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CLARA FRISCHEISEN
HELOISA MENEZES
LEONARDO FOURNIER
NATÁLIA LINS
De acordo com Brandelero e Toni, (2015), são palavras de cores escritas em cores
diferentes. A versão Golden e Freshwater, que é a mais utilizada entre as diferentes
versões do teste, é apresentada em 3 etapas, primeiro o sujeito fará a leitura dos
nomes das cores impressas em preto no cartão, em seguida nomear as cores de outro
cartão e a terceira fase que corresponde a mistura das duas fases anteriores, o sujeito
precisará nomear a cor da palavra impressa, desconsiderando o nome da cor. Como
por exemplo: as palavras escritas serão cores, porém essas serão coloridas de outra
cor, sendo assim, a palavra azul teria a cor verde e a palavra amarelo teria a cor
vermelho.
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Método:
Participantes:
Local:
Pode-se conceituar o efeito Stroop como o aumento no tempo de reação para uma
tarefa por vez, visto que o cérebro lida simultaneamente com informações conflitantes.
O fenômeno se baseia nas descobertas feitas por Ridley Stroop, que afirmam que o
processamento de texto é mais rápido que o processamento de cores. Quando há um
estímulo conflitante como palavras escritas em uma cor, porém com outro significado, é
possível observar que ocorrem erros nas respostas e atrasos.
Antes das 3 folhas serem apresentadas, explica-se ao participante que ele deve ler as
palavras listadas e marcar no cronômetro o tempo que foi necessário para cumprir a
leitura, o anotando na folha posteriormente.
Na primeira folha é necessário que o participante leia em voz alta as palavras (azul,
verde, vermelho e amarelo) na ordem listada;
Na segunda folha é pedido que o participante leia a cor presente dentro dos retângulos
apresentados;
Por fim, na terceira folha o participante deve ler mentalmente as cores em que estão
escritas as palavras, não elas em si.
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Após a apresentação, se tem 3 tempos anotados, cada um referente a cada folha
apresentada.
Na tabela apresentada abaixo é possível conferir o tempo que cada participante levou
para concluir a leitura dos cartões.
Pode-se observar de acordo com a tabela que na primeira folha onde os participantes
leram nomes de cores impressos em cor preta, os participantes D, A e C possuem
pouca diferença de tempo entre si, sendo respectivamente, o participante D com 11
segundos, o A com 13 segundos, o C com 14 segundo e por fim o participante B com
16 segundos.
Já no segundo cartão onde o objetivo era ler a cor que preenchia alguns retângulos, os
participantes C, A e B tiveram resultados bastantes similares, com diferença de 1
segundo do C (16 segundos) para o A e o B (17 segundos), enquanto o participante D
concluiu a leitura em 11 segundos.
Por fim o terceiro cartão cuja os participantes tiveram que ler as cores dos nomes de
cores diferentes, o participante C concluiu a leitura do cartão em 19 segundos, já o
participante D levou 22 segundos e ambos os participantes A e B obtiveram o mesmo
tempo, 25 segundos.
Resultados:
Tempos cronometrados
Participante Sexo Idade
1a Folha 2a Folha 3a Folha
Discussão:
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Os resultados referentes a folha 1 sugerem um tempo médio de leitura de 13,5
segundos, são estímulos simples (apenas requerem a leitura) e, portanto, apresentam
os menores tempos. Assim como na folha 2, que também apresenta estímulos simples
(apenas cores) com tempos levemente maiores. Porém a folha 3 apresenta estímulos
mais complexos e necessitam de uma maior atenção, obtendo os maiores tempos
cronometrados, em média 22,7 segundos.
O efeito Stroop ocorreria aqui com a interferência da resposta entre cor e palavra, já
que os atalhos neurais de processamento desses dois processos são distintos. As
palavras possuem um atalho neural mais elaborado, portanto é comum que esse
processamento seja feito primeiro do que o processamento da cor.
Conclusão:
O efeito Stroop nos possibilita visualizar como a cognição está atrelada à atenção e
como a atenção seletiva é importante para classificar os estímulos de acordo com a
importância ou demanda.
De certa forma, nosso estudo não alcança grandes conclusões, visto que se tem um
baixo número de participantes, com idades e nível educacional similares, o que não
permite uma comparação mais profunda.
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Referências Bibliográficas:
Montagnero, A. V., Lopes, E. J., & Galera, C. (2008). Relação entre traços de
ansiedade e atenção através de Tarefas de Stroop. Revista Brasileira De Terapia
Comportamental E Cognitiva, 10( 2), 157-169. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v10i2.185
Cunha, B. L. A., Jabson, S. F., Guimaraes, R. R., Afonseca, A. C., Nascimento, L. F.,
Santos, S. S. (2012). Efeito Stroop: uma estratégia para difusão do conhecimento
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Focando a Extensão. Recuperado
de:http://periodicos.uesc.br/index.php/extensao/article/view/759
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