Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE APOIO
Desde as mais antigas civilizações, como registrado nas principais escrituras daquelas
sociedades, um conjunto de características positivas vêm sendo valorizado e nutrido. As chamadas virtudes
e forças de caráter são atributos que possibilitam o desenvolvimento de indivíduos e grupos. Em sua
sociedade que passa por uma “crise de valores”, o estudo científico das virtudes e forças pessoais passa a
ser de extrema importância. Passando por classificações de antigas civilizações até os modelos científicos
atuais, as virtudes e forças são um dos três pilares da Psicologia Positiva. Neste curso serão abordados
diferentes modelos de classificação das virtudes e forças de caráter. Além disso, também serão
apresentados e discutidos os principais impactos positivos de nutrir essas características para a saúde e
bem-estar de indivíduos e a construção de comunidades mais coesas e prósperas.
DA DISCIPLINA
7
1. Conceito forças de caráter
2. Passagens históricas Proposta de
3. Definição das forças
4. Sugestão intervenção trabalho
6. Indicação de leituras
comum in Action), que envolveu ampla revisão histórica na filosófica, ética, educação
moral, psicologia e teologia dos últimos 2.500 anos
◦ Palavras são compreendidas por crianças de 4 anos [Fox Eades, 2008]
Ausência
Bondade Atruísmo Encorajamento
bondade
Ausência
Bondade Atruísmo Encorajamento
bondade
21
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter
Peterson e Seligman (2004)
Sabedoria Coragem Humanidade Justiça Temperança Transcendência
Criatividade Autenticidade Bondade Cidadania Modéstia Gratidão
Curiosidade Vitalidade Amor Imparcialidade Prudência Espiritualidade
Total
Total
Total
http://www.usf.edu.br/publicacoes/teses.vm
Total
Pessoas de grande responsabilidade social -> têm responsabilidade ética pessoal de cuidar do bem-estar de
outras pessoas
Frases típicas
Os outros são tão importantes quanto eu.
Todos os seres humanos têm o mesmo valor.
Dar é mais importante que receber.
Eu não sou o centro do universo, faço parte de uma humanidade comum
Total
46
Procure monitorar a si mesmo em domínios, como
controle alimentar, controle do humor, atividade
física, meditação, entre outros
Total
Total
Total
Criatividade
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 55
Criatividade
Implica dois componentes essenciais: originalidade e adaptabilidade
A produção de comportamentos e ideias reconhecidamente originais (novas,
surpreendentes ou incomuns) em si não define criatividade
Os comportamentos ou ideias relevantes precisam ser também adaptativos
A originalidade do indivíduo precisa fazer uma contribuição positiva à vida da pessoa ou de
outros
Os indivíduos criativos dedicam muito tempo, energia e paixão ao desenvolvimento de seus
interesses, e tendem a ser autônomos e independentes
Pergunta-chave: Quando deseja alguma coisa, você consegue encontrar um comportamento
diferente, porém adequado, para atingir aquele objetivo?
Frases típicas: Tenho ideias originais, Crio coisas úteis, Resolvo problemas do dia a dia de
modo incomum
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 56
Desenvolver pensamento divergente, o
que significa gerar múltiplas soluções ◦ Após nomear o problema, fazer um
alternativas brainstorm
Total
Fase típica
Encaro o que desconheço como um desafio a ser superado
Total
Espiritualidade
Religiosidade
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 62
Espiritualidade
Inclui religiosidade, fé e propósito.
É definida como a posse de crenças coerentes a respeito do significado do universo e o
seu lugar nele, bem como na crença em um propósito maior
Pessoas com esta força têm uma teoria a respeito do sentido maior da vida que molda
suas condutas e os conforta
Espiritualidade e religiosidade estão ligadas ao interesse em valores morais e à procura
do bem
A espiritualidade é universal. Embora o conteúdo específico de crenças espirituais varie,
todas as culturas têm um conceito de uma final, transcendente, sagrada e divina força
Espiritualidade e religiosidade referem-se a crenças e práticas que são baseadas em a
convicção de que há uma dimensão transcendente (não-físico) da vida
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 63
Ellison, Gay e Glass (1989) -> relação entre níveis mais altos de
religiosidade e maior satisfação com a vida
Pesquisas têm demonstrado relação positiva entre religiosidade
e bem-estar (Krause, 1997; Levin, 1997)
A religião desempenha um papel importante nos esforços dos
indivíduos para lidar com a doença e o stress (Pargament, 1997)
Frases típicas: Eu acredito que há uma força sagrada em todas
as coisas vivas e que essa força nos conecta uns aos outros. Eu
acredito em vida após a morte. Eu acredito que toda vida tem
um propósito
Total
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 67
Postura cognitiva, emocional e Pensar sobre o futuro, esperar que os Frases típicas: A despeito dos
motivacional em direção ao eventos e resultados desejados desafios, eu sempre me mantenho
futuro tornem-se realidade, agir de forma a esperançoso a respeito do futuro.
torná-los prováveis, e sentir-se Sempre olho o lado bom. Espero
confiante, sustenta a vibração no aqui
agora e estimula ações orientadas para o melhor
objetivos
Orientação otimista está relacionada com saúde física e mental, e uma orientação
pessimista da vida se relaciona com depressão, ansiedade e prática de comportamentos de
risco.
Estudos prospectivos revelam que o pessimismo constitui um fator preditivo de
depressão pós-parto
Relação entre a orientação otimista da vida e a adaptação de pacientes cardíacos em
recuperação pós-operatória. Pacientes cardíacos com maior grau de otimismo, obtiveram
melhora pós-operatória mais rápida (Scheier & Carver, 1985)
Preditor do nível de adaptação ao diagnóstico e tratamento de câncer de mama (Carver et
al., 1994)
Total
75
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 76
Em uma manipulação experimental, aqueles que mantiveram diários de gratidão,
em uma base semanal exercido com mais regularidade, relataram menos sintomas
físicos, sentiram-se melhor em relação às suas vidas como um todo, e estavam mais
otimistas sobre a próxima semana, em comparação com aqueles que registraram
dificuldades ou eventos de vida neutros (Emmons & Crumpler, 2000)
O exercício de relato de gratidão diária (Emmons & McCullough, 2003) com
adultos jovens resultou em níveis superiores dos estados positivos do estado de
alerta, entusiasmo, determinação, atenção e energia.
Pessoas gratas relatam emoções superiores positivas, satisfação com a vida,
vitalidade e otimismo e menores níveis de depressão e estresse (McCullough,
Emmons, & Tsang., 2002)
Frases típicas: É importante apreciar cada dia que você está vivo. Frequentemente
eu reflito a respeito de quão mais fácil minha vida tem sido por causa dos esforços
dos outros. Para mim, a vida é muito mais um presente do que uma carga
Total
Total
1. Nenhuma Extrema
1 2 3 4 5
felicidade felicidade
2. Nenhuma Extrema
1 2 3 4 5
tristeza tristeza
3. Nenhum Extremo
1 2 3 4 5
medo medo
4. Nenhuma Extrema
1 2 3 4 5
raiva raiva
5. Nenhuma Extrema
1 2 3 4 5
aversão aversão
IE X Inteligência r= 0,50
Total
Imparcialidade
Frases típicas: Todos merecem respeito, Somos responsáveis por nosso próprio
comportamento, Ninguém merece ser discriminado
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 90
Explique claramente as razões pelas Facilite discussões sobre dilemas morais
quais tomou suas decisões ou histórias que apresentam conflitos
Total
Liderança
Reflete características cognitivas e emocionais para coordenar
atividades, dirigir as ações que visem o sucesso coletivo, e para
desenvolver boas relações entre os membros de um grupo
Indivíduos com essa predisposição aspiram papéis dominantes nos
relacionamentos e situações sociais
Eles gerenciam confortavelmente suas próprias atividades e as
atividades dos outros em um sistema integrado
93
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter
Weiner e Mahoney (1981) analisaram os efeitos da
sucessão de 193 empresas em um intervalo de tempo de
19 anos. Descobriram que a liderança foi responsável
por 44 % a 47 % da variância dos índices de
desempenho organizacional
Lowe, Kroeck e Sivasubramaniam (1996) relataram
correlações de 0,35 entre carisma do líder e eficácia
Liderança Indivíduos que possuem qualidade de liderança são mais
propensos a promoção (Bray et al , 1974; Howard &
Bray, 1988; McCauley & Lombardo, 1990; Ritchie, 1994;
Stamp, 1988)
4 categorias: competências cognitivas, habilidades
sociais, habilidades técnicas, e as variáveis de disposição
(Yukl, 2002; Zaccaro, 2001) -> Lider
Total
A humildade é a mais
difícil de todas as virtudes
para alcançar, nada morre
mais do que o desejo de
pensar bem de si mesmo
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 97
Modéstia
Orgulho é um dos desejos capitais e o desejo que o alimenta é o de superioridade. Alguns
pensadores o consideravam como a raiz de todos os outros pecados [Murray, 2001]. Aquele
orgulho, na sociedade moderna, implicou alta autoestima, o que gerou muitos males sociais
Sentir-se bem consigo pode trazer benefícios, tais como as emoções positivas e a confiança para
perseguir objetivos. Mas a ânsia da sociedade para facilitar a visão positiva de si a todo custo criou
um desequilíbrio perigoso.
Esta força de caráter é serena e quieta. Aqueles que são modestos deixam suas realizações
falarem por si. Eles não procuram ser o centro das atenções. Eles reconhecem erros e
imperfeições. Eles não atribuem crédito exagerado a suas realizações, muito pelo contrário, se
veem como afortunados por estarem em uma posição na qual algo de bom lhes aconteceu.
Modéstia refere-se a um estilo de comportamento bem como a uma forma discreta de ser
(roupas, carros, casas, etc.). É mais socialmente orientada
■ Apreciação do valor de
■ Capaz de conservar a energia ■ Relativamente baixo todas as coisas, bem como
emocional e psicológico por não foco no self ou uma das várias formas diferentes
ter que defender constantemente a capacidade de "esquecer que as pessoas e as coisas
auto-imagem de ameaça de si mesmo" podem contribuir com o
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 100
nosso mundo
Selecione os momentos de sua vida em
que você exercitou a modéstia
Total
Total
Frase típica:
Eu não faço coisas das quais possa me arrepender no futuro
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 109
Na vida cotidiana, bons exemplos de prudência incluem:
poupar para o futuro;
planejamento de contingências inesperadas e esperadas;
evitar situações que, no passado, levaram a escolhas impulsivas;
tomar decisões sobre a vida considerando benefícios e custos distantes,
bem como imediatos, e prestando atenção à sua provável
consistência ou conflito com seus outros planos;
deliberar sobre os objetivos pessoais de uma forma pragmática
Total
Total
PERSEVERANÇA
Total
Pensamento Crítico
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 120
0 1 2 3 4
Penso em diferentes possibilidades quando tomo uma decisão
Sou competente para analisar problemas por diferentes “ângulos”
Mantenho minha mente aberta
Total
Penso que todo mundo deve dedicar parte de seu tempo para melhorar o local que habita
Consigo criar um bom ambiente nos grupos que trabalho
Faço coisas concretas para tornar o mundo um lugar melhor para se viver
Os indivíduos com a força do trabalho em equipe trabalham para o bem do grupo, sem visar
exclusivamente os interesses pessoais e, assim, a cooperação é mais valorizada do que a
concorrência e as necessidades e preferências do grupo têm precedência sobre as individuais
(Wagner & Ruch, 2015)
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 125
Encorajar o diálogo positivo com Desenvolver otimismo, eficácia e
equipe capacidade de enfrentamento
Viver é empolgante
Sempre tenho muita energia
Eu me sinto cheio(a) vida
Total
Inteligência Social
Apreciação Belo
Autorregulação
Espiritualidade
Imparcialidade
Autenticidade
Perseverança
Criatividade
Curiosidade
terminar...
Vitalidade
Esperança
Cidadania
Prudência
Liderança
Modéstia
Bondade
Sensatez
Gratidão
Bravura
Humor
Perdão
Amor
Noronha, A. P. P., &
Barbosa, A. J. G. (2016).
Escala de Forças de
Caráter: construção e
estudos psicométricos.
In C. S. Hutz (Org.), 10 6 6 6 6 4 5 6 6 5 7 6 5 7 4 5 2 6 6 4 4 7 5 6 5
Avaliação em Psicologia
20 8 8 7 7 5 6 8 7 6 8 7 6 8 6 7 4 7 7 5 5 8 7 8 7
Positiva: Técnicas e
Medidas. São Paulo: 30 9 9 8 8 6 7 8 8 7 8 8 7 8 6 7 5 8 8 6 5 9 7 9 8
CETEPP-Hogrefe 40 9 9 9 9 7 7 9 9 8 9 9 8 9 7 8 6 9 9 6 6 10 8 9 9
50 10 10 9 9 8 8 9 9 9 10 9 8 10 8 8 7 9 9 7 6 11 9 10 10
60 10 10 10 10 8 9 10 10 9 10 10 9 10 8 9 8 10 10 8 7 11 9 10 10
70 11 11 10 10 9 9 11 10 10 11 10 9 10 9 9 8 10 10 9 7 12 10 11 11
80 11 11 11 11 9 10 11 11 10 11 11 10 11 10 10 10 11 11 10 8 12 11 12 11
90 12 12 11 12 10 11 12 12 11 12 12 11 12 10 11 11 12 11 11 8 12 1213212 12
Referências
Batson, C. D. (1991). The altruism question: Toward a social-psychological answer. Hillsdale, NJ: Erlbaum Associates
Brackett, M. A., & Mayer, J. D. (2003). Convergent, discriminant, and incremental validity of competing measures of emotional intelligence. Personality and Social
Psychology Bulletin, 29, 1147–1158
Brackett, M. A., Mayer, J. D., & Warner, R. M. (in press). Emotional intelligence and the prediction of behavior. Personality and Individual Differences.
Cawley, M. J., Martin, J. E., & Johnson, J. A. (2000). A virtues approach to personality. Personality and Individual Differences, 28, 997–1013
Dahlsgaard, K., Peterson, C., & Seligman, M. E. P. (2005). Shared virtue: The convergence of valued human strengths across culture and history. Review of General
Psychology, 9(3), 203-213. doi: 10.1037/1089-2680.9.3.203
Ellison, C., Gay, D., & Glass, T. (1989). Does religious commitment contribute to individual life satisfaction? Social Forces, 68, 100–123
Emmons, R. A., & Crumpler, C. A. (2000). Gratitude as human strength: Appraising the evidence. Journal of Social and Clinical Psychology, 19, 56–69
Emmons, R. A., & McCullough, M. E. (2003). Counting blessings versus burdens: An experimental investigation of gratitude and subjective well-being in daily
life. Journal of Personality and Social Psychology, 84, 377–389
Fox Eades, J. (2008). Celebrating strengths: Building strengths-based schools. UK: Capp Press.
Krause, N. (1997). Religion, aging, and health: Current status and future prospects. Journals of Gerontology, 52B, S291–S293
Lampert, M., & Ervin-Tripp, S. M. (1998). Exploring paradigms: The study of gender and sense of humor at the end of the 20th century. In W. Ruch (Ed.), The
sense of humor: Explorations of a personality characteristic (pp. 231–270). New York: Mouton de Gruyter.
Levin, J. (1997). Religious research in gerontology, 1980–1994: A systematic review. Journal of Religious Gerontology, 10, 3–31
Lopez, S. J., Pedrotti, J. T., & Snyder, C. R. (2018). Positive psychology: The scientific and practical explorations of human strengths. United States of America: SAGE.
Maslow, A. H. (1970). Motivation and Personality (2nd ed.). New York: Harper & Row.
McCullough, M. E., Emmons, R. A., & Tsang, J. A. (2002). The grateful disposition: A conceptual and empirical topography. Journal of Personality and Social
Psychology, 82, 112–127.
Niemic, R. M. (2014). Mindfulness and Character Strengths: A practical Guide to Flourishing. USA: Boston: Hogrefe Publishing.
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 133
Noronha, A. P. P., & Barbosa, A. J. C. (2016). Escala de Forças e Virtudes. Em C. S. Hutz (Ed.), Avaliação em Psicologia Positiva: Técnicas e Medidas. São Paulo: CETEPP-Hogrefe.
Pargament, K. (1997). The psychology of religion and coping: Theory, research, practice. New York: Guilford Press.
Park, N. (2009). Character Strengths. In S. J. Lopez (Ed.), The encyclopedia of positive psychology (pp. 135-141). United Kingdom: Blackwell Publishing Ltd.
Park, N., & Peterson, C. (2006). Moral competence and character strengths among adolescents: The development and validation of the values in action inventory of strengths for youth. Journal of
Adolescence, 29(6), 891–905. doi: 10.1016
Pelletteri, J. (1999). The relationship between emotional intelligence, cognitive reasoning, and defense mechanisms. Dissertation Abstracts International: Section B: The Sciences & Engineering, 60, 403.
Peterson, C. & Seligman, M. (2004). Character strengths and virtues: A handbook and classification. New York: Oxford University Press/Washington, DC: American Psychological Association.
Peterson, C., & Park, N. (2009). Classifying and measuring strengths of character. In S. J. Lopez & C. R. Snyder (Eds.), Oxford handbook of positive psychology, 2nd edition (pp. 25-33). New York: Oxford
University Press.
Rashid, T., Anjum, A., Lennox, C., Quinlan, D., Niemiec, R. M., Mayerson, D., & Kazemi, D. (2013). Assessment of Character Strengths in Children and Adolescents. In C. Proctor & P.A. Linley (Eds.),
Research, applications, and interventions for children and adolescents: A positive psychology perspective (pp. 81-115). New York: Springer Science Business Media Dordrecht. Doi: 10.1007/978-94-007-6398-2_6
Ruch, W. (1997). State and trait cheerfulness and the induction of exhilaration: A FACS study. European Psychologist, 2, 328–341
Ruch, W., & Köhler, G. (1998). A temperament approach to humor. In W. Ruch (Ed.), The sense of humor: Explorations of a personality characteristic (pp. 203–230). New York: Mouton de Gruyter
Ryan, R. M., & Frederick, C. (1997). On energy, personality, and health: Subjective vitality as a dynamic reflection of well-being. Journal of Personality, 65(3), 529-565. doi: 10.1111/j.1467-6494.1997.tb00326.x
Scorsolini-Comin, F., & Santos, M. A. (2010). Satisfação conjugal: Revisão integrativa da literatura científica nacional. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26(3), 525-32. doi:10.1590/s0102-37722010000300015
Seider, S., Jayawickreme, E., & Lerner, R. M. (2017). Theoretical and Empirical Bases of Character Development in Adolescence: A View of the Issues. Journal of Youth and Adolescence, 46, 1149-1152.
doi:10.1007/s10964-017-0650-3.
Seligman, M. E. P. (2002). Authentic happiness. New York: Free Press
Seligman, M.E.P. (2011). Flourish. New York, NY: Free Press
Schwartz, S. H. (1994). Are there universal aspects in the structure and contents of human values? Journal of Social Issues, 50, 19-45.
Scheier, M. F., & Carver, C. S. (1985). Optimism, coping, and health: Assessment and implications of generalized outcome expectancies. Health Psychology, 4, 219–247.
Sternberg, R. J. (1986). A triangular theory of love. Psychological Review, 93(2), 119-35. doi:10.1037/0033-295x.93.2.119
Wright, T. A., & Lauer, T. L. (2013). What is character and why it really does matter. Organizational Dynamics, 42, 25-34
Contato
ana.noronha8@gmail.com
Ana Paula Porto Noronha - Forças de Caráter 135