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CONTRATOS A - TEORICA

21.09.2023
A vocalista é fã incondicional da B e pretende comprar a C uma coleção de partiturass da
autoria de B de que C é proprietario. celebram por isso o contrato de compra e venda. Mas
o preço não é pago senao 15 dias depois contra a entrega da coisa. Quem é o proprietario
entretanto.
- Os contratos formam-se por concenso
resolução:
- o que é a compra e venda?
- tera ela a mesma configuração em todo o lado?
- uma compra e venda em espanha será igual à compra e venda em portugal?
- e se for na alemanha?
- e em frança?
- e no direito romano e no Ius commune?

. A historia e o direito comparado mostram consagrarem alguns ordenamentos a


transferencia do direitp de propriedade atraves do sistema do titulo e do modo, outros
atraves do sistema do titulo outros ainda através do sistema do modo.

titulo e do modo - o primeiro corresponde a um sistema de transmissão causal, em que o


negocio base e o ato de transferencia são distintos e separados mas em que se requer uma
compaginação entre o segundo e o primeiro - vigora em espanha

sistema do modo - é o sistema qe giora na alemanha - dois atos distingos, compra e venda
que so tem um efeito obrigacional - obrigar o vendedor a a celebrar o ato subsequente de
transmissão da propriedade
diferença do sistema alemao e espanhol - alemal - o sgundo ato e abstrato, se houver uma
vississute se o ato já tiver sido realizado, este mantêm-se não cai

no direito romano a compra e venda é predominantemente o contrato consensual e bilateral


pela qual uma das partes (o vendedor) se obriga a transferir para outra ( o comprador) a
posse de uma res e a assegurar-lhe o gozo pacifico obrigando se (comprador) este a dar
áquela (vendedor) a propriedade de determinada pecunia que constitui o pretium

e mesmo antes desta deve ter sido usada a troca pura e simples

na epoca pos classica em virtude da desconfiança geral provocada pelo declinio da

DIREITO INTERMEDIO
a compra e venda no direito dos povos germanicos lombardos e francos parece assumir a
estrutura de um contrato real em que, de inicio se assiste a uma imediata troca entre o bem
e o preço em dinheiro
a estes povos barbaros era completamente estranha a ideia de uma compra e venda
consensual
em vez de se tornar perfeita com o concenso ou a contraposição das duas obrigações a
compra e venda dependia….
evoluções posteriores levariam a que a compra e venda se assumisse como um contrato
real quoad constitutionem por duas viass diversas: uma marcada pelo uso da arras, a outra
pela utilização de documentação
sendo um contrato simultaneamente formal e real

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA DA VONTADE COMO RAZÃO DA FORÇA VINCULATIVA


DOS CONTRATOS
- apesar de o direito estatuario italiano já parecer conhecer a compra e venda com
eficácia translativa a jurisprudencia do ius commune permenecerá durante muito
tempo ligada de forma tenaz ao principio romano segundo o qual a tradição e a
usucapião é que provocaram a transmissão da propriedade, não a compra e venda

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PRATICA: 28.09.2023

- compra e venda
- empreitada

venda obrgacional do direito civil - volume 62 revista da faculdade da univerdade de lisboa


venda de bens alheios - revista da ordem de advogados 419-472 paginas
raul vetura - contrato e venda - revista da ordem dos advogados - 261-318/ 587-643
paginas

TSF- curso em video contrato de compra e venda plataforma usefull

legislação:
- cc
- legislação complementar: legislação complementar do direito dos contratos
- jurisprudencia

livro de casos praticos de direito dos contratos (livro verde agua e preto)

PRÁTICA - 03.10.2023

Teorica - 03.10.2023

879º

PROBLEMA:
1. o 409 é uma regra geral, sendo que ha normas especiais, por exemplo para a
compra e venda, que prevalecem sobre a geral. Não é o 409 que cede ao 879 mas
sim o contrario.
2. o contrato nao pode ser considerado compra e venda podera eventualmente ser
considerado promessa, se estiverem preenchidos os requisitos.
3. Para alem disso num sistema de titulo e do modo se um vendedor vender duaas
vezes a mesma coisa, quem adquire é aquele que recebe primeiro a coisa
4. galvão telles - recusa este mecanismo, porque ficaria consagrado o contrato
promessa e a reserva de propriedade.
5. Para além disto, os casos ocorridos na jurisprudencia nao contemplam esta questao
de uma compra e venda obrigacional, ou seja, isto nao faz parte do sentimento
juridico comum.

art 9º
art 879º - prevalece sobre o art. 409
art. 408º
exceções - quando nos concluimos a analise das exceções vmaos perceber que nao ha
nenhum desvio ao sistema do tituulo, mesmo nos casos em que nao coincidencia temporal
entre o contrato e o periodo translativo

a) compra e venda de bem futura - da-se a transferencia quando a coisa for adquirida.
Mas a titularidade do bem transfere-se automaticamente sem que o vendedor nao
tenha de fazer nada.
ex: alguem vende os frutos de uma arvore que ainda nao os deu - e os frutos caem,
por 408 nºº2 a titularidade dos bens transfere-se por força do consenso, tornando-se
os bens presentes, tranfere-se a posse dos bens
se os bens se tornarem presentes, estes passam-se para o comprador

b) venda de bens genericos - a determinação pode ser causada por um ato do


vendedor, 3 ou do comprador ou pode resultar de facto furtuito . ex: alguem vende
duas toneladas de milho de uma pilha de 10 toneladas, e o milho é roubado, a
concentração da-se automaticamente. Não é o modo que provoca a tranferencia
mas sim o contrario.
c) venda sujeita a condição suspensiva - se amanha chover, mesmo que o vendedor
de guarda chuvas já não queira, se se da a condição, o vendedor ja nada pode fazer
d) compra e venda de bens alheios - perturbação tipica d compra e venda - 892º cc a
consequencia de uma compra e venda de bens alheios, o negoico é nulo. 897cc-
obrigação de convalidação sendo diferente da obrigação de transmissão

A exceção aqui não é haver concidencia temporal entre o efeito translativo e a realização do
contrato

a compra e venda tem eficacia real, é dizer que é essencial para a transmissão de
propriedade.

caso complicado - compra e venda de valores mobiliarios:


ações das sociedades anonimas - paradigma de valores mobiliarios.

sistema do titulo e do modo - antigamente


o cenario a nivel jurisprudencial já não é extamente o mesmo, defendendo agora o sistema
do titulo
à muita jurisprudencia a dizer que os valores mobiliarios, o sistema que vigora é o sistema
do titulo e do modo

1. direito espanhol - podemos fazer paralelo entre os artigos espanhois e os


portugueses, e no sistema espanhol há o sistema do titulo logo em portugal tambem,
poorque os artigos foram inspirados naquele. mas o problema é que os sistemas sao
diferentes. ha que ohar ao elemento sistematico. portanto interpretando os artigos
portugueses, estes têm de ser interpretaodsà luz do nosso sistema que é o do titulo
temos dois tipos de valores mobiliarios dois tipos de ações:
1. valores mobiliarios escriturais - transmitem-se pelo registo na conta do adquirente.
2. valores mobiliarios ao portador (foram abolidas) - transmitem-se com a entrega do
titulo ao adquirente ou ao depositario. foi abolida para combater a evasão fiscal e ao
branqueamente de capitais
3. valores mobiliarios nominativos - por declaração de transmissão escrita do titulo
segundo registo, a favor do transmissario seguida de registo junto do emitente ou
junto do intermediario financeiro que o represente (102º/1 do CVM)

SEGUNDO O ART 274 DO CODIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS A QUALIDADE DE


SOCIO ADMIrire-se com a celebração do contrato de sociedade ou com o aumento de
capital, nao dependendo da emissão e entrega do titulo da ação ou tratando-se de ações
escriturais da inscrição na conta de registo individualizado

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TEÓRICA: 10.10.2023

PoDEMOS fazer uma analogia entre as normas do codigo dos valores mobiliarios com
regime da compra e venda sobre documentos, ou seja, o que se entrega são os
documentos, logo em vez da entrega do bem entregam-se os documentos para o titular ir
levantar. É a mesma coisa nos valores mobiliarios até por força do art 274

- art 74º valor do registo 1 - o registo em conta individualizada de valores mobiliarios


escriturais faz presemir que o direito existe e que pertence ao titular em conta, nos
precisos termos.

se nos para alem desta disposição das normas dos valores mobiliarios, estabelece que o
effeito do registo e presuntivo, esta norma (art.7) do codigo do registo perdil - o registo
definitico constitui presunção de que o direito existe e pertence ao titular inscrito.

mais normas do codigo dos valores mobiliarios - 80/2 - os valores mobiliarios escriturais tem
legitimadida para a venda desses valores independentemente do registo e a partir da
realização de compra

210 CVM - se houver distribuição de dividendos, estes pertencem ao comprador e nao ao


vendedor

vantagens ou desvantagens da consagração do sistema do titulo e do modo no ambito dos


valores mobiliarios. Essas vantagens teriam que ver com a proteção
se formos verificar como é que historicamente se processou a compra e venda em
momentos em que foi necessario assegurar esse ,aior pragmatismo constatamos que o
modelo foi o da compra e venda com eficacia real

ora como o codigo comercial é omisso quanto a este ponto valem as regras de direito civil
( direito comum). donde a admissibilidade ou não de compra e venda no direito comercial
depende da respetiva admissibilidade no direito comum. Nao se pode rejeitá-la neste e
admiti-la no outro.

EFEITOS OBRIGACIONAIS DA COMPRA E VENDA:


- obrigação de entrega da coisa
- pode haver contrato de compra e venda em que o vendedor nao está obrigado a
entregar a coisa?
- passara a posse para o comprador por efeito do contrato independentemente

A vende duas guitarras. Uma a B e a outra a c. B e C pretendem usa-la num evento,


agendado para ter lugar em publico em que cada um cantara ao despique. Mas A
ppretende estipular uma clausula no sentido de que so entrega as guitarras se quiser e
quando quise. Caso E e C aceitassem poderia faze-lo?

outro cenario é o das partes estipularem nao haver obrigação de entrega, mas nao excluem,
ter o comprados a possibilidade de tomar o efeito controle material da coisa.

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PRÁTICA: 12.10.2023

TEÓRICA: 12.10.2023

1251 cc- Posse é o poder que se manifesta quando alguém atua por forma correspondente
ao exercicio do direito de propriedade ou de outro direito real

para haver posso tem de haver controlo material sobre uma coisa corporea - visivel para o
exterior
Há posse quando alguém tem o controlo material seja ou não titular do direito de
propriedade ou do direito real.
isto vale para o direito de propriedade ou para qualquer outro direito se é simultaneamente
titular do direito e possuidor. Quando isto acontece a posse não é casual. Ha casos de
controlo material de uma coisa que não sãotratados como posse mas sim como detenção.
Apesar daquele sujeito ter o controlo materail da coisa, nao pode recorrer à tutela
possessoria. O detentor nao tem tutela. A tutela ha de passar ppela detenção do proprio
possuidor tem de ir ter com o possuidor dizer que é detentor e defende o contrato material.
Mas o detentor não tem tutela a nao ser em determinados casis. A posse transfere-se ou
nao com o consenso? muitas vezes um mesmo sujeito é detentor e possuidor ao mesmo
tempo como o locario - relativamente ao direito da propriedade é detentor nao tem posse
aferido a ela mas tambem uma posse aferida ao direito pessoal de gozo que resulta do
contrato de locação que ele celebrou. Mas aquilo que interessa é que há duas alineas do
1253 que não são problematicas.
a) a problematica parece convocar para a questão da posse tem segundo requisito
para alem do corpo material . a verdade é que essa leitura é feita sobretudo pelos
autores de coimbra. Na nossa faculdade já ninguem faz essa leitura. A unica
menção à vontade e desta alinea a) e o resto é tudo objetivo. O que interessa é o
regime. Há varios exercicios feitos a esse respeito. A proposta do regime que foi
subscrita automaticamente pelo JAV e MC, a situação abrangida pela a)
corresponde ao constituto possessorio (1263). A a) do 1263 encaixa como uma luv
na definição do 1251.
Em todo o caso mesmo na tradição simbolica este pressuposto que o possuidor vai fazer
um controlo material sobre a coisa mas a alinea c) do 1263 preve a possibilidade de haver
alguem que é possuid

- este entendimento do constituto possessorio nao parece, porem o melhor


- devemos conceder o constituto possessorio? pois bem afirmando que por força dele
a posse se transfere automaticamente com a simples celebração do negoixo
transmissivo do direito portanto com o mero consenso para a transmissão do diretio,
independentemente de qualquer vontade para a transferencia da posse e qualquer
causa conceta para a detenção

A vende o objeto x a B, com convenção da possibilidad

Se o vendedor for possuidor, com o efeito translativo, transmite-se a posse? Nos mesmos
moldes em que se transmite o próprio direito real?

A diferença é que de acordo com o sistema do título transmite-se sempre para o comprador
a propriedade. E a posse? Se disser que sim, então pressupõe-se que o alienante é possuidor. Mas
mesmo sendo, transmite-se logo?

1251- noção da posse. Para haver posse tem de haver controlo material sobre a coisa, visível
para o exterior (corpo, ou corpus). E terá de haver vontade de ser possuidor? Tudo isto, seja ou não
titular do direito de propriedade ou do direito real.

Quando um sujeito seja titular de um direito e possuidor, então a posse é causal, se não é
não causal.

Há casos de controlo material sbre uma coisa que não são posse, mas sim detenção- 1253. O
sujeito não é protegido pela tutela possessória, não pode recorrer às ações possessórias, nem
usucapir.

Locatário- detentor e possuidor ao mesmo tempo.

A alínea a parece dizer que para haver posse tem de haver vontade. Mas isto é sobretudo
para os autores de Coimbra. Lisboa, corrente objetivista- todo o regime da posse ~´e objetivista, a
única menção á vontade é esta alínea. Se não couber neste artigo, há posse, pelo que temos de olhar
para o regime todo.

Segundo o prof, a situação da alínea a corresponde ao constituto possessório. A posse


adquire-se pela prática reiterada… (1263- alínea a). Isto corresponde ao apocessamento.

Na alínea b deste artigo, fala-se de uma tradição material, porque a tradição pode ser
simbólica.

Na alínea c, prevê a forma de transmissão da posse por via exclusivamente jurídica, que é o
tal constituto possessório. ´

A alínea d é uma forma de aquisição da posse, em que, alguém que já tem o controlo
material da coisa, mas é detentor, inverte o título da posse, altera o seu comportamento.

Na alínea c, não há corpo, a forma de transmissão é exclusivamente jurídica, sendo que o


anterior possuidor, pode náo ter contacto com a coisa. E como é que a posse se transmite neste
caso? o titular do direito real tem de estar na posse da coisa, ser possuidor. O alienante vende, a
posse transfere-se mesmo que a coisa continue sujeita ao controlo material da coisa- 1264. E o
alienante pode não ter nesta altura o controlo material da coisa, pode haver um terceiro que seja
detentor, mas o alienante pode ser ainda assim possuidor, pode por exemplo, ter adquirido a posse
também por constituto possessório, e não ter o controlo material da coisa. O alienante tem de ser
proprietário e possuidor.

Análise do 1264- pressupostos:

- negócio jurídico de transmissão do direito real

- que o transmitente do direito real seja possuidor

- e que haja causa para a detenção

Mas o que é a causa?

A doutrina maioritária diz que a causa seria uma de duas situações: 1- celebração de um
contrato em momento mais ou menos coincidente de sinal contrário ao contrato de transmissão,
poe exemplo, venda de A a B e locação de B a A, portanto, o A tem causa para deter a coisa. A posse
transfere-se apenas com base no título, ou seja, por via exclusivamente jurídica. 2- em vez de haver
estes dois negócios, podia haver uma cláusula no contrato de alienação que permite ao alienante
reservar a coidsa, como a reserva de usufruto. Ou seja, a propriedade transfere-se, transfere-se a
posse, mas o alienante é detentor. Não havendo esta causa concreta prevista pelas partes, não há
constituto possessório. Logo, a causa são duas causas específicas.

Mas o prof não concorda:

Devemos conceber o constituto possessório não de forma restritiva. Ou seja, aquelas duas
hipóteses são verdadeiras, mas não são as únicas. São sim causas concretas para o alienante ter
controlo material da coisa, mas não ser possuidor. Mas há constituto possessório abstrato, está
associada ao título sem que tenha havido transmissão da coisa. Sempre que alguém vende uma
coisa e não entrega, entende-se que há posse do novo proprietário- isto permitia atenuar o sistema
do título e do modo.
O artigo 1264 deve estar para a posse, como o 408 está para a transmissão do efeito real, e o
879. O 1264 significa que a posse se transmite com o título e com o consenso, desde que o vendedor
seja possuidor.

Porque é que os autores dizem que só há constituto concrteto? Porque o abstrato vem
acabar com o sistema do titulo e do modo, que não queriam acabar com isto, para não deitar por
terra todo o sitema do titulo e do modo.

A vende cero objeto a B, com opção de A continuar como detentor do objeto. Ora, isto é
constituto possessório, houve transmissão da posse. Logo, B pode recorrer às ações possessórias.

Mas se A tiver de entregar logo o objeto vendido, o B já não era possuidor enquanto não se
desse a entrega. Se o vendedor incumpre a obrigação de entega, ou há um prazo para cumprir, não
houve entrega, não há a causa, logo, a doutrina maioritária, diz que não houve transferência da
posse.

Portanto, no mesmo caso de à pouco, o comprador podia defender-se, mas no segundo já


não pode.

Galvão telles, nos preparatórios defendia um constituto possessório abastrato.

CASO 3:

RESOLUÇÃO FINAL:

Venda 1:

Evandro vende a Francisco - compra e venda regulada a partir dos artigos 874º
Compra e venda de coisa móvel (headphones) e portanto o contrato não está sujeito a forma
especial por uma leitura à contrario do art. 875º.

Não estando sujeita a forma especial, o negócio será válido pelo disposto no art. 219º (liberdade de
forma), bastando assim o consenso das partes para que se dê a transferência de propriedade (art.
408º).

Dando-se assim a transferência de propriedade por mero efeito do contrato passando por isso F a
ser o proprietário dos headphones.

Venda 2:

Nesta segunda venda entre Evandro e Gastão, podemos concluir que quando esta venda se realiza
Evandro apesar de ter a posse dos headphone (uma vez que ainda não os entregou ao proprietário
original - F- ) não tem a propriedade dos mesmos, já que estes como referido anteriormente
pertencem a Francisco.

Pelo que estamos perante uma venda de bens alheios e pelo artigo 892º o contrato será nulo.

- tendo Gastão o direito de exigir os 100$ estando de boa-fé (894/1)


[PARA QUE SEJA APLICADO O REGIME DE COMPRA E VENDA DE BENS ALHEIOS, ÀS PARTES NÃO
PODEM JULGAR OS OBJETOS ALIENADOS COMO EFETIVAMENTE ALHEIOS, CASO CONTRÁRIO
APLICA-SE O REGIME DA VENDA DE BENS FUTUROS]

- O vendedor (E) não pode opor a nulidade ao comprador (G) de boa fé


- Situação de vendedor de má fé e comprados de boa fé: só o comprador pode suscitar a
nulidade
- art. 892º
- Boa fé - quando ignora sem culpa a alienabilidade do bem
- Como E (vendedor) estava de má fé e G (comprador) de boa fé, apenas G
(comprador) pode suscitar a nulidade
- Art. 289/1º - havendo nulidade, o vendedor deve restituir o preço e o comprador deve
devolver a coisa recebida, devendo essas obrigações ser cumpridas simultaneamente
(art. 290º)
- Conjugação com o art. 894/1 (argumento à contrario sensu) - a restituição do preço
integral pelo vendedor só pode ser exigida pelo comprador de boa-fé e nao pelo
comprador de má fé
Assim considerando que G não conhecia a falta de legitimidade de E para vender os
headphones, G deveria ser restituido no preço já pago (100) e não devia ser obrigado a
pagar os restantes 300, devendo devolver os fones a E (vi no manual do professor
Pedro Albuquerque que numa situação destas o comprador deve entregar a coisa não
ao proprietário verdadeiro neste caso (F) mas ao vendedor que realizou a compra com
este)

Diogo Bártolo - o art. 289/1º é que visa atribuir ao comprador de boa-fé o direito à restituição
integral do preço, retirando-se do 894/1 que o comprador de má-fé não possui o direito à
devolução da totalidade do montante pago nas situações de perda do bem, deterioração ou
diminuição de valor.

Pedro Albuquerque - devemos remeter o art. 894º para o enriquecimento sem causa, devido
ao referido no art. 894/2, o que significa que havendo perda, deteorização ou diminuição do
valor da coisa, o art. 894º impõe para o comprador de boa fé apenas a restituição do
enriquecimento do valor da coisa, obrigando o adquirente de má-fé a restituir o obtido à custa
de outrem.

Venda 3:
- Venda entre Francisco e Heloisa
- Venda válida devido ao facto de ser Francisco o proprietário original do bem retratado
- devendo este tomar todas as diligências necessárias para adquirir o bem que sempre
lhe pertenceu desde a realização da primeira venda (F-E)
- Como os bens estavam na posse de G, sendo F o proprietário, tem de adquirir a coisa
a G, e quando isso ocorrer dá-se a transferência automática da titularidade do direito
de propriedade para H, sendo assim H a proprietária dos headphones.
- Heloisa pode pedir a ação de reivindicação contra Gastão, e reinvindicar a realização
coativa da preestação (prestação de entrega) - 817º e 765º

prof:
- compra e venda é um negoico real e obrigacional
- em rigor os negocios reais não se contrapõem aos negocios obrigacionais
- quando se pensa no efeito real da cv pensa-se no reais quoad effectum
- 874º e 879º - quando acontece 408º
- sistema do titulo - o desvalor é nao poder vender aquilo que não tenho vs o sistema
do modo - em que alguem podia vender algo que não era dele

TEÓRICA - 17.10.2023

Se eu entender para transferir a posse um contrato qu epermite ao alienate preservar ou


acontece que vou dispoesar tutela poss a um comprador que naquele momento nao pode
exigir que aquela coisa lhe foi entregue

a posse de acordo co a tese tradicional nao se tranfere enquanto nao houver tradição

Preço:
- A e B vendem uma empresa que fabrica livros, livros “bro code”, e nao
determinam o preço e incumbem um terceiro, c, a fazê-lo segundo
determinados criterios. C fixava umpreço que uma das partes achava que era
prejudiciam para ela. O que podia aprte prejudicada fazer, se a spartes nves
de terem fixado uma formula tiverem remetido para uma formula ?
- as partes poderem ter colocado para o arbitrio de um terceiro?
- se a resposta se manteria se eventualmente aparte para qua o arbitrio se
remeteu tivesse usado dolo, tivesse prepositadamente fixado um preço
prejudicial a uma das pates?

879º preço
o preço sendo um elemento essencial pode nao estar fixado no momento inicial do contrato
caso em que as partes querem um preço e nao o tenham fixado
determinaçã o do preço - 883º - se o preço nao estiver fixado por entidade publica e as
partes nao o determianrem nem convencionarem o modo de ele ser determinado vale como
preço contratual, o que o vendedor praticar à data de conclusao do contrato, À falta de tal
preço o preço do mercado.
na insunficiencia destas regras o preço é definido pelo tribunal.

- o primeiro criterio - preço fixado por entidade publica se o houver


- na falta de preço por entidad epublca recorres se sucessivaemte - ao preço
normalmente praticado pelo comprador
- preço do mercado ou bolça no momento do contrato e no lugar onde o comprador
deva cumprir
- preço definidpo pelo tribunal segundo criterios de equidade

incubir a fixação do preço a alquem- podendo ser qualquer uma das partes ou a um terceiro
art 400 nº1 e 2.
se as partes ao remeterem para a determinação por uma delas ou po um tercceiro o preço
de acorod determinados criterios, esse 3 tem de respeitoar esses cirteerios, nao havendo
criterios aquele que determina o art 400 n1 é que o preço devera ser fixado de acordo com
as regras de equidade

mesmo na eventualidade de ter lugar a aplcação o criterio da equidade o 3 o seu poder é


conformador não é porem constitutivo tem de fazer apenas uma fixação/determinação por
aplicação de um criterio que pode ser mais ou menos objetivo.

nº2 art 400 - estabelece que se a determinação nao poder ser feita ou nao no tempo deviso
- se-lo-a pelo tribunal

- no caso a determinação foi feita mas ha uma parte que nao se conforma com a
mesma - os defensores desta interpretação na visao tradicional como um problema
de interpretação da lei - o que diram é que esta hipotese nao esta prevista no art 400
n2, havendo por isso uma lacuna TENDO DE SER PREENCHIDA POR ANALOGIA
- PEDRO MESQUITA - VISÃO TRADICIONAL

outra via pode ser seguida -RAUL VENTURA - se os criterios nao foram observados foram
estipulados criterios, ou aplica-se a regra da equidade e nao foi respeitada, nao é possivel o
recurso ao tribunal pelo 400 nº 2 uma pate nao pode ser forçada pela outra uma
determinaçao pelo tribunal.
a parte prejudicada pode pedir a declaração de nulidade do ato de determinação do prelo
de acordo com criteris que nao foram observados, e aprtir desse momento cai se d epleno
no art. 400 nº2
- o que ele nao di se isto tem de se fazer em duas obrigações autonomas ou não

400º nº2 - problema subjacente a esta norma - problema de existencia de uma perturbação
na determinação do preço

a esta luz nao preciso de conhecer a existencia d enenuma lacuna nem preciso de recorrer
à interpretação analogica
prof - segundo este artigo nao é diferente às conclusoes que os outros profs chegam - mas
a fundamentação é - REGENTE: o resultado do proceso passa pela aplicação direta deste
artigo e passa tambem pelo reconhecimento que me bom rigor todo o processo de
aplicação é todo por analogia. qualque juiz o que faz +e comparar os factos com a norma

neste caso concreto as soluções pasasm todas por aplixar o art 400 n2

TEORICA - 19.10.2023
3 FORMULAS de fundamentar a solução da aplicação do art400 nº2
- existe uma lacuna
- raul ventura - primeiro a declaração da nulidade

aplico diretamente o 400 nº2 não deixando por ser por analogia

A vendem a B, uma tecnologia que permite desenvolver o metaverso, pelo preço de


1000,000 euros. O contrato contém uma clausula por força da qual os primeiros reseram
para si a propriedade do bem ate que os compradores lhes pagar a totalidade do preço.
Entretanto este, mesmo semo sem pagar o devido, vende a tecnologia à cantora C, C
apresenta-se então junto de A e exige a entrega da tecnologia. A invoca a clausula de
reserva de propriedade mas C responde que por se tratar de uma clausula de um contrato
de que não é parte essa clausula é relativamente a ela res inter alios e, destarte nao lhe +e
oponivel. Tem razão?

Alguma coisa mudaria se em vez de uma tecnologia ou uma comoda estivesse em jogo
uma casa?

1 - a oponibilidade da clausula de reserva de propriedade, não sujeita a registo a terceiros

- pedro martinez considera numa posição ja antes defendida de jure condendo por
vaz serra que a clausula de reserva de propriedade de bens moveis tem eficacia
inter partes mas nao é oponivel a terceiros - posição isolada
- esta posição diverge no entanto da communis opinio segundo a qual não havendo
obrigatoriedade de registo, a clausula de reserva é sempre oponivel a terceiros de
boa fe

quais são os argumentos de pedro romano martinez?


1. a necessiddade de tutela da aparencia e o paralelo com o penor (669 e ss cc) assim
como o regime da compra e venda a comerciante (1301) - o controlo material cria
uma uma aparencia que a pessoa é titular do direito
2. recorda a relatividade dos contratos (406/2 cc), sendo reserva de propriedade uma
clausula contratal sem registo, não poderia ser oposta a terceiros.
3. afirma nao se compreender que a reserva de propriedae no caso de bens imoveis
dependesse de registo para ser opponivek a terceiros e tratando-se de coisa movel
fosse oponivel erga omnes
4. em caso de incumprimenro, designadamente pela falta de pagamento do preço cabe
ao vendedor resolver o contrato nos termos admitidos pelo art. 886 mas de acordo o
435 cc a resoluão nao prejudica os terceiros de boa fe

a invocação da tutela da aparencia e o paralelo com o penhor e a compra e venda realizada


por comerciante nao nos parece colher. A solução esta consagrada para o penhor mas não
esta na compra e venda com reserva de propriedade.

a invocação da relatividade dos contratos como forma de fundar a inoponibilidada clausula


de reserva de propriedade prova demais, porquanto nesse caso, e a valer o principio da
relatividade ou ineficacia externa do contrato nem mesmo a transferencia da coisa ou
titularidade do direito podia ser invocada diante terceiro.

dito de outra maneira se o princio da relatividade tivess eo alcance que pr lhe atribui se A
vendesse o beM x a B por sua vez o B vendesse a C A poderia reclamar a coisa a C uma
vez que o contrato entre B e C nao produziria efeitos perante A o contrato entre A e b nao
produz efeitos perante C

tambe prova demais argumento segundo o qual nao faria sentido fazer depender a
oponibilidade da clausula de reserva de propriedade relativa a bens moveis de registo e a
relativa a movie snao

o memso nao sucede com os atos de tranmissºai de moveis, se a posição de PM quanto à


reserva de propriedade fosse de acceita tinha de se extrair dela todas as sua
sconseuqencias: a simetria exigiria que os negoicos sobre moeis nao sujeitos a registo
nunca fsse oponivei s a terceiros de boa fe

quanto à invocação do disposto no art 435/1 - nao pode ir por este caminho
o art determina que a resolução do contrato ainda que expressamente concenvioada nao
prejudica os direitos de terceito de boa fe

A reserva de propriedade levanta inúmeros problemas: afloramos


apenas 2. Há muitos problemas
Vantagem: apesar disto, podemos ter problemas.
A cláusula estipulada a posteriori? Normalmente negativa, a reserva de
propriedade pressupõe a titularidade da mesma.
Lima Pinheiro.
Esta problemática só se coloca verdadeiramente em termos de
admissibilidade ou não nos contratos de CV que não fosse a reserva de
propriedade existir, produzem efeitos reais.
Ele conserva a propriedade não para tirar o gozo típico. A não
produção do efeito real por mero efeito do contrato: ela pode ficar
dependente do pagamento do preço.
Art 408.º/1/parte final.
Formalmente é proprietário => problema de responsabilidade
obrigacional, mas a venda é válida.
Que acontece ao comprador? Em princípio, está mais ou menos
ressalvado pq a reserva lhe é oponível, seja o 2 proprietário ou não
proprietário de uma coisa onerada.
Temos de ver quais são os direitos que tão em conflito: se nós
qualificarmos que o comprador sob reserva é titular de um dto real.
Quanto à questão do risco, não parece aceitável que o risco com a
entrega corre por conta ou continua no vendedor com a entrega da
coisa, pq se não conseguimos facilmente alcançar situações
aberrantes. No fundo, se é para isto, n estipulo uma cláusula de reserva
de propriedade.
A reserva de propriedade difere o efeito real. Se as partes não disserem
nada, mantém-se e se calhar a obrigação é pura.
Como é que vamos fundamentar isto do ponto de vista legal? Há
muitas maneiras diferentes de chegar ao mesmo percurso, à mesma
solução.
Se for condição, que condição é que é? Suspensiva ou resolutiva?

- livro PA:
409º - permite ao vendedor reservar par si a propriedade da coisa até ao
cumprimento total ou parcial das obrigações da outra parte ou até à produção de
algum outro evento.
Em regra, a clausula de reserva de propriedade encontra-se associada à venda a
prestações, porém não e exclusiva desta modalidade «a reserva da propriedade é
perfeitamente harmonizavel com o pagamento integral do preço. Do mesmo modo o
pagamento em prestações não impede a imediata transferência da propriedade do
bem vendido - isto só sucederá se tiver sido convencionada a reserva de
propriedade»

- permite ao vendedor a defesa da sua posição, pois em caso de


incumprimento por parte do comprador, o alienante conserva para si a coisa
objeto do contrato de compra e venda.
- por outro lado em caso de insolvência do comprador os credores deste não
poderão em principio, fazer-se pagar pelo valor da coisa vendida com
reserva de propriedade. - essa coisa continua na titularidade do vendedor
que de tal forma se protege perante os riscos de insolvência do adquirente.

- outra coisa é a oponibilidade da clausula de reserva de propriedade aos


credores e adquirentes do vendedor - na hipotese de insolvência diz o art
104º/1 CIRE, poder o comprador exigir o cumprimento do contrato se a coisa
já lhe tiver sido entregue à data da declaração de insolvência - o
administrador pode todavia recusar

Quanto à forma a clausula de reserva de propriedade está sujeita às mesmas exigências e


formalidades que o contrato no qual se acha inserida - não obstante, na eventualidade de
insolvência do comprador o art. 104º impõe a forma escrita como pressupostos de
oponibilidade à massa insolvente.

A oponibilidade da cláusula de reserva de propriedade não sujeita a registo, a


terceiros.
- tratando -se de bens não sujeitos a registo - pedro martinez- ter eficácia inter partes
mas não ser oponivel a terceiros
- vs posição divergente da communis opinio - não havendo obrigatoriedade de registo
a clausula de reserva é sempre oponivel a terceiros de boa fé.

- o autor alega em primeiro lugar, a necessidade de tutela da aparência e o


paralelo com o penhor (669º cc) assim como com a compra e venda a
comerciantes (1301). em segundo lugar lembra a relatividade dos contratos
(406). sendo a reserva de propriedade uma clausula contratual sem registo
não poderia ser oposta a terceiros. em terceiro lugar afirma não se
compreender que a reserva de propriedade no caso de bens imoveis ,
dependesse de registo para ser oponivel a terceiros tratando-se de coisa
movel . em quarto lugar, na hipotese de incumprimento, designadamente
pela falta de pagamento do preço cabe ao vendedor resolver o contrato nos
termos do 886º mas nos termos do 435/1 do cc, a resolução não prejudica os
terceiros de boa fé.

- PEDRO ALBUQUERQUE - acredita na tese da communis opinio = "não havendo


obrigatoriedade de registo a clausula de reserva de propriedade é sempre oponivel a
terceiros de boa fé"

TEORICA - 24-10-2023

RESERVA de propriedade sobre bens moveis, nao tinha por objeto bens imoveis

104/1 CIRE - nos casos de insolvencia do comprador a oponibilidade de reserva de


propriedade pode ser invocada com o requisito de documento escrito - a clausula é oponivel
, mas sera que a exigencia de documento escrito é um requerimento dessa oponibilidade
em todas as circunstancias?
- regente: não - porque essa exigencia em materia de isolvencia nao é generalizavel,
porque é um cuidado adicional por poder haver uma propensao para os insolventes
aubtrair bens à massa insolvente, alegando que ha um direito real que faz com que
aqueles bens nao sejam deles.

RESERVA DE PROPRIEDADE A FAVOR DE UM TERCEIRO FINANCIADOR

A vende um automovel a B que é financiado por uma instituição de credito e logo a sguir
estabelece uma reserva de propriedade em favor da instituição, sendo assim a reserva de
propriedade é a favor da instituição ( C).

reserva d epropriedade: 409 - a fovor do alianante, havendo quem diga que é so isto, porem
ha quem diga que a letra da lei nao preve a possibilidade do terceiro mas pode-se favor
uma interpretação atualista deste artigo
letra da lei: tem um papel nao podendo simplesmente desconsiderar-se - o regente não vai
pela letra da lei
regente: nao parece que seja necessario nem possivel proceder a uma interpretação
atualista
1. é perfeitament epossivel o alienate reservar para si o direito de propriedade num
cenario onde ha financiamnete pelo um terceiro - transmitindo o direito subjetivo que
tem a possibilidade de ser transmitido à celebração do contrato e ao financiamento
2. há quem invoque argumentos ligada à autonomi privada - no ambito das obrigações
nos nao estamos no dominio da autoomia privada, porque se isto foi uma
espectativa real de aquisição do direto de propriedade, estamos perante direitos
reais, nesta materia vale o principio da tiicidade dos direitos reais, so ha direitos
reais se houver uma norma a prever essses memsos direitos, nao é necesario que a
norma qualifique a norma especifica como direito real.
3. as partes encontraram mecanismos alterartivos para garantir a posição do alienante,
nao ha razão para se admitir a reserva de propriedade a favor do financiador.

Pode haver transmissao da reserva do alianante?

regente diz que parece possivel porque estamos perante um direito subjetivo de natureza
patrimonial (rui pinto duarte diz que isto não e assim)

tratando se a reserva de propriedade de uma clausula contratual nao se poderia proceder À


transmissão da sclausulas contratuais - regente: depois da venda o alienante tem direito de
propriedade funcionalizado com reserva de garantia
nao é pelo facto de o direito onerado que nao possa ser transmitido
regente: é errado o 409 nao preve a transferencia da reserva de propriedade - os direitos
subjetivos de natureza patrimonial, são naturalmente transmissiveis ,
- na ausencia de uma nromra que diga o contrario a opção deve ser dizer que o
direito é transmissivel
- o que se transmite nao é a clausula mas sim o direito que emerge do negocio

A posição segundo a qual o vendedor nao poderia transmitir o seu direito resultante da
clausula nao tem ennhuma base defensavel

pode haver uma reserva de prpiredade estabelecida a favor do alienate mas suhjeta ao
pagamaneto ao fianaciador?
- a reserva de propriedade funcionara se o comprador nao pagar o financiamento a C

A vende a B e B recorre ao financiamento de C que paga logo o preço a A, porque financia


o B e B com o produto desse mutuo paga a A - sentido positivo?

409 possivel reserva a favor do alienate ate ao pagamnto do preç ou outro evento - o outro
evento poderia ser o pagamento ao financiador

1. o financiador C pode em caso de incumprimento da obrigação de pagar a quantia


mutuada resolver o mutuo mas nao pode resolver o contrato cv nem a restiuição da
coisa vendida -
2. o vendedor na medida em que ja receberu o preço nao pode resolver o contrato de
cv porque nao ha incumprimento do contrato de cv mas ism do contrato de mutuo
3. mecanismo para apreensao de veiculos automoveis dl 54/75 - gravato morais - o
financiador nao se pode socorrer deste ecanismo porque nao é o beneficiario do
registo de reserva de propriedade a seu favor , o vendedor tamebm nao podia
recorrer ao mecanismo porque a pesar de ser o titular do efetivo registo nao tem
razao para propor a ação de resolução porque ja recebeu o preço

regente nao concorda:


- dois argumentos dele so têm cabimento com a compra e venda com veiuculos
automoveis
uniao funcional interna de contratos - as vicissitudes de um negocio repercute,m-se sobre
as vicessitudes do outro, o incumprimento do mutuo legitimia a resolução do contrato
compra e venda

GM - condição resolutiva tacita - nad impede no proprio contrato uma condição resolutiva
expressa

em que termos pode ter

A vende a B um bem (um automove com reserva de propriedade a favro de A ) B nao paga
o preço, o que pode o A fazer/o que deve o A fazer? deve resolver o contrato para reaver o
carro, ou ser que exige primeiro o cumprimento e so perante uma eventual situação que
mesmo instado a cumprir o comprador nao cumpra é que ele pode resolver o contrato?
- saber s euma vez exigido o cumprimento ainda pode haver resolução? ou se para
poder haver resolução o vendedor tem de ir imediatamente para a resolução?

ha doutrina e jurisprudencia que dizem a partir d o momento em que o comprador pede o


cumprimento da oobrigação de pagar o preço, ja nao pode exigir a resolução do contrato -
REGENTE NAO CONCORDA

regente - o vendedor pode ter interesse em exigir o cumprimento ate ao limite possivel,
dizendo so quando o limite acabar dizer que quer resolver o contrato.
A hipotese inversa de alguem resolver o contrato e depois pedir o cumprimento - isso nao
parece possivel na opiniao do regente
nao existe nada que retire ao vendedor a faculdade o cumprimento da reserva de
propriedade até ao limite

PRÁTICA - 31.10.2023

a) 974º com reserva de propriedade


934
- a reserva de propriedade é para contratos de alienação porque eu posso celebrar
um contrato de empreitada com reserva de propriedade
- dentro dos contratos de alienação o contrato de compra e venda é o predominante
- reserva de propriedade é uma clausula num contrato
- reserva de propriedade tipica - pagamento do preço
- reserva de propriedade atipica "qualquer evento" - 409 parte final
- ha um deferimento da produção de direito real
- se eu celebrar um contrato CV -reserva de propriedade fica transmitida
- direito real d egarantia - o rpodto que seja afeto a ele preferencialmente a outros
crdores

c) risco

AULA TEORICA: 31.10.2023


Quais os argumentos por quem defende que o vendedor na reserva de propriedade nao
pode exigir o cumprimento e depois a resolução
- ou pede o cumprimento ou a resolução

nao ha argumento nenhum que seja invoca pela posição contraria - seria demasiado
penoso para o comprador pedia se o cumprimento e depois pedia se a devolução da coisa
para nao o prejuidar excessivamente

transferencia do risco na reserva de propriedade :


- alguem vende um carro com reserva de propriedade e numa manifestação/tempos
de autoridade o carro é destruido - muitos seguros (se tivess)o problema estava
resolvido, mas muitos seguros têm clausulas de acidentes sociais que não estão
cobridos "seguro contra todos os riscos não existem" - é discutido 796 - grande parte
dos autores dizem que o alienante é o proprietaio e a regra é que suporta o risco dos
bens que sao da sua propriedade correndo assim o risco da perda furtuita do carro

- ha u cnjunto de jurisprudencia que nao concorda - a reserva de propriedade


existe para proteger o alienate e nao se compreenderia que haver reserva de
propriedade e sendo o bem entregue ao comprador que tem o desfrute da
coisa, e nao se compreenderia que o mecanismo acabasse por penalizar o
vendedor que ja nao tem a coisa que foi cedida em gozo ao comprador.
- PA - considerando que o titular o direito alienado deixa de ter propriedade
plena (desde o meomento da reserva passa a ter a propriedade limitada) ao
papel da garantia e o comprador passa a ter uma expectativa real de
aquisião
- por aq«plicação do 796 cada um suporta o risco do seu direit- o alienate
suporta o risco de perder a garantia mas so isso - o comprador suporta o
risco de perder a expecativa real da aquisição.

● aconetece que o vendedor perde a garantia mas continua a ter direito ao pagamento
do preço, mas nao recopera o bem - nesse caso nao quererá resolver o contrato - se
ele nao pagar o preço continua a ser a melhor opção exigir o cumprimento do
pagamento do preço e nao a resolução do contrato
● o comprador continua obrigado a pagar o preço senod os destroços dele
(comprador)

QUALIFICAÇÃO DOGMATICA DA RESERVA DE PROPRIEDADE


1. reserva de propiredae seria uma condição suspensiva
2. CoNDIÇÃO RESOLUTIVA
3. compra e venda obrigacional
4. ha uma dupla propriedade - quer vendedor quer comprador teriam propriedade
sobre o bem
5. contrato de venda sob ficacia translativa imediata (efeito real da se imediatamente)-
esta associada a atribuição ao vendedor de uma posição juridica legal que lhe
garantia a reaquisição do bem em caso de incumprimento
6. corresponde a um negocio em que a eficacia translativa é diferida ao momento do
pagamento do preço u ao pagamento do mutuo do financiamnete e no periodo entre
a celebração do contrato e o pagamento nos temos a atribuiçao ao vendedor de uma
posição que é diversa de uma propriedade plena mas sim limitada e ao comprador a
exepctativa reeal de aquisiçaõ

1. PA -se nos consideramos a hipotese tipica da reserva de propriedade - o pagamento


do preço nnao é um efeito futuro e incerto mas sim essencial é tambem algo cujo o
cumprimento pode ser exigido judicialmente - nao estamos perante uma condição
susensiva - estariamos se eu disse se vende guarda chuvas se amanha chuver
pagamento ao financiador - outra opçao - podiamos falar numa condição putestativa
em ultimo caso - mesmo que por qualquer hipotese as partes quiserem e começar a
ahaver contratos em que o evento de que depende a transferencia de propiredade
nao seja o pagamento do preço nem o mutuo haveria alguma vantagem? PA não
porque se quebraria a unidade dogmatica da reserva de propriedade
- smepre que houver varias exxplicaçoes e nao se consiga encontrar
argumentos concludentes deve se preferir a explicação mais simples - teoria
filosofica
- assunção cristas - a condição atinge todas as cndições do negocio - o
regente nao concorda - o que é paralisado é o efeito translativo

tese da dupla propriedade - parece aplcicar uma alteração estrututal como ele esta
configurado, ado art 409 - é possivel encontrar uma explicação mais simples - esta tese PA
- torna se desnecesaria

6.PA seguindo ML - o contrato de compra e venda de reserva de propriedade correspondo a


um negocio em que a eficacia translativa é diferia (e nao imediata ) ao momento do
pagamento do preço e no perido que media a celebração do contrato e pagamnto temos a
atribuição do vendedor de uma posição de uma propriedade limitada e ao comprador a
expectativa real de auqisição

o comprador fica desde o momento da celebração do contrato numa posição juridica


especifica= expectatica real de aquisição que cabe ao comprador no periodo que medeia.

vendedor fica com a propriedade funcionalizada a um proposito de garantia . Não é este o


unico caso que a propriedade fica funcionalizada em garantias, temos outros, isto é possivel
- alienação fiduciaria em garantia - o problemas deste casos é a sua delimitação do pacto
comissorio (pacto que permite ao credor que tem uma garantia real de um caso de
incumprimento e fazer a sua a coisa desta em garantia ou vende la e ficar com produto da
venda - no penhor isto nao é admitido mas a doutrina faz um reforço para a sua admissao
na fiduciariaem garantias e tambem no pacto marciano.

—-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
a celbra contrato CV com b pelo qual b (agricultor) vende os fruts que o seu pomar ira
produzir 2 anos depois, depois de realizada a cv e entregue o dinheiro, o agricultor vai
passar ferias,e as arvores nao produzem os frutos esperados, e o comprador pretende
saber quais soa os seus direitos -
- saber se a resposta serai a mesma se inves de descuido do agricultor a plantação
tivesse sofrido de uma doença nova que afetava as culturas
880º cc
diferenciação de duas modalidades de cv de bens futuros:
1. cv de bens futurs strito snso -bens enexistentes ao tempo da celebração do contrato
ou nao se encontrem na sua titularidade ou que ainda nao tenha direito a eles
2. venda de frutos pendentes- nao sao verdam«deiramente bens futuros porque ja la
estao mas nao tẽm autonomia porque ainda nao se seprarram

o vendedor fica obrigado a realizar as diligencias necessarias ara que a compra seja
realizada de acordo com o principio da boa fe e como assim foi combinada
- caso nao cumpra o disposto ha incumprimento
- o que acontece em caso de ncumprimento - ha quem defenda a posição positiva e
negativa

- ML -interesse contratual positivo - contrato validamente celebrado a


indemnização e pelo interesse contratual positivo
- raul ventura - interesse contratual negativo - compra e venda de bens futuros
é um negocio incompleto logo a indemnizaão teminteresse contratual
negativo
PA - os dois tem razão - a cv de bens futuros é um contrato validamente celebrado mas
tambem é um negocio incompleto porqur o efeito translativo ainda nao se deu - mas para
PA a indemnização vai c«ser positiva indo de encontro com a posição de ML

nota final - se houvesse uma doença aplicava-se o regime da impossibilidade em que ha


extinção de tudo

AULA PRATICA

incerteza, nao se sabe o que e que vai aconteer à dita propriedade - incerteza que ja
enontramos nos negocios juridicos condicionais
nesta incerteza pode levanta rproblemas quanto à titularidade
na rp - o adquirente nao e o proprietarioe sabemos que o alienante é o proprietario
perante isto o adquirente sob reserva não pode vender - pondendo transmitir a expectativa
de se vir a tornar proprietario

alienante sob reserva- titular do direito podendo questionar se se pode ou nao pode na
pendencia do efeito que depende o efeito translativo se pode alienar a coisa
- divergencia doutrinaria
- ha autores que dizem: pode mas nao deve (pode faze-lo formalmente porque é o
proprietario mas nao deve porque posteriormente vai transmiti la mediante efeito
posterior )
- OUTROS: esta situação deve ser tratada como uma venda de bens alheios nao
tendo legitimaidade para vender a coisa apesar de ser o proprietario - ML + PA - O
QUE PODE GERAR CONFUSÃO PORQUE ELE REALMENTE E O
PROPRIETARIO
venda de bens onorados - solução juriidica para este tipode situações- ele nao pode
vender, se vende pode ser responsavel - o efeito desse negocio - se formos ao 409
vemos que é oponivel a terceiros, nao pdendo assim transmitir aquilo que tem - se
ele transmite e nao diz que esta sob reserva então diriamos que o direito de
propriedade que foi transmitido esta limitado pela reserva de propriedae -o terceiro
que venha adquirir o bem do alienante fica sujeito a ver esse direito que ele adquire
esfumar se com por exemplo o pagamento do preço
nessa perspetiva poderiamos ter uma situação de conflito entre situações juridicas
incompativeis

conflito nao entre direitos de credito mas sim conflitos entre direitos reais
a regra é que prevalece o direito constituido em primeiro lugar

risco:
na pendendia da reserva se nao é imputavel a nenhuma das partes
- o titular do direito suporta o risco
- se no momento da celebração do contrato nao for entregue esse prazo tem-se
estabelecida em favor do devedor
- na venda com reserva de propriedade - a maioria dos autores o risco corre por conta
do adquirente se nao isto poderia levar a um resultado que nao aquele que esta por
detras da reserva de propriedade
- alguns autores dizem que o risco encontra se na reserva de propriedade - carvalho
fernandes - ass regras do risco esta disponiveis quando estipuloa a reserva de
propriedade o risco com entrega passa para ti
- outros o risco transfere se pela convenção das partes
- o risco transfere-se com a entrega - aplicando se o artigo numa interpretação a
contrario
- outros: soluçõa da natureza juridica com a compra e venda com reserva, alicando se
a materia do risco em materias condicionais ´
- PA + ROMANO MARTINEZ - 796º n1 fala em duas realidade: transfernecia do
dominio e da transferencia do direito real - rm- verificando se uma delas o risco
corre. PA - admite ha a constituição de um direito real acrescenta ainda que do
ponto de vista pratico ha a repartição do risco correndo o risco por cada um dos
envolvidos. - cada um corre um risco na medida das suas posições juridicas

AULA TEORICA - 02.10.2023

compra venda de bens de existencia ou titularidade incerta

A vende a b um determinado bem e diz o contrato qu ese vende um quadro e no contrato


diz se que o vendedor diz que nao sabe se o bem lhe pertence, mas é um quadro é valioso
e o comprador mesmo sabendo corre assim o risco, porteriormnete vem se a apirar que o
bem não é efetivamente de A, ficando B chateado

SUB HIPOTESE: contrato oralmente e noa por escrito

art. 881º cc que condiciona a admissibilidade desta venda de bens de existencia ou


titularidade incerta de se fazer menção da incerteza, dscutimos face a este preceito, se tem
de ser expressa utacita.
PA -a razão de ser desta exigencia parece indiciar que o proposito desta exigencia é de por
termo a duvidas quanto a um estado subjetivo das partes que pode ser dificil de demonstrar
- apesar de tudo o sentido da exigencia é de implicar uma declaração expresa.

a mesma racio parece levar à innadmissibilidade de um contrato verbal - a prova deste


estao subejtivo torna se mais dificil

"mensão" - exigencia de clarificação - levam a indicios que isto deve ter a maior segurança
possivel

o preço é devido a nao ser que as partes recusem a natureza aleatori - o preço sera devido
mesmo que a coisa nao seja do vendedor
indeendentemente da solução que se possa defender - PA - se alguem for fazer um
contrato desta natureza, é razoavel/prodente sujeitar isto à forma escrita e à declaração
expressa

sendo a exposião valida presume-se que s partes dao ao contrato natureza aleatoria - o
preço é devido mesmo que a coisa nao pertena ao vendedor - so se recusarem natureza
aleatoria o preço so sera devido se a coisa realmente existir ou pertencer ao vendedor

distingue-se da compra e venda de bens alheios - na medida em que o alianante nao realiza
a venda como se fosse sua "nao sei se a coisa é minha, ou nao sei se a coisa existe"

tambem nos nao esamos na presença de uma compra e venda de bens futuros - o contrato
nao assenta na expectativa de o bem se vir a tornar presente ou da aquisição do bem - mas
sim a sua incerteza a

na compra e venda de bens alhieos - o contrato é nulo mas o alienate tem de convalidar o
contrato
bens futuros - temos de fazer tudo para que o bem se torne presente

aqui - o vendedor nao tem de fazer nada para que o comprador aquira o bem

- situações limite em que o vendedor conseguia disspar o estado de incerteza com o


esforço minimo - o vendedor nao sabe se pareceu ou nao pareceu a comida, para
saber basta ver a validade - ex: objetos se podiam ou nao no fundo do mar - o
vendedor era mergulhador e nadando podia verificar -podendo haver a dissipação
do estado de incerteza pelo principio da boa fé.

embora o regime seja o vendedor nao esteja obrigado a disspar o estado de incerteza -
caso esteja ao seu alcanse e nao faça nada pode recorrer a abuso de direito

COISAS SUJEITAS A PESAGEM, MEDIÇÃO…


CASO:

a) A tem uma herdade e celebra um contrato de CV de cortiça de toda a cortiça que ofi
apanhada na sua herdade - e admitimos que é dito no contrato que é toda a cortiça
que foi apanhada na herdade do vendedor A pesa 2 toneladas e o preço é de X por
quilo.
mas quando se pes,a mede ou conta para se arefir o contrato, mas verifica se que a cortiça
pesa menos 100 kg do que o suposto - preço por i«unidade

b) mesmo cenario que faltam 100 kg, mas inves de se ter dito que se pesava 2
toneladas por x dizia se que o preço global era X - preço global
c) mesma coisa -so que inves d ese dizer ue se vendia toda a cortiça proveniente da
apanha de uma determianda herdade e que estava naquela pilha e que pesava 2
toneladas, diz se que se vendia - vendo duas toneladas de cortiça - e o vendedor so
entrega uma tonelada e 900 kg
d) para estas 3 hipoteses na primeira e segunda hipotese depois do cntrato ser
celebrado e antes da entrega a cortiça ardia - quem suporta o risco

a) e B) - compra e venda em coisa especifica - coisa especifica - esta sujeita a uma


operação de pesagem - 887 e ss cc - o que consta destes preceitos é que na
verdade estamos perante operações ou contratos de CV em que nos nao temos
uma hipotese em que o vendedor entregou uma coisa quantitativamente diversa
daquela que estava obrigada -( esta hipotese acontece na alinea c) - ) - o problema
que sucede e que o obeto do contrato que foi determinado nao se adequa à
indicação, ao juizo ou ao calculo que sobre ele fizeram as partes
estando nos na presença de um contrato de CV de coisa determinada o que significa
que se da imediatamente a transferencia de propriedade - 408ºnº1 - o unico
problema e que o objeto do contrato nao se adequa ao juizo do momento da
conclusao do contrato - om a propriedade o risco tambem se transfere

c) - compra e venda de coisa generica -

d) quem sofre o risco é o comprador por aplicação do art 408º

para alem do risco a consequencia a) e b) se faz sentir ao nivel do preço devido art 887 e ss
porque as consequencias sao diversaas na a) e b)
a) - globalidade - nos estamos na presença de uma modalidade de CV de compra por
medida - conseuqencia a nivel do preço - 887 e cc - determian que sera devido o
preço proporcional ao numero, peso ou medida real da coisa vendida nao obstante
de no contrato o a medida, peso ou unidade estar diferente - multiplica se o preço
unitário por 1900
b) estamos perante uma figura de CV - compra e venda a corpo - art 888º cc - é devido
o preç estipulado no contrato nao obstante a mesagem… der um resultado diferente
se a quantidade efetiva variar ou diferir da declarada em mais de 1/20 desta o preço
sufrara uma redução ou aumento prporcional 888º nº2 cc

no nosso caso a divergencia era de 100 kg igualmente 1/20 nao ultrapassado, ou


seja noa ha redução ou aumento do preço

891º nº1 e 2 - atribui ao comprador o direito de resolver o contrato se por aplicação


do 887 e 888n2 o preço devido exceder o proporcional à quantidade declarada a
mais de 1/20 e o vendedor exigir esse preço - a menos que o comprador tenha agido
com dolo
- neste caso a variação era para menos mas podia ser uma quantidade maior,
e o preço seria aumentado proprcionalmente, podendo acontecer que o
comprador nao tenha dinheiro para comprar - podendo resolver o contrato
- este direito é dado ao comprador e não ao vendedor - no nosso caso como
era para menos, o vendedor nao se pode queixar porque eu apresentar
menos do que devia vai receber menos do que devia

COMPRA E VENDA A CONTENTO:

A pergunta a B e gostava da musica de justin bieber e B diz que não sabe quem é, A
zangado manda audios a B a mostrar a musica do justin bieber e se B gostar paga a A o
preço dos cds ou dos audios enviados
B diz que nao quer ouvir falar nisso, A volta a insistir até que B cede, sabendo que ia
devolver aquilo - defacto sem ouvir B devolve e não paga, A mesmo assim pretende que b
lhe pague
● cv a gosto

- um vendedor se presta a vender algo a alguem que aparece como comprador mas
nao tem a certeza se quer comprar ou nao porque nao sabe se gosta
- é possivel mas tem uma regulamentação esepecifica

1. CV a gosto - a coisa tera de agradar ao comprador e nao se produzem os efeitos da


CV enquanto o comprador disseer que a coisa lhe arada ou deocrrer o prazo de
aceitação ou rejeiçao - art 923 cc
2. 924 - CV produz efeitos iniciais mas da se ao comprador o direito de resolver o
conrato - segunda modalidade de compra e venda a contento

PRÁTICA - 07.11.2023

CASO 7:
GRALHA 287 - 288 PAG

934 - CV a prestações
279 - regime da condição

TEORICA - 07.11.2023

ESTAMOS NA HIPOTESE A CV A CONTENTO:


- atribui valor juridico ao silêncio
o art 932 cc estabelece que a coisa se considera aceite se o comprador nao se manifestar
no prazo de aceitação 221º cc
923 n3 - estabelece a obrigatoriedade de a coisa ser facultada ao comprador para examinar
a mesma este prazo para a aceitação nao pode começar a correr antes de a coisa ser
entregue - constituindo uma obrigaçao autonoma podendo ser exigida pelo comprador

dentro do prazo para a aceitação se o comprador regeitar o contrato a compra e venda tem
se por nao celebrada

seja na 1 modalidade seja na 2 a declaraão de rejeião nao depende de fundamentação - ao


comprador reserva se a liberdade de dizer aquilo que entende conforme entender de forma
livre, esta escolha nao é sindicavel judicialmente
- uma aceitação para a observação da coisa

o comprador no ato de examinar a coisa deve faze-lo com boa fé e ainda em certos casos a
recusa de aceitação pode ser sindicavel judicialmente por representar abuso de direito -
podendo depois discutir a modalidade de abuso de direito

DISTRIBUIÃO DO RISCO NA CV A CONTENTO:


1. CV a gosto - enquanto o comprador esta a examir os bens cai um relamago que
destroi os bens - por conta de quem corre o risco - enquanto nao se der a aceitação
do prazo o efeito translativo nao se da, nao produzindo o seu efeito tipico - correndo
o risco apenas com a aceitação ou com o decurso do art 923º/2

2. MODALIDADE - MESMO CENARIO - o efeito translativo ja se deu - significa que o


comprador tem que desfazer o negocio cujos efeitos ja se produziram - 432 e ss -
por força da remissao do 924 para o regime da resolução - logo o risco tambem ja se
deu

a perda fruituita - corre por conta do comprador - para o exercicio do prazo do direito de
resolução - o comprador ja nao pode devolver a coisa ja nao pode resolver o contrato - a
questaõ é - a solução resulta da aplicação do criterio do 796/2 e depende da entrega da
coisa

pressupoe que esta modalidade de CV a contento era uma condição resolutiva (regente nao
lhe parece que suceda - porque tudo isto é colocado na pendencia da vontade de uma das
partes nao podendo dizer que é um facto futuro incerto )

nao pelo 796 n3 nao estando dependete da entrega - prof: decorre o risco mediante a
transferencia da coisa - aplicando se assim o 796 nº1

CV sujeita a prova

conjunto de vestido da autoria de um determinado estilista - apesar de os vestidos ja


estarem feitos o efeito do contrato fica dependente da prova da roupa e que a respetiva
sirva ao comprador. quando B prova os vestidos verifica que os vestidos nao lhe servem
mas poderiam servir com um ajuste minimo, mas b diz que os mesmos nao lhe servem,
pretendendo rejeitar o contrato mas nao comunica a rejeição e recusa-se a pagar o preço
na CV sujeita aprova a plena produção dos efeitos do negocio a tranferencia da
propriedade depende de circunstancias positivas suscetiveis de controlo assim suscetiveis
de apreciação judicialmente

- temos de saber como se faz a prova e em que prazos:


forma: ela devera ser feita dentro do prazo e seguno a modalidade estabelecida no
contrato ou usos - se ambos forem omissos sera fixado pelo vendedor diz o prazo e
a modalidade escolhida pelo comprador para a realização da prova mediante
criterios de razoabilidade 925 n2

925/3 cabe ao comprador o encargo de contar ao vendedor o resultado da prova -


caso contrario produz efeitos

se o ajuste é minimo o comprador deveria tulerar esse ajuste - e o tribunal pode


sindicar esta prova - e o comprador nao comunicando a rejeição o negocio produz a
plenitude dos seus efeitos - o vendedor pode pedir ao tribunal que faça a sindicancia
mas neste caso nao é necessario porque o comprador nao disse nada produzindo
assim os efeitos

enquadramento dogmatico:

ex: a coisa era destruida durante o exame

1. modalidade da cv a contento - romano martinez + antunes varela - mera proposta


contratual - regente nao acha -em virtude deste neocio ha uma obrigação autonoma
aa cargo do vendedor de facultar a coisa para exame ao comprador, ha ja efeitos
deste contrato deste contrato que esta suejeita a uma proposta e aceitação. prof. =
nao é proposta - considera que nesta modalidade ha um direito tipico de ioção
associado a um contrato preliminar constitutivo desse direito de opção - aqui ha um
dever de o devedor facilitar a coisa para o exame do comprador - isto vai alem da
proposta contratual ha sim uma sujeição que se traduz num direito tipico de opção
que o direito potestativo mas tambem ha um dever autonomo - o comprador tem o
direito de exigir a entrega da coisa logo ha uma obrigação e um direito de credito
para alem do simples direito potestativo que é tipico da proposta afastando-se assim
da mera proposta

nao se fala em condição suspensiva (porque ha efeitos porque ja se produzem) e resulutiva


(porque o regime determina que nao se produz os efetios tipicos, havendo uma
paralelização dos efeitos) - quanto muito podia ser suspensidva mas nem isso ha porque
nem sequer é condição

2. modalidade - dirieto resolução mas não é coondição resolutiva - efeito do contrato


que se dara ou nao em razao de uma decisão discricionaria tomada pelo comprador
- tendo aqui um negocio sujeito a reslução
CV SUJEITTA A PROVA - estamos perante um negoico completo (item de formação
sucessiva que so fica perfeito com a constatação do funcionamento do condicionalismo que
as partes acordaram no negocio, ou seja quando a prova é superada)
- o risco so se transfere quanado decorre o prazo ou quando se da a aceitação - aqui
a destruição tem de ter a superação da prova, prova de exame sobre se o objeto
tem os requisitos necessario - nao havendo a transferencia do risco

COMPRA E VENDA A RETO:


A vende a B uma casa celebram um contrato de CV sobre uma casa estibulando que o A
pode reaver a casa decorridos 6 meses a contrar da celebração do contrato, passados 6
meses o vendedor diz que quer a casa de volta e o comprador diz que nao devolve a casa
porque o contrato de CV tem eficacia real translativa mas sabe que incumpre a obrigação,
indemniza mas fica com a casa. O comprador B se recusa a entregar a casa A nao lhe
devolve o preço como teria se este resolvesse o contrato
sera que o comprdor so responde por incumprimento ou sanção pecuniaria compulsoria,
atraves de uma compensação ou sera se o vendedor poderia recoperar o bem?

imaginemos que a casa é destruida antes de o vendedor dizer que quer a cas ade volta -
por quem corre o risco?

927 cc- o vendedor reserva para si o direito de recuperar o bem mediante a restituição do
preço - a conseuqencia do exercicio deste direito é 432 e ss

devemos distingueir a venda a retro e a retrovenda


venda a reto - unico negocio que tem uma clausula em que o vendedor pode recurar o bem
(A vende a B e tem uma clausula que permite a recuperação da coisa) - regime proprio
aplicando se o regime da resolução - ha um conjunto de normas imperativas que visam
acautelar este negocio

retrovenda - temos 2 negocios autonomos que podem ser simultaneos ou um a seguir ao


outro - no primeiro momento um negocio em que algume venda a outra um determinado
bem e outro negocio em que as partes invertem posições e o vendedor aparece como
comprador e vice versa - mera proposta sujeita a aceitação ou venda completa…. - aqui
nao ha regime especifico, aplicando se o regime da CV

AULA TEORICA -9.11.2023

identidade de soluções que justifica esse paralelo

as normas imperativas quanto aos prazos e quanto ao preço sao extensiveis à retro venda

norams imperativas= foi temida porque se admitiu que poodia representar um negocio
usurario
PACTO COMISORIO - PROIBIDO PELO REGIME DO PENHOR
diferença entre o preço pago pelo comprador eo preço a pagar pelo vendedor - pacto
usurario o comprador aproveitava-se da necessidade do vendedor

nosso direito - venda ar reto - o preço a pagar pela resolução por parte do vendedor nao
pode ser superior ao preço inicial - o mesmo preço
por outro lado -por forma a que esta clausula represente uma clausula a uma livre
circulação de bens por tempo indeterminavel - art. 929 - prazo perrogavel de 2 a 5 anos de
coisa movel ou imovel salvo de se estipular prazo mais curto
decorrido oprazo deixa de ser posivel a resoução mas as partes podem acordar uma nova
comra e venda de sinal contrario à primeira que leve a uma nova compra

por outro lado a existencia do prazo imkprativo maximo nao impede as partes de
estabelecerem um outro
a resolução so podia ter lugar decorridos 6 meses sobre a data de resolução do contrato

se a cv a reto bens imoveis - a resolução deve ser reduzia ecrtiua publica - 930º cc

no silencio do contrato a resolução fica sem efeito se nos 15 depois o vendedor nao
oferecer ao comprador das importancias liquidas que tem de lhe pagar e outras despesas
acessorias - 931º

no nosso caso o comprador recusa-se a devolver a coisa e portanto embora exista a


obrigação da entrega das importancias liquidas pode haver a invocação de exceção de nao
cumprimento do contrato - o vendedor recusava-se de entregar o preço, commo nao houve
a entrega podia invocar a exceção

incumpridos os requisitos da resolução

- revogação ou resoluçaõ - o bem volta para a esfera juridica do vendedor inicial -


efeito real
- a transmissao da se mas em conseuqencia disso tem de haver cumprimento da
obrigação de entrega

o que acontece se houvesse um terramoo que destriusse a casa?


- aquem diga que o risco corre por conta do comprador -796 n3

condição potestativa - regente: nao se possa aplicar o regime do 796º


distribui se o risco: 1267 regula a responsabilidade do comprador de boa fe - ele
responde nos termos 1269 perda ou deteorizaçã da coisa se nao for furtuita

nao há culpa - 1269º


havendo culpa - 1269º

se a perda for furtuita - na medida em que o comprador nao responde 1269 o vendedor nao
tera interesse me exercer o direito de resolução porque tem de devolver o preço que
recebeu e recopera um bem que vale menos
a distribuiçao do risco ocorre por aplicação do 796 n3 a razao de ser (regente nao a do
martinez )
regente - o alienante pode ignorar e exercer o direito de reslução nesse caso a boa fe
incluia ao comprador que comunicasse ao alienante que a coisa perdeu valor - 762º cc +
principio da boa fe
por outro alfo se esta comunicação nao ocorrer a declaração de resolução é ceticia
podendo ser declarada com fundaente em erro peloa alienante

ex: cv de uma casa de venda a retro, o comprador vendia a um terceiro C, inves de uma
casa
2 hipotese bem movel

na venda a reto 432 e ss - 435 n1 ou seja a resolução dos contratos nao prejudica direitos
adquiridos por terceiros de boa fe
a este principio do 435 n1 faz exceção o 432º/932º
so tera eficacia real quando bens moveis ou imoveis sujeitos a registo
nao registo = 435º n1 inobonibilidade

estamos perante umcv tipica em que ha um direito potestativo de resolução por parte do
comprador regente nao se afats da expresao normativa nos art 927 e ss
por outro lado sendo uma resolução o efeito do direito potestativo tem eficacia retroativa

MC- contesta dizendo que ha uma revogação, inves da resolução seria a revogação, se s e
tivesse usado a expresao evitar se ia um mal entent«dido, MC afirma que o direito
potestavo nao é exercido o adquirente é proprietario, suportando o rsico, fazer
benfeiturias…….˜

regente: se olharmos para a cv a reto - percebemos que o termo da resolução e constante -


do ponto de vista normativo nao ha razao para nos afastarmos da qualificaçãp -o comprador
suporta o risco mesmo agindo sem culpa-nesse cenario o vendedor nao querera resolver o
contrato
é proprietario enqaunaot nao for exercida a resolução mas apartir do exercicoi do direito
potestativo do comprador tem de a devolver deixando de ser propiretario
MC - Tem direito aos frutos mas isso nao tem nada a ver se ser revogação ou resolução
ams sim ser possuidor de boa fe

se isto fosse revogação - o comprador nao so nao ficava onorado com o risco com nem
sequer respondia peerante o vendedor por deteorização culposa - regente nao concorda

revogação o comprador pode fazer os frutos mas na resoluão tbm pode


revogação - o comprador não podia pedir 1273 + 1275 indemnização pelas benfeitorias e ao
respetivo levantamento - teria de suportar o risco total e absoluto da perda desa benfeiturias
mesmo caracterizadas como necessarias, uteis…….

CV A PRESTAÇÕES:
A vende a B uma coleção de selos com um preço de 80,000 euros e como o b nao tinha
dinheira para pagar imediatamente ficou convencionado que esse fvalor seria pago em 8
prestaçõe mensaris (10,000 cada) e os selos sao imediatamente entregues a B , B paga a
primeira prestação mas nao a segunda
A quer saber o que pode fazer
a) saber se pode resolver o contrato pr incumprimento da rigaçao de pagar o preço
b) pode exigir o pgamento imdiato de todas as pretações
c) era que a resposta seria diferente se o vendedor tivesse reservado para si a
popriedade da coisa
d) seria a resposta diferente no caso de os selos nao terem sido entregues

934 e ss cc

cv a prestações mas é uma designação mas que nao é rigorosa, porque a obrigação é so
um a de pagar o preço
temos uma pretação fracionada em varias parcelas mas em rigor é so uma

quando uma prestação pode ser fracionada a nao realização de uma delas importa o
vencimento antecipado de todas as outras
materia de obrigação de pagar o preo em materia de cv - 886º

art 934 + 935

886 - todos os casos de nao pagamento do preço pelo o comprador - 801 - condiçaõ
resolutiva tacita

934 - nao pagamento na cv a prestações - afasta se do 781 - falta de pagamento de uma


das prestações - as soluções sao as seguintes:
- reserva de proiedade e entregue a omissao de uma prestação cujo o valor exceda o
⅛ do preço… confere ao vendedor o direito de resolver o contrato de cv

com ou sme reserva de proipiedade a falta de prestação de 18 do preo nao implica a perda
do beneficio do prazo

1. normativamente na expressa preço devem considerar brangidas todas as qunatias a


pagar ao comprador ao vendedor como consequencia da alienação mesmo juros de
despesas ou outras importanicas devidas
2. 934 - regente: solução nao pode ser aceite porque a razao pela qual se limita a
possibilidade de resolução no caso de ter havido entrega tem a ver com o
desapuldsamento da coisa entregue - é evitar a preocupaão da tutela do comprador
que compra a prestações - a distinção consoante ter havido ou nao a entrega da
coisa - exigencia do vencimento anticipado - desprotegeria sem razao o comprador
na eventualidade de nao ter beneficiado a tradição da coisa e o vendedor ter
beneficciado
regente: aplicar tambem a restrição do 934 no vencimento antecipado nos casos em
que nao hou tradição da coisa
781 - verificados os pressupostos - vencimento antecipado ou exibilidade antecipado
regente: 781 - podersia impor ao vendedor uma vantagem que ele nao quer
o memso principio deve valer para o art 934 faltando o comprador … o vendedor
pode interpela lo as exigencia das prestações - exiibiliade antecipada

AULA TEORICA - 14.11.2023


934 - APLICAÇÃO NOS CASOS DE RESOLUÇÃO DO VENDEDOR OU NAS QUE O
VENDEDOR EXIGE O PAGAMENTO DO CONTRATO

LOBO XAVIER
art. 934 nao se aplicava aos cenarios de resolução - porque a obrigação de pagar o preço
é uma prestaçao pecuniaria - relativamente a mora 806 que estabelece a conseq do
devedor é a obrigação de pagar os juros de mora - ninguem contestaria ser esta norma
imperativa suprepor se ia ao art 934º - se para a venda comum a solução a soluçao é o 806
nao faria sentido que a venda por prestações numa solução diferente dos juros nao
admitida para a venda - nao faz sentido proibir uma coisa na venda comum e permiti la na
venda a prestações

so pode valer a possibilidade de clausula com os limites do 934 na evenualdade de se


pretender resolver o contrato

alem deste argumento apartir do 934 convoca outro do 935º


N2 935º:
seria um cenario de resolução
o 806 nao é imperativo- porque se preve a saida de a possibilidade de as partes
estabelecerem uma solução que quiserem
parece haver algo no 935 n2 aponta no sentido de estar uma hipotese de resolução -
REGENTE - insuficiente para formar uma opinião

806 av - norma supletiva - pugnam pela aplicação do 935 para alicação de resolução para
exigencia de cumpriimento

regente: nao podemos tomar uma posição de aplicação do 935 sem distinguir as varias
clausulas penais:
temos de distinguir clausulas penais moratorias das compensatorias (inumprimento do
devedor)
distinguir 3 tipos de clausulas penais
1. cp meramente indemnizatorias
2. compulsorias
3. penais strito sensu

estas classificações podem se interligar entre si


podemos ter clausulas penais que sejam compensatorias e eventualmente indemnizatorias -
cruzando se assim

1. clausulas penais que visam facilitar a reparação do dano em moldes previamente


presvistos pela partes sem especiais intuitos compulsorios - as partes inves de se
sujeitarem às condiçoes do dano estabelecem uma clausula que funciona para
tomar lugar da indemnização tirando as duvidas da tal indenização - 810 n1 cc - nao
ha mais indemnização senao aquela que a clausula penal atribui
2. nao tem qualquer influencia no montante da indemnização - o proposito é de servir
de pena, de castigo/penalidadeque acrece ao cumprimento da obrigação e À
indemnização
3. forma de compeir o devedor ao cumprimento - legitia o credor perante u«o
incumprimento a titulo sancionatorio a pena à prevista e de maior importancia que
esta

NUNO INTO DE OLIVEIRA:


nos temos que distinguir os varios tipos para saber quais o art 935 se aplica e relativamente
às quais vale o limite deste artigo

HIPOTESES DE INCUMPRIMENTO DEFINITIVO - CLAUSULA PENAL COMPENSATORIA


MAS EM QUE O COMPRADOR NAO PRETENDE A RESOLUÇÃO DO CONTRATO:

1. a poibiçao da acumulação do art 811 n1 entre a exigencia de cumprimento da


obrigação principal e cp nao se aplica se a cp mesmo compensatoria tiver narureza
compulsoria. ma snoa valendo a proibição de comulação o que vale é o limite fixado
no 935 ou seja o vendedor pode pedir o cumprimento da prestação principal e pode
pedir indemnização pelos prejuizos causados a que acrece a pena mas esa pena é
condicionada pelo art 935
se a clausula tiver a natureza de uma cp indemnizatoria ou penal strito senso
(regetne concorda) nao faz sentido aplicar o limite do 935 porque nestas cp o
comprador naopode cumular so pode exigir a cp se ele pretende manter o contrarto
e pretende a cp - nao tem o bem e so recebe metade do preço (nao pode ser -
solução absurda)
prof POliveira - esta clausulas penasis seriamas relativamente Às quais o limite do
935 nao funcionaria
regente - embora tenha razão de principio(pinto de olivera) devemos continuar a faze
distinções, as cp tem que forçosamente se destinuar a acautelar o incumprimento definitivos
as partes podem prever cp que tenham por fim algo de distinto que acautela o
incumprimento definitivo (o custo da execução especifica…)
a aplicação do limite do 935 so conduzira a resultado absurdos - o incumprimento total o
compradr pretender insistir no cumprimento e a cp tiver por fim acautelar o incumprimento
total- nos outros casos nao
se a finalidade for acautela deveres acessorios nao ha nenhum problema de aplicar o limite
do 935

em sintese: parece que nos nao devemos aceitar a sujeição do 935 das clausulas penais e
strioto senso…. e o comprador dejesar manter o contrato

cp moratorias:
pinto oliveira:
nos teriamos que os incumprimentos mais urtos seriam penalizados pela causula peais e os
mais longos nao seriam…
regente: este argumento nao deve ser aplicado nas cp moratorias - porque as partes
tambem podem dizer esta cp existe para acautelar mora de corresponde ate metade do
preço e apartir dai fazendo uso do n1 935 pode convencionar a indemnização do dano
remanescente - tem a sua disposição nstrumentos para (vendedor) para aceutelar a sua
posição - se nao recorre esses instrumentos so se pode culpar a si proprio

regente: aplica os limites do 935 sempre aos cenarios de resolução porque o vendedor
recopera o bem nao ha o perigo em determinados cenarios o vendedor exige o
cumprimento so fica com metade do preço e privado do bem

COMPRA E VENDA DE LOCAÇÃO DE VENDA

A celebracom B um contrato de locação relativo a um bem movel o b deveria pagar uma


renda durante 15 anos finos os quais a coisa passaava para a titularidade de b . B paga
durante 14 anos
o que acontece neste cenario?

(mecanismo utilizado no estado novo)

contrato em que as partes estipulam uma locação mas acordam que no final da locação o
bem passa para o locatario de forma automatica terminadas todas as rendas ou aluguer
- ha um fenomeo parecido cocm o lising

atento este fenomeno de transferencia da propriedade as prestaçõe snao correspondem


apenas ao gozo temporario da coisa mas tambem incorporado o valor de transmissao do
bem

compreende se que foi com«ntemplado um regime especifico - 936 n2 cc


a resolução da locação de venda tera efeito resolutivo
se atransmissao nao se da tem de haver a desolução das rendas e a tal indemnizaçao nos
termos gerais ou a aplicação da pena

regente: ML - nos estamos perante uma modalidade especifica e tipica da CV nao é uma
locação mas uma CV em que a transmissao é diferida no tempo ate ao pagamento do preço
e em que o vendedor se obriga a proporcionar ao comprador o gooz da coisa enqunto o
preo não é pago

CV SOBRE DOCUMENTOS:

art 937e ss

CV nao esta a vender os documentos estes servem ara permitir ao comprador para se
legitimisar ao exercicio da cv

o bem a que os documentos se referem


o vendedor nao se encontra obrigado a entregar a coisa mas sim a entrega dos titulos
representativos dessa mesma coisa
- o objeto vendido sao os bens titulados e nao os documentos

PERTURBAÇÕES TIPICAS DA CV

- CV DE BENS ALHEIOS

A celbra com B um contrato promesse de CV de um bem alheio? é possivel?

cc estabelece como consequencia da cv de bens alheios a nulidade a nao ser que


estejamos da cv comercial (1301 cc)

cv de bens alheios - situação alguem aliena como propria coisa cuja titularidade pertence a
3 nao tendo o vendedor legitimidade para realizar a venda

nos podemos enquadrar neste regime a oneração se alguem onerar lgo que nao é seu
aplicamos este regime

AULA TEORICA: 16.11.2023

generica - 408
o efeito real so se da quando se procede à concentração

regime de cov de coisa alhei - nao se aplica este regime nas coisas fora do comercio

892 e ss cc - so vale para os casos de alienação de uma coisa como propria que nao se
encontre fora do comercio, bem especifico, coisa presente e nao esteja abrangida pelas
relações comerciais

ex: saber se podia haver contrato promessa de cv de coisa alheia


generalidade da soutrina sim
sim mas com limites - a execução especifica nao é possivel e nao podia haver comtrato
promessa de coisa alheia de execução especifica

regente: possivel porque tem efeitos meramente obrigacioais - tem duvivas qauanto à
admissibilidade de coisa alheia com execução especifica mas aceita a o paulo olaro cunha

legitimidade para a invocação da nulidade:

nulidade distinta da norma -estando limitada quanto às pessoas


obrigaçã de restituição
- ha uma especialidade - 289º - havendo nulidade da cv zs partes devem restituir
aquilo que receberam e por força da cv d ebens alheios essa obrigaão nao existe
nestes termos

legitimidade: 892º
o vendedor nao pode nunca popr essa nulidade ao comprador de boa fe e o comprador
doloso nao pode opor a nulidade ao vendedor de boa fe

o termo dolo deve aproximar se da boa fe em sentido etico (boa fe de alguem que
desconhece um facto e nao tem o dever de conhecimento )-- esta com dolo quem
desconhece devendo conhecer quando ha conhecimento ou quando ha ignorancia com
culpa

ha um regime especifico quanto à obrigação de restituição


- admitindo a nulidade por uma das partes

de acordo com o reigme geral qualquer das partes tem de restituir aquilo que receber indep
da boa fe ou ma fe da oura parte

no regime da cv de bens alheos a restituição deve ser feita ao vendedor e nao ao


proprietario exceto se o proprietario tiver

o comprador tem de devolver a coisa recebida

na eentualidade de nao ser possivel tem de devolc«ver o valor correspondente

mas o regime de cv de bens alaheios e diferente:


tem o direito de exigir a restituição integral do preço mesmo que os bens que ele comprou
se tenham destruido ou deteorirado memso que haja uma perda total de valor ou
deterorizao o comprador de boa fe pode exigi ro pagamento

duvidas que levam a interpretaçõeS:


maioria - raciocionio a contrario ou de bilateralizaçao - 884º - se o comprador de boa fe
pode exigir a restituição integral do preço entoa o comprador de ma fe nao poderia exigir ao
contrario do regime geral da invalidade

diogo bato - nao concorda


- fraqueza do argumento a contrario - baseia se em razões de logia formal - o que
decide a aplicação a contrario ou de anlogia ou de aplicação nao pode ser um
raciocionio de logica formal ou dedutiva tem de ser um raciocinio que convoque uma
dimensão vlorativa
- interpretação do art. 884 n1 e 2 - argumento a contrario - ao inves daquilo que
parece o 884 nao visa conceder ao comprador de boa fe nao visa a resituição , por
isso vem das regras gerais - o sentido do art é outro - é de tornar esse direito
insensivel às vicissitudes da coisa comprada - nos nao podemos concluir que o
comprador de ma fe nao tem nunca a restituição interal do preço

MC - carneiro da frade
necessario analisar o art 884 n1 com a regra do art 1269 cc
1269º - aplica se à resp do possuidor de boa fe e que este so epsonde pela perda ou
deteroição do objeto se tiver agido com culpa
apesa de tudo (884) que parece dar ao comprador de boa fe a restituição - isto so é assim
se ele nao tiver sido responsavel pela perda ou deeter… pelo 1269

ML discorda:
884 n1 e 2 na verdade preveem uma situação de ESC
consagra a teoria do lmite com a do enriquecimento

REGENTE ACHA QUE O ML TEM RAZÃO

art. 894º - limite que


tendoo cmprador de boa fe a restituiçao se tiver tirado algum proveito dessa perda ou
diminuição deve ser abatido no direito à restituiçao do preço - limite do enriqeucimento

ML- considera que o 894 no fundo hipotese que concretiza o regime do art 479 n2 - limite do
ESC

no ambito do ESC o regime é diferente do 269 porque enquanto no 1269 o possuidor


responde se tiver agido com clpa nao acontece no regime do ESC

480 - O ENRIQUECIDO S RESPONDE SE TIVER ATUADO DE MA FE

quem tem razão?


ML (segundo o regente)
porque o n2 do art 894 tem vertida uama situação de lminte do enriquecimento
- o art 12699 nao tem nada a ver com as relações de vendedor de coisa alheia e
comprador de coisa alheia porque a resp do possuidor (1269) é uma resp do
possuidor perante o proprietario
- 894- eventual resp do comprador pela perda.. perante o vendedor

no ambito das relações de vendedor e comprador vale o regime do e so responde se tiver


atuado de ma fe

comprador - proprietario o comprador de boa fe responde ao proprietario se tiver agido com


culpa

nao faz sentido aplicar o 1269 a alguem que julga que é proprietario

INDEMIZAÇÃO CV DE BENS ALHEIOS

varias indem possiveis


898 - hipoteses de dolo
se um dos contraentes tiver boa fe (direito a ser indem de todos os prejuizos…)

indem - nao haver dolo nem culpa - respons do vendedor - resp objetiva - o vendedor tem o
dever de saber se é sua ou nao - a resp compreende apenas os danos emergentes do 899
indem pela nao convalidação - 900 - resp é uma resp que acresce à regulada nos artigos
anteriores, o vendedor responde por culpa e por dolo, resp objetivamene (nao havendo
culpa nem dolo) e ainda se soma uma nao responsabilidade de convalidação que acresce À
anteriores

tera de escolher entre os lucros cessantes….

regime que causa preplexidade

ha quem diga que nalguns cenamos qe nao haja convalidação - porque como acumula
indemjzações ate pode ter um certo enriquecimento (o comprador fica melhor sem
convalidação)

regime da acumulação (regente nao ficar chocados- o vendedor que vende uma coisa
alhiea pratica um facto ilicito e esta obrigado a convalidar e nao convalida 2 factos ilicitos
regente: caracter sancionatoiot - castigar o vendedor que incorre duas vezes num facto
ilicito um a seguir ao outro

grande parte deste regme é supletivo - 894, n1 897, 899, n1 900, 901 serve perante
convenção em contraio exceto se o contraente a quem a clausula esteja revista no contrato
a afastra uma destas normas a um contraente que tinha atuado dolosamente

CV DE BENS ONERADOS:

perturbação tipica da cv a par da compra e venda de bens alheio e cv defentuosa

conseuqencia: anulabilidade por eerro ou dolo na ghipotese de verificarem os requisitos da


anulabilidae

905º nos estamos perante um cenario de erro - ML + NUNO PINTO

nao e esse o entendimento do MC + REGENTE -apesar do 905 falar em anulabilidade os


remedios que estao previsto para acv de bens onerados sao tributarios do incumpriemtno
(defeituodso) e nao do erro

noção de onus - amplo - situaçao d irregularidade dobem vendido gerados do impedimento


do gozo do comprador (ex: bens imoveis sem licença de habitação)

o cc nao contempla diretamente as hipoteses de o vendedor assegurar ao comprador a


existencias de especiais valnte«agens juridicas que excedam os limites normais dos direitos
da mesma categoria

nos podemos considerar nese caso o regime de bens onerados - se o vendedor garante
qualidades que depois o bem nao os tem - aplica se a mesma o regime dos bens oenerados

efeitos: aulabilidde
nao é esse o entendimento da grande parte da doutrina

que aplica o regime do erro - so havera anulablidade se estiverem preeenchidos os


requisitos do erro

o regime do ero nao tem nada a ver com auqilo que sucede ao art 905 por exempl:
obrigação de exporgação dos onus ou limitações(907)- ideia tributario da situação do
cumprimento defeituoso nao é do regme do erro
- mecanismo da redução do preço (911)
- regime indemnizatorio semelhante a cv de bens alheios(909 esS)- encontram se no
incumprimento dos contratos e nao ao svicios)

no caso de um bem com onus na verdade o comprador pretende adquiri um imovel com
cervidao de vstas manifesta a sua votade de forma idonea e isenta de vicios - selaciona um
determinado objeto por referencia ao qual exprime a sua vontad eo bem dotado de
conteudo que ele expressou, que pode ser qualificado ou conteudo normal da mesma
categoria, mas identifica um bem para o cumprimento do programa contratual que ele
delineou que nao possui as caracteristicas que correspondem ao programa tal cmo ele foi
delineado de forma ienta de vivios
- podemos dizer que o erro apenas incide na fase de exxecução do programa
contratual nao afeta a fase de formação - problema de incumprimento defeituoso e
nao de erro

mc - ha vivio se eu disser que eu compro branco e disser que compro preto

aqui o comprador quer comprar branco diz que quer comprar branco e o vendedor entrega
preto

consequencia:
- covalescencia automatica - nao sera assim
- 907 - alienante uma obrigação de exporgar o direito dos onus ou limitações o
comprador pode fixar ao vendedor um przo para essa expurgação
- 908 - indemnização em caso dolo
- 909- indemnização no caso simples erro
- 910 - indemnização de não cumprimento de obrigaçao de nao fazer convalescer o
contrato

sem erro ou dolo o comrpado tinha adquirido o bem por preço inferior - redução do preço
em harmonia -911

TEORICA - 21.11.2023

art. 913º
- CV defeituosa - perturbaão masi imprtante da cv

1º regme - 913-922
2º regime do nao cumprimento das obrigações
3º regime - coisa defeituosa - decreto de lei….

regime tipico 913º e ss - o que nos vamos situar

coisa vendida sofre de um vicio ou falta de conformidade - 913º


estes dois objetos odem ser objetod de
- defeitos ou imperfeitos que desvalorizam a coisa

se as partes nada disserem quanot à função da coisa - norma interpretativa

- acordo das partes - 913º nº2 = padrao de normalidade


- por vezes o preço é tomado em consideração como uma bitola para aferir a
qualidade das coisas (ex: carro caro qualidade maior)

quanto À prova:
e prinicpio cabe ao comprador apenas provar o defeito - vicio ou defeito falta de qualidade
aprovado o defeito - responsabilidade obrigacional - culpa do vendedor - cabe ao vendedor
fazer contraprova que a coisa nao tinha defeitos ou que tinha e os mesmos tinham sido
conhecidos pelo comprador.

nao deve ser confundido com outras relaidades como incump das obrigações:
- entrega de coisa diferente daquela que foi acordada(direito das obrigações -
PA+ML)
- alguem entrega menos do que aquilo que estava obrigado a entregar (incumrimento
parcaial)

direitos do comprador?
distinguir se estamsoa a falar de um defeito antes do depois da entrega da coisa
PA -913º e ss pressupoe a entrega da coisa

nao havendo entrega - aplica se o regime geral do incumrimeto - aludido ao 798 aludindo ao
cumprimento defeituos - antes da entre o comprado pode recusar se a receber

podera ser intentada a uma ação de cumorimento destinada à conformação da


conformidade
podera haver resolução por incumpriemnto - 801 e 808
e podera preenchidos os pressupostos - o regime da responsabilidade pre contratual

venda de coisa defeituosa depois da entrega -regime especial - art. 913 e ss


grande parte deste sistema - remete para o regime de bens onerados o que cria uma
dificuldade acrecida ou requer da parte dos aplciadores cautelas

direitos:
- direito de anulr por erro ou dolo
- direito a reparação ou substutião
- direito a redução do prel«ço
- direito a uma indemnização
direito à anulação/ resolução - venda de bens onerados neste caso por remissao do art 913º

compra de coisa defeituosa - reparação ou substituição da coisa -914


- mecanismo de reação que se destina a corrigir a prestação que foi defeituosamente
realizada A prestação boa

duas realidades:
- reparar - so existe quando a reparação seja possivel (ex: um alimento defeituosa
nao é reparavel) - mas muitas vezes dos bens sao reparaveis ainda que alguns
autores entendam que reparar a coisa seja mais oneroso do que substituir a coisa

wuando a reparação n é possivel e é um bem fungivel - temos a sua substituiçao

o art. 914 parte final - “sem culpa o vicio… esta obrigação nao existe”
a parte inicial fala de dois direitos, reparação e substiuição mas no final diz se esta
obrigação - compreende a reparação ou a reparação e substiutiçao
alguns autores entendem que devem estar abrangidas as duas

PA- entende que nao - sendo apenas a obrigação de substiutuir - sendo o comprador direito
À reparação se esta for possivel

nalguns casos é facil ao vendedor elidir a presunção de culpa

se a reparaçapo ou substituião acontecer e tiver sucesso dá-se = a convalescencia dos


contratos

se esta obrigção de repar… nao for cumprida - pode haver uma ação de incumprimento ou
podera haver indemnização pelo incumprimento da obrigação (regime de bens onerados-
910)

redução do preço - nos casos em que existe interesse do comprador ficar com a coisa nao
obstante do defeito - 911 por remissao do art 913
- a redução, nao havendo discriminação - 884º nº2 cc

indemnização - relativamente complexa


distinguir qual é o fundamento se é dolo (908 por remissao 913) se é erro (909) ou
incumprimento da obrigação de reparar ou substitui (907 por remissao do 913)

indemnização por erro - pelo 913 iriamos para o art. 909


mas a particularidade na cv de coisa defeituosa temos art. 915 - se o vendedor deconhecia
sme culpa nao tem de indemnzar pelos danos

estes direitos que a lei reconhece ao comprador discu te na doutrina como é que se artiulam
entre si (reparação ou ubstituçã9
- existe hierarquia?
PA - nao toma uma posição expressa no manua
MC -nao exste hieraquia cabe ao comprador exercer os direitos que este considera melhor -
com o limite do abuso de direito
ML -hierarquia - primeioro reparar, depois substituir, e eventualmente ficar com o bem
reduzir o preço, destruir se o negocio aplicando se uma pretensao indemnnizatoti

estes direitos devem ser objeto de denuncia (declaração recipienda do comprador ao


vendedor que nao tem forma especial na qual se comuncia os defeitos, vem normalmente
acompanhada com o direito que o comprador pretende exercer)

denuncia destina-se a dar a conhcer ao vendedor os defeitos - nao tem de existir que o
vendedor auta dolosamente ou quando nao havia dolo o proprio vendedor reconhece o
defeito
- nestas situações o ato de comunicar a existencia dos defeitos teria inutialidade

denuncia -prazo - se nao for exercida o comprador perde o direito de exercer os direito
correspondentes À sua osição de credor
- 916º e 922º - contam-se a partir da entrega

prazo:
- 916 - coisas moveis ou imoveis
moveis: 30 dias ocntados do conhecimento dos 6 meses acontar da entrega
imoveis: 1 ano contados dos 5 meses a contar da entrega

a par da denuncia temos um prazo para a ação de anulação por simples erro:
- 917 cc
- a contagem deste prazo neste art depende por sua vez s esabermos se houve ou
nao denuncia
- se nao houve: o prazo para a denuncia
- se houve: acresce à mesma o prazo de 6 meses para a ação judicial
moveis: o prazo por ir ate 1 ano ate à entrega
imoveis: 5 anos e 6 meses depois da entrega

questao contorversa em torno do art 917º:


- o prazo do art 917 se alica aos casos de anulação ou resoluão havendo dolo e se
aplica ou nao nos casos de erro ou simples erro relativamente aos demais remedias
que nao a anulação (redução do preço, reparação ou substituição)

jurisprudencia maioritaria: apesar de nao ser consensual vai no sentido de alargar a regra
deste art aos demais mecanismos de reação

na doutrina:
PA - vai em sentido com a do prof MC - admite em caso de simples erro os demas
mecanismos possam ficar submetidos ao prazo deste art - em caos de dolo valeria o prazo
do art. 217 - nos outros mecanismo valeria o rpazo geral - 309º

a solução mais prudente é considerar os prazos do art 917

art. 918 um regime especial:


cV de coisa futura ou indeterminada ou na coisa antes da entrega e remete se para o regme
gerl do nao cumrrimento das obrigações
- apesar do art 918 nao invalida a aplicação dos art 913 e ss
- temos a letra do art 918 temos uma dualidade de regimes no cc

art. 921º - resp objetiva do vendedor

-origação de facere mas objetiva


se o vendedor garantiu por convenção ou por força dos usos, mesmo nao tendo culpa
responde sempre no que toca à reparaãk ou susbtituição, nos outros mecanismo so
repsonde se tiver culpa

EMPREITADA:
4 regimes diferentes:
- 1207-1230 cc
- 342º-406 codigo dos contratos publicos - a grande distinção nestes casos uma das
partes é um contratante publico sendo ncesario ser uma obra publica
PA- numa empreitada de direito privado as partes afastarem o regime do cc e meter
o c dos contratos publico - regente admite que SIM - entendendo que algumas das
normas do cc sao imperativass e nao admite se estivermos de bens de cosnumo ,
nestas existe uma norma que diz que o regime é imperativo

- decreto de lei o 201/98 de 10 de julho construçãod e navio


- decreto lei 84 2021 18 de ouotubro - compra e venda de bens de consumo e
empreitada de consumo

1207-1230º
legislador diz no art. 1207 - definição de empreitada
2 atores:
- empreiteiro
- dono da obra (ou comitente e comissario)

elementos sem os quais o contrato nao é um empreitada:


- obra
- preço

realização da obra:
constitui simultaneamente uma ativida (ato de fazer a obra) e o resultado desa atividade
(obra)
nao ha discussao quanto ha obra material ser objeto do contrato de empreitada

questao mais delicada (ao é consensual na doutrina)


-saber se aobra intelectual pode ser objeto do contrato de empreitada

ex: contrato a um informático a elaboração de um programa de computador para o meu


escritório
estas atividades intelectuais podem ser contrato de empreitada
SIM - regras de emrpen«tada
Nao -prestação de serviços atipica- 1156º - regras do mandato

doutrina maioritara: refutar que a obra ntelectual possa constituir objeto doc ontrato de
empreitada - estes contratos sao contratos de prestação de serviços atipicos aplicando as
regras de mandado

existema utores que as dizem que as regras domandado sao inadequadas e resolvem os
problemas do contrato atipico com o contrato de empreitada - aplicadas por analogia

doutrina minoritaria -algunmas circunstancias podem ser - fereira de almeida + M

PA -em certas circunstancias podem ser qualificadas como contrato de empreitada


- exige ou consider o preenchimento de 3 pressupostos comulativos
1. se exterioreze numa coisa concreta entergue e aceite (pen que contem o
promagra informativo)
2. resultado seja espeficio e cont«creto podendo ser seprard do proceso
produtivo da sua origem
3. tenha de ser conceido e alcançado o resultado com um projeto de um
caderno de encargos ou uma simples encomenda

um parecer juridico nao pde ser uma obra mas determinda fillmagem pode

PREÇO 2 elemento essencial do contrato de empreitada


tem de existir acordo das partees quanto ao preço
se nao existir prestaão de serviços gratuita ou um contrato misto de empreitada e permuta

preço -dnheiro obrigação pecuniaria

se a spartes acordarem que o preço nao seja em dineiro - nao contraria

sendo obrigação enunciaria podeno s lear para o regime das obrigações penuciarias

as partes podem acordar um preço mas nao fazelo


detemrinar o peço -1211 -regras de determinação do preço no contrato de compra e venda

determinação do preço acordo - vale a autonomia privada podem fixar o criterio que
quiserem
PA- clausulas que acontecem co frquencia de fixação de preço:
- preço global -independentemente o material, do tempo dispendido e do bem (grande
risco das alterações)
- preço unitario
- preço por medida (6 cadeiras x por cadeira - omando o valor sabemos o preço)
- preço fixado por tempo de trabalho
- preço por administração ou percentagem (o dono fornece os materiais e fonce os
trablahadores e no fundo o empreiteiro gere a atividade e é remuneradao numa
percentagem

se as partes nao disserem nada em principio - PA -esse preço já compreende o iva nao
acresce

o preço se nao disserem nada - tem de ser pago no momento da aceitação da obra - o que
significa que assim o acontecer o empreiteiro vai financiar o dono da obra - porque ate a
obra estar concluida e o empreiteiro que vai sustentar a obra

muitas vezes é frquencite haver um adientamento do preço

o contrato de empreitada nao deve ser confundido com outros contratos:


PA -
contrato de compra e venda
o empreiteiro fia adstrito a uma pretação de facto mas o o outro tem uma pretação de dare

o empretitada - contrato obrigacional


nalgusnc asos a empreitada tambme produz efeitos reias - obra aceite ou materiais
fornecidos

preenchidos elemtnos que em obstrato reconduz se os mesmsos à cv à empreitada:


- preço ou efeito real

ex: contrato a alguem a aquisição do elevandor e montagem do mesmo

PA -sustenta a plicação nese tipo de situações as regras do contrato de empreitada - vai no


sentido de sustentar a necessidade de interpretar a vontade das partes- o que é que aqule
preço esta a pagar se for o trabalho– empreitada, se o rpeço tver a pagar for a coisa -
estamos um contrato de compra e venda

AULA TEORICA - 23.11.2023

o REGIME É INCLUSIVO
limitição as coisas corporias ou o alrgamentento a obras intelectuais

PA - ligação com a questao de saber se a obra tem ou nao um valor autonomo lado
historico da empreitadac com a prepexidade que foi gerada a partir do critianismos por parte
do juris consultes, na prespetiva critas o jesus cristo é empreiteiro e todas as profissoes sao
honrosas e dignas - a desnecessidade éq eu começa a ser visto de forma negativa

pre compreensao um elemento do processo de realização do direito- PA - aplica-se a


empreitada às obras intnelectuais desde que estas tenham autor

ex:
1. imagina que A e B celebram um contrato de empreitada para construção de edificio
e o dono da obra, B, contrata um arquiteto e um engenheiro que sao os projetistas -
contrato de emprenitada com projetistas. Estes projetistas cometem um erro no
projeto e quanod o mesmo é enntre ao empreiteiro este deteta imediatamente o erro
mas nao diz nada - diz que como nao foi ele o projetista nao lhe compete a ele
fiscalizar o trablaho do arquiteto e cla se.

2. imaginr que o empreiteiro nao se aercebe do vicio do projeto mas um empreiteiro de


formação medida apercebia se- sera que o emrpeiteiro podia ser responsabilizado

3. imaginar que o defeito nao ser devido a um vicio do projeto mas a materiais
fornecidos pelo dono da obra nesse caso ha responsabilidade do empreiteiro ou nao
e se ha em que termos

é muito vulgar quando o dono da obra fornece os materiais e depois ha um problema


qualuqer e depois o empreteiro culpa os materiais
e tambem acontece o contrario às vezes o dono da obra vai a uma loja de materiais de
construção e aquilo da problemas e a loja diz que a culpa foi da execução do empreiteiro

1208º cc - a obra deve ser realizada de acordo com o que foi convencionada sem vicios que
excluao o seu valor ou a sua aptidao para o fim que for convencionado.
- problema destas hipoteses tem a ver com a circunstancia - o vicio se dever a fatores
externos ao empreiteiro - ele teria cumprido o projeto contratual sem vicios da sua
responsabilidade so que o cumprimento deste dever (obra sem vicio) implina nao
apenas o cumprimento daquilo que foi convencionado mas igualmente o
cumpriemnto de todas as regras da arte
- este dever à entra de uma obra sem vcios implica um cumprimento do
convencionado mas nao pode ser cego tem de ser de acordo com as regras da
at«rte - art 772º cc - e regras de boa fe - obriga o empreiteiro a detetar o vicio - de
acordo com a fe tinha de ter detetado o vicio e tinha de ter informado o dono da obra
- porque o cumrimento exigivel é um cumprimento de interesse do dono da obra ora
exenta de vicios

o progetista tinha de fazer mensao dos vicios mas o caso é um caso que ele tinha
conhecido - mas o dever do empreiteiro vai para alem do conhecimento efetivo mesmo
perante meras duvidas o empreteiro se nao der conta dos problemas ao dono da obra
responde por cumriemnto defeituoso provavelmente em concurso ou responsabilidade
sujeitos (engenheiro ou arquiteto - que desenharam o projeto) ou eventualmente com quem
forncceu os materiais ao dono da obra - nao é o facto de estes vicios serem externos que
exenta o empreiteiro
- mesmo perante duvias o empretieiro ™ de notificar

2. um empreiteiro medio teria se apercebido do vicio:


a boa fe subjetiva
quando ha ensao do conheicmento equivale ao dever de conhecimento - se o empreiteiro
medio tinha conhecido os vicios se aquele nao conheceu problema dele

ex: o emrpeiteiro notifica o dono da obra os vicios que deteta so que o dono da obra insiste
e diz que nao quer saber porque tem muita confiança que as coisas vao correr bem e ele
quer a obra assim - - pode o dono da obra exigir o cumprimento e deve o empreiteiro
realizar uma construçaõ que pode ruir ou pelo menos de ter danos visiveis ?
- ha quem sustente que sim - em que o empreiteiro esta sujeito a cumprir se o dono
da obra assim o quiser

PA - julga nao ser uma boa solução - porque 1º a ideia da declaração do dono da obra a
insistir na execução do contrato - a ideia de que essa insistencia exoneraria o empreiteiro
de responsabilidade danosa porque quando muito essa exnoeração sera de
responsabilidade contratual ou quando muito uma assunção das ocnsequencias
patrimoniais de outras responsabilidades. Mas quanod às responsabilidades criminais que
eventualmente pode haver por violação das regras de arte ponde em causa a segurança da
construção havendo ainda danos de natureza de personalidade - nesse caso nao faz com
que o empreiteiro nao va para a prisao eventualmente tanto o empreiteiro quanto o dono da
obra irao para a prisao -mas nao exonera a responsabildaide do empreiteiro - o mesmo
sucede quanto à responsabilidade administrativa - em muitos casos (eletricistas) tem de
autorização o alvarato pode ser caçado
reputação do empreiteiro - mesmo nao havendo responsabilidade penal ou administrativa

outra solução:
PA tambem nao lhe parece que a solução seja permitir logo ao empreiteiro ir embora
PA - numa primeira fase se deve dar a oportunidade e considerar ao empreiteiro se
considerar e se for na sua perspetiva ainda razoavel em funão do acordado de propor ao
dono da obra alterações ao projeto - o empreiteiro nao pode ir embora porque
enventualmente significaria a possibilidade de o empreiteiro se desvincular de uma obra
cuja sua realização sera eventualmente possivel e que pode merecer o acordo do dono se
as alterações lhe forem sugeridas
é possivel que o dono nao aceite as alteraçẽos e isso acontecer deixa de poder exigir o
cumprimento nos termos irniais e nessa altuta o empreiteiro passa a poder a exonerar se
nao é exigivel a realizar uma obra que nao respeita os deveres de segurança…
no entanto se o dono nao instituir no cumpriemnto da obra sem as alterações necesarias ha
ainda um conjunto de constalçoes em que o empreteito pode r logo embora:
- se as alterações para que a obra sejam viaveis se proposeram a algum ilicito -
vilaçãd eregras administrativas, ou invasao alhiea…
- na eventualidade de a obra ultrapaassar os limites do preço do art 1215º cc
- se o emrpeiteiro nao tiver capacidade tecnica para realizar a obra com a correçao
que e exigida

fiscalização do dono da obra:

ex: imagina no mesmo cenario que ha um contrato de emrtitada de um imovel - o


empreiteiro realiza a obra e nao da conto do projeot ao dono da obra mas usa uma linha de
argumentação diferente - dizer eu nao dei nota do defeito mas o senhor fiscalizou a obra e
portanto é verdade que eu tenho um dever de cumprir o contrato de empreitada com as
regras da arte mas houve a fiscalização podendo o dono da obra detetar o vicio.

a fiscalização por dono da obra 1209 - direito de fiscalização exercido de acordo coma
sregras da boa fe -pa- NAO É BOM NAO E UM DIREITO NAO UM DEVER MAS SIM UMA
FACULDADE EM SENTIDO PROPRIO - a atitude do dono da obra ou fiscaliza mas nao
conseguia detetar de vicios que so o empreiteiro se podia ter apercebido

imaginar que o tal progetista insistiam com o empreiteiro e diziam que esta ali o projeto e o
empreiteiro nem precisava de fiscalizar porque os projetistas sao do melhor
PA - o empreiteiro neste caso fica obrigado na mesma porque se a entidade fiscalizadorea
exorbitar os poderes que lhe combpetem - o dono da obra nao tem sobre o empreiteito um
poder de direçao se ha fiscalização a pessoa que recebe as instruçõe snao fica obrigada
sera responsavel - concurso de culpas - culpa À entidade fiscalizadora na medida que essa
entidade é alguem que esta ligado ao dono da obra ou ao proprio dono da obra
mas oe exercicio da fiscalização nao aplica enhum ainstancia de controlo do emrpeiteiro
em prol do mesmo exste para satisfaer o interesse do dono da obra

12909 n2 - determina que so nao é assim se o dono da obra tiver dado o seu consentimento
expresso se a obra foi executada mal mas foi - mas te de haver esse consentimento
expresso para afastar a responsbilidade do empreiteiro

MINUTO 29

PRÁTICA DE CONTRATOS - 06.12.2023

caso 12
artigos: 880º, 918º

PA- 918º - em todo o regime se pode optar pelo regime geral e o regime especial

2ª parte da aula de contratos:

Como se articula com o regime geral?


- regime geral: situações de não cumprimento - não para cumprimento defeituoso

se a situação é subsumível às soluções do regime serão aplicadas


este regime nao tem uma pretensaoo de esgotar todos os problemas que estas
perturbações levantem

as hipoteses levantadas na alinea a) este regime nao lhe da resposta - arts 913º na
hipotese de serem aplicaveis devemos aplica-los

PA - logica de incumprimento e nao afasta na medida em que nao seja contrariado

regime geral do nao cumpriemnto das obrigações - pretenção indemnizatoria

a ponttulaidade nao é so cumprir num sentido literal na integra mas sim de um modo devido

falta da parte de integralidade - ha mora


mas extingue a obrigação - nao - tem de continuar a cumprir - sim - pode ser atraves da
reparação ou de substituição
se reparação ou substituir causar danos? pode haver indemnização com fundamento em
mora

PA - invoca expressamente que pode fundamentalmente recusar - cumpriu na totalidade


mas nao cumpriu bem (ex: cartões)

proporcionalidade - entre a prestação defeituosamente cumprida e a contraprestação (ex:


contratei a venda de um carro, o carro é entregue e fica combinado que com a entrega do
carro era entregue preço, o carro é entregue num reboque e quando vou ligar o carro este
nao liga - o carro deveria ter sido na condição de novo e nao foi

918 - cria para alguns autores um sub sistema dentro da compra e venda - nos temos no cc
nao temos um regime da cv para coisa defeituosa mas sim dois - o regime regal do nao
comprimento e a venda de coisa defeituosa

913 e ss - problema de incumprimento e nao de formação da vontade - erro = falsa


perceçao da realidade
venda de coisa futura - nao pode haver erro fazendo sentido a remissao
mais dificil sera a cv de coisa presente, e entre a entrega e a cv foi adquirida um defeito =
tendo sido na formação do contrato - mas quando a coisa foi vendida nao tinha defeito

Romano Martinez -
PA + MC - este regime dos art 913 que se nos analisarmos o mesmo so funciona havendo
entrega, nao havendo tem de ser resolvido a logia do incumprimento, soo posso renunciar
os direitos da coisa depois de a ter - PA - 918 - podemos aplicar os art 913 e ss depois da
entrega (mas existiam duvidas porque era uma coisa futura)

916º - denuncia do defeito - denuncia é um ato juridico - mediante o qual o comprador da a


conhecer ao vendedor que a coisa tem algum defeito (vicio ou de qualidade) esse ato de
comunicação é acompanhado da pretenção do comprador m«nao é obrigatorio mas
geralmente acontece

- denuncia nao tem lugar quando existe dolo - dar a conhecer que ha defeitos ao
vendedor se o vendedor sabe ou nao podia ignorar entao o comprador nem tem de
se pronunciar = muitas vezes nao ha dolo porque eu nao sei nem tinha de saber
- alguns autores acrescentam que se o devedor que realizou a prestação
defeituosamente reconhece o defeito nao faz sentido eu estar a denunciar

o que da segunrança ao vendedor é a entrega - o vendedor nao controla o conhecimento

917 (artigo problemático na doutrina) - determina a caducidade da ação a epigrafe -


“simples erro” - este prazo depende de haver ou nao haver a denuncia - so fala da anulação
por simples erro - mas acoisa defeituosa nao se circunscreve a isto
discute-se se outros mecanismos de reação estao sujeitos ao artigo 917 ou às outras
regrras (309 cc)
maioria dos autores - solução deve ser a mesma
PA - admite que os mecanismos nos caoss de simples erro parece que ainda estao
cobertos no 917, no caso de dolo seria o regime geral
o inconveniente deste prazo ser tao curto - soluções da natureza das coisas ate podiam ser
resolvidas pelo acordo das partes, escalarem para avia do litigio, nao esperando um deles
que se espere - nao sendo possivel cumprir dentro destes prazos
beneficio - segurança juridica - bom para o comercio e trafego juridico

independentemente da posição do ponto de vista pratico a posição do vendedor sera


introduzir todas as situações do prazo do 917 porqeu sao mais vantajosos - comprador -
tem de ter cautela e prudência

AULA PRÁTICA: 12.12.2023

EMPREITADA:
Contrato de prestação de serviçoes - sub modalidade
Encontrmos na parte especial da cv a parte dedicada aos contratos - e la está a prestação
de serviços.

3 submodalidade:
- mandato
- contrato de trabalho
- contrato de empreitada

artigos do contrato de empreitada: são poucos

quando falamos da empreitada esta nao se circunscreve ao codigo civil, pois temos tempos
a empreitada nao sos civil mas tambem a empreitada dos contratos publicos (ver em casos
se aplica essas regras) - regime diferente do cc

3º regime - regime da empreitada de bens de consumo

as partes sejam sujeitos de direito privado mas queiram estabelecer que o regime de
empreitada é o regime do código dos contratos públicos (por essa ser a vontade
manifestada pelas partes)

no cc o legislador da nos uma noção do que é a empreitada - 1207º cc - consequência:


aquele contrato nao é de empreitada, tendo de interpretá-lo

obrigação: obrigação de realizar a obra - obrigação tanto em realização quanto em


resultado (a atividade que conduz ao resultado- o que satisfaz o credor é o resultado) -
obrigação não de meios mas sim de resultado mediante de o pagamento de um preço -
ainda deste art (1207) temos ainda a obrigação de pagar um preço - duas obrigações de
lógica de reciprocidade

uma coisa é fixar o preço e o pagamento do preço não ser em dinheiro outra coisa sera a
contrapartida não mediante de um preço
aspetos de regime quanto a estas duas obrigações (pretação e contra prestação)
- 1208, 1209, 1210
- preço - 1211

o legislador usa obra e nao coisa material - a letra da lei nao fecha a possibilidade à outra
vertente - a riqueza atualmente deriva da coisas incorporeas (sofware, programas…)

3 posições:
o regime do contrato de empreitada tem um conjunto de regras que so estam pensadas
para coisas corpóreas - mas pode se admitir a empreitada nao utilizando as regras da
empreitada - mas sao poucos os autores que dizem que sim

nao ha fundamento para recusar liminarmente mas tmeos de ver em cada caso atendenod
à obra realizada se ela é ou nao ser subsumivel ao contrato de empreitada -MC, PA
(fazendo uma construção e afirmando pressupostos que tem de estar verificados de forma
comulativa para que uma coisa corporea seja considerada como obra)

não - coisas incorporeas nao podem ser consideradas obras

execução da obra: 1208


- o que interessa é que se realize aquilo que foi contratado nao materialmente mas
formalmente

enquanto a obra estiver a ser feita - o dno da obra pode acompanhar a execuçao da obra
para fiscalizar se esta tudo a correr bem ou nao

AULA PRÁTICA: 14.12.2023

DÚVIDAS:

1. O registo apenas prova o envio e não a receção mas caberá nos termos gerais do
224º - recipienda em princípio infere se que chega ao destinatário (pode ser melhor
a carta com envio registrada) - RELEVÂNCIA PARA EFEITOS DE PRAZO -
DECLARAÇÃO RECIPIENDA

2. Bens onerados - 908º


a letra do artigo pressupõe - a anulação do contrato por erro ou dolo - entendendo
que aqui não estamos num problema de formação mas sim execução - 908º
sobressai mais do que a anulação em fundamento por erro por dolo destruição do
negócio existindo má fé - resolução por dolo ou resolução desconhecendo o ônus ou
encargo

3. admissibilidade de resolução de bens onerados - aplica-se o 801º regime da


resolução
regime do 801 e 802
4. 934º
falta de pagamento … ⅛
compra e venda a prestações
havido reserva de propriedade e entrega da coisa
possibilidade de resolução do contrato - não se aplica o 934 porque falha o ⅛
vamos ao 886º - transferida a propriedade ,entregar a coisa, inexistência de
convenção = consequência não pode resolver
nao se aplicando o 886º porque falha um pressuposto - vamos ao regime geral =
801 - que nos diz os casos em que pode haver resolução - no pressuposto de
incumprimento definitivo - resolver - incumprimento definitivo
não havendo cumprimento definitivo - vamos ao 808º….

5. denúncia tácita:
- regime de declarações
- deduz-se com toda a probabilidade que houve comunicação entre os agentes
- 217º

6. venda de bens onerados


erro - falsa perceção da realidade na formação do negoico
em principio a vontade é corretamente formada nao ha nenhum erro sendo
provavelmente um erro de execução
na venda de bens onerados À autores que fizem que esta mal feito e nao ha erro
mas sim incumprimento e o regime nao deve ser a anulação
TFS - o regime de vende de bens onerads nao diz que isto é um caso de erro - mas
que é anulavel por erro - o egislador diz é que se aplica às regras do erro - mas
aplicando as tecnicamente nao e o erro mas é em sentido tecnico- ao rementendo
para as rgras do erro nao se pode afastar os requisitos da relevancia juridica -
teriamos dizer que o alegado erro é x para ter relevancia juridica

7. venda a prestações
clausula penal - 935º - se o vendor quiser manter o contrato
temos modalidade de clusulas penais diferentes:
- destruição do negocio - cp tera vantagens - evita a que quem destrua o
negocio tenha de demonstrar que a destruição causou aqueles danos
- compulsória - funciona na mora - incentivo que alguem que está em mora
cumpra
935 - não distingue - alguns autores vao dizendo
935º - ML - vem na sequencia do 934 - este trata de uma especialidade em relação à
resolução - se justifica que o que esta em causa a resolução que a clausula penal possa ser
sujeita a estes limites - mass ultrapassando os nao deixa de ser uma clausula penal e vice
versa podendo estar sujeita ao regime geral das clausulas penais - este regime das
clausulas penais gerais admite que podem ser reduzidas tenho de demonstrar que o valor
que é fixadod é reduzzido
PA - distingue 4 situações
935º - aplica as mesmas clausulas moratorias se estas forem compulsórias

8. regime do erro
na venda de bens futuros ainda é mais dificil existir erro
partindo de umma logica em que o legislador constrooi a coisa defeituosa acenta no
regime do erro remissao do regime de cv de bens onerados - o legislador nao
consegue dizer que ha erro na venda de bens de coisa futura

9. 806º

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