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Direito Romano

Mini teste
Estrutura:
4 perguntas e escolhemos 2. (6/7 linhas)
1. Lex roggatae (QF- pág. 424, 425 e 427, Curso de DR- Parte III. B. 3.6.)
2. Pretor (Apontamentos de Direito Romano, pág.247; Curso de DR: Parte III:III, 5,
QF: págs. 391,392,393,394)
3. Tibério Coruncânio (Foi isto…)
4. Legges licis sexta (apontamentos de DR, pág. 73)

2 frases para comentar e escolhemos 1. (10 linhas)


1. “A republica beneficiou os patrícios.”
Tópicos de resposta:
I-Aplicação da Lei das XII Tábuas
II-A manutenção do lado dos patrícios do pontificado e dos jurisprudentes (que
eram patrícios)
III-A eficácia das leis da lizis sexta (abriram no plano formal, mas não no plano
material)
IV-A criação do tribuno da plebe e a sua degradação.

2. “Júlio César é o coveiro da republica”(QF- págs. 482 e ss.)


Tópicos de resposta:
I-Júlio César como magistrado (explicar isto muito bem)
II-O fim das magistraturas (3 caracteristicas:1. Não entendi, 2. Têm prazo, 3.
Eram eletivas)
IV-A morte de César não matou, aliás, fez viver a ideia de que a republica
estava morta, foi votado o pai da pátria como o senado.
V- A impossibilidade da republica: não há coragem de rotura, acham que está
sempre tudo bem mas não.

--»O tema pelo qual os senadores se encontravam contra Julio César era a
estrutura do sistema republicano.
Julio cesar aceitava ir a assembleias onde o bajulavam, aceitava crimes, nunca
se dermacou, e brutos disse para ele ir ao senado e dizer q ele não os apoiava,
mas nunca o fez
Traiu a republica

2 Temas para desenvolver e escolhes 1. (Não sei as linhas)


1. O principado como o caminho para o regresso da republica. (QF-
Tópicos de resposta:
I-Constituição do principado- híbrido da republica e da monarquia.
II-O acentuar do lado monárquico do principado; concentração de poderes,
poder legislativo, executivo…
III- 265 depois de cristo Diocleciano. (Apontamentos de DR, pág.133; Curso de
direito romano- Parte 2- V:1.)
IV-A divisão entre a parte ocidental e a parte oriental- o império fica dividido:
um rei/imperador no oriente e outro no ocidente.
2. O ius publice respondendi e a codificação do direito romano. (Apontamentos
de Direito Romano pág.106; Curso de DR: Parte III. B. 3; Sebenta Impressa)
Tópicos de resposta:
I-Qualificar o que é o jus publice
II-Porque é que ele é a morte da iurisprudência, se a iuris prudência está morta
quem cria direito só pode ser o imperador, o imperador cria direito, quando faz
leis ele dispersa as leis e ordena-as, se é de família etc e descobrem se as
codificações (há 3 mais importantes- código hermogeniano,
teodisiano e justiniano)
Pretor

O pretor era um magistrado integrado nas magistraturas maiores e era nomeado nos
comícios centuriais que o cônsul residia.
O pretor tinha certos encargos, como aplicar a justiça civil e substituir o cônsul nos
seus impedimentos no governo na cidade, verificando-se uma relação de
subsidiariedade entre os magistrados. Além disto, encontrava-se responsável por
convocar os comícios para a eleição dos magistrados menores e lançava novas
propostas de lei para poderem ser aprovadas pelos comícios. Era ainda encarregue
(pelo Senado) de comandar o exército fora da cidade.
Inicialmente, só havia um tipo de pretor, contudo, em 242 a.C., a administração da
justiça passa a ser regulada por dois: o pretor urbano, que resolvia litígios entre
cidadãos romanos; e o pretor peregrino, que integrava na sua resolução de conflitos
cidadãos que não fossem romanos.

Leges Liciniae Sextiae (6/7 linhas)

As Leges Liciniae Sextiae, promulgadas em 367 a.C. na Roma Antiga, estabeleceram


como objetivo a igualdade jurídica e política entre patrícios e plebeus.
Estas leis conferiram aos devedores uma redução da quantia que deviam ao subtrair-
se os juros altos já pagos e a hipótese de dividir a divida (Lex Licinia de Aere Alieno);
promoveram uma redistribuição de terras, visando limitar a posse das mesmas aos
pater famílias (Lex Licinia de Modum Agrorum) e reservavam um dos dois cargos dos
cônsules a um plebeu (Lex Licinia de Consule Plebeio), evidenciando-se a crescente
participação dos plebeus na política.
Estes aspetos traduziram-se numa atenuação de tensões entre as classes sociais,
refletindo-se também numa transformação de mentalidades e, consequentemente,
numa reforma social.

Júlio Cesar é o coveiro da república

Em 59 a.C. Júlio Cesar é eleito cônsul (praetor máximo) tendo como alvo tornar-se
imprescindível a Roma e senhor de um poder absoluto, ao tirar beneficio da sua origem
familiar e do prestigio político e força militar que tinha alcançado nas campanhas da Hispânia e
no governo de Gália.

Mais tarde, verifica-se o fim das magistraturas em Roma devido a Júlio César desafiar as
normas estabelecidas e procurar ampliar o seu podem poder além dos limites que a república
romana delimitava. César aproveitou a ausência de Pompeu e dos senadores de Roma para
atingir os espaços de poder e obter a legitimidade necessária para obter o poder político. Para
tal, utilizou a multidão para ir contra as instituições da república, seguindo somente o projeto
político que defendia. Para César, a melhor forma de governo era a monarquia de tipo
helenística, contudo nem todos apoiavam esta ideologia, nomeadamente Cícero e Salústio. O
receio de uma implementação de uma monarquia afirmou-se pois ninguém tinha poder para
impedir tal situação. Assim, Cícero e os senadores “apoiaram” a proposta de Júlio para
assassinarem o mesmo no Senado.

Mesmo após a morte de Júlio César, verificou-se a impossibilidade de fazer renascer a res
publica. Primeiro porque o governo implementado já nos últimos 5 anos de César em Roma
não integrava um regime de magistraturas e, segundo, porque as instituições já não tinham
força para a instituir novamente. Desta forma, Júlio César afirma o fim da res publica.

O ius publice respondendi e a codificação do direito romano

O ius publice respondendi era uma concessão atribuída por Augusto a certos jurisprudentes,
conferindo aos mesmos o direito de emitir a sua opinião jurídica em público, como se fossem o
próprio princeps.

Tais opiniões necessitavam de ser enviadas para os juízes em tábuas fechadas e seladas, como
forma daquilo que era enviado não ser destorpecido, excluindo-se a hipótese de
interpretações incorretas. No entanto, a concessão de Augusto conduziu a consequências
negativas para a jurisprudência romana. Por um lado, o ius publice respondendi atraiu os
jurisprudentes para a esfera política e para o círculo do poder, contudo estes encontravam-se
mais preocupados e interessados em agradar ao prínceps e não em alcançar a verdade jurídica
em causa. Desta forma, a iurisprudentia passou a ser, de certa forma, a vontade do prínceps, o
que esgotou a independência e a imparcialidade da mesma. Por outro lado, o ius publice
respondendi tornou a iurisprudentia suscetível de ser fiscalizada pelo poder politico que, mais
uma vez, estava subordinado à vontade do prínceps. Afirmava-se, no principado, uma
centralização de poderes.

Estas alterações revelaram um impacto considerável na iurisprudentia humana e, dessa forma,


o ius publice respondendi não poderia corresponder a uma fonte imediata do direito, não
detendo da mesma generalidade e abstração das leis tradicionais.

De um modo geral, o ius publice respondendi tinha sido instaurado como forma de término da
constante divergência de doutrinas entre jurisprudentes. Contudo, apesar do mesmo ter
constituído uma aparente concessão positiva, o mesmo acabou por ser a morte da
jurisprudência romana.

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