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E. E.

SEVERINA PONTOS DE MEDEIROS


PROJETO DE VIDA
TERCEIRO MATUTINO

Tatiany dos santos silva

QUESTIONÁRIO: TRAJETÓRIA DA VIDA PROFISSIONAL

Japi/ RN
2022
INTRODUÇÃO

A proposta deste trabalho era realizar uma entrevista com duas pessoas
formadas. Os entrevistados escolhidos para a realização da tal, foram dois
profissionais da área educacional. O questionário foi retirado do livro didático da
disciplina “Projeto de Vida”, matéria ministrada pela professora Fernanda. Que conta
com 11 perguntas descritivas, que deixava os envolvidos livres para expressar os seus
sentimentos em relação a sua trajetória profissional.
O questionário foi realizado de maneira virtual, enviado através do aplicativo
de mensagem (WhatsApp). Os entrevistados optaram por mandar as respostas em
forma de texto, portanto, as respostas serão expostas no decorrer do desenvolvimento
do trabalho em primeira pessoa.
ENTREVISTADO 1: WILLIAN WENDLER

1. Que Profissão você exerce?


RESPOSTA: Atualmente sou Vice Gestor da Unidade escolar Severina Pontes
de Medeiros.”

2. Que Profissão era mais valorizada em sua época?


RESPOSTA: “Sempre foram os cursos de Medicina e Direito.”

3. Você pode escolher sua profissão? Como você passou a exercê-la?


RESPOSTA: “Sim, Já Me identificava. Comecei a exerce-la já a partir dos
estágios de regência.”

4. Se Pode escolher, que fatores levou em consideração?


RESPOSTA: “Me identificava com o curso de Biologia, Além disso, minha
mãe é professora aposentada e me incentivava a fazer curso da área da
educação.”

5. Você sofreu alguma influencia para escolher e para exercer sua profissão? De
quem? Pensando sobre isso hoje, essa influencia foi positiva?
RESPOSTA: “Como respondi na pergunta anterior minha mãe me
influenciou. Sim hoje eu considero a influencia por parte dela bastante
positiva.”

6. Como foi o processo de preparação e formação para exercer essa profissão?


RESPOSTA: “Durante os 5 anos de curso na universidade federal de campina
grande, Campus Cuité, onde fomos preparados através de aulas teóricas e
praticas, apresentação de seminários, provas orais e teóricas, produção e
apresentação de artigos.”

7. Como foi a entrada no mundo do trabalho?


RESPOSTA: “A princípio através dos estágios, para nos depararmos com a
realidade da educação pública. No meu caso estagiei não escola José
Rolderick em Nova floresta no ano de 2010.”

8. Você gosta hoje da profissão que exerce? Por quê?


RESPOSTA: “ Sim, gosto. A experiência da gestão é boa, pois expõe os
problemas de toda a unidade escolar.”

9. Na época em que você fez sua escolha profissional, era comum que mulheres
trabalhassem fora? Existiam profissões para mulheres e profissões para homens?
Em caso afirmativo, dê exemplos
RESPOSTA: “Na minha época as mulheres já estavam conquistando o seu
espaço no mercado de trabalho, a exemplo o meu próprio estágio, na qual
estagiei com uma professora.”

10. Você acredita que ainda hoje há profissões diferentes para pessoas diferentes (por
exemplo, profissões para mulheres, profissões para jovens, etc.)? Por quê?
RESPOSTA: “Infelizmente ainda há um pouco de preconceito com relação ao
trabalho exercido por mulheres, principalmente no quesito relacionado a
remuneração.”

11. Que outras mudanças você viu no meio em que trabalha ao longo do tempo?
RESPOSTA: “Em relação as mulheres é bem perceptível que elas vem
conquistando seu espaço no mercado de trabalho ao longo dos anos, pois
tínhamos a cultura de que a mulher em tempos passados era apenas dona de
casa, tomava conta dos afazeres domésticos e do lar.”
ENTREVISTADO 2: RAFAEL CASADO

1. Que profissão você exercer?


RESPOSTA: “Professor de Geografia”

2. Que profissão era mais valorizada em sua época?


RESPOSTA: “As mais valorizadas em minha época: Médico, Advogado e
Contador.”

3. Você pôde escolher a sua profissão? Como você passou a exercê-la?


RESPOSTA: Sim pude escolher. O processo de escolha foi baseado na
identidade pessoal com meus antigos professores.”

4. Se pôde escolher que fatores levou em consideração?


RESPOSTA: “Contribuição direta que professor pode oferecer a sociedade
através do seu conhecimento.”

5. Você sofreu alguma influência para escolher e para exercer sua profissão? De
quem? Pensando sobre isso hoje, essa influência foi positiva?
RESPOSTA: “Sim, sempre gostei da área de Geografia, principalmente
Geografia Física, a influência foi da minha ex-professora Aparecida Palmeira
de Vasconcelos e foi uma influência muito positiva.”

6. Como foi o processo de preparação e formação para exercer sua professora?


RESPOSTA: “Foram 4 anos de universidade, nesse período participei de
estágios tanto no ensino fundamental quanto médio, comecei a lecionar ainda
no tempo de estudante, e quando conclui o curso fiz a seleção do mestrado em
Geografia e passei, foram dois intensos anos de pesquisa e muito trabalho,
depois passei no concurso para professor substituto da Universidade Estadual
da Paraíba, onde pude retornar ao curso em que fui estudante agora como
professor. Em 2011 passei no concurso do magistério do Estado do Rio
Grande do Norte, onde estou há 10 anos. No total são 20 anos de estrada e não
tive dúvidas de estar no caminho certo, apesar das dificuldades, no coração
sempre trouxe uma certeza de que a vida nos traz obstáculos para serem
superados com fé, perseverança e trabalho árduo.”

7. Como foi a entrada no mundo do travado?


RESPOSTA: “Comecei a lecionar ainda no primeiro ano do curso em 2002 de
lá pra cá não mais parei, em 2003 passei em primeiro lugar no processo
seletivo do SESC para estagiários, em 2004 permaneci no SESC já em 2005
fui contratado enquanto docente do quadro temporário dos professores do
estado da Paraíba, neste ano foi a conclusão do curso de licenciatura plena em
Geografia, em 2006 fui indicado pela coordenadora do curso para ser
professor de Geografia do Ensino Médio no SISTEMA GEO de Ensino, onde
estive até 2009. No período de 2006 a 2009 atuei como professor do quadro
temporário da Secretaria de educação do estado do Rio Grande do Norte.
Entre 2010 e 2011 lecionei a disciplina de Geografia no Executivo Colégio e
Curso na cidade de Guarabira. No ano de 2011, estive como professor
substituto do curso de Geografia da UEPB em Guarabira PB. Desde 2013
estou como professor do quadro permanente da SEEC-RN.”

8. Você gosta hoje da profissão que exerce? Por quê?


RESPOSTA: “Sim. A mais nobre de todas as profissões, o que move meu
coração é poder colaborar com a formação humana e intelectual de outras
pessoas. Me sinto imensamente gratificado quando olho para trás e para os
lados e vejo meus ex-alunos galgando lugares altos, me sinto ainda mais
satisfeito quando vejo muitos deles sendo professores e se profissionalizando e
especializando-se na educação.”
9. Na época em que você fez sua escolha profissional, era comum que mulheres
trabalhassem fora? Existiam profissões para mulheres e profissões para homens?
Em caso afirmativo, dê exemplos.
RESPOSTA: “Sim. Sim. Apesar de estarmos falando do início do século XXI,
devo ressaltar que ainda há resquícios na sociedade de um período patriarcal
e paternalista, onde as pessoas dividem as funções da sociedade de forma
preconceituosa, indicando que determinadas profissões são para homens e
outras para mulheres.

Geralmente relacionam aos homens atividades que demandam um pouco


mais de força e restringem o espaço da mulher no mercado de trabalho,
telacionando-as as atividades domésticas.”

10. Você acredita que ainda hoje há profissões diferentes para pessoas diferentes (por
exemplo, profissões para mulheres, profissões para jovens, etc.)? Por quê?
RESPOSTA: “Acredito que cada pessoa pode ser o que quiser ser, desde que
desenvolva o preparo necessário e se capacite tanto pessoalmente quanto
intelectualmente. Exercer bem o que se escolhe não é uma questão de gênero,
mas uma condição de preparo e de competência."

11. Que outras mudanças você viu no meio em que trabalha ao longo do tempo?
RESPOSTA: “Vi muitas mulheres conquistarem espaço no mercado de
trabalho, como resultado de sua competência e versatilidade, bem como
engajamento e capacidade de agregar valor à sua função por meio do
desempenho. A diminuição da desigualdade salarial, foi uma dessas
mudanças. Extensão do tempo de licença maternidade, entre outras.”

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