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CÓDIGO: 11011
DOCENTE:
NOME: Manuela
N.º DE ESTUDANTE:
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TRABALHO / RESOLUÇÃO:
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divisão, onde há lugar para a diferenciação do ensino/aprendizagem, separando crianças
com necessidades especiais e adequando o meio (salas) no mesmo espaço físico, ou seja,
por exemplo crianças com necessidades especiais (autismo) que por vezes necessitam de
ser acompanhadas de forma diferente dos restantes colegas ditos “normais” ora pela sua
condição ora pela destabilização dos colegas, mantendo a exclusão no acesso à
aprendizagem de igual forma, levando ao abandono escolar e por sua vez ao aumento do
analfabetismo. A escola precisa mudar o seu olhar para a inclusão, é necessário olhar as
necessidades de cada criança, sim, mas adaptando o currículo de modo que o ensino
chegue a todos, neste sentido podemos referir a adaptação de uma educação continua
tanto para a comunidade educativa como para a sociedade, em aceita o outro e deste modo
ostentar a inclusão.
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aprendizagem surge pela imitação, o tempo e o espaço é flexivo o ambiente de
aprendizagem é informal e desenvolve um contacto mais pessoal e de proximidade. Na
educação informal a aprendizagem é baseada no contexto de quem transmite os saber,
exemplo disso dá-se nos centros de dia, quando crianças e idosos convivem, podemos
dizer que há uma troca de saberes/aprendizagem, neste contexto as experiências são
valorizadas (Silva, 2019).
2.2 Quando estudava no secundário, na década de 20, estava em voga, na minha zona de
residência (Açores) a receção de alunos vindos de outros países pelo programa Erasmus,
na altura, sendo os Açores pouco procurados pelos turistas e pouco conhecido em regra
geral, a vinda de alunos de outros países suscitava muita curiosidade, os intercâmbios
escolares proporcionava a partilha de conceitos e valores de diferentes culturas, pois
víamos pessoas completamente diferente da nossa, tanto no seu estilo, como na forma de
estar e claro a linguagem. Estes alunos traziam na “bagagem” um aprendizado informal,
adquirido pela vivência e com base na sua cultura e tradições, valores e crenças, que se
misturava com a nossa, a diversidade cultural e a formação formal e informal é partilhada
em diversos contextos, na escola espera-se que a inclusão seja aceite por quem os recebe
e se incute a integração, a chegada de pessoas de outras culturas, com características
próprias, estilos e orientações diferenciadas, permite uma aculturação no país que os
acolhe, permite de igual forma a troca de saberes, de conhecimento e de respeito pelo
outro, aceitando-os nas suas peculiaridades.
2.3 A educação e o meio escolar, são fundamentais para transmissão da cultura, é através do
diálogo que a comunicação educacional se desenvolve pelos docentes e pala comunidade
educativa. O educador assume o papel de locutor e os alunos de recetor de conhecimentos
culturais, por sua vez, em contexto informal os alunos partilham o seu saber derivado do
seu meio, como a sua cultura, as suas origens, as crenças e os hábitos. A globalização
veio tornar possível compilar a diversidade cultural (UNESCO,2009), e a adaptar à
cultura local e desenvolver políticas que promovam a diversidade cultural. A educação é
a porta para o desenvolvimento do diálogo intercultural, mediante a educação é possível
integrar os outros e as suas origens em sociedade, aceitando a diferença e a inclusão no
ensino e na sociedade, é através dos diálogos interculturais que se dá o conhecimento de
novas culturas, por exemplo, a gastronomia e rituais, diferentes da nossa, têm em
partilhar. No meio escolar é importante desenvolver metodologias de integração e
inclusão de crianças e adultos, tal como pessoal docente e não docente em relação à
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sociedade e à família, discriminar o outro torna a exclusão uma opção de convivência, é
necessário desenvolver a aprendizagem baseada no diálogo permitindo a socialização dos
demais em diversas culturas, valorizando o conhecimento e através de ferramentas e
metodologias que seja possível a adaptação do ensino/aprendizagem entre os mais novos.
Assim é possível olhar o outro de igual modo.
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