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ENTENDENDO O MÉTODO EXPERT FITNESS


TRAINER!
Foi desenvolvido há mais de 13 anos, com experiências
práticas e vivências nos melhores cursos do mundo. APRENDI
como o treinamento funcional pode mudar a vida das pessoas que
praticam e também dos profissionais que a aplicam. ENTENDI a
importância de começar de dentro para fora (do profundo para o
superficial). ATUAR nessa área nos leva a desafios muito além
da estética, a mudança de estilo de vida e principalmente a
mudança de mente. O treinamento funcional leva o aluno a aplicar
as experiências com exercícios nos treinos para a realidade de
vida do dia a dia, superando limites e enfrentando situações
adversas.
O treinador expert tem seus princípios:
 APRENDER: o Treinador Expert entende que o
RESULTADO do seu cliente, está relacionado com seu
CONHECIMENTO técnico.
 PLANEJAR: Uma das etapas mais importantes para o
Treinador Expert, é planejar antecipadamente suas ações,
identificando o alvo de cada cliente e aplicando técnicas para
alcançar os resultados.
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 TREINAR: Saber como executar o movimento


corretamente é essencial.
 EVOLUIR: Saber como progredir em cada exercício
respeitando a individualidade de cada indivíduo.
NÍVEIS DA CERTIFICAÇÃO:
São módulos de aulas teóricas e práticas divididos em
tópicos com aplicabilidade em sala de aula, studios ou academias
de fitness. Os níveis são elaborados e desenvolvidos por uma
equipe de treinadores Experts com a formação completa no
método e especialistas em treinamento funcional no Brasil e
Estados Unidos.
O PASSO A PASSO:
1- LEZÃO ZERO: Prevenção de lesão e reabilitação
funcional.
2- FUNCIONAL NA PRÁTICA: Elaboração de
programas de treino.
3- EXPERT ADVANCED: Periodização aplicada ao
treinamento funcional.
TÓPICOS ABORDADOS:

 Desenvolvimento profissional;
 Elaborar protocolos para prevenir lesões;
 Entendendo os mecanismos lesivos;
 Avaliação física funcional;
 Avaliação de composição corporal;
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 Evolução pessoal;
 Aumento da visão empresarial.
TREINAMENTO FUNCIONAL
O treinamento funcional tem sido dentre muitas
modalidades de atividade física o mais procurado na última
década. Porque o treino funcional tem a ver com movimento e
não equipamento?
Nosso corpo entende padrões de movimentos, ou seja,
agachar, empurrar, puxa... então, treinar o corpo para torná-lo
funcional na atividade específica é o melhor caminho para
prevenir lesões e aumentar a performance no cotidiano e na
demanda esportiva. Quando realizamos movimentos nos
equipamentos, anulamos vários mecanismos de estabilização,
sendo que, o padrão da máquina que realiza o movimento.
O treinamento funcional desenvolve a força específica para
uma determinada atividade como o próprio nome já diz, treino
funcional é o treino do movimento do corpo, todo tipo de treino
que aproxima dos movimentos reais ou específicos do seu esporte
ou atividade rotineira é considerado funcional, por isso, a
importância de treinar os movimentos que fazemos como seres
humanos:
 AGACHAR;
 LEVANTAR;
 SALTAR;
 CORRER;
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 EMPURRA;
 PUXAR;
 ROTACIONAR.
DEFINIÇÃO DE TREINAMENTO FUNCIONAL
“É um conjunto de exercícios integrados, dos quais se
baseiam na função necessária”. (Lima, 2013).
“Reside nas necessidades primárias de cada articulação e a
maneira que se portam durante o movimento” (MIRANDA,
2021).
PREVENÇÃO DE LESÃO
“PARA PREVENIR O APARECIMENTO DE UMA LESÃO,
UM GRAMA DE PREVENÇÃO PODE REALMENTE VALER
UM QUILO DE CURA.”
É uma estratégia usada através de programas de exercícios
para proteger o corpo de possíveis chances de se lesionar, para
reduzir lesões o segredo está em minimizar a exposição de
exercícios e situações potencialmente prejudiciais.

EXERCÍCO SE RESUME EM:


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BENEFÍCIO

RISCO

Quando lidamos com adultos do cotidiano devemos nos


PERGUNTAR:
O QUANTO DE RISCO VALE A PENA ASSUMIR
PARA TRAZER BENEFÍCIO?
Para assumir a responsabilidade da balança RISCO x
BENEFÍCIO devemos sempre analisar as necessidades de cada
um, objetivos e metas que o aluno deseja alcançar e o mais
importante, A SITUAÇÃO REAL QUE ELE OU ELA SE
ENCONTRA.
1. APRESENTA ALGUMA LESÃO?
2. SENTE DOR?
3. POSSUI ALGUM DEFÍCIT FUNCIONAL DE
MOVIMENTO?
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Como profissionais que lidamos com adultos do dia a dia,


devemos sempre trabalhar ofertando mais benefícios do que
riscos. Ao contrário do atleta, devemos assumir um pouco de
risco com coerência e critério para trabalhar acima do limiar de
condicionamento do atleta para oferta performance.
TREINAMENTO DO CORE
Nosso programa para o CORE vem mudando ao passar dos
anos, com estudos e pesquisas recentes, sabemos que apenas
agachamentos não são essenciais para o treinamento do core. É
necessária uma abordagem mais detalhada e que traga de fato
mais benefícios do que riscos.
Para compreendermos devemos nos espelhar na
SIMPLICIDADE, facilitar a abordagem do treinamento do core
para nossos clientes., a adição de um programa de treinamento do
core pode ajudar a reduzir o risco de sofrer uma lesão.
Avaliar a capacidade de resistência dos músculos do core é
crucial, a fadiga desses músculos afeta a maneira como as forças
são geradas e transferidas. Há estudos que sugere que a
musculatura do quadril desempenha um papel crucial na
biomecânica das extremidades inferiores, fraqueza no quadril
pode afetar substancialmente as tensões que sofremos nos joelhos.
Treinamento de estabilidade do core deveria servir de base
para todos os programas de treinamento e de reabilitação:
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QUAL O CAMINHO PARA APREVENÇÃO DE LESÕES


NO PROGRAMA DE TREINO PARA O CORE?
➢ ISOMETRIA: Na presença de dor ou restrição articular
é o princípio chave para estabilizar o segmento que apresenta
instabilidade não desejada.
➢ O desenvolvimento da ESTABILIDADE e da FORÇA
EXCÊNTRICA, que é a habilidade de aterrissar, por exemplo, de
maneira adequada é um dos caminhos que você profissional do
movimento deve ter no programa de treino para prevenção de
lesões.
➢ Todo movimento eficiente deve ser CENTRALIZADO,
ou seja, ocorrer no eixo correto sem compensações.
➢ Todo movimento dos membros se origina do centro do
corpo (CORE). Se o CORE está descondicionado para fazer o que
ELE DEVE FAZER que é, ESTABILIZAR, os movimentos dos
membros estarão comprometidos.
➢ Compreender a função primária de cada segmento é onde
você vai obter sucesso na elaboração do programa de treinamento.
Mas para isso precisamos abordar aspectos importantes na
PREPARAÇÃO DO MOVIMENTO, e o quanto você investe
nesta abordagem irá fazer com que seus clientes fiquem longe do
potencial lesivo e mais próximos da alta performance para a vida.

Para desenvolver um excelente programa:


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 Avaliação de composição corporal;


 Avaliação física funcional;
 Identificar os pontos fracos;
 Prescrever exercícios adequados;
 Planejar a sessão de treino.
IMPORTANTE: realizar a avaliação de composição
corporal antes dos testes físicos funcionais.
AVALIAÇÃO DE COMPOSIÇÃO CORPORAL
É um importante processo antes de iniciar qualquer
programa de treino ou reabilitação, com esse processo podemos
identificar a condição atual e ideal do nosso cliente, se baseando
em um protocolo já confiável, devemos escolher um método que
nos permite ter uma boa analise de resultados.
• A avaliação segue um planejamento anual de seis
avaliações por ano, ou seja, no método expert avaliamos nossos
alunos em 60 em 60 dias – 2 meses.
• Circunferência (perimetria): para analisar as
diferenças entre membro; até 2 cm de diferença consideramos;
• Dobras cutâneas (adipometria): equilíbrio entre
gordura e músculo; menos gordura proporciona um corpo mais
saudável e menor proporções de lesões;
• Equilíbrio da composição corporal facilita a execução
do movimento;
• Utilizamos o protocolo avaliativo de POLLOCK 3 dobras
cutâneas e 8 perimetrias.
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• OBS: A perimetria utiliza as mesmas regiões de medidas


tanto no masculino quanto no feminino.

PERIMETRIA:
TORÁX:

1º- Fita passa acima dos seios (mulheres) e (homens) a


fita passa a cima dos mamilos;
2º Braços abaixados.
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CINTURA:

1º Medir a partir do umbigo dois dedos a cima;


2º Passe a fita no local da demarcação do seu dedo.
ABDOMEM:
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2º Passe a fita rente a linha do umbigo.


QUADRIL:

1º Pés próximos um do outro (juntos);


2º Passar a fita mediante a linha dos glúteos.
BRAÇO: DIREITO/ESQUERDO
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1º Braço abduzido com a palma da mão voltada para


frente;
2º Passe a fita rente ao ventre muscular (na porção que
tem mais musculo).
ANTE-BRAÇO: DIREITO/ESQUERDO

1º Braço abduzido;
2º Palma da mão voltada para frente;
3º Passe a fita rente do ventre muscular (no meio do
musculo braquioradial)
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COXA: DIREITA/ESQUERDA

1º Peça para o aluno jogar o peso para o membro oposto;


3º Passe a fita mediante ao ventre muscular (porção que
tem mais musculo, ao meio).
PANTURRILHA: DIREITA/ESQUERDA
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1º Peça ao aluno para apoiar o pé na cadeira ou peça


para o mesmo sentar-se;
2º Passe a fita rente do ventre muscular (no meio do
musculo)
 Feito a triagem de perimetria passamos para a coleta de
dados de dobras cutâneas.
ADIPOMETRIA: FEMININA
IMPORTANTE: Mensuramos apenas o lado direito.
TRICIPTAL:
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1º O local da medida segue no ventre muscular, (porção


que tem mais musculo, ao meio).
2º Faça uma pinça com os dedos, destaque uma porção
grande de dobra e vem soltando, sentindo o que é
músculo e gordura;
2º Após separar o tecido muscular da gordura, faça a
pinça com o dedo e segure a prega cutânea na vertical;
3º Coloque o adipômetro no local destacado e mensure o
resultado.
SUPRAILÍCADA:
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1º O local da medida segue na diagonal;


2º Palpe com o dedo para localizar a crista ilíacada;
3º Após localiza-la, mensure dois dedos a cima da crista
ilíaca;
4º Faça a pinça com os dedos e destaque a dobra cutânea
na diagonal;
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5º Coloque o adipômetro no local e mensure o resultado.


COXA:

1º O local da medida segue no ventre muscular, (porção


que tem mais musculo, ao meio).
2º Peça para o aluno jogar o peso para o membro oposto;
3º Faça uma pinça com os dedos, destaque uma porção
grande de dobra e vem soltando, sentindo o que é
músculo e gordura;
4º Destaque a dobra cutânea na vertical;
5º Coloque o adipômetro no local e mensure o resultado.

ADIPOMETRIA: MASCULINA
IMPORTANTE: Mensuramos apenas o lado direito.
PEITO:
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1º O local da medida segue na diagonal;


1º Faça uma pinça com os dedos, destaque uma porção
grande de dobra e vem soltando, sentindo o que é
músculo e gordura;
2º Faça a pinça com os dedos e destaque a dobra cutânea
na diagonal;
3º Coloque o adipômetro no local e mensure o resultado.

ABDÔMEN
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1º A partir do umbigo, messa dois dedos ao lado;


2º Faça uma pinça com os dedos, destaque uma porção
grande de dobra na vertical e vem soltando, sentindo o
que é músculo e gordura;
3º Coloque o adipômetro no local e mensure o resultado.

COXA:
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1º Peça para o aluno jogar o peso para o membro oposto;


2º A dobra cutânea é destacada a partir da parte média
da coxa (meio)
3º Faça uma pinça com os dedos, destaque uma porção
grande de dobra e vem soltando, sentindo o que é
músculo e gordura;
4º Destaque a dobra cutânea na vertical;
5º Coloque o adipômetro no local e mensure o resultado.
DESCOBRINDO A RELAÇÃO ENTRE M.M/M.G
Usamos uma formula para saber qual é a RELAÇÃO entre
massa magra e massa gorda:

FÓRMULA:
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1- 4: 1 kg de gordura para cada 4 kg de massa


magra- MULHERES.
1- 6: 1kg de gordura para cada 6 kg de massa
magra- HOMENS.

EXEMPLO: FEMININO/ALUNA DO DIA A DIA.


PEGAMOS OS VALORES DO PESO MAGRO 59,01 E
DIVIDIVOS PELO PESO GORDO 19,59.
RELAÇÃO M.M/M.G = 3,01
PARA CADA 1KG DE GORDURA O ALUNO TEM
3,01 MASSA MAGRA. ABAIXO DO VALOR
CONSIDERADO EQUILIBRADO PARA MULHERES.
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A partir das análises desses dados coletados na avaliação de


perimetria e composição corporal você como treinador junto com
seu cliente vai traçar um caminho de acordo com as metas e
objetivos, o programa de treinamento deve estar de acordo com as
necessidades do aluno.
AVALIAÇÃO FÍSICA E TESTES FUNCIONAIS
As avaliações e testes nos direciona para planejar o programa
mais personalizado possível para atingir os objetivos e metas do
cliente, e claro, mantendo os alunos saudáveis e longe de lesões.
DETERMINAR O NÍVEL DO SEU CLIENTE É
FUNDAMENTAL:
 De 0 a 6 meses: iniciante.
 De 6 meses a 2 anos: intermediário.
 De 2 anos acima: avançado.
 Atleta de alto rendimento.
Um teste funcional pode fornecer informações valiosas
sobre o estado funcional da linha de base do seu cliente. Testes
funcionais diferem de testes musculares manuais tradicionais por
avaliar a força em um padrão de movimento funcional.
Consequentemente, algumas analises adicionais podem ser
necessárias para interpretar os resultados.
Ao avaliar a condição da linha de base do cliente, você
como profissional deve usar testes cuja validade e confiabilidade
tenha sido cientificamente comprovada. Um teste é considerado
valido quando mede o que se espera que meça. É confiável se
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fornece consistentemente os mesmos resultados a cada vez que é


repetido (POTNEY e WATKINIS, 1999; JEWELL, 2008).
Este processo de avaliação funcional que vamos aprender
agora é também uma grande ferramenta de orientação que pode
ser usada para avaliar e ensinar qualquer outro movimento
funcional. Segundo o autor “JC” Juan Carlos Santana, foram
escolhidos 8 exercícios básicos para avaliar e treinar os quatro
pilares do corpo humano. Cada repetição (em torno de 5-10)
desses exercícios é uma oportunidade para avaliar um pilar,
ATENTO NOS TESTES:
 VISTA FRONTAL.
 VISTA LATERAL.
 VISTA POSTEERIOR.
1. ALCANCE ANTERIOR: avalia e melhora a
locomoção, trabalha a coordenação dos músculos posteriores da
coxa, glúteos e paravertebrais. É eficaz para ensinar os músculos
posteriores da coxa a estender o quadril e controlar a flexão e a
extensão do joelho, bem como a fase propulsão da corrida.
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AVALIAR:
TORNOZELO: MOBILIDADE.
JOELHO: VALGO/VARO.
QUADRIL: ESTABILIDADE E MOBILIDADE.
2. AGACHAMENTO UNIPODAL: similar ao alcance
anterior, é fundamento para melhorar a locomoção, especialmente
quando se aplica forças ao chão durante a fase da corrida, ele
aumenta o foco no quadríceps.

AVALIAR:
TORNOZELO: MOBILIDADE.
JOELHO: VALGO/VARO.
QUADRIL: ESTABILIDADE E MOBILIDADE.
TRONCO: ESTABILIDADE DO CORE.
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3. AGACHAMENTO BIPODAL: fundamental para


melhorar todos os aspectos de mudança de nível e mecânica de
levantamento, é excelente para o desenvolvimento da musculatura
da parte inferior do corpo e do core posterior.

AVALIAR:
TORNOZELO: MOBILIDADE.
JOELHO: VALGO/VARO, HIPEREXTENSÃO/FLEXO.
QUADRIL: MOBILIDADE/ESTABILIDADE.
TRONCO: HIPERCIFOSE, ESTABILIDADE DO CORE.
4. AVANÇO ALTERNADO: em razão da sua
velocidade, padrão alternado e maior componente excêntrico, o
avanço alternado é uma progressão para a maioria das pessoas.
Para aqueles que não conseguem realizar esse movimento o
agachamento búlgaro ou o avanço unilateral poderia ser uma boa
opção. Fortalece a locomoção e alonga os flexores do quadril da
perna de trás como também requer que o corpo trabalhe em
desaceleração quando o corpo muda de nível.
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AVALIAR:
TORNOZELO: MOBILIDADE.
JOELHO: VALGO/VARO.
QUADRIL: ESTABILIDA/ INSTABILIDADE.
TRONCO: HIPERCIFOSE, ESTABILIDADE DO CORE.
5. FLEXÃO DE BRAÇO: excelente para estabilidade
de ombros, força na parte superior do corpo com foco nas
empurradas, rigidez do core e alongamento dos flexores de
quadril.
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AVALIAR:
QUADRIL: ESTABILIDA ROTACIONAL.
TRONCO: ESTABILIDADE DO CORE FRONT.
6. REMADA INCLINADA (TRX): trabalha os
músculos da parte superior das costas e a estabilidade do core
back. Fortalece a estabilidade de tração dos ombros,
desenvolvendo a rigidez do core em toda a musculatura do core
posterior, também é excelente para desenvolver força de punho e
bíceps e seu foco está para avaliar as puxadas.

AVALIAR:
QUADRIL: ESTABILIDADE.
TRONCO: ESTABILIDADE DO CORE BACK.
OBS: ASSIMETRIA DE FORÇAS ENTRE OS LADOS
DIREITO/ESQUERDO.
7. ROTAÇÃO COM PIVÔ: é o quarto pilar do corpo
humano, desenvolve a rotação do quadril e avaliamos a
mobilidade do quadril, em especial a rotação interna, excelente
exercício para incluir nos aquecimentos.
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AVALIAR:
QUADRIL: FLEXIBILIDADE DE QUADRIL.
TRONCO: ESTABILIDADE DO CORE NO PLANO
TRANSVERSO.
8. ROTAÇÃO SEM PIVÔ: também faz parte do quarto
pilar do corpo e desenvolve a rigidez do core e a sua capacidade
de transferir forças entre os quadris e ombros. Usamos esse teste
para avaliar e fortalecer a rigidez do core necessária para
transferir forças dos quadris para os ombros, especialmente
durante as atividades de rotação.
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AVALIAR:
QUADRIL: ESTABILIDADE E RIGIDEZ DO CORE.
DESIQUILÍBRIOS MUSCULARES
Os desequilíbrios musculares é explicado pela diferença
de força e flexibilidade entre grupos musculares que atuam sobre
uma mesma articulação.
CAUSAS:
 Uso inadequado;
 Repetições excessivas;
 Má postura;
 Postura antálgica;
 Patologias articulares;
 Patologias musculares;
 Contraturas ou aderências;
 Déficits neurológicos;
 Desuso ou atrofia;
 Prática indiscriminada de atividades desportivas;
 Desequilíbrios nos padrões de movimento.
NOSSO PAPEL É:
 Melhorar o condicionamento físico do cliente;
 Evitar lesão, restabelecer a função correta;
 Aprimorar o desempenho atlético, melhorando a
capacidade do cliente para gerar força e potência;
 Prepará-los para situações inusitadas.
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CORREÇÕES:
As avaliações do movimento e a de composição é de grande
valia, pois as mesmas indicam o plano de ação pela qual devemos
tomar com nossos clientes, mostrar a situação atual para o cliente
e explicar o que deve ser feito para chegar ao objetivo planejado,
é de suma importância para fidelizar o aluno.
De forma simplificada, pode-se dizer que o tratamento dos
desequilíbrios consiste em promover um reequilíbrio das cadeias
musculares, alongando o que está encurtado e fortalecendo o que
está fraco. Portanto o programa de treinamento deve ser elaborado
pensando no que o cliente precisa e entregar o que ele veio
procurar com seus serviços.

MELHORANDO A FUNÇÃO:
MOBILIDADE X ESTABILIDADE
“O CORPO TRABALHA EM UM PADRÃO ALTERNADO
DE SEGMENTOS ESTÁVEIS CONECTADOS POR
ARTICULAÇÕES MÓVEIS, SE ESSE PADRÃO É ALTERADO,
DISFUNÇÕES E COMPENSAÇÕES IRÃO OCORRER.”
(CHARLIE WEINGROFF).
A estabilidade de qualidade é dependente da propriocepção de
qualidade e a propriocepção de qualidade é reduzida quando a
mobilidade é limitada.
Mobilidade: liberdade de movimento, engloba amplitude
articular de movimento e flexibilidade tecidual e muscular que
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requer integridade articular durante uma tarefa, atividade ou


habilidade e de estar presente para o controle de qualidade motora
e da estabilidade.
LIMITAÇÕES DA MOBILIDADE:
 Reflexo de alongamento pode mudar a percepção da relação
tensão-comprimento.
 Consequência de alguma dor pode mudar o estado da
articulação ou tecido.
 Restrições fáscias podem limitar a mobilidade dentro do
nosso sistema de movimento.
ESTABILIDADE: Controle de movimento em um segmento na
presença de força, carga e movimento.
ESTABILIDADE ESTÁTICA: Um músculo se ajusta para
produzir movimento na presença de movimento em outro local.
ESTABILIDADE DINÂMICA: Um grupo de músculos muda o
ângulo da articulação enquanto outro grupamento muscular
mantém a posição articular em um plano diferente.
MOVIMENTO/LOCOMOÇÃO: É o ato combinado de postura
e controle, ponto onde estabilidade dinâmica e mobilidade
controlada se juntam aos atributos como potência, força,
velocidade e resistência.
MOBILIDADE ANTES DE ESTABILIDADE?
A falta de controle leva a uma aparente perda da mobilidade, o
corpo não permite movimento se não consegue controlá-lo. Essa é
a essência de como a estabilidade afeta a mobilidade e esse
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controle é conseguido pela diminuição da amplitude de


movimento.
Ponto Chave: O trabalho de mobilidade vai aumentar a
estabilidade.
NÃO ADICIONE CARGA A DISFUNÇÃO
O acréscimo de cargas aos padrões disfuncionais pode levar a
lesões à medida que o corpo tenta manejar o stress adicional
aplicado a um sistema FRÁGIL e DEFEITUOSO. Se você não
consegue agachar com carga, não agache, adaptar o exercício
ao cliente é fundamental.
A ênfase inicial deve ser adquirir mobilidade ou aperfeiçoar o
padrão de agachamento.

ESTABILIDADE É A INTEGRIDADE NA PRESENÇA DE


AMPLITUDE DE MOVIMENTO TOTAL!
Assim que a mobilidade é adquirida em um segmento,
mesmo que pouca, devemos trabalhar a estabilidade deste
segmento.
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ABORDAGEM JOINT BY JOINT:


ARTICULAÇÃO POR ARTICULAÇÃO
ARTICULAÇÃO NECESSIDADES PRIMÁRIAS
Tornozelo Mobilidade (sagital)
Joelho Estabilidade
Quadril Mobilidade (multiplanar)
Região lombar Estabilidade
Região torácica Mobilidade
Escapula Estabilidade
Glenoumeral Mobilidade

AGORA LEVE ESSA IDÉIA UM PASSO A FRENTE:


Qual a perda primária que ocorre perante uma lesão ou falta de
uso? Os tornozelos perdem mobilidade e os joelhos perdem
estabilidade, os quadris perdem mobilidade. Você precisa ensinar
seus clientes que essas articulações possuem mobilidade ou
estabilidade. Quando não usamos ou usamos de maneira
inadequada, essa imobilidade certamente causará um problema
em outro lugar do corpo.
O PROCESSO É SIMPLES!
 Perca mobilidade de tornozelo e ganhe dor no joelho;
 Perca mobilidade de quadril e ganhe uma lombalgia;
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 Perca mobilidade torácica e ganhe dor na cervical, ombro ou


lombalgia.
Utilizando esta abordagem no programa de treino fica mais fácil
projetar o programa e ser criterioso na escolha dos exercícios.
Nos últimos 20 anos, fomos da abordagem de treinamento da
parte corporal para uma abordagem mais inteligente de
treinamento pelo padrão de movimento.
De fato, a frase “movimentos e não músculos” passou, a ser usada
em demasia e francamente isso é progresso, a maioria dos bons
profissionais desistiu do antigo método peito-ombro-tríceps e
passou a usar programas de movimentos puxar-empurrar, perna,
quadril e core.
A filosofia movimento e não musculo provavelmente
deveria ter ido um passo à frente, as lesões se relacionam
intimamente com a função adequada da articulação, ou mais
apropriadamente, a disfunção articular. Em geral, os problemas
em uma determinada articulação se revelam na forma de dor na
articulação acima ou abaixo.
A primeira ilustração é na coluna lombar. Está claro que
precisamos de estabilidade do core e também está obvio que
muitas pessoas sofrem de lombalgia. A parte integrante está na
teoria por trás da lombalgia. A nova teoria da causa: perda de
mobilidade no quadril.
A perda da função da articulação abaixo – no caso da coluna
lombar, os quadris – parece afetar a articulação local e as
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articulações acima. Em outras palavras, se os quadris não


conseguem se mover, a coluna irá. O problema é que os quadris
são designados para mobilidade e a coluna lombar para a
estabilidade. Quando a articulação que era para ser móvel se torna
imóvel, a articulação estável é forçada a se movimentar em
compensação, se tornando menos estável e, subsequentemente,
dolorosa.
Quando avaliamos devemos investigar a causa e não a
dor:
“A resposta a lesão é como escutar o disparo do detector de
fumaça e correr para remover a bateria. A dor, assim como o
som, é o alarme de algum outro problema!”
Portanto quando você profissional identifica alguma
disfunção sempre avaliei a articulação que está acima ou a que
está abaixo.
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A razão para isso é o motivo pela qual precisamos


ser cuidadosos com todos os aspectos do
treinamento funcional!

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