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Crise da empresa Importância social (extrapola o interesse social, restrito aos sócios
= não compatível com a realidade). Recuperação Judicial das Americanas provocou
avalanche de rec. jud. em todo o Brasil (mudou todo o mercado de crédito – bancos se
retraíram).
INTRODUÇÃO
Crédito e Falência Analogia do farol = Rec. Jud. funciona como farol para todo
direito privado (o que acontece se tudo dá errado?). Regras essenciais para saber o que
acontece se tudo dá errado.
Instituto da crise Liquidações das instituições financeiras (em 2023, quatro – duas
em POA, Unicred e portocred).
Porque temos esses institutos para empresas? Não resolve crises econômicas, mas:
direito das obrigações e contratos são normas voltadas para “afiar as garras do credor”;
em algumas situações, não se resolve o problema sem esses institutos (ex.: imóveis com
muitas penhoras, o Juiz de Falência tem a competência para mandar levantar todas as
penhoras).
LOGÍSTICA
Obs.: Lei de 2020 reformou muito a lei de falência (biblio anterior para entender
fundamento).
Provas Duas, sem consulta, média seis. Prova de substituição/rec. para um dos graus
(conteúdo cumulativo). Questões mistas de marcar e dissertativas (disserte sobre a
função social da empresa, com introdução, desenvolvimento e conclusão).
AULA
Crédito e Falência.
Crédito gera ciclo virtuoso que favorece o desenvolvimento econômico (empresa para
impostos, precisa articular bens para a produção de riqueza, paga dividendos, etc).
Espécies de crise Crise econômica (empresas que dão prejuízo e não tem lucro – não
necessariamente leva à falência; ex.: casa do desenho foi o maior distribuidor de
máquinas de datilografar e a maior vendedora de material para engenheiros, mas de uma
hora para outra entrou em crise e fez um contrato de distribuição com a sharp, dois anos
depois a sharp faliu e a casa também); crise patrimonial (ex.: empresas de software, que
alugam prédios, pagam aluguel, mas não tem patrimônio – importante para as
instituições financeiras, a lei exige que o patrimônio das IF precisa ser equilibrado); e
crise financeira (falta de dinheiro, que efetivamente provoca a quebra; ex.: patrimônio
líquido - balanço com ativo e passivo, diferença é o patrimônio líquido; problema é
falta de liquidez).
Obs.: Crise patrimonial dos bancos – patrimônio é fiscalizado pelo banco central, pelo
interesse público. São os chamados índices de liquidez do banco, que, por isso, não
podem ter bens imóveis no seu ativo (para o BC o valor é zero – se recebe imóvel em
pgto. tem um ano para vender, se não, precisa pedir autorização para o BC para ter mais
um ano; permanecendo a situação o BC abre um processo administrativo contra os
adms. da instituição financeira). As empresas quebram por crise financeira e falta de
dinheiro – patrimônio da IF precisa ser todo líquido.
- Venda do negócio
- Recuperação Judicial/Extrajudicial IFs não tem RJs, nem planos de saúde (ou bolsa
de valores.
- Falência
Obs.: legislação americana é muito favorável à falência. CF dos EUA tem duas normas
sobre direito privado: legislação sobre nacionalidade e bankrupcy. Política pública
voltadas ao bankrupcy e educação financeira. Legislação brasileira sobre
superendividamento é escassa.
Crise Transitória Recuperação Judicial. Ponto de vista histórico: nasceu nos EUA
(situação railroads, logo após da guerra da secessão; com a falência, as estradas
pararam; assim, para que o devedor seguisse na posse até achar um comprador, criaram
uma figura de “falência continuada”, cap. XI do bankrupcy code).
Art. 47 da Lei.
Crise Definitiva Falência. Afastamento do devedor das suas atvs., com objetivo de
vender bens rapidamente para manter o máx. de valor possível a eles.
Art. 75 da Lei.
Rec. Extrajud. Não funcional. Última mudança tentou facilitar, mas ainda sim é
muito difícil.
O modelo americano dos trens Mantém o devedor na posse, e se vende o trem com o
maquinista = melhor sistema para vender o negócio.
Modelo da RJ brasileira Não tão propicio para a situação acima, mas permite
algumas formas.