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PROVA CIVIL II/ PROVA 02

ALUNA: LIS PEREIRA DE SANTANA


3°SEMESTRE
DATA: 12/06/2023

1)Resposta: O motorista será responsável civilmente pelos danos causados, de acordo


com o art.186 do código civil “ Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito.” A responsabilidade cível diverge da responsabilidade penal, uma vez que
esta tem como objetivo punir o sujeito restringindo de sua liberdade, e a responsabilidade
cível o sujeito responde pelos danos causados à vítima. No caso em questão, o motorista
deverá indenizar a família da criança com valor determinado pelo juiz que caberá ao réu a
reparação integral do dano , além de danos morais se houver tal dano , este valor será
fixado, segundo o art.297, de acordo com a quantia calculada segundo o disposto no $1°
do art. 49 do código penal a pena da multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário
da quantia fixada na sentença é calculada em dia-multas.Será no mínimo de 10(dez) e no
máximo de 360 dias-multa. Segundo o parágrafo 1 o valor da multa será fixado pelo juiz não
podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do
fato, nem superior a 5 vezes esse salário. , que consiste no pagamento mediante ao
depósito judicial em favor da vítima ou seus sucessores. Essa multa reparatória não poderá
ser superior ao valor do prejuízo demonstrado no processo e a indenização civil do dano, o
valor da multa reparatória será descontado.Em virtude sobre a responsabilidade do dono do
veículo sobre os danos causados, entende-se, segundo o Superior tribunal de justiça, que
o proprietário do veículo deve responder solidariamente pelos prejuízos causados pelo
condutor em virtude de acidente de trânsito, pois a guarda jurídica do veículo pertence ao
proprietário, sendo este o responsável, portanto, pelos atos ilícitos praticados por terceiros
a quem a direção é confiada. Em caso do réu ser absolvido no juízo cível, é visto que a
circunstâncias que levaram ao ocorrido afasta a responsabilidade civil do motorista,
restando assim que a parte autora entre com recurso para a modificação da sentença fixada
pelo juiz na ação cível.

2) Resposta: Nas circunstâncias em que é válida o pagamento feito pelo dono do imóvel a
imobiliária, advém do caso da extinção do contrato de administração por quebra de contrato
quando um das partes não cumpre as cláusulas do contrato firmado , no qual este é
responsabilizado a pagar indenização pela infração cometida; a parte infratora responderá
pelas perdas e dano causados, reembolso de eventuais valores em aberto com atualização
monetária e juros, como também danos morais que infração realizada possa ter vindo a
causar à parte lesada no contrato. Logo, no caso em questão, quando o proprietário do
imóvel decide tirar o bem do imobiliário antes de terminado o prazo, a imobiliária deve
aplicar multa. Diante disso, o proprietário deverá pagar as comissões mensais, em caso
não tenha estabelecido no contrato é possível aplicar punições, visto que a imobiliária não
esperava o encerramento do contrato, assim causando dano a sua empresa e estes danos
deverão ser reparados pelo proprietário validando o pagamento dele, mesmo que o contrato
já esteja encerrado. Diversas circunstâncias, na qual há um aviso prévio do proprietário
sobre a retirada do seu imóvel a imobiliária,o pagamento não é válido.
3) Resposta: Às circunstâncias em que o juiz poderá abater mais de 59 mil reais por
contrato determinado por contador judicial são em casos de equívoco no cálculo, onde o
contador judicial poderá define que o valor excessivo de 59 mil reais devido a um erro de
cálculo, o juiz poderá determinar a redução do valor da condenação como intuito de garantir
segurança judicial. Outro caso que o juiz poderá abater será a prova de que já se efetuou o
pagamento além dos 59 mil reais, o juiz neste caso poderá abater o pagamento da
condenação diante a comprovante de pagamento ou registros contábeis que demonstrem
valores já quitados, esse método também poderá ser aplicado entre acordos entre as partes
homologando o abatimento de 59 mil reais e pela compensação por outros créditos, no qual
faz a redução do valor condenado.

4) Resposta: A negação do vendedor a entregar o objeto da obrigação, que no caso em


questão é um imóvel ( fazenda ) poderá o comprador entrar com uma ação cominatória
obrigando o vendedor a receber o pagamento e assim quitar a sua dívida, caso tal
obrigação não seja comprida poderá o juiz estabelecer multa diária até a entrega do objeto
da obrigação determinada pelas partes, poderá também entrar com uma ação de resolução
contratual por inadimplemento que pode ser aplicada quando uma das partes não cumpre
com uma de suas obrigações, ou seja, quando ocorre o inadimplemento pelas partes nas
suas determinadas obrigações. Dessa forma, o vendedor será obrigado a entregar a
fazenda para o comprador e assim finaliza a obrigação.

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