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TUCURUÍ/PA
2023
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JOSÉ EDSON REIS DE SOUSA
TUCURUÍ/PA
2023
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA ........................... 6
2.1 Apresentação e contextualização das ações gerenciais do enfermeiro da
unidade....................................................................................................................... 6
2.2 Apresentação e contextualização das ações assistenciais do enfermeiro
da unidade ................................................................................................................. 7
2.3 Experiências pessoais ................................................................................... 8
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 11
ANEXOS ................................................................................................................... 12
3.1 2.3. Indicações da sonda nasoenteral ............................................................ 32
3.2 2.3. Retirada acidental da sonda .................................................................... 34
3.3 4.2. Indicadores da assistência hospitalar ...................................................... 10
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 16
2
1 INTRODUÇÃO
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O grupo que estava inserido era composto por cinco acadêmicos com a
supervisão da enfermeira preceptora. Ao chegar no hospital fizemos a visita em todas
as alas para conhecer o espaço, em seguida a preceptora explicou as tarefas
realizadas por cada funcionário, e explicou como funciona o atendimento quando o
paciente chega até sua alta. Diante disso tudo, pude compreender que o trabalho do
enfermeiro dentro da instituição é de suma importância, pois em todos as alas cada
enfermeiro tem uma função que faz com que a instituição funcione de forma organizada
e eficiente, além disso pude perceber que é essencial que esse profissional esteja
altamente capacitado com o conhecimento apto ao seu trabalho.
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2 DESENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA
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organizacionais - humano, materiais, financeiros, de informação e tecnologia - para
alcançar objetivos e atingir elevado desempenho. É o processo de planejar, organizar,
dirigir e controlar o uso dos recursos organizacionais para alcançar determinados
objetivos de maneira eficiente e eficaz, os autores neoclássicos reiteram as funções
administrativas: planejamento, organização, direção e controle, reiterando o chamado
processo administrativo (CHIAVENATO, 2000).
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2.3 EXPERIÊNCIAS PESSOAIS
A vivência que mais se destacou para mim foi o banho no recém-nascido, pois se
trata de uma ação que eu não tive contato antes na graduação. O banho é de extrema
importância para a saúde do RN, além de ser uma ação oportuna para esclarecer
dúvidas da família, realizar educação em saúde e examinar o recém-nascido.
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Com essa experiência pude aprender mais do que a técnica em si, já que além
da segurança adquirida, desenvolvi habilidade para inspecionar a pele do recém-
nascido no momento do banho. Também aprendi e orientei puérperas e famílias sobre
a higienização correta do coto umbilical, considerando o contexto das diferentes
crenças e costumes culturais que envolvem esse cuidado.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ANEXOS
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1. ANEXO - B – PLANO COVID-19
1. ATIVIDADE I - Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
Em 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério do
Meio Ambiente criaram o manual do PGRSS, ancorados na Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) da Anvisa nº 306/04 e na Resolução do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA) nº 58/05, com o objetivo de minimizar a geração e os problemas
decorrentes do manejo dos resíduos sólidos e líquidos, buscando alternativas que
favorecem a reciclagem, redução dos riscos na área de saneamento ambiental e da
saúde pública. Os resíduos sólidos, de acordo com a Norma Brasileira (NBR)
10004/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), são resíduos nos
estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem industrial,
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos
nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e
economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
De acordo com a Resolução do CONAMA, nº 358, de 29 de abril de 2005,
resíduos de saúde, são todos resíduos gerados relacionados com o atendimento à
saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos
de campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e
serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e
somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e farmácias, inclusive as de
manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros de
controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos; importadores,
distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades
móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, entre
outros similares.
O gerenciamento de resíduos deve basear-se em ações preventivas,
preferencialmente às ações corretivas, e ter uma abordagem multidisciplinar,
considerando que os problemas ambientais e suas soluções são determinados não
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apenas por fatores tecnológicos, mas também por questões econômicas, físicas,
sociais, culturais e políticas.
Um programa de gerenciamento de resíduos deve utilizar o princípio da
responsabilidade objetiva, na qual o gerador dos resíduos é o responsável pelo seu
correto tratamento e descarte (individual ou coletivo), mesmo após sua saída do local
onde é gerado. Após a obtenção e sistematização de dados e informações, é possível
realizar um diagnóstico em que sejam identificados os problemas, as deficiências e as
lacunas existentes e suas prováveis causas. Esta primeira fase subsidiou a elaboração
do diagnóstico, que contém a concepção e o desenvolvimento do plano de
gerenciamento, de acordo com a legislação vigente, atendendo todas as etapas do
gerenciamento.
No entanto, não é necessário que ocorra uma revolução nos procedimentos e
processos do HC para obter a qualidade da prestação de serviços e garantir a proteção
do meio ambiente, e sim, melhorias dos resultados que advêm de processos evolutivos
contínuos, envolvendo todos os colaboradores, sendo fundamental para maximizar as
oportunidades e reduzir custos e riscos associados à gestão de resíduos.
O Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é o
documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos,
que corresponde às etapas de acordo com o fluxograma apresentado abaixo:
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Geração e segregação: a separação correta e criteriosa permite o tratamento
diferenciado, a racionalização de recursos despendidos, além de facilitar a reciclagem.
Caso haja mistura de resíduos de classes diferentes, um resíduo não perigoso pode ser
contaminado e tornar-se perigoso, dificultando seu gerenciamento, bem como um
aumento dos custos a ele associados.
Manuseio, acondicionamento e armazenamento: o manuseio e o
acondicionamento correto dos resíduos possibilitam a maximização das oportunidades
com a reutilização e a reciclagem, já que determinados resíduos podem ficar
irrecuperáveis no caso de serem acondicionados de forma incorreta.
Coleta, transporte, destinação e disposição final: são etapas que requerem muita
atenção no processo de gerenciamento por apresentarem riscos quanto à alteração da
qualidade dos resíduos gerados, podendo ser alterada a classe, caso os resíduos
sejam misturados. É preciso estabelecer mecanismos de controle para permitir a
rastreabilidade e monitoramento das quantidades geradas, podendo influenciar nos
custos para tratamento e disposição final.
O PGRSS tem como objetivos minimizar a geração de resíduos na fonte,
adequar à segregação na origem, controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e
assegurar o correto manuseio e disposição final, em conformidade com a legislação
vigente.
Caracterização dos Resíduos
Os resíduos sólidos podem ser classificados de várias formas. Com relação aos
riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, a NBR 10004/2004 classifica os
resíduos sólidos em:
- Resíduos classe I, denominados perigosos, são aqueles que, em função de
suas propriedades físicas, químicas ou biológicas, podem apresentar riscos à saúde e
ao meio ambiente. São caracterizados por possuírem uma ou mais das seguintes
propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenecidade.
- Resíduos classe II denominados não perigosos são subdivididos em duas
classes: classe II-A e classe II-B. Os resíduos classe II-A-não inertes podem ter as
seguintes propriedades: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água,
enquanto que os resíduos classe II-B-inertes não apresentam nenhum de seus
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constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de
água, com exceção dos aspectos cor, turbidez, dureza e sabor.
Quanto à origem e natureza, os resíduos sólidos são classificados em: domiciliar,
comercial, varrição e feiras livres, serviços de saúde, portos, aeroportos e terminais
rodoviários e ferroviários, industriais, agrícolas e resíduos de construção civil.
Entretanto, de acordo com a responsabilidade pelo gerenciamento dos resíduos,
pode-se agrupá-los em dois grandes grupos. O primeiro grupo refere-se aos resíduos
sólidos urbanos, compreendido pelos resíduos domésticos ou residenciais; resíduos
comerciais; resíduos públicos.
O segundo grupo, dos resíduos de fontes especiais, abrange: resíduos
industriais; resíduos da construção civil; rejeitos radioativos; resíduos de portos,
aeroportos e terminais rodoferroviários; resíduos agrícolas; resíduos de serviços de
saúde.
Além disso, os resíduos podem ser classificados ainda por sua natureza física
(seco ou molhado) e por sua composição química (matéria orgânica e inorgânica).
Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)
A caracterização e classificação dos resíduos de serviços de saúde (RSS)
consistiram na formação de grupos e subgrupos de resíduos, conforme disposições das
resoluções vigentes, em função das suas características e dos riscos potenciais à
saúde pública e ao meio ambiente, tendo como objetivos principais:
- O conhecimento das atividades desenvolvidas no estabelecimento de saúde e
os resíduos nele gerados; - A identificação dos resíduos de serviços de saúde gerados
em cada setor do estabelecimento de saúde; - A possibilidade da segregação dos
resíduos na origem visando aos processos e instalações disponíveis para tratamento e
as vias possíveis de minimização, entre outros. De acordo com a RDC/Anvisa nº
306/2004), os resíduos de serviço de saúde podem ser subdivididos em cinco
diferentes grupos.
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Infectantes – Grupo A
A1
- Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos
biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou
atenuados, meios de cultura e instrumentais para transferência, inoculação ou mistura
de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética.
- Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microrganismos vivos ou
atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com
conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas.
- Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com
suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes com classe de risco 45,
microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de
doença emergente que se epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de
transmissão seja desconhecido.
- Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemoderivados rejeitados por
contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta.
- Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,
recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo
sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
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A2
- Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de
animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de
serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de
disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou a
confirmação diagnóstica. - Resíduos contendo microrganismos com alto risco de
transmissibilidade e alto potencial de letalidade.
A3
- Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem
sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros
ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal,
e não tenha havido requisição pelo pacienta ou por familiares.
A4
- Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.
Filtros de ar ou gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de
equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares. Recipientes e
materiais resultantes do processo de assistência à saúde não contendo sangue ou
líquidos corpóreos; resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos
anatomopatológicos, peças anatômicas e outros resíduos provenientes de animais não
submetidos à inoculação de microrganismos; bolsas transfusionais vazias ou com
volume residual.
- Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de
animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microrganismos, bem como suas forrações.
A5
- Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfuro-cortantes ou
escarificantes, e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou
animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons.
Químicos – Grupo B
Resíduos químicos são aqueles que contêm substâncias químicas que podem
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apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Estes podem
ser divididos em:
PERIGOSOS: Apresentam características de toxidade, reatividade,
inflamabilidade e/ou corrosividade, já descritas anteriormente.
NÃO PERIGOSOS: Resultantes das atividades laboratoriais de
estabelecimentos de prestação de serviços de saúde que não apresentam
características de toxicidade, reatividade, inflamabilidade e/ ou corrosividade,
enquadrando-se no grupo D.
A periculosidade é avaliada pelo risco que esses compostos representam à
saúde ou ao meio ambiente, levando em consideração as concentrações de uso. Como
exemplos de resíduos perigosos, temos as soluções de brometo de etídio,
diaminobenzidina (DAB), formol e fenol-clorofórmio, cianetos, solventes contendo flúor,
cloro, bromo ou iodo, benzenos e derivados e soluções contendo metais, como
chumbo, mercúrio, cádmio, etc.
De modo geral, nos rótulos dos produtos químicos existem símbolos impressos
que dão ideia da periculosidade do produto. Em produtos fabricados antes de 1990, os
símbolos podem não estar impressos. Informações sobre as características de cada
produto podem ser encontradas nas Fichas de Informações de Segurança de Produtos
Químicos (FISPQ), conforme NBR 14725 da ABNT e Decreto/PR 2657/98 e ou no site
dos fabricantes. A FISPQ não se aplica aos produtos farmacêuticos e cosméticos.
Radioativos – Grupo C
Rejeitos radioativos; resultantes de atividades humanas que contenham
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas
normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para os quais a
reutilização é imprópria ou não prevista. Enquadramse neste grupo quaisquer materiais
resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de
análises clínicas se serviços de medicina nuclear e radioterapia que contenham
radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação. É importante ressaltar
que não há a geração de resíduos desse grupo em nenhum setor do Hospital de
Clínicas.
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Comum – Grupo D
Resíduos Comuns são aqueles que não apresentam risco biológico, químico ou
radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos
domiciliares.
• Papel de uso sanitário, absorventes higiênicos, peças descartáveis de
vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e hemostasia
de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como Resíduos
Infectantes do grupo A;
• Sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
• Resíduos provenientes das áreas administrativas;
• Resíduos de varrição, flores, podas e jardins;
• Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.
Perfurocortantes – Grupo E
Resíduos perfurocortantes: caracterizados pelos objetos escarificantes,
perfurantes ou cortantes, provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de
saúde. Pertencem a este grupo: agulha, ampola, pipeta, lâmina de bisturi e vidro, etc.
Observação: Além dos RSS, o HC gera outros resíduos os quais também
requerem cuidados e métodos diferenciados de coleta, transporte, recuperação,
tratamento e disposição final. São eles: - Resíduos eletroeletrônicos e seus
componentes;
- Pilhas e baterias;
- Lâmpadas.
No HC, foram adotados como alguns critérios para classificar e identificar as
fontes de geração e quantificar a geração dos RSS de acordo com:
- A classificação dos resíduos sólidos gerados de acordo com as disposições da
Resolução CONAMA nº 358 de 29/04/2005 e Anvisa RDC n° 306 de 07/12/2004;
- A identificação dos tipos de RSS gerados em cada setor;
- A adoção da quantificação dos RSS, como parâmetro para previsão do número
suficiente de recipientes para acondicionamento por estabelecimento gerador e por
grupo e subgrupo de RSS e para o dimensionamento dos abrigos internos e do abrigo
externo de armazenamento.
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SEGREGAÇÃO NA ORIGEM
- Capacitar os funcionários que atuem diretamente na geração dos resíduos,
para segregar, conforme classificação vigente no momento e local de sua geração,
acondicionando-os de acordo com as instruções da RDC Anvisa nº 306 e do CONAMA,
nº 358; - Classificar e separar em recipientes ou embalagens recomendadas pelas
normas técnicas, cada grupo de RSS gerados;
- Considerar como resíduos infectante na sua totalidade os resíduos sólidos que
contenham sangue e líquidos corpóreos, assegurando a sua devida segregação;
- Separar os resíduos infectantes em recipientes identificados como “resíduos
infectante”;
- Separar os resíduos químicos, identificando cada embalagem como “resíduos
tóxicos”, e outros RSS que necessitem de tratamentos diferenciados;
- Separar na origem os componentes inertes de resíduos comuns com
possibilidade de reciclagem, em recipientes apropriados e identificados, transportando-
os de forma segura e estocando-os corretamente no abrigo de recicláveis;
- Capacitar os funcionários responsáveis pela limpeza e higienização quanto aos
procedimentos de identificação, classificação e manuseio dos RSS, bem como o uso de
EPI´s ao manusearem qualquer grupo de RSS, conforme especificações da RDC
Anvisa nº 306, da Resolução nº 358 do CONAMA e NBR ABNT 12010.
TRATAMENTO PRÉVIO
Entende-se por tratamento, de forma genérica, quaisquer processos manuais,
mecânicos, físicos, químicos ou biológicos que alterem as características dos resíduos,
visando a minimização do risco à saúde, a preservação da qualidade do meio ambiente,
a segurança e a saúde do trabalhador.
O tratamento pode ser feito no estabelecimento gerador ou em outro local,
observadas, nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o
estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para tratamento de RSS
devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA no
237/97 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária
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e de meio ambiente. Vale ressaltar, que o tratamento dos resíduos infectantes gerados
nas dependências do HC-UFTM, é realizado por empresa terceirizada, devida- mente
licenciada para essa atividade, que emite ao final de todas as etapas (tratamento e
disposição final), o certificado de comprovação.
ACONDICIONAMENTO
Descrição do acondicionamento dos Resíduos Gerados
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes
que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura e vazamento,
impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de peso de
cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. A capacidade dos
recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada
tipo de resíduo. Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e
nas salas de parto não necessitam de tampa para vedação. Os resíduos líquidos
devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o
líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante.
Os resíduos gerados são colocados em contêineres apropriados e estanques, restritos
aos abrigos temporários/expurgos, não sendo permitido que os sacos, sejam dispostos
diretamente ao chão, para sua posterior coleta em carrinhos destinados a essa
finalidade, direcionada ao abrigo externo, até que seja retirado pela empresa
responsável pelo tratamento e destinação final.
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TRANSBORDO DOS RESÍDUOS
As empresas terceirizadas, responsáveis pela coleta, tratamento e destinação
final, deverão:
- Realizar o transbordo somente em instalações apropriadas exclusivas, em
conformidade com a legislação vigente; atendendo o objeto do contrato especificado
em edital;
- Ser licenciadas pelos órgãos de saúde, Secretaria do Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e ou Superintendência Regional de Meio
Ambiente; com licença de acordo com a classe do tipo de empreendimento;
- Executar a transferência dos RSS com segurança, mantendo-se a integridade
do acondicionamento que deve ser feita em embalagens rígidas resistentes à punção e
a vazamentos, impermeáveis à umidade o suficiente para evitar rompimento durante o
transbordo;
- Não permitir acumulação de RSS nas instalações que devem funcionar apenas
para a transferência imediata de um sistema de transporte para outro.
DISPOSIÇÃO FINAL
A disposição final dos resíduos infectantes é realizada diretamente no solo,
previamente preparado para receber os resíduos após tratamento prévio em autoclave
ou incinerador, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com
licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº 237/97.
- Os resíduos comuns serão dispostos na vala séptica, segundo processo
sanitário correto, previsto para resíduos domiciliares ou similares, desde que garantidas
às condições previstas na legislação em vigor.
2. ATIVIDADE II
2.1. Referenciamento do paciente para unidade básica de saúde
O cuidado integral durante a hospitalização e no pós-alta depende de uma
importante ferramenta: o planejamento de alta, que trata da transição do paciente para
o domicílio; exigindo uma elaboração multidisciplinar, valorizando a participação da
família e com objetivo de assegurar a continuidade e a qualidade do cuidado no
domicílio, evitando assim as reinternações (DELATORRE et al., 2013; POMPEO et al.,
2007).
Os enfermeiros são parte integrante do planejamento de alta da unidade de
atendimento ao paciente. Seus deveres são essenciais e apreciados, coordenando um
plano de cuidados que permite ao paciente obter os melhores resultados assistenciais
após a alta.
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Apesar do planejamento de alta hospitalar ser uma responsabilidade
interdisciplinar, o enfermeiro tem papel fundamental na identificação das necessidades
do paciente, na educação dos familiares e, na coordenação do processo de transição
hospital/domicílio. Este profissional deve avaliar as habilidades do paciente para o
autocuidado e também o interesse e as condições dos familiares, quando necessário,
pois o enfermeiro durante sua formação é instrumentalizado para realizar ações de
educação em saúde e prescrições de cuidados que comporão o planejamento de alta
hospitalar (SUZUKI; CARMONA; LIMA, 2011; DELATORRE et al., 2013).
2.2. Carta de Referência
Pedro, sexo masculino, 83 anos, é tabagista, hipertenso, dislipidêmico, além
disso, faz uso irregular das medicações. Como consequência dessa situação, sofreu um
acidente vascular encefálico isquêmico há cerca de 10 dias, apresentando sequelas
como hemiparesia à esquerda, disartria e disfagia. Após a estabilização do seu quadro
clínico inicial, ainda em ambiente hospitalar, Pedro foi avaliado de forma multidisciplinar
pelo médico, enfermeiro e nutricionista, os quais identificaram que Pedro apresentava
dificuldade de deglutição até mesmo em relação aos alimentos pastosos. A partir dessa
avaliação conjunta, a equipe optou por oferecer nutrição enteral exclusiva por meio de
sonda nasoenteral. Após alguns dias de hospitalização, Pedro recebeu alta para casa e
deverá seguir com a sonda para alimentação enteral de forma exclusiva até a sua
próxima avaliação, que deverá ocorrer em ambiente ambulatorial.
A Visita domiciliar é o atendimento ao cliente (família, comunidade) em seu
domicilio pelo profissional de saúde (enfermeiro, médico, nutricionista,...), a fim de
diagnosticar, prescrever, intervir ou avaliar, no sentido de promover, proteger e
recuperar a homeostasia do próprio cliente (da família, comunidade).
Deve ser considerada no contexto de educação em saúde por contribuir para a
mudança de padrões de comportamento e, conseqüentemente, promover a qualidade
de vida através da prevenção de agravos à saúde do cliente (família, comunidade);
propicia atendimento holístico por parte dos profissionais, sendo, portanto, importante à
compreensão dos aspectos psico-afetivo-sociais e biológicos da clientela assistida. Na
visita domiciliar foi utilizada com vários propósitos: para avaliar e diagnosticar o estado
de saúde do cliente gastrostomizado; identificar as principais necessidades de ensino
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do familiar para prestar cuidados; conhecer o contexto domiciliar no qual se encontra
inserido o sujeito do estudo; estabelecer uma relação empática com o cliente e os
familiares; suprir as necessidades de conhecimento do cuidador no domicílio;
estabelecer, em parceria com o cuidador familiar, um plano assistencial adequado às
necessidades do seu ente querido e a sua realidade sócio-econômica; supervisionar e
avaliar a resposta dos cuidados ensinados, prestados ao cliente, além do atendimento
aos familiares e clientes quando requisitada, mesmo fora dos encontros agendados.
Dentre as muitas vantagens que apresenta esta modalidade de atenção à saúde, na
literatura foram encontradas as seguintes:
● Proporcionar a observação e o conhecimento do indivíduo dentro do seu
verdadeiro contexto ou meio ambiente, caracterizado pelas condições da habitação, de
higiene, saneamento básico e pelas relações afetiva-social, entre os vários membros da
família, que são alguns dos importantes fatores a serem identificados para a prestação
de assistência integral a saúde;
● Facilitar a adaptação do planejamento da assistência de enfermagem de
acordo com a situação socio-econômica da família e com a sua própria experiência de
vida;
● Proporcionar melhor relacionamento do profissional com a família, por ser o
método menos formal e sigiloso em relação aos utilizados nas atividades internas dos
serviços.
● Quando bem utilizada, a visita domiciliar reduz custos hospitalares, melhoram o
prognóstico dos clientes em alguns casos. A visita domiciliar é citada também como
instrumento de trabalho valioso no cuidado de enfermagem, sendo utilizada nas mais
diferentes formas de acompanhamento dos clientes, quer sejam eles: com agravos
crônicos de saúde ou como uma forma de atenção primária à saúde.
3.1 2.3. INDICAÇÕES DA SONDA NASOENTERAL
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forma que a via oral, e deve ser o mais fisiológica possível.
Após alta o paciente deverá ficar em observação com o apoio da equipe
multidisciplinar da UBS, que deverá sinalizar quando a alimentação via oral será
permitida, assim como os nutrientes que compõem uma alimentação por via enteral
são, em geral, os mesmos componentes de uma dieta normal, consumida pela via oral.
Mas em situações clínicas específicas, pode haver exigências para modificações nos
tipos de nutrientes utilizados e é nessas horas em que o profissional especializado fará
diferença na saúde do paciente.
Assim sendo, a seleção da composição nutricional mais adequada para o
paciente deve contemplar: fonte e complexidade de nutrientes (carboidratos, lipídeos,
proteínas, fibras, vitaminas e minerais), densidade calórica, osmolaridade,
osmolalidade, fórmula e tipo de administração. Além disso, a hidratação é de extrema
importância e cabe ao nutricionista a correta orientação.
Ao realizar as orientações de preparo para alta do cliente o enfermeiro deve
iniciar o processo educativo para saúde do cliente e da família.
● Educar/ensinar ao cliente e/ao familiar para o cuidado domiciliar: demonstrar
ao cliente ou ao familiar como checar o resíduo gástrico antes da alimentação.
● Orientar e ensinar ao cliente e ao familiar a lavar o cateter pela administração
de água filtrada a temperatura ambiente, antes da alimentação e após, para livrá-lo de
partículas alimentares, que podem decompor-se caso sejam deixadas no cateter.
● Orientar e ensinar ao cliente ou familiar que todas as alimentações são dadas
à temperatura ambiente ou próxima à temperatura do corpo.
● Orientar/ensinar ao cliente ou familiar a consultar o médico e o nutricionista a
fim de propiciar uma dieta adequada às suas necessidades.
Mesmo que o usuário não esteja mastigando alimentos, é de extrema
importância manter a boca, os dentes e a língua bem limpos, escovando-os
três vezes ao dia, pois assim irá evitar cáries e demais infecções.
Hidrate os lábios com manteiga de cacau, quando necessário, para evitar
rachaduras e ressecamentos. A narina, onde foi introduzida a sonda, deve ser
limpa diariamente com um cotonete umedecido, para que não crie crostas e
ferimentos no local.
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Verifique diariamente se a sonda está bem fixada na face.
Quando necessário troque a fixação (se estiver deslocada ou suja).
Realize o acompanhamento na Unidade de Saúde para que a troca da sonda
seja realizada a cada 30 dias ou conforme rotina da Unidade.
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3. ATIVIDADE III
3.1. O papel do Enfermeiro na alta hospitalar
A atuação do enfermeiro durante a hospitalização e o processo de cuidar é
concomitante ao ato de educar em saúde. Essa atuação do enfermeiro como educador
de saúde tem se constituído como uma das principais intervenções, junto a pacientes e
familiares de pessoas dependentes de cuidados, objetivando a promoção, a
manutenção, prevenção e recuperação da saúde. Nesse processo, a família e o
cuidador é tão importante quanto o paciente na busca por cuidados adequados durante
a fase de recuperação e manutenção da saúde, tornando-se em um dos principais
momentos de atuação do enfermeiro quanto ao preparo para alta hospitalar, realizando
assim orientações para o cuidado continuado.
O enfermeiro faz as orientações para a alta sobre cuidados que ele considera
complexos e que necessita de uma adaptação do paciente, tais como, as ostomias e
sonda.
O plano de alta é uma forma que os enfermeiros têm de expressar seus cuidados
ao paciente, sendo elaborado com base nas necessidades e preferências, tanto dos
clientes como de familiares, a partir de um prognóstico, de um tratamento, e de uma
previsão de alta determinada pelo médico.
O enfermeiro tem a responsabilidade ética no processo de ensino ao paciente e
deve determinar cuidadosamente o que precisam saber e encontrar o momento em que
estarão prontos para aprender, assim como utilizar intervenções que assegurem a
continuidade do autocuidado.
A alta hospitalar responsável consiste no processo de planejamento e
transferência do cuidado de uma unidade de saúde (hospitalar ou ambulatorial) para
outra(s), de modo a propiciar a continuidade do cuidado por meio da orientação de
usuários e familiares/cuidadores, reforçando a autonomia do sujeito, proporcionado o
autocuidado (BRASIL, 2017).
A atuação do enfermeiro durante a hospitalização e o processo de cuidar é
concomitante ao ato de educar em saúde na alta qualificada. Essa atuação do
enfermeiro junto a pacientes e familiares de pessoas dependentes de cuidados,
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objetivando a promoção, a manutenção, prevenção e recuperação da saúde (FRANCO,
2009).
Neste processo, o trabalho da equipe multiprofissional é fundamental, na
orientação e treinamento da família e/ou cuidador para programação da alta,
proporcionando uma desospitalização segura e autonomia do usuário.
Assim, a alta qualificada vem de encontro com o princípio da integralidade,
superando a fragmentação do cuidado. Diante disso, as intervenções, com base na
mudança das práticas de saúde, passam a ser articuladas entre os profissionais,
usuário, família e rede de saúde.
3.2. Orientações para a família em elação aos cuidados domiciliares com a sonda
nasoenteral
A seguir, elabore um material que deve ser entregue ao familiar cuidador,
contemplando as orientações em relação a sonda nasoenteral em ambiente domiciliar.
Para isso, alguns pontos devem ser observados:
Apresente um material organizado, com fácil acesso às informações, e com
visual estético atrativo.
Use sua criatividade e inclua imagens, esquemas, e outros recursos que
considerar relevantes.
Utilize uma linguagem simples, clara e objetiva a fim de facilitar a compreensão
por parte do familiar.
Elabore um material completo, considerando a possível falta de experiência
desse familiar em relação aos cuidados com a sonda.
Inclua todos os cuidados envolvidos na terapia nutricional enteral, desde a
fixação da sonda, a forma e velocidade de administração da dieta, preparo e
conservação das soluções, além das possíveis complicações, os sinais de alerta,
e quando encaminhar o paciente ao serviço hospitalar frente a essas situações.
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CUIDADOS DOMICILIARES: NUTRIÇÃO ENTERAL
A dieta enteral requer atenção. Cuidados como a
correta conservação e manipulação da fórmula, higiene,
manutenção adequada dos equipamentos e a
administração da dieta são fundamentais para evitar
interrupções no tratamento e prejuízos na recuperação
do paciente.
3
2º MANTER TODOS OS MATERIAIS QUE O PACIENTE UTILIZA LIMPOS E
SECOS
Os materiais como: roupas, roupas de cama, sapatos, etc., devem estar
sempre limpos para que o paciente possa utilizá-los, pois isso diminui o risco de
infecções.
3º MANTER O AMBIENTE SEMPRE LIMPO E AREJADO
O ambiente no qual o paciente reside, deve estarsempre limpo e organizado,
pois este simples ato faz com que a segurança do paciente seja mais eficaz,
auxiliando na prevenção de quedas, por exemplo.
4º BANHO DIÁRIO = HIGIENE CORPORAL E BUCAL
O banho e a higiene corporal e bucal são de extrema importância para o
cuidado do paciente. Além de promover conforto e bem-estar, no banho também é
possível observar alterações significativas no paciente. Já a higiene bucal, por mais
que o paciente não realize refeições pela boca, é importante que a mesma seja
higienizada pelo menos duas vezes ao dia, pois minimiza a proliferação de bactérias
e remove possíveis sujidades.
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5° MEDICAÇÕES
Guarde as medicações em um lugar limpo, arejado, sem incidência de luz
solar direta e fora do alcance de crianças. Sempre administre os medicamentos nas
horas e forma corretas, conforme prescrição médica. Em casos de dúvidas, peça
orientação a um profissional da saúde da unidade básica de saúde mais próxima de
sua residência.
6º POSICIONAMENTO DO PACIENTE
Siga sempre as orientações que foram repassadas pela equipe de saúde,
pois a mudança de posição auxilia na prevenção de lesões de pele. Nunca deixe o
paciente sozinho, pois esse simples ato reduz o risco de queda.
SONDA NASOENTERAL
O que é?
As sondas nasoenterais são tubos utilizados
na alimentação do paciente, quando os mesmos
estão impossibilitados de realizar essa atividade por
via oral. Sua inserção é realizada pelas narinas ou
boca que podem chegar até o estômago ou
intestino, dependendo da indicação da equipe
médica.
Quem realiza a troca destes dispositivos?
Assondasnasoenteraisdevem ser trocadas pelo enfermeiro em uma unidade
de saúde de referência. Lembrando que se o paciente utiliza a sonda
nasoenteral(quando está indicada a manutenção na posição entérica) é necessário
que haja confirmação da posição pela radiografia.
Qual é a durabilidade dos dispositivos?
A durabilidade das sondasnasoenterais (SNE) é relativa e depende do
material da sonda e dos cuidados para com ela. Casoapresente alterações como
rachaduras, sujidades, dobraduras e rupturas, a sonda deverá ser substituída.
5
QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER COM AS SONDAS
NASOENTERAIS?
a) Cuidados com a pele
As sondasnasoenterais como são inseridas através da narina, possuem
fixação na região facial, sendo assim possuem cuidados específicos.
Abaixo se encontram as principais recomendações de cuidados.
Fixação da sonda
- Deve ser utilizada fita adesiva hipoalergênica (ex: micropore);
- Realizar a limpeza da região da face para melhorar a aderência da fixação;
- Deve ser trocada sempre que apresentarsujidade, descolamento da fixação;
- Sempre trocar a posição da fixação da sonda para não causar irritação ou
lesão na pele;
Troca da fixação da sonda
A troca da fixação da sonda deve ser realizada sempre quando apresentar
sujidade ou estiver solta. Para isso, siga os passos abaixo descritos:
1. Retirar a fixação antiga, cuidando sempre para não puxar a sonda junto
com a fixação;
2. Limpara região externa donariz com água e sabão, secando bem sem
friccionar;
3. Fixar a sonda sem passar próximo aos olhos ou da boca;
4. Tomar cuidado para a sonda não dobrar e não puxar a narina.
b) Manutenção da sonda
Evitar trações;
Realizar a lavagem da sonda sempre após a administração de
medicação ou dieta;
Observar a integridade da sonda;
A limpeza da sonda deve ser com uma seringa através de injeção de
jatode água morna (não pode estar quente), porém tomar cuidado com
a pressão excessiva para não causar danos na sonda e na mucosa do
paciente;
Caso ocorra retirada acidental da sonda nasoenteral, compareça à
unidade de saúde mais próxima com a sonda em mãos.
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Como evitar a obstrução?
Injetar na sonda 20 ml de água (filtrada ou fervida e em temperatura
ambiente) antes e após a administração de dietas ou medicações.
Atentar-se na forma correta de administração de medicações via
sonda. Converse com o enfermeiro,médicoou farmacêutico da unidade
básica de saúde, caso tenha dúvidas.
Caso ocorra a obstrução da sonda, injete 20 ml de água (filtrada ou
fervida e morna).
Utilizar água em jato com o auxílio da seringa até a sonda desobstruir
por completo.
Não ultrapassar 3 tentativas (60 ml).
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O paciente deve estar sentado ou, se estiver
acamado, deve utilizar travesseiros como
apoio nas costas para que fique em posição
sentada.
Caso o paciente possua uma cama
hospitalar, posicionar a cabeceira em 45° a
90° (posição semifowler ou fowler).
Não se deve infundir a dieta com o paciente deitado, pois pode ocasionar
complicações como, por exemplo, broncoaspiração e pneumonia.
Deve manter a posição de fowler/semi-fowler durante a infusão da dieta e até
40 minutos após o término.
Caso seja utilizado frasco e equipo para administração da dieta, o frasco deve
ser mantido a 60 cm acima da cabeçado paciente.
4. ATIVIDADE IV
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4.1. Dimensionamento do pessoal de enfermagem
A partir do escore total diário, ou seja, da soma do NAS de todos os pacientes
da UTI-A, pôde-se contabilizar a carga de trabalho diária da equipe de enfermagem
desse setor, que variou de 479,7 a 1007,2 pontos, com uma média de 697,3 pontos
(DP ± 83,5) e mediana de 687,0 pontos. Assim, foram necessários, pelo menos, 4,8
e, no máximo, 10,1 trabalhadores, por turno, para prestar a assistência de
enfermagem na UTI-A. Em média, isto significa aproximadamente sete profissionais
de enfermagem por turno.
Ao se verificar, dia-a-dia, o número de trabalhadores atuantes na UTI-A e
calculada a diferença com a proposta do NAS, obteve-se que, em apenas, 6 (3,2%)
dias o número de trabalhadores de enfermagem da UTI-A foi superior ao de
profissionais estimado pelo NAS. Nos demais dias (96,8%), a falta foi de até 13,7
trabalhadores em um período de 24 horas, com um déficit médio de 4,2
trabalhadores (DP ± 2,5) e mediana de 3,9 trabalhadores a menos do que o
dimensionado pelo NAS, nas 24 horas correspondentes.
Em termos numéricos, utilizando-se da fórmula anteriormente apresentada, o
dimensionamento do pessoal de enfermagem da UTI-A, de acordo com a carga de
trabalho pontuada pelo NAS e os ajustes da Resolução COFEN n.º 293/2004, foi
calculado da seguinte forma:
PE = (E. ( NAS/100)) + 15%
PE = (5. (697,3/100)) + 15%
PE = 40,09475
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3.3 4.2. INDICADORES DA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
10
4.3.Educação Continuada
Para muitos estudiosos o planejamento dentro de um serviço tem início no
setor da administração devido às funções ali desenvolvidas, portanto percebe-se
que ao falar em planejamento trabalha-se também com estratégias para enfrentar o
dia a dia do trabalho, suas mudanças e organização no futuro.
Contudo, o planejamento encontra-se constituído em diferentes processos,
mas principalmente deverá ser utilizado por uma equipe de educação continuada,
pois é esta quem determina quando e como este programa deverá ser implementado
definindo suas formas adequadas para implantação.
Para Leite e Pereira (1991) a metodologia que compreende a educação
continuada tem-se desenvolvido de forma lenta dentro de uma instituição de saúde,
estando diretamente ligada às ações de difícil compreensão por parte dos
profissionais enfermeiros para a definição de propostas que reconheçam as
necessidades do aprendizado, incluindo o pouco apoio prestado frente à
administração de uma empresa e principalmente a dificuldade de mensurar a
aprendizagem na prática.
om o processo de planejamento dentro de uma unidade de serviço, Ciampone
11
(1991), deixa transparecer a existência de diferentes fases ou etapas para uma
perfeita realização de um projeto envolvendo o planejamento da educação
continuada.
Contudo o planejamento tem início acerca do alcance dos objetivos
determinados, definição de estratégias e a partir de uma sequência de decisões
preestabelecidas anteriormente, com isso observa-se as diferentes fases de um
planejamento:
1ª Fase; O conhecimento do sistema de planejamento como um todo. Esse
antecede a fase inicial do planejamento, tendo como definição os objetivos e o prazo
da realização dos processos dentro de um sistema de ensinamentos, de forma
ampla facilitando a compreensão dos pontos de partida de um planejamento
organizacional.
Com vários conceitos estabelecidos considerou-se que uma organização de
saúde é determinada por uma forma que representa um sistema aberto, e que se
compreende a partir desta, que o ambiente físico social possui influências tanto
internas como externas, as quais podem acarretar em relações de intercâmbio de
experiências, suprimentos materiais, recursos humanos, entre tantos outros.
Com as influências externas pode-se destacar a relação da prestação de
serviços que uma unidade de saúde desenvolve frente à comunidade, para a
assistência dos usuários que procuram atendimentos.
2ª Fase; Determinação dos objetivos. É compreendido como sendo o fruto de
resultados que pretendem ser alcançados no futuro, para isso almeja-se atingir
resultados preestabelecidos dentro de um período ou espaço de tempo, sempre em
busca de resultados positivos, onde se podem incluir as pesquisas, filantropia de
uma instituição de saúde, obtenção de rentabilidade positiva entre outros projetos
futuros que a instituição pretende alcançar.
3ª Fase; Estabelecer Prioridades. Uma vez determinado os objetivos,
pretende-se agora desenvolver propostas e possibilidades para abranger e atingir os
objetivos propostos, procurando desenvolver as propostas mais propícias para as
determinadas ações.
4ª Fase; Triagem dos recursos disponíveis. É de fundamental importância
estabelecer prioridades para o alcance das metas estabelecidas, procurando
implementar ações necessárias, conhecendo exatamente todos os recursos
disponíveis, sendo eles materiais, humanos e financeiros para almejar a satisfação
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de todo o pessoal envolvido.
5ª Fase; Estabelecimento de um plano operacional. O plano operacional pode
ser estabelecido por meio de diferentes planejamentos, os quais são representados
por estratégias, propostas táticas e operacionais. As propostas que envolvem as
estratégias estão diretamente ligadas a empresa como um todo, já as de cunho
operacional são os planos que envolvem uma unidade de atendimento a qual se
constitui de um plano de curto alcance. E, como, plano tático, aquele que abrange
determinadas áreas de trabalho, aquelas compostas de planos de médio alcance.
6ª Fase; Desenvolvimento. Essa fase de planejamento está relacionada ao
desenvolvimento dos programas previamente discutidos, sua aprovação e a
execução dos mesmos. Essa é uma fase que envolve ação e coordenação, os quais
precisam desenvolver as propostas e os projetos em seu devido modo que facilite o
alcance dos objetivos.
7ª Fase; Aperfeiçoamento. É a fase que envolve a avaliação e formas de
desenvolvimento das ações diretamente envolvidas. Portanto a forma de avaliação
de uma proposta de planejamento deverá ocorrer de forma constante e não apenas
ao final da implantação das propostas, contudo dentro desta fase é de fundamental
importância ter em mente novas possibilidades de execução dos planejamentos que
envolvem a educação continuada.
Ciampone (1991) relata que o planejamento e o processo de organização de
um determinado serviço, encontra-se na maioria das vezes diretamente relacionado
com a cultura de cada meio no qual este grupo organizacional está inserido. Com
isso, diferentes valores possuem influências mais avançadas do que outros, perante
sua administração. Diante disso, encontra-se com frequência instituições que
adotam o referencial teórico da administração realizado por um único departamento
não ocorrendo inter-relações com outros setores.
Com a centralização das funções administrativas, os planejamentos, a
organização, a direção e o controle deste processo é realizado por um grupo
multiprofissional cada qual exercendo sua função na devida execução dos
planejamentos educativos.
Dentro da área de enfermagem, é função prioritária do enfermeiro
desenvolver planejamentos da assistência de enfermagem, o qual encontra-se
diretamente ligado aos pacientes e na determinação dos cuidados com os mesmos,
de forma ampla.
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O enfermeiro deverá estar ciente e prever estratégias para a sistematização
do trabalho, prevendo mudanças, adequação de recursos, almejando atingir os
objetivos propostos nos mais diferentes níveis de complexidade.
A importância do planejamento em educação continuada é de extrema
necessidade e passou a ser utilizado pelas empresas com o objetivo de dar um novo
significado em suas organizações.
Muitas vezes esse planejamento não é recebido como algo facilitador, mas
regulador em razão do sistema vigente. Atualmente o planejamento é utilizado para
organizar ações de cunho educativo, deixando de ser um simples regulador para se
tornar um ato político, filosófico, científico e técnico, preparando profissionais para o
futuro e visando com isso, inclusive, a transformação social.
Segundo Moretto (2007), percebe-se que o planejamento é fundamental na
vida do homem, na educação isso não é diferente já que o planejamento é
estabelecido a partir de regras e relações da produção capitalista. O planejamento
deve existir para facilitar o trabalho, organizando ideias e informações.
Gandin (2008) sugere que o planejamento deva servir como uma ferramenta
para dar eficiência à ação humana, auxiliando na tomada de decisões, mas,
sobretudo partindo do entendimento de alguns conceitos como planejar,
planejamento e planos.
Em uma instituição se faz necessário um programa voltado para o
desenvolvimento do profissional em suas relações humanas e técnicas. As
organizações precisam de profissionais capacitados para o alcance de metas e
objetivos, para isso é necessário que se considere a realidade institucional e da
própria função que esse indivíduo exerce.
Uma das estratégias é trabalhar com os funcionários em seu local de trabalho
facilitando a transformação do potencial do trabalhador em comportamentos
objetivos, de acordo com a realidade que o cerca.
Gonçalves (2003 apud Silva; Conceição; Leite 2008) considera as fases de
planejamento do Serviço de Educação Continuada como:
• Diagnóstico.
• Objetivos/Metodologia.
• Avaliação/Implementação.
• Análise dos Recursos e Custos.
A fase do planejamento dos programas de educação continuada é a porta de
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entrada para o desenvolvimento dos mesmos, uma vez que é a partir do
planejamento que se propõe o processo educativo propriamente dito.
De nada adianta identificar uma necessidade da equipe de enfermagem e não
planejar um processo para transformar essa necessidade em qualificação,
aperfeiçoamento e interação.
Os treinamentos ou cursos de educação continuada realizados sem um
planejamento nem sempre alcançam o objetivo esperado, até porque se esses
objetivos não forem descritos em um planejamento que antecede o programa não
haverá forma de avaliar quais resultados são esperados mediante a aplicação da
educação em determinada área.
Outra questão importante de ser mencionada é que diante da visão crítica da
enfermeira da unidade, enfermeira da educação continuada e da própria
administração do hospital, é possível que inúmeras necessidades sejam apontadas
como diagnóstico para implantação de programas de educação, entretanto deverá
haver por parte da enfermeira de educação continuada a análise das prioridades
entrando em consenso com os demais membros envolvidos.
Esse processo otimiza custos e viabiliza que gradativamente todas as
necessidades sejam atendidas diante do treinamento. As prioridades podem ser
identificadas principalmente diante das consequências dos atos no desenvolvimento
do cuidado ao paciente.
Desta forma, na estipulação de prioridades de necessidades devemos avaliar
o quanto esta deficiência do serviço prejudica o paciente e o cuidado, que são sem
dúvida o objetivo maior da educação continuada em enfermagem.
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REFERÊNCIAS
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