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D. C.o-1
D. C.o-1
(Se não for aplicada uma sanção principal não poderá ser aplica uma sanção acessória)
Prescrição das sanções acessórias acontece no prazo de prescrição da coima, por base
do artigo 31º, RGCO. Prescreve ao mesmo tempo da coima.
Visto que o valor da coima foi inferior a 3740, 98€, valor máximo da coima segundo o
17º nº1, então por via do artigo 29º, nº 1, al. b), o prazo de prescrição da coima seria
de 1 ano e por isso como a sanção acessória prescreve quando prescreve a coima por
força do artigo suprarreferido, 31º, a sanção acessória prescreveria também no prazo
de um ano.
Contudo o código da estrada tem um artigo diferente que diz que as coimas e a
sanções acessórias prescrevem no prazo de 2 anos. Sendo este um regime especial,
aplica-se o especial porque o regime especial derroga o geral e aplicaríamos o prazo de
2 anos para a sanção acessória.
A sanção acessória estar suspensa na sua execução quer dizer que não vai ser
cumprida naquele período, se houver determinada condições que neste caso é uma
boa conduta como dito no C.P – desde que o arguido, durante aquele ano, não volte a
efetuar um C.O daquele género em que foi condenado então no prazo de um ano não
é obrigado a cumpri-la.
Se ele a efetuar/prevaricar no prazo de um ano a sanção acessória deixa de existir e vai
ter que a cumprir a nova e a anterior que estava suspensa. Esta suspensão de um ano
nada tem a ver com o prazo da prescrição.
Se não prevarica-se não teria de cumprir a sanção acessória mas terá sempre de pagar
a coima. A não ser que após o cumprimento do prazo de 1 ano, a A.A pode conceder
ao arguido um prazo de 6 meses para pagar a coima e é possível que a mesma
prescreva, sendo isso uma vantagem.
Dentro das datas apresentadas a data que nos interessa é a sentença transitada em
julgado a 5 de abril de 2014. Significa que a sentença não é suscetível de recurso.
Nessa sentença foi determinada a suspensão pelo período de 1 ano da sanção
acessória de conduzir determinada pela A.A. A A.A condenou o arguido a uma coima e
à inibição de conduzir em outubro de 2013, mas o recurso que houve em 5 de abril de
2014 determina que a sanção acessória fica suspensa durante um ano. Depois mais
tarde a 29 de junho de 2015 há um despacho que revoga a suspensão da execução e
quere-se saber se o despacho estava dentro do prazo ou se a sanção acessória já tinha
prescrito.
Não consideramos a data de 2013 porque houve um recurso e sendo que houve
recurso suspende.
Tínhamos de ver que há uma sentença transitada em julgado e torna o carater
definitivo. Mais tarde há um despacho e queremos saber se o mesmo que revoga a
suspensão da sanção acessória.
Quando há concurso de C.O e crime vai para o M.P fosse o crime causa da C.O ou vice-
versa– O crime consome a C.O; e as A.A desconfiar que havia lá um crime, são
obrigadas a remeter para o M.P e o M.P vai analisar e se verificar que há la um crime o
processo segue em processo crime e vai apreciar a C.O e as sanções acessórias. Se não
for crime devolve as A.A estas ficam vinculadas e terão de dar o direito de audição e o
direito de defesa para ele se poder pronunciar.
Competência:
Relativamente as várias C.O, pode acontecer situações em que a própria A.A entram
em conflito porque ambas tem competência para e resolvem o conflito pelas regras
estabelecidas no artigo 37º.
Seja um conflito negativo em que ambas dizem não ter competência seja um conflito
positivo em que ambas se arrogam como competentes ou pode haver uma solução
muito simples onde decidem atribuir a outra autoridade diversa a competência para a
aplicação para o processo- 37º, nº2.
Pagamento Voluntario
Artigo 50-A
O arguido quando é notificado para ser exercido o seu direito ao contraditório, ele não
é obrigado a responder, a exercer o direito, mas tem obrigatoriamente de ser
notificado a exercer o mesmo. Neste momento, o arguido pode pagar o valor da coima
mínimo desde que respeite o artigo 17º. Com esta hipótese pode o arguido fazer o
pagamento voluntário da coima pelo valor mínimo sendo isto vantajoso porque o
processo fica por ali, sem prejuízo de serem aplicadas sanções acessórias ou custas
processuais, mas há uma certeza que o arguido não ira pagar uma coima superior ao
valor mínimo.
O pagamento voluntario não tem nada a ver com o pagamento da coima pois este
último dá-se quando já houve uma decisão definitiva da A.A onde o arguido vai ser
obrigado a pagar o valor pelo qual foi condenado, quer concorde quer não.
Após a fase de resposta do arguido, art 50º, passamos para a fase de decisão, artigo
58º.
O arguido recebeu a notificação que contem a informação de que a A.A o condenou ao
pagamento de uma coima. Nesta fase, após notificado o arguido pode impugnar a
decisão da A.A ou pode pagar a coima que ficou acordada.
A impugnação tem um prazo de 20 dias*, previsto no artigo 59º, nº 3, ele vai remeter
para a A.A a sua impugnação, mas ela é dirigida ao juiz competente do tribunal de 1
instância, constando de alegações e conclusões, como diz o artigo suprarreferido.
Entregue no prazo de 5 dias a A.A ao juiz do tribunal onde se deu a C.O,
territorialmente competente. O juiz pode não aceitar esta impugnação se não tiver a
forma exigida, as alegações e as conclusões.
Segundo o 62, nº2 a A.A pode não aplicar a coima se verificar a impugnação
fundamentada e justa, não enviando os autos para o M.P.
Se o arguido não quiser pagar pode o arguido pedir substituição do pagamento por
trabalho em favor da comunidade, artigo 89- A, ou pagamento em prestações por
situação económica complicada. Estas 2 decisões carecem de aceitação pela A.A ou
M.P.
O recurso, após a impugnação, artigo 73º RGCO, para o tribunal da relação, não
aprecia meteria de facto, mas sim de direito e precisa de constituir advogado para
proceder a este recurso.
Produção de prova, podem ser aprendidos objeto, pode ser dado ao arguido a
possibilidade de ele fazer um pagamento voluntario pelo montante mínimo da coima
aplicável.
Havendo decisão da A.A pode ser aplicada de 3 formas. Admoestação, artigo 61º, ou é
arquivado o processo, ou condena o arguido.
Caso seja condenado a decisão tem ordem de pagamento e é também dada a
informação que o arguido pode impugnar 20 dias após ter sido notificado da decisão
da A.A, este prazo suspende-se a dias não uteis, fins de semana e feriados.
Se pagar tudo bem, se não pode recorrer à impugnação dentro do prazo extipulado.
Se nenhuma das duas fizer então será imposto um processo de execução para que o
arguido pague a coima.
O M.P recebe da A.A a impugnação, sendo que a A.A tem um prazo de 5 para enviar o
processo todo ao M.P e o M.P entrega o processo ao Tribunal Competente.
O Tribunal das 2 uma. Ou rejeita o recurso porque foi feito fora de prazo, nos termos
do artigo 63º, ou por falta de forma, não ter conclusões e as alegações.
Pode também optar por audiência de julgamento com todas as suas tramitações e por
fim proferir sentença.
Aula de 10/12/2021
ARt 17 – Não pode haver uma contra o cujo o valor máximo aplicavel passe aqueles
valores, se houvesse uma coima cujo o valor máximo fosse ate aos 7000€
Quando há concurso de C.O calculamos com a soma de cada C.O e não pode haver
nenhuma que viola o art 17, n1
Se existisse no concurso uma coima que fosse dos 1000--- 3999 não poderia ser
aplicada porque vai contra o 17º, nº1 porque o montante mínimo a aplicar a pessoas
singulares é de 3740,98 €. Temos de ver a coima uma a uma para ver se vai contra o art. 17,nº1
O beneficio só se aplica a em dinheiro quando não consegue ser eliminado por outra
maneira
500 ------ 300
Quando a A.A -A- é competenet na C.O das beatas do cigarro por ex.
PSP levanta C.O e remete para a ASAE e mandou parar o individuo e constituiu o
individuo como arguido
Era competente nesta C.O a ASAE quando alguém comete 1 ou mais contraordenações
ou sequencoes ou dentro da mesma ação a que primeiro tiver recebido os autos onde
o arguido já tiver sido constituído
Basta que seja competente por uma das contraordenações e por isso é competente
pela outra C.O que por norma não teria competência para tal.
Aqui existia conflito negativo por uma não ter competência para uma C.O e a outra
entidade não ter competência para a outra.
O que nunca poderia acontecer era cada uma delas regular ou ter competência para a
C.O que lhe diz respeito.
CP
2-
a) Pagamento voluntario, 50-A, e pode exercer o contraditório.
pagamento voluntario - Vantagem do poderia ser feito. A decidiu que ele vai pagar a
coima pelo mínimo dentro do 50-A e não responde, não usa o 50º, vantagens:
Pagou a coima e decidiu não responder. Coima de valor mínima, sem prejuízo das
custas processuais. O processo poderá ter sanções acessórias, mas o arguido apenas
pagara o valor mínimo estabelecido pelas custas.
Pagou a coima, mas respondeu. So vai ser tido em consideração o que ele disse para a
aplicação da sanção acessória, mas não faria diferença no valor da coima.
Caso ele responda o que pode influenciar não será a coima será apenas a sanção
acessória. Se ele não responde a A.T presume que ele não tem nada a dizer.
Desvantagem
Não paga a coima e não responde, em vez de pagar a coima mínima paga a máxima,
mais custas mais sanção acessória.
Não pagou mas respondeu. A coima pode ser mais elevada mas não pode ser tanto,
pode indicar testemunhas, pode pedir outros meios de prova como foto do radar.
Existe a possibilidade da coima prescrever é uma vantagem.
Para o teste:
Responsabilidade jurídica é se é uma coima qual o facto jurídico, qual a culpa, se é
punida ou não.
b)
O prazo começa a contar conforme o artigo 47º, nº 4, no dia em que o ultimo arguido
foi notificado, começava no dia 21, porque o arguido gerente foi notificado dia 20.
Prazo da impugnação só se contam os dias uteis. Forma de contar os prazos artigo 59º
20 dias para pagar, depois de passarem os 20 dias em que o arguido não impugnou a
decisão torna-se definitiva e passa a contar o prazo de 10 dias seguidos, artigo 58º,
nº3, al.a).
c)
Primeiro art. 20 e dps 40º -
Se houver 2 factos em que um é C.O e outro é crime aplica-se o 20º, vai o processo
todo para o M.P.
40 refere que se a A.A tiver os autos e vir que hºa um crime com uma C.O remete tudo
para o M.P e se o Mp decidir que não há crime nenhum, vai vincular a A.A e passará
ela a ser competente. Relaciona-se com o 38º, nº1
Ex artigo 38º:
Eu com álcool no sangue cometo crime e o passageiro comete crime porque estava
sem cinto. A C.O cabe as autoridades reguladores do processo-crime.
Se os arguidos não recorrerem mas quem recorreu sair beneficiado pode ser dado
beneficio a todos os arguidos
79º- , quando há uma decisão que transita em julgado, aquele facto não pode ser mais
apreciado como C.O , faz caso julgado, não pode ser reapreciado.
Se há um caso julgado que recorre ao STJ o mesmo não vai reapreciar o caso mas sim
decidir e tomar como exemplo para situações futuras que sejam análogas a esta.
07-01.22
Correção do teste
1.
2.
Há uma situação em que o tribunal (de primeira instancia ou relação) pode piorar a
sentença do arguido, sem ser a sua situação económica melhorar, pode também ser
agravada
Há uma situação
Se o recurso for feito de 1 instancia para a relação e for feito pelo MP ai já pode,
porque diznos se for feito pelo MP não fizer o recurso no interesse do arguido o
tribunal pode renovar para pior a situação do arguido quando à senteça proferida
3.
Art 125º - Diz qu é admissível toda a prova que não seja proibida por lei, sendo assim
no 126º estão presentes as provas proibidas por lei
O 41 remte para o
Se a A.A decide
CP