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A supervisão geral é exercida desde que a instituição nasce, atém o seu fim.
A supervisão prudencial, define os principais objetivos aos administradores das
instituições, determinado controlo que deve ser exercício, entre outros.
As instituições por vezes possuem anomalias, podem ser detetadas em duas vias
(embora existam outras vias):
Próprios administradores ou conselho fiscal são obrigados a comunicar
ao supervisor que a instituição vai ter problemas, podendo estar em risco a
própria solvibilidade da instituição, podem ocorrer a cessação de pagamentos
de depósito.
Próprios inspetores dos supervisores (Banco de Portugal) que vão as
instituições regularmente, verificando determinados pontos estratégicos e
comportamentos do banco. Verificam se as coisas estão na normalidade, ou se
há algum problema, transmitem as informações posteriormente ao Banco de
Portugal, que analisa as observações (através de departamentos).
Se estas medidas não forem suficientes, passamos para outro tipo de medidas:
Nota: Sempre que se fala de intervenção do Estado na vida económica privada, que
pode ocorrer em duas vias:
Intervenção direta Cada vez menos aplicada. Esta intervenção baseia-se
na criação de agentes económicos próprios, que atuam no mercado,
concorrendo com outros, melhorando as condições de concorrência (há uma
intervenção, não através de legislação, mas através de atividade económica).
intervenção indireta O Estado faz opções que influenciam as economias
privadas, colocando isso na legislação (fazem legislação) de forma a que os
particulares se orientem da forma pretendida pelo Estado. Exemplo: Fornece
incentivos fiscais.
15 de Junho de 2020
Ilícitos que não são criminais, mas que podem trazer prejuízos, são a principal
problemática da atividade bancaria. Se houver ilícito, tem que haver prejuízo e
consequentemente tem que ser possível estabelecer um nexo de causalidade.
Neste caso, estaremos perante um problema de responsabilidade civil, quer
isto dizer, que as instituições serão responsáveis criminalmente e também civilmente.
Ilícito pode ser civil ou não, se for civil pode se verificar uma indeminização.
Responsabilidade disciplinar ocorre em alguns casos, pode ser do
empregado bancário que não cumpre as regras do seu banco dando origem a
prejuízos, o trabalhador pode sofrer um processo de responsabilidade disciplinar,
podendo ainda ser despedido. Esta responsabilidade é da pessoa singular.
Todavia, também pode ocorrer uma responsabilidade disciplinar de uma
pessoa coletiva. Existe um código de conduta, que tem regras bem explicitas, se a
instituição não cumprir, pode ser instaurado um processo disciplinar para se fazer
aplicar as sanções previstas no próprio pacto, pode haver suspensão ou exclusão da
própria instituição.
Nota1: Qualquer insolvência em Portugal, tem que verificar se foi por força do
mercado ou se foi pela prática de um ou mais crimes, no segundo caso é uma
insolvência criminosa, e a pessoa será penalizada.
22 de Junho de 2020
A matéria do direito bancário encontra-se dividida em duas partes
fundamentais: direito institucional e aos atos que podem ser praticados pelas
instituições, estas instituições são fundamentalmente definidas como instituições de
crédito (bancos que podem praticar todas as operações consideradas bancarias e
outras instituições, que estão mais limitadas na sua atividade) e as sociedades
financeiras (praticam determinados atos – atividade para que foram criadas, mas
nunca todas as operações bancarias).
A cima deste conjunto de instituições, encontramos a estrutura supranacional,
incluindo o banco central europeu e os bancos centrais nacionais, que vai influenciar a
produção de legislação e efetuar a supervisão.
As instituições possuem deveres, e se não os cumprirem, podem incorrer numa
responsabilidade, ou seja, incorrem a ilícitos que podem ter uma penalização por
coimas.
Depósito bancário Uma das formas do banco adquirir dinheiro, o dinheiro é uma
coisa fungível. Ou seja, é uma atividade passiva realizada pelo banco.
Se uma instituição for declarada insolvente, os clientes passam para credores.
Compete ao banco constituir uma lista dos seus credores.
O cliente, só receberá o valor que sobrar após o pagamento de credores à
cabeça, como o Estado ou outras entidades semelhantes. Isto não é propriamente um
deposito bancário, contudo, a lei define-o como tal.
Juridicamente pode ser qualificado como deposito irregular, podendo ser um
contrato atípico que mistura as caraterísticas do contrato mútuo e do contrato de
deposito. Contudo, o cliente não será possuidor, nem proprietário, não pode intentar
ações.
O deposito bancário possui modalidades, regulados por diplomas
próprios:
Depósito a ordem
Contratos a prazo existem vários tipos
Depósitos a prazo apresentam melhores condições para adquirirem
depósitos, uma vez que necessitam de adquirir dinheiro para o exercício
da sua atividade.
o Mobilizáveis:
Com perda de juros
Sem perda de juros
o Não mobilizáveis
Deposito geral previsto no direito civil o depositante colocar algo, uma
coisa, no depositário. Competindo ao depositário guarda-la e restitui-la tal e qual como
a recebeu. Estabelece-se numa prestação de serviços porque o depositante, dono da
coisa depositada, paga ao depositário para ele o guardar.
Há certos casos, onde este deposito se torna irregular, especialmente quando
se tratam de coisa infungíveis.
Contas bancarias:
A abertura de conta bancaria, possui vários contratos: Um dos primeiros é
que o banco a aceitar a ficha bancaria, fica obrigado a prestar serviços. O cliente é
que fornece ordens ao banco, e o banco tem a obrigação de as seguir.
Encontra-se também implícito o contrato de deposito, uma vez que banco não
abre a conta sem a verificação de um deposito mínimo, sendo este valor estipulado
pelo banco – é um contrato genérico, porque todos os bancos aplicam este contrato,
ou seja, no contrato de abertura de conta, é necessário efetuar vários depósitos de
forma a alimentar a nossa conta.
Se a nossa conta estiver devidamente provisionada, o banco será obrigado por
lei a efetuar as operações.
Acrescenta-se que o banco tem que cumprir todas as leis nacionais, tal como
os regulamentos da Lei Uniforme relativamente a livranças, letras e cheques, que
possuem regras próprias.
Cheques:
Cheque visado é um cheque acautelado garantia que o banco controlou a
suficiência do valor do cheque. Não é uma segurança absoluta, tem que ter saldo
cativo.
Cheque bancário É o próprio banco que emite um cheque dele, assinado
por ele a dizer que vai pagar a importância estipulada.