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GUARULHOS/2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS
GUARULHOS
Sumário
Introdução e justificativa, com síntese da bibliografia fundamental
Tema ................................................................................................... 3
Justificativa ...........................................................................................
Referencial Teórico
Objetivos
Delimitação do Problema
Formulação das Hipóteses
Título
Objetivo
Metodologia
Cronograma de atividades
Recursos Humanos e Materiais
Referências
● Tema
O curso de Pedagogia possibilitou várias vivências em que tive a oportunidade
de observar o lugar da brincadeira no cotidiano escolar, a primeira que destaco foi
uma situação em que pude observar uma turma de crianças com idade entre 1 ano e
1 ano e 6 meses no Núcleo de Educação Infantil – Escola Paulistinha de Educação
da UNIFESP. Tal experiência foi propiciada como parte das atividades curriculares
da UC Brincar e Educação: Teorias, Experiência e Pesquisas. Foi possível refletir
sobre as práticas das docentes e estagiárias e o envolvimento das mesmas com as
crianças em todos os momentos da rotina diária dos grupos infantis. Quanto as
práticas do brincar, essencial para o desenvolvimento infantil, as ações das docentes
e estagiárias centravam-se na entrega dos brinquedos localizados no alto dos
armários e também a abertura da área do solário onde havia outros brinquedos
infantis, como uma caixa de itens infantis de cozinha, bonecas e ainda contava com
pequenos escorregadores e balanços duplos.
Ressalto outra vivência com o PIBID – Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência, no qual acompanhei uma turma de crianças com 11 anos em
uma escola da Prefeitura de Guarulhos, e observei que as práticas docentes só
estavam envolvidas com as áreas do conhecimentos, especialmente (língua
portuguesa, matemática, artes, entre outras) e que a prática do brincar era “quase”
nula.
A Residência Pedagógica de Educação Infantil, desenvolvida numa turma de crianças
de 4 anos, intensificou minhas inquietações ao permitir-me verificar que a prática
docente que dava-se por meio do brincar era apenas com as peçinhas de encaixar, com a
massinha, passeio nos solário e também com o parque destinado a Educação Infantil,
locais onde, geralmente, estavam disponíveis às crianças brinquedos como:
escorregadores, balanços, giras-giras e uma casinha de madeira. Pude observar que o
tempo do brincar era bastante reduzido devido à preocupação das professoras com a
pressão por, precocemente, alfabetizar as crianças.
Esse tema me despertou grande interesse ao me deparar com uma questão que
até o ano de 2005, a criança de 6 anos estava matriculada na Educação Infantil e,
nesta 1° etapa da Educação Básica, deveria desenvolver as suas múltiplas
linguagens, principalmente, pelo prática do brincar. Após essa lei, a mesma criança
passou a estar matriculada no Ensino Fundamental e que desenvolve os saberes
escolares de forma mais sistemática, sem muita abertura para outros tipos de
práticas e metodologia. A exemplo disso, o modelo do Ensino Fundamental é
caracterizado por dispor as crianças sentadas umas atrás das outras, sempre de frente
para o professor, utiliza-se caderno e lápis para realizar as atividades propostas, a
organização e o comportamento são altamente controlados pelo adulto e cobrados
das crianças. A Educação Infantil ainda tenta resistir a esse modelo e permitindo
alguns momentos para o brincar. Nesta etapa da Educação Básica o ideal, e que
vem prescrito nos documentos oficiais é que deveria resistir, pois as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil estabelece que as brincadeiras e a
interação devem ser os eixos norteadores das propostas pedagógicas nas escolas
infantis.
Assim, busco por meio deste projeto de pesquisa refletir sobre as questões que
emergiram durante as observações e vivências nas escolas de Educação Infantil e
Ensino Fundamental propiciadas pelo curso de Pedagogia da Unifesp. Conforme
estudamos nas disciplinas de Educação Infantil, o brincar é uma importante prática
que viabiliza a construção dos saberes das crianças. Porém, quando a criança
ingressa no Ensino Fundamental, a forte cultura escolar desconsidera que essa
criança tem seis anos e ainda se desenvolve por meio do brincar. Por isso, por meio
desta pesquisa pretendo compreender melhor sobre a visão dos docentes acerca do
brincar para entender a sua relevância para a docência e a prática escolar.
- Relevância acadêmica: a essa questão que hoje não é tão problematizada nas
produções acadêmicas .Será???? Seria relevância acadêmica???? Vamos conversar
(Duvida minha sobre a pesquisa: Será que esta pesquisa tem alguma relevância
acadêmica? Na minha concepção, sim, mais pelo fato de termos poucas produções
acadêmicas especificamente sobre o período de transição.) ARIANE: meu
questionamento é quanto à sua afirmação de que há poucas pesquisas, e não quanto
à relevância acadêmica!!!! Vc fez um levantamento no banco de dados da CAPES?
No GTs da ANPED???? Se fez, tem que trazer aqui qual foi o resultado. Se não fez,
não pode afirmar que há pouca pesquisa
Estou convicta de que por meio deste estudo, os profissionais de educação
atuantes na Educação Infantil e Ensino Fundamental poderão compreender o brincar
como uma prática importante no processo de ensino e aprendizagem e rever a
organização do tempo didático, destinando mais momentos na rotina diária para as
atividades lúdicas.
1
A lei 11.114/2005 altera o artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LBD 9. 394/96. Ok, mas
traga aqui o que diz o artigo, pode ser citaçao literal
Com essa implementação em vigor, a organização da escola alterou-se
estruturalmente. Previamente, as crianças de 6 anos, matriculadas na Educação
Infantil, estavam situadas em um espaço orientado por normas que atendem as
necessidades infantis. Com a nova mudança, essa mesma criança, matriculada agora
no Ensino Fundamental, passa a frequentar uma escola norteada por regras e normas
e que fisicamente ainda não atende a sua necessidade infantil, a começar pelo
tamanho do mobiliário.
Com esses Há fatores que influenciam na criação de escolas mas que também
marcam o aparecimento de uma nova ordem escolar: a pedagogia, nota-se
claramente uma preocupação com o ensino que exige um saber metódico específico.
A pedagogia do século XVII procura, antes, organizar a prática escolar a fim de
equacionar os problemas advindos dessa nova configuração escolar, problemas esses
de disciplina, organização e motivação dos alunos. Em suma, o saber pedagógico
tinha por objetivo eliminar o acaso e a desordem e submeter os corpos e as almas
aos bons costumes para formar sujeitos policiados, instruídos e de boa conduta.
Borba (2007) sugere em seu artigo, que consideremos o brincar de forma mais
positiva como uma atividade que se associa aos processos de conhecer , desenvolver
e ampliar. Para tal feito, apoia-se em um fundamento levantado por Lev Vygotsky
(1987), um dos principais representantes dessa visão, e infere que brincar é uma
“atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na
produção de novas possibilidades de interpretação” (p.???? É citaçao da Borba ou de
Vygotsky?). Tal ideia afasta-se da visão do brincar como uma ação restrita à
assimilação de códigos e papéis sociais, assim facilitando o processo de socialização
e de integração da criança à sociedade. Para Borba, os estudos Vygotsky nos
possibilita compreender que se por um lado a criança reproduz as ações sob o
mundo por meio da brincadeira, por outro lado, essa reprodução não ocorre de
forma indiferente, mas mediante um processo ativo de ressignificação do mundo,
que abre espaço para a invenção e a produção de novos saberes e culturas infantis. –
A DUVIDA É SEGUINTE: NA PARTE DO REFERECIAL TEÓRICO EU
PRECISO INDICAR OS LEITOR QUAL SERÁ O MEU REFERENCIAL, MAS
TAMBÉM PRECISO INCLUIR O EMBASAMENTO INICIAL DO TRABALHO.
O QUE EU QUERIA É SE PODERIA INCLUIR O QUE EU ESCREVI NA
APRESENTAÇÃO DO TCC? POR ISSO QUE COLOQUEI SUBLINHADO.
OBJETIVOS
● Delimitação do Problema
Com base em toda discussão do referencial teórico na questoes acima
apresentadas, tal problematização sobre o brincar nos leva a pensar sobre o impacto
que da mudança implantaçao do Ensino Fundamental de Nove Anos gera em torno,
fundamentalmente, das sobre as crianças de 6 anos no que se refere,
especificamente, à prática do brincar. Isso nos leva a refletir sobre perguntar: qual é
a perspectiva do brincar na transição em que a criança passa da Educação Infantil
para o Ensino Fundamental após a regulamentação das leis 11.114/05 e 11.274/06?
Quais espaços o brincar ocupa em nossas escolas? Qual é a visão que os docentes
têm acerca do brincar? Quais são as possibilidades que o brincar oferece a
educação? As crianças já nascem sabendo brincar e a brincar socialmente? Quais
papéis as crianças ressignificam por meio da brincadeira? Há espaço na escola para
a reinvenção do brincar? Permitimos, em nossas escolas, que as crianças brinquem
livremente sem cobrança de resultados como se espera do mundo do trabalho?
Existe interação com os outros nas atividades do brincar? Utilizamos o brincar como
um meio para possibilitar a fruição, a imaginação e a fantasia? E como podemos
garantir que as crianças tenham suas especificidades atendidas, tendo o brincar um
visão predominantemente negativa?
É necessário ter formulação de hipóteses professora? Estou com esta duvida a muito
tempo. Não há !!!!!
● Título
● Objetivos
Isto posto, temos por objetivo geral deste projeto de pesquisa: Compreender qual é a
perspectiva dos educadores acerca do brincar em uma turma de crianças em
transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental da Prefeitura de Osasco.
Objetivos Específicos:
Fundamental.
práticas docentes. Pensar melhor nesse objetivo – pode compor o objetivo geral
● Metodologia
2018
Atividade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Realização da pesquisa
X X
bibliográfica
Discussão do referencial
X
teórico
Levantamento e
elaboração dos X
instrumentos de pesquisa
Observação e
acompanhamento de
X X
uma turma da Educação
Infantil
Formulação dos
X
primeiros dados
2019
Atividade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Formulação dos
X
primeiros dados
Observação e X X
acompanhamento de
uma turma do primeiro
ano do Ensino
Fundamental
Formulação dos
X
resultados da observação
Revisão de Literatura X X
Revisão da Orientadora X X
Revisão X
Texto Final X
Entrega do TCC X
● Recursos materiais
Para esta pesquisa, haverá um gasto com a impressão dos instrumentos de coleta
de dados, como: a entrevista. Assim como a compra de livros para embasamento da
pesquisa bibliográfica e todo o processo de acompanhamento da turma em transição
– transporte, alimentação.
● Bibliografia
BORBA, Ângela Meyer. O brincar como um modo de ser e estar no mundo. In:
BEAUCHAM, J. PAGEL, S. D., NASCIMENTO, A. R. do. (orgs) Ensino
fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de
idade.– Brasília: DF: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2°
Edição, 2007.
PESCUMA e CASTILHO. Projeto de Pesquisa. O que é? Como Fazer? São Paulo: SP:
Olho D’Água, 2005.
VYGOTSKY, Lev Semyonovich. A Formação Social da Mente. São Paulo: SP: Martins
Fontes, 1987.