fibrinogénio é
uma proteína que é produzida no fígado e liberada para a corrente sanguínea. A trombina, que
é uma enzima produzida durante a cascata de coagulação, converte o fibrinogénio em fibrina.

As plaquetas desempenham um papel importante na indução da cascata de coagulação. As


plaquetas liberam substâncias que ativam os fatores de coagulação, e também fornecem uma
superfície para a formação do coágulo sanguíneo.

Aqui está um resumo do processo de coagulação sanguínea:

1. A lesão do vaso sanguíneo ativa as plaquetas, que liberam substâncias que ativam os
fatores de coagulação.

2. A ativação dos fatores de coagulação leva à formação da trombina.

3. A trombina converte o fibrinogénio em fibrina.

4. A fibrina forma uma rede que prende as plaquetas e os outros componentes do


sangue, formando um coágulo sanguíneo.

Portanto, as plaquetas são essenciais para a indução da cascata de coagulação, mas não são
necessárias para a produção de fibrinogénio.

9 O que é a cascata de coagulação?

b) Uma série de reações enzimáticas sequenciais

10 Qual é a principal função do fibrinogênio na coagulação sanguínea?

c) Estabilizar o coágulo

Qual é o principal fator responsável pela estabilização do coágulo? Factor 13 – faz ligações
covalentes entre as cadeias de fibrina

Importante

2 ou 3 exemplos de testes clínicos que podem ser utilizados para aferir a hemostasia do
indivíduo, se há alguma anomalia ao nível da coagulação ou não. 46min.

O que é medido na tromboplastina parcial ativada?

12
O tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) é um exame de sangue que mede a
capacidade do sangue de coagular. Ele é usado para avaliar a via intrínseca da coagulação

O que é medido no teste da globulina?

O teste da globulina mede a quantidade total de globulinas no sangue

Que fatores induzem a via extrínseca e a via intrínseca? O que é o factor Tecidual?

A via extrínseca da coagulação é induzida pela exposição do sangue ao fator tecidual (TF). O TF
é uma proteína presente nas células endoteliais e nos tecidos lesionados. Quando o sangue
entra em contato com o TF, o fator VII é ativado, formando o fator VIIa. O fator VIIa então se
liga ao TF e ao cálcio, formando um complexo enzimático chamado complexo protrombinase-
tromboplastina. Esse complexo catalisa a conversão da protrombina em trombina.

A via intrínseca da coagulação é induzida pela exposição do sangue a uma superfície carregada
negativamente, como o colágeno. O colágeno ativa o fator XII, que então ativa o fator XI. O
fator XI ativado ativa o fator IX, que então ativa o fator X. O fator X ativado, então, se liga ao
fator V e ao cálcio, formando o complexo protrombinase-tromboplastina. Esse complexo
catalisa a conversão da protrombina em trombina.

O fator tecidual é uma proteína essencial para a via extrínseca da coagulação. Ele é produzido
pelas células endoteliais e pelos tecidos lesionados. O TF é ativado pela exposição à trombina,
ao cálcio ou a outros fatores de coagulação.

Em resumo, os fatores que induzem a via extrínseca e a via intrínseca da coagulação são:

• Via extrínseca: Fator tecidual

• Via intrínseca: Fator XII, colágeno

Qual é a importância das cargas e da expedição do colagénio?

As cargas negativas do colágeno ajudam a estabilizar a hélice tripla do colágeno.

As cargas negativas do colágeno permitem que o colágeno se ligue ao fibrinogénio, que é uma
proteína que forma a estrutura do coágulo sanguíneo.

A expedição do colágeno é necessária para a sua conversão em colágeno maduro, que é mais
estável do que o pré-colágeno.

O que acontece em primeiro lugar na cascata de coagulação? Qual a importância das células
neste processo inicial e quais são? Qual a importância destas células? O que é que produzem?

O que acontece em primeiro lugar na cascata de coagulação é a lesão de um vaso sanguíneo. A


lesão do vaso sanguíneo expõe o sangue ao tecido subjacente, incluindo o colágeno. O colágeno
é uma proteína fibrosa que se encontra nos vasos sanguíneos e em outros tecidos do corpo. A
exposição do sangue ao colágeno ativa as plaquetas, que são células sanguíneas que

13
desempenham um papel importante na hemostasia, que é o processo de parar o sangramento.
As plaquetas liberam substâncias que ativam os fatores de coagulação. As células importantes
no processo inicial da cascata de coagulação são as plaquetas e as células endoteliais. As
plaquetas são células sanguíneas que desempenham um papel importante na hemostasia. Elas
são pequenas, redondas e não têm núcleo. As plaquetas são produzidas na medula óssea. As
plaquetas desempenham as seguintes funções na hemostasia: Aderência: As plaquetas aderem
ao colágeno exposto, formando um tampão plaquetário. Agregação: As plaquetas agregam-se
umas às outras, formando um coágulo sanguíneo. Liberação de substâncias: As plaquetas
liberam substâncias que ativam os fatores de coagulação. As células endoteliais são as células
que revestem o interior dos vasos sanguíneos. Elas desempenham um papel importante na
manutenção da hemostasia normal. As células endoteliais produzem substâncias que impedem
a coagulação do sangue. Essas substâncias incluem o fator de Von Willebrand, o prostaciclina e
o óxido nítrico. Quando um vaso sanguíneo é lesionado, as células endoteliais são danificadas
ou removidas. Isso permite que o sangue entre em contato com o colágeno subjacente. A
exposição do sangue ao colágeno ativa as plaquetas, que iniciam a cascata de coagulação. As
células endoteliais também produzem substâncias que ativam os fatores de coagulação. Essas
substâncias incluem o fator tecidual e o fator XIII. Em resumo, o que acontece em primeiro lugar
na cascata de coagulação é a lesão de um vaso sanguíneo. A lesão do vaso sanguíneo ativa as
plaquetas, que liberam substâncias que ativam os fatores de coagulação. As plaquetas também
aderem ao colágeno exposto, formando um tampão plaquetário.

De que forma as plaquetas são importantes no início da coagulação?

As plaquetas são importantes no início da coagulação porque:

Formam um tampão plaquetário que ajuda a parar o sangramento.

Agregam-se umas às outras para formar um coágulo sanguíneo que ajuda a parar o
sangramento.

Liberam substâncias que ativam os fatores de coagulação, que iniciam a cascata de


coagulação.

Quais são as enzimas que participam na via intrínseca, e na via é extrínseca? O que é comum
às 2 vias?

As enzimas que participam na via intrínseca da coagulação são:


Fator XII
Fator XI
Fator IX
Fator X
As enzimas que participam na via extrínseca da coagulação são:
Fator VII
Fator tecidual
Fator X
O que é comum às duas vias é que ambas levam à formação da trombina, que é a enzima
responsável pela conversão do fibrinogénio em fibrina. A fibrina é uma proteína que forma
uma rede que prende as plaquetas e os outros componentes do sangue, formando um coágulo
sanguíneo.

14
Quais são as diferentes fases da coagulação? Início, propagação e a expansão.

O que constituem essas diversas fases? Em que fase aparecem as tenases e as


prototrombinases? Qual a importância destes agregados de enzimas? As diferentes fases da
coagulação são: Início: É a fase inicial, em que a lesão do vaso sanguíneo ativa as plaquetas e os
fatores de coagulação. Propagação: É a fase em que os fatores de coagulação são ativados em
cascata, levando à formação da trombina. Expansão: É a fase em que a trombina converte o
fibrinogénio em fibrina, que forma uma rede que prende as plaquetas e os outros componentes
do sangue, formando um coágulo sanguíneo. As tenases e as prototrombinases aparecem na
fase de propagação. A importância dos agregados de enzimas tenases e prototrombinases é que
eles permitem que a coagulação ocorra rapidamente e de forma eficiente. As tenases ativam o
fator X, que é uma enzima chave na via comum da coagulação. As prototrombinases catalisam
a conversão da protrombina em trombina, que é a enzima responsável pela conversão do
fibrinogénio em fibrina.

Tenases e as Prototrombinases. Os agregados de enzimas estão libertos na corrente sanguínea


ou associados a cédulas? Que células são essas? As tenases e as prototrombinases podem
estar presentes na corrente sanguínea livre ou associadas a células. As células que podem
estar associadas às tenases e às prototrombinases são as plaquetas e as células endoteliais.

Quais são os fatores de inibição da coagulação, e factores de finbrinólise? Os principais fatores


de inibição da coagulação são:

Antitrombina (AT):
Proteína C (
Proteína S (PS):
Inibidor do fator de coagulação XIII
Inibidor da via do fator tissular
Os principais fatores de fibrinólise são:
plasmina
ativador do plasminogénio tissular
ativador do plasminogénio uroquinase
inibidor do ativador do plasminogénio-1

Que tipo de testes clínicos se fazem para aferir a hemeostasia dos pacientes?

Testes de coagulação: Tempo de protrombina (TP): O TP mede o tempo que leva para a
trombina converter o fibrinogénio em fibrina. Tempo de tromboplastina parcial ativada
(TTPA): O TTPA mede o tempo que leva para a trombina ser formada na via comum da
coagulação. Contagem de plaquetas: A contagem de plaquetas mede o número de plaquetas
no sangue. Testes funcionais plaquetários: Os testes funcionais plaquetários avaliam a
capacidade das plaquetas de aderir, agregar e formar um tampão plaquetário.

Os testes de fibrinólise são: Tempo de ativação do plasminogénio (TAT): O TAT mede o tempo
que leva para o plasminogénio ser ativado pela plasminogénio ativador. Atividade da
plasmina: A atividade da plasmina mede a quantidade de plasmina ativa no sangue. Inibidor do
ativador do plasminogénio-1

15
Importantíssimo

Testes: Tromboplastina parcial ativada intrínseca, e Tempo de protrombina extrínseca

Com estes 2 testes posso saber se o problema está no tronco-comum? Como?

Sim, os testes de tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa)
podem ser usados para determinar se o problema está no tronco comum da coagulação. O
tronco comum é uma via da coagulação sanguínea que é ativada pela via extrínseca ou pela via
intrínseca. Os dois testes medem diferentes fatores da coagulação que estão envolvidos no
tronco comum. Tempo de protrombina (TP): mede os fatores VII, X, V, II e I. Tempo de
tromboplastina parcial ativada: mede os fatores XII, XI, IX, VIII, V, II e I. Se o TP estiver normal e
o TTPa estiver prolongado, isso sugere que o problema está em um dos fatores da via intrínseca.
Os fatores da via intrínseca são ativados pela exposição do sangue a um material estranho, como
um lipídio ou uma proteína. Se o TP estiver prolongado e o TTPa estiver normal, isso sugere que
o problema está em um dos fatores da via extrínseca ou do tronco comum. Os fatores da via
extrínseca são ativados pela exposição do sangue a uma superfície externa, como uma ferida.
Se o TP e o TTPa estiverem prolongados, isso sugere que o problema está em um dos fatores do
tronco comum. Portanto, para determinar se o problema está no tronco comum, é necessário
comparar os resultados dos dois testes.

Porque é que há rejeição de órgãos transplantados? Em que é que o sistema imunitário está
a ser importante? Em que é que (como é que) funciona o complexo de histocompatibilidade
maior na rejeição dos órgãos?

A rejeição de órgãos transplantados ocorre quando o sistema imunológico do receptor


reconhece o órgão transplantado como um corpo estranho e o ataca. O sistema imunológico é
responsável por proteger o corpo de infecções e doenças, mas também pode atacar tecidos
saudáveis. O sistema imunológico reconhece o órgão transplantado como um corpo estranho
através de moléculas chamadas antígenos. Os antígenos são moléculas que são únicas para cada
indivíduo. O sistema imunológico do receptor possui anticorpos que se ligam a antígenos
específicos. Quando os anticorpos se ligam a antígenos do órgão transplantado, eles ativam o
sistema imunológico, que desencadeia uma resposta inflamatória. O complexo de
histocompatibilidade maior (MHC) é um grupo de moléculas que estão presentes nas células de
todos os organismos. As moléculas MHC apresentam antígenos do interior da célula para o
sistema imunológico. O MHC de um indivíduo é único e diferente do MHC de outros indivíduos.
Na rejeição de órgãos transplantados, as células do órgão transplantado expressam MHC
diferentes do MHC do receptor. O sistema imunológico do receptor reconhece as células do
órgão transplantado como um corpo estranho e as ataca. As células NK são um tipo de célula do
sistema imunológico que matam células infectadas ou células cancerígenas. As células NK
também podem matar células do órgão transplantado.

16
O LPs é uma substância muito comum na parede das bactérias? Este LPs podem induzir o
sistema imunitário? Sim. Basta o LPs, por causa dos receptores Tolls.

Qual a importância dos fatores Tolls para a identificação de patógenos para moléculas
patentes no organismo? Os fatores Tolls são uma família de receptores de superfície celular
que são essenciais para a defesa imunológica inata. Eles são responsáveis pela identificação de
patógenos e moléculas patentes no organismo, desencadeando uma resposta inflamatória que
ajuda a combater a infecção. Os fatores Tolls são receptores sensoriais que reconhecem
padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs). Os PAMPs são moléculas que são
encontradas em patógenos, mas não em células do hospedeiro. Os fatores Tolls reconhecem
esses PAMPs por meio de um domínio de ligação a peptidoglicano (TLR) que está presente na
superfície celular.Quando um fator Toll é ativado por um PAMP, ele inicia uma cascata de
sinalização que leva à liberação de citocinas e quimiocinas. Essas moléculas atuam como
mensageiros químicos que atraem outras células imunes para o local da infecção.

17
18

Você também pode gostar