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MARÍLIA DE DIRCEU

TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA

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OBRIGADA, por confiar no meu estudo! Uma ótima leitura e


boa prova futuro calouro UFPR.

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A maior do sul te espera!
beijos, gabs

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ARCADISMO/ NEOCLASSICISMO
● Século 18 (1701-1800), século das Luzes
● Iluminismo, conhecimento verdadeiro só pode ser considerado se for iluminado
pelas luzes da razão e da lógica
● PUCCAMP: época que retoma a prosperidade econômica, organizações políticos
administrativas e um ambiente propício para a vida cultural. A obra de Tomás
Antônio Gonzaga retrata expressivamente isso.
● O livro irá retratar um equilíbrio e uma paz serena da vida no campo com a sua
amada
● Explicação, fatos da vida e acontecimentos exige racionalidade

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● Governantes: déspotas esclarecidos e muito progresso e desenvolvimento. Ex:
Marques de Pombal, Portugal e expulsão de jesuítas, Catarina Grande, Rússia
● Mitologia grega: região Arcádia, região de pastores com inspiração da antiguidade
clássica
● A escola arcade é chamada de neoclássica, inspirado em teorias greco-romanas

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● Arcadismo é uma reação ao barroco, escola do século 17 e ligado a Igreja
● Arcadismo tem uma linha serena
● Arcadismo reflete ao homem em equilíbrio
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● Fugere urbem, fugir da cidade
● Bucolismo, ter contato com a natureza, pastores, ovelhas, azeite
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● Poetas árcades estudaram em Coimbra
● Influência europeia e paisagem camponesa
● Inutilia truncat, o que é inútil não deve ser utilizado, linguagem simples e direta
● Carpe diem, aproveite o agora, o dia, a vida, a juventude, não existe o além, só o
presente. O pastor irá chamar Marília para viver o agora em vários momentos.
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Ah! Não minha Marília,


aproveite-se o tempo, antes que faça
o estrago de roubar ao corpo as forças,
e ao semblante da graça
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● Locus amoenus, “local ameno”


● Aurea mediocritas, “o meio-termo é de ouro, equilíbrio; vida simples materialmente,
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mas feliz
● fingimento poético, o eu lírico irá fingir ser um pastor que relembra nostalgicamente
seu passado e imagina que seu futuro irá o devolver tudo o que perdeu -
“convenção pastoral”
● Claudio Manoel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga: organização uma revolução
para tornar o país independente. Mas dentro do mundo poético eles fingem ser
alguém que não são, usando pseudônimos - Glauceste Satúrnio, Dirceu
● amor físico e racional
● Vocabulário pastoril: campo rosas, lírios, flores, manso gado, cajado, ovelhinhas,
bom rebanho
● O livro terá características pré românticas, na segunda parte da obra, em especial
sobre o amor.

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● A segunda parte irá recorrer ao pessimismo e a emotividade por conta da situação
do exilado
● Ocorrem no livro seis discursos sobre o amor, sendo todos necessários para
entender esse conceito: são os discursos de Fedro, Pausânias, Aristófanes,
Agatão, Erixímaco e Sócrates
● CUIDADO com as pegadinhas: Cartas Chilenas utiliza como pseudônimo Critilo e
Marília de Dirceu, o pastor. Além disse Cartas Chilenas é uma obra satírica e Marília
de Dirceu é uma obra lírica.
● Arcadismo vai trazer o amor com relação de posse, assim como burguesia e
proletariado
● O autor utiliza da figura de linguagem para descrever Marília
- te cobre as faces que são a cor da neve
- os teus olhos espalham luz divina
- papoila ou rosa delicada e fina

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QUESTÃO UEPG
"Marilia de Dirceu" é a principal obra de Tomás Antônio Gonzaga, inspirada em seu
romance com Maria Dorotéia, em que se percebe a preocupação com a necessidade de se

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aproveitar o tempo que passa (carpe diem).

O AUTOR e A OBRA
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Tomás Antônio Gonzaga apaixonou-se pela adolescente de 17 anos Maria Doroteia de
Seixas, a Marília, a quem dedicaria grande parte de sua obra. Tomás Antônio Gonzaga
transpôs para a literatura o seu amor pela jovem que havia conhecido em Vila Rica, sendo
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que o objeto do amor de Dirceu, é altamente idealizada nos versos tanto em termos físicos
quanto de personalidade. A obra é um elogio à amada feito em um contexto pastoril de
cortejo. Tomás tinha em torno de 40 anos e Maria uns 17 anos, então obviamente a família
se opôs ao relacionamento. Um amor à primeira vista é correspondido
Foi preso e levado para Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro. Foi deportado em 1792 para
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Moçambique, onde permaneceu até sua morte, em 1810. Importante destacar que sua
morte ocorreu durante o exílio na África.

- Tomás Antônio Gonzaga se transforma em Dirceu, um pastor que vive bem e que
faz juras de amor a eterno
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- Maria Doroteia Joaquina Seixas Brandão se transforma em Marília

● Primeiro estilo: amor por Marília, cheio de esperanças, fazendo projetos conjugais
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● Segundo estilo: prisão


● Terceiro estilo: exílio e magia da natureza
● Poemas tetrassílabos e pentassílabos, com redondilha menor, heptassílabos com
redondilha maior

CLÁUDIO MANOEL DA COSTA E TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA


- O autor elogia a posição de Cláudio Manoel da Costa e o coloca em superior
- Além disso, admirava o “poeta das lágrimas tristes”
- mostrou a união da amizade na obra

PARTE 1

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- otimismo, cheio de planos na vida do campo
- descreve o amor por Marília

PARTE 2
- maior desilusão e solidão
- revolta e conformismo
- incompreensão e injustiça dos homens
- a única lembrança boa era lembrar do amor de Marília e tudo sua confissão de amor
faz da obra única

PARTE 1,

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LIRA 1 “Graças Marília Bela, Graças a Minha estrela!”
Dirceu afirma que tem sorte de ser proprietário de uma rica fazenda e tudo que precisava a
natureza o dava e ele se considerava uma pessoa gentil. Além disso, ele usa dessa
primeira lira para afirmar que possuía dotes artísticos. Mas de nada valeriam esses dotes e
suas riquezas se não tivesse o amor de Marília. Seu amor era tanto que o pastor exalta a

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beleza de sua pastora descrevendo seus olho, sua pele e seu cabelo com analogias à
natureza. Ele persiste que nada o fará cair se Marília estiver por perto.“Para viver feliz,
Marília basta”. A companhia de Marília irá aliviar todos os seus problemas.
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A morte não o assusta pois o que o conforta é que a Marília irá chorar e continuar o amando
O autor retrata também momentos de intimidade com a sua amada e por fim, diz que seu
amor será exemplo para os outros mesmo depois da sua morte. “Quem quiser ser feliz
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nos seus amores, sigam os exemplos que nos deram estes”
Nessa primeira parte, cita os burgueses e como detém e explora as pessoas.
LIRA 2 descrição de Marília, idealização perfeita da mulher greco romana
- O amor tradicional é um anjo nu
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- O amor do poeta é diferente


- Seu amor tem o rosto lindo de Marília
LIRA 3 o pastor irá tentar convencer Marília sobre o amor que sente por ela
LIRA 4 Dirceu usa de um vocabulário pastorial para mostrar como sente se ao ver marília
- versos leves e de fácil entendimento para contar sobre como era sua relação com
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Marília
LIRA 5 Dirceu fala sobre suas posses, fuga da cidade e ir para a calma do campo
LIRA 6 Dirceu fala sobre seus talentos
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LIRA 7 o poeta pede por inspiração para descrever as belezas de Marília mas acaba por
falhar
LIRA 8 Dirceu se questiona sobre o incômodo que Marília criou por estar apaixonada por
ele
LIRA 9 Dirceu fala sobre seu desejo de passar as mãos no cabelo de Marília, não as mãos
no trabalho, de maternos e bigornas- Revolução Industrial
LIRA 10 fala sobre as Deusas do amor da Grécia e que Marília tinha esse dom também
LIRA 11 inspirações que compõem a criação de Marília
LIRA 12 o amor jamais deixará de existir enquanto Marília viver
LIRA 13 Dirceu diz que iria do céu ao inferno por Marília
LIRA 14 Fala sobre o destino e que todos estão sujeitos a ele e pede para Marília aproveitar
o dia- carpe diem
LIRA 15 Dirceu invoca Alceu (uso de vocativos)

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LIRA 16 invoca Glauceste
LIRA 17 usa da natureza para falar de suas emoções e retoma ao locus amoenus
LIRA 18 Dirceu lamenta sobre o envelhecimento
LIRA 19 descreve a harmonia e o equilíbrio da natureza bucólica, chama a atenção para o
local onde estavam
LIRA 20 Marília se machuca com uma rosa e foi resgatada
LIRA 21 Dirceu retoma sobre seus sentimentos
LIRA 22 poemas são a única maneira de eternizar a beleza de Marília
LIRA 23 Marília canta para Dirceu
LIRA 24 Deus Jove e presentes a Terra
LIRA 25 Cupido se revolta por não conseguir atingir as flechas do amor em Dirceu e a única
capaz de fazer isso será Marília

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LIRA 26Cupido pinta um quadro para a maior beleza do mundo, deusa Vênus, e o pastor
diz que o lugar deveria ser Marília, a mulher mais bonita do mundo
LIRA 27 Dirceu fala sobre conquista de terras. Nessa parte retoma que o pôr do sol remete
a descanso
LIRA 28 Marília rouba as flechas do Cupido

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LIRA 29 Dirceu discute com o Amor sobre guerras
LIRA 30 Cupido beija Vênus achando que era Marília
LIRA 31 Dirceu pede calma a Marília para falar sobe sua beleza
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LIRA 32 Dirceu fala sobre seus antigos amores
LIRA 33 Chama Glauceste para poder cantar a Marília
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PARTE 2
São 38 liras. Escrita na prisão da Ilha das Cobras exprime a solidão de Dirceu que sente
saudade de Marília. Ele usa de confessionalidade e sentimentalismo, de modo pessimista
Os poemas ganham gravidade devido a estar longe da amada, longe de seu pastoreio e
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amargurado na prisão. Seus sonhos irão remeter ao passado.


Entre suas liras a retomada de Claudio Manoel da Costa, entrega ao destino , confiando no
melhor da natureza, bem como traz esperança e revolta. O que o reconforta é o amor e as
lembranças da amada.
LIRA 1 Dirceu em uma prisão
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LIRA 2 Dirceu diz que seu coração é maior que o mundo


LIRA 3 Dirceu lamenta que sua sorte não muda
LIRA 4 Dirceu lamenta que a idade está deixando marcas em seu corpo
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LIRA 5 Dirceu fala sobre o mar


LIRA 6 Dirceu reclama da sua situação
LIRA 7 Dirceu invoca Glauceste
LIRA 8 A deusa Fortuna leva a Dirceu leva ao seu passado e suas posses
LIRA 9 Dirceu lamenta a sua vida presente
LIRA 10 Dirceu lamenta a ausência de Marília
LIRA 11 Dirceu diz que sofreria menos se fosse ao inferno. Ele sofria muito com a falta do
amor de Marília
LIRA 12 Dirceu fala que Marília sa
LIRA 13 Dirceu acredita que o Destino ajudará a provar sua inocência
LIRA 14 Dirceu clama pelo poder da amizade
LIRA 15 Dirceu fala sobre o desejo da morte, característica do Romantismo
LIRA 16 Dirceu se revolta e amaldiçoa os deuses

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LIRA 17 Dirceu pensa que só poderá ver Marília após a morte
LIRA 18 Dirceu fala sobre o choro
LIRA 19 Dirceu diz que consegue ver Marília pelas sombras
LIRA 20 Dirceu fala sobre o pôr do sol e chora por isso
LIRA 21 Dirceu fala sobre o modo de vida de pastores e pastoras
LIRA 22 Retoma sua inocência
LIRA 23 Retoma a justiça
LIRA 24 Dirceu quer provar que é inocente
LIRA 25 Tema é o tempo
LIRA 26 Dirceu diz que tudo conspira para o acusarem
LIRA 27 Dirceu fala sobre a noite e a neve
LIRA 28 Dirceu fala sobre sua força

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LIRA 29 Recorre ao Deus Apolo para ajuda
LIRA 30 Canta a beleza de Marília
LIRA 31 Falta que Marília faz
LIRA 32 Perde as esperanças
LIRA 33 Acredita que sua aparência está quase morta

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LIRA 34 Invoca ao Deus dos sonhos, Morfeu
LIRA 35 Dirceu acredita que seus suspiros chegarão a Marília
LIRA 36 Fala sobre seu estado ruim
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LIRA 37 Pede a um pássaro cantante que encontre Marília
LIRA 38 Dirceu faz um revisão dos povos que visitaram o Brasil
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UFPR E PONTOS IMPORTANTES


Geralmente uma das questões clássicas de história na UFPR encontram-se dentro da
Antiguidade Clássica, em especial Grécia e Roma. Por isso, de fato, a importância de
retomar a cultura grega e seus deuses e princípios que seus citados na obra.
Além disso, dentro da história Brasileira, Inconfidência Mineira foi um dos fatos importantes
do período pré independência. Por isso, também é de importante revisão.

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