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21.09.2023
A vocalista é fã incondicional da B e pretende comprar a C uma coleção de partiturass da
autoria de B de que C é proprietario. celebram por isso o contrato de compra e venda. Mas
o preço não é pago senao 15 dias depois contra a entrega da coisa. Quem é o proprietario
entretanto.
- Os contratos formam-se por concenso
resolução:
- o que é a compra e venda?
- tera ela a mesma configuração em todo o lado?
- uma compra e venda em espanha será igual à compra e venda em portugal?
- e se for na alemanha?
- e em frança?
- e no direito romano e no Ius commune?
sistema do modo - é o sistema qe giora na alemanha - dois atos distingos, compra e venda
que so tem um efeito obrigacional - obrigar o vendedor a a celebrar o ato subsequente de
transmissão da propriedade
diferença do sistema alemao e espanhol - alemal - o sgundo ato e abstrato, se houver uma
vississute se o ato já tiver sido realizado, este mantêm-se não cai
e mesmo antes desta deve ter sido usada a troca pura e simples
DIREITO INTERMEDIO
a compra e venda no direito dos povos germanicos lombardos e francos parece assumir a
estrutura de um contrato real em que, de inicio se assiste a uma imediata troca entre o bem
e o preço em dinheiro
a estes povos barbaros era completamente estranha a ideia de uma compra e venda
consensual
em vez de se tornar perfeita com o concenso ou a contraposição das duas obrigações a
compra e venda dependia….
evoluções posteriores levariam a que a compra e venda se assumisse como um contrato
real quoad constitutionem por duas viass diversas: uma marcada pelo uso da arras, a outra
pela utilização de documentação
sendo um contrato simultaneamente formal e real
PRATICA: 28.09.2023
- compra e venda
- empreitada
legislação:
- cc
- legislação complementar: legislação complementar do direito dos contratos
- jurisprudencia
livro de casos praticos de direito dos contratos (livro verde agua e preto)
PRÁTICA - 03.10.2023
Teorica - 03.10.2023
879º
PROBLEMA:
1. o 409 é uma regra geral, sendo que ha normas especiais, por exemplo para a
compra e venda, que prevalecem sobre a geral. Não é o 409 que cede ao 879 mas
sim o contrario.
2. o contrato nao pode ser considerado compra e venda podera eventualmente ser
considerado promessa, se estiverem preenchidos os requisitos.
3. Para alem disso num sistema de titulo e do modo se um vendedor vender duaas
vezes a mesma coisa, quem adquire é aquele que recebe primeiro a coisa
4. galvão telles - recusa este mecanismo, porque ficaria consagrado o contrato
promessa e a reserva de propriedade.
5. Para além disto, os casos ocorridos na jurisprudencia nao contemplam esta questao
de uma compra e venda obrigacional, ou seja, isto nao faz parte do sentimento
juridico comum.
art 9º
art 879º - prevalece sobre o art. 409
art. 408º
exceções - quando nos concluimos a analise das exceções vmaos perceber que nao ha
nenhum desvio ao sistema do tituulo, mesmo nos casos em que nao coincidencia temporal
entre o contrato e o periodo translativo
a) compra e venda de bem futura - da-se a transferencia quando a coisa for adquirida.
Mas a titularidade do bem transfere-se automaticamente sem que o vendedor nao
tenha de fazer nada.
ex: alguem vende os frutos de uma arvore que ainda nao os deu - e os frutos caem,
por 408 nºº2 a titularidade dos bens transfere-se por força do consenso, tornando-se
os bens presentes, tranfere-se a posse dos bens
se os bens se tornarem presentes, estes passam-se para o comprador
A exceção aqui não é haver concidencia temporal entre o efeito translativo e a realização do
contrato
a compra e venda tem eficacia real, é dizer que é essencial para a transmissão de
propriedade.
TEÓRICA: 10.10.2023
PoDEMOS fazer uma analogia entre as normas do codigo dos valores mobiliarios com
regime da compra e venda sobre documentos, ou seja, o que se entrega são os
documentos, logo em vez da entrega do bem entregam-se os documentos para o titular ir
levantar. É a mesma coisa nos valores mobiliarios até por força do art 274
se nos para alem desta disposição das normas dos valores mobiliarios, estabelece que o
effeito do registo e presuntivo, esta norma (art.7) do codigo do registo perdil - o registo
definitico constitui presunção de que o direito existe e pertence ao titular inscrito.
mais normas do codigo dos valores mobiliarios - 80/2 - os valores mobiliarios escriturais tem
legitimadida para a venda desses valores independentemente do registo e a partir da
realização de compra
ora como o codigo comercial é omisso quanto a este ponto valem as regras de direito civil
( direito comum). donde a admissibilidade ou não de compra e venda no direito comercial
depende da respetiva admissibilidade no direito comum. Nao se pode rejeitá-la neste e
admiti-la no outro.
outro cenario é o das partes estipularem nao haver obrigação de entrega, mas nao excluem,
ter o comprados a possibilidade de tomar o efeito controle material da coisa.
PRÁTICA: 12.10.2023
TEÓRICA: 12.10.2023
1251 cc- Posse é o poder que se manifesta quando alguém atua por forma correspondente
ao exercicio do direito de propriedade ou de outro direito real
para haver posso tem de haver controlo material sobre uma coisa corporea - visivel para o
exterior
Há posse quando alguém tem o controlo material seja ou não titular do direito de
propriedade ou do direito real.
isto vale para o direito de propriedade ou para qualquer outro direito se é simultaneamente
titular do direito e possuidor. Quando isto acontece a posse não é casual. Ha casos de
controlo material de uma coisa que não sãotratados como posse mas sim como detenção.
Apesar daquele sujeito ter o controlo materail da coisa, nao pode recorrer à tutela
possessoria. O detentor nao tem tutela. A tutela ha de passar ppela detenção do proprio
possuidor tem de ir ter com o possuidor dizer que é detentor e defende o contrato material.
Mas o detentor não tem tutela a nao ser em determinados casis. A posse transfere-se ou
nao com o consenso? muitas vezes um mesmo sujeito é detentor e possuidor ao mesmo
tempo como o locario - relativamente ao direito da propriedade é detentor nao tem posse
aferido a ela mas tambem uma posse aferida ao direito pessoal de gozo que resulta do
contrato de locação que ele celebrou. Mas aquilo que interessa é que há duas alineas do
1253 que não são problematicas.
a) a problematica parece convocar para a questão da posse tem segundo requisito
para alem do corpo material . a verdade é que essa leitura é feita sobretudo pelos
autores de coimbra. Na nossa faculdade já ninguem faz essa leitura. A unica
menção à vontade e desta alinea a) e o resto é tudo objetivo. O que interessa é o
regime. Há varios exercicios feitos a esse respeito. A proposta do regime que foi
subscrita automaticamente pelo JAV e MC, a situação abrangida pela a)
corresponde ao constituto possessorio (1263). A a) do 1263 encaixa como uma luv
na definição do 1251.
Em todo o caso mesmo na tradição simbolica este pressuposto que o possuidor vai fazer
um controlo material sobre a coisa mas a alinea c) do 1263 preve a possibilidade de haver
alguem que é possuid
Se o vendedor for possuidor, com o efeito translativo, transmite-se a posse? Nos mesmos
moldes em que se transmite o próprio direito real?
A diferença é que de acordo com o sistema do título transmite-se sempre para o comprador
a propriedade. E a posse? Se disser que sim, então pressupõe-se que o alienante é possuidor. Mas
mesmo sendo, transmite-se logo?
1251- noção da posse. Para haver posse tem de haver controlo material sobre a coisa, visível
para o exterior (corpo, ou corpus). E terá de haver vontade de ser possuidor? Tudo isto, seja ou não
titular do direito de propriedade ou do direito real.
Quando um sujeito seja titular de um direito e possuidor, então a posse é causal, se não é
não causal.
Há casos de controlo material sbre uma coisa que não são posse, mas sim detenção- 1253. O
sujeito não é protegido pela tutela possessória, não pode recorrer às ações possessórias, nem
usucapir.
A alínea a parece dizer que para haver posse tem de haver vontade. Mas isto é sobretudo
para os autores de Coimbra. Lisboa, corrente objetivista- todo o regime da posse ~´e objetivista, a
única menção á vontade é esta alínea. Se não couber neste artigo, há posse, pelo que temos de olhar
para o regime todo.
Na alínea b deste artigo, fala-se de uma tradição material, porque a tradição pode ser
simbólica.
Na alínea c, prevê a forma de transmissão da posse por via exclusivamente jurídica, que é o
tal constituto possessório. ´
A alínea d é uma forma de aquisição da posse, em que, alguém que já tem o controlo
material da coisa, mas é detentor, inverte o título da posse, altera o seu comportamento.
A doutrina maioritária diz que a causa seria uma de duas situações: 1- celebração de um
contrato em momento mais ou menos coincidente de sinal contrário ao contrato de transmissão,
poe exemplo, venda de A a B e locação de B a A, portanto, o A tem causa para deter a coisa. A posse
transfere-se apenas com base no título, ou seja, por via exclusivamente jurídica. 2- em vez de haver
estes dois negócios, podia haver uma cláusula no contrato de alienação que permite ao alienante
reservar a coidsa, como a reserva de usufruto. Ou seja, a propriedade transfere-se, transfere-se a
posse, mas o alienante é detentor. Não havendo esta causa concreta prevista pelas partes, não há
constituto possessório. Logo, a causa são duas causas específicas.
Devemos conceber o constituto possessório não de forma restritiva. Ou seja, aquelas duas
hipóteses são verdadeiras, mas não são as únicas. São sim causas concretas para o alienante ter
controlo material da coisa, mas não ser possuidor. Mas há constituto possessório abstrato, está
associada ao título sem que tenha havido transmissão da coisa. Sempre que alguém vende uma
coisa e não entrega, entende-se que há posse do novo proprietário- isto permitia atenuar o sistema
do título e do modo.
O artigo 1264 deve estar para a posse, como o 408 está para a transmissão do efeito real, e o
879. O 1264 significa que a posse se transmite com o título e com o consenso, desde que o vendedor
seja possuidor.
Porque é que os autores dizem que só há constituto concrteto? Porque o abstrato vem
acabar com o sistema do titulo e do modo, que não queriam acabar com isto, para não deitar por
terra todo o sitema do titulo e do modo.
A vende cero objeto a B, com opção de A continuar como detentor do objeto. Ora, isto é
constituto possessório, houve transmissão da posse. Logo, B pode recorrer às ações possessórias.
Mas se A tiver de entregar logo o objeto vendido, o B já não era possuidor enquanto não se
desse a entrega. Se o vendedor incumpre a obrigação de entega, ou há um prazo para cumprir, não
houve entrega, não há a causa, logo, a doutrina maioritária, diz que não houve transferência da
posse.
CASO 3:
RESOLUÇÃO FINAL:
Venda 1:
Evandro vende a Francisco - compra e venda regulada a partir dos artigos 874º
Compra e venda de coisa móvel (headphones) e portanto o contrato não está sujeito a forma
especial por uma leitura à contrario do art. 875º.
Não estando sujeita a forma especial, o negócio será válido pelo disposto no art. 219º (liberdade de
forma), bastando assim o consenso das partes para que se dê a transferência de propriedade (art.
408º).
Dando-se assim a transferência de propriedade por mero efeito do contrato passando por isso F a
ser o proprietário dos headphones.
Venda 2:
Nesta segunda venda entre Evandro e Gastão, podemos concluir que quando esta venda se realiza
Evandro apesar de ter a posse dos headphone (uma vez que ainda não os entregou ao proprietário
original - F- ) não tem a propriedade dos mesmos, já que estes como referido anteriormente
pertencem a Francisco.
Pelo que estamos perante uma venda de bens alheios e pelo artigo 892º o contrato será nulo.
Diogo Bártolo - o art. 289/1º é que visa atribuir ao comprador de boa-fé o direito à restituição
integral do preço, retirando-se do 894/1 que o comprador de má-fé não possui o direito à
devolução da totalidade do montante pago nas situações de perda do bem, deterioração ou
diminuição de valor.
Pedro Albuquerque - devemos remeter o art. 894º para o enriquecimento sem causa, devido
ao referido no art. 894/2, o que significa que havendo perda, deteorização ou diminuição do
valor da coisa, o art. 894º impõe para o comprador de boa fé apenas a restituição do
enriquecimento do valor da coisa, obrigando o adquirente de má-fé a restituir o obtido à custa
de outrem.
Venda 3:
- Venda entre Francisco e Heloisa
- Venda válida devido ao facto de ser Francisco o proprietário original do bem retratado
- devendo este tomar todas as diligências necessárias para adquirir o bem que sempre
lhe pertenceu desde a realização da primeira venda (F-E)
- Como os bens estavam na posse de G, sendo F o proprietário, tem de adquirir a coisa
a G, e quando isso ocorrer dá-se a transferência automática da titularidade do direito
de propriedade para H, sendo assim H a proprietária dos headphones.
- Heloisa pode pedir a ação de reivindicação contra Gastão, e reinvindicar a realização
coativa da preestação (prestação de entrega) - 817º e 765º
prof:
- compra e venda é um negoico real e obrigacional
- em rigor os negocios reais não se contrapõem aos negocios obrigacionais
- quando se pensa no efeito real da cv pensa-se no reais quoad effectum
- 874º e 879º - quando acontece 408º
- sistema do titulo - o desvalor é nao poder vender aquilo que não tenho vs o sistema
do modo - em que alguem podia vender algo que não era dele
TEÓRICA - 17.10.2023
a posse de acordo co a tese tradicional nao se tranfere enquanto nao houver tradição
Preço:
- A e B vendem uma empresa que fabrica livros, livros “bro code”, e nao
determinam o preço e incumbem um terceiro, c, a fazê-lo segundo
determinados criterios. C fixava umpreço que uma das partes achava que era
prejudiciam para ela. O que podia aprte prejudicada fazer, se a spartes nves
de terem fixado uma formula tiverem remetido para uma formula ?
- as partes poderem ter colocado para o arbitrio de um terceiro?
- se a resposta se manteria se eventualmente aparte para qua o arbitrio se
remeteu tivesse usado dolo, tivesse prepositadamente fixado um preço
prejudicial a uma das pates?
879º preço
o preço sendo um elemento essencial pode nao estar fixado no momento inicial do contrato
caso em que as partes querem um preço e nao o tenham fixado
determinaçã o do preço - 883º - se o preço nao estiver fixado por entidade publica e as
partes nao o determianrem nem convencionarem o modo de ele ser determinado vale como
preço contratual, o que o vendedor praticar à data de conclusao do contrato, À falta de tal
preço o preço do mercado.
na insunficiencia destas regras o preço é definido pelo tribunal.
incubir a fixação do preço a alquem- podendo ser qualquer uma das partes ou a um terceiro
art 400 nº1 e 2.
se as partes ao remeterem para a determinação por uma delas ou po um tercceiro o preço
de acorod determinados criterios, esse 3 tem de respeitoar esses cirteerios, nao havendo
criterios aquele que determina o art 400 n1 é que o preço devera ser fixado de acordo com
as regras de equidade
nº2 art 400 - estabelece que se a determinação nao poder ser feita ou nao no tempo deviso
- se-lo-a pelo tribunal
- no caso a determinação foi feita mas ha uma parte que nao se conforma com a
mesma - os defensores desta interpretação na visao tradicional como um problema
de interpretação da lei - o que diram é que esta hipotese nao esta prevista no art 400
n2, havendo por isso uma lacuna TENDO DE SER PREENCHIDA POR ANALOGIA
- PEDRO MESQUITA - VISÃO TRADICIONAL
outra via pode ser seguida -RAUL VENTURA - se os criterios nao foram observados foram
estipulados criterios, ou aplica-se a regra da equidade e nao foi respeitada, nao é possivel o
recurso ao tribunal pelo 400 nº 2 uma pate nao pode ser forçada pela outra uma
determinaçao pelo tribunal.
a parte prejudicada pode pedir a declaração de nulidade do ato de determinação do prelo
de acordo com criteris que nao foram observados, e aprtir desse momento cai se d epleno
no art. 400 nº2
- o que ele nao di se isto tem de se fazer em duas obrigações autonomas ou não
400º nº2 - problema subjacente a esta norma - problema de existencia de uma perturbação
na determinação do preço
a esta luz nao preciso de conhecer a existencia d enenuma lacuna nem preciso de recorrer
à interpretação analogica
prof - segundo este artigo nao é diferente às conclusoes que os outros profs chegam - mas
a fundamentação é - REGENTE: o resultado do proceso passa pela aplicação direta deste
artigo e passa tambem pelo reconhecimento que me bom rigor todo o processo de
aplicação é todo por analogia. qualque juiz o que faz +e comparar os factos com a norma
neste caso concreto as soluções pasasm todas por aplixar o art 400 n2
TEORICA - 19.10.2023
3 FORMULAS de fundamentar a solução da aplicação do art400 nº2
- existe uma lacuna
- raul ventura - primeiro a declaração da nulidade
aplico diretamente o 400 nº2 não deixando por ser por analogia
Alguma coisa mudaria se em vez de uma tecnologia ou uma comoda estivesse em jogo
uma casa?
- pedro martinez considera numa posição ja antes defendida de jure condendo por
vaz serra que a clausula de reserva de propriedade de bens moveis tem eficacia
inter partes mas nao é oponivel a terceiros - posição isolada
- esta posição diverge no entanto da communis opinio segundo a qual não havendo
obrigatoriedade de registo, a clausula de reserva é sempre oponivel a terceiros de
boa fe
dito de outra maneira se o princio da relatividade tivess eo alcance que pr lhe atribui se A
vendesse o beM x a B por sua vez o B vendesse a C A poderia reclamar a coisa a C uma
vez que o contrato entre B e C nao produziria efeitos perante A o contrato entre A e b nao
produz efeitos perante C
tambe prova demais argumento segundo o qual nao faria sentido fazer depender a
oponibilidade da clausula de reserva de propriedade relativa a bens moveis de registo e a
relativa a movie snao
quanto à invocação do disposto no art 435/1 - nao pode ir por este caminho
o art determina que a resolução do contrato ainda que expressamente concenvioada nao
prejudica os direitos de terceito de boa fe
- livro PA:
409º - permite ao vendedor reservar par si a propriedade da coisa até ao
cumprimento total ou parcial das obrigações da outra parte ou até à produção de
algum outro evento.
Em regra, a clausula de reserva de propriedade encontra-se associada à venda a
prestações, porém não e exclusiva desta modalidade «a reserva da propriedade é
perfeitamente harmonizavel com o pagamento integral do preço. Do mesmo modo o
pagamento em prestações não impede a imediata transferência da propriedade do
bem vendido - isto só sucederá se tiver sido convencionada a reserva de
propriedade»
TEORICA - 24-10-2023
RESERVA de propriedade sobre bens moveis, nao tinha por objeto bens imoveis
A vende um automovel a B que é financiado por uma instituição de credito e logo a sguir
estabelece uma reserva de propriedade em favor da instituição, sendo assim a reserva de
propriedade é a favor da instituição ( C).
reserva d epropriedade: 409 - a fovor do alianante, havendo quem diga que é so isto, porem
ha quem diga que a letra da lei nao preve a possibilidade do terceiro mas pode-se favor
uma interpretação atualista deste artigo
letra da lei: tem um papel nao podendo simplesmente desconsiderar-se - o regente não vai
pela letra da lei
regente: nao parece que seja necessario nem possivel proceder a uma interpretação
atualista
1. é perfeitament epossivel o alienate reservar para si o direito de propriedade num
cenario onde ha financiamnete pelo um terceiro - transmitindo o direito subjetivo que
tem a possibilidade de ser transmitido à celebração do contrato e ao financiamento
2. há quem invoque argumentos ligada à autonomi privada - no ambito das obrigações
nos nao estamos no dominio da autoomia privada, porque se isto foi uma
espectativa real de aquisição do direto de propriedade, estamos perante direitos
reais, nesta materia vale o principio da tiicidade dos direitos reais, so ha direitos
reais se houver uma norma a prever essses memsos direitos, nao é necesario que a
norma qualifique a norma especifica como direito real.
3. as partes encontraram mecanismos alterartivos para garantir a posição do alienante,
nao ha razão para se admitir a reserva de propriedade a favor do financiador.
regente diz que parece possivel porque estamos perante um direito subjetivo de natureza
patrimonial (rui pinto duarte diz que isto não e assim)
A posição segundo a qual o vendedor nao poderia transmitir o seu direito resultante da
clausula nao tem ennhuma base defensavel
pode haver uma reserva de prpiredade estabelecida a favor do alienate mas suhjeta ao
pagamaneto ao fianaciador?
- a reserva de propriedade funcionara se o comprador nao pagar o financiamento a C
409 possivel reserva a favor do alienate ate ao pagamnto do preç ou outro evento - o outro
evento poderia ser o pagamento ao financiador
GM - condição resolutiva tacita - nad impede no proprio contrato uma condição resolutiva
expressa
A vende a B um bem (um automove com reserva de propriedade a favro de A ) B nao paga
o preço, o que pode o A fazer/o que deve o A fazer? deve resolver o contrato para reaver o
carro, ou ser que exige primeiro o cumprimento e so perante uma eventual situação que
mesmo instado a cumprir o comprador nao cumpra é que ele pode resolver o contrato?
- saber s euma vez exigido o cumprimento ainda pode haver resolução? ou se para
poder haver resolução o vendedor tem de ir imediatamente para a resolução?
regente - o vendedor pode ter interesse em exigir o cumprimento ate ao limite possivel,
dizendo so quando o limite acabar dizer que quer resolver o contrato.
A hipotese inversa de alguem resolver o contrato e depois pedir o cumprimento - isso nao
parece possivel na opiniao do regente
nao existe nada que retire ao vendedor a faculdade o cumprimento da reserva de
propriedade até ao limite
PRÁTICA - 31.10.2023
c) risco
nao ha argumento nenhum que seja invoca pela posição contraria - seria demasiado
penoso para o comprador pedia se o cumprimento e depois pedia se a devolução da coisa
para nao o prejuidar excessivamente
● aconetece que o vendedor perde a garantia mas continua a ter direito ao pagamento
do preço, mas nao recopera o bem - nesse caso nao quererá resolver o contrato - se
ele nao pagar o preço continua a ser a melhor opção exigir o cumprimento do
pagamento do preço e nao a resolução do contrato
● o comprador continua obrigado a pagar o preço senod os destroços dele
(comprador)
tese da dupla propriedade - parece aplcicar uma alteração estrututal como ele esta
configurado, ado art 409 - é possivel encontrar uma explicação mais simples - esta tese PA
- torna se desnecesaria
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a celbra contrato CV com b pelo qual b (agricultor) vende os fruts que o seu pomar ira
produzir 2 anos depois, depois de realizada a cv e entregue o dinheiro, o agricultor vai
passar ferias,e as arvores nao produzem os frutos esperados, e o comprador pretende
saber quais soa os seus direitos -
- saber se a resposta serai a mesma se inves de descuido do agricultor a plantação
tivesse sofrido de uma doença nova que afetava as culturas
880º cc
diferenciação de duas modalidades de cv de bens futuros:
1. cv de bens futurs strito snso -bens enexistentes ao tempo da celebração do contrato
ou nao se encontrem na sua titularidade ou que ainda nao tenha direito a eles
2. venda de frutos pendentes- nao sao verdam«deiramente bens futuros porque ja la
estao mas nao tẽm autonomia porque ainda nao se seprarram
o vendedor fica obrigado a realizar as diligencias necessarias ara que a compra seja
realizada de acordo com o principio da boa fe e como assim foi combinada
- caso nao cumpra o disposto ha incumprimento
- o que acontece em caso de ncumprimento - ha quem defenda a posição positiva e
negativa
AULA PRATICA
incerteza, nao se sabe o que e que vai aconteer à dita propriedade - incerteza que ja
enontramos nos negocios juridicos condicionais
nesta incerteza pode levanta rproblemas quanto à titularidade
na rp - o adquirente nao e o proprietarioe sabemos que o alienante é o proprietario
perante isto o adquirente sob reserva não pode vender - pondendo transmitir a expectativa
de se vir a tornar proprietario
alienante sob reserva- titular do direito podendo questionar se se pode ou nao pode na
pendencia do efeito que depende o efeito translativo se pode alienar a coisa
- divergencia doutrinaria
- ha autores que dizem: pode mas nao deve (pode faze-lo formalmente porque é o
proprietario mas nao deve porque posteriormente vai transmiti la mediante efeito
posterior )
- OUTROS: esta situação deve ser tratada como uma venda de bens alheios nao
tendo legitimaidade para vender a coisa apesar de ser o proprietario - ML + PA - O
QUE PODE GERAR CONFUSÃO PORQUE ELE REALMENTE E O
PROPRIETARIO
venda de bens onorados - solução juriidica para este tipode situações- ele nao pode
vender, se vende pode ser responsavel - o efeito desse negocio - se formos ao 409
vemos que é oponivel a terceiros, nao pdendo assim transmitir aquilo que tem - se
ele transmite e nao diz que esta sob reserva então diriamos que o direito de
propriedade que foi transmitido esta limitado pela reserva de propriedae -o terceiro
que venha adquirir o bem do alienante fica sujeito a ver esse direito que ele adquire
esfumar se com por exemplo o pagamento do preço
nessa perspetiva poderiamos ter uma situação de conflito entre situações juridicas
incompativeis
conflito nao entre direitos de credito mas sim conflitos entre direitos reais
a regra é que prevalece o direito constituido em primeiro lugar
risco:
na pendendia da reserva se nao é imputavel a nenhuma das partes
- o titular do direito suporta o risco
- se no momento da celebração do contrato nao for entregue esse prazo tem-se
estabelecida em favor do devedor
- na venda com reserva de propriedade - a maioria dos autores o risco corre por conta
do adquirente se nao isto poderia levar a um resultado que nao aquele que esta por
detras da reserva de propriedade
- alguns autores dizem que o risco encontra se na reserva de propriedade - carvalho
fernandes - ass regras do risco esta disponiveis quando estipuloa a reserva de
propriedade o risco com entrega passa para ti
- outros o risco transfere se pela convenção das partes
- o risco transfere-se com a entrega - aplicando se o artigo numa interpretação a
contrario
- outros: soluçõa da natureza juridica com a compra e venda com reserva, alicando se
a materia do risco em materias condicionais ´
- PA + ROMANO MARTINEZ - 796º n1 fala em duas realidade: transfernecia do
dominio e da transferencia do direito real - rm- verificando se uma delas o risco
corre. PA - admite ha a constituição de um direito real acrescenta ainda que do
ponto de vista pratico ha a repartição do risco correndo o risco por cada um dos
envolvidos. - cada um corre um risco na medida das suas posições juridicas
"mensão" - exigencia de clarificação - levam a indicios que isto deve ter a maior segurança
possivel
o preço é devido a nao ser que as partes recusem a natureza aleatori - o preço sera devido
mesmo que a coisa nao seja do vendedor
indeendentemente da solução que se possa defender - PA - se alguem for fazer um
contrato desta natureza, é razoavel/prodente sujeitar isto à forma escrita e à declaração
expressa
sendo a exposião valida presume-se que s partes dao ao contrato natureza aleatoria - o
preço é devido mesmo que a coisa nao pertena ao vendedor - so se recusarem natureza
aleatoria o preço so sera devido se a coisa realmente existir ou pertencer ao vendedor
distingue-se da compra e venda de bens alheios - na medida em que o alianante nao realiza
a venda como se fosse sua "nao sei se a coisa é minha, ou nao sei se a coisa existe"
tambem nos nao esamos na presença de uma compra e venda de bens futuros - o contrato
nao assenta na expectativa de o bem se vir a tornar presente ou da aquisição do bem - mas
sim a sua incerteza a
na compra e venda de bens alhieos - o contrato é nulo mas o alienate tem de convalidar o
contrato
bens futuros - temos de fazer tudo para que o bem se torne presente
aqui - o vendedor nao tem de fazer nada para que o comprador aquira o bem
embora o regime seja o vendedor nao esteja obrigado a disspar o estado de incerteza -
caso esteja ao seu alcanse e nao faça nada pode recorrer a abuso de direito
a) A tem uma herdade e celebra um contrato de CV de cortiça de toda a cortiça que ofi
apanhada na sua herdade - e admitimos que é dito no contrato que é toda a cortiça
que foi apanhada na herdade do vendedor A pesa 2 toneladas e o preço é de X por
quilo.
mas quando se pes,a mede ou conta para se arefir o contrato, mas verifica se que a cortiça
pesa menos 100 kg do que o suposto - preço por i«unidade
b) mesmo cenario que faltam 100 kg, mas inves de se ter dito que se pesava 2
toneladas por x dizia se que o preço global era X - preço global
c) mesma coisa -so que inves d ese dizer ue se vendia toda a cortiça proveniente da
apanha de uma determianda herdade e que estava naquela pilha e que pesava 2
toneladas, diz se que se vendia - vendo duas toneladas de cortiça - e o vendedor so
entrega uma tonelada e 900 kg
d) para estas 3 hipoteses na primeira e segunda hipotese depois do cntrato ser
celebrado e antes da entrega a cortiça ardia - quem suporta o risco
para alem do risco a consequencia a) e b) se faz sentir ao nivel do preço devido art 887 e ss
porque as consequencias sao diversaas na a) e b)
a) - globalidade - nos estamos na presença de uma modalidade de CV de compra por
medida - conseuqencia a nivel do preço - 887 e cc - determian que sera devido o
preço proporcional ao numero, peso ou medida real da coisa vendida nao obstante
de no contrato o a medida, peso ou unidade estar diferente - multiplica se o preço
unitário por 1900
b) estamos perante uma figura de CV - compra e venda a corpo - art 888º cc - é devido
o preç estipulado no contrato nao obstante a mesagem… der um resultado diferente
se a quantidade efetiva variar ou diferir da declarada em mais de 1/20 desta o preço
sufrara uma redução ou aumento prporcional 888º nº2 cc
A pergunta a B e gostava da musica de justin bieber e B diz que não sabe quem é, A
zangado manda audios a B a mostrar a musica do justin bieber e se B gostar paga a A o
preço dos cds ou dos audios enviados
B diz que nao quer ouvir falar nisso, A volta a insistir até que B cede, sabendo que ia
devolver aquilo - defacto sem ouvir B devolve e não paga, A mesmo assim pretende que b
lhe pague
● cv a gosto
- um vendedor se presta a vender algo a alguem que aparece como comprador mas
nao tem a certeza se quer comprar ou nao porque nao sabe se gosta
- é possivel mas tem uma regulamentação esepecifica
PRÁTICA - 07.11.2023
CASO 7:
GRALHA 287 - 288 PAG
934 - CV a prestações
279 - regime da condição
TEORICA - 07.11.2023
dentro do prazo para a aceitação se o comprador regeitar o contrato a compra e venda tem
se por nao celebrada
o comprador no ato de examinar a coisa deve faze-lo com boa fé e ainda em certos casos a
recusa de aceitação pode ser sindicavel judicialmente por representar abuso de direito -
podendo depois discutir a modalidade de abuso de direito
a perda fruituita - corre por conta do comprador - para o exercicio do prazo do direito de
resolução - o comprador ja nao pode devolver a coisa ja nao pode resolver o contrato - a
questaõ é - a solução resulta da aplicação do criterio do 796/2 e depende da entrega da
coisa
pressupoe que esta modalidade de CV a contento era uma condição resolutiva (regente nao
lhe parece que suceda - porque tudo isto é colocado na pendencia da vontade de uma das
partes nao podendo dizer que é um facto futuro incerto )
nao pelo 796 n3 nao estando dependete da entrega - prof: decorre o risco mediante a
transferencia da coisa - aplicando se assim o 796 nº1
CV sujeita a prova
enquadramento dogmatico:
imaginemos que a casa é destruida antes de o vendedor dizer que quer a cas ade volta -
por quem corre o risco?
927 cc- o vendedor reserva para si o direito de recuperar o bem mediante a restituição do
preço - a conseuqencia do exercicio deste direito é 432 e ss
as normas imperativas quanto aos prazos e quanto ao preço sao extensiveis à retro venda
norams imperativas= foi temida porque se admitiu que poodia representar um negocio
usurario
PACTO COMISORIO - PROIBIDO PELO REGIME DO PENHOR
diferença entre o preço pago pelo comprador eo preço a pagar pelo vendedor - pacto
usurario o comprador aproveitava-se da necessidade do vendedor
nosso direito - venda ar reto - o preço a pagar pela resolução por parte do vendedor nao
pode ser superior ao preço inicial - o mesmo preço
por outro lado -por forma a que esta clausula represente uma clausula a uma livre
circulação de bens por tempo indeterminavel - art. 929 - prazo perrogavel de 2 a 5 anos de
coisa movel ou imovel salvo de se estipular prazo mais curto
decorrido oprazo deixa de ser posivel a resoução mas as partes podem acordar uma nova
comra e venda de sinal contrario à primeira que leve a uma nova compra
por outro lado a existencia do prazo imkprativo maximo nao impede as partes de
estabelecerem um outro
a resolução so podia ter lugar decorridos 6 meses sobre a data de resolução do contrato
se a cv a reto bens imoveis - a resolução deve ser reduzia ecrtiua publica - 930º cc
no silencio do contrato a resolução fica sem efeito se nos 15 depois o vendedor nao
oferecer ao comprador das importancias liquidas que tem de lhe pagar e outras despesas
acessorias - 931º
se a perda for furtuita - na medida em que o comprador nao responde 1269 o vendedor nao
tera interesse me exercer o direito de resolução porque tem de devolver o preço que
recebeu e recopera um bem que vale menos
a distribuiçao do risco ocorre por aplicação do 796 n3 a razao de ser (regente nao a do
martinez )
regente - o alienante pode ignorar e exercer o direito de reslução nesse caso a boa fe
incluia ao comprador que comunicasse ao alienante que a coisa perdeu valor - 762º cc +
principio da boa fe
por outro alfo se esta comunicação nao ocorrer a declaração de resolução é ceticia
podendo ser declarada com fundaente em erro peloa alienante
ex: cv de uma casa de venda a retro, o comprador vendia a um terceiro C, inves de uma
casa
2 hipotese bem movel
na venda a reto 432 e ss - 435 n1 ou seja a resolução dos contratos nao prejudica direitos
adquiridos por terceiros de boa fe
a este principio do 435 n1 faz exceção o 432º/932º
so tera eficacia real quando bens moveis ou imoveis sujeitos a registo
nao registo = 435º n1 inobonibilidade
estamos perante umcv tipica em que ha um direito potestativo de resolução por parte do
comprador regente nao se afats da expresao normativa nos art 927 e ss
por outro lado sendo uma resolução o efeito do direito potestativo tem eficacia retroativa
MC- contesta dizendo que ha uma revogação, inves da resolução seria a revogação, se s e
tivesse usado a expresao evitar se ia um mal entent«dido, MC afirma que o direito
potestavo nao é exercido o adquirente é proprietario, suportando o rsico, fazer
benfeiturias…….˜
se isto fosse revogação - o comprador nao so nao ficava onorado com o risco com nem
sequer respondia peerante o vendedor por deteorização culposa - regente nao concorda
CV A PRESTAÇÕES:
A vende a B uma coleção de selos com um preço de 80,000 euros e como o b nao tinha
dinheira para pagar imediatamente ficou convencionado que esse fvalor seria pago em 8
prestaçõe mensaris (10,000 cada) e os selos sao imediatamente entregues a B , B paga a
primeira prestação mas nao a segunda
A quer saber o que pode fazer
a) saber se pode resolver o contrato pr incumprimento da rigaçao de pagar o preço
b) pode exigir o pgamento imdiato de todas as pretações
c) era que a resposta seria diferente se o vendedor tivesse reservado para si a
popriedade da coisa
d) seria a resposta diferente no caso de os selos nao terem sido entregues
934 e ss cc
cv a prestações mas é uma designação mas que nao é rigorosa, porque a obrigação é so
um a de pagar o preço
temos uma pretação fracionada em varias parcelas mas em rigor é so uma
quando uma prestação pode ser fracionada a nao realização de uma delas importa o
vencimento antecipado de todas as outras
materia de obrigação de pagar o preo em materia de cv - 886º
886 - todos os casos de nao pagamento do preço pelo o comprador - 801 - condiçaõ
resolutiva tacita
com ou sme reserva de proipiedade a falta de prestação de 18 do preo nao implica a perda
do beneficio do prazo
LOBO XAVIER
art. 934 nao se aplicava aos cenarios de resolução - porque a obrigação de pagar o preço
é uma prestaçao pecuniaria - relativamente a mora 806 que estabelece a conseq do
devedor é a obrigação de pagar os juros de mora - ninguem contestaria ser esta norma
imperativa suprepor se ia ao art 934º - se para a venda comum a solução a soluçao é o 806
nao faria sentido que a venda por prestações numa solução diferente dos juros nao
admitida para a venda - nao faz sentido proibir uma coisa na venda comum e permiti la na
venda a prestações
806 av - norma supletiva - pugnam pela aplicação do 935 para alicação de resolução para
exigencia de cumpriimento
regente: nao podemos tomar uma posição de aplicação do 935 sem distinguir as varias
clausulas penais:
temos de distinguir clausulas penais moratorias das compensatorias (inumprimento do
devedor)
distinguir 3 tipos de clausulas penais
1. cp meramente indemnizatorias
2. compulsorias
3. penais strito sensu
em sintese: parece que nos nao devemos aceitar a sujeição do 935 das clausulas penais e
strioto senso…. e o comprador dejesar manter o contrato
cp moratorias:
pinto oliveira:
nos teriamos que os incumprimentos mais urtos seriam penalizados pela causula peais e os
mais longos nao seriam…
regente: este argumento nao deve ser aplicado nas cp moratorias - porque as partes
tambem podem dizer esta cp existe para acautelar mora de corresponde ate metade do
preço e apartir dai fazendo uso do n1 935 pode convencionar a indemnização do dano
remanescente - tem a sua disposição nstrumentos para (vendedor) para aceutelar a sua
posição - se nao recorre esses instrumentos so se pode culpar a si proprio
regente: aplica os limites do 935 sempre aos cenarios de resolução porque o vendedor
recopera o bem nao ha o perigo em determinados cenarios o vendedor exige o
cumprimento so fica com metade do preço e privado do bem
contrato em que as partes estipulam uma locação mas acordam que no final da locação o
bem passa para o locatario de forma automatica terminadas todas as rendas ou aluguer
- ha um fenomeo parecido cocm o lising
regente: ML - nos estamos perante uma modalidade especifica e tipica da CV nao é uma
locação mas uma CV em que a transmissao é diferida no tempo ate ao pagamento do preço
e em que o vendedor se obriga a proporcionar ao comprador o gooz da coisa enqunto o
preo não é pago
CV SOBRE DOCUMENTOS:
art 937e ss
CV nao esta a vender os documentos estes servem ara permitir ao comprador para se
legitimisar ao exercicio da cv
PERTURBAÇÕES TIPICAS DA CV
- CV DE BENS ALHEIOS
cv de bens alheios - situação alguem aliena como propria coisa cuja titularidade pertence a
3 nao tendo o vendedor legitimidade para realizar a venda
nos podemos enquadrar neste regime a oneração se alguem onerar lgo que nao é seu
aplicamos este regime
generica - 408
o efeito real so se da quando se procede à concentração
regime de cov de coisa alhei - nao se aplica este regime nas coisas fora do comercio
892 e ss cc - so vale para os casos de alienação de uma coisa como propria que nao se
encontre fora do comercio, bem especifico, coisa presente e nao esteja abrangida pelas
relações comerciais
regente: possivel porque tem efeitos meramente obrigacioais - tem duvivas qauanto à
admissibilidade de coisa alheia com execução especifica mas aceita a o paulo olaro cunha
legitimidade: 892º
o vendedor nao pode nunca popr essa nulidade ao comprador de boa fe e o comprador
doloso nao pode opor a nulidade ao vendedor de boa fe
o termo dolo deve aproximar se da boa fe em sentido etico (boa fe de alguem que
desconhece um facto e nao tem o dever de conhecimento )-- esta com dolo quem
desconhece devendo conhecer quando ha conhecimento ou quando ha ignorancia com
culpa
de acordo com o reigme geral qualquer das partes tem de restituir aquilo que receber indep
da boa fe ou ma fe da oura parte
MC - carneiro da frade
necessario analisar o art 884 n1 com a regra do art 1269 cc
1269º - aplica se à resp do possuidor de boa fe e que este so epsonde pela perda ou
deteroição do objeto se tiver agido com culpa
apesa de tudo (884) que parece dar ao comprador de boa fe a restituição - isto so é assim
se ele nao tiver sido responsavel pela perda ou deeter… pelo 1269
ML discorda:
884 n1 e 2 na verdade preveem uma situação de ESC
consagra a teoria do lmite com a do enriquecimento
ML- considera que o 894 no fundo hipotese que concretiza o regime do art 479 n2 - limite do
ESC
nao faz sentido aplicar o 1269 a alguem que julga que é proprietario
indem - nao haver dolo nem culpa - respons do vendedor - resp objetiva - o vendedor tem o
dever de saber se é sua ou nao - a resp compreende apenas os danos emergentes do 899
indem pela nao convalidação - 900 - resp é uma resp que acresce à regulada nos artigos
anteriores, o vendedor responde por culpa e por dolo, resp objetivamene (nao havendo
culpa nem dolo) e ainda se soma uma nao responsabilidade de convalidação que acresce À
anteriores
ha quem diga que nalguns cenamos qe nao haja convalidação - porque como acumula
indemjzações ate pode ter um certo enriquecimento (o comprador fica melhor sem
convalidação)
regime da acumulação (regente nao ficar chocados- o vendedor que vende uma coisa
alhiea pratica um facto ilicito e esta obrigado a convalidar e nao convalida 2 factos ilicitos
regente: caracter sancionatoiot - castigar o vendedor que incorre duas vezes num facto
ilicito um a seguir ao outro
grande parte deste regme é supletivo - 894, n1 897, 899, n1 900, 901 serve perante
convenção em contraio exceto se o contraente a quem a clausula esteja revista no contrato
a afastra uma destas normas a um contraente que tinha atuado dolosamente
CV DE BENS ONERADOS:
nos podemos considerar nese caso o regime de bens onerados - se o vendedor garante
qualidades que depois o bem nao os tem - aplica se a mesma o regime dos bens oenerados
efeitos: aulabilidde
nao é esse o entendimento da grande parte da doutrina
o regime do ero nao tem nada a ver com auqilo que sucede ao art 905 por exempl:
obrigação de exporgação dos onus ou limitações(907)- ideia tributario da situação do
cumprimento defeituoso nao é do regme do erro
- mecanismo da redução do preço (911)
- regime indemnizatorio semelhante a cv de bens alheios(909 esS)- encontram se no
incumprimento dos contratos e nao ao svicios)
no caso de um bem com onus na verdade o comprador pretende adquiri um imovel com
cervidao de vstas manifesta a sua votade de forma idonea e isenta de vicios - selaciona um
determinado objeto por referencia ao qual exprime a sua vontad eo bem dotado de
conteudo que ele expressou, que pode ser qualificado ou conteudo normal da mesma
categoria, mas identifica um bem para o cumprimento do programa contratual que ele
delineou que nao possui as caracteristicas que correspondem ao programa tal cmo ele foi
delineado de forma ienta de vivios
- podemos dizer que o erro apenas incide na fase de exxecução do programa
contratual nao afeta a fase de formação - problema de incumprimento defeituoso e
nao de erro
aqui o comprador quer comprar branco diz que quer comprar branco e o vendedor entrega
preto
consequencia:
- covalescencia automatica - nao sera assim
- 907 - alienante uma obrigação de exporgar o direito dos onus ou limitações o
comprador pode fixar ao vendedor um przo para essa expurgação
- 908 - indemnização em caso dolo
- 909- indemnização no caso simples erro
- 910 - indemnização de não cumprimento de obrigaçao de nao fazer convalescer o
contrato
sem erro ou dolo o comrpado tinha adquirido o bem por preço inferior - redução do preço
em harmonia -911
TEORICA - 21.11.2023
art. 913º
- CV defeituosa - perturbaão masi imprtante da cv
1º regme - 913-922
2º regime do nao cumprimento das obrigações
3º regime - coisa defeituosa - decreto de lei….
quanto À prova:
e prinicpio cabe ao comprador apenas provar o defeito - vicio ou defeito falta de qualidade
aprovado o defeito - responsabilidade obrigacional - culpa do vendedor - cabe ao vendedor
fazer contraprova que a coisa nao tinha defeitos ou que tinha e os mesmos tinham sido
conhecidos pelo comprador.
nao deve ser confundido com outras relaidades como incump das obrigações:
- entrega de coisa diferente daquela que foi acordada(direito das obrigações -
PA+ML)
- alguem entrega menos do que aquilo que estava obrigado a entregar (incumrimento
parcaial)
direitos do comprador?
distinguir se estamsoa a falar de um defeito antes do depois da entrega da coisa
PA -913º e ss pressupoe a entrega da coisa
nao havendo entrega - aplica se o regime geral do incumrimeto - aludido ao 798 aludindo ao
cumprimento defeituos - antes da entre o comprado pode recusar se a receber
direitos:
- direito de anulr por erro ou dolo
- direito a reparação ou substutião
- direito a redução do prel«ço
- direito a uma indemnização
direito à anulação/ resolução - venda de bens onerados neste caso por remissao do art 913º
duas realidades:
- reparar - so existe quando a reparação seja possivel (ex: um alimento defeituosa
nao é reparavel) - mas muitas vezes dos bens sao reparaveis ainda que alguns
autores entendam que reparar a coisa seja mais oneroso do que substituir a coisa
o art. 914 parte final - “sem culpa o vicio… esta obrigação nao existe”
a parte inicial fala de dois direitos, reparação e substiuição mas no final diz se esta
obrigação - compreende a reparação ou a reparação e substiutiçao
alguns autores entendem que devem estar abrangidas as duas
PA- entende que nao - sendo apenas a obrigação de substiutuir - sendo o comprador direito
À reparação se esta for possivel
se esta obrigção de repar… nao for cumprida - pode haver uma ação de incumprimento ou
podera haver indemnização pelo incumprimento da obrigação (regime de bens onerados-
910)
redução do preço - nos casos em que existe interesse do comprador ficar com a coisa nao
obstante do defeito - 911 por remissao do art 913
- a redução, nao havendo discriminação - 884º nº2 cc
estes direitos que a lei reconhece ao comprador discu te na doutrina como é que se artiulam
entre si (reparação ou ubstituçã9
- existe hierarquia?
PA - nao toma uma posição expressa no manua
MC -nao exste hieraquia cabe ao comprador exercer os direitos que este considera melhor -
com o limite do abuso de direito
ML -hierarquia - primeioro reparar, depois substituir, e eventualmente ficar com o bem
reduzir o preço, destruir se o negocio aplicando se uma pretensao indemnnizatoti
denuncia destina-se a dar a conhcer ao vendedor os defeitos - nao tem de existir que o
vendedor auta dolosamente ou quando nao havia dolo o proprio vendedor reconhece o
defeito
- nestas situações o ato de comunicar a existencia dos defeitos teria inutialidade
denuncia -prazo - se nao for exercida o comprador perde o direito de exercer os direito
correspondentes À sua osição de credor
- 916º e 922º - contam-se a partir da entrega
prazo:
- 916 - coisas moveis ou imoveis
moveis: 30 dias ocntados do conhecimento dos 6 meses acontar da entrega
imoveis: 1 ano contados dos 5 meses a contar da entrega
a par da denuncia temos um prazo para a ação de anulação por simples erro:
- 917 cc
- a contagem deste prazo neste art depende por sua vez s esabermos se houve ou
nao denuncia
- se nao houve: o prazo para a denuncia
- se houve: acresce à mesma o prazo de 6 meses para a ação judicial
moveis: o prazo por ir ate 1 ano ate à entrega
imoveis: 5 anos e 6 meses depois da entrega
jurisprudencia maioritaria: apesar de nao ser consensual vai no sentido de alargar a regra
deste art aos demais mecanismos de reação
na doutrina:
PA - vai em sentido com a do prof MC - admite em caso de simples erro os demas
mecanismos possam ficar submetidos ao prazo deste art - em caos de dolo valeria o prazo
do art. 217 - nos outros mecanismo valeria o rpazo geral - 309º
EMPREITADA:
4 regimes diferentes:
- 1207-1230 cc
- 342º-406 codigo dos contratos publicos - a grande distinção nestes casos uma das
partes é um contratante publico sendo ncesario ser uma obra publica
PA- numa empreitada de direito privado as partes afastarem o regime do cc e meter
o c dos contratos publico - regente admite que SIM - entendendo que algumas das
normas do cc sao imperativass e nao admite se estivermos de bens de cosnumo ,
nestas existe uma norma que diz que o regime é imperativo
1207-1230º
legislador diz no art. 1207 - definição de empreitada
2 atores:
- empreiteiro
- dono da obra (ou comitente e comissario)
realização da obra:
constitui simultaneamente uma ativida (ato de fazer a obra) e o resultado desa atividade
(obra)
nao ha discussao quanto ha obra material ser objeto do contrato de empreitada
doutrina maioritara: refutar que a obra ntelectual possa constituir objeto doc ontrato de
empreitada - estes contratos sao contratos de prestação de serviços atipicos aplicando as
regras de mandado
existema utores que as dizem que as regras domandado sao inadequadas e resolvem os
problemas do contrato atipico com o contrato de empreitada - aplicadas por analogia
um parecer juridico nao pde ser uma obra mas determinda fillmagem pode
sendo obrigação enunciaria podeno s lear para o regime das obrigações penuciarias
determinação do preço acordo - vale a autonomia privada podem fixar o criterio que
quiserem
PA- clausulas que acontecem co frquencia de fixação de preço:
- preço global -independentemente o material, do tempo dispendido e do bem (grande
risco das alterações)
- preço unitario
- preço por medida (6 cadeiras x por cadeira - omando o valor sabemos o preço)
- preço fixado por tempo de trabalho
- preço por administração ou percentagem (o dono fornece os materiais e fonce os
trablahadores e no fundo o empreiteiro gere a atividade e é remuneradao numa
percentagem
se as partes nao disserem nada em principio - PA -esse preço já compreende o iva nao
acresce
o preço se nao disserem nada - tem de ser pago no momento da aceitação da obra - o que
significa que assim o acontecer o empreiteiro vai financiar o dono da obra - porque ate a
obra estar concluida e o empreiteiro que vai sustentar a obra
o REGIME É INCLUSIVO
limitição as coisas corporias ou o alrgamentento a obras intelectuais
PA - ligação com a questao de saber se a obra tem ou nao um valor autonomo lado
historico da empreitadac com a prepexidade que foi gerada a partir do critianismos por parte
do juris consultes, na prespetiva critas o jesus cristo é empreiteiro e todas as profissoes sao
honrosas e dignas - a desnecessidade éq eu começa a ser visto de forma negativa
ex:
1. imagina que A e B celebram um contrato de empreitada para construção de edificio
e o dono da obra, B, contrata um arquiteto e um engenheiro que sao os projetistas -
contrato de emprenitada com projetistas. Estes projetistas cometem um erro no
projeto e quanod o mesmo é enntre ao empreiteiro este deteta imediatamente o erro
mas nao diz nada - diz que como nao foi ele o projetista nao lhe compete a ele
fiscalizar o trablaho do arquiteto e cla se.
3. imaginar que o defeito nao ser devido a um vicio do projeto mas a materiais
fornecidos pelo dono da obra nesse caso ha responsabilidade do empreiteiro ou nao
e se ha em que termos
1208º cc - a obra deve ser realizada de acordo com o que foi convencionada sem vicios que
excluao o seu valor ou a sua aptidao para o fim que for convencionado.
- problema destas hipoteses tem a ver com a circunstancia - o vicio se dever a fatores
externos ao empreiteiro - ele teria cumprido o projeto contratual sem vicios da sua
responsabilidade so que o cumprimento deste dever (obra sem vicio) implina nao
apenas o cumprimento daquilo que foi convencionado mas igualmente o
cumpriemnto de todas as regras da arte
- este dever à entra de uma obra sem vcios implica um cumprimento do
convencionado mas nao pode ser cego tem de ser de acordo com as regras da
at«rte - art 772º cc - e regras de boa fe - obriga o empreiteiro a detetar o vicio - de
acordo com a fe tinha de ter detetado o vicio e tinha de ter informado o dono da obra
- porque o cumrimento exigivel é um cumprimento de interesse do dono da obra ora
exenta de vicios
o progetista tinha de fazer mensao dos vicios mas o caso é um caso que ele tinha
conhecido - mas o dever do empreiteiro vai para alem do conhecimento efetivo mesmo
perante meras duvidas o empreteiro se nao der conta dos problemas ao dono da obra
responde por cumriemnto defeituoso provavelmente em concurso ou responsabilidade
sujeitos (engenheiro ou arquiteto - que desenharam o projeto) ou eventualmente com quem
forncceu os materiais ao dono da obra - nao é o facto de estes vicios serem externos que
exenta o empreiteiro
- mesmo perante duvias o empretieiro ™ de notificar
ex: o emrpeiteiro notifica o dono da obra os vicios que deteta so que o dono da obra insiste
e diz que nao quer saber porque tem muita confiança que as coisas vao correr bem e ele
quer a obra assim - - pode o dono da obra exigir o cumprimento e deve o empreiteiro
realizar uma construçaõ que pode ruir ou pelo menos de ter danos visiveis ?
- ha quem sustente que sim - em que o empreiteiro esta sujeito a cumprir se o dono
da obra assim o quiser
PA - julga nao ser uma boa solução - porque 1º a ideia da declaração do dono da obra a
insistir na execução do contrato - a ideia de que essa insistencia exoneraria o empreiteiro
de responsabilidade danosa porque quando muito essa exnoeração sera de
responsabilidade contratual ou quando muito uma assunção das ocnsequencias
patrimoniais de outras responsabilidades. Mas quanod às responsabilidades criminais que
eventualmente pode haver por violação das regras de arte ponde em causa a segurança da
construção havendo ainda danos de natureza de personalidade - nesse caso nao faz com
que o empreiteiro nao va para a prisao eventualmente tanto o empreiteiro quanto o dono da
obra irao para a prisao -mas nao exonera a responsabildaide do empreiteiro - o mesmo
sucede quanto à responsabilidade administrativa - em muitos casos (eletricistas) tem de
autorização o alvarato pode ser caçado
reputação do empreiteiro - mesmo nao havendo responsabilidade penal ou administrativa
outra solução:
PA tambem nao lhe parece que a solução seja permitir logo ao empreiteiro ir embora
PA - numa primeira fase se deve dar a oportunidade e considerar ao empreiteiro se
considerar e se for na sua perspetiva ainda razoavel em funão do acordado de propor ao
dono da obra alterações ao projeto - o empreiteiro nao pode ir embora porque
enventualmente significaria a possibilidade de o empreiteiro se desvincular de uma obra
cuja sua realização sera eventualmente possivel e que pode merecer o acordo do dono se
as alterações lhe forem sugeridas
é possivel que o dono nao aceite as alteraçẽos e isso acontecer deixa de poder exigir o
cumprimento nos termos irniais e nessa altuta o empreiteiro passa a poder a exonerar se
nao é exigivel a realizar uma obra que nao respeita os deveres de segurança…
no entanto se o dono nao instituir no cumpriemnto da obra sem as alterações necesarias ha
ainda um conjunto de constalçoes em que o empreteito pode r logo embora:
- se as alterações para que a obra sejam viaveis se proposeram a algum ilicito -
vilaçãd eregras administrativas, ou invasao alhiea…
- na eventualidade de a obra ultrapaassar os limites do preço do art 1215º cc
- se o emrpeiteiro nao tiver capacidade tecnica para realizar a obra com a correçao
que e exigida
a fiscalização por dono da obra 1209 - direito de fiscalização exercido de acordo coma
sregras da boa fe -pa- NAO É BOM NAO E UM DIREITO NAO UM DEVER MAS SIM UMA
FACULDADE EM SENTIDO PROPRIO - a atitude do dono da obra ou fiscaliza mas nao
conseguia detetar de vicios que so o empreiteiro se podia ter apercebido
imaginar que o tal progetista insistiam com o empreiteiro e diziam que esta ali o projeto e o
empreiteiro nem precisava de fiscalizar porque os projetistas sao do melhor
PA - o empreiteiro neste caso fica obrigado na mesma porque se a entidade fiscalizadorea
exorbitar os poderes que lhe combpetem - o dono da obra nao tem sobre o empreiteito um
poder de direçao se ha fiscalização a pessoa que recebe as instruçõe snao fica obrigada
sera responsavel - concurso de culpas - culpa À entidade fiscalizadora na medida que essa
entidade é alguem que esta ligado ao dono da obra ou ao proprio dono da obra
mas oe exercicio da fiscalização nao aplica enhum ainstancia de controlo do emrpeiteiro
em prol do mesmo exste para satisfaer o interesse do dono da obra
12909 n2 - determina que so nao é assim se o dono da obra tiver dado o seu consentimento
expresso se a obra foi executada mal mas foi - mas te de haver esse consentimento
expresso para afastar a responsbilidade do empreiteiro
MINUTO 29
caso 12
artigos: 880º, 918º
PA- 918º - em todo o regime se pode optar pelo regime geral e o regime especial
as hipoteses levantadas na alinea a) este regime nao lhe da resposta - arts 913º na
hipotese de serem aplicaveis devemos aplica-los
a ponttulaidade nao é so cumprir num sentido literal na integra mas sim de um modo devido
918 - cria para alguns autores um sub sistema dentro da compra e venda - nos temos no cc
nao temos um regime da cv para coisa defeituosa mas sim dois - o regime regal do nao
comprimento e a venda de coisa defeituosa
Romano Martinez -
PA + MC - este regime dos art 913 que se nos analisarmos o mesmo so funciona havendo
entrega, nao havendo tem de ser resolvido a logia do incumprimento, soo posso renunciar
os direitos da coisa depois de a ter - PA - 918 - podemos aplicar os art 913 e ss depois da
entrega (mas existiam duvidas porque era uma coisa futura)
- denuncia nao tem lugar quando existe dolo - dar a conhecer que ha defeitos ao
vendedor se o vendedor sabe ou nao podia ignorar entao o comprador nem tem de
se pronunciar = muitas vezes nao ha dolo porque eu nao sei nem tinha de saber
- alguns autores acrescentam que se o devedor que realizou a prestação
defeituosamente reconhece o defeito nao faz sentido eu estar a denunciar
EMPREITADA:
Contrato de prestação de serviçoes - sub modalidade
Encontrmos na parte especial da cv a parte dedicada aos contratos - e la está a prestação
de serviços.
3 submodalidade:
- mandato
- contrato de trabalho
- contrato de empreitada
quando falamos da empreitada esta nao se circunscreve ao codigo civil, pois temos tempos
a empreitada nao sos civil mas tambem a empreitada dos contratos publicos (ver em casos
se aplica essas regras) - regime diferente do cc
as partes sejam sujeitos de direito privado mas queiram estabelecer que o regime de
empreitada é o regime do código dos contratos públicos (por essa ser a vontade
manifestada pelas partes)
uma coisa é fixar o preço e o pagamento do preço não ser em dinheiro outra coisa sera a
contrapartida não mediante de um preço
aspetos de regime quanto a estas duas obrigações (pretação e contra prestação)
- 1208, 1209, 1210
- preço - 1211
o legislador usa obra e nao coisa material - a letra da lei nao fecha a possibilidade à outra
vertente - a riqueza atualmente deriva da coisas incorporeas (sofware, programas…)
3 posições:
o regime do contrato de empreitada tem um conjunto de regras que so estam pensadas
para coisas corpóreas - mas pode se admitir a empreitada nao utilizando as regras da
empreitada - mas sao poucos os autores que dizem que sim
nao ha fundamento para recusar liminarmente mas tmeos de ver em cada caso atendenod
à obra realizada se ela é ou nao ser subsumivel ao contrato de empreitada -MC, PA
(fazendo uma construção e afirmando pressupostos que tem de estar verificados de forma
comulativa para que uma coisa corporea seja considerada como obra)
enquanto a obra estiver a ser feita - o dno da obra pode acompanhar a execuçao da obra
para fiscalizar se esta tudo a correr bem ou nao
DÚVIDAS:
1. O registo apenas prova o envio e não a receção mas caberá nos termos gerais do
224º - recipienda em princípio infere se que chega ao destinatário (pode ser melhor
a carta com envio registrada) - RELEVÂNCIA PARA EFEITOS DE PRAZO -
DECLARAÇÃO RECIPIENDA
5. denúncia tácita:
- regime de declarações
- deduz-se com toda a probabilidade que houve comunicação entre os agentes
- 217º
7. venda a prestações
clausula penal - 935º - se o vendor quiser manter o contrato
temos modalidade de clusulas penais diferentes:
- destruição do negocio - cp tera vantagens - evita a que quem destrua o
negocio tenha de demonstrar que a destruição causou aqueles danos
- compulsória - funciona na mora - incentivo que alguem que está em mora
cumpra
935 - não distingue - alguns autores vao dizendo
935º - ML - vem na sequencia do 934 - este trata de uma especialidade em relação à
resolução - se justifica que o que esta em causa a resolução que a clausula penal possa ser
sujeita a estes limites - mass ultrapassando os nao deixa de ser uma clausula penal e vice
versa podendo estar sujeita ao regime geral das clausulas penais - este regime das
clausulas penais gerais admite que podem ser reduzidas tenho de demonstrar que o valor
que é fixadod é reduzzido
PA - distingue 4 situações
935º - aplica as mesmas clausulas moratorias se estas forem compulsórias
8. regime do erro
na venda de bens futuros ainda é mais dificil existir erro
partindo de umma logica em que o legislador constrooi a coisa defeituosa acenta no
regime do erro remissao do regime de cv de bens onerados - o legislador nao
consegue dizer que ha erro na venda de bens de coisa futura
9. 806º